blio
TE
co
no
mia
passado e
futuro de uma
profissão
BIBLIOTECONOMIA
020.981
B582 Biblioteconomia : passado e presente de uma profissão / Maria das
Mercês Pereira Apóstolo (redação e consultoria); Adriana Maria de Souza (redação e
consultoria); Jorge Henrique Bastos (redação) ; Winderson Jesus Gomes (iconografia);
Rodrigo Estramanho de Almeida (coordenação). – São Paulo : Sociologia e Política,
2020.
p. 80: il. (color.) ; 21 x 21 cm.
Direitos reservados à
Editora Sociologia e Política
Rua General Jardim, 522 - Vila Buarque
01223-010 - São Paulo - SP - Brasil
Tel. Fax: 0 55 (11) 3123 7800
www.fespsp.org.br
2
bi
blio
TE
co
no
mia
passado e futuro
de uma profissão
BIBLIOTECONOMIA
Diretoria Executiva
Lais da Costa Manso Nabuco de Araújo
Diretora Geral
Romeu Nami Garibe
Vice-Diretor Geral
Almiro Vicente Heitor
Diretor Tesoureiro
4
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Sumário
Apresentação 12
O surgimento das
1 Bibliotecas no Brasil 15
A Biblioteconomia no Brasil:
2 os precursores 21
A emergência de um
3 mercado de trabalho urbano 37
A bibliotecária e o
5 bibliotecário em ação 53
O curso de Biblioteconomia e
6 Ciência da Informação da FESPSP 65
5
BIBLIOTECONOMIA
Prefácio
Biblioteca: um lugar de
encontros da humanidade
6
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
7
BIBLIOTECONOMIA
8
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
9
BIBLIOTECONOMIA
Abertura
10
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
11
BIBLIOTECONOMIA
Apresentação
12
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
13
1
O surgimento das
Bibliotecas
no Brasil
Foto: nicoolay
A
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
15
BIBLIOTECONOMIA
Foto: nicoolay
16
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
A chegada da
família real no Brasil
e a sua biblioteca
17
BIBLIOTECONOMIA
Os primeiros
“cuidadores de livros”
18
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
19
2
os precursores
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
21
BIBLIOTECONOMIA
22
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
• A adoção da
Classificação Decimal • A catalogação cooperativa;
Universal, segundo as
normas do Instituto • A criação do Serviço
Internacional de de Bibliografia e
Bibliografia; Documentação.
O Curso de Biblioteconomia
da Biblioteca Nacional
23
BIBLIOTECONOMIA
24
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
(1899-1986) (1894-1966)
25
BIBLIOTECONOMIA
O ensino da Biblioteconomia
em São Paulo
26
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
(...) fui para os Estados Unidos, onde fiz um curso de pouca duração, dado pela Associação
de Bibliotecários Americanos aos diretores de bibliotecas da América Latina. Depois do curso
fiz estágio em diversas bibliotecas e me demorei mais numa cidade que tinha mais ou me-
nos o tamanho e o jeito da cidade de São Paulo, naquela época, Indianópolis. Lá eu demorei
mais tempo. Fiz estágio em todos os departamentos da Biblioteca Pública, desde atender ao
público, referência até catalogação; e aí então, abriram-se os meus olhos, porque eu estava
habituado a um modelo europeu de biblioteca. Nos Estados Unidos vi outra coisa, não se po-
dia comparar, eles estavam 50 anos adiantados em relação à Europa.
(MORAES apud SOUZA, 2009, p. 59)
O Curso de Biblioteconomia
da Prefeitura de São Paulo
27
BIBLIOTECONOMIA
A Escola de Biblioteconomia
de São Paulo
28
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Turma de 1940
da Escola de
Biblioteconomia de São
Paulo, atual Faculdade
de Biblioteconomia e
Ciência da Informação
da FESPSP
Laboratório de
datilografia na
então Escola Livre de
Sociologia e Política
(ELSP)
29
BIBLIOTECONOMIA
Em fins da década vimentos associativos da área por meio dos quais passam a liderar as
ações que unificaram e profissionalizaram a biblioteconomia no Brasil.
