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Organização, Sistemas
e Métodos
Professor
2011
2ª edição revisada e atualizada
Copyright © 2011. Universidade Federal de Santa Catarina / Sistema UAB. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, trans-
mitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, do autor.
1ª edição – 2009.
Inclui bibliografia
Curso de Graduação em Administração, Modalidade a Distância
ISBN: 978-85-7988-135-0
CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO
CRUZEIRO DO OESTE – PR
PREFEITO – Zeca Dirceu
COORDENADORA DE POLO – Maria Florinda Santos Risseto
CIDADE GAÚCHA – PR
PREFEITO – Vitor Manoel Alcobia Leitão
COORDENADORA DE POLO – Eliane da Silva Ribeiro
PARANAGUÁ – PR
PREFEITO – José Baka Filho
COORDENADORA DE POLO – Meire A. Xavier Nascimento
HULHA NEGRA – RS
PREFEITO – Carlos Renato Teixeira Machado
COORDENADORA DE POLO – Margarida de Souza Corrêa
JACUIZINHO – RS
PREFEITO – Diniz José Fernandes
COORDENADORA DE POLO – Jaqueline Konzen de Oliveira
TIO HUGO – RS
PREFEITO – Verno Aldair Muller
COORDENADORA DE POLO – Fabiane Kuhn
SEBERI – RS
PREFEITO – Marcelino Galvão Bueno Sobrinho
COORDENADORA DE POLO – Ana Lúcia Rodrigues Guterra
TAPEJARA – RS
PREFEITO – Seger Luiz Menegaz
COORDENADORA DE POLO – Loreci Maria Biasi
Relação Criatividade/OSM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Relação Consultoria/OSM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Objetivos Organizacionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Estruturas Organizacionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Características de Estruturas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Comportamentos Organizacionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Gestão de Processos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Natureza e Especificidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Mapa de Relacionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Analista de Processos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Analista de Sistemas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Analista de Negócios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Características Gerais entre os Analistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Atividades de aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Instrumentos de OSM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Fluxograma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Layout. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Formulários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Resumindo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
Minicurrículo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
Organização, Sistemas
UNIDADE
e Métodos (OSM)
Objetivo
Nesta Unidade, você conhecerá os aspectos que
influenciam nas atividades de Organização, Sistemas
e Métodos (OSM) e aprenderá sobre eles.
1
UNIDADE
UNIDADE
Olá caro estudante,
Estamos iniciando a Unidade 1. A partir de agora,
você vai conhecer um pouco mais sobre os princi-
pais suportes teóricos de uma estrutura
organizacional e também a importância da sua atu-
ação como uma área de consultoria em atividades
e de visão organizacional.
Leia com atenção e realize as atividades que estão
indicadas no final desta Unidade. Sua leitura, a
realização das atividades e os contatos com o seu
tutor e o seu professor têm um só objetivo: ajudá-
lo no processo de construção do conhecimento e
no desenvolvimento de habilidades que caracteri-
zarão seu novo perfil profissional ao final deste cur-
so. E, então, vamos adiante? Conte conosco! Esta-
remos sempre à sua disposição.
D
entre as etapas já cumpridas neste curso, certamente você já
estudou sobre organização. No entanto, por uma necessidade
desta disciplina de OSM e como suporte às suas atividades,
faremos uma breve passagem na direção de objetivos e estruturas
organizacionais, de características e comportamentos organizacionais,
entre outros aspectos contributivos da área de OSM, para as ativida-
des de uma organização.
Estrutura Organiza-
Podemos afirmar que toda organização possui um papel que é cional – definição dos ór-
o de servir uma sociedade, utilizando variadas formas em razão de gãos, dos seus nomes, dos
seus níveis, das suas che-
seus objetivos. E como afirma Perrow (1976), as organizações são fias e das suas atribuições,
importantes em nossa sociedade porque elas tornam as pessoas capa- das relações formais entre
zes de atingir objetivos de forma coletiva. Dessa forma, as organiza- eles e das autoridades e res-
ponsabilidades de cada um
ções estão em constante construção, fortalecendo um entendimento e da forma como se coorde-
ideológico de ser uma reunião de comportamentos, ou como obser- nam e se comunicam as
vam Lacombe e Heilborn (2003), um sistema de comportamentos so- pessoas na organização.
Fonte: Lacombe (2004).
ciais interligados por seus agentes.
Período 3 11
1 Mas de que construção estamos falando? Como todos nós so-
mos participantes de organizações – usuários ou contribuintes – a
constante construção está diretamente relacionada às nossas crescen-
UNIDADE
UNIDADE
A
ntes de conduzir um paralelo entre aspectos de organização e
de OSM, vamos tratar de seu conceito e do contexto teórico
desta área. Conforme Ballestero Alvarez (1990), no início da
década de 50 do século passado, o termo O&M foi incorporado em
algumas organizações brasileiras como uma função especializada e
atribuída ao analista de O&M – organização e métodos, para introdu-
ção de novos métodos de trabalho via pesquisas em tecnologias, no-
vas estruturas organizacionais, utilização racional de seus recursos e
redução de custos e de esforços, sem alterar as estruturas sociais de
uma organização.
Araújo (1983) identifica as principais contribuições das esco-
las para a área de O&M e OSM:
Tô a fim de saber Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915)
Escola Clássica: Taylor, pre-
cursor da Administração Cien- Foi o fundador da moderna administração de empre-
tífica, foi rigorosamente aque- sas. Como engenheiro-chefe das fábricas de aço
le que mais contribuiu para a for- Midway, na Filadélfia, após estudar os conceitos de
mação da tecnologia de Organi- temporalidade e movimento na produção, introduziu,
zação e Métodos, principalmen- em 1881, um método para aumentar a produtividade,
ticar a teoria de Taylor equiva- mentos, que eliminavam todo o tipo de movimentos
le, em parte, a praticar ou apli- supérfluos, poupando assim tempo e acelerando o rit-
car O&M. mo. Fonte: Net Saber Biografias (2011).
Período 3 13
1 estudiosos, como Mooney, Urwick, Gantt, Gilbreth. Numa
linguagem simples, compararam Organização aos prin-
cípios defendidos por Fayol, que tratou das questões volta-
UNIDADE
UNIDADE
mento organizacional e realização pessoal. Por um pro-
cesso natural, há fortes tendências a mudanças. Por isso,
as atividades de O&M estão no eixo da Teoria “X”.
Período 3 15
1 Vale destacar que mantemos reserva com relação à
!
visão de muitos autores, que defendem existir uma
“estrutura informal”. Toda estrutura está suportada por
UNIDADE
UNIDADE
A área de O&M tem sua definição na Escola Clássica –
como vimos – e princípios de atuação na Abordagem de
Leia sobre
Sistemas; a definição de OSM se dá pela admissão da va-
equifinalidade,
equifinalidade
riável sistema, destacada nessa abordagem.
em: <http://
Então vejamos: revistaescola.abril.
com.br/gestao-escolar/
Entrada, processamento e saída: formam o ciclo prin-
diretor/use-crise-criar-
cipal e representam a própria organização, tendo
482738.shtml?page=all>.
como princípio a importação de energia, conforme
Acesso em: 18 out.
Figura 1. 2011.
Ambiente
Contribuição:
(Pessoal, Tecnologia, Equipamentos, e Capital)
Recursos
A1
Produto/
Processo A B C Serviço
C1
C2
Manutenção:
(Controle, Atualização, Métodos e Relações Organizacionais)
Período 3 17
1 ou nas respostas ao mercado. Toda a contribui-
ção baseada em conhecimentos e praticada
em uma organização evita que o processo
UNIDADE
UNIDADE
a integração, que se refere ao processo gerado por
pressões vindas do ambiente global da organização;
já que a diferenciação fica no plano conceitual.
Para suporte das atividades da área de OSM, a partir desses
dois aspectos evidenciados da teoria mencionada, interes-
sa: sistema formal de coordenação, hierarquia administrati-
va e a utilização de grupos interfuncionais importantes. A
Figura 2 ainda destaca consultoria e criatividade como áre-
as integradas aos analistas, instrumentos e gestão de pro-
cessos, assunto que veremos na próxima Unidade.
Suporte Teórico
Processos e
Gestão
Analistas e
Instrumentos
Relação Criatividade/OSM
Período 3 19
1 Por isso que os conceitos são símbolos que resumem ou gene-
ralizam atributos típicos de diversos objetos, eventos, ações ou ideias
diferentes em outros aspectos, que podem ser simples quando repre-
UNIDADE
v
gular, passando para um plano óbvio a partir do momento de sua
Leia sobre René Des- inserção no contexto para o uso e a aceitação. Citando Descartes, o
cartes, em: <http:// autor sublinha que somos muito mais intuitivos do que pensamos ser:
www.mundodosfilosofos. menos de 1% das nossas decisões se originam na razão. Nosso cére-
c o m . b r / bro não suportaria a pressão de ter que raciocinar sobre tudo.
descartes.htm>. Como um processo criativo, lembra o autor, a qualidade do
Acesso em: 18 out. raciocínio é relativamente proporcional à qualidade das informações
2011. apreendidas. Nesse sentido, o pensamento lógico é essencialmente uma
comparação de informações para chegar a uma conclusão objetiva,
ou seja, tendo bons registros mentais o resultado terá a qualidade es-
perada, o que não acontece quando o suporte intelectual está mal
UNIDADE
pontos básicos inerentes a qualquer atividade de âmbito
organizacional. Para OSM, que em seus princípios defende a inova-
ção na forma de execução, o processo criativo deve acompanhar os
seguintes estudos e proposições:
Período 3 21
1 O compromisso ou a obrigação de ter que aprender é um
sério obstáculo à aprendizagem. O cérebro do ser humano
foi concebido para que ele aprenda tudo. O medo e a ânsia
UNIDADE
!
Delta – sono profundo.
UNIDADE
abre uma perspectiva muito ampla de interdependência entre as áreas
correlatas da administração e como os diferentes mercados se
posicionam na expectativa de serem atraídos por novos e diferentes
produtos e serviços. Ou ainda, como sugere Peters (2004), fique aten-
to para as perguntas e procure formular outras, quando tiver obtido
uma provável resposta.
Dirigir estudos sobre esse patamar e definir técnicas que auxi-
liam neste campo da inventividade, não cabe neste simples agrupa-
mento de alguns princípios que sustentam a área de OSM. Entretanto,
não seria indicado também desconsiderar que fatores importantes como
esses – e num mercado que diariamente escreve suas regras, instala
sua competência e define níveis de criatividade e de inventividade –
fossem objetos ausentes na composição de aspectos comportamentais
de profissionais da área de OSM.
Relação Consultoria/OSM
Período 3 23
1 Consequências de processos de terceirização: pro-
curando direcionar seus esforços para o núcleo de seus ne-
gócios, empresas estão cada vez mais deixando as ativida-
UNIDADE
Objetivos Organizacionais
UNIDADE
importância em avaliar uma organização pela resultante contributiva
de seus agentes.
