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Centro Federal de Educação Tecnológica

de Minas Gerais

Coordenação do Curso
Técnico de Eletrotécnica

Disciplina:

Prática de Laboratório de
Instalações Elétricas Prediais

Professor: Colimar Marcos Vieira


Ano: 2016
Sumário Unidade 1

UNIDADE 1

1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas prediais ................... 6 


Tipo de Fornecimento e Tensão ............................................................................................................. 10 
Identificação dos Materiais das Instalaçôes .......................................................................................... 11 

Elétricas .................................................................................................................................................. 11 
Níveis de Tensão Elétrica ........................................................................................................................ 17 

Seção do condutor Fase e do Condutor de Proteção .............................................................................. 25 

2ª Aula prática: Diagramas Multifilares ........................................................ 37 

3ª Aula prática: Instalações de interruptores paralelos e intermediários . 46 

4ª Aula prática: Instalações de lâmpadas fluorescentes ............................ 54 

5ª Aula prática: Tipos de Emendas, fios e cabos ........................................ 59 

6ª Aula prática: Diagramas Unifilares ........................................................... 67 

7ª Aula prática: Instalações Embutidas ....................................................... 86 

8ª Aula prática: Instalação Embutida ........................................................... 90 

9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de Presença................. 97 

10ª Aula prática: Ventilador de Teto ........................................................... 106 

11ª Aula prática: Instalação de Relé de Impulso ....................................... 110 

12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico...................................... 115 


Fontes Luminosas Elétricas ‐ Classificação e Características ............................................................... 117 

13ª Aula prática: Instalação de Circuitos de Comunicação...................... 126 

14ª Aula prática: Instalação de Circuitos de Interfone .............................. 131 

15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico ...................................... 136 

16ª Aula prática: Programador Horário ...................................................... 169 

17ª Aula prática: CFTV ................................................................................. 172

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Sumário Unidade 2

UNIDADE 2

18ª Aula prática: Motores de Indução ........................................................ 180 


Princípio de Funcionamento ................................................................................................................. 184 
Partes Constituintes do Motor Elétrico ................................................................................................ 186 

Componentes do Estator e Rotor ......................................................................................................... 186 
Componentes do Conjunto Rotor ......................................................................................................... 190 

19ª Aula prática: Placa de Identificação ..................................................... 193 


Motores Monofásicos e Trifásicos ........................................................................................................ 204 

Exercícios de fixação: ........................................................................................................................... 205 
Motores Monofásicos e Trifásicos ........................................................................................................ 206 

Motores Monofásicos Esquema de Ligações ....................................................................................... 207 

20ª Aula prática: Chaves Manuais .............................................................. 218 

21ª Aula prática: Instalação de Circuito Moto-Bomba .............................. 225 

22ª Aula prática: Causas dos defeitos nos motores ................................. 229 

23ª Aula prática: Manutenção dos Motores Prática .................................. 231 

Bibliografia ................................................................................................... 236 

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Objetivos Gerais

Ao final da disciplina o aluno será capaz de:

 Identificar materiais e ferramentas utilizados erm instalações elétricas;

 Interpretar diagramas elétricos de instações elétricas;

 Elaborar diagramas elétricos de instalações elétricas;

 Interpretar planta baixa, escalas, traçado e leitura;

 Interpretar simbologia dos diagramas multifilar e unifilar;

 Executar montagens em paineis e alvenarias;

 Identificar e analisar falhas em instalações elétricas;

 Elaborar projetos de instalações prédiais de baixas tensões;

 Executar projetos de instalações prédiais de baixas tensões;

 Identificar partes constituintes dos motores elétricos;

 Conhecer detalhes construtivos dos motores elétricos;

 Identificar e analisar falhas em motores elétricos;

 Executar conexões dos bobinados dos motores elétricos;

 Interpretar dados de placa dos motores elétricos;

 Realisar ensaios em motores elétricos;

 Elaborar plano de manutenção para os motores elétricos

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Conteúdo Programático

Unidade 1 – Instalações Elétricas Prediais I


 Simbologia das instalações elétricas prediais sistemas de energia, materiais
utilizados nas instalações, proteção e segurança.
 Diagramas multifilar, instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por
interruptores: 1 seção, 2 seções, 3 seções. Instalação de tomadas de 2 e 3
polos. Instalação de pulsador e campainha.
 Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por interruptores
paralelos (three – way). Instalação de interruptores intermediários (four-way).
 Instalação de lâmpadas fluorescentes em paineis e em luminárias.
 Diagramas Unifilares (simbologia), plantas baixa, escalas, noções de leitura e
traçado. Divisão de circuitos. Sondagem de eletrodutos.
 Manuseio e identificação de ferramentas, tipos emendas e derivações em fios,
cabos e conectores.
 Instalação embutida de: lâmpadas incandescentes, fluorescentes, interruptores
de 1,2 e 3 seções, tomadas, pulsador e campainha.
 Instalação de lâmpadas incandescentes, comandadas por interruptores
paralelos e intermediários.
 Instalação de lâmpadas comandadas por minuteria e sensor de presença.
 Instalação de relé foto-elétrico, para controle de circuitos residenciais e
industriais com lâmpadas de descarga.
 Instalação de circuitos de comunicação, chamadas e segurança.
 Instalação de circuitos de interfone, porteiro eletrônico: prédial e residencial.
 Elaboração de um projeto especificando: número de lâmpadas, número de
tomadas TUG’S, TUE’S, levantamento de carga, divisão de circuitos, fiação
(bitola) dos condutores, quadro de carga, fornecimento de energia, proteção
disjuntores).
 Instalação de programador horário;
 Instalação de ventilador de teto.

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Conteúdo Programático

Unidade 2 - Instalações Prediais II

 Identificação das partes constituintes e características construtivas dos motores

de indução (assíncronos): monofásicos (1Φ) e trifásicos (3Φ), princípio de

funcionamento.

 Placa de identificação, interpretação dos dados de placa dos motores:

monofásicos e trifásicos.

 Testes para validação do bobinamento dos motores: continuidade, resistência

das bobinas, isolação, corrente, rotação.

 Conexões, ligações, medição de corrente, tensão, rotação. Reversão dos

motores monofásicos e trifásicos.

 Chaves Manuais

 Instalação de circuitos de moto-bomba e chaves-bóias

 Estudo de causa dos defeitos nos motores.

 Ensaios nos motores de 6 (seis) terminais, identificação dos terminais (método

do golpe indutivo) corrente contínua (cc).

 Manutenção dos motores: preventiva e corretiva.

 Organização técnica.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Assunto: Simbologia das instalações elétricas prediais, sistemas de energia,

materiais utilizados nas instalações, proteção e segurança.

Introdução sobre Eletricidade:

A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável. Ela


ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomésticos, permite o
funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece o nosso banho. Por outro
lado, a eletricidade traz consigo, quando mal-empregada alguns perigos como
os choques elétricos, às vezes fatais, e os curtos circuitos, causadores de
tantos e tantos incêndios.
A descarga elétrica no corpo humano, ou choque elétrico, é a circulação da
corrente elétrica através do corpo; é dolorosa, desagradável, indesejada e pode
até ser fatal.
A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é conhecê-la,
tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a máxima
segurança.

Atente sempre para os seguintes aspectos

1 - Jamais trabalhe com a chave da bancada ligada (energizada).

2 - Jamais trabalhe com os fios ou cabos conectados aos bornes de

alimentação mesmo com a chave desligada.

3 - Jamais ligue a chave que energiza a bancada ou o Box didático sem a

vistoria e a consequente autorização do professor.

4 - Mantenha sempre a bancada e seu local de trabalho organizado e limpo.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Tipo de Fornecimento e Tensão

Nas áreas de concessão da CEMIG, se a potência ativa total for:

Até 13000 W

Fornecimento monofásico
- feito a dois fios:
Uma Fase e um neutro
Tensão de 127 V

Acima de 13100 W até 20000 W

Fornecimento bifásico
- feito a três fios:
Duas fases e um neutro-tensões de 127 e 220V

Acima de 20100 W até 75000 W

Fornecimento trifásico
- feito a quatro fios:
Três fases e um neutro-tensões de 127 V e 220 V

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Identificação dos Materiais das Instalaçôes

Elétricas
A - INTERRUPTORES

 Interruptor simples ou de uma seção;


Comandar uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas ao mesmo tempo de
um só ponto de comando.
 Interruptor duplo ou de duas seções;
São dois interruptores simples em uma única peça com comandos
independentes de um só ponto.
 Interruptor triplo ou de três seções;
São três interruptores simples em uma única peça com comandos
independentes de um só ponto.
 Interruptor paralelo ou three – way;
Utilizado para comandar uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas de 2
(dois) locais diferentes.
 Interruptor intermediário ou four – way;
Utilizado para comandar uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas de 3
(três) ou mais locais diferentes, são sempre usados com os interruptores
paralelos.
 Interruptor de campainha ou botão pulsador;
Comandar o circuito de sinalização sonora.
 Interruptor tipo dimmer ou variador de luminosidade;
Dispositivo eletrônico serve para regular o brilho (luminosidade) da
lâmpada.
 Interruptor de minuteria;
Utilizado para controlar a iluminação de escadas e corredores de edifícios,
desligando as lâmpadas automaticamente após determinado tempo em
minutos, evitando desperdico de energia.

B – LÂMPADAS

 Incandescentes;
Lâmpadas comuns, com bulbo arredondado transforma energia elétrica em
energia luminosa possuem filamento (tugstênio).
 Fluorescentes;
Produz luz através da ionização de gases (argônio e gotículas de
mercúrio).
 Fluorescente;
Acessórios – Starter (partida) funciona como um interruptor automático.
Reator serve para proporcionar as duas tensões necessárias ao
funcionamento da lâmpada e proteger a lâmpada.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

 Vapor de mercúrio;
Alto rendimento de luz e longa duração necessitam de reator como
elemento auxiliar.
 Mista;
Filamento de tugstênio e vapor de mercúrio, iluminação de grandes
ambientes e de exteriores.
 Halogênio (iodo);
Iluminação de campos esportivos, monumentos, praças e grandes áreas.
 Vapor de sódio (baixa pressão);
Mistura de gases inerte como o neon para o tubo de descarga usa-se um
óxido de alumínio, é utilizada em locais sujeito a formação de nevoeiro,
túneis etc.
 Iodetos metálicos (sais de ácido de halogênio);
Metais sob a forma de iodetos como sódio, índio ou tálio, são utilizadas em
grandes áreas.

C – LUMINÁRIAS

Compõem-se de difusor e/ou refletores de luz. Estes permitem um melhor


aproveitamento da luz e evitam o ofuscamento que é prejudicial á visão. O
tipo mais simples é o plafonnier.
 Plafonnier;
Aparelhos de iluminação, de fixação direta, na superfície de montagem.
Composto de globo de vidro ou cristal, fosco ou leitoso, em modelos
simples ou fantasia e de base ou aro matálico, que serve para sustentar e
fixar o globo.
 Fluorescente;
É um aparelho de iluminação composto de calha, difusor, starter,
receptáculo lâmpada fluorescente reator e acessórios de fixação.

D – TOMADAS

Dispositivo de ligação temporária de aparelhos de consumo, á rede de


energia elétrica. As tomadas comuns são usadas nas redes de fase e
neutro (dois pinos).Agora muito utilizadas as tomadas de (três pinos) fase,
neutro e terra (proteção), são especificadas para tensões de 127V e 220V e
para correntes de 6A , 10 A e 15 A para uso residencial.Nas indústrias são
usadas tomadas tripolares, para as redes trifásicas, 30 A – 440V.

E – FIO E CABOS

 Rígido;
Consta de un único condutor, coberto com uma capa de material isolante,
usado em instalações internas que não estejam sujeitas á movimentação.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

 Cabos;
Formados por um grupamento de diversos fios, que mantem contato direto
entre si não havendo isolamento para os mesmos; em torno deste
agrupamento existe uma capa de material isolante. O que caracteriza os
cabos é a sua flexibilidade, usado nas aplicações em que o movimento seja
constante.
 Cabos multipolares;
É formados por um agrupamento de cabos simples, porem isolados entre
si. Existem cabos múltiplos constando de 2, 3,4 cabos simples.
 Fio paralelo (cabo paralelo);
É o conjunto de dois cabos isolados de pequena seção, colocados
paralelamente. (usado em eletrodomésticos).

F – CAIXAS

 Retangulares;
São empregadas para colocação de interruptores e tomadas. São
normalmente de 2x4” (polegadas) e de 4cm de profundidade.
 Quadradas;
São empregadas para derivações ou passagem de condutores elétricos.
São normalmente de 4x4” (polegadas) e de.
4 cm de profundidade.
 Ortogonais;
São utilizadas nos tetos e paredes para fixação de aparelhos de
iluminação. São normamente de: 3 x 3 “e 4 cm de profundidade e 4 x 4” e 5
ou 9 cm de profundidade.

G – QUADROS

 Anunciador;
Este aparelho permite determinar os locais de onde originaram as
chamadas, podendo estas chamadas ser visuais–sonoras ou visuais-
silenciosas. Utilizados em hotéis, pensões, hospitais,etc. Tipos :
Eletromecânico ou Eletrônico.
 Distribuição – (QDF), (QDL), (QDC);
É um equipamento elétrico composto de caixa com painel metálico, aloja
os disjuntores dos circuitos parciais e circuito geral. Pode ser exposto ou
embutido. Reuni os dispositivos de proteção e manobra indispensáveis á
segurança da instalação.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

H – DISJUNTOR

 Termomagnético;
São dispositivos que oferecem proteção aos condutores (fios) dos circuitos
contra sobrecarga ou curto circuito, podendo operar também como
interruptor numa eventual manutenção. São caracterizadospela tensão e
corrente que eles podem suportar: Tensões ( 120 V , 240 V e 380 V ) ,
Correntes ( 10, 16 , 20 , 25 , 32 , 40 , 50 , 60 ,70 , 90 , 100 , 125 , 150 , 175
, 200 , 225 , 250 , 275 , 300 , 320 , 350 , 400 A).
 Diferencial Residual;
É um dispositivo constituido de um disjuntor termomagnético acoplado a
outro dispositivo diferencial residual, que protege as pessoas contra
choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos. São
fabricados para correntes nominais de 40 63 e 125 A, correntes nominais
de fuga de 30 mA e tensões de operação de 220 e 380 V.
 Interruptor diferencial residual;
É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a outro dispositivo
(diferencial residual), liga e desliga manualmente o circuito e protege as
pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos e
indiretos.

I – APARELHOS DE SINALIZAÇÃO SONORA

 Cigarra;
Aparelho que serve para produzir sinais sonoros de chamada. Utilizado em
redes de 127 V ou 220 V em CA.
 Campainha elétrica;
Aparelho sonoro composto de timpano, martelo, eletroimã, etc. Serve para
produzir sinais sonoros de chamada. Utilizado em CA e CC.

 Campainha Dim-Dom;
Aparelho sonoro de chamada. CA.