de 1940 o curso de
A liderança do curso de Biblioteconomia da FESPSP vai se reafirmar
Biblioteconomia da
nas décadas seguintes. Seu currículo será constantemente renovado e
FESPSP assume adaptado para corresponder às transformações da tecnologia e do tra-
protagonismo na balho ao longo da segunda metade do século XX. Daí umas das princi-
formação desse pais características da hoje denominada Faculdade de Biblioteconomia
campo no Brasil e Ciência da Informação da FESPSP: é, desde a sua criação, um labora-
tório de práticas biblioteconômicas, sintonizado com a contemporanei-
dade, consolidando uma transmissão de saber que valoriza a maturação
da prática profissional.
30
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Presente no currículo
dos cursos desde o
início, a disciplina de
catalogação evoluiu
junto com a profissão.
Curso intensivo de
Fotos: Arquivo FESPSP
Biblioteconomia no
verão de 1956.
31
BIBLIOTECONOMIA
Construindo
uma profissão
32
Foto: Arquivo FESPSP PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Reunião da
reestruturação do
currículo do curso
em 1962
Da esquerda para a direita: Regina
Carneiro, Noemia Leontino, José
Spina, Zilda Taveira, Adelpha
gestores que iriam mais tarde dirigir a Biblioteca Municipal Mário de
Figueiredo, Maria Luisa M. da
Andrade. A influência da Biblioteconomia norte-americana revelou-se Cunha (de óculos)
33
BIBLIOTECONOMIA
Sede da FESPSP,
Patrimônio Histórico
de São Paulo, onde
as aulas do curso de
biblioteconomia eram
ministradas
Foto: Arquivo FESPSP
34
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
ração de dois anos, com aulas práticas e teóricas. Nessa época, o quadro
disciplinar foi uma vez mais ampliado:
• Organização e Administração de Bibliotecas, que é uma ampliação
da antiga disciplina Organização, destacando-se o tópico de armazena- Currículo mínimo
mento (Organização);
• Catalogação;
• Classificação; é a designação de uma
lista específica de
• Referência e Bibliografia: nesse momento acontece a separação des-
matérias apresentadas
sas duas disciplinas que antes se abrigavam de maneira genérica sob a segundo ementas,
denominação de “Referência”. A partir desse momento, a disciplina de com conteúdos que
devem fazer parte dos
“Referência” passa a constituir-se como a maneira de citar as fontes de
programas de formação
informação estudadas na disciplina de “Bibliografia” que passa a tratar do profissional. Tais
conjunto de compilações de obras sob vários aspectos (temático, geográ- conteúdos são adaptados
por curso, de acordo
fico, temporal, etc);
com as necessidades e
• Paleografia, que tratava do estudo dos manuscritos antigos sob a possibilidades, originando
perspectiva de seus tipos caligráficos, seu suporte (pergaminho ou papel). as disciplinas que
constituirão partes dos
A virada decisiva deu-se na década seguinte, quando um currículo
programas de ensino de
mínimo oficial foi construído e passou a ser obrigatório em todos os cur- cada escola, chamados
sos de Biblioteconomia do Brasil. Como os cursos de graduação de Bi- currículo pleno.
blioteconomia tinham sido introduzidos nas universidades brasileiras
nos últimos anos, em 1962, tornou-se premente o estabelecimento de
um currículo mínimo para unificar a formação dos bibliotecários.
Assim, em 1961, o curso da FESPSP foi ampliado para três anos,
antecipando-se ao currículo mínimo criado e que só seria divulgado
em 1962. Essa reformulação implantou diversas disciplinas de cunho
cultural no programa, tais como: Teoria da Literatura, História da Arte,
Historiografia, História do Livro, Psicologia, Introdução às Ciências So-
ciais, Documentação e Paleografia. Outro aspecto relevante desse novo
currículo foi a perspectiva reveladora de uma preocupação com a for-
mação humanística e cultural do bibliotecário, o que antecipou em al-
gumas décadas as discussões sobre o papel social, cultural e educativo
do bibliotecário.
