Exclusivamente as empresas sediadas nas cidades fronteiriças de Bela Vista, Corumbá, Guaíra, Foz
do Iguaçu, Ponta Porã e Guajará-Mirim podem exportar em reais para a Bolívia e o Paraguai.Assim,
as empresas localizadas fora dessa região são obrigadas a utilizar uma das diversas moedas
conversíveis como moeda de pagamento na exportação, preferencialmente o dólar, por oferecer
menos riscos financeiros.Destaque-se que, as exportações em reais geram incentivos apenas
referente à isenção do pagamento do IPI, ICMS, PIS e COFINS.
Nenhuma empresa brasileira pode ter conta corrente em outra moeda que não seja em Real.Nesse
sentido, as exportações efetuadas em moedas estrangeiras terão obrigatoriamente que ser
convertidas para o Real, através da venda dessas moedas a qualquer banco autorizado a operar em
câmbio pelo Banco Central do Brasil.A realização desta operação financeira para conversão de
moeda é chamada fechamento de câmbio ou contratação do câmbio.
4.4 - Quando podem ser vendidas (convertidas) as divisas de exportação ao banco, quer dizer,
realizado o fechamento de câmbio?Salvo raríssimas exceções, o fechamento do câmbio de
exportação pode ser realizado antes ou depois do embarque da mercadoria para o exterior, a
exclusivo critério do exportador, observado os seguintes prazos:a) até 180 dias antes do
embarque;b) até 180 dias após o embarque, mas limitado ao prazo de vencimento da operação (dos
saques).
Não existe um valor mínimo para o fechamento do câmbio, ficando a critério de cada banco
estabelecer seus custos, fixos ou variáveis, para comprar as divisas de exportação, cabendo à
empresa exportadora analisá-los e aceitá-los ou não.
Não, qualquer banco autorizado a operar em câmbio pelo Banco Central pode efetuar fechamento
de câmbio de exportação ou importação.
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4.7 - O corretor de câmbio é obrigatório no fechamento de câmbio?
Até 1992 era obrigatório que todo fechamento de câmbio fosse realizado através de empresas
corretoras de câmbio.A partir daquela data, a participação das corretoras de câmbio passou a ser
facultativa, ficando sua utilização a critério exclusivo da empresa exportadora ou importadora.
4.8 - O que o exportador deve fazer se, após o fechamento do câmbio, o importador cancelar a
operação?
Inicialmente, o exportador deve instruir o banco que fechou o câmbio para protestar o saque (draft)
no exterior.Se após este procedimento o importador continuar inadimplente, solicitar ao Banco
Central, via carta, para transferir o contrato de câmbio para a posição especial.Colocar em posição
especial significa pedir autorização para fazer uma nova operação cambial, agora comprando
divisas, destinada a devolver ao banco que efetuou o fechamento do câmbio o valor da moeda
estrangeira não paga pelo importador.Paralelamente, caso o valor da operação justifique, o
exportador deverá contratar um advogado com atuação na área internacional para insistir na
cobrança, via judicial.Caso a empresa consiga receber o valor devido, ela deverá efetuar outro
fechamento de câmbio para legalizar o ingresso das divisas no Brasil e sua conversão em Reais.
4.10 - O que fazer quando o pagamento da exportação for efetuado no Brasil pelo importador
diretamente ao exportador, em espécie ou cheque?
INFORMAÇÕES GERAIS
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9.2 - O que é "Joint-Venture"?É um contrato de parceria entre duas ou mais empresas,
objetivando a criação de nova empresa, a participação societária ou ainda a transferência de
tecnologia.Em outras palavras, joint-venture é uma fusão entre sócios de seus recursos financeiros,
tecnológicos, produtivos, know-how ou mercadológico, consolidada numa única pessoa jurídica.
