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http://www.vetusweb.com.br/planejamento-estrategico-chave-do-sucesso-para-seu-pet-shop/
http://brasaosistemas.com.br/blog/category/planejamento-estrategico/
http://theplace.com.br/blog/1204-2/
http://www.grupoclassic.com.br/index.php/comece-2017-definindo-suas-metas/
Formular as estratégias que permitam alcançar as metas
http://www.blogdaqualidade.com.br/voce-tem-metas-ou-intencoes/
Formular os programas
Implementar o Programa
Uma estratégia clara e programas de apoio bem arquitetados podem ser inúteis
se a empresa não conseguir implementa-los com cuidado.
Fazer o Controle
O controle deverá ser frequente para conferir se as ações estão sendo
executadas. Esta é a fase em que são medidos os desempenhos, checados os
orçamentos, obtidas e analisadas as informações de cada responsável, e
apresentação de medidas para correção de rumo, caso seja necessário.
À medida que implementa sua estratégia, a empresa precisa acompanhar os
resultados e monitorar os novos acontecimentos nos ambientes interno e externo. A
chave para a saúde organizacional é a disposição para examinar o ambiente em
constante alteração e para adotar comportamentos e metas novos e adequados.
HABILIDADES NECESSÁRIAS AO GESTOR
https://www.iped.com.br/materias/cotidiano/gestor-qualidade-vida.html
http://brasaosistemas.com.br/blog/controle-de-estoque-e-gestao-financeira-entenda-a-relacao/
TIPOS DE PLANEJAMENTO
http://jonatasmattes.blogspot.com.br/2015/05/planejamento-estrategico.html
1. Planejamento Estratégico
É o planejamento mais amplo e abrange toda a organização. Suas características são:
• projetado ao longo prazo e seus efeitos e consequências são estendidos para vários
anos (em geral, cinco) pela frente.
• envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de
atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.
• definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano
maior ao qual todos os demais estão subordinados.
2. Planejamento Tático
É o planejamento que abrange cada departamento ou unidade da organização. Suas
características são:
• projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual.
• envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em
atingir os objetivos departamentais.
• definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa.
3. Planejamento Operacional
É o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específica. Suas
características são:
• projetado para o curto prazo, para o imediato.
• envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de
metas específicas.
• definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.
Tipos de planos
http://sebrae.ms/2014/06/16/planejamento-estrategico/
http://www.fapcom.edu.br/blog/comunicacao/profissional-planejamento-publicidade.html
Existem quatro tipos distintos de planos, que podem ser estratégicos, táticos
ou operacionais, conforme seu nível de abrangência:
1. Procedimentos: são planos relacionados a métodos de trabalho
ou de execução, quase sempre os procedimentos são planos operacionais, são
representados por gráficos denominados fluxogramas.
2. Orçamentos: são planos relacionados a dinheiro, receita ou
despesa, dentro de um determinado espaço de tempo. Os orçamentos são
Planos Estratégicos quando envolvem a empresa como uma totalidade e
abrangem um período longo, como é o caso do planejamento financeiro
estratégico. São Planos Táticos quando cobrem determinada unidade ou
departamento da empresa por médio prazo, como são os orçamentos
departamentais de despesas e que envolvem o exercício anual, ou os
orçamentos anuais de despesas de propaganda, por exemplo. São Planos
Operacionais quando a dimensão é local e sua temporalidade é de curto prazo,
como é o caso do fluxo de caixa (cash flow), dos orçamentos de reparos ou de
manutenção.
3. Programas ou programações: são os planos relacionados a
tempo, os programas se baseiam na correlação entre duas variáveis: tempo e
atividades a serem executadas. Os métodos de programação variam, indo
desde programas simples (nos quais se utiliza um simples calendário para
programar atividades, como uma agenda), até programas complexos (que
exigem técnicas matemáticas avançadas ou processamento de dados por
computador, para correlacionar interdependências entre variáveis). A
programação — seja simples ou complexa — constitui uma ferramenta básica
no planejamento. O programa mais simples é o cronograma: um gráfico de
dupla entrada no qual as linhas representam as tarefas ou atividades e as
colunas definem espaços de tempo (horas, dias ou meses).
