Você está na página 1de 107

Manual de Treinamento

AFCS

FGCS
TMS

Automatic Flight Control System


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 1
Manual de Treinamento

INTRODUÇÃO

O AFCS (Automatic Flight Control System) do


Primus EPIC, fornece as seguintes funções:

- FGCS (Flight Guidance and Control System)


- Piloto Automático (AP)
- Yaw Damper (YD)/ Coordenação de Curva
- Pitch trim automático
- Mach trim
- Diretor de Vôo (FD)

- TMS (Thrust Management System)


- AT (Automatic Throttle)
- ETTS (Electronic Thrust Trim System)
- TRS (Thrust Rating Selection)

- SWPS (Stall Warning Protection System)

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 2
Manual de Treinamento

FGCS

Consiste das funções do AFCS que indiretamente O novo canal ativo continua a fornecer as
dirigem os controles de vôo primários, pela funções necessárias, sem interrupção nas
coluna de controle e manche no cockpit ou pelos funcionalidades do AFCS durante esta transição.
módulos processadores do Primus EPIC. Quando o canal original se recupera da condição
O AFCS é projetado em uma arquitetura de de inválido, ele passa a fazer o papel do canal
duplo canal para ter capacidade operacional no standby.
caso de falhas, configurado num arranjo como A designação de prioridade alterna entre os
mestre e escravo, conectados ao sistema de canais na inicialização do sistema.
controle “fly-by-wire” pelos controles do cockpit. Alternar a prioridade do canal é necessário para
O canal mestre (ou ativo) fornece as funções de limitar a exposição dos canais para falha latente.
controle computado e monitoramento. O canal mestre do AFCS/FGCS pode também ser
O canal escravo (ou standby) opera num modo manualmente selecionado usando o MCDU pela
back-up como uma reserva “quente”. página SETUP.
No caso do canal ativo detectar uma falha ou é Cada Módulo do AFCS possui processamento de
desabilitado, o canal standby passa a ter falhas, sem depender do outro canal do AFCS.
prioridade. Nenhuma falha simples do AFCS pode causar
um perigo para a aeronave.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 3
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 4
Manual de Treinamento

As funções do FGCS (autopilot, yaw damper, O AFCS cumprirá os requisitos de certificação


auto pitch trim e flight director) estão em quatro necessários para as Categorias II (com dois
Módulos Processadores Atuadores com Entrada- servos: aileron e elevator) e CATIIIa de
Saída, chamados AIOP, que fazem o controle aproximação (com três servos) e ainda CATIIIb
onde todos os servos (seis servos) são usados
automático das superfícies da aeronave com
em uma configuração dupla (opcional).
servos (SM-3000), que são ligados
mecanicamente aos cabos do sistema de
controle.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 5
Manual de Treinamento

Arquitetura do AFCS
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 6
Manual de Treinamento

PILOTO AUTOMÁTICO YAW DAMPER/COORDENAÇÃO DE CURVA


Os computadores do autopilot usam dados de O AFCS fornece comando automático na
outros sistemas/ sensores da aeronave junto coordenação de curva para o leme para eliminar
com dados pré ajustados do piloto/copiloto para a ação excessiva das forças centrípeta ou
dar orientação de vôo, controlar direção, proa,
centrifuga durante uma curva inclinada
atitude, altitude, e velocidade, permitindo voar
melhorando amortecimento de “dutch roll”.
num caminho de vôo ajustado.
O comando inicia movendo os pedais do leme no
O autopilot fornece comandos de pitch e roll
cockpit (CAT III em Acfts com servo do leme) e
enviando sinais para os servos do profundor e
então o sistema de controle de vôo sente os
do aileron pelo CAN bus.
pedais do leme no cockpit mudar e comanda a
Os comandos iniciam o movimento da coluna de
superfície de controle do leme para dar
controle do cockpit na direção comandada.
orientação de guinada.
Então o sistema de controle de vôo primário
sente a coluna de controle do cockpit (a troca na O AFCS manda comando de coordenação de
posição do manche) e comada as superfícies de curva do leme pelo ASCB para os FCMs. O FCM
controle do profundor e aileron para dar manda dados para o P-ACE no CAN bus. O AIOP
orientação de pitch e roll. recebe do FCM uma verificação deste comando
O controle de autoridade do autopilot é limitado pelo ASCB.
para um range seguro de movimentos da
aeronave.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 7
Manual de Treinamento

PITCH TRIM AUTOMÁTICO MACH TRIM


Esta função posiciona a superfície do Esta função posiciona a superfície do
estabilizador horizontal para reduzir a força estabilizador horizontal para adjustar as
aerodinâmica sobre o profundor. É um sistema mudanças de localização do centro de pressão
duplo redundante em uma configuração aerodinâmico das asas.
mestre/escravo. Ambos canais de controle de A aceleração da aeronave causa um
trim são capazes de comandar pitch trim movimento atras do centro de pressão
automático e manual. aerodinâmico das asas, o que leva a um
A função pitch trim automático opera quando momento de inclinação para baixo, por isso é
o autopilot está acoplado. O autopilot não necessário ajustar o estabilizador horizontal
acoplará se a função trim estiver inoperante. para nariz para cima, para compensar. Como o
O FGCS manda comando pelo ASCB para o MN (Mach Number) aumenta, um aumento no
FCM. O FCM, pelo CAN bus, manda comando comando de trimagem para nariz pra cima no
para o HS-ACE e o HS-ACE manda comando estabilizador horizontal é necessário para
para o HSA (atuador linear eletro-mecânico compensar. O mach trim não opera quando o
duplo) movimentar o estabilizador horizontal autopilot está acoplado e acopla
para suprir a função pitch trim automático automaticamente quando o autopilot
fornecendo funções de Embreagem, Freio e desacopla, se a aeronave está na região
Controle. transônica.
O mach trim desacopla quando o manual trim
ou o standby trim é ativado.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 8
Manual de Treinamento

FLIGHT DIRECTOR
O FGCS calcula o comando de orientação de vôo
para mostrar nos PFDs. O FD é selecionado
usando o pushbutton SRC no GP.
Se qualquer mudança ocorrer na operação do
FD (troca de modo) sem a interferência do piloto
(pressionando botões de controle), um alarme
aural será disparado.
O FD fornece modos laterais e verticais,
integrados ao FMS ou manualmente
comandados pelo tripulante no GP.
FD pode estar acoplado ou descoplado do AP.
Selecionando FD OFF no GP remove a dica de
orientação de vôo do lado não acoplado, se o AP
está acoplado. (Esta é uma característica
mostrada que não afeta a operação dos modos
AFCS). Entrar em qualquer modo duplo ou
TO/GA leva ambos diretores de vôo a serem
ligados.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 9
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 10
Manual de Treinamento

COMPONENTES GP (GUIDANCE PANEL)

O FGCS possui os seguintes componentes: É o controlador primário para o AFCS e está


- Quatro modulos AIOP (Actuator I/O com no painel pala (glareshield) no cockpit.
Processador). Canal 1 (Lane A e Lane B) e As funções controladas pelo GP são separadas
Canal 2 (Lane A e Lane B) – AIOP’s incluem e o painel é dividido em seções funcionais. O
hardware necessario para comandar e duplo canal do GP fornece meios para
controlar os servos do autopilot. selecionar todas as funcionalidades do diretor
- Um GP (Guidance Panel) de duplo canal com de vôo do FGCS. Cada canal se comunica com
capacidade de acoplamento/ desacoplamento um dos canais do AFCS (A ou B).
do AP, YD, e AT e com dois Painéis Para as funções FGCS, o GP transmite os
Controladores de Display. dados do pushbutton (em RS-422) para os
- Switches nos Manches (AP QD e TCS) módulos control I/O das MAUs. O FGCS usa
- Servo do Profundor. um segundo caminho (discretos diretos) para
mandar ao GP uma validação da seleção do
- Servo do Aileron.
operador, ligando ou desligando os
- Servo do Leme (opcional para CATIIIa). anunciadores de cada pushbutton. Se um
modo FD é armado ou acoplado, o anunciador
E ainda a interface e o software operacional; do pushbutton acende. O anuncio dos modos e
- ASCB o status do autopilot acoplado também são
- CAN bus mostrados nos PFDs.

- Software do FGCS nos AIOPs Após pressionar um pushbutton para armar


um modo, uma segunda pressão desarmará o
modo.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 11
Manual de Treinamento

MODULOS AIOP O cartão I/O não tem software e o


processador, e se comunica diretamente com
o cartão I/O via barra PCI Local.
São quatro os Modulos Atuadores I/O com O cartão I/O é dedicado ao controle do
Processadores (AIOPs), e estão instalados nas atuador, manda e recebe sinais de excitação/
MAUs. AIOP 1A e 1B na MAU 1, AIOP 2A na demodulação dos sensores de posição, e
MAU 2 e AIOP 2B na MAU 3. controla as linhas funcionais (habilita e
desabilita).
O AIOP contém os seguintes sistemas
O cartão processador faz a função de centro
instalados: de processamento do FGCS e controla a
• FGCS interface com o ASCB.
• TMS (Thrust Management System) Os dois AIOP’s fornecem dois caminhos
independentes para comando e para
• SWPS (Stall Warning Protection System) monitoramento dos atuadores do autopilot.
Estes módulos são identificados como lane A e
lane B. As duas lanes tem hardware e
A arquitetura do AFCS/FGCS necessita de pelo
software idênticos, com funções similares,
menos dois módulos Atuadores I/O com dependendo da lane. Ambos AIOP’s (Lane A e
processador para operar. Os AIOPs fazem Lane B) devem estar funcionando
todos os cálculos necessários e processamento corretamente para os servos serem acoplados
de dados para os sistemas. Os AIOPs coletam os dados necessários do
ASCB e como também os sinais conectados
O AIOP é um módulo duplo de lane simples diretamente no FGCS. Status do atuador,
que contém dois cartões de circuitos posições e discretos de interface com a
interconectados. Um é o cartão I/O aeronave são recebidos e transmitidos no
(Input/Output) e o outro é o cartão ASCB. Já para os servos, mandam dados de
posição pelo CAN bus.
processador.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 12
Manual de Treinamento

Os AIOPs fazem interface com outros sensores SERVOS


e sistemas:
• Sistema Monitor de alarmes (MWF) Os Servos são comandados pelos módulos
• Servos e sensores de posição AIOP. Dois AIOPs são usados para comandar
• Sistemas Sensores (ADS e IRS) cada servo via CAN bus, com um AIOP
• Sistema dos sensores de Proximidade conectado a cada lane do servo.