9.3 - O que são barreiras não tarifárias?São dificuldades criadas indiretamente para a entrada de
produtos em um país, normalmente tendo como objetivo proteger as empresas instaladas naquele
país.Entre as diversas barreiras não tarifárias conhecidas podem ser citadas as normas para emissão
de licenças de importação, a excessiva burocracia alfandegária, as restrições administrativas, as
normas técnicas, as exigências fitossanitárias, as restrições administrativas, os certificados de
origem, a exigência de Certificado ISO, os aspectos culturais, etc., entre diversos outros.Não, pois
apenas as companhias transportadoras autorizadas a operar no transporte internacional de carga
podem realizar essa operação.
9.4 - É possível uma empresa de capital 100% estrangeiro instalar-se no Brasil? Sim, desde
que a gerência da empresa seja exercida por um brasileiro residente no Brasil, legalmente indicado
para representá-la em todas as instâncias.
Todo recurso externo que entrar no Brasil para integralizar capital social, obrigatoriamente, deve ser
registrado no Banco Central, até 30 dias após o correspondente fechamento de câmbio, que legaliza
o ingresso das divisas no Brasil.Esta providência é indispensável para que a empresa possa remeter
ao exterior os lucros gerados pelo capital investido, ou mesmo seu retorno ao exterior, caso a
empresa decida encerrar suas atividades.
As ZPE - Zonas de Processamento de Exportação são definidas como área de livre comércio com o
exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem
comercializados exclusivamente no exterior, via exportação.Isto significa dizer que as ZPEs são
consideradas micro países dentro do Brasil, sendo todas suas transações com o exterior efetuadas
em moeda estrangeira.
Como regra geral, o depósito (registro) de marcas efetuado no Brasil tem validade também no
exterior.Todavia, objetivando esclarecer eventuais peculiaridades nesse segmento, recomenda-se
dirigir-se ao INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial para consultas mais específicas.
Não existe uma padronização de embalagem de transporte, a qual deve ser criada ou construída de
acordo com as características do produto, do meio de transporte a ser utilizado e da necessidade de
manuseio da mercadoria.Deve-se ter em mente que uma embalagem de transporte afeta diretamente
o custo do frete, seja pelo seu peso ou dimensão.Por outro lado, alguns países desenvolvidos
possuem normas técnicas de transporte bastante rígidas, eventualmente impedindo o transporte de
mercadoria dentro de seus territórios, caso a embalagem esteja fora de seus padrões, ou, então
onerando o custo de transporte pelo menor volume transportado.
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9.9 - Quais os serviços prestados pelo Ministério de Relações Exteriores (Itamarati) às
empresas brasileiras?
Registro de Exportadores Brasileiros (REB) - é um banco de dados sobre empresas brasileiras que
exportam diretamente, empresas especializadas na intermediação de operações de Comércio
Exterior, órgãos e entidades ligadas a essa atividade e empresários interessados em exportar;
Setores de Promoção Comercial (SECOM) - dispõem do cadastro de importadores de sua região
(país ou cidade estrangeira) de atuação; Registro de Importadores (RIP) - indica os importadores
locais classificados por produto importado e por ramo de atuação; A Divisão de Informação
Comercial - produz os seguintes boletins padronizados que colaboram com o exportador ao divulgar
com rapidez as oportunidades comerciais no exterior:
Todo pagamento de exportação está vinculado a uma operação de câmbio. Este procedimento
compreende três fases. A primeira é a contratação ou fechamento, quando o exportador assina o
contrato de câmbio com o banco que fará a conversão da moeda estrangeira pela nacional. Nesse
momento, é definida a taxa cambial que será utilizada na operação. De acordo com as regras do
Banco Central, o fechamento pode antes ou depois do embarque da mercadoria, sempre no limite
máximo de 180 dias.