4. Regras ou regulamentos: são planos operacionais relacionados a
comportamentos solicitados às pessoas especificam como as pessoas devem
se comportar em determinadas situações. Visam substituir o processo decisório
individual, restringindo o grau de liberdade das pessoas em determinadas
situações previstas de antemão.
http://actioncoach.com.br/zairavasconcelos/2017/01/17/planejamento-o-principio-basico/
ORGANIZAÇÃO
https://blog.nexxera.com/voce-sabe-como-fazer-a-sua-organizacao-financeira-pessoal/
http://blog.salaovip.com.br/organizacao-seu-salao/
Abrangência da organização
https://pt.slideshare.net/Admturmapita/centralizao-vs-descentralizao-funes-administrativas
DIREÇÃO
https://gestaoescolar.org.br/blog/740/blog-na-direcao-certa
A direção está relacionada à ação e tem a ver com as pessoas. Ela está
diretamente relacionada à atuação sobre as pessoas. As pessoas precisam ser
dinamizadas em seus cargos e funções, treinadas, guiadas e motivadas para
alcançarem os resultados que delas se esperam.
A função de direção se relaciona à maneira pela qual os objetivos devem ser
alcançados por meio da atividade das pessoas que compõem a organização. A
direção é a função administrativa que se refere às relações interpessoais dos
administradores e seus subordinados.
Para que o planejamento e a organização sejam eficazes, eles precisam ser
dinamizados pela orientação a ser dada às pessoas, por meio de uma adequada
comunicação e habilidade de liderança e de motivação.
Abrangência da direção
http://administrandoservicos.blogspot.com.br/2014/05/podc-direcao-empresa-servico.html
CONTROLE
http://www.softtecnologia.com.br/conteudo/software-de-gestao-empresarial/controle-financeiro-empresarial/
A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado,
organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente
definidos. A essência do controle reside em verificar se a atividade controlada está ou
não alcançando os objetivos ou resultados desejados.
O controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a atividade
exercida para um fim previamente determinado. Como processo, o controle apresenta
quatro fases.
https://www.myrp.com.br/blog/qual-o-melhor-software-de-gestao-ou-planilha-para-o-controle-financeiro-empresarial/
Fases do controle
4. Ação corretiva.
O objetivo do controle é manter as operações dentro dos padrões definidos para
que os objetivos sejam alcançados da melhor maneira. Variações, erros ou desvios
devem ser corrigidos para que as operações sejam normalizadas. A ação corretiva
visa fazer com que aquilo que é feito seja feito exatamente de acordo com o que se
pretendia fazer.
Abrangência do controle
http://www.robertsmarketing.ca/
http://contentools.com.br/marketing-de-conteudo/
O CONCEITO DE MARKETING
Podemos dizer que marketing é uma estratégia empresarial, que tem como
objetivo desenvolver novas oportunidades de mercado, de forma a gerar
necessidades e desejos de compra junto aos consumidores.
Segundo Philip Kotler, o marketing pode ser definido como o processo social e
gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtém aquilo que desejam e necessitam,
criando e trocando produtos e valores uns com os outros.
A Associação Americana de Marketing (AMA) define o marketing como o
processo de planejamento e execução, desde a concepção, o preço, a promoção e a
distribuição de bens e serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos
individuais e organizacionais.
Marketing é muito mais do que uma filosofia é uma estratégia empresarial, e
para que funcione é necessário a colaboração de todos os departamentos da empresa
e também de outras organizações. Devemos saber o que produzir, compreendendo
as necessidades do consumidor e encontrando soluções que os satisfaçam através
do valor, qualidade e serviços prestados.
Para Marcos Cobra é preciso descobrir o que o consumidor quer, ou necessita,
e a partir daí orientar uma produção mais racionalizada. Peter Drucker, um dos
principais pensadores da administração, afirma que o objetivo do marketing é tornar a
venda supérflua. É conhecer e compreender o cliente muito bem, de modo que o
produto ou serviço se ajuste e venda por si só.
http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/10-tendencias-de-marketing-digital-para-2017/115916/
O marketing tem sua origem nas multinacionais americanas, sendo que quando
as empresas se instalaram no Brasil, trouxeram o conceito de marketing como uma
nova estratégia empresarial.
A partir de estudos desenvolvidos no mercado americano, pesquisadores
começaram a perceber que o foco de atuação das empresas deveriam ser os clientes,
os consumidores, e não simplesmente a aplicação de técnicas de vendas apuradas.