Considerando como um instrumento vital de uma sociedade,
Gibson et al. (1981) dizem que as organizações se caracterizam por
um comportamento voltado para uma determinada meta e, como ins-
trumentos, criam condições e ambientes que in-
fluenciam nosso comportamento. Tô a fim de saber Thomas Friedman
Pela sua relativa complexidade nem sem-
É um jornalista norte-americano, atualmente,
pre é fácil identificar e definir os objetivos de
editorialista do jornal The New York Times. Suas
uma organização. A partir de uma forma
colunas, concentradas principalmente no tema
simplista, dizemos que o objetivo de uma
relações internacionais, são publicadas nas quar-
organização é o lucro e tudo mais são
tas e sextas. Defende um compromisso de paz
meios utilizados para alcançá-lo.
entre Israel e a Palestina, a modernização do
Para Lacombe e Heilborn (2003), uma
mundo árabe, a globalização e a ecologia.
organização possui dois grupos de objetivos prin-
Friedman já ganhou o prêmio Pulitzer em três
cipais:
ocasiões, em 1983, em 1988 e em 2002. Fon-
te: Quente, Plano e Cheio (2011).
os que representam premissas bási-
cas com as quais uma organização
deve estar em sintonia; e
os que definem a razão de ser de uma organização e os
motivos de sua existência.
Período 3 25
1 amplitude de controle e atuação em ambientes mais está-
veis definem as características da tipologia mecânica. Por
sua natureza, cada tipologia instala contradições que con-
UNIDADE
UNIDADE
Conjugando os esforços desses ambientes e seus fatores, uma
organização parece manter indefinido universo de objetivos para con-
viver com parâmetros naturais de seus ambientes. O importante é
constatar que uma organização se apresenta como um ciclo de even-
tos e, por consequência, promove outros tantos ciclos que se
interdependem. Conforme Chiavenato (1994), o próprio ciclo, como
um fator contingencial, representa todos os possíveis objetivos de
uma organização.
Carvalhal e Ferreira (1999) consideram que a fragmentação de
mercado é um dos aspectos influentes na construção e na manuten-
ção de ciclos, pois atua como um processo que determina padrões de
comportamento dos objetivos alinhados de uma organização; ou ain-
da, como destaca Adizes (2004), todo sistema é um organismo vivo e
tem seu ciclo. Nesse parecer biológico de um organismo vivo e na
relação de cérebro como comportamento – como veremos adiante –
a área de o OSM tem elevada responsabilidade na contribuição para
manter esse organismo atuante, responsável pela existência de tantos
outros ciclos, como já nos referimos.
Estruturas Organizacionais
Período 3 27
1 queremos apresentar alguns tipos mais comuns de estruturas, segundo
Cruz (1997), que têm relação e contribuição com a área em estudo.
UNIDADE
Estrutura Virtual
v
necessidades a seus clientes, disponibilizando bens e produtos e ten-
do por base pessoas, tecnologias da informação e processos, indepen-
Existem diversas em- dente de sua posição física. A empresa virtual é a possibilidade que
presas que também o mundo dos negócios encontrou para cortar radicalmente os custos
operam virtualmente e fixos e trabalhar com custos variáveis que são apropriados a cada caso.
para exemplificar pode-
mos citar a Cisco e a
Dell. Para saber mais Estrutura Orientada a Processos
informações, acesse:
< h t t p : / / A empresa que possui estrutura orientada a processos apresen-
info.abril.com.br/ ta uma divisão em quatro modos funcionais:
edicoes/223/arquivos/
4699_1.shl>. Aces- Física orientada a processos: o fruto de estudos, que po-
so em: 20 out. 2011. dem ser da área de reengenharia ou outro levado a efeito,
sugere a melhoria e a criação de novos processos produti-
vos, como por exemplo, a adoção dos princípios da cadeia
de valores. É o resultado físico de uma mudança na busca
de diferentes resultados.
C a d e i a d e V a l o r – con-
junto de atividades produ- Lógica orientada a processos: opção pelo investimento em
tivas executadas dentro de uma plataforma de tecnologia da informação sem mexer
uma empresa, ou em um
conjunto de empresas, for-
nas suas estruturas físicas de forma tão significativa.
mando uma aliança que
Física e lógica orientada a processos: este é o tipo ideal na
adiciona valor aos insumos,
resultando num produto adoção de duas medidas já vistas. Claro que outros tantos
cujo valor permite a essas fatores podem contribuir de forma expressiva como tam-
empresas competir em de-
bém negar que essa seja a adoção mais conveniente ou
terminado ramo de negócio.
Fonte: Lacombe (2004). que melhor se apresenta para o momento.
Parcial: em estrutura muito grande e com processos com-
plexos, qualquer um dos modos funcionais seria dividido
em subprocessos. É claro que essa seria uma medida que
podemos chamar de “risco”, pois trata-se de uma estrutura
UNIDADE
processos físicos, já que a plataforma de tecnologia de in-
formação nem sempre deverá ser fragmentada.
!
Observe que essas duas estruturas – virtual e orienta-
da a processos – hospedam demais estruturas, por
seus princípios estarem presentes nos demais tipos.
A primeira pela plataforma de execução e de
operacionalização de dados e informação, via suporte
e flexibilidade; a segunda por manter estreita relação
com uma estrutura tradicional que cuida de aspectos
físicos aliados à execução de atividades, em uma pla-
taforma de tecnologia.
Atividades Terceirizadas
v
Desde o final do século passado, as atividades terceirizadas Lembre-se de que em
têm representando expressivo volume no contexto de quase todas as consultoria falamos em
organizações, se considerarmos um período menor do que duas déca- processos de
das e a forma crescente como ainda vimos constatando. terceirização.
A ideia de terceirização – do inglês outsourcing – foi desenvol-
vida procurando transferir para terceiros todas as atividades que não
fazem parte da competência básica da empresa. Foi no início dos anos
de 1990 que a terceirização tornou-se a grande vedete de suporte a
todas as estruturas, na esperança de resolver todos os problemas exis-
tentes, com custos baixos e elevando a qualidade.
Oliveira (1986) observa que a terceirização surgiu com base
em dois aspectos principais:
Período 3 29
1 a necessidade de elevar o nível de verticalização das estru-
turas, pois, com as constantes mudanças cíclicas da eco-
nomia, alguns segmentos verticalizados ficam com elevada
UNIDADE
UNIDADE
Tendo visto objetivos e estruturas organizacionais, vamos cha-
mar de características a forma que cuida de aspectos funcionais e
suas relações com agentes e artefatos, conforme Daft (2002):
v
Funcional: em que todas as atividades são agrupadas por
função comum. Alguns autores defendem como vanta- Em gestão de proces-
gem a capacidade de promover uma economia de escala sos, na Unidade 2, va-
entre as funções, já que se agrupam em uma unidade espe- mos perceber que esta
cífica com instalações compartilhadas para fins idênticos. defesa tende a ser aban-
donada.
Divisional: permite a organização das divisões, de acordo
com cada produto – bens ou serviços, podendo ser chama-
da de estrutura de produto ou de unidades empresariais
estratégicas. Facilita a coordenação entre unidades funci-
onais, principalmente em organizações de grande porte, se
dividindo em:
geográfica: objetiva dar respostas a diferentes prefe-
rências em cada região;
matricial: é uma forma importante para promover li-
gação horizontal e implementação simultânea, pela
gerência de produtos e de uma estrutura funcional;
horizontal: organiza os agentes e artefatos em torno
de processos centrais, ou seja, há uma clara direção
de coordenação, comunicação e de esforços, valori-
zando diretamente os clientes. Tem seu foco em tor-
no de processos interfuncionais e não em torno de
tarefas, valorizando assim, o desempenho de equi-
pes e não de indivíduos. Ballestero Alvarez (1997)
considera que a formação de equipes e o desempe-
nho de atividades em uma organização é um dos
conceitos mais expressivos de uma estrutura. Uma
das principais vantagens é a possibilidade em facili-
tar a coordenação que produz, por consequência,
respostas rápidas às demandas; e
híbrida: se caracteriza pela combinação de várias
abordagens para atender determinadas estratégias.
Período 3 31
1 É um tipo de estrutura predominante na maioria das
organizações, pois atua como funcional, geográfica,
divisional, entre outras, tirando proveito das vanta-
UNIDADE
Comportamentos Organizacionais
UNIDADE
Crescentemente aprendemos a usar a máquina como uma
metáfora para nós mesmos e para nossa sociedade, mol-
dando nosso mundo de acordo com um mundo mecânico.
Isso é evidente na organização moderna.
Organismos: se relacionam com aspectos biológicos de
células, organismos complexos e espécies, num paralelo com
indivíduos, grupos, organizações e sua ecologia social. As
questões levantadas pela visão mecanicista levaram alguns
teóricos a abandonar a ciência mecânica e a inspirar-se,
sobretudo, na Biologia como uma fonte de ideias que leva
à reflexão sobre organização, na intenção de estabelecer
esse paralelo, do ponto de vista da funcionalidade de suas
partes.
Cérebros: oferece uma base para processamento de infor-
mações que sustenta todos os processos existentes em uma
estrutura. Há diversos caminhos para essa visão, mas pelo
menos dois deles poderemos correlacionar com uma orga-
nização. O primeiro cria uma singular relação, mas distan-
te de uma possibilidade, que seria uma organização ter fle-
xibilidade e capacidade de processamento, num paralelo
com cérebros; o segundo uma posição mais condizente se-
ria a contribuição desta “máquina” engenhosa para uma
organização. É a nossa contribuição.
Cultura: um padrão de comportamento estabelecido que
predomina em uma estrutura e além dela. De certo modo,
hoje, podemos falar de uma cultura da sociedade industri- Inferindo – de inferir, fa-
zer inferência sobre; con-
al e menos em sociedades industriais, pois os que traba-
cluir ; deduzir. Fonte:
lham em indústrias pertencem a uma mesma cultura. Ou Houaiss (2009).
seja, a natureza do trabalho mascara traços diferentes que
estariam inferindo em diferentes culturas.
Sistemas políticos: que abrem oportunidades para to-
dos em momentos diferentes e intenções diversas. Enten-
der e perceber uma vida organizacional e política é atribuir
atitudes políticas dos que dela fazem parte e atuam dessa
forma. Como isso existe e com percepção de resultados,
Período 3 33
1 então seus agentes têm forte atitude política nos mais di-
versos níveis e direções.
Prisões psíquicas: formadas por armadilhas que admiti-
UNIDADE
Saiba mais...
Para saber mais sobre as Teorias Clássicas, as Teorias das Relações Humanas
e as Teorias X e Y acesse os seguintes sites:
UNIDADE
Nesta Unidade vimos os principais suportes teóricos de
uma estrutura organizacional, começamos pelos objetivos –
como entidades socialmente construídas, principais tipos de es-
truturas, características de funcionalidade e comportamentos
em que podemos observar que nossas ações são objetos que
moldam diferentes situações nem sempre avaliadas ou assim
entendidas.
Esse aparato teórico em um breve apanhado permite de-
senhar, em diversas áreas de uma organização, sua contribui-
ção na direção e na conduta de atividades. Tendo isso como
princípio, abordamos assuntos de relação próxima com os da
área de OSM, assim como para consultoria e criatividade.
Além disso, nesta Unidade evidenciamos dois aspectos
dentro de OSM: sua atuação como uma área de consultoria em
atividades e de visão organizacional; e que a criatividade tor-
na-se, de maneira crescente, um elemento importante na cons-
trução e na proposição de formas atualizadas de execução.
Período 3 35
1 Atividades de aprendizagem
aprendizagem
UNIDADE
UNIDADE
b) virtual e terceirizada;
c) lógica orientada a processos e funcional;
d) divisional e geográfica; e
e) virtual e parcial.