O exportador, antes da assinatura do contrato, deve verificar algumas cláusulas importantes, como:
a taxa acertada com o banco e seu referente valor em moeda nacional; a identificação do vendedor;
os valores das parcelas que estão sendo fixadas, de acordo com as modalidades de venda, seguro e
frete internacional; prazo para a entrega dos documentos e para liquidação do câmbio.
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b) Cobrança (Sight Draft) - Neste caso o exportador envia a mercadoria para depois receber o
pagamento. A operação envolve sempre um banco no exterior como tramitador da operação. Pode
ser executada de duas formas:
b1) cobrança à vista (Cash Against Documents) - o exportador embarca a mercadoria e
entrega ao banco nacional a documentação, que é transferida ao agente no exterior. Este
convoca o importador a fazer o pagamento e lhe entrega os papéis com os quais ele
providencia a liberação da mercadoria.
b2) Cobrança a prazo (Time Draft) - o exportador embarca o bem e envia a documentação,
via banco, ao exterior. O agente estrangeiro colhe o aceite do importador e lhe entrega a
documentação para liberação da carga. De acordo com a legislação brasileira, o prazo
máximo para a liquidação numa operação de cobrança é de 180 dias contados a partir do
embarque.
b3) Cobrança livre (Clean Collection) - o exportador remete a documentação direto ao
importador. Neste caso, deve haver confiança irrestrita, já que de posse desta o comprador
faz o desembaraço da mercadoria.
Importante: Nesses casos, os bancos nacional e estrangeiro atuam apenas tramitadores de
documentação e não como garantidores. Por isso, é importante que o exportador previna-se
fazendo o levantamento cadastral do comprador no mercado, evitando possíveis
inadimplências.
c) Carta de Crédito (Letter of Credit - L/C) - Esta modalidade inclui muitos detalhes, envolve pelo
menos quatro bancos, onera a operação, mas é a mais segura para operar no comércio internacional
- principalmente nas primeiras negociações com um importador ou quando o cadastro deste
apresentar restrições - já que o banco emitente da carta de crédito garante, em nome do importador,
o pagamento das divisas ao exportador, deste que sejam respeitadas os termos e condições descritos
no documento.
Além do importador e exportador, participam ainda da operação o banco emitente (Issuing Bank), o
banco avisador (Advising Bank), o banco Negociador (Negotiating Bank) e o banco confirmador
(Confirming Bank).
Após o embarque da mercadoria, este deve procurar um banco negociador - no país de origem - que
fará a conferência dos documentos originais, confrontando-os com as exigências da L/C. Se tudo
estiver de acordo, o pagamento é efetuado.
Importante: A preparação da documentação deve ser bastante criteriosa porque se não estiver em
conformidade com as exigências da Carta de Crédito o pagamento pode ser recusado e o exportador
terá que arcar como custos do retorno da mercadoria.
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instituições bancárias que operam com câmbio. Independentemente de sua origem, a L/C tem
informações padronizadas, conforme o roteiro abaixo:
1 - Issue Date - verificar data de emissão da L/C;
2 - Issuing Bank - localizar o nome do banco emitente;
3 - Applicant - verificar se a razão social ou endereço do exportador estão corretos;
4 - Beneficiary - verificar se a razão social do exportador e endereço estão corretos;
5 - Número da L/C - toda carta de crédito tem um número de controle fornecido pelo banco
emitente;
6 - Valor - conferir se valor mencionado corresponde ao negociado;
7 - Valor/About - verificar se a condição "About" consta ao lado do valor mencionado, pois isto
permite ao exportador embarcar e faturar em até 10% a mais ou a menos que o valor mencionado. A
condição "About" não é obrigatória, portanto o importador pode colocá-la ou não no texto da L/C;
8 - Condição de Venda - conferir se o valor mencionado está de acordo com a condição de venda