• APM (Aircraft Personality Module) O servo transforma entradas elétricas dentro


dele em saída mecânica rotativa para a
• Dados do sistema dos Flapes
embreagem.
• Radio altitude
A arquitetura do servo é concebida como
• Dados de Radio navegação configuração de sistema processador duplo
• FMS (Flight Management System) com funções para dirigir e monitorar o servo
• Displays (EDS – PFD e EICAS) motor e a interface para comunicar com os
• Flight Control / Fly-by-Wire AIOP’s.
Esta configuração permite aos AIOPs dirigir os
controles de vôo da aeronave mandando sinais
de razão (loop de posição) e recebe de volta
sinais (feedback) do seu status operacional,
para poder anular os sinais de comando
(software limitador de corrente) pelo uso do
continuo monitoramento interno, quando o
atuador está mecanicamente acoplado.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 13
Manual de Treinamento

AIOP
CAN Bus-A
Module - A1 Elevator Servo
(MAU1)
Servo Lane A
AFCS
A AIOP
Servo Lane B

CAN Bus-B
Module – A2
(MAU1)
Rudder Servo

Servo Lane A

Servo Lane B

AIOP
Module – B1
(MAU2)
Aileron Servo
AFCS
B AIOP
Servo Lane A

Module – B2 Servo Lane B

(MAU3)

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 14
Manual de Treinamento

O servo consiste do suporte (montado na SERVO DO LEME (SÓ CAT III)


estrutura da aeronave), do servo drive que da Este servo é mecanicamente conectado aos
o range de velocidade / valores de torque, e pedais do leme. As posições de comando do
servo são mandadas do sistema do autopilot
do tambor da embreagem que é conectado ao
para o servo do leme pela CAN bus para
respectivo controle primário da aeronave por comandar os pedais do leme.
cabos.
Os servos recebem 28 VDC da aeronave. Eles SERVOS do AILERON e ELEVATOR
recebem entradas discretas e mandam saídas O sistema do autopilot controla a posição da
discretas para os AIOPs. Estes sinais I/O aeronave pelo comando enviado para os
discretos levam os AIOPs a acoplar e servos. O servo do elevator está
desacoplar uma embreagem. mecanicamente conectado a coluna de
As interfaces dos servos com cada canal do controle. O servo do aileron está preso aos
AFCS é via CAN bus. O servo só aceita cabos de controle do aileron. Os comandos de
posição do servo são enviados dos AIOPs para
comandos do canal mestre do AFCS.
os servos do elevator e aileron pela CAN bus
para movimentar a coluna de controle e o
manche.
Para operação CAT II
Atuação do Yaw damping é feita pelo FBW (Fly SENSORES DE FORÇA
By Wire), via interface com o ASCB para os Sensores de força da coluna de controle e
FCMs, que por sua vez fazem interface com o manche estão instalados em ambos os lados e
P-ACE do rudder via CAN bus. deverão ser usados para inibir a trimagem do
AP, e para desconectar o AP quando a força na
coluna de controle ou manche é excedida.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 15
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 16
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 17
Manual de Treinamento

INTERFACES do MANCHE
AP/TRIM DISC TCS (Touch Control Steering)
Os pushbuttons de desconexão do AP/TRIM Permite manualmente manobrar a aeronave
nos manches são switchs momentâneos que sem desacoplar o AP. O pushbutton TCS do
fazem uma deconexão rápida (QD) das AP/FD faz a embreagem do servo do autopilot
funções do autopilot. O switch fornece uma
desacoplar, se acoplada. A aeronave pode ser
saída para o GP e para os módulos AIOP. O GP
manobrada para qualquer atitude desejada
transmite o estado do switch para o ASCB
enquanto o botão TCS é pressionado. Quando
pelos módulos control I/O 1 e 2. Os módulos
AIOP mandam o estado do switch e deixam o o pushbutton TCS é solto, o sistema do
controle da embreagem do servo fora de autopilot automaticamente reacopla a
serviço. embreagem dos servos e sincroniza para a
Quando o autopilot desacopla, pisca AP no nova atitude e modo vertical e os mantém.
FMA, e o piloto e copiloto escutam um alarme Quando o pushbutton TCS é pressionado, o
aural “AUTOPILOT”. FMA mostra em verde TCS nos PFDs.
O anunciador e o alarme aural param quando Se o pushbutton TCS é pressionado durante a
o piloto ou co-piloto acionam o pushbutton de decolagem, e a aeronave está abaixo de 400
desconexão AP/TRIM e mantém ele
pés AGL (Above Ground Level), o FGCS
pressionado por mais que dois segundos.
desacopla o modo de decolagem quando a
aeronave atinge 400 pés AGL.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 18
Manual de Treinamento

Manual Trim switch Quick Disconnect

TCS

Localização dos Switches no Manche


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 19
Manual de Treinamento

OPERAÇÃO

O sistema autopilot fornece controle de pitch e Quando acoplado, o AP diminue os ângulos de


roll com os servos e sistema de trimagem da pitch e roll abaixo destes limites de controle.
aeronave. O comando de pitch e roll do AFCS
• O limite de controle do AP para roll é ±35
para os servos do autopilot vão pela CAN bus.
graus em turbulencia leve a menos que esteja
O controle da autoridade do AP deverá ser
no modo APP.
mantido com os limites ajustados como a
seguir: • Os limites diminuem para ±25 graus acima de
• Forças não devem exceder 75 lb em pitch e 50 200 fts de rádio altitude para ±5 graus até 0 ft
libras em roll medidas na coluna de controle e de rádio altitude quando no modo APR.
no manche. • O limite de controle de pitch do autopilot é
• A razão de rolagem da aeronave tenha um ±20 graus em turbulência leve. Em APR, o
limite de ±7.5 graus por segundo. limite de inclinação nariz para baixo está
• O limite da razão de pitch da aeronave é uma programado para abaixo de 300 ft.
função da velocidade verdadeira do ar para Se os modos do FD não estão ativos, o
limitar as mudanças da aceleração para ±0.3 g
acoplamento do AP levará a ativar os modos
em um vôo reto e nivelado.
FPA/Roll Mantido do FD.
• O AP pode acoplar no range de ±25 graus de
pitch e ±35 graus de roll.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 20
Manual de Treinamento

O AP é acoplado/desacoplado no GP. Quando os modos de orientação de pitch ou


Quando o autopilot é acoplado as letras AP roll forem ajustados, o autopilot conecta–se ao
aparecem no FMA do PFD, e as funções auto- comando de pitch e/ou roll dado pela função
pitch trim e YD iniciam se elas já não estão de orientação de vôo.
ativadas. O cancelamento manual do autopilot
Quando nenhum modo lateral do AP está
não cancela o YD.
ligado, o autopilot está no modo roll mantido.
O autopilot desacopla quando:
Uma falha no YD com o autopilot acoplado não
• Os switches manual trim são ativados. desacopla o AP.
• Os switches QD são ativados.
Quando o autopilot é desacoplado
• Os “stick shakers” são ativados. normalmente, um alerta aural é iniciado.
• O sistema “fly-by-wire” está no modo direto.
Quando o autopilot desacopla de forma
• Monitorar uma força de desengate na anormal, é dada uma mensagem CAUTION no
coluna.
campo CAS e um alerta aural. Para cancelar o
• A unidade de desconexão do sistema de anuncio e o alerta aural, o piloto ou copiloto
controle de aileron ou elevator indicar que os
pressiona e mantem o pushbutton AP/TRIM
sistemas de controle do piloto e co-piloto não
DISC no manche por no mínimo 2 segundos.
estão conectados.
O autopilot pode acoplar com ou sem os
modos de orientação do FD ativos. Quando
nenhum modo vertical do FD está ligado, o
autopilot está no modo FPA mantido.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 21
Manual de Treinamento

O pushbutton YD no GP controla o acoplamento Pressionando o pushbutton YD quando o


e desacoplamento manual da função YD. autopilot e o yaw damper estão acoplados,
A função yaw damper/coordenação de curva desacopla ambos.
deverá desacoplar quando qualquer das O desacoplamento do AP não faz a função yaw
seguintes condições ocorrerem: damper desacoplar do mesmo modo que uma
- O push-button YD no GP é pressionado. falha do YD não desacopla ou proíbe o
- O sistema fly-by-wire está no modo direto. acoplamento do autopilot pois não afeta suas
-O status acoplado do sistema FBW indicar que funções e nem as do FD.
o controle da superfície do leme está em falha. Algumas características de performance normal
Pressionando o pushbutton AP no GP acopla o do autopilot podem ser degradadas nesta
autopilot e yaw damper se todas as lógicas de configuração.
acoplamento estão válidas.
A perda da função de coordenação de curva do
Pressionando o pushbutton AP quando o leme não leva o yaw damper a desacoplar.
autopilot está acoplado, desacopla somente o
autopilot.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 22
Manual de Treinamento

OPERAÇÃO DO SISTEMA FD
O sistema de orientação do FD computa Os modos básicos do FD são os modos default
comandos de orientação de vôo para do FD que são gravados quando o autopilot é
apresentação nos FMAs dos pilotos. Os ligado, mas nenhum modo FD tenha sido
especificado.
comandos de FD selecionados no GP são
computados usando o PFD fonte. Os modos FD multi-eixos controlam a aeronave
nos eixos lateral e longitudinal.
FD é acoplado pelo pushbutton e o anuncio no
botão do GP acende, e é desacoplado Quando o piloto manualmente remove os
pressionando uma segunda vez o mesmo modos do FD, o default é roll mantido. Quando o
pushbutton. Os anuncios do modo e status de FMS automaticamente remove os modos do FD,
acoplado do autopilot são também mostrados no o default é o modo nível das asas.
PFD. O FD pode ser acoplado ou desacoplado
pelo autopilot.
Somente um modo vertical e um modo lateral
são permitidos a serem ativados por vez. Até
dois modos verticais e um modo lateral são
permitidos a serem armados por vez.
Selecionando FD OFF no GP remove a barra de
comando do FD do PFD não acoplado, se o
autopilot é acoplado.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 23
Manual de Treinamento

SELEÇÃO DE CANAL AFCS NO MCDU

O MCDU na página SETUP, da a opção de


selecionar o canal que o AFCS usa.
Para acessar a página SETUP, o piloto ou co-
piloto pressiona a tecla MENU no MCDU.
Após pressiona a LSK1L para MISC MENU.
No MISC MENU, pressiona a LSK2L para
mostrar a página SETUP.
A LSK3R muda entre canal A e canal B. O
canal selecionado é mostrado em letra verde
grande.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 24
Manual de Treinamento

Guidance Panel

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 25
Manual de Treinamento

CONTROLES e INDICADORES DO GP KNOB SELETOR de PROA (HDG)


Manualmente seleciona ou pré-seleciona a proa
BOTÃO FD (FLIGHT DIRECTOR) alvo para ser usada pelo FGCS.

Seleciona o FD para ser mostrada no PFD Pressionando este knob sincroniza a proa
associado. selecionada para a proa atual mostrada.

KNOB SELETOR de CURSO (CRS) BOTÃO ACOPLA o PILOTO AUTOMÁTICO

Permite seleção do curso em incrementos de Usado para acoplar ou desacoplar o AP


um-grau. selecionado.