5. Em comportamentos identifique os que se relacionam com traços de
alienação manifestada e com aspectos biológicos:
a) máquinas, organismos e cérebros;
b) organismos e sistemas políticos;
c) prisões psíquicas, cérebros e cultura;
d) máquinas e organismos; e
e) máquinas, organismos e cultura.
Período 3 37
Gestão de Processos,
UNIDADE
Natureza,
Especificidades e Mapa
de Relacionamento
Objetivo
Nesta Unidade, você conhecerá e entenderá a gestão
de processos, suas características e a construção do
mapa de relacionamento.
2
UNIDADE
UNIDADE
Caro estudante,
Nesta Unidade, antes de falarmos em analistas e
em instrumentos, vamos ver o conceito de gestão
de processos e suas características, para que pos-
samos identificar com mais clareza seu mapa de
relacionamento e sua integração com as ativida-
des e com os instrumentos – como veremos adian-
te, relativos à área de OSM.
Leia o texto, anote suas dúvidas e conte sempre
conosco para auxiliá-lo. Não perca tempo e bons
estudos!
N
a Unidade 1, ao falarmos em organização e em OSM fizemos
referência a processos como elementos inerentes a esses as-
suntos e tratados de uma forma simples pela própria referência
ao desenvolvimento deste estudo.
Torna-se importante entender que essa é uma prática de todos,
assim como a de você em suas atividades profissionais. Portanto, com-
preender processos, e que sobre eles residem comportamentos, auxi-
lia no entendimento de ações, de reações de agentes e como eles utili-
zam artefatos de toda ordem.
Por exemplo, o predomínio de comportamento como máqui-
na tem acentuada tendência em diminuir a atuação como organis-
mo ou cérebro. São valores que residem em processos. Embora nos-
so comportamento, de maneira geral, seja mecanicista pela forma como
vivemos, o importante é não perder de vista que os valores que pode-
riam contribuir de forma significativa nem sempre encontram espaços
ou condições quando predomina esse tipo de comportamento.
Não podemos conduzir um entendimento de ordem
organizacional sem admitirmos que um conjunto de atividades “cons-
trói” processos que, por sua vez, representam um fluxo sobre o qual
identificamos variáveis que se tornam objeto de estudo. Por isso,
Período 3 41
2 Harrington (apud VILLELA, 2000) diz que processo é um grupo de
tarefas interligadas que utiliza recursos da organização para gerar re-
sultados que apoiem seus objetivos. Temos ainda a contribuição de
UNIDADE
Cruz (1997) que se refere ao processo como uma forma pela qual um
conjunto de atividades cria, trabalha e transfere insumos com o obje-
tivo de produzir, com qualidade, um produto ou um serviço.
Quando tratamos de ciclos em abordagem de sistemas, vimos
um fluxo simples de entrada, processamento e saída – Figura 1, assim
como os principais artefatos que dão suporte às atividades e que es-
sas atividades estruturam processos. Somente por meio de processos
é que poderemos falar em agregação, em cadeia de valor de um pro-
duto ou serviço e de sua relação com a constante construção de
que falamos no início da Unidade 1. Portanto, agregar valor é cons-
truir novas e atualizadas formas de conduzir processos que atendam
as necessidades dos clientes internos e externos.
Gestão de Processos
!
processos tenham resultados satisfatórios, via gestão “de” processos.
UNIDADE
representado em produto e menos em serviço.
v
nalidade e de comunicação. Sendo assim, toda organização pode ser
visualizada por essa leitura, se seus processos estiverem devidamente
Você verá sobre fluxogra-
representados em fluxos.
ma junto com outros
Somente utilizando esse instrumento podemos dizer que temos Instrumentos de OSM
um "domínio" e uma compreensão de processos que, estando pode-
v
na Unidade 4.
rão ser atualizados, poderão representar o papel em um contexto
organizacional e construir um mapa de relacionamento. Nesta mesma Unidade,
um pouco mais à frente,
tratamos mais especifi-
Então, caro estudante, você saberia dizer que va- camente sobre “mapa de
lores são esses que falamos e que devem ser agre- relacionamento”.
gados? Vamos adiante em nosso estudo para obter
essa resposta.
Período 3 43
2 há razão de existir, menos ainda de conduzi-la; você tem um tempo
para desenvolver essa atividade, como resposta ao que se propôs fa-
zer; ao conduzir uma atividade tenha em mente de que ela pode ser
UNIDADE
!
atividade que constrói um processo.
UNIDADE
sos, pois eles compreendem todas as atividades
de uma organização. Porém, antes devemos iden-
Nesta parte vamos procurar categorizar os proces-
Período 3 45
2 NATUREZA
Alterações
situacionais
IDENTIFICAÇÃO
Mudança comportamental
ATUAÇÃO ESTRUTURAL
Baixa conexão com atividades;
Relativa ausência de controle;
UNIDADE
UNIDADE
O Quadro 2 apresenta a distinção e as características de pro-
cessos destacando produtos e serviços, segundo especificidades.
Período 3 47
2 Você se lembra que, na Unidade 1, vimos que a
estrutura híbrida é aquela que combina várias abor-
UNIDADE
UNIDADE
idêntica operação em uma estrutura organizacional, cada agente ou
colaborador faz a sua parte, passo a passo, etapa por etapa, para dar
seguimento a um processo. Esse comportamento ou essa forma de
“movimentação” de processos em uma unidade, área ou mesmo em
toda a organização, é característica de gestão “de” processos. Gerir
“por” processos é conduzi-los em toda trajetória organizacional. Den-
tro dessa gestão “de” processo, as funções são variadas, assim como
os recursos disponíveis para atender cada etapa ou cada passo, tam-
bém, têm enorme variação. O importante é prestar a informação ne-
cessária para a continuidade de um processo, o qual vai construindo
seu mapa de relacionamento.
Mapa de Relacionamento
Mapa de Relacionamento
Desenhos de
Planos acesso e
Aplicação consultas
Unidades Macroambiente
do
Macroambiente Integração
Institucional Avaliação e Mapas de
correção processos
Período 3 49
2 Diferente de um produto, para um serviço a entrada é a solici-
tação feita por um cliente que processamos via utilização de todos os
artefatos existentes, para promover uma saída que atenda à solicita-
UNIDADE
r
conduzidas pela área de OSM, como reza seu conceito.
UNIDADE
Resumindo
Nesta Unidade demonstramos que um processo sustenta
uma representação organizacional, quer seja de atividade, de
comportamento ou de compromisso, cultuados como hábitos
de uma organização, de uma unidade ou, ainda, de um
subsistema, como vimos em seu tratamento interativo.
Destacamos o gerenciamento sobre processos, assim como
as características que os distinguem em níveis de natureza, de
identificação e de atuação estrutural, num paralelo entre pro-
dutos e serviços. Vimos também o mapa de relacionamento,
que se fortalece à medida que interage em cada etapa, e sua
contribuição para a manutenção de uma cultura que gera co-
nhecimentos. Daí a importância em ressaltar que agentes apren-
dem agrupando e utilizando, de forma cada vez mais racional,
recursos para a condução de cada etapa de um processo.
Período 3 51
2 Atividades de aprendizagem
aprendizagem
UNIDADE
UNIDADE
podemos dar uma sequência até chegarmos a um processo e a um
macroprocesso. Pela ordem já definida, qual destas sequências está correta:
a) passos, tarefas, atividades, macroprocesso e subprocesso;
b) tarefas, passos atividades, processo e macroprocesso;
c) tarefas, atividades, passos e macroprocesso;
d) passos, tarefas, atividades, subprocesso, processo e
macroprocesso; e
e) subprocesso, passos, tarefas, atividades e processo.
4. Em características básicas de um processo, temos: “[...] grau de apro-
veitamento de recursos ou artefatos para gerar saída desejada e agre-
gar valor ao produto ou ao serviço [...]”, isso diz respeito:
a) ao fluxo de valor;
b) ao custo;
c) à eficácia;
d) ao tempo de ciclo; ou
e) à eficiência.
5. Alguns itens fazem parte do mapa de relacionamento, quando trata-
mos de entradas, operação e saída, partindo do micro e do macroam-
biente, para usuários desses mesmos ambientes. Verifique quais itens
reunidos em uma das alternativas fazem parte desse mapa:
a) relatórios, programas, elaboração e desenho para acesso e
permuta;
b) identificação e organização de tapas, programas, planos,
aplicação e mapas de processos;
c) níveis de avaliação, relatórios, integração institucional e
agrupamento de informações;
d) eficiência e aplicação, mapas de gestão, planos, progra-
mação e identificação; ou
e) organização de etapas e identificação para integração
institucional.
Período 3 53
Profissionais de OSM e
UNIDADE
de Comunicação
Objetivo
Nesta Unidade, você aprenderá a distinguir o papel
de cada profissional de OSM num processo produtivo
e, ainda, a destacar a Comunicação como elemento
importante em suas atividades.
3
UNIDADE
UNIDADE
Caro estudante,
Na Unidade 1 falamos de organização e discorre-
mos sobre conceito de OSM e sua atuação em es-
truturas com diferentes tipologias, características
e comportamentos. Na Unidade 2 cuidamos de pro-
cessos e mapa de relacionamento, em vista de que
as atividades se constituem em processos e eles
fortalecem os ciclos que uma organização mantém.
Nesta Unidade vamos tratar de profissionais de OSM
– aqui considerados como Analistas de Processos,
Sistemas e Negócios – e de comunicação, fazendo
referência às atribuições e às características.
Bons estudos!
Analista de Processos
Período 3 57
3 ANALISTA DE
SISTEMAS
ANALISTA DE
NEGÓCIOS
(UNIDADE)
UNIDADE
ANALISTA DE PROCESSOS
UNIDADE
Qualidade: como aspectos físicos tangíveis a um produto
ou a um serviço produzido e vendido.
Serviço: o que é percebido pelo cliente na sua compra ou
nos serviços que foram comprados ou oferecidos juntamen-
te com o produto.
!
Preço: o que é pago pelo que o cliente adquire.
Período 3 59
3
formações adicionais e identificação de pontos fra-
cos e pontos a melhorar, assunto que já vimos.
UNIDADE
!
dos para um processo interno, além do que vimos em
sua definição, e outras atividades, como pesquisas
tecnológicas. Isso tinha como base cuidar de procedi-
mentos de apoios administrativo, em geral. Na atual
conjunta, como defende Cruz (1997), o analista de
processo substitui o analista de OSM, por atuar sobre
atividades internas, mas preocupado com uma interação
além da organização. Então, no campo de OSM temos
profissionais que, de maneira conjunta, conduzem ati-
vidades internas com suportes para as externas.
UNIDADE
A revolução dos valores se caracteriza por uma concepção
de que todas as etapas que compõem o processo produtivo
têm significativa contribuição ao produto ou ao serviço
produzido.
A resposta do mercado se localiza ao nível dessa revolução
e remete à organização informações que se estendem por
toda a cadeia de valores. A resposta positiva do mercado é
perigosa e pode levar à acomodação, o que é um fator de
risco.
Rever os valores de todas as etapas do processo produtivo
deve ser uma constante, envolvendo todos os profissionais,
sob a responsabilidade do analista de processos ou de
uma equipe.
Analista de Sistemas
Período 3 61
3 Houve uma fase de certo domínio de informações resultante da
capacidade em processar dados e instalar, por conta disso, poder so-
bre decisões que dependiam da emissão de relatórios dessa área.