J – ELETRODUTOS

 Eletrodutos:

São tubos de metal ou plástico PVC, rígidos ou flexíveis. São utilizados


com a finalidade de conter e proteger os condutores elétricos contra
umidade, ácidos,gases ou choques mecânicos.

 Conduletes:

Peça empregada em redes de eletroduto exposta podendo ser simples,


duplo, triplo ou quadruplo. Fabricado em liga de alumínio fundido de alta
resistência ou plástico com identificação da bitola do eletroduto.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

K – RECEPTÁCULO PARA

 Lâmpadas incandescente:

Base de baquelite ou porcelana, com rosca metálica e bornes para ligação


dos condutores. Os receptáculos são utilizados para rosquear e fixar as
lâmpadas, ponto de conexão entre o condutor e as lâmpadas.

 Lâmpadas fluorescentes:

Cada lâmpada precisa de dois recepetáculos, que contem contatos nos


quais são introduzidos os pinos da lâmpada e os bornes para fixação dos
condutores. Um dos receptáculos é conjugado com um suporte próprio
para receber o starter.

L – FITA

Tira de plástico com uma das faces adesivas. Utilizada para isolar as
emendas dos condutores, não só para evitar choque e curto circuito, como
também para evitar a oxidação dos condutores nas emendas.Flexível,
maleável, impermeável, dielétrica com ruptura acima de 600 V.
M - CONECTORES ELÉTRICOS

Usado para garantir o maxímo contato elétrico possível nas conexões e


emendas. Fabricados em peças de plástico ou cerâmica contendo dois ou
mais terminais de latão com parafusos para fixar os condutores.
N – CHAVE BÓIA

As chaves de bóia são interruptores que ligam e desligam automaticamente o


circuito da eletrobomba. Elas são acionadas diretamente pelo nível da água,
tanto na caixa superior como na caixa inferior.

 Chave bóia de contatos sólidos;


São construidas para 250 V e 6 A e funcionam por ação de uma bóia e são
ligadas em série.

 Chave bóia de contatos líquidos (contatos de mercúrio);


É construida em material plástico reforçado, contendo em seu interior uma
ampola de vidro com mercúrio e contatos e um contrapeso de ferro.

 Chave bóia eletrônica (detector de nível);


Eletrodos são colocados dentro da caixa d’água que detectam o nível
mínimo, quando a água baixar deste nível interrompe-se o circuito.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

DEFINIÇÕES:
 Aterramento:

É a ligação de um equipamento ou de um sistema á terra, tem por


finalidade proteger as pessoas que utilizam os equipamentos elétricos de
choques.

 Condutor de proteção (terra) (PE):

Conduror que liga as massas e os elementos condutores estranhos á


instalação entre si e/ou a um terminal de aterramento principal. Quando o
condutor tem funções combinadas de proteção e neutro é designado por
(PEN).

CORES DOS CONDUTORES

 Segundo a NBR 5410:

Condutores fase (qualquer cor), Condutor neutro (azul-claro), Condutor


terra (verde ou verde - amarelo), no aterramento: Condutor PE (verde ou
verde-amarelo), Condutor PEN (azul-claro).

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Novos modelos de interruptores e tomadas no mercado

Níveis de Tensão Elétrica

Tipo de Extra Baixa Baixa Tensão Alta tensão


Corrente Tensão
(V) (V)
(V)

C.C. 0 ≤ Vcc ≤ 120 120˂ Vcc ≤ 1500 Vcc ˃1500


Corrente
Contínua

C.A. 0 ≤ Vca ≤ 50 50 ˂ Vca ≤ 1000 Vca ˃ 1000


Corrente
Alternada

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Conversão mm/polegadas

Diâmetro Nominal NBR 6150

mm 16 20 25 32 40 50 60 75

polegada 3/8 ½ ¾ 1 1¼ 1½ 2 2 1/2

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Dentro de todos os aparelhos elétricos


existem elétrons que querem
"fugir" do interior dos condutores. Como
o corpo humano é capaz
De conduzir eletricidade, se uma.
Pessoa encostar nesses equipamentos,
Ela estará sujeita a levar um choque,
Que nada mais é do que a sensação
Desagradável provocada pela passagem
Dos elétrons pelo corpo.
É preciso lembrar que correntes
Elétricas de apenas 0,05 amper já
Podem provocar graves danos ao
Organismo! Sendo assirn, como.
Podemos fazer para evitar os
Choques elétricos?

O conceito básico da proteção contra


choques é o de que os elétrons devem ser
"desviados" da pessoa. Sabendo-se que um fio
de cobre é um milhão de vezes melhor
condutor do que o corpo humano fica
evidente que, se oferecermos aos elétrons dois
caminhos para eles circularem, sendo um o
corpo e o outro um fio, a enorme maioria
deles irá circular pelo último, minimizando os
efeitos do choque na pessoa. Esse fio pelo
qual irão circular os elétrons que "escapam"
dos aparelhos é chamado de fio terra.

Como a função do fio terra é "recolher" elétrons "fugitivos", nada tendo


a ver com o funcionamento propriamente dito do aparelho, muitas vezes as
pessoas esquecem de sua importância para a segurança. É como em um
automóvel: é possível fazê-lo funcionar e nos transportar até o local
desejado, sem o uso do cinto de segurança. No entanto, é sabido que os
riscos relativos à segurança em caso de acidente aumentam em muito sem o
seu uso.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Como instalar o Fio Terra

A figura 1 indica a maneira mais simples e


correta de instalar o fio terra ern uma residência
e a figura 2 em um edifício. Observe que a
bitola do fio terra deve ser a mesma que a do fio
fase. Pode-se utilizar um único fio terra por
eletroduto, interligando vários aparelhos e
tornadas. Por norma, a cor do fio terra é
obrigatoriamente verde/amarela ou somente
verde.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Seção do condutor Fase e do Condutor de Proteção

Seção dos condutores Fase (mm²) Seção mínima do condutor de


proteção (mm²)

1,5 a 16 A mesma seção do condutor Fase

25 16

35 16

50 25

70 35

95 50

120 70

150 95

185 95

240 120

300 150

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Os aparelhos e as tomadas

Nem todos os aparelhos elétricos precisam de fio terra. Isso


ocorre quando eles são construfdos de tal forma que a quantidade de
elétrons "fugitivos" esteja dentro de limites aceitáveis. Nesses casos,
para a sua ligação, é preciso apenas levar até eles dois fios (fase e
neutro ou fase e fase), que são ligados díretarnente, através de
conectores apropriados ou por meio de tomadas de dois poios (figura
3). Por outro lado, há vários aparelhos que vérn com o fio terra
incorporado, seja fazendo parte do cabo de ligação do aparelho, seja
separado dele. Nessa situação, é preciso utilizar uma tomada com
três polos (fase-neutro-terra ou fase-fase-terra) compatível com o tipo
de plugue do aparelho, conforme a figura 4 ou uma tomada com dois
polos, ligando o fio terra do aparelho diretamente ao fio terra da
instalação (figura 5).

Fíg. 3

Como uma instalação deve estar preparada para receber qualquer


tipo de aparelho elétrico, conclui-se que, conforme prescreve a
norma brasileira de instalações elétricas (NB3), todos os circuitos
de tomadas de uso geral e também os que servem a aparelhos
específicos (como chuveiros, ar condicionados, microondas, lava
roupas, etc) devem possuir o fio terra.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

O uso dos Dispositivos DR

Desde dezembro de 1997, é obrigatório no


Brasil, em todas as instalações elétricas, o uso do
chamado dispositivo DR (diferencial residual! nos
circuitos elétricos que atendam aos seguintes locais:
banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias,
áreas de serviço e áreas externas.

O dispositivo DR é um interruptor automático que


desliga correntes elétricas de pequena intensidade (da ordem de centésimos
de ampèr l, que um disjuntor cornum não consegue detectar, mas que pode
ser fatais se percorrerem o corpo humano. Dessa forma, um completo sistema
de aterramento, que proteja as pessoas de uma forma eficaz, deve conter,
além do fio terra, o dispositivo DR.

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Dimensionamento

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água


que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de
elétrons que por ele circula (corrente elétrica). Além disso, toda vez que
circula corrente, o condutor se aquece, devido ao "atrito" dos elétrons em
seu interior. No entanto, há um limite máximo de aquecimento suportado pelo
fio ou cabo, acima do qual ele começa a se deteriorar. Nessas condições, os
materiais isolantes se derretem, expondo o condutor de cobre, podendo
provocar choques e causar incêndios. Para evitar que os condutores se
aqueçam acima do permitido, devem ser instalados disjuntores ou fusíveis nos
quadros de luz. Esses dispositivos funcionam como uma espécie de "guarda-
costas" dos cabos, desligando automaticamente a instalação sempre que a
temperatura nos condutores começar a atingir valores perigosos. Dessa
forma, o valor do disjuntor ou fusível (que é expresso sempre em amperes
(A) deve ser compatível com a bitola do fio, sendo que ambos dependem da
corrente elétrica que circula na instalação. Como a corrente é o resultado da
potência dividida pela tensão, a tabela 2 Indica a bitola do condutor e o valor
do disjuntor em função desses parâmetros.

Potência Disjunt
Tensão Bitola do or
máxima fio
Tipo de circuito
(volts) (mm²) Máximo
(W)
(A)
Iluminação 110 1.500 1,5 15

Tomadas 110 2.000 2,5 20

Tomadas 220 4.000 2,5 20

Chuveiros e torneiras 220 6.000 6 35


elétncas
Ar condicionado 220 3.600 4 25

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

Dicas

 Nunca aumente o valor do disjuntor ou do fusível


sem trocar a fiação. Conforme visto, deve haver uma
correspondência entre eles.
 A menor bitola permitida por norma para circuitos de
lâmpadas é de 1,5mm2 e para tomadas é de 2,5rnm².
 Devem ser previstos circuitos separados para
iluminação e tomadas.
 Nunca inutilize o fio terra dos aparelhos. Ao
contrário, instale um
bom sistema de aterramento na sua residência.
 Nunca utilize o fio neutro (cor azul) como fio terra.
 Mantenha o quadro de luz sempre
limpo, ventilado e desempedido,
longe de botijões de gás.

 Evite a utilização dos chamados


"benjamins" ou "Ts", pois o uso
indevido dos mesmos pode causar
sobrecargas nas instalações. Para
resolver o problema, instale mais
tomadas, respeitando o limite dos fios.

29
1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

30
1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

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1ª Aula prática: Simbologia das Instalações elétricas
prediais

35
1ª Aula prática: Anotações

36
2ª Aula prática: Diagramas Multifilares

Assunto: Diagramas multifilar, instalação de lâmpadas incandescentes

comandadas por interruptores: 1 seção, 2 seções, 3 seções. Instalação de

tomadas de 2 e 3 polos. Instalação de pulsador e campainha.

Introdução:

O diagrama mutifilar mostra todos os condutores do circuito elétrico e

onde são ligados: condutor Fase (F), condutor Neutro (N), condutor Retorno

(R), condutor Terra(T).

Analisar os diagramas e fazer os comentários.

37
2ª Aula prática: Diagramas Multifilares

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2ª Aula prática: Diagramas Multifilares

39
2ª Aula prática: Diagramas Multifilares

a) Instalação de uma lâmpada incandescente comandada por um

interruptor simples.

b) Instalação de duas lâmpadas incandescente comandadas por um interruptor


simples.

40
2ª Aula prática: Diagramas Multifilares

c) Instalação de três lâmpadas incandescentes comandadas por um interruptor


simples.

d) Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por interruptor duplo.

41
2ª Aula prática: Diagramas Multifilares

e) Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por interruptor duplo.

f) Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por interruptor triplo.

42
2ª Aula prática: Diagramas Multifilares

g) Instalação de pulsador de campainha e campainha.

h) Instalação de tomadas de 2 polos e 3 polos.

43
2ª Aula prática: Diagramas Multifilares

2ª Aula prática: Diagramas Multifilares

44
COMANDO DE LÂMPADAS COM SISTEMA FASE / FASE

COMANDO DE LÂMPADA COM INTERRUPTOR BIPOLAR SIMPLES

220

COMANDO DE LÂMPADA COM INTERRUPTOR BIPOLAR


PARALELO

220 V

2ª Aula prática: Anotações

45
3ª Aula prática: Instalações de interruptores
paralelos e intermediários

Assunto: Instalação de lâmpadas incandescentes comandadas por

interruptores paralelos (three – way) e interruptores intermediários (four-way).

Introdução:

Os interruptores paralelos, comercialmente conhecidos por three-way,

são utilizados onde se deseja comandar uma lâmpada ou um conjunto de

lâmpadas de 2 (dois) locais diferentes.

Quando desejarmos, aumentar os locais de comando para as

lâmpadas, por exemplo: 3(três), 4(quatro) ou mais locais utilizaremos os

interruptores intermediários, comercialmente conhecidos por four-way.

(A) Instalação de lâmpadas incandescente comandadas de dois locais


distintos, utilizando interruptores paralelos (three – way).

46
3ª Aula prática: Instalações de interruptores
paralelos e intermediários

47
3ª Aula prática: Instalações de interruptores
paralelos e intermediários

b) Instalação de lâmpadas incandescente comandadas de três locais


distintos, utilizando interruptores paralelos (three-way) e interruptores
intermediário (four – way).

48
3ª Aula prática: Instalações de interruptores
paralelos e intermediários

POSIÇÕES DE FUNCIONAMENTO

POSIÇÕES LIGADO DESLIGADO

A B C

1 1 1

2 2 2

1 2 2

1 1 2

1 2 1

2 1 1

2 2 1

2 1 2

49
3ª Aula prática: Instalações de interruptores
paralelos e intermediários

50
3ª Aula prática: Exercício

Tarefa:

Desenhar o diagrama de ligação para comandar 4 lâmpadas de 4(quatro) locais


diferentes e fazer a tabela de posições de funcionamento.

51
3ª Aula prática: Anotações

52
3ª Aula prática: Anotações

53
4ª Aula prática: Instalações de lâmpadas
fluorescentes

Assunto: Instalação de lâmpadas fluorescentes em paineis e em luminárias.

Introdução:

A lâmpada fluorescente, como fonte de maior eficiência na produção de


luz, tem sido largamente aperfeiçoada, tendo sua aplicação se estendido a
todos os setores da atividade humana.

Atualmente, as lâmpadas fluorescentes tomaram seu lugar na


iluminação moderna, onde sua forma e suas características de irradiação
oferecem reais vantagens.

As lâmpadas fluorescentes são robustas e fabricadas em medidas


normailizadas, o que permite sua fácil substituição.

Lâmpadas de diferentes cores são também fabricadas com os mesmos


comprimentos, o que permite mudança de cores e versatilidade de sua
aplicação.

Em virtude da alta eficiência luminosa, as lâmpadas fluorescentes, tanto


brancas como coloridas, são a solução mais econômica em se tratando de
iluminação.

