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NOME COMPLETO Karina Alcântara dos Santos

RGM 19106777
Universidade Cruzeiro do Sul
INSTITUIÇÃO DATA 16/06/2020
Estágio Curricular
CURSO DISCIPLINA
Licenciatura em Artes Visuais Supervisionado em Arte I

RELATÓRIO DAS WEBCONFERÊNCIAS - PROJETO DE ESTÁGIO

Após ter assistido e/ou participado das webconferências, você deverá elaborar um relatório expondo os
temas/conteúdos abordados em cada uma dessas webs, além de suas reflexões sobre as orientações
e a aplicação da BNCC (2018), tendo em vista a educação básica, em seus aspectos curriculares e
formador de estudantes-cidadãos, refletindo sobre as duas a seguir:

1 – Comente sobre a pertinência dos temas/conteúdos das webconferências e o que eles trouxeram
como informação, que permitiu a construção de novos conhecimentos para a sua futura prática docente
e formação como educador.
2 – De que maneira as webconferências transformaram ou o fizeram refletir sobre sua maneira de
pensar a realidade da sala de aula, a atuação do professor e a participação do aluno, no processo de
ensino e de aprendizagem.

O relatório deve ter no mínimo 2 (páginas) páginas e no máximo 4 (quatro) páginas e deverá conter os
seguintes tópicos:

Atenção!
Você NÃO deve responder às questões, elas servem apenas para orientar o texto, que deve ser
descritivo/analítico/reflexivo e abordar as questões sugeridas. Você não deve fazer em formato de
questionário (perguntas e respostas), elabore um texto que aborde todos esses pontos e tenha
embasamento teórico.

Antes de enviar seu texto, faça uma boa revisão tanto da escrita quanto do atendimento aos itens desse
roteiro. Para citações e referências bibliográficas (se necessário), aplicar as normas da ABNT, para
trabalhos acadêmicos. Lembre-se de que o relatório é um momento importante de reflexão sobre a sua
prática e o que você fará cotidianamente como profissional da educação. Aproveite, portanto, mais esse
momento de aprendizagem!

Bom trabalho!
Tema da Webconferência DESAFIOS DO ENSINO REMOTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Data da Realização 19/05/2020

Digite, a seguir, o seu relato:

O mundo está enfrentando uma pandemia da Covid-19, causada pelo novo corona vírus
desde o final do ano de 2019. Esse ano o vírus chegou ao Brasil e como a forma de contágio é
muito rápida o país praticamente parou.
As escolas foram os primeiros locais a serem fechados, devido a enorme quantidade e
alunos e por isso ter um foco muito alto de contaminação. Como é possível continuar o
aprendizado escolar nesse ano de 2020, sendo que não há previsão das aulas voltarem?
É sobre esse questionamento que a webconferência “Desafios do ensino remoto na
educação básica”, ministrada pela Prof. Ms Fernanda Filgueiras. Toda essa situação surpreendeu
toda a população e para garantir que a maioria das instituições permaneçam funcionando, foi
fundamental estabelecer o ensino a distância.
Acontece que nem as escolas, nem os alunos, nem os professores estavam preparados
para essas mudanças de aconteceram de uma forma muito rápida. Para a Prof. Ms Fernanda o
antedimento ao aluno é um grande desafio, pois nem todos possuem computador em casa e a
maioria tem acesso à internet apenas pelo celular, o que dificulta o aprendizado pois o celular não
oferece os recursos disponíveis para garantir um ensino remoto de qualidade.
De acordo com os dados do IBGE, através de uma pesquisa realizada no ano de 2017,
apenas 74,9% da população tinha acesso à internet, sendo que grande parte da população
conectada se encontra no sudeste, já no norte e nordeste se encontra o menor número de
pessoas com acesso à internet.
Na escola pública o desafio é muito maior, há alunos que não tem nenhum acesso à
internet e não é possível nem contactá-los De acordo com a professora, os alunos que
conseguem acessar são muito participativos e conseguem aproveitar as ferramentas.
Par a Prof. Ms Fernanda os estudantes que fazem parte do EJA (Educação de Jovens e
Adultos) são os mais prejudicados e já teve casos de em uma turma com 40 alunos nenhum
conseguir acesso as ferramentas disponibilizadas para as aulas virtuais. E os alunos que
conseguem acessar sentem muita dificuldade de entender o conteúdo sem a presença física do
professor e também não tem muita familiaridade com os recursos tecnológicos e isso pode afetar
os estudos e desmotivando os estudantes.
Isso acontece porque o analfabetismo funcional está presente de 3 a cada 10 brasileiros
e esse fator acaba influenciando nos recursos tecnológicos, como nas redes sociais e em como
essas pessoas interpretam textos e realiza cálculos básicos.
Em relação aos alunos das escolas particulares, acontece o inverso, o ensino está fluindo
melhor, de uma forma mais dinâmica e a grande maioria consegue acessar os materiais e
participar das videoconferências e com o apoio da comunidade escolar.
É preciso que os pais estejam apoiando e supervisionando os alunos nessa nova etapa,
porém o professor é o principal mediador do conhecimento, diferente do homeschooling em que a
educação é realizada através dos pais, no ensino remoto, o professor é responsável pelo ensino
pedagógico.
A educação a distância no ensino básico ainda não é ideal para a democratização do
ensino no Brasil, pois enquanto 100% dos alunos não estiverem conectados, o direito a uma
educação básica do indivíduo está sendo revogado. É preciso que haja um apoio maior em
relação a esses aspectos.
E nós como futuros professores precisamos ficar atento a essas questões e precisamos
nos atualizar quanto as ferramentas tecnológicas, pois essas mudanças vieram para permanecer.

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