UNIDADE
UNIDADE
informações à tomada de decisões de cunho restrito e na formação do
histórico da organização. Quer na condição de Analista de Sistemas
– como função designada pela organização – ou não, a área de
informática – assim tratada de forma mais ampla e que hoje represen-
ta uma realidade – não se desvincula do suporte que presta também
ao processo produtivo.
Quando tratamos da Escola Estruturalista na Unidade 1, vi-
mos que diferentes formas de estruturas devem ser consideradas como
organizações. Podemos identificar, a partir desse quadro mais amplo,
e em vista da necessidade eminente desse recurso, que é crescente a
dependência que criamos em torno da informática, pelo valor que esse
suporte oferece. Essa é uma condição inconteste: que vamos sempre
depender do conhecimento desse analista ou de um profissional, mes-
mo que não tenha essa denominação.
Assim como as demais atividades de estrutura organizacional,
as inerentes à área de OSM também dependem de dados e de infor-
mações produzidas, armazenadas e disponibilizadas por profissionais
da área de informática, que facilitam a atuação e a direção de OSM.
Tendo essa estrutura de suporte, cabe uma atuação racional com me-
lhor aproveitamento de seus artefatos, os quais resultarão em relatóri-
os que se situam mais próximo possível de uma realidade
organizacional.
Analista de Negócios
Período 3 63
3 um artefato afeto a qualquer profissional ou mesmo analista numa
condição inconteste, o que caberia dar aos anteriores aqui tratados a
mesma definição. Portanto, o consideraremos, para fins deste estudo,
UNIDADE
UNIDADE
de uma estrutura global da organização: a mentalidade de
que toda a estrutura organizacional poderá ser estruturada
em unidades de negócios. Aqui vale lembrar que essa for-
ma de atuação pode ser encontrada em estrutura por pro-
jeto, o que normalmente se caracteriza pela temporalidade.
Período 3 65
3
Você já deve ter percebido que dentro das condi-
ções normais de trabalho, sempre fazemos o pa-
pel, ou parte dele, de um desses profissionais. Essa
UNIDADE
UNIDADE
v
atuação em diferentes níveis, quebrando muros que se er-
guem em torno de áreas ou unidades ou subsistemas. Lembre-se
Fortalecer a Unidade de Negócios que tem como fatores de que na
Unidade 1
positivos a responsabilidade, o gerenciamento e a adoção
observamos
de uma estrutura atual e flexível, com vida própria dentro
que a dife-
de uma estrutura organizacional.
renciação reside na de-
Criar e manter normas claras a respeito das atividades, dos finição. Na prática é pre-
objetivos e da cadeia de valores, possibilitando garantir a ciso desenvolver a
continuidade da estrutura sem que a atuação seja mérito integração.
de um ou mais profissionais, os quais são todos passa-
geiros de uma organização.
Trabalhar com informações gerenciais para apresentar re-
sultados esperados e admitir que o aspecto comportamental
não se resume à figura profissional, pois há, antes de tudo,
um ser humano nessa contribuição. Respeitar as habilida-
des e as lideranças que cada um demonstra na equipe. Quan-
to à liderança, avaliar as inatas e as adquiridas para estabe-
lecer diferenças e limites que permitam conduzir conflitos.
Período 3 67
3 ras da terceira globalização vigentes neste século, elegeu dez tecnologias,
todas com elevada conotação de velocidade! É uma realidade.
UNIDADE
Comunicação
UNIDADE
codificador: tradução da mensagem para um formato pos-
sível de comunicação;
canal: meio ou sistema de transmissão;
decodificador: reverte o processo de comunicação; e
receptor.
v
tar uma relação de codificação, de tradução de conceitos entre agen-
tes. Em Instrumentos de OSM temos o formulário como um meio
de comunicação.
Tratando de serviços e sua forma de contato com clientes, A Unidade 4 discute es-
Corrêa e Caon (2002) observam que a habilidade de comunicação pecificamente os Instru-
não se refere somente à transmissão adequada de um conteúdo, mas mentos de OSM.
também a de ter habilidades para capturar bem o fluxo de informação
emanado de um cliente. Embora o cliente não tenha a mesma sensa-
ção de posse de um serviço, sua informação também permite variada
interpretação, o que eleva nossa responsabilidade.
Já com relação a um produto, ele tem uma “forma” de comuni-
cação própria e facilmente percebida pelo cliente, o que permite dife-
rentes interpretações. Assim admitindo, temos elevada responsabili-
dade sobre um produto que expõe uma organização e toda sua estru-
tura à avaliação externa.
v
Com relação aos clientes internos – agentes – a comunicação
também deve ser clara e objetiva, que permita construir um patamar
uniforme que uma organização pratica, para que todos possam tra-
duzir uma linguagem idêntica ao tratar com clientes externos; como
Vimos esta necessidade
defendem alguns autores, isso representa uma filosofia organizacional.
de uniformidade tam-
Por isso não há como admitir que uma organização possa man-
bém no tópico “Caracte-
ter um nível de comunicação que não tenha identidade com sua pre-
rísticas Gerais entre
dominante conduta do ponto de vista de suas ações. Assim, quando Analistas”.
identificamos uma cultura como uma reunião de hábitos, costumes e
comportamentos, a linguagem de comunicação se materializa segun-
Período 3 69
3 do uma cultura mantida, entendida e defendida, em meio ao caráter
interpessoal e, por extensão, organizacional.
E, neste contexto, Johann (2004) afirma que a comunicação é
UNIDADE
v
missão de conteúdos, faz surgir ações mercadológicas internas reuni-
das com a denominação de endomarketing, que, conforme Ferreira
(2004), é um conjunto de atividades de marketing institucional, dirigi-
do para o público interno – agentes, fornecedores, acionistas,
Leia mais sobre revendedores – alguns vistos em microambiente.
endomarketing, em: Esse público deverá estar vinculado a um projeto maior de co-
<http://www.guiarh.com.
municação com o objetivo de estabelecer um diálogo no
br/x29.htm>. Acesso em:
compartilhamento de informações, de interesse operacional e estraté-
26 out. 2011.
gico. Isso na verdade nos mostra que estamos frequentemente “nego-
ciando” – ver sistemas políticos em comportamento – ações e situa-
ções com nossos clientes internos.
Para Certo (2003), a comunicação ganha um foco além do so-
cial e os agentes deverão desempenhar suas atividades de maneira
eficiente. Ele defende como suporte às ações um compartilhamento
de informações entre agentes, notadamente aqueles que possuem fun-
ção gerencial ou de coordenação, que devem tornar-se os melhores
comunicadores interpessoais, conhecer e adotar novas técnicas e pro-
ceder avaliação constante. No estabelecimento de relação com a apren-
dizagem, Certo (2003) destaca como pontos principais:
UNIDADE
Certo (2003) também considera esse aspecto e, dentro dele, ad-
mite o sistema social como um fator natural, pois a comunicação, em
suas diferentes formas, fortalece um sistema social de qualquer estrutu-
ra e, sendo pouco clara ou mesmo acompanhada de dificuldades, prin-
cipalmente escrita, tende a fortalecer a prática da informalidade.
r
municação não seja um elemento contributivo.
Resumindo
Com o estudo desta Unidade vimos que ao profissional
de processo cabe a maior parte de toda a operação, como bem
nos mostra a Figura 4, na qual ele se localiza em um extremo –
fora da organização na avaliação da matéria-prima – até o limi-
te do processo produtivo, antes do mercado. É natural que ao
longo desse fluxo existam muitas ações de controle e de
gerenciamento, inerentes a um processo. Ao analista de siste-
mas cabe dar suporte aos demais, processando dados e
disponibilizando informações. O analista de negócios, com uma
atuação mais abrangente que envolve o mercado, sintetiza o cír-
culo de uma atuação conjunta. Para suporte a todas as possíveis
situações encontradas em uma organização, a comunicação
viabiliza a tradução de todo o esforço voltado para os objetivos.
Período 3 71
3 Atividades de aprendizagem
aprendizagem
UNIDADE
UNIDADE
recursos para os objetivos previstos.
e) Descentralizar situações tendo como estruturas leves...; pro-
mover avaliações dos recursos e dos artefatos, constante-
mente...; e coordenar o futuro de cada um.
3. As interações existentes entre os analistas ocorrem da seguinte forma:
a) é maior a interação entre o analista de processos com o de
negócios;
b) todos devem manter o mesmo nível de interação, em todas
as situações;
c) é menor a interação entre o analista de processos com o de
negócios;
d) é menor a interação entre os analistas, dependendo de
cada caso; e
e) é maior a interação entre o analista de processos com o de
sistemas.
4. Os fatores que definem o valor agregado de um produto ou de um
serviço e que juntos formam a proposição de valor são:
a) qualidade, serviço e fluxo;
b) qualidade, serviço e preço;
c) qualidade, valor e produção;
d) qualidade, valor agregado e aspectos físicos; e
e) cliente, serviços prestados e qualidade do produto.
5. Todas as atividades desenvolvidas em unidades ou subsistemas de-
pendem de uma rede de comunicação. E a comunicação, como um
processo, possui diversos componentes que permitem transmitir uma
informação. Identifique-os pela ordem sequencial:
a) fonte, mensagem, codificador, canal, receptor e comunicador;
b) fonte, mensagem, usuário, canal, utilização e distribuição;
c) fonte, mensagem, codificador, canal, decodificador e receptor;
d) fonte, conteúdo, transmissor, meio, função e avaliação; e
e) informação, análise, fonte, conteúdo, usuário, utilização e
atualização.
Período 3 73
Instrumentos de OSM
UNIDADE
Objetivo
Nesta Unidade, você conhecerá e entenderá os
instrumentos de OSM divididos em: de suporte e
principais, que se complementam com dados e
informações para as atividades dos analistas.
4
UNIDADE
UNIDADE
Caro estudante,
Estamos iniciando a Unidade 4, agora você conhe-
cerá os instrumentos de OSM e suas característi-
cas. Todos são fundamentais, os instrumentos de
suporte e os instrumentos considerados principais.
Vamos conhecê-los então!
Conte conosco, estaremos sempre à sua disposição.
Bons estudos!
O
s instrumentos que definem esta Unidade deverão ser dividi-
dos em duas categorias: os de suporte (QDT, fluxograma, layout,
formulários e manuais) – considerados convencionais da área
de OSM – e os principais (diagnóstico organizacional, análise
organizacional e (re)desenho de processos de negócios) – utilizados
para uma avaliação sistêmica a partir de dados tratados e
disponibilizados pelos instrumentos de suporte.
Na Unidade anterior – na Figura 4 – mencionamos os profissio-
nais numa posição dentro de um limite organizacional. Na Figura 5, a
seguir, faremos referência novamente a eles como elementos impor-
tantes no contexto de conhecimento e gestão, relacionada com os ins-
v
trumentos, aqui divididos em dois blocos, de suporte e principais, que,
por meio de aprendizagem, conduzem para a implementação de Veremos este assunto
processos. na Unidade 5.
