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- Sintomas positivos:
1. Delírios (frequentemente de natureza paranoide).
2. Alucinações (frequentemente na forma de vozes, que podem ser incitantes na sua
mensagem).
3. Distúrbio do pensamento (compreendendo linhas de pensamento extravagantes, delírios de
grandeza, frases destorcidas e conclusões irracionais).
4. Comportamento anormal, desorganizado (tais como movimentos estereotipados,
desorientação e ocasionalmente comportamentos agressivos).
5. Catatonia (pode ser aparente como imobilidade ou atividade motora sem um propósito).
- Sintomas negativos:
1. Afastamento de contatos sociais.
2. Aplanamento das respostas emocionais (apatia).
3. Anedonia (incapacidade em experimentar prazer).
4. Relutância em executar tarefas diárias.
5. Dificuldade nos pensamentos abstratos.
- A esquizofrenia pode ter uma evolução por recaídas e remissões, ou ser crônica e
progressiva, particularmente nos casos de início tardio.
- As causas envolvem fatores genéticos e ambientais. Então mesmo que o indivíduo possua
em seu código genético uma predisposição para a doença, ela só irá se desenvolver se ele tiver
contato com fatores ambientais (infeções virais maternas e contato com drogas).
▪ Fisiologia da doença:
- Além disso, ocorre uma menor expressão do transportador de captura de glutamato VGLUTI.
- A hipofunção dos receptores NMDA reduz o nível de atividade nos neurônios dopaminérgicos
mesocorticais (produção dos sintomas negativos) e aumenta a liberação de dopamina nas
áreas límbicas (produção dos sintomas positivos).
▪ Antipsicóticos
1. Clássicos, convencionais ou típicos
- Efeitos adversos extrapiramidais: ocorre direta ou indiretamente por conta do bloqueio dos
receptores D2 na via nigroestriada.
*Distonias agudas: são movimentos involuntários (inquietação, espasmos musculares,
protusão da língua, desvio fixo do olhar para cima, espasmos dos músculos do pescoço),
frequentemente acompanhados por sintomas da doença de Parkinson. Ocorrem comumente
nas primeiras semanas, frequentemente decrescendo com o tempo, e são reversíveis ao se
parar o tratamento com o fármaco.
* Acatisia: necessidade incontrolável de se movimentar, inquietação psicomotora.
* Discinesias tardia: desenvolvem-se após meses ou anos em 20-40% de pacientes tratados de
forma prolongada com fármacos antipsicóticos de primeira geração, e é um dos principais
problemas da terapêutica antipsicótica. Caracterizada por mastigação constante, protusão da
língua, caretas, movimentos faciais. É frequentemente irreversível. Associada com um
aumento gradual no número de receptores de D2 no estriado.
* Síndrome Neuroléptica Maligna: ocorre em pacientes extremamente sensíveis aos efeitos
extrapiramidais, acentuada rigidez muscular, elevação rápida da temperatura corporal,
alteração da pressão arterial e confusão mental. Resulta do bloqueio excessivamente rápido
dos receptores pós-sinápticos de dopamina. Tratamento pode incluir fármacos
antiparkinsonianos e relaxantes musculares. Substituir por um antipsicótico atípico após
recuperação.
- Outros efeitos adversos: bloqueio dos receptores muscarínicos (efeitos periféricos como
visão desfocada e aumento da pressão intraocular, secura da boca e olhos, constipação e
retenção urinária), bloqueio dos adrenorreceptores α (causa hipotensão ortostática, tontura e
sonolência), bloqueio dos receptores histamínicos (causa sonolência e sedação), ganho de
peso, disfunção sexual,
2. Atípicos