Existem, disponiveis no mercado, diversos tipos de lâmpadas


fluorescentes, como por exemplo:

 Luz do dia

 Branca fria

 Branco luminoso

 Alvorada

 Branco, etc.

54
4ª Aula prática: Instalações de lâmpadas
fluorescentes

As principais caracteristicas de uma lâmpada fluorescente, dentre


outras, são:

 Boa reprodução de cores

 Bom nível de iluminamento

 Vida útil elevada, - de 7500 a 12000 horas.

 Disponibilidade em várias potênciais: 20, 30, 40, 65,85 ou 110W.

A iluminação fluorescente é aplicável à maioria dos ambientes, como por


exemplo: salas de espera, recepções, laboratórios, áreas de produção de
fábricas,

Indústrias químicas, salas de desenho, salões de beleza, gráficas, salas de


aula, oficinas, supermercados, lojas de confecções e tecidos, aquários, etc.

Como as lãmpadas fluorescentes se baseiam na descarga elétrica


através de gases para a produção de energia luminosa, sua instalação requer
acessórios como o starter e os reatores.

Tipos de instalações disponíveis para lâmpadas fluorescentes:

 Partida convencional

 Partida rápida simples

 Partida rápida dupla

1- Instalação de lâmpadas fluorescentes com sistema de partida


convencional

Este sistema utiliza um reator de partida convencional para produzir uma


sobre tensão e limitar a corrente no circuito. Estes reatores, de funcionamento
silencioso, possuem proteção total: contra corrosão e umidade, ótima
dissipação térmica, mínimo de perdas e levado poder dielétrico, além de
proporcionar vida mais longa e potência correta às lâmpadas.

Na partida convencional é necessária também a utilização do starter,


como dispositivo de partida.

55
4ª Aula prática: Instalações de lâmpadas
fluorescentes

56
4ª Aula prática: Instalações de lâmpadas
fluorescentes

57
4ª Aula prática: Anotações

58
5ª Aula prática: Tipos de Emendas, fios e cabos

Assunto: Manuseio e identificação de ferramentas, tipos emendas e

derivações em fios, cabos e conectores.

Introdução:

Conexão elétrica significa estabelecer uma ligação entre dois ou mais


pontos discretos permitindo a continuidade do fluxo de elétrons, corrente
elétrica. Nas instalações elétricas em geral, as conexões são indisponíveis e
fundamentais para o funcionamento correto dos circuitos.

"As conexões de condutores entre si e com outros componentes da


instalação devem garantir a continuidade elétrica durável, adequada proteção e
suportabilidade mecânica".

59
5ª Aula prática: Tipos de Emendas, fios e cabos

A NBR 5410:2004, determina as condições que devem ser consideradas na


seleção dos meios de conexão:

a) O material dos condutores, incluindo sua isolação;

b) A quantidade de fios e o formato dos condutores;

c) A seção dos condutores;

d) O número de condutores a serem conectados conjuntamente.

Conectores e Terminais

São dispositivos que têm a finalidade de interligar os condutores com


equipamentos, com barramentos e condutores entre si.

60
5ª Aula prática: Tipos de Emendas, fios e cabos

Emendas de condutores entre si

Esta operação consiste em unir dois ou mais condutores cuja finalidade


é prolongar ou derivar esses mesmos condutores.

Emenda em prolongamento: Este tipo de emenda tem por finalidade unir dois
condutores para dar prolongamento aos mesmos, para restabelecer a
continuidade elétrica do circuito. Recomendada a sua utilização em linhas
abertas.

5ª Aula prática: Tipos de Emendas, fios e cabos

61
Emenda em derivação: Quando se deseja tomar a energia elétrica de uma rede
para derivar a um dispositivo ou a outro circuito, utiliza-se este tipo de emenda.

Emenda tipo rabo de rato ou condutores torcidos: Este tipo de emenda é


utilizada em caixas de derivação ou de passagem. Esta operação tem por
finalidade prolongar ou derivar os condutores para atender uma necessidade
específica. É a emenda utilizada em instalações embutidas.

62
5ª Aula prática: Tipos de Emendas, fios e cabos

Características de uma boa emenda:

 Não volumosa;

 Firme, sem folgas;

 Bem isolada.

Tipos de emendas:

 Rabo de rato ou união de 2(dois), 3(três) ou 4(quatro) fios.

 Derivação

 Continuidade

Ferramentas:

 Alicate de corte diagonal – ( cortar fios )

 Alicate de bico redondo – ( fazer olhal nas extremidade dos fios ou


cabos )

 Alicate bico chato – (dobrar, desdobrar, fazer ângulos retos em fios).

 Alicate universal – ( puxar, fazer força física ).

 Canivete ou faca – ( desencapar fios )

 Chave de fenda – ( apertar e desapertar parafusos de fenda )

63
5ª Aula prática: Tipos de Emendas, fios e cabos

Ferramentas para Instalações Elétricas

Ferramentas são utensílios, geralmente de aço temperado (as mais


resistentes) ou aço forjado, empregados por profissionais das mais diversas
áreas e habilidades para execução com eficiência de uma determinada
atividade ou tarefa. Muitas vezes é necessária a utilização de um conjunto
desses utensílios.

As ferramentas necessárias para a execução de uma instalação elétrica são


praticamente as mesmas utilizadas por qualquer amador. No entanto, não
devemos nos esquecer que para resolvermos autônoma e habilidosamente
qualquer tipo de trabalho, devemos estar habilitados a trabalhar com os
diversos tipos de ferramentas e, também, com os mais variados tipos de
materiais, tais como: madeiras, chapas de metal, ferro, aço, PVC, gesso e
paredes de concreto e alvenaria.

64
Recomendações para uso e conservação de ferramentas

 Procure manter as ferramentas sempre em local adequado, de


preferência em painéis ou caixas ou maletas. Não as deixe jogadas
pelos cantos;
 As ferramentas devem ser guardadas em locais isentos de pó, sujeira e
umidade;
 Não as use para outras finalidades, a não ser para o fim a que se
destinam;
 Verifique sempre se as ferramentas estão em boas condições de uso.
Zele pela qualidade da ferramenta, pois isso representa segurança e
precisão dos serviços;
 Após o uso, procure limpá-las e lubrifica-las para maior durabilidade;
 Usar os equipamentos de proteção individual quando for executar
trabalhos pesados, ou que necessitam do emprego de ferramentas que
apresentam perigo na sua utilização;
 Para a execução dos diversos tipos de trabalhos devem ser utilizadas as
ferramentas cujo tamanhos, funções e modelos sejam os mais
adequados possíveis, ou seja, devemos usar a ferramenta certa para
cada tipo de serviço;

65
5ª Aula prática: Anotações

66
6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

Assunto: Diagramas Unifilares (simbologia), plantas baixa, escalas, noções de

leitura e traçado. Divisão de circuitos. Sondagem de eletrodutos.

Introdução:

Antes de se construir uma casa, é necessário que se trace em um papel

adequado o desenho mostrando o formato da construção, o número de

comodos desejados, onde ficarão as portas, as janelas, garagens, jardins, etc.

Esse desenho, planejado geralmente por engenheiros e arquitetos,

chama-se PLANTA. Como não é possível e nem confortável realizarmos as

diferentes atividades em um único cômodo, devemos por isso, dividir a área

destinada para a residência em diversas outras áreas de modo que cada uma

delas tenha uma função definida tais como:

 Área íntima,

 Área social,

 Área de serviço

Escala é o número que indica a relação existente entre o desenho e o

objeto representado. A escala utilizada na Engenharia e Arquitertura é a de

redução:

1:50, 1:100, 1:200, 1:1000

Exemplo: Representar em escala uma grandeza de 20 m; nas seguintes

reduções:

1:5, 1:10, 1:25, 1:50, 1:100

67
6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

Diagrama unifilar mostra os circuitos elétricos de maneira simplificada,

através de simbologia exclusiva. É utilizado nas plantas dos projetos

residenciais ou industriais de qualquer porte.

68
6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Diagramas Unifilares

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6ª Aula prática: Anotações

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6ª Aula prática: Anotações

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6ª Aula prática: Anotações

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6ª Aula prática: Anotações

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6ª Aula prática: Anotações

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7ª Aula prática: Instalações Embutidas

Assunto: Instalação embutida de: lâmpadas incandescentes, fluorescentes,

interruptores de 1,2 e 3 seções, tomadas, pulsador e campainha.

Introdução:

Os eletrodutos podem estar embutidos: no teto, na parede ou/e


no piso; utilizaremos a sonda para acharmos as conexões dos eletrodutos com
as caixas de passagens.

86
7ª Aula prática: Instalações Embutidas

87
7ª Aula prática: Instalações Embutidas

88
7ª Aula prática: Anotações

89
8ª Aula prática: Instalação Embutida

Assunto: Instalação de lâmpadas incandescentes, comandadas por

interruptores paralelos e intermediários.

Introdução:

90
8ª Aula prática: Instalação Embutida

91
8ª Aula prática: Instalação Embutida

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8ª Aula prática: Instalação Embutida

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8ª Aula prática: Instalação Embutida

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8ª Aula prática: Instalação Embutida

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8ª Aula prática: Anotações

96
9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de
Presença

Assunto: Instalação de lâmpadas comandadas por minuteria eletrônica e

sensor de presença.

Introdução:

Minuteria são dispositivos que controlam o desligamento de circuitos de


iluminação após um determinado intervalo de tempo. O nome minuteria provém
do fato da regulagem do tempo em que a luz fica acesa ser feita em números
de minutos.

As minuterias são de amplo emprego em edifícios residenciais,


principalmente após as 22 horas, quando o movimento dos moradores do
prédio decresce, não justifcando, assim ficarem toda a noite, muitas lâmpadas
acesas. O acendimento das lâmpadas deve ser feito no momento em que
chegue uma pessoa, apagando automaticamente minutos
depois,proporcionando com isto, maior economia para o condomínio.

O acionamento da minuteria para acendimento das lâmpadas é feito


atráves de botões pulsadores, que podem estar colcados no hall de entrada,
escadas ou próximo ás portas dos elevadores do prédio.

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9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de
Presença

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9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de
Presença

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9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de
Presença

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9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de
Presença

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9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de
Presença

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9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de
Presença

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9ª Aula prática: Instalação de Minuteria e Sensor de
Presença

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9ª Aula prática: Anotações

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10ª Aula prática: Ventilador de Teto

Assunto: Instalação de Ventiladores para climatização de ambientes;

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10ª Aula prática: Ventilador de Teto

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10ª Aula prática: Ventilador de Teto

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10ª Aula prática: Anotações

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11ª Aula prática: Instalação de Relé de Impulso

Assunto: Instalação de Relé de Impulso, para controle de circuitos residenciais

e industriais de iluminação.

Introdução:

O Ri é um relé que muda de estado (fechado – aberto; aberto – fechado), ao


ser aplicado tensão nos bornes da bobina. Não é necessário nem conveniente
que esta tensão seja aplicada de forma permanente, já que um sistema de
retenção mecânica mantém o Ri em sua posição (ligado ou desligado), até que
lhe seja aplicado um novo impulso de tensão.

Nas caixas da parede, onde antes se colocavam os interruptores paralelos e


interruptores intermediários, agora se instalam pulsa dores (botões), podendo-
se ter tantos pontos de comando quantos se queiram.

Funcionamento

Ao se acionar pela primeira vez qualquer um dos pulsadores, fecha-se o


circuito (acendem-se as luzes) e ao se acionar novamente qualquer um dos
pulsadores, ou o mesmo, abre–se o circuito (apagam-se as luzes). Assim pode-
se ligar e desligar uma lâmpada ou motor elétrico desde 2,3 ou 100 lugares
diferentes, com um notável ganho na fiação elétrica.

Embora a bobina do Ri esteja ligada apenas por um curto espaço de tempo à


tensão, ela está concebida de tal forma que não é destruída, mesmo em caso
de avaria.

110
11ª Aula prática: Instalação de Relé de Impulso

1-Bobina

2-Âncora

3-Controle do mecanismo de alavanca

4-Mecanismo de alavanca

5- Excêntrico

6-Contato móvel

7-Mola de retorno

8-Contato fixo

111
11ª Aula prática: Instalação de Relé de Impulso

Dados característicos de um relé de impulso da Siemens

Tensão Nominal: 110 e 220V ~

Corrente Nominal: 16 A

Frequência Nominal: 60 Hz

Tensão de Comando: 110 e 220 V ~

Frequência de Comando: 60 Hz

Vida Média: 75.000 manobras, no caso de lâmpadas fluorescentes não


compensadas.

40.000 manobras, no caso de lâmpadas fluorescentes compensadas (máximo


250 µF.).

30.000 manobras, no caso de lâmpadas incandescentes.

Execução: aberta (IP00)

Construção e características conforme Normas: VDES 0632/4.79

Bornes: os bornes de ligação da bobina admitem seções de fios de 05 mm² até


1,5mm². Os bornes de ligação do interruptor comportam ligações de 1,5mm² até
2,5 mm²

Fixação: pela base: modelo N: por trilho; modelo UP: por parafuso.

112
11ª Aula prática: Instalação de Relé de Impulso

113
11ª Aula prática: Anotações

114
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

Assunto: Instalação de relé foto-elétrico, para controle de circuitos residenciais e

industriais com lâmpadas de descarga.

No comando de iluminação em áreas externas, é muito comum a utilização de


elementos fotossensíveis (dispositivos que funcionam em função da luz ambiente): a
ligação ou desligamento se faz automaticamente, ligando ao anoitecer e desligando ao
amanhecer (ou desligando em um horário pré determinado).

No controle individual, ou em grupo de luminárias, a utilização dos relés fotoelétricos


vem se generalizando. Há alguns anos era de uso quase exclusivo das concessionárias
de energia elétrica e empresas, hoje é de utilização comum dos consumidores em
geral, devido à facilidade de instalação, eficiência e baixo custo.

O relé fotoelétrico é utilizado, em grande escala, para o comando fotoelétrico


automático da iluminação de ruas e avenidas, praças e jardins, entroncamentos
rodoviários e rodoferrovias, áreas de estacionamento, iluminação externa de
residências, fachada de prédios, monumentos, áreas públicas, iluminação decorativa,
placas ou painéis de publicidade e sinalização de torres e pará-raios.

115
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

Introdução:

Diagramas de ligação Relé Fotoelétrico

Relé de 220V, carga de 127V, rede 220V.

Relé de 127 V e carga de 220 V

11ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

116
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

Relé de 220V, carga de 220 V, rede de 380/220 V.