Período 3 77
4 Processos
OSM
Sistemas Negócios
UNIDADE
Conhecimento, relacionamento e
gestão
Instrumentos
QDT
Fluxograma
Layout APRENDIZAGEM
Formulários (Desenvolvimento e
Manuais de organização implementação de processos)
Diagnóstico Organizacional
Análise organizacional
(Re) desenho de processos
UNIDADE
Quadro de Distribuição de Trabalho (QDT)
Período 3 79
4 Existem dois pontos a serem observados: a partir de uma pro-
posição de estudo, temos uma visão ampla de que o elenco de ativida-
des é objeto de um equilíbrio de distribuição e de desenvolvimento,
UNIDADE
descrição de cargos;
atividades executadas;
tempo alocado para a realização de cada atividade;
atividades que são repetitivas e que poderiam ser suprimidas;
percepção de um equilíbrio de atividades entre unidades
ou subsistemas;
se há complementariedade ou desconexão entre as ativida-
des; e
avaliação do nível técnico profissional em relação ao maior
ou ao menor grau de especialização.
de políticas de pessoal;
de estabelecimento de metas e planejamento de atividades
e de futuras projeções;
de necessidades de novos conhecimentos;
de classificação da importância de cada atividade; e
de medida temporal de desempenho no nível comparativo que
permite, com o uso deste e de outros instrumentos, promover
melhor desempenho e qualidade de vida de seus agentes.
UNIDADE
em operação; a possível redução de resistência dos agentes; e os fatores
que viabilizam mudanças, inclusive de comportamento, tais como:
!
rendimento individual se apresenta como uma falha na distribuição
interna do trabalho.
Período 3 81
4 A primeira etapa para o estudo do QDT consiste no levanta-
mento de tarefas individuais, ou seja, obter de cada agente de uma
unidade ou subsistema as tarefas que realiza, a ordem de importân-
UNIDADE
NOME DA
EMPRESA LEVANTAMENTO DE TAREFAS INDIVIDUAIS
Departamento: Setor:
Comentários ou observações:
!
É por isso que um trabalho dessa natureza, assim como
os demais na área de OSM, deve ser efetuado dentro de
um nível mínimo de concordância, para que o maior
número possível de agentes possa dar sua contribuição.
UNIDADE
mais atividades.
Grupo de atividades semelhantes: são as que possuem base
comum, mas não apresentam relação de complementariedade.
Exemplo: temos uma base de dados contábeis que seve tanto
para “produzir” um balancete mensal como subsidiar estu-
dos para um sistema de custos.
Grupo de atividades de mesma natureza: são as atividades
que se situam num nível prioritário de funcionamento de
uma organização, apresentando-se divididas em grandes
grupos. Exemplo: de natureza semelhante temos assessorias
que se situam em níveis prioritários em termos de funcio-
namento, mas com atuação em áreas específicas – plane-
jamento, vendas, mercado, financeiro, entre outras.
Departamento: Setor:
Encarregado: Cargo: Data: ___/___/___
Horas
Ordem Atividade Tarefa Executante Observações
semanais
RESUMO
Total de funcionários Total de horas Custo total do Rateio Custo Variação percentual dos
semanais departamento hora/homem custos
Período 3 83
4 No entanto, dentro de uma visão sistêmica e da interface que
uma ferramenta dessa natureza estabelece com as áreas
organizacionais, não podemos tratar QDT distante de uma visão vol-
UNIDADE
ATIVIDADES TAREFAS
1º
2º
UNIDADE
Como recomendações e observações podemos destacar que
Fluxograma
Período 3 85
4 Fazendo uso da representação de uma atividade em um gráfi-
co, o fluxograma torna-se um documento, um legado organizacional
que contribui para a transferência de conhecimentos, além de ofere-
UNIDADE
cer uma linguagem para que gerações futuras possam fazer uso.
Para construir e manter essa cadeia, os agentes deverão contar
com comportamentos idênticos, que irão atualizar e fortalecer essa
prática. Por esse caminho, uma organização uniformiza uma lingua-
gem cuja comunicação encontra compreensão e redução de níveis de
conflitos. Nas palavras de Daft (2002), conflitos se sustentam numa
base de três pontas:
!
Portanto, fluxos localizam dados para a produção da
informação; viabilizam a produção de relatórios de in-
formações necessárias; tratam a informação e seus
requisitos para a tomada de decisão; auxiliam na ava-
liação da informação; e confrontam os resultados obti-
dos com os objetivos previstos.
UNIDADE
interfaces possíveis.
Como um processo tem papel integrativo, não podemos
Já nos referi-
considerar que sua leitura, como a que traduz um fluxograma no con-
mos a isso
texto de uma organização, possa ser eficiente sem uma filosofia de
na Unidade
comunicação, de conhecimento e de disseminação, de planejamento
2. Caso te-
das atividades e de controle e avaliação, que auxiliem na definição de nha dúvidas,
possíveis mudanças. releia a Unidade 2.
Portanto, um Fluxograma, que representa passos e direção de
um processo destacando seu papel integrador entre atividades, possui
a capacidade de comunicação no contexto organizacional, gerando
responsabilidade e consolidando o uso de uma linguagem técnica como
também oferecendo subsídios para estudos que possam levar à pro-
posição de mudanças, princípio intrínseco de todo instrumento da área
de OSM.
mos as características gerais do fluxograma. Possi-
velmente você já utilizou ou mesmo criou fluxogra-
mas. Apresentaremos a seguir os tipos de fluxogra-
ma mais utilizados: simples, vertical ou de coluna,
descritivo e diagrama de blocos.
Tipos de Fluxograma
Período 3 87
4 1
*) A B C D
................
(unidades)
UNIDADE
UNIDADE
2
- Operação
- Encaminhamento
- Análise
- Arquivo Temporário
- Arquivo Definitivo
Período 3 89
4 Nesse tipo de fluxo algumas simbologias, como a de decisão ou
arquivamento – vistas a seguir no fluxo diagrama de blocos – são utili-
zadas para auxiliar na direção do fluxo, nas mais diferentes situações.
UNIDADE
(*)
UNIDADE
requer uma estruturação – layout – do gráfico, ordenada
para facilitar a leitura e deslocamentos dos documentos,
bem como a informação de cada simbologia;
em certos casos, há uma relativa dificuldade de leitura e
entendimento, em vista do grande número de informação
contido em um só gráfico;
sua disposição em sistemas informatizados facilita sua atua-
lização, por encontrar linguagem idêntica disponível em
redes; e
sua utilização fica, por vezes, restrita por encontrar em ou-
tros tipos de fluxo idêntico nível de atendimento às neces-
sidades de uma unidade, além da facilidade de leitura e de
entendimento.
– Conector de Páginas
Período 3 91
4 (* ) FORMAS DE ARQUIVAMENTO
A – Ordem Alfabética
C – Ordem Cronológica
UNIDADE
* *
ou N – Ordem Numérica
E– Necessita Explicações Adicionais
A B C ... Unidades
UNIDADE
reza o instrumento de integração, que promova a melhoria das ações
e fortaleça o princípio de um legado técnico e documental.
Essa relação considera a organização como um fenômeno cul-
tural que, segundo Morgan (1996), trata de comportamentos específi-
cos em uma sociedade industrial e, por consequência, em suas ativi-
dades. A comunicação definida e utilizada em um sistema, na visão
de Chinelato Filho (1999), abrange todos os instrumentos circulantes
que dão suporte à comunicabilidade, ao controle e avaliação e às
ações nos diferentes níveis organizacionais.
!
Para a avaliação e o controle de atividades, alguns
questionamentos procuram respostas na movimenta-
ção de informações e no melhor uso de processos,
isso para fugir da avaliação centrada exclusivamente
em sua representação gráfica.
Período 3 93
4 entendimento, pelos usuários, da mensagem que o fluxo
transmite;
aspectos facilitadores que um instrumento dessa natureza
UNIDADE
!
outros aspectos que uma análise processual compreende.
Layout
UNIDADE
se, no entanto, considerando que uma pessoa passa a mai-
or parte de sua via ativa em um ambiente de trabalho, esse
ambiente deve ser adequado ao desempenho de suas ativi-
dades e reunir todos os demais aspectos ambientais, que
representam, também, qualidade de vida.
Como um instrumento que organiza o espaço físico ocupa-
do por agentes, equipamentos e materiais, e, na conjuga-
ção desses elementos, o layout auxilia na execução dos flu-
xos em operação e empresta elevada contribuição para a
realização das atividades.
Em vista disso, o layout se estrutura associado a fatores:
motivacionais e de ambiente; de integração entre unidades
ou subsistemas; de facilidade na fluidez das atividades; os
relacionados à comunicação; os que se referem à padroni-
zação na apresentação física de um ambiente; e os que
estabelecem uniformidade ao direito de uso.
Período 3 95
4 Como prova final de uma arquitetura é a sua utilidade me-
dida em termos de satisfação humana. Uma organização
tem o dever de oferecer aos seus agentes estruturas que
UNIDADE
UNIDADE
tura organizacional que abrangem sistemas, estra-
tégias, aspectos comportamentais e outros elemen-
Portanto, caro estudante, veja que entre os princí-
pios de um layout conjugados com os da arquite-
Período 3 97
4 Objetivos Considerados para um
Estudo de Layout
UNIDADE
v
hst/PsiDinCores.htm>. possuem influência de ordem comportamental, psicológica e de funci-
Acesso em: 27 out. onalidade, segundo os princípios da psicodinâmica das cores e
2011. seus efeitos ambientais. De maneira reduzida, o Quadro 6 destaca a
relação das cores, a ilusão física e os efeitos psicológicos resultantes.
UNIDADE
Azul refrescante, diminuição de peso repousante, acalma os nervos
Amarela impressão de calor e de aumento incita à ação e ao esforço
de volume
Laranja impressão de calor e de aumento tonificante, leva à loucura e inspira
de volume alegria
Verde impressão de frescura e leveza sensação de paz (natureza)
Violeta diminuição de volume leva à melancolia
Preta aumento de peso e calor e dimi- repousante, porém deprimente
nuição de volume
Branca aumento de volume cansativa
Cinza diminuição de volume conduz à depressão e à apatia
Marron diminuição de volume leva à depressão e à melancolia
Formulários
Período 3 99
4 Formulários contínuos: são os preenchidos por impres-
soras e, geralmente, em grande escala. Seu desenho, em-
bora fuja a determinados padrões estabelecidos por nor-
UNIDADE
!
Um formulário, sendo um meio de comunicação, se
identifica de muitas formas em diferentes situações en-
volvendo: estratégias, processos, decisões, planejamen-
to, integração, enfim, toda rede de uma organização.
UNIDADE
ou de mais unidades ou subsistemas;
a obtenção de todas as possíveis informações, junto
aos usuários, para definição do layout do formulário;
a identificação e a definição, com os usuários, do
sequenciamento dos campos do formulário;
a natureza das informações para definição dos espa-
ços requeridos e, por conseguinte, do tamanho do
formulário, dentro das medidas fornecidas pela As-
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
a necessidade de diversas vias e a definição do des-
tino de cada uma delas;
a utilização de diferentes cores;
o tipo de papel, de acordo com a gramatura necessária;
quanto à forma de arquivamento, dispor de espaços
necessários, sem que as informações sejam prejudi-
cadas;
comparar se esse novo formulário será um novo ins-
trumento ou irá substituir um formulário já existente
e em uso, nesse caso, deverá haver exaustiva análise
que permita uma revisão para possível continuidade
de uso do atual formulário, mesmo com modificação,
sem a criação de um novo;
a numeração que irá receber para auxiliar no contro-
le, na sequência identificada em uma unidade ou em
um subsistema, assim como na organização;
a apresentação de um “boneco” para constatação de
que, na forma proposta, atende às necessidades de
uma ou de mais unidades;
gerar o menor custo possível;
a quantidade produzida (impressa em gráfica) na ver-
são custo benefício, estimando um período a ser aten-
dido, na expectativa de não haver alterações que pos-
Período 3 101
4 sam tornar um grande número de formulários
desatualizado; e
por fim, e mais importante, tendo todas as informa-
UNIDADE
ções, definir por um formulário plano, contínuo ou
eletrônico.