Pressionando o knob sincroniza o curso


selecionado para o rumo de VOR. BOTÃO ACOPLA O AUTOTHROTTLE (A/T)
O AT acoplará quando o botão acopla/desacopla é
BOTÃO SELETOR dos MODOS LATERAIS pressionado se os critérios para acoplamento estão
adequados.
Seleciona modos de operação laterais do
sistema de vôo automático, como a seguir: O AT desacoplará quando o botão acopla
/desacopla é pressionado se o AT estiver acoplado.
- HDG: ativa o modo de proa (heading).
- NAV: ativa o modo de navegação lateral.
BOTÕES SELETORES de MODOS VERTICAIS
- APP: ativa o modo de aproximação (CAT I/ II)
Seleciona modos verticais de operação do sistema
- BANK: seleciona o ângulo de inclinação limite
de vôo automático, como a seguir:
que será usado pelo FGCS.
- ALT: ativa o modo de altitude mantida.
- VNAV: ativa o modo de navegação vertical.
- FLCH: ativa modo de mudança de nível de vôo.
- VS: ativa o modo de velocidade vertical.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 26
Manual de Treinamento

KNOB SELETOR do ÂNGULO do CAMINHO de KNOB VELOCIDADE (SPEED)


VÔO (FPA SEL) - FMS: Entradas do FMS.
- Seleciona o ângulo do caminho de vôo.
- MAN:Ajuste pelo knob.
- Girando o knob seletor de altitude no sentido
horário causará o aumento da altitude alvo.
- Girando o knob seletor de altitude no sentido BOTÃO FONTE (SRC)
anti-horário causará a diminuição da altitude - Usado para chavear a fonte de dados do FMA
alvo. (Flight Mode Annunciator) entre Piloto e Co-
piloto.
RODA de SELEÇÃO da VELOCIDADE -Uma seta para esquerda indica o AFCS
VERTICAL (VS up/down) acoplado para o FMA do lado do Piloto e uma
- Muda a velocidade vertical alvo. seta para a direita indica o AFCS acoplado para
- Girando a Roda de velocidade vertical para o lado do Co-piloto.
cima, diminuirá a velocidade vertical alvo.
- Girando a Roda de velocidade vertical para
YAW DUMPER (YD)
baixo, aumentará a velocidade vertical alvo.
-Usado para acoplar ou desacoplar as funções
de YD/Coordenação de curva.
KNOB SELETOR de ALTITUDE (ALT SEL)
- Seleciona a altitude alvo (ft ou m)
- Girando o knob seletor de altitude no sentido
horário, aumentará a altitude alvo.
- Girando o knob seletor de altitude no sentido
anti-horário, diminuirá a altitude alvo.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 27
Manual de Treinamento

Mode AT Ativo Modo Lateral Ativo

Status Acoplado Modo Vertical Ativo

Modo A/T Fonte


Modo FD Vertical
Armado
Armado
Modo FD Lateral
Armado

FMA (Flight Mode Annunciation)


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 28
Manual de Treinamento

INDICADORES no FMA do PFD

Todos os anúncios de modo são removidos se


AFCS (FD) falhar.

ANÚNCIO de AP ACOPLADO ANÚNCIO AT ACOPLADO


- Verde: AP acoplado. - Verde: AT acoplado.
- Vermelho: Quando o AP está normalmente - Vermelho: Quando o AT é normalmente
desacoplado o anúncio pisca por 5 segundos e desacoplado o anúncio pisca por 5 segundos e
então é removido. então é removido.
Se o AP é acoplado e uma falha ocorrer o Se AT é acoplado e uma falha ocorrer o anúncio
anúncio pisca por 5 segundos e então torna-se pisca por 5 segundos e então torna-se fixo até
fixo até ele ser desacoplado pelo Botão de ele ser desacoplado pelo Botão de Desconexão
Desconexão Rápida. Rápida.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 29
Manual de Treinamento

FUNÇÕES do GP
Funções e modos para serem selecionados na
parte de controle de orientação do GP-750 são:
- Controle de Orientação Vertical
- Controle de Orientação Lateral
- Controle da Velocidade
- Controle do AFCS

MODOS VERTICAIS do DIRETOR de VÔO MODOS LATERAIS do DIRETOR de VÔO


FPA (FLIGHT PATH ANGLE) ROLL HOLD (Proa Mantida)
TO (TAKEOFF) HDG (Proa Selecionada)
ASEL (Altitude Selecionada) LNAV (Navegação Lateral)
FLCH (Flight Level Change) LOC (Localizer)
ALT (Altitude Hold) BC (Back-Course)
VS (Velocidade Vertical) TRK (TRACK)
GS (APP MODE) ALIGN (CAT III)
GA (GO-AROUND) WNG LVL
FLARE (CAT III) VOR EM ROTA
NLOW (Nose Lowering)
WHSR (WINDSHEAR)

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 30
Manual de Treinamento

PUSH BUTTON MODE FMA


(LOCATION) ANNUNCIATION

FLCH (GP) Flight Level Change FLCH

None Automatic Altitude Preselect ASEL

ALT (GP) Altitude Hold ALT

VS (GP) Vertical Speed Hold VS

Modos Verticais do FD
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 31
Manual de Treinamento

PUSH BUTTON MODE FMA


(LOCATION) ANNUNCIATION
FLCH

Vertical Navigation Modes: ASEL


VNAV (GP) Requested by FMS

ALT

PTH

VGP

Modos Verticais do FD
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 32
Manual de Treinamento

PUSH BUTTON MODE FMA


(LOCATION) ANNUNCIATION
Approach - ILS GS

APP (GP) Flare (Cat IIIa) FLARE

Nose Lowering (Cat IIIa) NLOW

Modos Verticais do FD
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 33
Manual de Treinamento

PUSH BUTTON MODE FMA


(LOCATION) ANNUNCIATION

TOGA (TCQ) Go-Around GA

TOGA (TCQ) Take-off TO

TOGA (TCQ) or Windshear WSHR


TCQ MAX

FPA (GP) FPA (Basic Mode) FPA

FD (GP) FD cmd bar out of view

Modos Verticais do FD
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 34
Manual de Treinamento

FLCH (FLIGHT LEVEL CHANGE) ALT (ALTITUDE HOLD)


Este modo da um comando do caminho de vôo O modo altitude hold deverá manter uma
para subir ou descer de acordo com a velocidade
altitude barométrica de referência.
selecionada, mostrada no PFD. Esta velocidade
de referencia deve ser IAS ou Mach e deve ser A altitude de referencia deverá ser selecionada
alterada via knob SPD se o modo de velocidade via knob Altitude no GP, e a referência pode ser
manual está selecionado, ou pelo FMS. A mudada pressionando TCS enquanto no modo
orientação do caminho de vôo do FD quando no
altitude hold, manobrando a aeronave para uma
modo FLCH, não deve gerar comando para
nova altitude, e soltando o botão TCS.
exceder VMO ou MMO.

ASEL (ALTITUDE SELECIONADA) VS (VELOCIDADE VERTICAL)


O modo de altitude selecionada captura e nivela O modo de velocidade vertical deverá manter a
na altitude selecionada e é usado em conjunto razão da velocidade vertical selecionada pelo
com outro modo vertical. Enquanto um modo
piloto, ou uma atingida pressionando TCS,
vertical diferente é usado para voar para a
altitude desejada. manobrando a aeronave para uma nova atitude,
O FGCS automaticamente monitora a e soltando o botão TCS.
velocidade, altitude e velocidade vertical, e faz Quando no modo velocidade vertical a
uma transição do modo vertical ativo para o orientação de vôo do FD não deverá gerar
modo de altitude selecionada para assegurar um
comandos que excedam VMO ou MMO.
nivelamento suave na altitude pré-selecionada.
Um ASEL branco é mostrado no PFD enquanto
altitude selecionada está armada.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 35
Manual de Treinamento

NAVEGAÇÃO VERTICAL (VNAV) FLARE (CAT III)


(VFLCH, VPTH, VASEL, VALT, VGP) Fornece orientação vertical para a transição do
Quando o modo VNAV é selecionado, o FD controle de glideslope para o toque do trem de
deverá responder as seleções de um sub-modo, pouso principal, e inclui pousar a aeronave.
baseado em referências (sinal de alvo válido) Este modo é automaticamente armado e
recebido (derivado) do FMS. acoplado para operação de pouso automático
(Cat III) quando o glideslope é o modo vertical
APPROACH MODE (APP_GS) ativo, e é anunciado no PFD em verde quando o
modo é ativado. Modo Flare sai
O modo aproximação glideslope permite a as
automaticamente quando modo de Abaixamento
funções do modo de aproximação ILS. O modo
do Nariz é automaticamente ativado ou o AP é
glideslope arma quando o botão APP é
desacoplado.
pressionado e ativa quando o glideslope é
capturado.
NLOW (NOSE LOWERING) (CAT III)
O modo de Abaixamento do Nariz comanda o
abaixamento do nariz para trazer as rodas do
trem do nariz para contato com a pista.
Este modo automaticamente arma e desarma
para pouso automático. Ele é ativado no toque
do trem de pouso principal, e é anunciado em
verde no PFD. Sai deste modo quando o AP é
desconectado ou 4 segs após o as rodas do nariz
tocarem a pista.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 36
Manual de Treinamento

GA (GO-AROUND) FPA (FLIGHT PATH ANGLE)


O modo go-around automaticamente fornece É o modo vertical básico (exceto quando em TO)
orientação e potência para arremetida e deverá
Modo FPA mantido será o modo ativo quando o
ser selecionado via switch TOGA no TCQ
FD está acoplado e não ha modo ativo de
enquanto em vôo (não no solo). O FD gera
comando para manter um ângulo de pitch (FPA) orientação vertical do FD, ou após ocorrer uma
fixo, entre 8 e 18 graus, que dependerá da reinicialização em vôo, ou ainda quando um
configuração da aeronave e do status do motor. modo lateral é ativado.
GA permanece ativo até outro modo ser Acoplando o piloto automático quando nenhum
selecionado. Quando é selecionado o autopilot modo FD está ativo fará o modo FPA ativo e a
permanece acoplado. orientação de comando FD visível. O FPA é
limitado a +/-10 graus.
TO (TAKEOFF)
O modo decolagem deverá ser selecionado
pressionando o switch TOGA no TCQ quando a
aeronave está no solo por mais que 10 segundos
após um pouso, fornecendo um sinal válido ou
se for confirmada velocidade V2 do FMS. TO
deverá ser um modo somente do FD e é
representado pela crossbar.
O modo TO comanda a aeronave para manter
uma atitude de referencia, o acoplamento do AP
não é aceito e o modo FPA é inibido por 30 segs
após sair do solo.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 37
Manual de Treinamento