negociada;
9 - Condição de Pagamento - verificar se corresponde a negociada;
10 - Porto de Embarque - verificar se existe a cláusula "any brazilian port" (qualquer porto
brasileiro), pois facilita e flexibiliza a operacionalização do embarque;
11 - Porto de Destino - verificar se o porto de destino das mercadorias está citado;
12 - Embarques Parciais - verificar a existência de uma das cláusulas:
a) Partial Shipment Allowed (embarques parciais permitidos) ou
b) Partial Shipment not Allowed (embarques parciais não permitidos);
13 - Transbordo - verificar se é permitida operação de transbordo;
14 - Descrição das mercadorias - verificar se a descrição das mercadorias corresponde exatamente
ao produto. Lembre-se que os bancos examinam documentos e não verificam mercadorias;
15 - Quantidade - verificar se a quantidade indicada corresponde àquela negociada, devendo ser
considerada a cláusula "About" (item 7)
16 - Documentos exigidos - verificar a razoabilidade dos documentos requeridos. Normalmente,
uma carta de crédito exige, entre outros, os seguintes:
a) Fatura Comercial (Commercial Invoice);
b) Conhecimento de Embarque (Bill of Landing);
c) Romaneio, conhecido como Packing List;
d) Certificado de Seguro Internacional, no caso de operação CIF,
e) Certificado de Peso,
f) Certificado de Origem;
17 - Prazo de Embarque - verificar a data limite para embarque da mercadoria;
18 - Prazo de negociação documental - verificar a data limite, contada a partir do efetivo embarque,
para entrega dos documentos ao Banco Negociador;
19 - Brochura 500, da Câmara de Comércio Internacional - CCI - verificar se existe a cláusula da
Brochura 500 que, textualmente, se apresenta como: "esta L/C está amparada na Publicação 500 da
CCI", pois em caso de dúvidas sobre qualquer item da L/C as partes intervenientes devem seguir o
que determina aquela Legislação;
20 - Instruções de Reembolso de Banco a Banco - verificar se consta cláusula relativa a instruções
de reembolso entre os bancos.
viagem ao exterior.
OESP
08.07.2001
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Gustavo H. B. Franco
O Brasil viveu muitas décadas com controles cambiais, e alguns poucos anos sob um regime de
bandas. É a primeira vez, desde a década de 1920, que vivemos um período tão prolongado – dois
anos e meio – sob um regime de flutuação cambial. Várias descobertas foram feitas sobre este novo
sistema, especialmente nos últimos meses. Mas não deve ser perdido de vista que todas essas
surpresas também se observaram nas economias desenvolvidas quando estas começaram a migrar
para a flutuação a partir de 1971. As surpresas levaram ao desenvolvimento de diversas teorias
novas sobre a formação da taxa de câmbio cuja característica mais proeminente era a ênfase no
papel dos estoques (de riqueza ou dívidas), em detrimento da sabedoria estabelecida que enfatizava
os fluxos (do balanço de pagamentos) e a vigência da chamada “paridade de poder de compra” (a
mesma mercadoria deve custar a mesma coisa em qualquer parte quando medida na mesma moeda).
Esta mudança de rumo nas teorias aceitas sobre taxa de câmbio ocorrida no mundo anglo saxão nos
anos 1970 e 1980 ainda não chegou ao Brasil. Basta ver a pergunta que todos estão a fazer: como
pode o câmbio subir desse jeito se nada de tão assustador está acontecendo com o fluxo cambial e
se estamos nos afastando cada vez mais da taxa de câmbio “correta”?
Todo mundo, aliás, anda perguntando aos economistas qual é a taxa de câmbio “correta” e os
economistas que conhecem a teoria da “paridade de poder de compra” ficam com vergonha de dizer
o que a teoria indica, pois apenas sob tortura (dos dados) será possível obter algum número que não
seja escandalosamente mais baixo do que o que estamos vendo vigorar. Ou seja, o que a experiência
está mostrando é que, sob um regime de flutuação, não existe mais taxa de câmbio “correta” ou
“justa” e que cálculos de paridade de poder de compra perderam totalmente a serventia.