Além de um instrumento, é preciso considerar o formulário
como um documento que oficializa atos formais de uma
organização e que, eventualmente, a representa.
Considerar que ele estabelece padrões de relacionamento
entre dados existentes, assim como formas alternativas para
atender a situações diversas. Sua flexibilidade deverá ser
mantida embora exija controle de emissão e utilização.
Viabilizar formas de execução e controle, atendendo diver-
sas áreas de uma organização, sem permitir o surgimento
de controles localizados, nem uso de tipos e linguagens es-
pecíficas que desobedeçam um padrão inicialmente defi-
nido.
Criar tabela de temporalidade para definir informações que
deverão ser destruídas (incineradas) e quais merecerão
guarda por força de lei e outros por tempo determinado
pela organização.
Conceber um espaço físico para guarda de informações,
na forma convencional de arquivamento e, antes de tudo,
desenvolver uma mentalidade de que esse espaço se cons-
titui também numa unidade importante, em termos de con-
sulta, recuperação e história de uma organização. Por isso,
a forma de arquivamento não se apresenta como uma pre-
ocupação, mas sim, como facilitadora na busca de infor-
mações.
v
constantes indagações existentes em uma organização, como um
Falamos sobre ciclos ciclo relevante pela movimentação de dados e informações.
nas Unidades 1 e 2, Nesse plano, os formulários têm importante contribuição em
quando vimos valores dois principais aspectos:
e agregação de valores.
UNIDADE
subsistemas e entre organizações.
!
Observe que um formulário deve ser coerente com a
informação transmitida, identificada, formalizada e ar-
mazenada, para qualquer nível de comunicação. Tra-
tando de comunicação técnica, diretiva ou de coorde-
nação, motivacional, gerencial ou empresarial, Simcsik
(1992) trabalha voltado aos processos, etapas, ruídos
e resultados, mas permite identificar os caminhos for-
malizados e executados em uma estrutura, para se uti-
lizar de diferentes formas de comunicação coerentes
com sua natureza e seus objetivos.
Período 3 103
4 Numa terceira condição, ainda, parte dos formulários
poderá estar à disposição impressa em estoque e parte em
arquivo eletrônico. É uma opção que poderá viabilizar as
UNIDADE
!
ção possui formalidade, que é preciso ser cumprida via tramitação
documental, segundo sua forma mais viável de uso.
Manuais de Organização
!
diciais à saúde, entre outros itens inerentes ao bom funcionamento.
Isso atende a um certo nível operacional.
UNIDADE
A impressão que temos é a de que a área de informática
excluiu, da ordem do dia, a obediência à leitura de
manuais e instalou, na maioria dos casos, um com-
portamento de descoberta por tentativa e erros, auxili-
ado pela enorme rede de informações que essa área
“escreveu” em tão pouco tempo, como uma cultura
adotada pela maioria dos usuários.
Período 3 105
4 linguagem técnica, definir objetivos e tratar de produzir um instru-
mento com o menor custo possível, ou seja, verificar custo/benefício.
A segunda etapa reside no conhecimento da organização
UNIDADE
UNIDADE
manuais de formulários ou de rotinas, entre outros.
Período 3 107
4 Para esse tipo de instrumento devemos obedecer uma estrutura que
demonstre uma ideia ordenada, facilitando seu conteúdo aos usuários,
de acordo com D’Ascenção (2001):
UNIDADE
UNIDADE
tativos, exemplos de outras áreas de trabalho ou organiza-
ções, glossários, entre outras fontes de informação.
Referências: indicar autores citados e consultados na
estruturação do manual, bem como os padrões adotados,
de acordo com as normas.
Período 3 109
4 Como a presença e o uso de manuais demonstram uma
ordenação na execução de atividades e definição de res-
ponsabilidades de seus agentes, elas também denotam ser
UNIDADE
UNIDADE
ais, a seguir, vamos entender qual a função de cada um deles.
Manual de
Processo
Administrativo
Manual Manual
de Manual de
de
Organização Formulários
Política
Manual de
Normas
Período 3 111
4 Manual de Processos Administrativos: reune leis, nor-
mas disciplinares, normas técnicas, éticas e morais, além
de normas de funcionamento. Oferece instruções de funcio-
UNIDADE
UNIDADE
expressar toda a documentação que compreende uma roti-
na – por isso tem estreita relação com o manual de formu-
lários e oferece, de maneia detalhada e em cada etapa,
instruções a respeito de informações sobre como cada uni-
dade ou subsistema deve “alimentar” a rotina.
Atualização de Manuais
Diagnóstico Organizacional
Período 3 113
4
v
É indiscutível que a rede de relações que estabelecemos em
um trabalho dessa natureza infere também na relação de cultura
organizacional, como um fator preponderante na realização de um
UNIDADE
Já vimos sobre diagnóstico. Apenas para ilustração, Daft (2002) diz que a cultura se
mapa de relaci- preocupa com uma visão clara de objetivos como também com a con-
onamento na quista de metas específicas, proposição inerente a um diagnóstico
Unidade 2. Em organizacional. Ao discutir sobre comportamento na Unidade 1, pu-
caso de dúvi- demos entender que há forte relação com o informal defendido como
das, volte e re-
uma prática e não como uma estrutura e que, quando o domínio torna-
tome seus estudos.
se presente, há um indício que podemos definir como uma cultura
organizacional, como já nos referimos em comunicação na Unidade 3.
Como objetivos, portanto, vamos encontrar em Lacombe e
Heilborn (2003), Ferreira (1994) e Leszek et al. (1994), que seguem
uma linha de oferta de medidas corretivas, aspectos facilitadores para
as unidades ou subsistemas, identificação de um número maior pos-
sível de fatores e suas relações, consideração de expectativas de agen-
tes e na viabilidade de participação de todos e gradual implantação
de mudanças, com acompanhamento e correção.
Embora os autores defendam uma linha de oferta de medidas,
o nível de exaustão tem por princípio ser desafiador, por isso um con-
sultor que tem a especial função de analisar conteúdos para abrir no-
vas possibilidades de significados deve manter estreita correlação com
o que defendem os autores.
Nesse universo temos que saber da existência de uma dimen-
são imaginária que permite, aos sentimentos e às percepções, a repre-
sentação de fatos, como significados “desenhados” em diferentes graus
de importância. Cabe ao consultor, neste caso, perceber a subjetivi-
dade em relação a uma realidade objetiva e as expectativas, pessoais
e organizacionais.
UNIDADE
mento se estrutura, quais as principais facilidades e dificuldades se-
melhantes a todos os casos, enfim, uma breve história que nos ensina
como empreender.
Data de fundação.
Relate a situação nos primeiros anos, dificuldades e facili-
dades.
Qual é a experiência anterior.
Procurou orientação antes de abrir o negócio, ou fez algum
curso.
Durante quanto tempo você pensou sobre o negócio, em
concorrente, clientes, fornecedores e mercado em geral.
Que mudanças ocorreram com: entrada de sócios, criação
de novos produtos e serviços, mudanças no negócio,
reestruturação organizacional, novos mercados, etc.
Principais fases de desenvolvimento do empreendimento,
novos produtos e serviços – nascimento, crescimento, ma-
turidade e declínio.
Do ponto de vista empreendedor:
identificar e avaliar habilidades e competência para
um negócio e não somente ser conduzido por influ-
ência de uma linha empreendedora que possa existir
na família;
conhecer características essenciais para ser bem-su-
cedido nos negócios e perceber o mercado como um
objeto atualizado;
estar preparado para saber ouvir, confiar em si pró-
prio e conhecer os clientes;
antecipar-se a mudanças para ter abertura e avançar
no mercado, investir racionalmente;
gostar do que faz, ter responsabilidade e ser compro-
metido;
Período 3 115
4 ter visão estratégica e acreditar em sua equipe de
trabalho;
ganhar e fazer bom uso de oportunidades e saber o
UNIDADE
momento de recuar;
refazer as metas sempre que necessário, dentro dos
riscos permitidos, já que o mercado ensina; e
cultivar outros preceitos básicos de relacionamentos,
sem carga de trabalho excessiva, ter motivação para
o negócio, saber enfrentar desafios e manter controle
sobre o empreendimento, os custos, as aplicações,
os investimentos e os retornos.
O contexto atual: todos os aspectos de legalidade de funcio-
namento do empreendimento deverão ser verificados para
uma atuação salutar, sua abrangência nos mercados, que
atividades estão terceirizadas, se está exportando ou se há
perspectiva a curto prazo, qual o nível comprometido do
ponto de vista social e ecológico, quais as condições físi-
cas de um bom ambiente de trabalho, assim como em ter-
mos de segurança.
Algumas dimensões fazem parte de um empreendimento, e
precisam ser destacadas:
econômica: variações cambiais, taxas de juros in-
fluentes, condições econômicas do mercado, política
fiscal, impostos, entre outros fatores econômicos;
política/legal: regulamentação, cumprimento de leis,
atuação de acordo com as legislações vigentes, fato-
res políticos influentes e obediência a organismos re-
guladores;
social, cultural e demográfica: identificar aspectos
demográficos e sociais que possam influenciar na
atuação do empreendimento e respeitar crenças e
valores de uma sociedade;
cliente/consumidor/usuário: perfil do cliente,
segmentação de mercado, nicho de mercado,
fidelização, público-alvo, criação e oferta de um di-
ferencial de um produto ou serviço, responsabilidade
UNIDADE
quais produtos ou serviços mais competitivos, que
pontos fortes e fracos podem ser vistos nesses produ-
tos ou serviços, estar atendo a mudanças de merca-
dos e dos principais concorrentes e conhecer qual a
área de abrangência dos principais concorrentes; e
fornecedores: quem e quantos são, o que eles for-
necem e onde estão localizados, que critérios de esco-
lha levaram a ter esses fornecedores e qual a avalia-
ção que temos deles em relação a outros possíveis.
O diagnóstico, como uma extensão do conhecimento ana-
lítico de natureza organizacional, estabelece níveis de refe-
rências entre os instrumentos de OSM, na forma de contri-
buir como também fazer uso de resultantes desses instru-
mentos. Como a atividade de OSM objetiva incorporar
novos métodos de trabalho em uma organização, facilita
que um Diagnóstico Organizacional tenha seu desenvolvi-
mento baseado em:
Distribuição devida de atividades em determinada
unidade ou área, com os agentes ocupando seu tem-
po de acordo com as necessidades, como resultante
de um trabalho de QDT. Isto, naturalmente, favorece
ao desenvolvimento de um diagnóstico organizacional
pela definição de execução das atividades, atribuída
às habilidades de agentes.
Para a organização de atividades e a responsabilida-
de a quem cabe fazer o que, temos o fluxograma, que
demonstra, em cada etapa, a origem e o destino de
uma atividade, seus encaminhamentos, execução de
suas partes e formas de arquivamentos. Como o di-
agnóstico trabalha, em primeiro plano para conhe-
cer a atual situação e em segundo plano para propo-
sições, as resultantes de um fluxograma oferecem um
quadro que poderá comportar diferentes proposições.