35
3
A emergência de um
“Ensino e biblioteca não se excluem, completam-se. Uma escola sem biblioteca é instrumento
imperfeito. A biblioteca sem ensino, ou seja, sem a tentativa de estimular, coordenar e orga-
nizar a leitura, será, por seu lado, instrumento vago e incerto. Começa a compreensão destas
idéias, felizmente, a vigorar entre nós”. (LOURENÇO FILHO, 1946, p. 4).
37
BIBLIOTECONOMIA
A regulamentação da profissão:
o papel das bibliotecárias
Laura Russo e
Lydia Sambaquy
38
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
(1915-2001) (1913-2006)
39
BIBLIOTECONOMIA
40
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
41
4
O mercado
de trabalho atual do bibliotecário
Foto: Sasha_Suzi
A
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
43
BIBLIOTECONOMIA
Foto: Weedezign
44
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
nizar e localizar dados. Por meio da tecnologia, os profissionais da área aquele que atua em
centros de informação
avaliam, analisam, organizam e apresentam a informação de maneira ou documentação de
que tenha a máxima utilidade ao seu destinatário. As bibliotecas e cen- empresas, bancos,
tros de informação já não se dedicam apenas a armazenar e fornecer bases de dados, sites de
conteúdos virtuais.
informações, mas também criam dados e produtos informacionais espe-
cíficos, na medida das necessidades de seus usuários. Por exemplo, ela-
boram relatórios para a tomada de decisão da própria empresa, dossiês Mercado existente e
e bases de dados que facilitam a recuperação da informação. não ocupado
Assim, o mercado de trabalho do bibliotecário, na atualidade, apre- aquele que atua em
senta várias possibilidades relacionadas ao armazenamento, processa- editoras, empresas
privadas, provedores
mento, recuperação e comunicação da informação em formatos e supor- de internet, livrarias,
tes variados. startups.
Uma bibliotecária ou um bibliotecário processa dados de diferentes
naturezas e preserva informações, simplificando os processos e demo-
45
BIBLIOTECONOMIA
46
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
47
BIBLIOTECONOMIA
48
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
49
BIBLIOTECONOMIA
Raio-x do mercado da
biblioteconomia
no Brasil
30 44 a HORAS
SEMANAIS 1. EDUCAÇÃO SUPERIOR
2. ENSINO INFANTIL,
FUNDAMENTAL E MÉDIO
Média salarial
3. DESENVOLVIMENTO DE
PROGRAMAS DE COMPUTADOR
JÚNIOR: PLENO: SENIOR: E SOFTWARE
4. ASSOCIAÇÕES DE DEFESA
R$ 3.241,20 DE DIREITOS SOCIAIS
R$ 3.762,70 5. TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
R$ 4.781,40
Piso salarial
0 1 2 3 4 5
de Bibliotecário R$ 3.044,00
no Brasil
50
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Presença feminina
na profissão MULHER: HOMEM:
20.9%
79.1%
51
5
A bibliotecária e o bibliotecário
em ação
Foto: metamorworks
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
53
BIBLIOTECONOMIA
“O que mais gostei no curso da FESPSP foi a diversidade, pois abre um leque muito grande de
oportunidades. Quando comecei o estágio, fui conhecendo o que o mercado oferecia dentro da
área e via o quanto era interessante. Ao longo do curso fui descobrindo que poderia atuar na
área de arquivos jurídicos, com pesquisa e em outras diversas vertentes”.
Depois que entrei na FESPSP, por conta da diversidade das disciplinas, das exigências que cada
aula trazia, fui estudar e ler mais, entrei um adolescente com inspiração para muita coisa e saí
um profissional, com uma postura mais voltada para o mercado de trabalho”.
“A FESPSP foi um primeiro pilar, por ela ter um nome forte no mercado, por ser uma escola
tradicional que teve notáveis que estudaram no passado. O aluno sai amparado, com uma boa
formação”.
54
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
“Por ser bibliotecário, me facilita na parte de pesquisa, no uso de ferramentas que me muni-
ciam para ir até o cliente; buscar algum parceiro potencial, assim, consigo levantar informações,
criando um portfólio e entendendo o contexto, lendo as últimas notícias, de modo que me colo-
que favorável à negociação”.