O processo de comercialização deveria ocorrer por vontade própria do cliente
potencial, vontade esta despertada a partir do desenvolvimento das ferramentas
mercadológicas, tendo como objetivo final a satisfação do cliente, sendo o lucro uma
consequência do processo e não mais o objetivo principal no processo. Um cliente
satisfeito volta a comprar e a indicar o produto, mas um cliente insatisfeito repercute
a imagem negativa da experiência vivenciada.
http://blog.gazinatacado.com.br/6-dicas-para-garantir-a-satisfacao-do-cliente/
O COMPORTAMENTO DE CONSUMO
https://deupublicidade.wordpress.com/tag/publicidade-propaganda-comportamentodoconsumidor-consumidor-mercado-estudo-
moeda-compra-consumo-pesquisa/
Nas sociedades avançadas, os mercados não precisam ser locais físicos, onde
compradores e vendedores interagem. Com as modernas formas de comunicação e
transporte, um comerciante pode facilmente anunciar um produto no horário nobre da
televisão, receber pedidos por fax/telefone ou até mesmo via Internet, enviar os bens
pelo correio, etc. Um mercado pode crescer em torno de um produto ou qualquer outra
coisa de valor.
Os Tipos de Mercado
http://www.opusphere.com/gamificacao-no-mercado-financeiro-oportunidade/
O MERCADO CONSUMIDOR
http://www.maquinaderesultados.com.br/segmentacao-de-mercado-agora-e-o-consumidor-quem-manda/
http://agenciawck.com.br/qual-e-o-comportamento-do-consumidor-na-epoca-de-crise/
http://precifica.com.br/2016/11/03/como-o-valor-frete-interfere-na-decisao-de-compra-consumidor/
Estágios do Processo de Compra
http://www.hitdigital.com.br/blog/infografico-midias-sociais-tornaram-se-indispensaveis-para-a-decisao-de-compra-72
OS SISTEMAS DE MARKETING
https://www.robotnino.com/marketing-multinivel/sistema-de-marketing-multinivel-mmn
O Sistema 4 C’s
É o mais novo dos três sistemas, surgiu a partir da defesa de tese do Prof.
Robert Lauterborn, que leciona Planejamento de Campanhas de Marketing,
Integração e Comunicação, na Universidade da Carolina do Norte, EUA. Considera
que os pontos estratégicos a serem observados são: Cliente, Custo, Conveniência e
Comunicação.
O Sistema 8 P’s
Segundo Madia, durante 25 anos, as matrizes convencionais do marketing
consideravam apenas os “4 P’s” anunciados por Jerome McCarthy em 1960. Hoje, os
“P’s” são oito. Aos quatro iniciais foram agregados mais quatro e o entendimento dos
quatro primeiros passou por uma significativa evolução e amadurecimento.
O sistema “8 P’s” é tido na atualidade como o mais moderno e completo,
passando a ser denominado pelos profissionais de marketing como as ferramentas
mercadológicas, ou mix de marketing, ou composto de marketing.
Consiste na estruturação de oito pontos básicos a serem desenvolvidos e
planejados com muito cuidado e atenção por uma empresa, para a elaboração do
Planejamento Estratégico de Marketing. São eles:
Produto (Product): refere-se ao desenvolvimento do composto do produto, ou
seja, toda as características que envolvem o produto a ser comercializado no
mercado. É preciso que os produtos e/ou serviços a serem ofertados tenham
boa qualidade, que as características atendam aos gostos dos consumidores,
com boas opções de modelos e estilos, com nome atraente de marca,
acondicionados em embalagens sedutoras, em variados tamanhos de
produtos, com serviços e quantias ao usuário que proporcionem adequados
retornos financeiros à organização.
http://www.l2midia.com.br/8-passos-para-lancar-um-novo-produto/
http://www.grupoenar.com.br/blog/porque-utilizar-canais-de-distribuicao/
http://envisiontecnologia.com.br/5-estrategias-matadoras-para-otimizar-o-seu-pos-venda/
A compreensão das ferramentas de marketing pode ajudar a neutralizar as
forças ambientais, canalizando recursos e obtendo resultados financeiros e de
posicionamento de mercados compensadores.
As Ferramentas Mercadológicas
http://miti.com.br/blog/
http://www.sertms.com/blog/avaliacao-de-desempenho-5-ferramentas-importantes-para-o-sucesso/
BIBLIOGRAFIA
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KISHEL, G. & KISHEL, P.. Marketing de Rede de Vendas. Ed. Makron Books,
1994.
