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• 1) Objeto direto primário - são as normas eleitorais trazidas pela Constituição Federal,
anteriores ao processo eleitoral, como por exemplo o alistamento, a elegibilidade, a filiação
partidária, dentre outros.
• 2) Objeto direto secundário - são as normas que surgem com o processo eleitoral, que
dele são decorrentes, como por exemplo a diplomação do candidato eleito, o sigilo do voto, a
denúncia de irregularidades, a interposição de ações e recursos, etc.
• b) O objeto indireto – seriam as normas que versam sobre matérias que possibilitam o
exercício do objeto direto. Ex: sistema eleitoral, organização da justiça eleitoral, dentre
outros.
Fontes do Direito Eleitoral
• - Fonte: é o local de onde emerge o direito. Não há unanimidade na doutrina
acerca da enumeração das fontes do Direito Eleitoral.
• - Djalma Pinto lista como fontes do Direito Eleitoral:
• 1) As leis eleitorais;
• 2) Os princípios do Direito Eleitoral;
• 3) A doutrina;
• 4) A jurisprudência dos Tribunais Eleitorais;
• 5) As Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral.
• - De acordo com Joel José Cândido o Direito Constitucional trata-se de uma fonte imediata do
Direito Eleitoral, e lista ainda como fonte direta a lei (exclusivamente a lei federal) e as
Resoluções do TSE, que têm força de lei ordinária.
• - Para outros doutrinadores as fontes diretas são: Constituição Federal, Código Eleitoral, Lei
dos Partidos Políticos e Lei das Eleições.
•
• - Já as fontes indiretas são:
• - Código Penal;
• - Código de Processo Penal;
• - Código Civil;
• - Código de Processo Civil; e;
• - Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral.
• - A corrente majoritária defende a existência das FONTES DIRETAS,
identificando-as em todos os dispositivos legais eleitorais
(Constituição Federal, Lei dos Partidos Políticos, Lei das Eleições, Lei
das Inelegibilidades e demais diplomas legais eleitorais existentes),
Consultas, Portarias, Resoluções e Súmulas do TSE; e as FONTES
INDIRETAS são as legislações das demais matérias jurídicas (direito
processual civil, direito processual penal, dentre outros), doutrina,
jurisprudência, princípios e costumes.
• Exemplos de fontes diretas:
• 1) Resoluções do TSE - são Resoluções expedidas pelo Tribunal
Superior Eleitoral regulamentando e/ou disciplinando matéria
eleitoral, explicando as normas eleitorais e seus objetivos e
especificando os requisitos e procedimentos adequados para cada
caso. Além disso, também põem termo a processos, em sua maioria
administrativos, como por exemplo, a Resolução nº 22.747/08 que
põe fim ao processo administrativo nº 19.801/MG.
• - Apesar de não ser matéria pacífica, o TSE decidiu que suas
Resoluções tem força de lei ordinária (Recurso Eleitoral n.º. 1.943,
do Rio Grande do Sul, Boletim n.º. 13, p. 16), entretanto, não
podem contrariar as demais leis e a Constituição Federal.
• 2) Súmulas - não têm caráter vinculante e visam a unificação da
interpretação da lei em determinados assuntos, evitando decisões
judiciais conflitantes. A Súmula que for alterada não atinge decisões
transitadas em julgado.
• 3) Consulta - autoridades com jurisdição federal ou órgão nacional
de partido político podem formular consultas ao Tribunal Superior
Eleitoral e autoridade pública ou partido político podem formular
consultas aos Tribunais Regionais Eleitorais.
• - Essas consultas visam esclarecer sobre matéria eleitoral e servem
como base para aplicação das leis eleitorais.
• - A consulta é apenas um entendimento do Tribunal Superior
Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral, e não um ato
administrativo ou jurídico de efeitos concretos, não ensejando,
destarte, Mandado de Segurança ou outra espécie de recurso.
• - Observação:
• Com relação aos PREJULGADOS, antes era previsto pelo art. 263 do
Código Eleitoral e constituía fonte direta do direito eleitoral.
Entretanto, o Tribunal Superior Eleitoral considerou o artigo
inconstitucional (Acórdão nº 12.501/92) e não é mais aplicado. O
artigo dizia que “no julgamento de um mesmo pleito eleitoral, as
decisões anteriores sobre questões de direito constituem
prejulgados para os demais casos, salvo se contra a tese votarem
dois terços dos membros do Tribunal”.
Eficácia das normas jurídicas eleitorais
• - A lei eleitoral segue o Princípio da Anterioridade
da Lei Eleitoral que nada mais é que o Princípio
da Anualidade. O art. 16 da CF/88 assim
descreve: “A lei que alterar o processo eleitoral só
entrará em vigor na data de sua publicação, não
se aplicando à eleição que ocorra até um ano da
data de sua vigência.”