55
BIBLIOTECONOMIA
A biblioteconomia
segundo o bibliotecário
Felipe Alexandrino
56
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
“Contraponto entre a minha formação e a de hoje, há uma mudança de perfil muito positiva,
pois estamos tendo renovação com qualidade, trabalhando em vários segmentos. Já existe
uma mudança do perfil, vejo em São Paulo, nas próprias instalações da FESPSP que muda-
ram: a biblioteca, o laboratório”.
“Esta volta à FESPSP foi muito positiva, pois proporcionou um salto muito positivo, além de
ampliar minha rede de relacionamentos, foi decisivo para minha ida ao mestrado na Escola
de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo”.
57
BIBLIOTECONOMIA
58
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
A biblioteconomia
segundo a bibliotecária
Liliana Giusti Serra
O que é Biblioteconomia? “É uma área que exige uma constante
postura de atualização profissional, pois diversos aspectos da Ciência
da Informação estão em transformação, tais como catalogação, automa-
ção, uso do espaço da biblioteca, comunicação e serviços aos usuários,
conteúdo digital etc.”
O que é ser bibliotecário? “É um grande desafio, porque lidamos
com um grande número de informações dispersas, discernindo o que é
ético, verdadeiro ou legal. São muitas informações produzidas, e o pro-
fissional precisa ter capacidade de organizar e localizar as fontes apro-
priadas. O senso comum acha que esse papel é da tecnologia, mas ela é
ferramenta. Assim, o cientista da informação não tem que ser um expert
em tecnologia, não tem que saber programação, tem que ter visão sobre
seleção de fontes. A tecnologia tem que ser vista como uma ferramenta
meio e não como fim.”
59
BIBLIOTECONOMIA
“Sempre gostei muito de estudar, de pesquisar, inclusive quando criança desmontava relógio
e outros equipamentos caseiros e os montava em seguida com tudo funcionando, sempre fui
muito curiosa, querendo investigar como são as coisas, e me identifiquei exatamente com a
Biblioteconomia por essas características, por estudar de tudo um pouco, a generalidade que
sempre procurei e achar motivadora, sem contar as questões sociais envolvidas”.
60
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
“A FESPSP foi o pontapé inicial para conseguir me descobrir e descobrir a profissão. Qualquer
faculdade, qualquer profissão que você abrace realmente não consegue, por mais que queira,
passar todas as ferramentas, ela dá o pontapé inicial e as ferramentas iniciais para você de-
pois se desenvolver.”
61
BIBLIOTECONOMIA
A biblioteconomia
segundo a bibliotecária
Regina dos Anjos Fazioli
O que é biblioteconomia? “É uma ciência que auxilia na organiza-
ção do conhecimento; na captação, organização e divulgação para quem
dele precisa.”
O que é ser bibliotecário? “É servir o outro, é levar conhecimento
para quem dele precisa. Às vezes a pessoa não sabe de que informação
precisa, é descobrir essa informação, essa necessidade. Existem muitas
bibliotecas comunitárias que fazem diferença no local, no espaço e na
comunidade que elas estão, a intenção da biblioteca virtual é levar um
pouco dessa diferença de informação para quem precise, essa missão
social que alguns bibliotecários acabam esquecendo é a parte mais im-
portante da área, é modificar cabeças, vidas até por conta de uma infor-
mação que se leva para as pessoas”.
O que faz o bibliotecário? “Leva informação tratada para quem
dela precisa. O bibliotecário organiza o conhecimento para conseguir
transformar a vida das pessoas. A biblioteconomia social, não necessa-
riamente apenas para quem trabalha em serviço público, modifica vi-
das, leva conhecimento, transforma pessoas. Isso é uma das questões
mais importantes que deve ser transmitida para a formação dos novos
profissionais da área.”.
62
Foto: Artem Peretiatko
6
O curso
de Biblioteconomia e Ciência
da Informação da FESPSP
Pilares de ensino
Garantir ampla formação teórica e prática a partir do pensamento clás-
sico, moderno e contemporâneo, com o objetivo de estimular a dissemi-
nação dos valores civilizatórios da liberdade, da igualdade, da solidarie-
dade, da justiça e da tolerância, hoje consagrados no ideário universal.