A perplexidade é semelhante a que se assistiu nos EUA e na Europa nos anos 1970 e 1980, quando
as moedas começaram a flutuar de verdade. Foi neste momento que surgiu e amadureceu a chamada
“abordagem de mercado de ativos para a determinação da taxa de câmbio”. A teoria é simples: na
presença de grandes estoques de riqueza financeira e liberdade de movimentação de capitais, os
fluxos comerciais, e mesmo o balanço de pagamentos, perdem quase toda a sua importância para
explicar os movimentos da taxa de câmbio. Segundo este enfoque, as decisões de detentores de
riqueza e de devedores sobre a moeda de denominação de seus ativos e obrigações são
fundamentais para a determinação da taxa de câmbio e, muitas vezes, decisões drásticas desses
agentes sequer implicam na ocorrência de uma transação registrada no balanço de pagamentos.
Se, por exemplo, e por algum motivo, na Itália, muitas pessoas ricas, bancos e empresas decidem
“dolarizar” seus ativos e/ou “desdolarizar” seus passivos, isto poderá ter efeito avassalador sobre a
Lira Italiana sem que, necessariamente, nenhuma transação ocorra entre residentes e não residentes.
Ou seja, desaba a Lira e o balanço de pagamentos não mostra coisa alguma. Como explicar a
desvalorização, se não houve saídas de “divisas”?
Simples: os italianos não precisam vender seus ativos para dolarizá-los, nem quitar suas dívidas em
dólares para recontratar em liras: basta fazer um “swap”. Esta pouco conhecida criatura, um dos
famosos “derivativos” de que tanto se fala, e que se tornou imensamente popular nos anos 1980,
consiste numa operação financeira mediante a qual troca-se a moeda de denominação e os juros de
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uma obrigação. Troca-se juros fixos (pré) em Lira por flutuantes (pós) em dólares, por exemplo, de
tal sorte que, sem mexer num ativo (ou passivo), seus termos são “modificados”. A demanda
“virtual” por dólares como “moeda de denominação” de ativos, e a demanda igualmente “virtual”
para livrar-se do dólar como “moeda de denominação” de passivos, afeta o preço do dólar
igualzinho a uma “fuga de capital” sem que, necessariamente, um tostão cruze a fronteira.
Se quem vender o “swap” for um residente no país, nada aparece no balanço de pagamentos. Se for
um não residente, vai aparecer um pequeno “indício” da operação: o “prêmio” e o trânsito de
margens. Nada que indique o tamanho da confusão.
É mais ou menos isso que estamos observando no país. Uma “perda de confiança” parece mover
bancos e empresas a dolarizarem seus ativos e buscarem “hedge” para seus passivos. Esses
movimentos, tal como ocorre nos países desenvolvidos, são dominantes na formação da taxa de
câmbio, pois são muito maiores que os fluxos do chamado “mercado primário”, ou seja, as
transações entre residentes e não residentes que implicam em fechamento de câmbio. Com o avanço
de desvalorização, a perda de confiança se acentua, e o processo se assemelha a uma profecia auto-
realizável.
Sendo assim, tentar compensar esses movimentos exclusivamente com o uso das reservas, é
convidar o mercado a um ataque especulativo. Nesta semana que passou, tivemos pelo menos dois
dias onde o panorama do mercado pode ser descrito desta forma. É lamentável o que está se
passando, pois poderíamos evitar boa parte deste tumulto com soluções que já se tornaram
consensuais entre os analistas, vale dizer, o uso mais ativo de papeis públicos com indexação
cambial e derivativos, tudo isto para atender demandas por dólar de natureza “virtual”, embora com
impacto muito real.
Não seria mais inteligente atender demandas “virtuais” com dólares “virtuais”, que podemos
fabricar, e guardar os dólares “reais”, que temos em quantidade limitada, para as demandas “reais”
do balanço de pagamentos ?