Fontes Luminosas Elétricas - Classificação e Características

Conceituação:

Com o desenvolvimento de novas tecnologias chegou-se hoje a uma variedade


notável de lâmpadas para as mais diferentes aplicações. Entretanto, as fontes
luminosas elétricas podem ser classificadas dentro de duas grandes categorias:

1. Irradiação por efeito térmico (lâmpadas incandescentes)


2. Descarga em gases e vapores (lâmpadas fluorescentes, vapor de mercúrio,
sódio, etc.).

117
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

Ao se projetar uma iluminação e na escolha da lâmpada a ser utilizada, é preciso


levar em conta, dentre outras, as seguintes características:

 Potência nominal: condiciona o fluxo luminoso e o dimensionamento da


instalação quanto à proteção, condutores, etc.
 Eficiência luminosa; decaimento do fluxo luminoso; vida útil e custo da
lâmpada: destes fatores depende a economia da instalação.
 Rendimento cromático: condiciona à maior ou menor reprodução das cores
quando comparadas à luz natural.
 Temperatura de cor: medida em graus Kelvin (°K), condiciona a tonalidade
da luz. Uma lâmpada proporciona uma luz quente ou fria, quando prevalecem
radiações de cor avermelhada ou azuladas, respectivamente.

Exemplos Relativos às Fontes Luminosas Naturais:

Lua... 4100°K
Sol ao meio dia. 5300°K a 5800°K
Céu Claro, azul intenso... 10000°K a 25000°K

 LÂMPADAS INCANDESCENTES
É constituída por um filamento de tungstênio, que é levado à incandescência pela
passagem de corrente elétrica. O filamento é colocado no interior de uma ampola de
vidro (bulbo). No interior do bulbo se produz o vácuo, ou então se introduz um gás
inerte (nitrogênio, argônio, criptônio, etc.).

Em certos tipos de lâmpadas incandescentes, além dos gases, são introduzidas


pequenas quantidades de um halogênio (em geral o iodo). A presença do halogênio
provoca um processo que leva de volta ao filamento o tungstênio volatizado, impedindo
que o bulbo enegreça durante a vida útil da lâmpada.

118
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

Emprego:
Iluminação geral e localizada de interiores. No caso de lâmpadas normais de uso
mais generalizado é importante não superar 4 metros de altura para a instalação.
Vantagens:
Ligação instantânea sem necessidade de aparelhagem auxiliar, ótimo rendimento
cromático, fator de potência unitário, funcionamento em qualquer posição.
Desvantagens:
Baixo rendimento luminoso (média de 10 lumens/watt) e custos de
funcionamento elevado, considerável produção de calor, relativo ofuscamento, duração
média de 1000 horas.

 LÂMPADAS A HALOGÊNIO (IODO)


Iluminação de campos esportivos, monumentos, praças e grandes áreas.

Vantagens:
Comparadas com as lâmpadas incandescentes normais, se caracterizam por um
desgaste menor de sua luminosidade, maior eficiência luminosa (média de 22
lumens/watt), duração média de 2000 horas.
Desvantagens:
Bulbo de quartzo, elevada luminância, perigo de desvitrificação do bulbo de
quartzo quando tocado com as mãos ou utensílios ácidos ou gordurosos, posição de
funcionamento limitada.

 LÂMPADAS DE DESCARGA EM GASES

O grupo de fontes luminosas a descarga gasosa é muito vasto. Inclui as


lâmpadas fluorescentes, as lâmpadas a vapor de mercúrio ou sódio, e os tubos usados
nos anúncios luminosos.

Os gases são normalmente isolantes, porém, transformam-se em condutores


quando ionizado. A ionização do gás é obtida aplicando-se entre os terminais do tubo
uma tensão superior a um valor crítico, chamada tensão de partida, que depende de
natureza, temperatura e pressão do gás, e ainda das dimensões do tubo de descarga.

119
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

As lâmpadas de descarga em meios gasosos possuem resistência interna


negativa, significando que, contrariamente ao que acontece com os resistores
convencionais, ao aumentar a corrente que atravessa a lâmpada, menor o valor da
tensão necessária para manter esta corrente. Por conseguinte, enquanto a tensão de
alimentação se mantiver constante, a corrente tenderá a valores excessivos, de
maneira a provocar um curto circuito interno. Daí a necessidade de se adotar
dispositivos especiais (alimentadores/reatores) para limitar a absorção de corrente,
estabilizar a tensão necessária para um funcionamento normal e às vezes criar a sobre
tensão requerida na partida das lâmpadas especiais.

 LÂMPADAS FLUORESCENTES

Emprego:

Iluminação urbana e industrial em geral. Aconselha-se não adotar alturas de


montagens superiores a 6 metros.

Vantagens:

Eficiência luminosa 4 a 6 vezes maior que as lâmpadas incandescentes, custo de


funcionamento econômico, economia de material com menos pontos de luz, baixo
ofuscamento, ótimo rendimento cromático, elevada vida útil (média de 10000 horas),
funcionamento em qualquer posição.

Desvantagens:

Emprego de reatores, grandes dimensões, maior custo de implantação.

120
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

 LÂMPADAS A VAPOR DE MERCÚRIO

São formadas por um pequeno tubo de quartzo que contém vapor de mercúrio a
alta pressão e um gás inerte como o argônio, para facilitar a descarga.
O tubo de quartzo, também chamado tubo de descarga, é fechado no interior de
um bulbo de vidro para isolá-lo do ambiente externo. O bulbo externo serve ainda para
absorver as radiações ultravioletas (prejudiciais para a vista) e também para melhorar a
qualidade da luz emitida.
As lâmpadas a vapor de mercúrio podem ser de bulbo fluorescente, com refletor
interno, luz mista e sais de ácido halogênio.

Emprego:
Iluminação de ruas, estradas, praças, jardins, monumentos, oficinas, etc. A altura
de montagem aconselhada é de 5 a 8 metros (até 250 W) e de 8 a 20 metros para
potencias maiores.

Vantagens:
Boa eficiência luminosa (média de 48 lumens/Watt), bom rendimento cromático,
baixo ofuscamento, dimensões pequenas, boa duração (média de 12000 horas), fluxo
luminoso ao fim da vida útil superior a 75%, nenhuma limitação para a posição de
funcionamento, grande gama de potencias.
Desvantagens:
Necessária aparelhagem auxiliar para a partida, acendimento lento, 4 a 5
minutos para conseguir a emissão luminosa máxima, no caso de reacendi mento,
quando a lâmpada ainda está quente, o tempo necessário para o acendimento varia de
4 a 10 minutos, baixo fator de potência.

121
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

 LÂMPADAS DE LUZ MISTA


Proporciona uma luz mista, mercúrio – incandescente. Ao tubo de descarga
normal acrescenta-se um filamento metálico, ligado em série, que exerce a dupla
função de fornecer radiações luminosas vermelhas (característica das lâmpadas
incandescentes) e de servir como resistência estabilizadora da corrente. Por este
motivo não requer dispositivos auxiliares de partida.

Emprego:

Estradas rurais, fazendas, pequenos estacionamentos, quintais, oficinas, etc.

Vantagens:

Não utilizam equipamento auxiliar, maior eficiência luminosa em relação às


incandescentes (média de 22 lumens/Watt), podem utilizar as luminárias próprias para
lâmpadas incandescentes, substituição fácil das lâmpadas incandescentes, longa vida
útil (média de 8000 horas), melhor reprodução de cor quando comparadas com as
lâmpadas a vapor de mercúrio.

Desvantagens:

Posição de funcionamento varia com a potência, tempo de acendimento e


reacendi mento é lento (média de 5 minutos).

 LÂMPADAS A IODETOS METÁLICOS – SAIS DE ÁCIDO DE HALOGÊNIO

Acrescentando-se ao mercúrio alguns metais sob a forma de iodetos tais como o


sódio, índio ou tálio, pode-se obter uma lâmpada de descarga com características
fotométricas melhores que as de vapor de mercúrio.
Emprego:
Iluminação geral de grandes galpões, usinas, etc.
Vantagens:
Elevado índice de reprodução de cores, alta eficiência luminosa (média de 85
lumens/Watt), dimensões reduzidas.

122
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

Desvantagens:
Requerem aparelhagem específica tais como o reator e ignitor, posição de
funcionamento varia dependendo da forma de potência da lâmpada.

 LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO

 A baixa pressão

Apresentam-se como um tubo cheio com uma mistura de gases inerte, como o
neon, aos quais é acrescentada certa quantidade de sódio. Por efeito da descarga o
sódio se transforma em gás.
Para a construção do tubo de descarga, usa-se um óxido de alumínio sintetizado
que resiste a elevadas temperaturas e não é afetado pelo sódio.

Emprego:
Locais sujeitos à formação de nevoeiro, iluminação de desvios, curvas,
cruzamentos de vias, galerias, túneis, passagens de nível e em geral quando se quer
sinalizar locais perigosos. São utilizadas também para iluminação de fundições e de
aciaria, onde a percepção das formas é mais importante do que as cores.
Altura de montagem de 8 a 15 metros.

Vantagens:
Elevadíssima eficiência luminosa (média de 130 lumens/Watt), vida média de
7000 horas.

Desvantagens:
A luz emitida é do tipo monocromático (amarela) e as cores dos corpos
iluminados resultam alteradas, reator específico, 80% da emissão luminosa máxima são
conseguidos apenas depois de 4 a 8 minutos após o acendimento.

123
12ª Aula prática: Instalação de Relé Fotoelétrico

 A alta pressão

São lâmpadas nas quais a quantidade de sódio é muito elevada. A luz emitida,
chamada branco ouro ou luz dourada, permite razoável reprodução das cores.
Para a partida, recorre-se ao ignitor que, através de circuito eletrônico gera um
pico de tensão da ordem de 3 KV e que é aplicado aos eletrodos do tubo de descarga.
Quando o acendimento do arco começa, o ignitor se desliga automaticamente.
Existem, porém, modernos tipos de lâmpadas que não precisam do ignitor e que
por isto podem ser alimentadas pelos mesmos reatores que são utilizados pelas
lâmpadas a vapor de mercúrio. Assim é possível uma rápida substituição quando se
pretende elevar o nível da iluminação ou economizar energia.

Emprego:
Iluminação industrial, aeroportos, monumentos, estradas, avenidas, campos e
quadras esportivas.
Para iluminação interna aconselham-se alturas de montagens de 6 a 10 metros
para potencias até 215 WATTS e de 15 a 30 metros para potencias superiores.

Vantagens:
Características fotométricas melhores que as lâmpadas a vapor de mercúrio,
quase o dobro de luz com 10% a menos de energia consumida quando comparadas às
de vapor de mercúrio, boa eficiência luminosa (média de 95 lumens/Watt), longa vida
útil (média de 12000 horas), boa reprodução de cores, funciona em qualquer posição.

Desvantagens:
Custo mais elevado que o das lâmpadas de vapor de mercúrio de mesma
potência, alto grau de ofuscamento, tempo de acendimento e reacendi mento médio de
4 a 6 minutos.

124
12ª Aula prática: Anotações

125
13ª Aula prática: Instalação de Circuitos de
Comunicação

Assunto: Instalação de circuitos de comunicação, chamadas e segurança.

Introdução:

Em hospitais, escolas, grandes escritórios, fábricas, etc. são usual oemprego de


circuitos de sinalização audiovisuais para receber e registrar as chamadas,
comconsequente ganho de tempo e eficiência, características importantes nas
situações onde se requer principalmente urgência no atendimento.

Trataremos de dois sistemas de sinalização:

a) Quadro anunciador eletromecânico

São dispositivos eletromecânicos, que permitem a localização de onde foi feita a

chamada, por meio de um visor numérico constituído por uma chapa de aço com um

número impresso. Cada um dos números é atraido por um eletroimã que só fica

energizado quando o botão que lhe corresponde for pressionado. Após a abertura do

circuito, o número permanece à vista em virtude de seu próprio peso. A volta do

número à posição inicial, na qual não é visível, é feita acionando-se uma alavanca ou

puxando-se um cordão.

Neste quadro anunciador existe uma cigarra para chamar a atenção do

observador, acionada somente no momento em que é efetuada a chamada.

126
13ª Aula prática: Instalação de Circuitos de
Comunicação

b) Quadro anunciador eletrônico

Este quadro é um substituto eletrônico do anterior, contando também com alguns


melhoramentos;

 O visor numérico é composto por lâmpadas numeradas, que se acendem


correspondentemente a cada estação de chamada;
 O sinal sonoro, obtido com um circuito eletrônico, permanece ligado até que o
último ponto de chamada seja atendido;
 Todo o sistema funciona de modo a obrigar a enfermeira (caso de sua utilização
em um hospital) a atender todos os chamados, visto que só da central da
cabeceira do paciente é possível conceber a chamada;
 O som intermitente que se ouve, para chamar a atenção, é de tom agradável e
mais suave, ficando assim restrito à sala de enfermagem uma vez que nos
hospitais se recomenda silêncio.

127
13ª Aula prática: Instalação de Circuitos de
Comunicação

128
13ª Aula prática: Instalação de Circuitos de
Comunicação

129
13ª Aula prática: Anotações

130
14ª Aula prática: Instalação de Circuitos de Interfone

Assunto: Instalação de circuitos de interfone, porteiro eletrônico: prédial e residencial.

Introdução:

O porteiro eletrônico é um equipamento desenvolvido para proporcionar segurança e


comunidade aos usuários.

Os moradores da residência, apartamento ou condomínio não precisam sair para atender o


visitante. Com o porteiro eletrônico é possível se comunicar, videoporteiro, uma unidade externa
com câmera e uma unidade interna com monitor, você vê quem é o visitante. Caso seja um
modelo com acionamento, basta pressionar o botão do interfone para abrir a porta ou portão de
entrada automaticamente.

O porteiro eletrônico é um sistema constituído de cinco componentes básicos:

Módulo Externo:

Denominado pelo fabricante como “placa de rua” é o painel instalado na parede lateral da porta
de entrada ou no limite predial (muro). Este módulo é composto, basicamente, por um
microfone (de eletreto), um alto falante e um botão pulsador que permite o visitante se
comunicar com a (s) pessoa (s) no interior da residência ou, ainda, se for porteiro eletrônico
coletivo, por botões em quantidade de acordo com o número de apartamentos existentes,
permitindo a comunicação com cada unidade.

Interfone Base (2 ou 3 fios)

É o aparelho de comunicação interna utilizado pelo morador para se comunicar com o visitante
que se encontra na porta ou portão de entrada. Através dele é possível abrir automaticamente a
porta ou portão de entrada, se possuir a fechadura eletromagnética.

Interfone de Extensão (opcional)

É utilizado quando o morador da casa deseja ter um interfone extensão instalado em outro
cômodo e, se for sobrado, num cômodo do pavimento superior. Através da extensão também é
possível abrir a porta ou o portão de entrada.

131
14ª Aula prática: Instalação de Circuitos de Interfone

Fechadura Eletromagnética (opcional)

O porteiro, através do interfone base ou da extensão, permite acionar a fechadura


eletromagnética, abrindo automaticamente a porta ou portão. Pode ser com chave simples ou
equipado com sistema tetra, anti-retração de trinco, proteção contra destravamento por impacto,
sistema “bip sonoro” que sinaliza portão aberto, pode ser acionada por qualquer marca de
interfone.

Fonte

É utilizada para fazer o acionamento da fechadura eletromagnética nos porteiros que permitem
tal condição. Alguns modelos já saem de fábrica com o circuito de acionamento de fechadura
embutido no módulo externo.

