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Casos práticos (como resolver)

Não existe apenas uma fórmula


Quando resolvemos um caso estamos no lugar do juiz. Estas tomadas de
decisão partem de matéria estudada e bom senso jurídico.
Importante: fundamentar as normas aplicáveis e a nossa decisão final e
indicar a posição do professor regente ou outras doutrinas importantes
para a matéria em questão, na conclusão devemos defender a nossa
posição/perspetiva.
Erros mais frequentes:
1- Falta de fundamentação, resolvem o caso sem desenvolver as
respostas, mais importante do que a decisão é a razão pela qual foi
tomada a decisão de resolver de X forma.
2- Ter em atenção a cotação das perguntas. A que vale mais vai ter
mais aspetos para avaliação, logo, não podemos perder tempo em
perguntas com baixas cotações ou questões introdutórias. gestão
de tempo e eficiência são muito importantes.
3- O que consta no iniciado não é necessário ser repetido.

Conjunto de aspetos que convém ter em mente:


1- Ler o enunciado todo, por vezes existem aspetos relevantes no
último paragrafo, confirmar frente e verso das folhas.
2- Quando estamos numa frequência, anotar à margem o necessário,
seja artigos, seja definições.
3- Não perder tempo com respostas em folhas à parte, não há
problema em riscar na folha de teste.
4- podemos explicar doutrinas, mas temos de explicar em como
aplicar naquele caso concreto.
5- Podemos alterar a ordem das perguntas, no entanto por vezes
existe uma sequência devido à linha de pensamento, não deixar de
responder a nenhuma.
6- Resolver por escrito em casa como se fosse um teste, é importante
treinar.
7- Não temos de transcrever os artigos mencionados.
Atenção- Quando falamos de direito constitucional temos de ter um
esforço extra (sobretudo na matéria de sistemas políticos) de tentar
identificar os problemas jurídicos (artigo X e que tipo de
inconstitucionalidade está em causa)

São respostas do tipo de texto expositivo argumentativo.


Ex: “António pede indemnização a bento por violar a privacidade de
imagem”
 no caso pratico temos de indicar se está, ou não, a ser violado este
direito, aplicar os artigos necessários e explicar, repartir
estruturalmente e por parágrafos, ideias bem organizadas também
são valorizadas, no final concluir com a nossa perspetiva ou opinião
da doutrina.
a diferença entre 2 alunos pode ser a forma como a mensagem é passada,
o discurso tem de ser fluido.
Questões frequentes:
1- Podemos presumir situações?
Depende da relevância, se for importante sim se estamos com
duvidas dizer “partindo do pressuposto que…”

2- Devemos introduzir doutrinas quando isso valoriza a resposta, como


escolher a doutrina certa?
Em princípio falamos do regente, mas pode ser também
mencionado algum autor que tenha um ponto de vista vincado
sobre aquele assunto. Não temos de concordar.

3- O que anotar no CC e CRP sem ser considerado cabula?


Quando remetemos a algum artigo ou fazemos chamadas de
atenção a uma palavra não tem problema. Não definir conceitos
nem resumos de doutrina.

Livros para praticar:


Constitucional- manual de casos práticos vendido na biblioteca da FDUL
TGDC- numa página de Facebook com vários casos
https://www.facebook.com/teoriageraldodireitocivilos
IED- manual Prof: Sandra Lopes Luís

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