Respeitar a realidade brasileira, contribuindo para o desenvolvimento
nacional, compreendido como a integração do crescimento econômico
com bem-estar social e sustentabilidade.
Tomar a cidade de São Paulo como lócus da articulação entre teoria,
prática e aplicação, posto que nessa metrópole podem ser encontrados
muitos dos desafios do presente e do futuro da sociedade nacional.
O curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação é referência em
suas área, formando profissionais preparados para as múltiplas possi-
bilidades do mercado de trabalho.
65
BIBLIOTECONOMIA
O bacharelado
em Biblioteconomia e Ciência
da Informação da FESPSP
66
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Disciplinas
Normalização
Documentária aplicada à
produção acadêmica e à
Introdução às Ciências
pesquisa científica
Sociais Aplicadas Aborda a importância da
As CSA é um campo de conhe-
normalização no contexto do
cimento que compreende a
desenvolvimento acadêmico e
relação entre teoria, pesquisa
da pesquisa científica. Destaca o
e aplicação na reflexão sobre
contexto da atuação profissional
a resolução de problemas e
do bibliotecário, no âmbito da
necessidades sociais, em uma
realização da pesquisa científi-
perspectiva interdisciplinar. A
ca, no que diz respeito à padro-
disciplina aborda as origens
nização de processos e dados de
das CSA, dando ênfase à sua
pesquisa. Apresenta os princi-
construção relacionada com a
pais sistemas de normalização:
problematização de questões
Associação Brasileira de Nor-
sociais específicas da cidade de
mas Técnicas (ABNT), American
São Paulo, tais como: gestão,
Psychological Association (APA)
políticas públicas, emprego
e Vancouver. Instrui para o uso
e renda, mobilidade urbana,
e para a aplicação das principais
moradia, acesso à informação,
normas da ABNT para a área de
dentre outras.
Informação e Documentação,
com enfoque na reflexão crítica
para a utilização das conven-
ções estabelecidas.
67
BIBLIOTECONOMIA
Práticas profissionais
Vinculada à disciplina Introdu-
ção às Ciências Sociais Aplica- Conhecimento Científico,
das. Organização, coordenação Ética e Pesquisa
e acompanhamento da partici- Esta disciplina tem por objetivo
pação voluntária do estudante apresentar os recursos iniciais
em serviços de informação para o desenvolvimento de pes-
e/ou atividades relativas ao quisas de campo interdisciplinar
bibliotecário e gestor da infor- das Ciências Sociais Aplicadas.
mação, sempre de forma não Para tal, propõe desenvolver
remunerada. Práticas iniciais a formulação de projetos de
e ação do estudante como pesquisa e orientar, metodo-
agente de transformação social logicamente, para a busca de
e mitigação das problemáticas resoluções de problemas com
resultantes da desigualdade de base no pensamento científico
acesso à informação e ao conhe- e em critérios de cientificidade.
cimento. Em conformidade com
a Resolução CNE/CES n,7 de
18/12/2018. Psicologia aplicada à
Biblioteconomia
A disciplina tem como funda-
Análise Textual mento a integração social e o
A disciplina promove o conta- ensino superior; a construção
to sistemático com materiais de identidade, senso de equipe
escritos, de forma a propiciar e grupo; papéis e relações inter-
condições para a recepção pessoais; liberdades, igualda-
organizada e crítica do texto, des, diferenças e necessidades;
bem como provocar discussões psicologia social e organiza-
sobre temáticas relacionadas cional; comportamento cor-
ao direito à cidade provoca- porativo; trabalho em grupo e
das por situações discursivas mediação de conflitos; bibliote-
– orais e escritas - que favore- rapia e outras práticas emer-
çam a utilização de processos gentes em psicologia social; as
argumentativos coerentes e relações entre trabalho, prazer
persuasivos, considerando-se e e sofrimento.
valorizando-se os preceitos da
norma padrão e suas variantes
dialetais.