WHSR (ORIENTAÇÃO WINDSHEAR) PROTEÇÃO de OVERSPEED


O Modo Orientação Windshear do FD fornece O FD fornece proteção quando detectar uma
comando para minimizar perda da altitude e da condição de sobre velocidade, ele deverá
velocidade durante uma tesoura de vento. fornecer orientação vertical para limitar a
Quando ativado, o modo é anunciado em verde velocidade para VMO/MMO. Durante os modos
no PFD. FLCH, VS e FPA, o FD monitora as condições de
O sistema fornece uma orientação de atitude de overspeed. Quando a proteção de Overspeed é
caminho de vôo necessário para realizar um ativada uma mensagem ‘OVSP' será anunciada
ângulo positivo pré-determinado (3 graus) ou
no PFD.
manter um ângulo de ataque pré-determinado
próximo do stick shaker.
A orientação deverá ser ativada quando um STANDBY
“Windshear Caution” ou um “Windshear Modo Standby (FPA/ROL) deverá ser selecionado
Warning” é apresentado, e o botão TOGA no pela de-seleção do modo ativo do FD usando o
quadrante de potência é pressionado ou as GP. As barras de comando FD e anúncios no
manetes são avançadas. FMA devem ser removidos quando o piloto
Orientação Windshear será habilitada em vôo automático não está acoplado e os modos FD
abaixo de 1500 ft de radio altitude. ativos são de-selecionados. Se nenhum modo
FD é selecionado, acoplando o piloto automático
deverá ativar FPA/ROL.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 38
Manual de Treinamento

PUSH BUTTON MODE FMA


(LOCATION) ANNUNCIATION

HDG (GP) Heading Select


HDG

NAV (GP) Lateral Navigation Modes: LNAV


Based on displayed VOR
navigation source (FMS, LOC
VOR, Localizer)

APP (GP) Lateral Approach Mode (VOR


Displayed) APPV

Modos Laterais do FD
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 39
Manual de Treinamento

PUSH BUTTON MODE FMA


(LOCATION) ANNUNCIATION
APP (GP) Approach - ILS, Approach LOC

Align (Cat IIIa) ALIGN

TOGA (TCQ) Go- Around TRK

TOGA (TCQ) Take-off TRK

None Back Course Localizer, Back BC


Course Azimuth

Modos Laterais do FD
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 40
Manual de Treinamento

PUSH BUTTON MODE FMA


(LOCATION) ANNUNCIATION

Roll Hold (Basic Mode) ROL

Roll Hold Submode: Wings ROL


Level

Roll Hold Submode: ROL


Heading Hold

FD (GP) FD command bar out of view

Modos Laterais do FD
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 41
Manual de Treinamento

LOC (Modo Aproximação VOR) (APP VOR) TRK (TRACK)


Modo de aproximação VOR deverá ser O modo TRK é usado para interceptar e manter
selecionado com o VOR como fonte de uma trilha derivada do IRS da aeronave. Este
navegação selecionada. modo deverá ser acoplado automaticamente
quando GA é selecionado pelo switch TOGA.
O FD deverá gerar comando de orientação
Cancelando o modo vertical GA não desacopla
lateral para capturar e rastrear o caminho de
automaticamente do modo lateral TRK.
aproximação VOR. Quando o modo APP é
Selecionando outro modo lateral FD desacopla o
armado, modo Proa selecionada (HDG) deverá
modo TRK.
ser automaticamente ativado até a transição
para VAPP ocorrer.
BC (BACK-COURSE)
Dependendo da posição da aeronave, da fonte
ALIGN (ALINHAMENTO) (CAT III)
ILS e dos dados do PFD, o FD automaticamente
O modo alinhamento deverá utilizar controle do selecionará uma aproximação BC no PFD.
aileron em conjunto com controle de leme para
O FGCS gerará comando de orientação de
alinhar a aeronave com a pista antes do toque.
rolagem para capturar e rastrear o BC localizer
Estes controle são usados manter a aeronave indicado no PFD selecionado.
alinhada para o pouso.
Este modo é armado quando localizer é o modo
de rolagem ativo e o pouso automático é
acoplado até 150 ft de radio altitude. Modo Align
sai quando o modo roll out acopla, ou o autopilot
é desacoplado.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 42
Manual de Treinamento

ROLL (PROA MANTIDA) ROLL HOLD (ROLAGEM MANTIDA)


O modo proa mantida é um sub-modo de Modo Rolagem mantida deverá tornar-se o
rolagem básica e será ativado 10 segundos após modo FD ativo quando o botão FD no GP for
o AP ter sido acoplado, se nenhum outro modo pressionado ou se ocorrer uma reinicialização
lateral está ativo, e se o modo de nível das asas em vôo, ou ainda quando um modo vertical é
manter um ângulo de inclinação abaixo de 3 ativado e este não é o modo ativo de orientação
graus. Este modo é automaticamente de- lateral do FD.
selecionado pela seleção de qualquer outro O FD manterá a inclinação da aeronave até o
modo lateral. momento da rolagem mantida tornar-se ativa ou
uma selecionada pressionando os push-buttons
WNG LVL (NÍVEL DAS ASAS) TCS no manche, manobrando a aeronave para
O modo nível das asas é um sub-modo da um novo ângulo de rolagem e
rolagem mantida e deverá ser ativado sob as subseqüentemente soltando os push-buttons
seguintes circunstâncias: TCS.
O modo rolagem mantida é ativado e o ângulo
Se nenhum modo lateral de orientação FD está
de referencia de inclinação é ajustado 6 graus
ativo e o AP é acoplado enquanto o ângulo de
abaixo, pelo uso do TCS ou pelo uso do
inclinação é menor que 6 graus.
acoplamento do AP com inclinação < 6 graus.
Se um modo vertical FD é selecionado sem que Todos os modos laterais do FD são cancelados
um modo lateral esteja selecionado, enquanto o quando a Orientação WSHR é ativada.
ângulo de inclinação é menor que 6 graus.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 43
Manual de Treinamento

HDG (MODO de PROA SELECIONADA) Orientação de navegação lateral e transições


O modo de proa selecionada é ativado automáticas são computadas baseadas nos
seguintes dados do PFD:
pressionando o push-button HDG no GP, sempre
que um modo NAV, APP ou BC está armado. - Caminho Lateral de desvio (Localizer)
- Curso ou erro de proa
Este modo deverá ser de-selecionado ou inibido
pressionando o botão HDG outra vez, - Identificação da fonte NAV (LOC, FMS)
selecionando outro modo lateral ou ainda após o - Distância para estação (DME) e flag sintonizado
para NAV
modo NAV ou modo de captura de Aproximação.
- Radio altitude
O FD gerará comando de rolagem para alinhar e
manter a aeronave com a proa alvo mostrada no O FD recebe um comando de direcionamento
PFD selecionado. lateral do FMS, quando FMS foi selecionado
como fonte no PFD. O FD deverá ser capaz de
executar uma transição automática de
LNAV & LOC (MODOS de NAVEGAÇÃO navegação FMS para uma aproximação ou
LATERAL) modo BC pelo modo de aproximação anterior.
O Modo de Navegação Lateral inclui os seguintes O modo de aproximação ILS deverá ser
sub modos: selecionado via GP.
- LOC (Localizer é a fonte de navegação)
- LNAV (FMS é fonte de navegação) VOR EM ROTA
O FD gera comando lateral para interceptar, O modo VOR deverá ser selecionado quando
capturar, e rastrear os sub-modos acima. VOR é a fonte de navegação.
Quando qualquer modo NAV é armado, modo Enquanto na captura do VOR, rastreamento ou
proa selecionada (HDG) torna-se o modo lateral sobre estação, ele é re-sintonizado para outra
ativo. freqüência de VOR, o modo VOR deverá
cancelar e re-armar automaticamente.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 44
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 45
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 46
Manual de Treinamento

TMS (THRUST MANAGEMENT SYSTEM)

O TMS faz parte do AFCS e executa todo o O TRS computa a razão do motor ativo para a
gerenciamento da energia para cada regime de fase atual do vôo e para indicar no EICAS. As
vôo (Decolagem, Subida, Cruzeiro, funções do TRS são independentes do AT.
Aproximação, Arremetida, Retardo e
Windshear), configurado numa arquitetura com O AT automaticamente posiciona as manetes de
dupla redundância, que é composto de dois potência para controlar a potência da aeronave
canais independentes onde só um canal opera pelo regime de vôo.
de cada vez.
Cada canal consiste de duas lanes
O ETTS controla o ajuste-fino do AT, fornecendo
independentes no slot-duplo da MAU que
comando de sincronização de N1, e passando ao
contem um Processador Pentium II Intel e um
motor via FADEC. Esta função é acoplada ao AT
cartão I/O controlado por este processador
e é desabilitada quando o AT é desacoplado.
(AIOP).

O piloto pode selecionar a prioridade dos canais


O TMS compreende as três seguintes funções:
do AT, do TRS e do ETTS pela MCDU.
TRS (Thrust Rating Selection);
AT (Auto-Throttle);
ETTS (Electronic Thrust Trim System).

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 47
Manual de Treinamento

Componentes do TMS Funcionalidade dos Canais do TMS


Cada canal do TMS é capaz de fornecer
• Dois servos no TCQ; funcionalidade total ao TMS na ausência do
• Interface ARINC 429 com o TCQ; outro canal do TMS.

• Interface ARINC 429 (módulos generic I/O) Os dois canais são priorizados na forma mestre-
com ambos FADECs, escravo, com só o canal de alta prioridade “no
controle” e o canal de baixa prioridade
• Software no módulo AIOP;
funcionando como uma “reserva quente”.
• Switch A/T acopla/desacopla no GP, Prioridades são mantidas separadas para o A/T
• Dois switches de desconexão rápida do A/T (e ETTS) e para a função de razão de potência.
nas manetes de potência, Uma falha detectada em uma função do TMS
• Seleção de fonte de A/T no MCDU, resultará na transferência automática da
• Seleção de Razão de N1 por TRS no MCDU. prioridade para o outro canal.
• Menu de seleção do ETTS no MCDU. Somente o canal de alta prioridade controla as
manetes de potência; controle de canais
separados não é permitido.
Monitoramento em linha assegura integridade de
controle, e consiste do status do sistema
acoplado e monitoramento válido,
monitoramento da resposta do servo, e
monitoramento do sobrepujamento do piloto.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 48
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 49
Manual de Treinamento

Sistema Autothrottle (A/T)

O duplo Sistema do Autothrottle faz interface Acoplamento, razão de comando e status do


com FADEC, TCQ, MCDU, AFCS (FD/AP) e FMS, sistema do A/T, vão do AIOP para o TCQ em
ARINC 429.
para automaticamente gerenciar a potência e
melhorar a segurança com controle preciso da O controle monitora os servos do TCQ para
assegurar que o sistema pode ser desconectado.
velocidade e da potência do motor mantidos
Velocidade e status do Servo do TCQ é recebido
dentro de limites de operação, ganhando em
pelo sistema A/T, também em ARINC 429.
economia; com um mínimo de entradas do
O Sistema A/T não fornece proteção de sobre-
piloto para reduzir a carga de trabalho.
velocidade ou sobre-temperatura ao motor,
O Autothrottle posiciona as manetes de potência porque estas funções são executadas pelo
pelo circuito fechado entre o Resolver de FADEC.
Potência e os FADECs. Referencia de N1, TRA e O A/T sempre honra a razão de potência do
outros dados, são necessários para controle de motor ativo.
circuito fechado. Somente o canal de alta Os modos do A/T são sincronizados com os
prioridade do Autothrottle executará esta modos verticais ativos do FD, exceto para os
função. modos T/O, Mantido, e Retardo; e indicados no
FMA.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 50
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 51
Manual de Treinamento