No que se refere aos recursos humanos de uma orga-
nização, um diagnóstico tem elevada consideração
Período 3 117
4 em vista da dependência que possui e, principalmen-
te, do nível de contribuição para implementação de
propostas sugeridas. E um dos fatores que auxilia
UNIDADE
!
Portanto, um Diagnóstico Organizacional tem uma con-
cepção e, por consequência, uma atuação que abran-
ge muito mais do foi exposto aqui. No limite do tema
tratado, podemos perceber que há uma linguagem de
semelhança organizacional com a área de OSM e, por
isso mesmo, uma ferramenta impor tante para
integração e identificação de alternativas de gestão,
em uma estrutura e em seus sistemas, com o uso de
métodos atualizados.
UNIDADE
Nessa breve visão sobre aspectos no campo do diagnóstico
organizacional, percebemos sua expressiva contribuição aos demais
instrumentos, para uma avaliação de ambiente e sua efetivação do
ponto de vista prático. Mas somente nas últimas décadas do século
passado, os teóricos das organizações passaram a dar relativa impor-
tância ao ambiente de uma organização, percebendo a troca de influ-
ência, de um contexto cada vez mais amplo, pressupostos básicos da
linha contingencial teórica. Os estudos da base estruturalista volta-
ram-se para os aspectos formal e informal em uma organização, en-
quanto os da base contingencial voltaram-se às perspectivas para aná-
lise organizacional, relacionadas a fatores de ambiente. A mesma di-
reção não percebemos das escolas clássica e de relações humanas.
E, apesar da expressiva consideração nos estudos, uma ques-
tão ainda não encontrou resposta: identificar onde começa e onde
termina o limite entre a organização e o ambiente, ou seja, temos
que considerar o ambiente interno, como clientes internos que cha-
mamos de agentes, como também ambiente externo, no qual temos
todos os clientes e as principais variáveis que nem sempre estão sob
nosso controle.
No entanto, é possível reunir e compreender um universo de
variáveis por meio de uma análise organizacional, que Abbagnano
(2000) define como um instrumento que possui a intenção de compre-
ender a situação de elementos constitutivos de um sistema e, num
processo interativo, estabelecer uma cadeia de proposições para in-
terpretar procedimentos verificáveis. Tratando da interpretação, Kant
(1980) defende que para melhor compreensão das resultantes desse
instrumento, deve ser visto não como uma divisão de elementos, mas
como uma subdivisão do todo composto.
Para melhor compreender os elementos constitutivos podemos
tratar uma organização, em uma abordagem sóciotécnica, constituí-
da de um sistema técnico e de um sistema social, interdependentes.
Enquanto o sistema técnico é determinado pelos requisitos
típicos de tarefas, como habilidades, conhecimento, uso de equipa-
mentos e demais estruturas, o sistema social é constituído por agen-
tes, suas relações formais e informais, suas características e execução
de tarefas.
Período 3 119
4 Trabalhando o técnico com o social, do todo até aqui expos-
to, vamos encontrar o social na interação de agentes com estruturas,
microambientes, tipologias, características e comportamentos, as-
UNIDADE
UNIDADE
Lembre-se de que na Unidade 1, quando tratamos
de comportamentos, vimos fluxo e transformação.
Caso tenha dúvidas, refaça a leitura.
Uma das grandes contribuições, neste sentido, está no entendi-
mento de que as organizações se imitam e se modelam por conta de
alguns interessantes aspectos, como a incerteza que as cercam vindas
de seus ambientes.
Por isso que o fator cognitivo influente na definição de apren-
dizagem organizacional e na disseminação de conhecimentos repre-
senta um ponto de equilíbrio de atuação nesses campos exatamente
pelo diferencial que pode ser estabelecido entre estruturas similares,
já que há um predomínio de que os recursos dos ambientes são escas-
sos e que privilegiam uns segmentos organizacionais enquanto
desmobilizam outros.
É natural que neste horizonte de análise haja uma grande questão
a ser respondida, que é tentar definir o que está e o que não está
institucionalizado, ou que campos entre organizações não são similares?
Embora uma linha de análise tenha um caráter comportamental,
o contexto ambiental está inserido em suas proposições como um pro-
cesso natural. Por isso suas variáveis estão no mesmo nível de consi-
deração em um estudo de análise organizacional. Em meio a posições
de autores aqui referidos, nossa definição conceitual, dentro desse
contexto teórico, é que uma organização é vista como uma reunião de
comportamentos que determina sua estrutura ou, de outro modo, sus-
tenta o modo comportamental que define parâmetros de efetividade,
de gerenciamento, de liderança e de integração.
Apesar disso Perrow (1976), dentro de um enfoque sociológi-
co, mas com forte derivação para áreas aproximadas, observa que os
problemas de liderança são atribuídos aos problemas de estruturas
organizacionais. Ele relaciona um comportamento de liderança como
produto da estrutura.
Enriquez (1997) defende a compreensão de uma organização
por meio de uma análise organizacional tendo como ponto de partida
Período 3 121
4 os agentes, seus vínculos sociais e o sistema cultural adotado, entre
outros fatores que constroem uma estrutura associada a valores e nor-
mas. Embora nossa direção tenha base comportamental, não pode-
UNIDADE
!
Para ir um pouco além a respeito de conhecimento,
podemos afirmar que a história da filosofia, desde o
período grego, busca resposta para a pergunta: o que
é conhecimento? A resposta está longe de ser perfeita
em termos lógicos, mas há uma afirmativa que diz:
nossa crença na verdade de uma coisa não constitui
nosso verdadeiro conhecimento dessa coisa, por isso
existe uma chance, por menor que seja, de que nossa
crença esteja errada.
UNIDADE
Utilização Como mera atividade e não aprendizagem efetiva, a não ser
verificando o real desempenho para avaliação e comparação;
Período 3 123
4 avaliar objetivos pospostos e perseguidos pela organiza-
ção, identificando os possíveis fatores que impedem e que
facilitam a sua realização;
UNIDADE
UNIDADE
(2007), precisa ser conduzido de forma imparcial para não caracteri-
zar prioridades ao nível individual ou mesmo de grupo.
No contexto prático, um processo de negociação ocorre da se-
guinte forma:
!
ções, assim como a mídia nos invade com um propósito de processo
de negociação.
Período 3 125
4 Num primeiro plano, equipes de trabalho atuando em nível
organizacional, objetivam oferecer alternativas operacionais para um
(re)desenho de conversações dentro do círculo de promessas. Tratam
UNIDADE
UNIDADE
postas de mudanças e demonstrar certeza na condução co-
ordenada das ações.
Preocupar-se com a disposição de uma estrutura com sala
adequada, equipamentos e material de suporte para o de-
senvolvimento do trabalho.
Período 3 127
4 vidades. Lacombe e Heilborn (2003) defendem que a motivação indi-
vidual aumenta e os resultados melhoram quando são dadas às pes-
soas oportunidades de participarem com maior envolvimento e poder
UNIDADE
r
dar poder a agentes, mas permitir que façam uso do poder, segundo
seus conhecimentos e habilidades, para uma salutar condução de pro-
cessos de negociação.
Resumindo
Nesta Unidade vimos que os instrumentos se dividem
em dois grupos – suporte e principais. Por meio do QDT po-
demos identificar o volume de atividades, o tempo destinado
a cada uma delas e a distribuição entre agentes, numa rela-
ção de formação/habilidades e de atividades desenvolvidas.
Portanto, um instrumento importante, o fluxograma organiza
uma rotina e dá “endereço” para cada etapa de uma ativida-
de. Com sua informação técnica, construímos uma estrutura
que facilita sua prática. O layout cuida da melhor e mais agra-
dável utilização de espaços, o de fluxo de agentes e as maté-
rias. Como instrumento de comunicação, os formulários pos-
suem elevado nível de integração entre unidades ou
subsistemas. Os manuais são fontes de consultas da
normatização de direitos e deveres em prática em uma orga-
nização. Para os instrumentos do grupo “principais”, vimos
que o diagnóstico identifica um quadro patológico de uma
organização; a análise organizacional tem a intenção de
compreender a situação de elementos constitutivos e de esta-
belecer uma cadeia de proposição; e (re)desenho de proces-
sos de negócios sustenta as bases de todos os possíveis instru-
mentos, pois sem negociação nada poderá ser colocado em
prática. Dentro de análise vimos ainda os sistemas técnico e
social, sobre os quais fizemos uma interação com as partes
deste trabalho.
UNIDADE
OSM, com características e importância. Se você
compreendeu o conteúdo apresentado, não terá
dificuldade em responder às questões propostas a
Esta Unidade trouxe os principais instrumentos de
Período 3 129
4 ças em nível operativo à situação atual, além de identificar
pontos que dificultam e que facilitam tal proposição,
balizando suas vantagens.
UNIDADE
UNIDADE
Elementos Básicos de
Ergonomia UNIDADE
Objetivo
Nesta Unidade, você conhecerá alguns aspectos
relativos à ergonomia e perceberá que seus princípios
estão presentes em nossas atividades.
Período 3 131
5
UNIDADE
UNIDADE
Caro estudante,
A partir de agora, vamos estudar os elementos bá-
sicos de Ergonomia. Esses elementos estão inte-
grados à área de OSM de uma forma na qual pode-
mos perceber seus princípios nos aspectos iniciais
tratados na relação de suporte da área de OSM,
em gestão de processos em toda sua dimensão,
dentro de um aspecto natural, nas atividades dos
analistas de processos sistemas e negócios e em
toda atividade humana que utiliza os principais
instrumentos de OSM, vistos na Unidade 4, assim
como no desenvolvimento e na implementação de
processos administrativos.
Então, vamos aos estudos e bom trabalho.
Período 3 133
5 gência artificial, a semiótica, antropologia, assim como a sociologia,
que passaram a fazer parte do acervo de conhecimento do ergonomista.
Deriva do grego Ergon (trabalho) e nomos (normas, regras e
UNIDADE
homem
máquina ambiente
UNIDADE
ção, raciocínio, memória e respostas motoras que afetam a
interação entre seres humanos e outros elementos de um
sistema. Destacam-se estudos da carga mental de traba-
lho, tomada de decisões, estresse, desempenho especializa-
do, treinamento, entre outros.
Organizacional – consiste na otimização de sistemas
sociotécnicos, assim como suas estruturas, políticas, pro-
cessos, rede de comunicação, gerenciamento de recursos,
projetos participativos, organização temporal de trabalho,
paradigmas, cooperação e trabalho em grupo, cultura e
gestão.
Período 3 135
5 Voltada para os enfoques sistêmico e informacional, a
ergonomia como tecnologia operativa trata de definir, conforme Moraes
e Mont’alvão (2009): estações de trabalho, sistemas de controle
UNIDADE
UNIDADE
ção e utilização de equipamentos e máquinas;
operacionais – programação de tarefas, interações formais
e informais, repetitividade, ritmo, autonomia, pausas, su-
pervisão, tolerância;
organizacionais – participação, gestão, avaliação, jornada,
horários, turnos escalas;
urbanos – gestão urbana e de transporte, sinalização, ter-
minais, área de circulação; e
instrucionais – programas de treinamento, procedimentos
e execução de tarefas, avaliações.
Independente da linha de atuação, onde há parâmetros mais
presentes, os métodos de execução exigem, de igual forma, estratégias
que sustentam a utilização adequada de máquinas e de equipamentos
dentro de um padrão de segurança, qualidade e produtividade dese-
jados, mantendo um nível mínimo de bem-estar e de conforto a quem
executa. Observe, na Figura 14, alguns aspectos destacados sobre
estes assuntos, como Estratégias de Segurança, Qualidade e
Produtividade.