68
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Fundamentos de
Biblioteconomia e Lógica nas Linguagens
Ciência da Informação Documentárias
Introdução à Lógica, argumen-
Estudos dos conceitos funda-
tação e pensamentos intuitivo
mentais de Informação, Docu-
e racional. Semântica e sin-
mentação e Ciência da Informa-
taxe dos formalismos lógicos
ção, considerando suas relações
tradicionais. Princípios da
com as tecnologias digitais de
lógica aplicados à linguagem.
informação e comunicação. Com-
Discussão dos conceitos de
preensão histórica do campo de
linguagens naturais e contro-
Biblioteconomia e Ciência da In-
ladas. Proposições simples e
formação em âmbitos nacional e
compostas. Tabelas-Verdade
internacional, com destaque para
para proposições compostas.
a Biblioteconomia paulista. Estu-
Propriedade e operações entre
do sobre a formação pedagógica,
conjuntos discursivos. Quanti-
legislação, entidades de classe e
tativos lógicos. Relações lógicas.
código de ética do bibliotecário.
Distinção entre palavra, termo
Análise do mercado de trabalho
e conceito. Construção de mapa
para o profissional bibliotecário,
conceitual.
bem como a caracterização de
diferentes tipologias de unida-
des de informação em que este Serviço de Referência
poderá atuar. e Informação
O serviço de referência e infor-
Tecnologia da Informa- mação do presencial ao virtual:
ção e Comunicação apli- origens, conceito, evolução, pro-
cada à Biblioteconomia e cessos e tendências. O profis-
Ciência da Informação sional da informação e a relação
Conceitos relacionados ao uso da com os usuários/clientes: com-
tecnologia em diferentes espaços petências pessoais e profissio-
ocupados pelo profissional da nais. O processo de referência.
informação. Estudos introdutó- Produtos e serviços de informa-
rios sobre hardware, software, ção: Disseminação Seletiva da
sistemas operacionais, redes, dis- Informação, tutoriais, capaci-
positivos de armazenamento de tação de usuários internos e
dados, segurança da informação, externos. Marketing e avaliação
Internet, Intranet, Extranet, In- no serviço de informação.
ternet das coisas, em diferentes Tendências contemporâneas no
cenários de atuação profissional. Serviço de Referência.
69
BIBLIOTECONOMIA
Fontes de Informação
e Pesquisa
Aborda os tipos de fontes de
informação, com enfoque nas
fontes primárias, secundárias, Produção Textual
terciárias, obras de referência, A disciplina aborda temas
literaturas branca e cinzen- relativos à produção do texto,
ta. Trata das entidades como sua constituição, seus proble-
produtoras de informação, e mas e possibilidades. Combina
apresenta o contexto das fontes atividades práticas de redação,
de informação para a inova- com a produção de resenhas,
ção com ênfase em patentes. resumos, notas críticas e disser-
Aborda a Internet como fonte tações, correção dos principais
de informação, destacando os desvios de norma, oferta de
indicadores e os critérios para a possiblidades e alternativas
avaliação da informação on-line. para os diferentes níveis de
Instrui para o desenvolvimento linguagem e desenvolve os
de estratégias de busca e para seguintes temas: modalidades
a realização de levantamento discursivas (organização e
bibliográfico, bem como para constituição das ideias do tex-
o uso das principais bases de to); estruturação das modali-
dados de informação científica, dades discursivas (constituição
bibliotecas digitais e dos princi- do parágrafo); formalidades
pais repositórios institucionais do discurso acadêmico (meca-
digitais. Reflete criticamente so- nismos léxico-gramaticais da
bre o fenômeno das fake news produção escrita); coesão e coe-
no contexto da pós-moderni- rência na constituição do texto;
dade e discute os conceitos de retextualização (alternâncias
pós-verdade, desinformação e de modalidades discursivas: do
confiabilidade da informação. formal para o espontâneo e co-
loquial; do referencial jornalís-
tico e científico para o artístico
e vice-versa); características
dos discursos oral e escrito;
oralidade e letramento.