132
14ª Aula prática: Instalação de Circuitos de Interfone

133
14ª Aula prática: Instalação de Circuitos de Interfone

134
14ª Aula prática: Anotações

135
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

Assunto: Elaboração de um projeto especificando: número de lâmpadas, número de

tomadas TUG, TUE, levantamento de carga, divisão de circuitos, fiação (bitola) dos

condutores, quadro de carga, fornecimento de energia, proteção (Disjuntores DTM e

DR).

Introdução: Preencher o quadro de carga pag. 137 e 138

136
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

QUADRO DE CARGAS 1

137
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

QUADRO DE CARGAS 2

138
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

Relação de Materiais 

Itens  Tipo  Cor  Seção mm²  Uni. Medida  QT. 


1              
2              
3              
4              
5              
6              
7              
8              
9              
10              
11              
12              
13                
14                
15                
16                
17                
18                
19                
20                
21           
22           
23           
24           
25           
26           
27           
28           
29           
30           
31           
32           
33           
34           
35           

139
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

DIAGRAMA MULTIFILAR QDL

140
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

141
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

142
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

143
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

Aplicações da Energia Elétrica. Instalações para Iluminação e Aparelhos Domésticos

A Tabela 3.3 indica potências nominais de aparelhos eletrodomésticos e que se precisa


conhecer para a elaboração da lista de carga.

Tabela 3.3 Potências nominais típicas de aparelhos eletrodomésticos

144
sasasa 15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

145
Fatorassasasasasaassaas
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

Fator de Demanda Iluminação e Pontos de Tomada

Fator de Demanda para Circuitos Independentes

146
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

147
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

Tabela 4.5a Capacidades de condução de corrente (NBR 5410:2004), em amperes,


para os métodos de referência AI, A2, BI, B2, C e D.

Condutores isolados, cabos unipolares e multipolares — cobre e alumínio, isolaçãode


PVC; temperatura de 70 °C no condutor;
Temperaturas — 30 °C (ambiente); 20 °C (solo).

148
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

149
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

150
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

151
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

152
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

153
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

14ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

154
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico
 

155
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

156
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

157
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

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15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

159
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

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15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

161
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

162
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

Esquemas de Aterramento

Conforme a NBR 5410, são considerados os esquemas de aterramento TN / TT / IT,


cabendo as seguintes observações sobre as ilustrações e símbolos utilizados:

• As figuras na sequência, que ilustram os esquemas de aterramento, devem ser


interpretadas de forma genérica. Elas utilizam, como exemplo, sistemas trifásicos.
As massas indicadas não simbolizam um único, mas sim qualquer número de
equipamentos elétricos. Além disso, as figuras não devem ser vistas com conotação
espacial restrita. Deve-se notar, neste particular, que como uma mesma instalação
pode eventualmente abranger mais de uma edificação, as massas devem
necessariamente compartilhar o mesmo eletrodo de aterramento, se pertencentes a
uma mesma edificação, mas podem, em princípio, estar ligadas a eletrodos de
aterramento distintos, se situadas em diferentes edificações, com cada grupo de
massas associado ao eletrodo de aterramento da edificação respectiva.

• Nessas figuras são utilizados os seguintes símbolos:

Simbologia utilizada nos esquemas de aterramento


Fonte: NBR 5410

Na classificação dos esquemas de aterramento é utilizada a seguinte simbologia:


Primeira letra – Situação da alimentação em relação à terra:
T = um ponto diretamente aterrado;
I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto
Através de impedância;
Segunda letra – Situação das massas da instalação elétrica em relação à terra:
T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de.
Um ponto da alimentação;
N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o
ponto.
(aterrado é normalmente o ponto neutro);

163
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

Outras letras (eventuais) – Disposição do condutor neutro e do condutor de


proteção:
S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor
PEN).

Esquema TN

O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as


massas ligadas a esse ponto através de condutores de proteção. São consideradas
três variantes de esquema TN, de acordo com a disposição do condutor neutro e do
condutor de proteção, a saber:

Esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos.

Esquema TN-C, no qual as funções de neutro e de proteção são combinadas em um


único condutor, na totalidade do esquema:

164
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

As
funções de neutro e de condutor de proteção são combinadas num
único condutor, na totalidade do esquema.

Esquema TN-C-S, em parte do qual as funções de neutro e de proteção são


combinadas em um único condutor.

As funções de neutro e de condutor de proteção são combinadas num único


condutor em parte dos esquemas.

Esquema TT

165
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as


massas da instalação ligadas a eletrodo (s) de aterramento eletricamente distinto (s)
do eletrodo de aterramento da alimentação.

Esquema IT
No esquema IT, todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto
da alimentação é aterrado através de impedância. As massas da
instalação são aterradas, verificando-se as seguintes possibilidades:
• Massas aterradas no mesmo eletrodo de aterramento da alimentação,
se existente;

166
15ª Aula prática: Elaboração de Projeto Elétrico

• Massas aterradas em eletrodo (s) de aterramento próprio (s), seja


porque não há eletrodo de aterramento da alimentação, sejam porque o
eletrodo de aterramento das massas é independente do eletrodo de
aterramento da alimentação

167
15ª Aula prática: Anotações

168
16ª Aula prática: Programador Horário

Assunto: O programador horário é um aparelho que tem por finalidade ligar e desligar
qualquer equipamento elétrico com funções programadas em intervalos de tempo pré-
estabelecidos pelo usuário, para atender as mais variadas aplicações de acordo com a
necessidade, proporcionando conforto e segurança.

É também conhecido como interruptor horário ou relé horário.

Os programadores horários podem ser:

 Analógicos ou Digitais (funcionamento);


 Diário, Semanal, Multifuncional e semanal e diário ou semanal (programação).
O programador horário é utilizado para os mais diversos fins, quer seja industrial,
comercial ou residencial para o controle de equipamentos elétricos, tais como:

 Controle de aquecedores elétricos;


 Irrigação;
 Refrigeração;
 Sistema de tratamento de água em piscina;
 Automação de comedouros;
 Iluminação de granjas;
 Pré-aquecimento de máquinas;
 Ar-Condicionado;
 Programar o acendimento das luzes da varanda ou do jardim de sua casa
todas as noites das 18h00 às 22h00, menos aos sábados e domingos porque
você não chegará tarde;
 Programar o acendimento das luzes de vitrines das 18h00 às 23h00, menos
nos fins de semana;
 Programar o acendimento de determinas luzes apenas nos sábados e
domingos, quando você costuma viajar e voltar nesses horários;
 Ativar um sistema de segurança apenas em determinados horários de
determinados dias da semana;
 Sistemas podem ser ativados e desativados simultaneamente nos dias e
horários programados da semana, uma vez que o relé tem contatos
reversíveis;
 Programar o sistema de iluminação de lojas, bancos, etc. Para que acendam
às 08h00 e apaguem as 18h00, etc.

169
16ª Aula prática: Programador Horário

170
16ª Aula prática: Anotações

171
17ª Aula prática: CFTV

Assunto: Circuito fechado ou circuito interno de televisão (também conhecido pela sigla
CFTV; do inglês Closed Circuit Television, CCTV) é um sistema de televisão que
distribui sinais provenientes de câmeras alocadas em posições estratégicas para um
ou mais pontos de visualização.

Introdução:

Nesta aula, serão utilizadas as seguintes siglas:

CFTV: Circuito Fechado de Televisão

Megapixel ou mp: Qualidade de Resolução.

Basicamente o CFTV é composto por:

 Câmeras (Responsável por reproduzir o sinal de vídeo)

Câmeras Analógicas: Possuem grande facilidade de envio de imagens,


porém com baixas resoluções (0.3mp até 2.0mp), dependendo da distância, o
que estiver mais distante não será tão nítido.

Imagem ilustrativa de modelo comum de Câmera Analógica

Câmeras Digitais: Transmitem sinais de vídeo em alta resolução (1080p),


possibilitando imagens claras e nítidas. Devido a qualidade da câmera, é
possível ampliar as imagens captadas sem perder qualidade.

Imagem ilustrativa de modelo comum de Câmera Digital

172
17ª Aula prática: CFTV

Diagrama de ângulos das câmeras analógicas:

 Cabeamento

Cabeamento Coaxial Bipolar: Possui alguns fatores complicantes, tais como


dificuldade no manuseio dos mesmos, difícil gerenciamento, baixa resolução,
além de sofrer interferências.

Imagem ilustrativa de Cabo Coaxial Bipolar utilizado na instalação de CFTV

173
17ª Aula prática: CFTV

Cabeamento UTP: O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo


de cabo que possui pares de fios entrelaçados um ao redor do outro para
cancelar as interferências eletromagnéticas.

Imagem ilustrativa de Cabo UTP utilizado na instalação de CFTV

Cabeamento Fibra Óptica: A fibra óptica é um filamento de sílica ou vidro


ultrapuro extremamente fino e flexível, e sua estrutura é composta por uma
capa protetora, interface e núcleo. A transmissão dos dados é feita como
auxílio de um foto emissor que transforma sinais elétricos em pulsos de luz.

Imagem ilustrativa de Cabo Fibra Óptica utilizado na instalação de CFTV

 Storage

Storage: Computador servidor com grande capacidade de armazenamento


em disco, proporciona gravação de imagens emalta resolução por longo
período.

 DVR ou Gravador de Vídeo (Responsável pela gravação das imagens)

Gravador de Vídeo: Conhecido popularmente pela sigla DVR (Digital Vídeo


Recorder), estes aparelhos possibilitam visualizar com qualidade razoável,
porém em sua grande maioria gravam com baixa resolução e possuem
poucos recursos de interatividade com o usuário.

Imagem ilustrativa de DVR (Digital Vídeo Recorder)

174
17ª Aula prática: CFTV

 Conectores

Conector P4 Macho Borne Alimentação: Este conector deverá ser instalado


no cabeamento que chega até a câmera, é o responsável por levar a
alimentação de 12V.

Imagem Ilustrativa de Conector P4 Macho

Conector P4 Fêmea Borne Alimentação: Este conector deverá ser instalado


no cabeamento que sai da câmera e deverá ser conectado ao conector
macho que vem do cabeamento, é o responsável por receber a alimentação
em 12V.

Imagem ilustrativa de Conector P4 Fêmea

Conector BNC: Este conector é o responsável por levar o sinal de vídeo até o
DVR.

Imagem ilustrativa de Conector BNC

175
17ª Aula prática: CFTV

 Alimentação em 12V

Alimentação em 12V: Todas as câmeras ligadas ou não ao DVR, devem ser


alimentadas por uma alimentação em 12V e nunca em 127V, ou seja,
precisam de um transformador para que funcionem corretamente. Existem
duas formas de resolver este problema, a mais fácil, prática e segura, seria
utilizando uma Fonte Chaveada de pelo menos 10A, outra forma, seria a
utilização de um eliminador.

Imagem ilustrativa eliminador

Imagem ilustrativa Fonte Chaveada 10ª

176
17ª Aula prática: CFTV

Diagrama de Instalação Análogica:

PC ou DVR Cabo de Rede

Cabo

Internet

Cabo
Roteado

Cabo

177
17ª Aula prática: CFTV

Diagrama de Instalação Digital:

Cabo UTP ou

Cabo UTP ou

Cabo UTP ou

178
17ª Aula prática: Anotações

179
18ª Aula prática: Motores de Indução

Unidade 2 - Instalações Prediais II

Assunto: Identificação das partes constituintes e características construtivas dos


motores de indução (assíncronos), monofásicos (1Φ) e trifásicos (3Φ), princípio de
funcionamento.

Introdução:

Os motores de corrente alternada são de construção mais simples, dispensando em


sua maioria coletor e escovas e, portanto, requerendo menor manutenção.
O motor monofásico de indução possui um único enrolamento (bobinado) no estator,
dividido em bobinas, que se distribuem por sua superfície. Este bobinado gera um
campo fixo, porém pulsativo, que tem o sentido do eixo dos campos.
Estando o motor parado, a expansão e contração do campo do estator induzem no
rotor correntes que dão origem a um campo oposto ao do estator, de modo que não
é produzido qualquer conjugado de partida; comportando-se como um simples
transformador monofásico com o secundário em curto circuito. Entretanto se for
previsto um meio auxiliar, que possibilite a partida do motor, este continuará girando
indefinidamente, enquanto houver corrente circulando pelo enrolamento do estator.
Quando o rotor é posto em movimento, além da fem. nele induzida, haverá uma fem.
gerada em virtude de sua rotação no interior do campo estacionário do estator. Esta
segunda tensão produz então correntes que dão origem a um campo defasado em
relação ao campo do estator, criando condições, para que sobre o rotor, atue um
conjugado que o faz girar no sentido do impulso inicial.
O motor é uma máquina, capaz de transformar diversos tipos de energia em energia
mecânica, que é fornecida sob a forma de rotação de um eixo.

180
18ª Aula prática: Motores de Indução

 Motor de combustão interna (motor dos veículos automotores); transforma a


energia térmica em energia mecânica.
 Motor hidráulico (rodas d’água e turbinas); transforma a energia hidráulica em
energia mecânica.
 Motor eólico (cata ventos); transforma a energia eólica ou energia do vento
em energia mecânica.
O motor elétrico transforma a energia elétrica em energia mecânica; funciona pela
ação de um campo eletromagnético girante (pulsante).
A escolha de um determinado tipo de motor para acionamento de máquinas
depende basicamente de alguns fatores: o tipo de energia disponível, ou seja, o
custo da energia utilizada; do rendimento do motor escolhido.
Aproximadamente 40% de toda a energia elétrica consumida no Brasil são usada
para o acionamento de motores elétricos, sendo que no setor industrial cerca de
50% da energia consumida deve-se a este tipo de máquina elétrica. Há estimativas
de que exista grande número de instalações industriais no Brasil onde mais de 80%
do consumo deva-se a motores elétricos.

Em se tratando de motor elétrico pode-se observar que o custo da energia elétrica


não é baixo, mas apresenta alto rendimento e, além disso, propiciam maior conforto
e segurança para o usuário. Por isso a grande quantidade de motores elétricos
usados para acionamento de máquinas.

181
18ª Aula prática: Motores de Indução

A “árvore” das maquinas elétricas

182
18ª Aula prática: Motores de Indução

Vantagens dos motores CA

 Alto rendimento;
 Baixo custo (motor barato);
 Robustez;
 Simplicidade de instalação;
 Manutenção simples.

Desvantagens dos motores CA

 Alto valor de corrente de partida, obrigando o uso de sistemas especiais;


 Dificuldade para variações de velocidade;
 Velocidade máxima na frequência usual = 3600 rpm;
 Podem provocar queda do fator de potência.
O mais importante é que estamos cercados por esses motores,
principalmente na vida doméstica. A bomba d’água do condomínio, o aspirador
de pó, o processador de alimentos, condicionador de ar, o ventilador, a geladeira,
todos esses aparelhos/equipamentos podem ter ou têm como elemento o motor
monofásico. Os motores monofásicos são encontrados geralmente com
potências menores que 10 CV.·.