Características do Sistema Auto-Throttle:

• O duplo TMS permite um dos canais do AFCS • Sobrepujamento do A/T pelo Piloto é
controlar os servos de potência e o ETTS. permitido, mas as manetes retornam para a
posição antes comandadas após o
• A prioridade muda automaticamente quando o
sobrepujamento cessar.
canal ativo do A/T detecta uma falha e o outro
canal está ok. • Acoplamento do A/T é permitido com um só
motor operacional.
• Se o A/T estiver acoplado quando a
transferência de prioridade ocorrer, ele é
automaticamente desacoplado e deverá ser
manualmente re-acoplado pelo tripulante.
• Seleção Manual de canal do A/T é possível via
MCDU.
• O AT é completamente integrado ao sub-
sistema do FD, mas é independente do status
de acoplamento do AP.
• O A/T pode ser desconectado pelo switch no
GP ou um dos dois switches de desconexão do
TCQ.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 52
Manual de Treinamento

Sistema Eletrônico de Trimagem de Seleção de Razão de Potência (TRS)


Potência (ETTS)
O ETTS ajuda o piloto ou Sistema A/T a igualar a O TRS determina a razão de potência apropriada
potência de cada motor pela sincronização da baseado em limites e na fase atual do vôo
velocidade do Fan de N1. quando no modo de razão automática ou
O comando de ETTS limita troca de potência baseado na seleção do piloto quando no modo
pelos FADECs e saídas dos comandos no ASCB. de razão manual. A razão selecionada é
O Módulo Generic I/O recebe os comandos do mostrada no EICAS e é usada pelo A/T, quando
ASCB e os transmite para os FADECs em ARINC acoplado, para não exceder o limite de razão
429. O sistema ajusta TRA para auxiliar o piloto determinado.
e ao A/T na equalização dos ajustes de potência Pelo MCDU é possível selecionar o canal do A/T,
para ambos motores. ativar o modo ETTS e selecionar uma razão de
O ETTS está disponível com o A/T acoplado ou potência AUTO ou uma das razões manuais via
não acoplado e ajusta a potência dos motores MCDU na página “Thrust Rating Select” (ex. GA,
para sincronizar N1, se a diferença entre os CON, CLB1, CLB2, CRZ). O modo de razão de
motores for menor que 2,5% (A/T desacoplado) potência selecionada é indicado em letras
ou se a diferença entre o N1 atual e o N1 alvo verdes.
de cada motor for menor que 2,5% (A/T Se por exemplo a razão de potência CON é
acoplado). selecionada, o TRS indica esta seleção para o
O FADEC transmite para o TMS a autoridade de FADEC via ASCB. O FADEC usa esta indicação
ajuste disponível para o ETTS. para programar potência.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 53
Manual de Treinamento

Arquitetura

O controle inicia com os inputs do piloto no O ETTS subtrai a Demanda de N1 (transmitida


MCDU, as condições da aeronave e os limites do FADEC) do Comando Total de N1 e dá a
estruturais, tudo em conjunto com a Tabela de diferença como um comando de ajuste fino para
N1, no TMS. Todos estes inputs são necessários o FADEC. A diferença é limitada pelo valor
para calcular um Comando Total de N1. Este máximo estático (codificado no software) e por
Comando é limitado pela razão do N1 Ativo uma autoridade dinâmica de ajuste fino
recebida pelo TRS e é passado para o AT e para transmitida pelo FADEC.
o ETTS.
O AT usa o Programa de N1-TLA para
determinar uma posição de manete para o
Comando Total de N1. A TLA atual interpretada
pelo FADEC é subtraída do comando da TLA
resultante e é passado para o cálculo do Ganho
de Potência. Deste cálculo de Ganho, uma razão
de comando de TLA é produzido que é
transmitido (via ARINC-429) para o TCQ. Se o
TO Clamp Monitor não está ajustado, o TMS
manda o 28VDC discreto, e então os Servos do
AT são habilitados para mover a TLA de acordo
com a Razão de Comando de TLA.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 54
Manual de Treinamento
THRUST MANAGEMENT SYSTEM
THROTTLE QUADRANT ASSEMBLY
Aircraft Real Lever Rate
Conditions T/O Clamp,
Pilot Override, &
N1 - TLA Schedule Servo Response Monitor 28VDC Servo Enable
MCL
TLA
CMD Throttle
+ Rate Throttle
TLA Rate Command Lever Drive
N1 Idle & N1 Climb

- Gain
Idle

TLA (deg)
AT-Off
ETTS

(RVDT)
Total N1

TLA
Command Off Trim Authority (%) FMS
Upper & Lower
+ N1 Authority
N1 Sync Limits Flex OAT
Trim Cmd < N1 Trim Command (%N1)
+
Trim Authority
Trim FADEC
Rating Limit Authority
Total N1 Cmd N1 Ref
AT-On ETTS

not to exceed
Active N1 Rating
Active N1 Rating

Engine N1
Bleed Rating

N1 Lookup
Table + -
N1 Ratings
(TO, GA, CON, CLB-1
TLA Schedule
A/C Conditions, Pilot Inputs CLB-2, CRZ, IDLE)
Throttle
A/C Structural Limits Characteristics

Active Thrust N1 Demand


Rating Selection
Engine Rating Limits
Trim Command (%N1) +
+
N1 Ratings
N1 Demand N1 Ref
N1 (Selected Fan Speed)

N1 Ref

N1 (Selected Fan Speed)


EICAS ENGINE
DISPLAY
Thrust = f (TLA , Trim , Sync) N1 Ref
(includes TLA, Trim, Sync)

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 55
Manual de Treinamento

Ajuste dos Dados de Decolagem


O Ajuste dos dados de Decolagem (TDS) Uma vez o piloto entrou com os dados de
trabalha dentro do sistema TRS para permitir ao decolagem, o FADEC recebe os dados de TO e
piloto mudar o padrão de Razão de Potência de manda de volta .
Decolagem de modo a acomodar diferentes O EDS monitorará os dados mandados de volta
condições de decolagem e prolongar a vida do e se a entrada de dados do piloto é diferente dos
motor enquanto faz uso eficiente do dados mandados de volta pelo FADEC, o MCDU
combustível. mostrará os dados mandados de volta pelo
Existem 3 Ajustes dos Dados de TO possíveis: FADEC em verde com uma mensagem “CHANGE
TO-1, TO-2 e TO-3, que podem ser NOT ACCEPTED” no rascunho da página “Takeoff
selecionados via MCDU na página “Takeoff Dataset”, para mostrar ao piloto que a entrada
Dataset Menu”. E ainda o piloto pode selecionar de dados não foi aceita pelo FADEC.
Flex Temp, que limita a potência a um valor O TO DataSet ativo mostrado pelo FADEC é
menor se o valor de Flex Temp inserido é maior monitorado pelo MWF (Monitor Warning
que a temperatura do ar medida fora da Function) para verificar equivalência nos dois
aeronave. motores. Se um desacordo é detectado, o MWF
Em alguns casos os ajustes dos dados de emitirá uma mensagem “ENG NO TAKEOFF
Decolagem não podem ser feitos devido a DATA” no EICAS.
configuração de motor, assim o Ajuste dos
dados de Decolagem não aplicáveis, ficam em
negro na página do MCDU e ele não é
selecionável.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 56
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 57
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 58
Manual de Treinamento

Operação do Auto-Throttle MODOS A/T


O Sistema do Auto Throttle (AT), quando
acoplado, controla a potência da aeronave e
MODO de CONTROLE de POTÊNCIA de
mantém a aeronave dentro do envelope de
DECOLAGEM
potência e velocidade automaticamente
posicionando as manetes de potência. O limite Quando o AT está acoplado e Modo Controle de
de potência é baseado na razão de N1 ativo, Potência de Decolagem tornar-se ativo, o AT
enquanto o limite de velocidade é baseado nos deverá avançar as manetes de potência para a
limites de velocidade mínimo e Maximo posição TOGA dentro de 4 segundos.
estrutural da aeronave. Durante a corrida de decolagem, o AT mantém
O sistema A/T controla os modos de potência do as manetes de potência na posição TOGA até a
motor em sincronia com modos do FGCS. velocidade aumentar acima de 60 knots. Uma
vez aumentada acima de 60 knots, o A/T muda
Modos do A/T: para o Modo Potência de Decolagem Mantida
• Modo de Controle de Potência de Decolagem que deverá ser ativado.
(TO) A transição do AT de volta para controle de
• Modo Potência de Decolagem Mantida (HOLD) potência de decolagem seguindo uma altitude de
• Modo de Controle de Velocidade (SPDT). transição de 400 feet AGL durante a fase de vôo
• Modo de Controle de Potência na Mudança no subida de decolagem.
Nível de Vôo (SPDE)
• Modo de Retardo
• Modo de Controle de Potência em Arremetida
(GA).

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 59
e
Manual de Treinamento

MODO de POTÊNCIA de DECOLAGEM MODO de CONTROLE de VELOCIDADE


MANTIDA O Modo de Controle de Velocidade é o modo de
Modo Potência de Decolagem Mantida é um sub- controle padrão do AT.
modo do Modo Potência de Decolagem e O A/T é ajustado para o Modo de Controle de
assegura que nenhuma redução de potência velocidade quando o A/T é acoplado em vôo
indesejável seja experimentada durante uma (assumindo que a potência não está em TO ou
fase critica da decolagem na transição acima de em regime de retardo) sem nenhum modo FGCS
60 knots durante a corrida de decolagem para a ativo ou quando o A/T está acoplado com o
transição da aeronave em 400 ft AGL durante a FGCS acoplado em um modo complementar para
subida de decolagem. Durante este Modo, a o Modo de Controle de velocidade do A/T.
razão de comando do servo será zerada pelo Se o Modo ativo do A/T muda para o Modo de
A/T, e os servos são desenergizados pelos sinais Controle de velocidade e nenhuma velocidade
do TCQ (quadrante de potência). alvo foi selecionada, o A/T desconecta
Os sinais são controlados pela função Monitor automaticamente.
Clamp A/T T/O, que opera em um processador O Modo de Controle de Velocidade acomoda
separado para prevenir uma simples falha ambos controles de velocidade e Mach.
dentro da função A/T de retardo das manetes Os alvos de velocidade / mach são ajustados
de potência durante uma fase critica de TO.
pela seleção do piloto girando o knob “SPEED”
no GP durante controle manual e se o AT está
rastreando velocidade calibrada ou Mach via
botão “PUSH CAS-MACH” no GP.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 60
Manual de Treinamento