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KOTLER, Philip & HAIDER, Donald & REIN, Irving. Marketing Público. Ed. Makron
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Atlas, 1999.
LEVY, Michael & WEITZ, Barton A. Administração de Varejo. Ed. Atlas, 2000.
RESUMO
No contexto da globalização e do livre mercado em que a competição é, de certo modo, inevitável, a
dinâmica de qualquer empreendimento econômico será regida pela inovação, evidenciada por produtos
novos, processos novos e/ou modelos de negócios novos (CRIBB, 2007). Objetivou-se com este artigo
aprofundar os conhecimentos sobre inovação, identificando e analisando conceitos importantes e
necessários em seu processo, desde a gestão empresarial até a cooperação tecnológica. Do ponto de
vista metodológico, quanto aos fins à pesquisa caracteriza-se como descritiva, quanto aos
procedimentos, bibliográfica e quanto à análise do problema, qualitativa. Com base no estudo deste
artigo, observou-se que a inovação sempre trará consigo uma maior competitividade organizacional
garantindo a sobrevivência destas em um cenário globalizado. Cabe, portanto, à sociedade brasileira
assumir o desafio e constituir uma nova cidadania fundada no conhecimento, na cultura, na educação
e na inovação.
Palavras chave: Inovação, Competitividade, Gestão Empresarial, Globalização.
ABSTRACT
In the context of globalization and free market where competition is somehow inevitable, the dynamics
of any economic enterprise will be governed by innovation, evidenced by new products, new processes
and / or new business models (Cribb, 2007) . The aim of this paper to increase knowledge of innovation,
identifying and analyzing important concepts and necessary in the process, from business management
to technology cooperation. From the methodological point of view, as to the purposes of research is
characterized as descriptive as to the procedures, and literature about the qualitative analysis of the
problem. Based on the study of this article, we observed that innovation always will bring greater
organizational competitiveness by ensuring their survival in a globalized scenario. It is thus, to the
Brazilian take on the challenge and build a new citizenship founded on knowledge, culture, education
and innovation.
Keywords: Innovation, Competitiveness, Business Management, Globalization.
1 INTRODUÇÃO
A grande elevação no nível de competição global das últimas décadas deu a certos
fatores o poder de ditar o ritmo da nova forma de acumulação capitalista cada vez
mais baseada na, assim chamada, economia do conhecimento. O crescimento do
setor produtivo se tornou gradativamente mais dependente de relações institucionais
específicas como é o caso das atividades de P&D internas às organizações. As
pressões exercidas pela concorrência impõem à maior parte das organizações a
necessidade de rápida adequação às mudanças tecnológicas, obrigando a maior
parte dos países do mundo a aprimorarem o seu aparato institucional (SIMÕES,
2005).
O Livro Verde (2001) destaca que um ponto a ressaltar é a importância ainda
limitada dada a essas atividades de P&D, como fator crítico para a competitividade
empresarial. Na maioria dos casos, as estratégias empresariais de ampliação da
competitividade se restringem às melhorias incrementais do produto e do processo
produtivo.
Observa-se que as empresas apresentam investimentos relativamente baixos em
Pesquisa e Desenvolvimento. Sendo assim, a tarefa de superar esta debilidade
reveste-se de grande importância para a consolidação de um sistema de Ciência,
Tecnologia e Inovação (CT&I) capaz de responder às exigências do desenvolvimento
brasileiro. A política de CT&I, em conjunto com outros instrumentos de política pública,
deve criar condições e incentivos para a geração de tecnologia no País. Evidência
adicional desta situação está na forma como as empresas procuram informações para
subsidiar seu processo inovativo. Na maior parte dos casos, as atividades de inovação
são influenciadas primordialmente pelas suas ligações comerciais com clientes,
fornecedores e competidores. A importância do esforço tecnológico interno vem em
quarto lugar. Em geral, pode-se afirmar que as empresas brasileiras parecem ser mais
reativas ao mercado do que propensas a serem inovadoras ativas (LIVRO VERDE,
2001).