183
18ª Aula prática: Motores de Indução

Princípio de Funcionamento

Na região em torno de um ímã acontecem alguns fenômenos especiais, como a


atração de pedacinhos de ferro ou o desvio da agulha de uma bússola. Diz-se que
nesta região existe um campo magnético, o qual pode ser representado por linhas
de indução.

Também ao redor de um condutor percorrido por corrente elétrica existe um campo


magnético, que pode ser intensificado se este condutor for enrolado, formando uma
bobina ou enrolamento. Nesses casos, a intensidade do campo magnético é
diretamente proporcional à corrente.

16ª Aula prática: Motores de Indução

Campo magnético: (a) de um ímã; (b) de


um enrolamento (bobina).
Percorrido por corrente.

184
18ª Aula prática: Motores de Indução

Formação de campo girante num motor trifásico

185
18ª Aula prática: Motores de Indução

Partes Constituintes do Motor Elétrico

Componentes do Estator e Rotor

186
18ª Aula prática: Motores de Indução

187
18ª Aula prática: Motores de Indução

188
18ª Aula prática: Motores de Indução

 Carcaça:
É basicamente a peça mecânica de sustentação onde se encontra todo o
conjunto do motor e, na maioria dos casos, é nela que está à base de fixação do
motor na máquina que irá acionar. Também é nela que se encaixam as tampas
laterais onde se encontram os mancais. Normalmente, é na carcaça que estão
fixadas a caixa de ligação e placa de identificação do motor.

 Tampas laterais:
Nestas peças, estão os mancais que sustentam o rotor, podem se: mancais
de bronze, também chamados de buchas, ou rolamentos de esfera ou roletes. Os
mancais têm como função a sustentação do rotor; permitindo que ele gire livremente
sem nenhum atrito com o estator e com o mínimo de atrito para o seu próprio
movimento. As tampas laterais devem estar sempre muito bem encaixadas e presas
na carcaça através de encaixes ou rebaixos com ajuste mecânico e fixadas através
de parafusos.

 Núcleo eletromagnético:
Está fixado na parte interna da carcaça. Possui aberturas onde são colocadas
as bobinas que formam o enrolamento do motor. Como a maioria dos núcleos
eletromagnéticos de máquinas CA, ele é laminado para diminuir as perdas por
correntes de Foucault e por histerese.

 Caixa de ligação:
Onde ficam os terminais de ligação do enrolamento com a rede de
alimentação de energia elétrica. A caixa de ligação deve ficar sempre fechada
(vedada) e os condutores devem estar embutidos em eletrodutos até na entrada da
caixa, caso contrário, haverá penetração de umidade ou corpos estranhos
prejudiciais aos enrolamentos.

189
18ª Aula prática: Motores de Indução

Componentes do Conjunto Rotor

 Núcleo eletromagnético:
Composto por chapas de aço prensadas, formado um maço, possui aberturas
internas onde estão colocadas barras de cobre ou de alumínio fundido que formam o
enrolamento do rotor. Este núcleo é que sofre a influência do campo eletromagnético
formado no estator e deve estar o mais próximo possível dele. O espaço
compreendido entre estator e rotor recebe o nome de entreferro e qualquer alteração
do diâmetro do núcleo, seja proposital ou por defeito, trará influências negativas no
funcionamento, ficando o motor totalmente fora de suas características originais. É
também no núcleo que o fabricante faz o balanceamento do rotor. Qualquer pancada
ou modificação de sua estrutura prejudicará este balanceamento e o rotor passará a
vibrar prejudicando os mancais. Em alguns rotores de motores abertos, o
prolongamento das barras serve como sistema de ventilação interna.

Alguns motores de indução têm o rotor bobinado (com enrolamento), neste


caso as barras foram substituídas por bobinas que serão interligadas e seus
terminais conectados a anéis coletores fixados no eixo do motor. A finalidade
principal deste enrolamento no rotor é possibilitar a partida do motor com baixa
corrente e alto conjugado através de um método especial de partida.

Obs: O rotor deve girar livremente dentro do estator, qualquer indício de


travamento pode significar atrito do núcleo do rotor com o estator, provocando
aquecimento e até queima do motor.

 Eixo:
Componente do rotor cuja finalidade é transmitir a força desenvolvida
internamente sobre o núcleo para a parte externa. É construído de aço especial,
resistente ao esforço de torção. Uma parte do eixo funciona os mancais em ambos
os lados do núcleo que devem sustentar todo o conjunto do rotor griando livremente
dentro do estator.

190
18ª Aula prática: Motores de Indução

 Mancais:
Fazem parte da construção mecânica do motor e têm como finalidade manter o
rotor para que ele gire dentro do núcleo do estator sem nenhum atrito. Podem ser do
tipo escorregamento ou rolamento.

 Mancal de escorregamento ou bucha:


É um cilindro de bronze dentro do qual o eixo gira em atrito direto. Necessita de
lubrificação constante devido à grande possibilidade de desgaste. É empregado em
motores onde se deseja baixo nível de ruído ou de grande superfície de contato para
sustentação do rotor.

 Rolamentos:
Dos tipos de mancais empregados em motores elétricos, os rolamentos
representam a grande maioria. Isso ocorre, por suas características construtivas que o
tornam relativamente econômico. Geralmente são fixados dos dois lados do eixo
através do seu anel interno (miolo) e encaixam nas tampas laterais pelo anel externo
(capa). Necessitam, no entanto de alguns cuidados, para que sua vida útil não seja
diminuída, tornando-os desta forma antieconômicos. Os rolamentos exigem técnicas
especiais de montagem e de manutenção, essa última, consistindo basicamente na
relubrificação periódica. Tabelas e manuais de fabricantes mostram os períodos de
relubrificação, tipos e quantidades de graxa necessária para os rolamentos mais
comuns.

Obs. A relubrificação dos rolamentos deve ser feita em períodos determinados


pelo número de horas trabalhadas. Usando graxa própria e em quantidades
adequadas, graxa em excesso, faz aquecer os mancais, tornando a graxa líquida,
facilitando assim a penetração para o interior do motor, impregnando as bobinas
e até provocando a queima do motor.

191
18ª Aula prática: Anotações

192
19ª Aula prática: Placa de Identificação

Assunto: Placa de identificação, interpretação dos dados de placa do motor

monofásico e trifásico, conexões e ligações.

Introdução:

Nela estão escritos os dados de identificação e as características técnicas de


fabricação, que devem servir de orientação para o setor de produção e
principalmente para a manutenção. São importantes para controle do funcionamento
do motor. Obs.: A placa de identificação do motor deve estar sempre bem
conservada e legível para que as características do motor possam ser consultadas
ou conferidas quando necessário.

 Marca ou fabricante:
É uma característica importante tanto para o operador quando para a
manutenção, principalmente quando se necessita fazer alguma observação
relativa àquele motor ou solicitar peças de reposição ou ainda fazer alguma
outra comunicação referente ao motor.
 Tipo de motor e número de fases:
O tipo de motor deve ser informado claramente para que o mesmo seja
utilizado adequadamente. Ex.: Motor de Indução. O número de fases se refere
aos condutores ativos da rede de alimentação de energia elétrica à qual o
motor deverá ser ligado. Pode ser informado com o numeral (Ex.: 1 fase ou 3
fases) ou ainda sob a forma exclusivamente literal (Ex.: monofásico ou
trifásico).
 Modelo ou tipo:
Registra as modificações ou evoluções técnicas que ocorreram com
motores da mesma marca, com características idênticas. Sempre que for
preciso comunicar com fabricante ou assistentes técnicos, deve – se citar
essa característica.
 Número de série:
Este se refere principalmente a controle patrimonial e deverá constar
na ficha de máquina referente ao motor.

193
19ª Aula prática: Placa de Identificação

 Frequência:
É uma característica registrada na placa do motor somente com
referência à rede de alimentação. Depende exclusivamente da concessionária
que fornece a energia elétrica para o sistema. A admite uma variação de (+
ou -)10% sem que haja alterações importantes no funcionamento do motor.

 CV (cavalo vapor) = Potência nominal ou Potência mecânica:


É o valor da capacidade que tem o motor para movimentar uma
máquina, ou seja, a capacidade de realizar trabalho. Para ser transformada
em potência elétrica, usa-se a seguinte transformação: 1CV = 736 Watts ou
1HP = 746 Watts.

 Rotações por minutos (rpm):


Número de rotações por minuto do eixo do motor. Nos motores de
indução o rotor gira sempre com velocidade menor que o campo girante
(estator). A diferença entre as duas rotações representa o escorregamento
(deslize), que é uma característica destes tipos de motores. A rotação do
campo girante é dada pela fórmula:

Onde: rpm = rotações por minutos


120 e 60 = constante

Ns = 120.f / p (rpm) f = frequência

Ns = 60.f / p (rpm) p = número de polos

P = número de par de polos


Como se pode notar, o nº de rpm nos motores de indução varia
diretamente com a frequência e inversamente com o nº de pólos. A frequência
pode ser considerada fixa e o nº de polos depende do nº de bobinas que
compõem o enrolamento e é sempre nº par e inteiro. Por isso, é costume
afirmar que motores de indução, por si só, não permitem variação de
velocidade e o nº máximo de rpm desses motores será de 3600 rpm, sem
considerar o escorregamento.

194
19ª Aula prática: Placa de Identificação

 Deslize ou escorregamento:
O número de polos do motor é obtido através da forma de execução dos
enrolamentos de campo; este número sempre é inteiro e par. Assim, podem-
se construir motores com qualquer número de polos, embora no comércio
estejam disponíveis apenas motores de 2, 4, 6 ou 8 polos. A velocidade de
um motor de indução sempre será menor que a síncrona, caso contrário não
se conseguiria a variação de fluxo necessária para induzir corrente no
enrolamento de armadura. Denomina-se escorregamento (s) à relação
100 (%)

S% = Ns-Nr. 100
Ns
Onde: Ns = velocidade síncrona (em rpm)
Nr = velocidade do motor (em rpm)

S = Ns – Nr ( rpm )
 Tensão Nominal:
São valores de tensão para as quais o motor está preparado para
funcionar fornecendo a potência nominal para cada tensão, as conexões
externas devem ser convenientemente mudadas. Os valores usuais de
tensão industrial dentro do limite chamado de baixa tensão são: 220,380 e
440 Volts. De acordo com as normas específicas as tensões de alimentação
podem variar de (+ ou -) 10% dos valores nominais sem que haja alterações
significativas nas características dos motores, porém em se tratando de
sistema trifásico, os valores de tensão nas três fases devem ser iguais
(sistema equilibrado).

 Corrente Nominal:
São os valores de correntes registrados na placa do motor. Indicam a
corrente máxima que o motor deve consumir quando estiver fornecendo o
máximo de potência. Para cada valor de tensão de funcionamento, existe um
valor de corrente inversamente proporcional. Os valores devem ser iguais
nas três fases, caso contrário indica um desiquilibrio no sistema que pode ser
consequência de desequilibrio de tensão ou no próprio enrolamento do
motor.

195
19ª Aula prática: Placa de Identificação

Motor monofásico:

In = 736. P(CV) / V.η. cosΦ ( A) , In = 746 . P (HP) / V.η. cosΦ ( A)

Motor trifásico:

In = 736. P(CV) / √3 V.η. cosΦ ( A) , In = 746 . P (HP) / √3 V.η.cosΦ (A)

 (η) Rendimento:
Indica a eficiência de transferência de potência. É a relação entre a
potência de saída e a potência de entrada.

η = Ps / Pe, Pe = Ps + Pperdas.

 F.S - Fator de Serviço:


É a sobrecarga que o motor suporta durante tempo indeterminado e
vem indicada na placa do motor sob a forma de porcentagem. (Ex. FS 1.1 =
10%, FS 1.25 = 25%). Essa sobrecarga deve ser controlada através da
corrente consumida no momento, sempre tomando como referência a
corrente nominal do motor.

196
19ª Aula prática: Placa de Identificação

 ISOL – Classe de Isolamento:


A classe de isolamento está relacionada com a temperatura máxima
suportada pelos materiais isolantes empregados nos enrolamentos dos motores.
Essa característica está representada na placa do motor por letras, cada uma
delas indica um limite máximo de temperatura. (veja tabela).

Por se tratar de temperatura nos enrolamentos, torna-se extremamente


difícil determinar estes valores na parte externa dos motores, mas é preciso
lembrar que toda vez que o material isolante se rompe ou deteriora em qualquer
parte do enrolamento, haverá a chamada queima do motor e a necessidade de
substituição parcial ou total das bobinas. Por isso é importante não só utilizar
materiais isolantes com classes condizentes com a elevação de temperatura
como também manter as condições normais de funcionamento no que diz
respeito principalmente à ventilação dos motores.

CLASSES DE ISOLAÇÃO (CONFORME NBR 7094)

CLASSE DE ISOLAÇÃO TEMPERATURA MÁXIMA

A 105ºC

E 120ºC

B 130ºC

F 155ºC

H 180ºC

Obs. O sistema de ventilação dos motores deve estar sempre desobstruído


para que o resfriamento da carcaça e consequentemente das bobinas seja
mantido. A limpeza periódica da grade protetora do ventilador ajuda a
manter normal a temperatura do motor.

197
19ª Aula prática: Placa de Identificação

 Ip/In ou Letra Código:Essa característica indica o quociente entre a


corrente com rotor travado e a corrente nominal. Embora a situação de rotor
travado nunca ocorra num motor em funcionamento normal, considera-se
que, no instante da partida, ele estará nessa situação. Esse índice, cujo valor
está indicado na placa do motor, é utilizado no dimensionamento dos
conduntores e dos demais componentes da instalação e está ligado ao
projeto da máquina. Isso significa que se deve ter cuidado ao substituir um
motor o que só pode ser feito por outro totalmente idêntico para que não se
altere a característica de funcionamento. Em alguns tipos de motores, esse
dado pode ser substituído por uma letra (letra código).

LETRA CÓDIGO (KVA/cv)

A 3,0 K 9,0

B 3,5 L 10

C 4,0 M 11

D 4,5 N 12

E 5,0 P 14

F 5,5 R 16

G 6,0 S 18

H 7,0 T 19

J 8,0 U 22

 REG. Regime de Trabalho:


ndica o grau de regularidade do funcionamento do motor e a variação da carga à
qual está submetido. Existem dois regimes de trabalho:

Regime contínuo (S1) – Funcionamento com carga constante por longos espaços de
tempo.

Regime de Tempo Limitado (S2 a S8) – Funcionamento alternado (funciona por


alguns instantes, depois para).

198
19ª Aula prática: Placa de Identificação

 CAT. Categoria:
A categoria é a relação, para um mesmo motor, entre o conjugado de
partida, corrente de partida e escorregamento. Essa característica está
relacionada com o projeto do sistema, pois para cada tipo de máquina deve
ser um tipo de motor com uma categoria determinada que atenda as
condições da máquina que irá acionar. A categoria está indicada por uma
letra gravada na

Placa do motor. Para a manutenção, este dado indica que, no caso da


substiuição de motores, deve ser feita por outro da mesma categoria.