Durante modo de controle de velocidade pelo ENVELOPE de PROTEÇÃO de VELOCIDADE


FMS, o FMS automaticamente controla se o AT O modo de controle de velocidade fornece
fornece controle de velocidade ou Mach baseado
regime de vôo total, envelope de proteção de
na velocidade alvo atual como determinado pelo
alta e baixa velocidade. Quando velocidade alvo
FMS.
ativa selecionada está acima do limite estrutural
Se o modo ativo A/T é o Modo de Controle de
de velocidade (VMO ou MMO), o AT deverá
velocidade e o A/T estabeleceu a aeronave no
limitar a velocidade para este limite.
atual alvo de velocidade, o A/T mantém a
aeronave no atual alvo de velocidade dentro de No caso da velocidade alvo ativar em 3 knots
+/- 5 knots. menor abaixo do limite estrutural (Vmo, Mmo,

Modo Manual e Modo de velocidade pelo FMS Trem de Pouso e Flap), o A/T limita a velocidade

podem ser selecionados usando o knob de duas em 3 knots menos que a abaixo dos limites
posições da fonte de velocidade que está apropriados, imposto como uma função de
localizado com o knob de velocidade no GP. configuração da aeronave. No caso de
velocidade alvo ativa estar abaixo do Menor
Limite de Velocidade, o A/T limita a velocidade
para o Menor Limite de Velocidade. O Menor
Limite de Velocidade é normalmente
1.23VSTALL a menos que os flaps estejam
estendidos.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 61
Manual de Treinamento

MODO de CONTROLE de POTÊNCIA por MODO de CONTROLE de POTÊNCIA em


MUDANÇA de NÍVEL de VÔO ARREMETIDA

Modo Controle de Potência por Mudança no Nível O Modo Controle de Potência em Arremetida
de Vôo ativa na seleção do piloto para o modo posiciona as manetes de potência para posição
nivelada TOGA até uma razão que assegure
de mudança do nível de vôo no FGCS ou quando
posicionamento total em menos que 4 segundos.
o FMS acopla numa Mudança do Nível de Vôo
Vertical (VFLC).
Compensação de vento
O AT fornece apropriada potência baseado na
Se os flaps estão estendidos, o Limite de Baixa
altitude selecionada.
Velocidade é igual a 1.23VSTALL mais a
Compensação do vento.
MODO de RETARDO Compensação do vento é um valor que é
O modo de Retardo fornece uma razão fixa de baseado num cálculo que compara IAS para
retardo para ambas manetes de potência para velocidade inercial.
posição IDLE (22° TLA) durante flare da Compensação do Vento é fornecida para
aeronave no pouso. Uma vez a aeronave tocou o aumentar o Limite de Baixa Velocidade acima de
solo (WOW válido ou roda girando) e ambas 1.23VSTALL, para mais 5 knots em condições
manetes de potência ajustadas para IDLE (TLA tempestuosas e para menos 0 knots em
condições calmas. Isto permite uma VREF
< 24°), o AT é automaticamente desconectado,
(1.23VSTALL) de aproximação do A/T em
em preparação para aplicação de potência
condições calmas.
reversa pelo piloto.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 62
Manual de Treinamento

OPERAÇÃO MONO-MOTOR BOTÃO de DESCONEXÃO RÁPIDA do AT


Quando um ou outro FADEC detectar uma Cada manete de potência incorpora um botão de
condição de um motor fora e indicar esta Desconexão Rápida do AT.
condição para o TMS, o AT desativa o servo da Pressionando um ou outro Botão de Desconexão
manete de potência do motor falhado. Piloto Rápida, o AT desconecta.
então moverá a manete de potência desativada
para posição IDLE e desligará o motor. O AT FMA (FLIGHT MODE ANNUNCIATOR)
mantém o servo da manete de potência afetada
Informação relativa ao AT é apresentada na
desativado.
parte superior do PFD.
Em caso de não existir modo vertical do FGCS
selecionado, o AT fornece independente baseado
no controle de potência do modo computado
internamente.

BOTÃO ACOPLA/DESACOPLA o AT
O GP é equipado com um botão para
acoplar/desacoplar o AT.
No botão para acoplar/desacoplar o AT está
escrito "AT".
O AT é acoplado quando o botão para
acoplar/desacoplar é pressionado se os critérios
para acoplamento estão adequados.
O AT é desacoplado quando o botão para
acoplar/desacoplar o AT é pressionado.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 63
Manual de Treinamento

Sobrepujamento do Piloto
Piloto pode manualmente sobrepujar qualquer
modo operacional do A/T, se necessário.
Sobrepujamento pelas manetes de potência
enquanto o A/T está acoplado não desacopla o
A/T, a menos que o Monitor de Potência
Assimétrica detecte uma separação inaceitável
(mais que 8° de TLA) entre as manetes de
potência (mensagem OVRD no PFD) ou que o
piloto leve as manetes de potência para posição
MAX. O A/T, também desconecta quando o
piloto posiciona / sobrepuja as manetes de
potência abaixo de idle.
O A/T permite o reacoplamento uma vez que o
piloto posicione as manetes de potência abaixo
de MAX.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 64
Manual de Treinamento

MANETES de POTÊNCIA (THRUST


LEVERS)

1 – BOTÃO de DESCONEXÃO do
AUTOTHROTTLE
- Fornece meios para desacoplar o
autothrottle.
2 – BOTÃO TAKEOFF e GO-AROUND
- Posiciona as manetes de potência para
posição TOGA.
AT
Disconnect

TOGA
switch
Localização dos Switches nas Manetes
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 65
Manual de Treinamento

A/T Mode Selection

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 66
Manual de Treinamento

ADMS - Aircraft Diagnostic and Maintenance System


O ADMS é uma interface centralizada que o mecânico usa para executar a maioria das atividades de
manutenção na aeronave.
O sistema de manutenção é uma combinação de uma falha gravada, sistema de acesso de
manutenção e as LRUs/LRMs que são membros dos sistemas.

O ADMS é compreendido por:


•Central Maintenance Computer (CMC) que hospeda o CMCF (Central Maintenance Computer
Function) e o ACMF (Aircraft Condition Monitoring Function), que é programado via GSE
(engenharia).
•o ACMS software de reporte ao suporte no solo,
•um Terminal Remoto (opcional), e
•uma DMU (Data Management Unit) também opcional.

Características Gerais do ADMS


O Module CMC é o controlador central do sistema. Ele é um módulo “solid state” que reside na MAU
e faz interface com outros elementos do sistema pela placa-mãe. Ele hospeda o software funcional, a
base de dados do histórico de falhas, e a base de dados de diagnostico de informação carregável, e
os dados do ACMF.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 67
Manual de Treinamento

CMC
/ \
CMCF ACMF ACMS
/
Software R. Builder

REMOTE DMU
TERMINAL (OPTIONAL)
(OPTIONAL)

ADMS

ADMS Components

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 68
Manual de Treinamento

CMC - Central Maintenance Computer Base de Dados do Histórico de Falha


O CMC comunica-se com Sistemas Membros Todas ocorrências de falha são armazenadas no
diretamente pelo ASCB-D para Sistemas FHDB (Fault History Database) que está localizado
Membros do ASCB, ou pelo ASCB-D via MAU I/O no módulo CMC e implementado como três
arquivos de dados para prevenir corrupção.
e barras ARINC 429 para Sistemas Membros do
ARINC 429. O FHDB está limitado a um total de 10 MB que
O CMCM hospeda o software CMCF e fornece corresponde a uma média esperada anual
importante das falhas armazenadas. Uma
armazenagem para o LDI (Loadable Diagnostic
mensagem de manutenção gravada é equivalente
Information), o FHDB (fault history database),
a 57 bytes. Uma vez o limite de armazenagem é
dados ACMF, e sistema operacional Windows NT. alcançado as mais velhas gravadas são apagadas
O BIC (Bus Interface Controller) do CMC primeiro. Redundância de FDBH e Histórico de
assegura separação dos dados não críticos do falhas são preservados mantendo uma cópia do
Sistema de Manutenção, dos dados críticos que FHDB no Módulo Database da aeronave. Então se
um módulo CMC é substituído o histórico de
existirem no ASCB-D.
falhas da aeronave é preservado. Embraer pode
O BIC fornece proteção em ambos hardware e
limpar o FHDB antes de entregar a aeronave para
software, para assegurar que o software CMCF
o cliente rodando o software TS CMC do terminal
não pode interferir com dados críticos no ASCB- remoto que escreverá por cima do FHDB. Esta
D. característica não está disponível para os
operadores da aeronave.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 69
Manual de Treinamento

ACMS (Aircraft Condition Monitoring System)


ACMF (Aircraft Condition Monitoring Function)
O ACMF roda no Módulo do CMC e fornece um meio O ACMS é uma função que é usada para estender
as capacidades do ADMS do ERJ 170. ACMS é
para complementar o CMCF (Central Maintenance
compreendido pelo ACMF (Aircraft Condition
Computer Function). Monitoring Function) e o RB (Report Builder).
O ACMF fornece armazenagem e analise dos dados de ACMF é um software de aplicação de controle de
dados que aumenta a habilidade dos OEM e
falha do sistema com armazenagem adicional de
operadores para isolar anomalias do vôo sem
dados não diretamente associados com as falhas. custos extra de instalação de equipamento de
Estes dados armazenados podem ser descarregados teste. ACMF reúne um ajuste de dados
via RB para sofisticada análise no solo para examinar predefinidos baseado num definido evento usando
o software RB de suporte no solo (definido
operação do equipamento ou para examinar excessiva abaixo).
exposição do equipamento. Esta sofisticada
O ACMS fornece as seguintes funcionalidades:
ferramenta de analise fornece mantidas as entradas
a. Monitora parâmetros da aeronave.
necessárias para determinar quando programa de
serviço para especificado componente antes de duras b. Grava parâmetros da aeronave baseado numa
avaliação em tempo real dos parâmetros
falhas causarem a indisponibilidade da aeronave. monitorados via lógica de eventos.
Desta forma o ACMF reduz a manutenção não
c. Fornece acesso aos reportes via download e
programada para o ERJ 170. impressão (opcional).
d. Permite ao operador desenvolver
adicionalmente capacidades de monitoramento
para qualquer sistema da aeronave.
e. fornece persistente armazenamento para
certos valores acumulados.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 70
Manual de Treinamento

Terminal Remoto (RT)


O Terminal Remoto é um opcional que usa interface A funcionalidade do software do terminal remoto do
que pode ser conectada a aeronave em situações ADMS e GUI é a mesma fornecida no cockpit usando
severas. A conexão do Terminal Remoto do ERJ 170 o MFD e CCD do co-piloto. Adicionalmente o
Terminal Remoto é o único display que o mecânico
está localizada no cockpit, no painel de manutenção.
pode usar para ver os manuais de manutenção da
Isto permite ao mecânico acessar ao ADMS enquanto
aeronave. Note que somente um usuário do CMC é
o piloto está no cockpit ou passageiros estão
suportado de cada vez.
entrando ou saindo da aeronave. Isto também O terminal remoto também permite carregar
permite ao mecânico acessar informação de software na aeronave via uma função do Sistema
manutenção fechada para o equipamento sob reparo. Data Loading (DLS) residente no PC.
O RT é um laptop PC com uma LAN, cartão Ethernet
10Base2 e CD-ROM. De modo a usar o RT pela
funcionalidade do ADMS, o CMCM precisa para ser
operado. Ele necessita de um CMC (Central
Maintenance Computer) para ser energizado e da
barra ASCB-D para operar. Se o CMC não está
operando a LAN e o RT pode ser usado para outras
funcionalidades do ADMS. Se o CMC está operando
mas a barra de dados do ASCB-D está em falha o
FHDB pode ser acessado mas não terá outra
funcionalidade de manutenção disponível.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 71
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 72
Manual de Treinamento

