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I. OBJETO JURÍDICO
Dignidade sexual, no aspecto intimidade (art. 5º, inciso X da CF).
V. TIPO OBJETIVO
Produzir (criar ou originar); fotografar (retratar em imagem); filmar (gravar
algo com armazenamento de imagem, com ou sem som); registrar (guardar algo)
(registrar pode ser por qualquer meio, como computadores, nuvem, papel etc;
A conduta tem como alvo cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter
íntimo e privado, sem autorização dos participantes
A nudez pode ser total ou parcial, mas a caracterização do crime deve
levar em conta os hábitos e tradições da pessoa e da localidade em que ela
vive. P.ex: filmar alguém nua no provador de roupas e filmar um indígena
nú na floresta;
Ato sexual ou libidinoso: conjunção carnal ou outro ato libidinoso, como
sexo oral, anal, masturbação, etc.
Caráter íntimo e privado: se a pessoa voluntariamente tornou público não
há crime, porque não há crime. P.e: filmar alguém passeando em via
pública sem roupas, como nos casos de manifestações públicas em
protesto por alguma coisa.
Sem autorização dos participantes: se todos os envolvidos maiores de 18
anos concordar não há crime, mas se alguém deles discordar há o crime
contra ele. Se os envolvidos forem crianças ou adolescente caracteriza-se
o artigo 240 da Lei 8069/90.
Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar,
por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica,
envolvendo criança ou adolescente:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 1 o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta,
coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou
adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem
com esses contracena.
§ 2 o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o
crime:
I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-
la;
II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de
hospitalidade; ou
III – prevalecendo-se de relações de parentesco consangüíneo ou
afim até o terceiro grau, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor,
empregador da vítima ou de quem, a qualquer outro título, tenha
autoridade sobre ela, ou com seu consentimento.