 I.P. – Índice de proteção ou grau de proteção:


Os invólucros dos motores (carcaça e tampas laterais) são construídos
de acordo com o tipo de utilização a que se destinam de modo a atender
especificações de proteção contra a penetração prejudicial de corpos sólidos
e líquidos. A norma brasileira NBR 6146 define os graus de proteçção através
das letras IP (índice de proteção) seguidas de dois numerais característicos
com os seguintes significados: primeiro numeral característico - indica o
grau de proteção contra contatos acidentais de pessoas e a penetração
prejudicial de corpos sólidos no interior do motor: segundo numeral
característico – indica o grau de proteção contra a penetração prejudicial de
àgua no interior do motor. Conforme o grau de proteção, os motores são
classificados em abertos e fechados.

PRIMEIRO NUMERAL (ALGARISMO)

NUM INDICAÇÃO

0 Não protegido

1 Protegido contra a penetração de objetos sólidos maiores que 50 mm

2 Protegido contra a penetração de objetos sólidos maiores que 12 mm

3 Protegido contra a penetração de objetos sólidos maiores que 2,5 mm

4 Protegido contra a penetração de objetos sólidos maiores que 1,0mm

5 Protegido contra poeira prejudicial ao motor

6 Totalmente protegido contra poeira

199
19ª Aula prática: Placa de Identificação

SEGUNDO NUMERAL (ALGARISMO)

NUMERAL INDICAÇÃO

0 Não protegido

1 Protegido contra pingos na vertical

2 Protegido contra gotas de água até inclinação máxima de 15 º C

3 Protegido contra gotas de água até inclinação máxima de 60 º C

4 Protegido contra respingos em todas as direções

5 Protegido contra jatos de água em todas as direções

6 Protegido contra água em ondas ou jatos potentes

7 Protegido para imersão em água sob condições de tempo e pressão

8 Protegido para imersão contínua em água nas condições especificadas

Embora seja possível combinar de diferentes maneiras os numerais


anteriormente definidos, os graus de proteção geralmente aplicados na prática para
motores de fabricação em série (comercialmente) são os mostrados abaixo e
definem os tipos de motores abertos ou totalmente fechados.

MOTORES DE INDUÇÃO USUALMENTE FABRICADOS

MOTORES ABERTOS MOTORES TOTALMENTE FECHADOS

IP 11 IP 44

IP 12 IP 54

IP 13 IP 55

IP 21

IP 22

IP 23

200
19ª Aula prática: Placa de Identificação

1º Algarismo 2º Algarismo

Classe de
Motor Proteção
Proteção Proteção contra corpos
contra Proteção contra água
estranhos
contato

IP00 Não tem Não tem Não tem

Não tem pingos de água até uma inclinação


IP02 Não tem Não tem
de 15° com a vertical

Toque
Corpos estranhos sólidos de
IP11 acidental Pingos de água na vertical
dimensões acima de 50 mm
com a mão

Toque
Motores Abertos

Corpos estranhos sólidos de Pingos de água até uma inclinação de 15°


IP12 acidental
dimensões acima de 50 mm com a vertical
com a mão

Toque
Corpos estranhos sólidos de Água de chuva até uma inclinação de 60°
IP13 acidental
dimensões acima de 50 mm com a vertical
com a mão

Toque com Corpos estranhos sólidos de


IP21 Pingos de água na vertical
os dedos dimensões acima de 12 mm

Toque com Corpos estranhos sólidos de Pingos de água até uma inclinação de 15°
IP22
os dedos dimensões acima de 12 mm com a vertical

Toque com Corpos estranhos sólidos de Água de chuva até uma inclinação de 60°
IP23
os dedos dimensões acima de 12 mm com a vertical

Toque com Corpos estranhos sólidos


IP44 Respingos de todas as direções
ferramentas acima de 1 mm
Motores Fechados

Proteção
Proteção contra acúmulo de
IP54 completa Respingos de todas as direções
poeiras nocivas
contra toque

Proteção
Proteção contra acúmulo de
IP55 completa Jatos de água de todas as direções
poeiras nocivas
contra toque

201
19ª Aula prática: Placa de Identificação

Motores blindados com ou sem ventilação externa (IP 44 até IP 66); tem grau
de proteção muito maior. São mais caros e mais volumosos, sendo subdivididos em
vários graus de proteção e normalizados pela ABNT (NBR 6146). Atualmente, esses
são os mais comuns dentre os motores fabricados em série.

Motores à prova de explosão (IPEx55): Em certos ambientes, como refinarias,


destilarias, postos de gasolina e minas de carvão, existem vapores, gases e até
poeiras inflamáveis. Estas substâncias podem penetrar no motor por pequenas
frestas ou folgas, como as que existem entre tampas dos mancais e eixos, e
provocar uma explosão interna, devido a possíveis centelhamentos de origem
mecânica ou elétrica dentro do equipamento.

Motores à prova de intempéries (IP-W55): A letra “W” colocada entre as letras


IP e os algarismos indicativos do grau de proteção, indica que o motor é protegido
contra intempéries (chuva, maresia, etc), também chamados de motores de uso
naval. Ambientes agressivos exigem que os equipamentos que neles trabalham
sejam perfeitamente adequados para suportar tais circunstâncias com elevada
confiabilidade, sem apresentar problemas de qualquer espécie. Algumas
características especiais diferem os motores à prova de intempéries dos motores
blindados comuns:

 Placa de identificação de aço inoxidável;

 Enrolamento duplamente impregnado;

 Pintura anticorrosiva alquídica, interna e externa;

 Elementos de montagem zincados;

 Retentores de vedação entre o eixo e as tampas;

 Juntas de borracha para vedar caixa de ligação;

 Massa de calafetar na passagem dos cabos de ligação pela carcaça;

 Caixa de ligação de ferro fundido;

 Ventilador de material não faiscante.

202
19ª Aula prática: Placa de Identificação

203
19ª Aula prática: Placa de Identificação

Motores Monofásicos e Trifásicos

P(polos) F(Hz) Ns (rpm) S(%) Nr (rpm) S(rpm)

2 60 2

4 60 2,5

6 60 3

8 60 2,5

10 60 2

12 60 3,5

14 60 2

16 60 3

18 60 2,7

20 60 2,5

80 60 3

204
19ª Aula prática: Placa de Identificação

Exercícios de fixação:

1) Calcular as correntes nominais e de partida, velocidade síncona,


velocidade rotórica e escorregamento para os seguintes motores
monofásicos (1 Φ). Características:

a) Motor monofásico 5 CV, 220V, FS = 1.0, LC = N, cosΦ = 0,85, η = 0,85


f= 60 Hz, 8 polos e S% = 2,5.

b) Motor monofásico 5 CV, 220 V, FS = 1.15, LC = N, cosΦ = 0, 85, η =0,85.


f = 60 Hz, 6 polos, S% = 2,5%

c) Motor monofásico 3 CV, 127 V, FS = 1.2, LC = N, cosΦ = 0,9, η = 0,85.


f= 60 Hz, 2 polos, S = 2%

d) Motor monofásico 2 CV, 127 V, FS = 1.0, LC = B, cosΦ= 90%, η = 90%.


f= 60Hz, 12 polos, S = 3%

e) Motor monofásico ½ CV, 127 V, FS= 1.3, Ip/In= 4, cosΦ= 90%, η = 90%.
f=60 Hz, 4 polos, S = 2,5%

2) Calcular as correntes nominais e de partida velocidade sícrona, velocidade


rotórica e escorregamento para os seguintes motores trifásico
(3Φ). Características

a) Motor trifásico, 20 CV, 220 V, cosΦ = 85%, η = 90%, f= 60 Hz, FS = 1.0


LC = H. f = 60 Hz, 2 polos, S = 3,5 %.

b) Motor trifásico, 20 CV, 380 V, cosΦ = 0,90, η = 0,92, f = 60 Hz, FS = 1.20


LC = N, f = 60 Hz, 6 polos, S% = 2,5%.

c) Motor trifásico, 15 HP, 440 V, cosΦ = 0,92, η = 0,90, f = 60 Hz,


FS = 1,15, Ip/In=9, f = 60 Hz, 4 polos, S= 3%.

d) Motor trifásico 10 CV, 380 V, cosΦ = 0,90, η = 0,92, f = 60 Hz, FS = 1.20


Ip/In= 10, f = 60 Hz, 6 polos, S% = 2,5%.

e) Motor trifásico 30 CV, 380 V, cosΦ = 0,90, η = 0,92, f = 60 Hz, FS = 1.20


Ip/In= 15, f = 60 Hz, 6 polos, S% = 2,5%.

205
19ª Aula prática: Placa de Identificação

Motores Monofásicos e Trifásicos

P(polos) Ns Nr (rpm) S(rpm) S(%) In (A) Ip (A)


(rpm)

206
19ª Aula prática: Placa de Identificação

Motores Monofásicos Esquema de Ligações


Conceituação:

O motor monofásico é aquele que suporta no máximo, tensão


monofásica de 127 V em cada um de seus enrolamentos. Possui 3 (três)
enrolamentos, bobinas ou ainda bobinados. Os enrolamentos dos motores são
componentes elétricos, executados com fiação própria chamados fios magnéticos
esmaltados onde ocorre a produção de campo magnético. Os dois primeiros
enrolamentos do motor são chamados: enrolamentos principais ou de trabalho, são
os responsáveis pelo fornecimento de potência e pelo funcionamento contínuo do
motor. O terceiro enrolamento é chamado: enrolamento auxiliar ou de partida, é
responsável pelo arranque ou partida do motor, que por se só, não consegue vencer
a inércia em que se encontra. O enrolamento auxiliar possui uma bobina em série
com um capacitor e com um interruptor centrífugo, esse interruptor desconecta o
enrolamento auxiliar quando a velocidade do motor esta próximo de alcançar sua
velocidade nominal.

1 2 e 5 são os terminais de início de bobinas:

3 4 e 6 são os terminais de finais de bobinas.

207
19ª Aula prática: Placa de Identificação

 Ligações do motor monofásico em rede de 127 V

Em fontes de 127 V, fase e neutro, devemos ligar os 3 (três) enrolamentos do motor


em paralelo, conforme diagrama de ligação abaixo.

 Ligações do motor monofásico em rede de 220 V

Em fontes de 220 V, duas fase também pode ligar o motor monofásico, como
ocorre aqui um aumento de tensão, a ligação deverá ser alterada, sob o risco de
queima dos enrolamentos. A nova ligação deve ser aquela que provoca quedas de
tensão nos enrolamentos para que estes funcionem adequadamente, neste caso,
vamos ligar os dois enrolamentos principais do motor em série, e esta conexão, à
fonte de 220V. Cada um deles receberá então a metade, ou seja 110V. O
enrolamento auxiliar é ligado em paralelo com qualquer um dos principais (nunca
com ambos), que permanecerá também com 110V. A esta ligação chamamos de
circuito misto por apresentar conexões série e paralela simultaneamente; conforme
diagrama
de ligação
abaixo.

208
19ª Aula prática: Placa de Identificação

 Reversão do sentido de rotação

Fazer a reversão do sentido de rotação de um motor elétrico qualquer é obter


a troca do deu sentido de giro. O sentido de giro dos motores é identificado pelos
termos horário e anti-horário. Nos motores monofásicos, a reversão é obtida quando
trocamos o sentido da corrente que circula no enrolamento auxiliar, isto, na prática,
significa trocar o terminal 5 pelo terminal 6.

 Ligações do motor elétrico trifásico de 6 terminais

Conceituação:

Os motores trifásicos são aqueles que recebem tensões trifásicas da rede de


alimentação para seu perfeito funcionamento. Existem diversos tipos de motores
trifásicos,sendo o de 6 pontas ou terminais o mais comum.

O motor de 6 pontas possui três enrolamentos ou bobinas idênticas e


dispensa enrolamentos especiais para partida, cada enrolamento possui dois
terminais ou pontas, ou seja, um de início e outro de final de bobina. Também
normalizadas, as seis pontas deste motor são numeradas conforme se segue:

1 2 e 3 – terminais de início de bobina.

4 5 e 6 – terminais de final de bobina.

209
19ª Aula prática: Placa de Identificação

Nota importante:

O máximo valor de tensão que cada bobina deste motor suporta é 220V.

 Ligações
Em rede trifásica de 220V para este valor de tensão, devemos conectar o
motor em triângulo ou delta. Esta ligação permite que todo o valor de tensão da
fonte seja aplicada às bobinas do motor.

Esquema de ligação do motor trifásico de seis pontas em triângulo: rede 220 V.

Estes motores podem ser alimentados com 380V, desde que, somente 220V
estejam diretamente sobre cada bobina. A tensão trifásica de 380V é muito comum
nas cidades das regiões do norte, nordeste, centro-oeste Brasil e também em
indústrias em todo o país. Para ligarmos o motor de seis terminais em 380V,
devemos alterar a ligação para outra conhecida como estrela ou Y. Na conexão
estrela, o valor da tensão que alimenta cada bobina do motor é reduzido em relação
ao valor da tensão da fonte. A tensão nas bobinas é √3 vezes menor que a da fonte.
(Vf = VL / √3)

210
19ª Aula prática: Placa de Identificação

Nota importante:
A conexão estrela também pode ser efetuada ao contrário, ou seja, fecham-se em
comum os terminais, 1,2 e 3 alimentam-se os terminais 4, 5, e 6 com as 3 fases.

 REVERSÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS

Qualquer motor trifásico efetua a reversão de seu sentido de rotação quando


alteramos a sequência de fases a que está submetido. Isto se consegue quando
simplesmente trocamos duas fases quaisquer na alimentação do motor.

 MOTORES TRIFÁSICOS DE 9 TERMINAIS

Conceituação:

Os motores elétricos trifásicos de 9 terminais são basicamente os motores de


12 pontas, onde os 3 últimos terminais foram conectados internamente em estrela ou
triângulo e omitidos da fiação externa do motor. Os motores de 9 terminais com
conexão interna em estrela só aceitam conexões externas também em estrela. Nas
conexões, para duas tensões, sempre uma é o dobro da outra, são estrela –paralelo
e estrela –série.

Os motores de 9 terminais conectados internamente em triângulo, só aceitam


conexões externas em triângulo, estas conexões são triângulo-paralelo e triângulo
série também utilizados para 2 tensões, sempre uma o dobro da outra, no caso
destes motores, pode ocorrer variação segundo a posição da conexão triângulo
interna, resultando em conexões externas também diferenciadas. “O triângulo interno
pode ser executado em um sentido denominado triângulo “normal”, ou noutro,
denominado triângulo invertido”.