Filosofia do ADMS
Os seguintes itens descrevem a filosofia do ADMS do ERJ 170:

a. Falha do ADMS não interfere na dispachabilidade da aeronave.


b. Interface com o ADMS está disponível somente no solo.
c. Informação que não contribua para manutenção não é mostrada.
d. Mensagens de Manutenção identificam a fonte causadora como possível.
e. O CMCF pode ser usado para teste interativo incluindo rigagem.
f. A sintaxe nas mensagens é consistente e usa terminologia simples.
g. O tripulante não deverá ser alertado para uma falha sem que mecânicos já saibam o que fazer
sobre ela.
h. A operação de manutenção é simples e intuitiva baseada somente na informação armazenada no
CMC e associada a cada falha.
j. CMC é entendido como uma ferramenta de diagnostico fornecendo evidencia na qual o mecânico
baseará suas decisões. Se qualquer atividade de manutenção é necessária, os mecânicos devem
usar os Manuais de Manutenção da aeronave verificando os devidos procedimentos.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 73
Manual de Treinamento

Componentes do CMC

DMU (Data Management Unit)


O CMC tem uma conexão LAN (Ethernet 10Base2) com o DMU opcional.
O DMU é uma combinação de DVD-ROM e dois slots PCMCIA Type II e III slots. Os drives
são simples LRUs que fornecem ao usuário a capacidade de transferir arquivos para e da
aeronave.
Carregamento de Software é feito usando uma função de carregamento DLS residente no
CMCF.
Toda comunicação com o DMU de qualquer outro sistema à bordo do ERJ 170, são feitos
pelo CMC.
O DMU usa componentes e software comercializados no mercado.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 74
Manual de Treinamento

DMU Location

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 75
Manual de Treinamento

Forward Compartment

BACK VIEW

DMU LOCATION

MAU 1

Instalação de LRUs

A DMU é uma simples LRU montada no console traseiro.


O CMC consiste de um módulo simples instalado na MAU #1.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 76
Manual de Treinamento
.

Interfaces
O CMC fornece ao operador acesso aos Sistemas Membros de uma simples interface. O acesso pode
ser do Terminal Remoto via LAN ou pelo MFD do co-piloto via barra RIB e usando o CCD. Para o
Terminal Remoto acessar o sistema de manutenção, o CMC é necessário estar energizado e on-line e o
ASCB-D operacional. Os pontos de acesso a LAN com um Terminal Remoto estão localizados no
cockpit, painel de fonte externa AC, e compartimento aviônico central.

MFD do Co-piloto
O MFD do Co-piloto (MFD2) é usado na interface com o CMCF, com o controle do display pelo CCD.

CCD (Cursor Control Device)


O CCD do Co-piloto é o único meio de acessar e navegar pelas funcionalidades do CMC no MFD2.

Printer
Fornece todos reportes de falha do ADMS impressos via LAN, e todo reporte de falha via ARINC 429.
Seu controle está instalado no sistema operacional Windows NT do CMC, que faz interface com a
Printer via LAN. A interface utiliza uma conexão 10Base2 Ethernet. Toda comunicação com a printer
de qualquer outro sistema à bordo do ERJ 170, como o CMF (Communications Management Function),
são feitos via CMC.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 77
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 78
Manual de Treinamento

CMCF (Central Maintenance Computer Function)

O CMCF é o maior software usado no ADMS e está hospedado no CMCM (Central Maintenance
Computer Module). Esta aplicação é o coração do ADMS.

O CMCF oferece as funcionalidades abaixo:

1 . Mostra Mensagens de Manutenção:

a. Ativa – mostrando todas as mensagens de falha sendo reportadas em tempo real durante o
acesso.
b. Perna Atual – Toda mensagem de manutenção que ocorreu durante a última perna de vôo voada.
c. Histórico por Data ou ATA – Todas as mensagens de manutenção armazenadas quer elas estejam
ativas ou inativas, serão mostradas e selecionadas por capítulo de ATA ou data.
d. Mensagens CAS Correlacionadas – Para cada mensagem EICAS com uma ação de manutenção
associada onde está uma mensagem de manutenção mostrada na página de manutenção detalhada
incluindo o nome da falha, tipo e código, um campo por LRUs em falha, um campo para texto por
sintoma, um campo para documentos ligados caso haja algum, e um campo para ocorrências de
mensagem de manutenção mostradas em ordem cronológica.

Nota: Em caso de haver múltiplas ocorrências para a mesma mensagem de manutenção numa dada
perna de vôo, o CMC mostrará a mensagem de manutenção armazenada somente uma vez,
seguida pelo número de ocorrências para mensagem de manutenção nesta perna de vôo em
particular.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 79
Manual de Treinamento

2. Diagnósticos do Sistema – Que são


d. Reporte – Existem 3 tipos de reportes no CMC :
classificados com:
Mensagens de Manutenção Ativa, Falhas na Perna
Atual e o Configuração do Reporte. Podem ser
a. Telas Passivas – Para mostrar texto e dados em mandados para a printer ou armazenadas usando o
tempo real. Terminal Remoto ou o DMU. Exportar Histórico de
b. Testes Interativos (ex., Procedimentos de Falha é também uma opção disponível na seção
Rigagem, Precondição de Display). reportes para descarregar o FHDB da aeronave.
c. Testes de Solo (Iniciados). e. Configuração do Sistema – Para mostrar a
configuração dos equipamentos dos Sistemas
3. Manutenção Estendida : Membros. Existem 30 campos no display para
informação relatada no qual o seguinte é pré-definido:
a. Autoriza/desautoriza Armazenagem – Inibe a
ID do Equipamento, Destino do Identificador, P/N do
armazenagem de mensagens de manutenção no Hardware, P/N do Software, Serial Number e Versão
FHDB (fault history database). do Software.
b. Status dos Sistemas Membros – Fornece uma
4. Terminal Remoto – Para executar todas as
indicação se o sistema membro está operacional
funções do CMCF como acessar os manuais linkados
ou não. Sistemas Membros são listados por ordem on-line.
de ATA e o status para cada um pode ser
5. Link aos Manuais de Manutenção – Podem
mostrado como OPERATIONAL, NO STATUS, TEST, somente ser acessados do Terminal Remoto. Esta
LRU NO COM e IOM NO COM. função permite um link entre uma mensagem de
c. Transferência de Arquivo - Permite: manutenção e o texto relacionado dentro dos manuais
Transferência de Arquivo da DMU ou Terminal eletrônicos.
Remoto para o módulo database (ex., software 6. Descarregamento de Diagnóstico em vôo –
Modulo Processador operacional). Durante o vôo o CMCF pode também ser descarregado
Transferência de Arquivo dos Sistemas Membros via ASCB-D para o CMF (Communications
Management Function).
para o Terminal Remoto ou DMU (ex., Arquivos
NVM dos Sistemas Membros). O CMCF pode fazer a comunicação com a printer via
LAN em todas as fases do vôo.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 80
Manual de Treinamento

Falhas do Sistema Membro


Falha de Probe (sensor) – Usada para identificar
O termo Sistema Membro refere-se a qualquer problemas com componentes não inteligentes que
sistema instalado na aeronave que faz com o CMC são externamente monitorados por probes ou
interface dos requerimentos e implementos das sensores.
características do CMC. Os Sistemas Membros
fornecem reporte de falhas que são uma indicação do a. Uma LRU inteligente de um Sistema Membro
CMC para um mal funcionamento de uma parte de um reporta que uma LRU não inteligente que ela
sistema. O CMC mostrará falhas baseado em 3 tipos:
monitora falhou. Ambos LRU do Sistema Membro e
Interna, Interface e Probe/Sensor.
a LRU reportam que a falha é do mesmo Sistema.

Falha Interna – Um reporte da própria LRU


inteligente que tenha falhado . b. Uma LRU inteligente de um Sistema Membro
reporta uma possibilidade de uma LRU não
Falha de Interface – Usada para identificar inteligente em falha. Esta situação ocorre quando a
problemas com interfaces de um sistema com outro. LRU inteligente não está apta para determinar se é
o sensor #1 ou sensor #2 (ou um atuador ou um
a. Uma LRU inteligente de um Sistema Membro switch de proximidade, etc.) que tenha falhado.
reporta um problema de interface entre ela e uma LRU Todas LRUs são do mesmo sistema.
inteligente (ou não) de outro Sistema Membro.
Tipicamente estas são falhas de barras por exemplo
ARINC 429 entre dois Sistema Membro.
b. Uma LRU inteligente de um Sistema Membro
reporta que uma LRU inteligente (ou não) de outro
Sistema Membro falhou.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 81
Manual de Treinamento

BIT (Built-in Test) do Sistema

Reportes de falha são gerados pelos Sistemas membros para seus BITs internos. Todos Sistemas
membros executam BITs para monitorar a saúde do sistema para o qual é responsável. O BIT é
definido como uma habilidade de auto-teste, que inclui:

a. Power-up Built In Test.


b. Continuous Built In Test.
c. Initiated Built In Test.

Sistemas membros executam pelo menos um dos tipos de BIT acima. O CMC tem a habilidade de
comandar os Sistemas membros para executar função de “Initiated Built-In-Test” se o Sistema
Membro ajuda-lo. Esta opção é acessada via a opção de diagnostico do sistema no menu principal
do CMC. O Sistema Membro tem a responsabilidade de assegurar que não pode entrar no “Initiated
BIT” se isto não é seguro para ser feito, e para reportar esta condição para o CMC. O Sistema
Membro não pode depender do CMC para assegurar que ele é seguro para fazer o teste, e deve
assegurar que o Sistema Membro possui segurança adequada de conexão ou inibições para inibir
um “Initiated BIT” quando ele estiver inseguro para fazer o teste.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 82
Manual de Treinamento

Modos de Operação

Operação Normal
O CMC está alimentado e funcional durante todas as fases do vôo e o CMCF monitora o
ASCB-D para Reportes de Falha que são transmitidos em tempo real dos Sistemas Membros.