Nesse sentido, entende-se por pesquisa e desenvolvimento experimental o
trabalho criativo, realizado em bases sistemáticas, com a finalidade de ampliar o
estoque de conhecimento, inclusive o conhecimento do homem, da cultura e da
sociedade, assim como o uso desse estoque de conhecimento na busca de novas
aplicações. Compreende três atividades (LIVRO VERDE, 2001):
a) pesquisa básica – trabalho experimental ou teórico realizado primordialmente
para adquirir novos conhecimentos sobre os fundamentos de fatos ou fenômenos
observáveis, sem o propósito de qualquer aplicação ou uso;
b) pesquisa aplicada – investigação original, realizada com a finalidade de obter
novos conhecimentos, mas dirigida, primordialmente, a um objetivo prático;
c) desenvolvimento experimental – trabalho sistemático, apoiado no
conhecimento existente, adquirido por pesquisas ou pela experiência prática, dirigido
para a produção de novos materiais, produtos ou equipamentos, para a instalação de
novos processos, sistemas ou serviços, ou para melhorar substancialmente aqueles
já produzidos ou instalados.
A estimulação e a manutenção de investimentos em atividades de Pesquisa e
Desenvolvimento requerem um amplo arranjo de medidas que objetivem conservar os
rendimentos originados pela adequação dos conhecimentos ao sistema econômico,
tendo em vista o montante significativo de recursos necessários para a sua
concepção. Tais medidas são representadas por mecanismos de proteção que podem
ser classificados como informais e formais (HAASE, 2005).
Haase (2005) destaca que os mecanismos informais mostram-se pouco
eficientes para proteger as inovações baseadas em conhecimento, o que ocorre, por
um lado, porque a manutenção secreta dos conhecimentos gerados somente é
possível até a inserção do produto ou serviço no mercado e, por outro, devido ao curto
ciclo da inovação e da velocidade na qual os competidores no mercado são capazes
de realizar uma imitação.
Com relação aos mecanismos formais, estes representam direitos exclusivos,
legalmente garantidos e com prazos limitados, que conferem ao seu proprietário uma
série de possibilidades para impedir e punir o uso indevido do conhecimento
protegido. Como exemplo, pode-se mencionar os direitos autorais, patentes, modelos
de utilidade, desenhos industriais, entre outros (HAASE, 2005).
Ima liderança forte a partir dos altos executivos é essencial para o sucesso em
questões de inovação. Steve Jobs, da Apple, Bill Gates, da Microsoft, A.G. Lafley da
Procter & Gamble (P&G), e Jorma Ollila, da Nokia, são exemplos de CEOs que
conduzem suas equipes de gestão e, com elas as empresas, aos mais altos níveis de
desempenho em inovação (DAVILA, EPSTEIN e SHELTON, 2007, p. 32)
A decisão de inovar exige que todos os envolvidos no processo de inovação
estejam prontos para enfrentar os novos desafios e dispostos a mudar seu
comportamento. A cultura, definida como conjunto de valores inspiradores de atitudes,
comportamentos, aspirações e modos de relação, é o aspecto do sistema nacional de
inovação menos visível e menos palpável, mas também mais estável. Pode estimular
ou impedir a substituição de formas antigas por formas novas de produção e consumo
(CRIBB, 2007).
A mudança cultural é um indispensável pré-requisito da inovação. Ela deve ser
considerada dentro de uma abordagem que leve em consideração desde a
organização de pesquisa até o usuário final passando, notadamente, pelo governo,
pela entidade de fomento e pela empresa de produção (CRIBB, 2007).
Um dos principais eixos estruturantes da reorganização do trabalho na nova
economia do conhecimento encontra-se diretamente associado ao abandono do
modelo Taylorista de supervisão direta das atividades laborais. Cada vez mais
ganham importância a autonomia do trabalhador e as equipes de empregados
voltadas à resolução de problemas e à melhora da qualidade dos sistemas de
produção (POCHMANN, 2008).
Pochmann (2008) afirma que o crescente envolvimento da mão-de-obra no
processo produtivo permitiu ampliar consideravelmente o ganho de produtividade.
Com maior participação, o trabalhador passou a fazer mais e melhor, com maior
velocidade e menor custo, desestimulando a adoção de medidas espúrias de
atendimento empresarial ao imperativo da competitividade.
De um lado, a crença de que o crescimento do lucro do empregador significaria ao
trabalhador maior tempo de emprego e remuneração ampliada desestimulou a
desconfiança que tradicionalmente separa o empregado do empregador. Da mesma
forma, o acolhimento das contribuições da mão-de-obra pelo patrão implicou
efetividade e eficácia crescentes nas funções exercidas com inegável redução dos
custos de produção (POCHMANN, 2008).
3 Considerações Finais
Referências
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