211
19ª Aula prática: Placa de Identificação

212
19ª Aula prática: Placa de Identificação

213
19ª Aula prática: Placa de Identificação

 MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS DE 12 TERMINAIS

São motores que possuem 6 (seis) enrolamentos ou bobinas e, portanto, doze


pontas ou terminais, eles aceitam trabalhar com quatro valores de tensões diferentes,
apesar disto, as conexões devem ser tais que, em cada bobina isoladamente, deve-
se manter a tensão igual a 220 V. As tensões são 220V, 380V, 440V e 760V e as
ligações são triângulo paraleo, estrela, triângulo série e estrela série respectivamente.

214
19ª Aula prática: Placa de Identificação

215
19ª Aula prática: Placa de Identificação

 MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS DE 2 (DUAS) VELOCIDADES

216
19ª Aula prática: Anotações

217
20ª Aula prática: Chaves Manuais

Assunto: Partida e reversão de motores monofásicos e trifásicos.

Introdução:

Chaves manuais são chaves utilizadas no contrtole e acionamento dos


motores nas diversas situações de comando. A saber:

 Chave Faca – São constituídas por lâminas condutoras de latão ou cobre, e


presas a uma base isolante (baquelite, porcelana, marmore) e comandadas
manualmente pela ação do operador, possibilitando fechar ou abrir circuitos sem
carga ou com baixa corrente, possibilitando com isto ligar ou desligar motores ou
outras cargas, bem como manobrar circuitos e atribuir funções de partida e
inversão de rotações nos motores elétricos. Pelo fato de não ofereceem
segurança ao operador e ao equipamento, seu uso tornou-se restrito a pequenas
aplicações e de emprego limitado nas indústrias, cedendo lugar aos contatores
de emprego generalizado.

 Chave Reversora Manual – Permite a inversão do sentido de rotação de qualquer


motor trifásico, independente de sua ligação e tensão de utilização. São
especificadas conforme a potência e tensão nominal do motor. Seu princípio de
funcionamento baseia-se na troca de 2 fases quaisquer.

 Chave Estrela / Triângulo – Permite auxiliar o motor trifásico, durante o momento


de partida, reduzindo sua corrente de partida, evitando assim sobrecarregar os
sistemas de energia elétrica. Seu emprego principal está condicionado a motores
trifásicos de 6 terminais de dupla tensão, onde a tensão da linha corresponde à
conexão final em triângulo. Por exemplo: Motor trifásico de 6 terminais 220/380
V.

 Chave do Motor Trifásico de 2 velocidades – Permite selecionar a velocidade 1


ou 2 que se deseja trabalhar, bastando para isto girar o seletor na posição
indicada. Esta chave requer a utilização do Motor Trifásico de 2 velocidades
(Dahlander), onde por processo de comutação polar, variamos o número de
polos no motor, e dai sua velocidade.

218
20ª Aula prática: Chaves Manuais

 Chave Bóia – Permite comandar um motor elétrico trifásico ou monofásico, e este


por sua vez, acionar uma bomba d’água, a fim de bombear através de tubulação
hidráulica, água de uma caixa d’água ou reservatório inferior para uma caixa
d’àgua superior. A grande vantagem desta chave reside no fato de que ela,
automaticamente, mantém a caixa superior sempre cheia, sem aquela
preocupação com a falta d’àgua na caixa, uma vez que toda àgua gasta nos
apartamentos é reposta automaticamente, especialmente em prédios e edifícios.
Pode ser empregada para retirar água de uma cisterna e transferí-la para a caixa
d’àgua, sempre que se fizer necessário.

 Chave Compensadora – Permite auxiliar os motores trifásico de grande potência,


durante a partida, a fim de reduzir a corrente consumida por eles neste momento,
composta por um autotransformador, um relé de sobrecarga e um relé de
subtensão, a chave compensadora apresenta inúmeras vantagens.

 Partida do Motor de Rotor Bobinado – Permite que se dê a partida em motores


trifásicos em anel, que ao contrário dos motores em gaiola (ou curto-circuito),
possuem bobinas envolvendo o rotor e conectadas a três anéis, a estes por sua
vez, ligados através de escovas a um conjunto trifásico de resistores, com cursor
variável e regulável, permitindo que através dele possamos controlar a corrente
de partida bem como a velocidade nominal do motor.

 Chave Magnética – È conhecida por chave Guarda Motor, devido suas


características construtivas, bem como, sua operação e proteção oferecidas.
Constituída basicamente por uma bobina eletromagnética e um relé de
sobrecarga, protege o motor e permite o comando local e a distância, facilitando
e agilizando comandos automáticos, tal como a chave bóia. Montada,
geralmente, em caixa blindada possui externamente um botão desliga
que atua diretamente no relé de sobrecarga, podendo ser regulada
no disparo do relé, a fim de atender suas necessidades.

219
20ª Aula prática: Chaves Manuais

a) Chave Faca Reversora manual Motor Monofásico 60Hz 110V

b) Chave Faca Reversora manual Motor Monofásico 60Hz 220V

c) Chave Faca Reversora manual Motor Trifásico 60Hz 220V,


conexão triângulo.

220
20ª Aula prática: Chaves Manuais

d) Chave Faca Reversora manual Motor Trifásico 60Hz 220V,


conexão estrela.

(e)

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20ª Aula prática: Chaves Manuais

222
20ª Aula prática: Chaves Manuais

223
20ª Aula prática: Anotações

224
21ª Aula prática: Instalação de Circuito Moto-Bomba

Assunto: Instalação de circuitos de moto-bomba e chaves-bóias.

Introdução:

As bombas hidráulicas quando instaladas em residências ou em edifícios, tem por


finalidade transferir a água disponível em uma cisterna ou reservatório inferior para uma
caixa d’água superior. Tendo em vista a comodidade, a economia e a proteção do
motor elétrico, esta bomba hidráulica deve deixar de funcionar nas seguintes condições:

Quando a caixa superior estiver cheia, ou.

Quando a caixa inferior estiver vazia.

Para que estas condições sejam atendidas automaticamente, faz-se necessário, então,
o uso de dispositivos especiais capazes de acompanhar a variação do nível de água
dos reservatórios inferior e superior. Estes dispositivos de controle, chamados CHAVE-
BÓIA INFERIOR e CHAVE – BÓIA SUPERIOR respectivamente devem ser ligadas em
série de modo que o circuito elétrico de comando da bomba somente se complete
quando o reservatório superior estiver vazio e o inferior cheio.

 CHAVE-BÓIA COM CONTATO METÁLICO SÓLIDO

Este tipo de chave é constituído por uma haste “a” sobre a qual estão presos os
limitadores de curso “b”.

A bóia de plástico “c” quando pressionar o limitador inferior empurra a haste para baixo
e, quando pressionar o limitador superior, empurra a haste para cima.

Suponha-se que o nível da água desce até que a bóia pressione o limitador inferior. A
haste desloca-se para baixo e uma vez superado a ação de uma mola, os contatos
elétricos “d” mudam de posição, permitindo assim ligar ou desligar o motor elétrico que
aciona a bomba.

225
21ª Aula prática: Instalação de Circuito Moto-Bomba

226
21ª Aula prática: Instalação de Circuito Moto-Bomba

227
21ª Aula prática: Anotações

228
22ª Aula prática: Causas dos defeitos nos motores

Assunto: Estudo de causa dos defeitos nos motores.

Introdução:

Defeitos mais frequêntes, possíveis causas e as primeiras providências:

Motor não entra em funcionamento (não parte)

 Causa – Falta tensão, Providência – medir a tensão;


 Causa - Baixa tensão, Providência – medir a tensão.

Aquecimento intenso na carcaça do motor

 Causa – Obstrução no sistema de ventilação;


 Causa – Ventilador externo do motor danificado;
 Causa – Sobre carga mecânica;
 Causa – Tensão de alimentação desequilibrada;
 Causa – Tensão incorreta.

Ruído Anormal (Alto nível de ruído)

 Causa – Eixo torto (eixo empenado);


 Causa – Alinhamento incorreto.

Vibrações no acoplamento

 Causa – Amortecedores de acoplamento quebrados ou desgastados;


 Causa - Desalinhamento.

Aquecimento na Região dos Mancais

 Causa – Graxa em excesso;


 Causa – Rolamentos danificados;
 Causa – Falta de graxa.

229
22ª Aula prática: Anotações

230
23ª Aula prática: Manutenção dos Motores Prática

Assunto: Manutenção dos motores: preventiva e corretiva.

Organização Técnica

Conceitos de manutenção de máquinas:

 Manutenção Preventiva

Baseada em métodos estatísticos, informações de durabilidade dos produtos e

observações locais de certos sintomas próprios das máquinas, ou seja: visão,

audição, olfato e tato; é a mais recomendada dentro de uma empresa. Este tipo

de manutenção tem a sua atuação regida pelos seguintes elementos:

 Um planejamento global atendendo às condições de funcionamento da

máquina, a revisões recomendadas pelo fabricante e as condições de produção

da empresa. Um bom programa de manutenção preventiva inclui todas as

atividades de manutenção nos setores: elétrico, mecânico e civil. Deve incluir

estudos visando inclusive à substituição de máquinas que se tornaram

antieconômica, quer seja pelos frequentes serviços de manutenção, pela baixa

rentabilidade ou como sugestão de melhoria e racionalização;

 Estabelecimento de um plano de paralisação de comum acordo com o setor de

produção;

 Existência de um sistema de controle e registro de todas as providências

tomadas incluindo fatos imprevistos e soluções encontradas;

231
23ª Aula prática: Manutenção dos Motores

 Estabelecimento de um fluxograma de informações obtidas do sistema de

registro e controle do item anterior bem como a divulgação dessas informações

para os diversos setores que possam fazer uso das mesmas para aperfeiçoar o

sistema;

 Programação, baseada em informações de diversos setores, da sequência de

procedimentos, colocando em prática após sua devida aprovação;

 Preparo de um manual de manutenção específico da empresa baseado no

histórico de manutenção, na experiência de profissionais e em informações do

arquivo geral e que será elaborado ao longo do tempo;

 Treinamento e qualificação de pessoal envolvido nas diversas etapas da

manutenção preventiva.

 Manutenção Preventiva Sistemática:

Aplicada particularmente às máquinas de função crítica dentro do processo de

produção, efetuando a substituição de peças dentro de um tempo inferior à

durabilidade determinada pelo fabricante. É a mais antieconômica das manutenções e

por isso só deve ser aplicada às máquinas, instalações ou equipamentos que não

podem ser incluídos num programa de manutenção preventiva convencional. Exige um

estoque relativamente grande de peças e materiais e curtos prazos de execução.

232
23ª Aula prática: Manutenção dos Motores

 Manutenção Preventiva Condicional:

É aquela executada em função das condições apresentadas pelas máquinas,


equipamentos ou componentes através do acompanhamento destas condições durante
o funcionamento. Exige controle rigoroso através de processos muitas vezes
sofisticados e deve ser acompanhada por pessoal especializado.

 Manutenção Preventiva Preditiva:

Aplicada especificamente a máquinas girantes, e se baseia na medição sistemática das


vibrações. As vibrações existentes numa peça girante determinam as condições de
funcionamento da máquina e consequentemente a avaliação de sua vida útil futura. São
utilizados detectores de vibrações instalados em diversos pontos da máquina cujos
níveis são fornecidos para um programa de computador que os analisará e fornecerá
como resultados, o dado necessário para se aliar a necessidade ou não de manutenção
imediata.

 Manutenção Corretiva:

É a manutenção realizada após a quebra ou defeito, geralmente motivando a


paralisação obrigatória da máquina. É o sistema de “ deixar funcionar até quebrar “ não
se preocupando em apurar as causas do defeito nem evitá-lo no futuro e como tal é a
forma mais elementar de manutenção ocasionando a paralisação dos processos fora de
qualquer previsão tornando-se por isso mesmo bastante onerosa.

 Manutenção de Melhoria:

É a manutenção corretiva, porém utilizando técnicas com o intuito de evitar a repetição


do defeito ou mesmo prolongar a vida útil de uma determinada peça ou componente.
Inclui procedimentos tais como: nudança nos tipos de materiais, fabricantes ou
introdução de outro componente visando corrigir alguma falha pré-existente. É uma
forma de melhorar a qualidade do material inicialmente fornecido pelo fabricante da
máquina.

233
23ª Aula prática: Manutenção dos Motores

 Organização Técnica:

A organização téncica da manutenção depende do tipo adotado, pois dela vai


depender toda a sistemática de pessoal e forma de controle que serão utilizadas. Esta
escolha, certamente se refere ao tipo de manutenção preventiva e à estrutura
organizacional que será adotada visto que a manutenção corretiva semprfe existirá
mesmo que seja em escala pequena. Entretanto, independentemente de qualquer
escolha que se faça, existem alguns elementos básicos que são comuns e que serão
analisados a seguir:

 Documentos básicos:

O arquivo para qualquer tipo de manutença~deverá sempre ter, a sua forma


mais atual e completa, um jogo de documentos que tenham os seguintes
informes:
a) Disposição das máquinas no recinto (Lay-aut):
Planta baixa onde as máquinas estão instaladas e identificadas por letras e
números. Esta mesma planta deverá informar a existência de paredes,
colunas e outros elementos que possam dificultar a livre trânsito ou o
transporte da máquina.

b) Esquemas elétricos de ligação;

c) Planta geral de posicionamento do circuito elétrico externo ao setor de


produção;

d) Catálogos de produtos e manuais de aplicação e funcionamento.


 Fichas e cartões:

Pela análise de manutenção o que exige programação detalhada é o de


manutenção preventiva por isso, a sistemática de fichas e cartões se aplica,
sobretudo a esse tipo de manutenção.

(A) Ficha da máquina (NI), número da máquina;

(b) Ficha para anotação diária de comportamento da máquina.

234
23ª Aula prática: Anotações

22ª Aula prática: Anotações

235
Bibliografia

Manual de Instalações
Niskier, Julio Editora LTC Rio de Janeiro 2005
Elétricas

Instalações
Eletricidade e Serviços
Elektro Elétricas São Paulo 2005
S.A.
Residenciais

Instalações
Manual de Instalações
Pirelli Cabos S.A. Elétricas Santo André, São Paulo 2005
Elétricas Residenciais
Residenciais

Instalações Elétricas Gráfica do


Netto,A.S. Belo Horizonte 1990
Prédiais CEFET-MG

Nascimento
Máquinas Elétricas:
Junior, Geraldo Editora Érica São Paulo 2006
Teoria e ensaios
Carvalho

Vieira,Célio Comandos Elétricos Gráfica do


Belo Horizonte 1987
Sérgio Indústriais CEFET – MG

Instalações elétricas
em baixa tensão, NBR
5410/2004, NBR 5444
Normas ABNT NBR Brasil 2004
– Símbolos Gráficos
para Instalações
Elétricas

Segurança em
Instalações Elétricas e
MTE NR10 MTE Brasil 2004
Serviços em
Eletricidade

Fornecimento de
CEMIG, ND 5.1 Energia Elétrica em CEMIG Minas Gerais -
Tensão Secundária

Cavalin, Geraldo
Instalações Elétricas
e Cervelin, Editora Erica São Paulo 1988
Prediais
Severino

236
Rascunho

237
Rascunho

238

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