Sistemas Membros reúne, reporte para o CMCF, e armazena dados de falha quando ocorrer
falha do equipamento. Isto é tipicamente feito pelos “continuous BIT” e “Power-up BIT”dos
Sistemas Membros. A falha do sistema resulta em dados, como: Número da Perna de Vôo,
Data, Hora e S/N da Aeronave é informado o qual é recomendado pare ser armazenado com
a falha na NVM do Sistema Membro. Os dados armazenados no CMCF são usados durante o
modo manutenção. Os dados armazenados na NVM do Sistema Membro são usados pelo
fornecedor do Sistema Membro para reparo da sua unidade em falha. O único acesso aos
dados armazenados na NVM dos Sistemas Membros está disponível pelo “download” da NVM.
Durante operação normal do Sistema Membro, necessidades podem ser definidas pelas
seguintes tarefas:

a. Transmissão da falha detectada do Sistema Membro.


b. Transmissão do ID do Equipamento, Destino do Identificador, P/N do Hardware, P/N do
Software e Serial Number
c. Execução de BITs Power-up e Continuous para detectar falhas.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 83
Manual de Treinamento

Modo Manutenção
Modo Manutenção somente é acessado no solo e Durante Modo Manutenção os requerimentos dos
em condições seguras. O CMC transmite um Sistemas Membros podem ser definidos pelas
comando de CMC Ativo monitorado pelos Sistemas seguintes tarefas:
Membros os quais se ajustados para ativar indica a
operação do modo manutenção. As funções Modo a. Transmissão das falhas detectadas dos
manutenção e acesso para telas de manutenção Sistemas membros, a menos que os Sistemas
são de outro modo travadas for a por ambos os Membros executem um Teste Comandado ou um
CMCF e Sistemas Membros. Isto fornece conexão Download.
necessária e suficiente se o CMC falhar, o Sistema b. Transmissão de informação do ID do
Membro não pode ser comandado para qualquer Equipamento, SDI, Hardware P/N, Software P/N,
condição insegura ou iniciar testes quando não está e S/N, a menos que o Sistema Membro executem
em outro modo que não o de manutenção. Este um Teste Comandado ou um Download.
modo é usado pelo pessoal de manutenção para c. Performance de inicialização e Bit Continuo
ajudar no diagnostico e reparo da aeronave. para detectar falhas, a menos que o Sistema
Quando o CMCF está no modo manutenção ele Membro executem um Teste Comandado ou um
fornece acesso para o Sistema Membro para Download.
mostrar informação de falha (Falhas Ativas), d. Performance de Teste Comandado (se
comando de Diagnósticos de Sistemas usando comandado pelo CMC e suficientes interconexões
“Initiated Built-In-Tests” e Sistemas Membros forem satisfeitos).
Fornecedores por telas Definidas de Status Passivo e. Performance do Download (se comandado
(mostra o status do sistema em tempo real), e pelo CMC e suficientes interconexões forem
para comando do descarregamento dos dados de satisfeitos).
falha armazenados.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 84
Manual de Treinamento

Telas de Manutenção

Acessando o Sistema de Manutenção


A funcionalidade do terminal remoto do ADMS e
GUI (Graphics User Interface) é a mesma da
fornecida no cockpit usando o MFD e CCD do
co-piloto. De forma a acessar o menu principal
no cockpit os seguintes procedimentos devem
ser executados:

Seleciona o menu CMC no MFD2 :

a. Usando o touch pad do CCD2 para mover o


cursor para a Soft Key MAINTENANCE.
b. Seleciona a Soft Key MAINTENANCE
pressionando uma das teclas enter no CCD2.
c. O menu principal de Manutenção é mostrado.

MFD2 Systems Menu


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 85
Manual de Treinamento

Menu Mensagens de Manutenção


Seleciona Mensagens de Manutenção no menu:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “Maintenance Messages”.
b. Seleciona a Soft Key “Maintenance Messages”
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.
c. O menu “Maintenance Messages”é mostrado.

CMC Main Menu


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 86
Manual de Treinamento

Menu Mensagens Ativas


Seleciona Mensagens de Manutenção Ativas no
menu:
a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o cursor
para a Soft Key “Maintenance Active”.
b. Seleciona a Soft Key “Active” pressionando uma
das teclas enter no CCD 2.
c. O menu “Active” correlacionado das FDEs é
mostrado e uma lista de FDEs organizada por
classificação que estão ativas é apresentada.

Selecionando MSG de Manutenção no menu Ativo


correlacionado das FDEs:
a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o cursor
para a Soft Key “Maintenance MSG” .
b. Seleciona a Soft Key “Maintenance MSG”
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.
c. Uma lista de Mensagens de Manutenção
organizada por capítulos de ATA que estão ativas é
apresentada.
As seguintes figuras descrevem exemplos de páginas
FDE ativas que podem ser mostradas.
Maintenance Messages Menu
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 87
Manual de Treinamento

Active Correlated FDEs Screen Example FDE Details Screen Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 88
Manual de Treinamento

Menu de Mensagens da Perna Atual


Seleciona Perna Atual no menu de Mensagens de
Manutenção:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “Present Leg”.
b. Seleciona a Soft Key “Present Leg”
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.

Present Leg Screen Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 89
Manual de Treinamento

Menu Histórico por Data


Seleciona Histórico por Data no menu Mensagens
de Manutenção:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “Historical by Date”.
b. Seleciona a Soft Key “Historical by Date”
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.
c. O menu Histórico por Data é mostrado e uma
lista de datas é primeiro apresentada. Uma vez
que uma data é selecionada uma lista de
sistemas membros organizada por capítulos de
ATA que tenham falha associada com eles em
que datas são apresentadas.

Historical by Date Screen Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 90
Manual de Treinamento

Menu Histórico por ATA


Seleciona Histórico por ATA no menu Mensagens
de Manutenção:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “Historical by ATA”.
b. Seleciona a Soft Key “Historical by ATA”
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.
c. O menu Histórico por ATA é mostrado e uma
lista de datas é primeiro apresentada. Uma vez
que uma data é selecionada uma lista de
sistemas membros organizada por capítulos de
ATA que tenham falha associada com eles em
que datas são apresentadas.

Historical by ATA Screen Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 91
Manual de Treinamento

A seguinte figura descreve um exemplo de


mensagem que será mostrada de qualquer das
seleções anteriores.

Maintenance Message Details Screen Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 92
Manual de Treinamento

Menu Diagnostico do Sistema


Seleciona Diagnostico do Sistema no menu
Principal do CMC:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “System Diagnostics”.
b. Seleciona a Soft Key System Diagnostics
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.
c. O menu System Diagnostics é mostrado e uma
lista de datas é primeiro apresentada. Uma vez
que uma data é selecionada uma lista de
sistemas membros organizada por capítulos de
ATA que tenham falha associada com eles em
que datas são apresentadas.

System Diagnostics Screen Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 93
Manual de Treinamento

A seguinte figura descreve um exemplo de página


de diagnóstico do sistema que será mostrada.

System Diagnostics Test Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 94
Manual de Treinamento

Menu Manutenção Extendida


Seleciona Manutenção Extendida no menu
Principal do CMC:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “Extended Maintenance”.
b. Seleciona a Soft Key “Extended Maintenance”
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.
c. O menu “Extended Maintenance” é mostrado.

Extended Maintenance Menu


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 95
Manual de Treinamento

Menu Storage Enabled Press To Disable


Seleciona Storage Enabled Press to Disable no
menu Manutenção Extendida :

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “Storage Enabled Press to
Disable”.
b. Seleciona a Soft Key “Storage Enabled Press to
Disable” pressionando uma das teclas enter no
CCD 2.
c. A Soft Key “Storage Enabled Press to Disable”
mudará para “Storage Disabled Press to Enable”.
Para reabilitar as armazenadas pressione a Soft
Key outra vez.

Storage Enable/Disable Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 96
Manual de Treinamento

Menu Status dos Sistemas Membros


Seleciona Status dos Sistemas Membros no menu
Manutenção Extendida:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “Member System Status”.
b. Seleciona a Soft Key “Member System Status”
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.
c. O menu “Member System Status” é mostrado e
uma lista de sistemas membros organizada por
capítulos de ATA e o status correspondente é
apresentado.

Tela Exemplo de Status de Sistemas Membros


Branco: todas as funcionalidades do capítulo de
ATA relacionado estão totalmente operacionais.

Azul: pelo menos uma funcionalidade por capítulo


de ATA relacionada não está operacional.
TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 97
Manual de Treinamento

Menu Transferência de Arquivo de LRU


Seleciona Transferência de Arquivo de LRU no
menu Manutenção Extendida:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “File Transfer From LRU”
b. Seleciona a Soft Key “File Transfer From LRU”
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.
c. O menu “File Transfer” é mostrado e uma lista
de sistemas membros organizada por capítulos de
ATA que tem um arquivo de transferência
associado com eles são apresentados.

File Transfer Screen Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 98
Manual de Treinamento

A seguinte figura descreve um exemplo de


página de arquivo de transferência que será
mostrada uma vez que a transferência do
arquivo está completa.

File Transfer Example

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 99
Manual de Treinamento

Menu Configuração do Sistema


Seleciona Configuração no menu Manutenção
Extendida:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “Configuration”.
b. Seleciona a Soft Key “Configuration”
pressionando uma das teclas enter no CCD 2.
c. O menu “System Configuration” é mostrado e
uma lista de sistemas membros organizada por
capítulos de ATA que transmitem esta
configuração do sistema são apresentados.

System Configuration Screen Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 100
Manual de Treinamento

Menu de Reportes
Seleciona Reportes no menu Manutenção
Extendida:

a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o


cursor para a Soft Key “Reports”.
b. Seleciona a Soft Key “Reports” pressionando
uma das teclas enter no CCD 2.

Uma lista de reportes é mostrada. Seleciona os


reportes do CMC:
a. Usando o touch pad do CCD 2 para mover o
cursor para o campo “CMC Reports”.
b. Seleciona “CMC Reports” pressionando uma das
teclas enter no CCD 2.

Reports Screen Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 101
Manual de Treinamento

Uma lista dos reportes do CMC é mostrada.


Seleciona o reporte desejado:

a. Usando o touch pad no CCD 2 para mover o


cursor para o campo de reporte desejado.
b. Seleciona o reporte desejado pressionando uma
das teclas enter no CCD 2.

CMC Reports Example


TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.
Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 102
Manual de Treinamento

Uma lista de destinos onde o reporte pode ser


enviado é mostrada. Seleciona o campo enviado
para impressora:

a. Usando touch pad no CCD 2 para mover o


cursor para o enviado para o campo da
impressora.
b. Seleciona o enviado para o campo da
impressora pressionando uma das teclas enter no
CCD 2.
c. O reporte selecionado será impresso e uma
indicação do progresso da impressora e completo
será mostrada no campo de status do reporte na
página de reportes do CMC.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 103
Manual de Treinamento

Operação Anormal

Operação Anormal do CMC consiste da perda


de dados de manutenção, reportando
falsos/enganosamente dados de manutenção,
inabilitando os testes para iniciar ou para
carregar base de dados LDI.
Se um Sistema Membro falhar para comunicar
com o CMC, uma mensagem de manutenção
será gerada pelo CMC.
Em caso de falha do CMC, uma mensagem de
aviso “CMC FAIL” será apresentada no EICAS.
Não terá mensagem no caso de uma falha na
DMU.

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 104
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 105
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 106
Manual de Treinamento

TODAS AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO PROPRIEDADE DA EMBRAER S.A.


Rev: 03 Setembro, 2004
E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DA MESMA.
Pág 107

Você também pode gostar