Dimensões
Econômicas/ Parâmetros de
Comercial Execução
Social e
Demográfica Instrumentos
Ambiente Informacionais
Geográfico Adicionais
Dimensão
Técnica
Período 3 137
5 lises, emitir pareceres técnicos, realizar diagnósticos, recomendar e
propor execução, tem como princípio os instrumentos da área de OSM;
elementos básicos de ergonomia “ser integral” como integrante de uma
UNIDADE
!
Isso remete, para esta disciplina, uma abrangência que
precisa ser assimilada por todos, para que se torne
viável de execução, com o apoio dos que decidem em
suas respectivas áreas e em toda a organização.
UNIDADE
uma situação hipotética.
De correção – dentro de um espectro possível, é feita corre-
ção em situações reais, preservando saúde e segurança e
evitando fadiga, doenças no trabalho e quantidade e qua-
lidade de produção.
De conscientização – tem por fim capacitar os próprios
agentes para a identificação e apresentação de alternati-
vas de correção. Além do que vimos, de concepção e de
correção, outros problemas poderão surgir a qualquer mo-
mento, resultante da dinâmica do processo produtivo.
De participação – envolve o próprio usuário do sistema, ou
ocupante de um posto de trabalho. Temos como princípio
admitir que agentes em operação possuem maior conheci-
mento prático e, por isso, possuem significativo nível de
contribuição na revisão do projeto implantado e na apre-
sentação de alternativas de correção.
Na sociedade – difundir essa disciplina no âmbito de uma
sociedade nem sempre pode encontrar resultados positi-
vos, pois há uma difusão em que Iida (2005) apresenta em
cinco níveis, considerando o domínio de conhecimento:
por um restrito número de pesquisadores e professo-
res;
por especialistas da área e por estudantes de pós-
graduação;
por estudantes universitários em geral;
por empresários/outras pessoas da sociedade, que
tomam decisões de interesse geral; e
incorporado ao processo produtivo, passa a ser con-
sumido pela população em geral.
Período 3 139
5 Variabilidade
UNIDADE
Interindividual Intraindividual
Variações
relativas à idade
Diversidade Alterações
e resultantes em
Variabilidade um mesmo
Variações a período do dia
qualquer tempo
UNIDADE
defesa, a admissão em uma organização e os possíveis benefícios co-
letivos verificados
!
Portanto, neste contexto de estudo da ergonomia, a
tarefa é o que está normatizado, prescrito, definido
como principio em uma organização. Em um resumo,
representado em quatro quadrantes da Figura 18, te-
mos características da antropometria, que estuda a re-
lação das diversas partes do corpo, tais como: idade,
formação e outros, numa relação com condições de tra-
balho, instrumentos, equipamentos e locais de trabalho.
Período 3 141
5 Desde a integração – homem/máquina/ambiente – como já
destacamos, em uma concepção da ergonomia assentada em três gran-
des direções: física, cognitiva e organizacional, todos os demais as-
UNIDADE
• Características da
população; • Condições materiais:
• antropometria; • instrumentos;
• fisiologia; • equipamentos;
• idade; • locais de trabalho
• formação;
• experiência.
1 2
4 3
• Ambiente físico: • Organização do Trabalho:
• iluminação; • hierarquia;
• ruído; • ritmo;
• temperatura. • atribuições;
• natureza da tarefa;
• normas de produção.
UNIDADE
Nesta Unidade destacamos fatores influentes na vida do
trabalhador e a preocupação com sua saúde e seu bem-estar.
Aqui vimos a ergonomia em três direções básicas: física,
cognitiva e organizacional que se referem à anatomia humana;
aos processos mentais; e à otimização de sistemas sociotécnicos.
Quanto às dimensões econômica e comercial que estabelecem
relações com ambientes micro e macro, tratamos de ambiente
geográfico de uma organização, de sua dimensão técnica, de
enfoques sistêmico, informacional e alguns parâmetros como:
interfaciais, informacionais, de consistência, comunicacionais,
cognitivos, movimentacionais, operacionais, instrucionais e
outros, além do sentido antropológico em toda a dimensão do
trabalho. Ao alinhar uma classificação para a ergonomia, ob-
servamos a: de concepção, de correção e de conscientização.
Vimos, ainda, nesta Unidade variabilidade intraindividual e
interindividual, sua diversidade de execução relativa a aspec-
tos biológicos e a influência do ambiente físico. Por fim, desta-
camos, dentro da linha ergonômica, a tarefa como um trabalho
prescrito e a atividade como um trabalho real.
Período 3 143
5 Atividades de aprendizagem
aprendizagem
UNIDADE
UNIDADE
Desenvolvimento
e Implementação UNIDADE
de Processos
Administrativos
Objetivo
Nesta Unidade, você estudará e compreenderá o
desenvolvimento e a implementação dos processos
administrativos.
Período 3 145
6
UNIDADE
UNIDADE
Olá estudante,
Chegamos à última Unidade desta disciplina. Es-
peramos que você tenha obtido um bom aproveita-
mento do que foi abordado. Antes de iniciar, va-
mos relembrar a importância do uso de alguns ins-
trumentos abordados na Unidade 4 que poderão
ser efetivados com o assunto desta Unidade: de-
senvolvimento e implementação de processos ad-
ministrativos.
Vamos lá, continue a leitura! Se tiver dúvidas, faça
contato com seu tutor.
Bons estudos!
N
a Unidade 4, Figura 5, apontamos que o uso de instrumentos
nos levaria à aprendizagem, que poderá ser efetivada por meio
da implementação de processos, assunto desta Unidade. A
aprendizagem, como destaca Wardman (1996), tem um ciclo que se
inicia com o aprendizado individual e neste os modelos mentais, or-
ganizados em ação coletiva, formam a memória de uma organização.
Há um campo, entretanto, que permanece em conflito constante e em
diferentes níveis, apresentado na Figura 19. Esse campo de relação,
que “inquieta” os agentes, representa uma área de confronto entre
objetivos individuais com os de uma organização, dentro de um pro-
cesso natural, na busca de conhecimento. A sua maior ou menor in-
tensidade vai depender do comportamento de cada agente, seja no
plano formal ou informal, objetivo ou subjetivo, singular ou comum.
Isso é resultante de uma organização que aprende.
Período 3 147
6 Ciclos de Aprendizados
UNIDADE
Ciclo de aprendizado
individual
(Modelos mentais)
{
Oportunidades
Construção coletiva
Ação da organização
Utilização de instrumentos
Ciclo de aprendizado
organizacional
(Formação da memória da organização)
Campo de Relação
UNIDADE
Construa uma rede de
relacionamento
Desenvolva
uma equipe
Trabalhe uma
visão hipertexto
Construa um
campo de
interação Adote um modelo
gerencial
Pegue uma
carona no
processo
Período 3 149
6 ente de interatividade, o que quer dizer que a admissão de
um novo processo ou de alternativas de execução diferen-
tes das atuais infere em novos ciclos de relacionamentos.
UNIDADE
Etapa 1 – Comprometimento
UNIDADE
venham a contribuir para o desenvolvimento e implementação, a par-
tir de atividades que formam um processo. Quando os aspectos ga-
nham espaços para uma avaliação, precisamos admitir que muitos
deles se localizam fora do eixo de controle, como, por exemplo, mer-
cado, concorrentes, políticas governamentais e mudanças conjunturais,
entre outros, como vimos em microambientes e em macroambientes.
Fica evidente, então, a necessidade de eleger um universo de aspectos
que poderá ser desenvolvido em torno de um processo em estudo.
Inferências advindas do meio externo deverão ser gerenciadas.
Nesta etapa precisamos estabelecer uma relação mais ampla
de artefatos que suportam um processo, com a interação da área ou
de toda a organização, com variáveis que se situam nos
microambientes e nos macroambientes:
Período 3 151
6 seu curso ou para adquirir um produto, há um universo de atividades
considerado elementar e necessário, portanto, permanente. Há ainda
as atividades que mais agregam valor, mas que nem sempre fazem
UNIDADE
Etapa 3 – Análise
UNIDADE
de processo. Essa etapa permite desenhar um consenso de que o pro-
posto está categorizado em determinado nível de alcance, ou seja, já
tem uma visão da nova realidade. Ao longo de todas as etapas, dife-
rentes recursos podem ser utilizados como ferramentas adicionais e que
auxiliam na condução dentro de cada uma delas, podemos destacar:
Etapa 5 – Implementação
Período 3 153
6 as correções necessárias para garantir a direção do pro-
cesso: preocupação constante para manter um processo,
que representa um esforço atualizado e que atenda ao ob-
r
UNIDADE
Resumindo
Nesta Unidade final verificamos que o comprometimento
é um elemento importante e garante que todas as etapas sejam
conduzidas com responsabilidade. A estruturação reúne arte-
fatos de suporte ao que foi objetivado em torno de um processo.
Em todos os momentos de cada etapa, torna-se necessário ana-
lisar as partes cumpridas, bem como as que vão permitir a con-
tinuidade. O desenvolvimento é algo presente em todas as eta-
pas, mas nesta, realinha dados e informações e retoma uma
visão do comprometimento da etapa 1. A implementação re-
quer acompanhamento e capacidade em promover, colocar em
prática e corrigir mudanças sugeridas.
UNIDADE
Esta última Unidade mostrou a importância do de-
senvolvimento e da implementação de processos
administrativos. As atividades de aprendizagem a
seguir servem para você testar seus estudos. Se
você compreendeu o conteúdo, não terá dificulda-
de em responder às questões. Então, mãos à obra
e Sucesso!
Período 3 155
6 ção futura. Isso diz respeito ao mapa de relacionamento que,
ao se organizar, estará fortalecendo estruturas de outros pro-
cessos, e, dentro de um espectro de complementariedade,
UNIDADE
UNIDADE
e) desenvolvimento.
5. Etapa que trata de microambientes e de macroambientes e que des-
taca itens como: o que oferecer aos clientes interno e externo; forta-
lecer interação entre processos, ou seja, desenhar seu mapa de rela-
cionamento e identificar fatores contributivos e que dificultam o seu
nível operacional; trabalhar com medidas de desempenho, definin-
do elementos de avaliação para aplicar em etapas continuadas; sub-
dividir atividades em universos permanentes e que mais agregam
valor:
a) estruturação;
b) desenvolvimento e estruturação;
c) análise e estruturação;
d) implementação, acompanhamento e correção; ou
e) desenvolvimento.
Período 3 157
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Referencias ¨
REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
GUNS, Bob. A organização que aprende rápido. São Paulo: Futura, 1998.
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REFERÊNCIAS
TUCKER, Robert. B. Agregando valor ao seu negócio. São Paulo:
Makron Books, 1999.
Período 3 163
MINICURRÍCULO
Altamir
amiroo Damiam PPrre´ve
Altamir
Mestre em Administração pela Universi-
dade Federal do Rio Grande do Sul (1985),
especialização em Organização, Sistemas e
Métodos pela Universidade Federal de Santa
Catarina (1988). Possui graduação em Admi-
nistração pela Universidade Federal de Santa Catarina (1976).
Atualmente é Administrador da Universidade Federal de Santa
Catarina e possui experiência na área de Administração, com
ênfase em Organização Sistemas e Métodos.