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PROF. DR. LORENZO A. R.

LUCHI
lorenzo.luchi@terra.com.br

CENTRO TECNOLÓGICO – UFES


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
 Quando a proximidade entre dois ou mais pilares é
tal que, ao se tentar fazer sapatas isoladas, estas se
superponham, deve-se lançar mão de uma SAPATA
ASSOCIADA.

 A viga que une os dois pilares, de modo a permitir


que a sapata trabalhe com tensão constante,
denomima-se VIGA DE RIGIDEZ.
P2
x d1
P1  P2
P2
y d2
P1  P2
 Solução:
◦ 2 lajes em balanço com vão b/2, submetida a uma carga
uniformemente distribuída s;
◦ Viga simplesmente apoiada nos pilares P1 e P2, sujeita a uma
carga uniforme igual a p= s . b;
◦ Se as cargas P1 e P2 forem iguais, os balanços devem ser
iguais a a/5, para que os momentos negativos e positivos
sejam iguais;
◦ Se as cargas P1 e P2 forem diferentes, deve-se jogar com os
valores dos balanços de modo que as ordens de grandeza dos
momentos negativos e positivos sejam o mais próximo
possível.
 Nos pilares de divisa ou próximo a obstáculos onde
não seja possível fazer com que o centro de
gravidade da sapata coincida com o centro de carga
do pilar.
 A solução é criar uma viga de equilíbrio (ou viga-
alavanca) ligada a outro pilar e assim obter um
esquema estrutural cuja função é a de absorver o
momento resultante da excentricidade decorrente do
fato de o pilar ficar excêntrico com a sapata.
 Relação a e b (sapata de divisa) entre 2 e 2,5;

O pilar P2 (central) sofrerá uma redução de carga P.


Costuma-se adotar, para alívio no pilar P2 => 0,5P.

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