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Esterilização do instrumental cirúrgico

Princípios gerais:

1-O instrumental ao se iniciar o ciclo de esterilização deve ter o menor numero possível de microorganismos.
2-Todos os componentes devem estar dispostas de forma acessível ao agente esterilizante.
3-O empacotamento deve ser feito de modo a manter a esterilização até o uso dos instrumentos.

A limpeza deve atingir um índice ideal, que visa reduzir ao mínimo o numero de microorganismos a serem destruídos, remover agentes
pirogênicos, fragmentos de tecido e depósitos orgânicos que possam ser tóxicos ao paciente ou interferir com a esterilização, prevenir ou reduzir o
desgaste do instrumental e atender a padrões higiênicos e estéticos.

Os processos de limpeza são manual e por ultrassom.

O instrumental contaminado não deve ser manipulado antes de esterilizado. Assim, utilizar o lavador-esterilizador de instrumentos, sob pressão.
Se não for possível, autoclavar.

No processo manual, os instrumentos são lavados com água fria, detergente, escovando-se cada instrumento com escova rígida sob água corrente.
Pode usar pasta de esmeril para as juntas de instrumentos articulados.

A limpeza pelo ultrassom decorre do efeito produzido pela passagem de alta frequência na água. É feita em 3 fases:

1-Imersão dos instrumentos no tanque com água e detergente (atua como umidificante);
2-Ação de alta frequência, de 18 a 20 mil ciclos/segundo;
3-Remoção de detritos pela água.

As fases 1 e 2 são realizadas no mesmo tanque. Alguns aparelhos tem no segundo tanque um secador.

O conceito absoluto de esterilização é o processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma.

O processo de esterilização depende do poder esterilizante e do tempo de ação. Quanto maior o poder, menor o tempo e vice-versa. O tempo de
ação é determinado pelo tempo de penetração (período para que todo o material atinja a temperatura adequada para a esterilização), tempo de
manutenção (período em que a temperatura é mantida para completa esterilização) e tempo de segurança (acrescido para completar o processo).

A esterilização pode ser feita por calor seco (fornos, estufas, infravermelho e flambagem) ou úmido (fervura e vapor sob pressão).

No calor seco, a letalidade se dá por oxidação do protoplasma celular.

No calor úmido, ocorre a coagulação das proteínas celulares.

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