70
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Repositórios Institucionais
e Documentos Digitais
Desenvolver os principais concei-
tos e atividades de planejamento
e implantação de repositórios e
bibliotecas digitais com base na
filosofia do movimento de acesso
aberto à informação e do conheci- Inglês para fins
mento científico. São apresentados específicos
conceitos iniciais sobre documen- A disciplina tem como funda-
to digital e a sua importância para mento o conhecimento da lín-
os arquivos. Apresentação e análi- gua inglesa como instrumento
se de tecnologias relacionadas ao para compreensão, análise, EN
GED (Gerenciamento Eletrônico de identificação e interpretação
Documentos) e a preservação de de pontos-chave de textos da
documentos digitais.Articulação área de Biblioteconomia e
com a disciplina: Fundamentos Ciência da Informação, tradu-
Arquivísticos. ção e interpretação de aspectos
da CDD (Classificação Decimal
de Dewey), subsídio para a
Introdução à Adminis- compreensão da Represen-
tração de Serviços de tação Temática e das Lingua-
Informação gens Documentárias, termos
Estudo dos conceitos, origens e descritores do Cabeçalho de
consolidação da administração. Assuntos da Biblioteca do
Caracterização das organiza- Congresso Americano (LCSH),
ções e seu ambiente. Aborda- capacitando o estudante a
gem histórica do pensamento lidar com textos escritos em
administrativo. Compreensão língua inglesa, desenvolvendo
crítica da abordagem clássica, e ampliando as habilidades
humana e comportamental, de comunicação e integração
estruturalista e do desenvol- profissional à Biblioteconomia
vimento organizacional, bem e Ciência da Informação.
como das teorias integrativas
(sistêmicas e contingenciais) da
administração, considerando a
sociedade contemporânea. Es-
tudo das perspectivas contem-
porâneas da administração.
71
BIBLIOTECONOMIA
Representação Descritiva I
Caracterização da Representa-
ção Descritiva e da Catalogação
no contexto da organização e da
representação da informação e
do conhecimento. Apresenta-
ção da história da catalogação,
com ênfase aos séculos XX e XXI,
destacando aspectos presentes no
Representação Temática ensino da disciplina em São Paulo,
I: Indexação e resumos a partir da criação do curso de Bi-
Estudo teórico-prático das blioteconomia na FESPSP. Estudo
técnicas de indexação e resumos, dos princípios que fundamentam
a fim de capacitar o estudante a área e seus desdobramentos.
a indexar documentos textuais Elaboração de catálogos de acordo
e imagens e elaborar resumos com os códigos vigentes. Ressalta
documentários. No âmbito da o papel do campo da representa-
representação temática, aborda ção nos processos de preservação
a indexação nos sistemas de dos acervos e suas memórias.
organização e representação do
conhecimento (SORC). Demons- Representação
tra as etapas e os princípios da Descritiva II
indexação, enfatizando a prática Estudo teórico e prático da
da análise documentária, median- Representação Descritiva no am-
te realização de leitura, síntese e biente digital. Tendências da ca-
resumo de conteúdos documen- talogação e dos catálogos e suas
tários. Ensina diretrizes de uma relações com a recuperação da
política de indexação. Explora informação na web. Tipologias
os diferentes tipos de resumos de metadados com ênfase nos
e seus métodos de elaboração. metadados descritivos. Criação
Articulação com as disciplinas: de registros em sistemas auto-
Representação Descritiva II e matizados de informação, impor-
Representação Temática II. tação de registros e trabalho em
rede. Catálogos bibliográficos,
catálogos de autoridade digitais
e recuperação da informação.
Articulação com as disciplinas:
Representação Temática I e
Representação Temática II.
72
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
73
BIBLIOTECONOMIA
Prática em Pesquisa I
A Retomada de pontos signi- Representação
ficativos em Metodologia da Temática III: Tesauros e
Pesquisa Científica voltados para cabeçalhos de assuntos
aplicação. Prática de definição Elaboração, normalização e uso
e descrição de um problema e das linguagens documentárias
objeto de pesquisa, abordagens pós-coordenadas (vocabulá-
e respectivos instrumentos, a rio controlado, cabeçalhos de
partir da temática da Biblioteco- assuntos e tesauro), apoiando-
nomia e Ciência da Informação -se conceitual e metodologica-
enquanto Ciência Social Apli- mente na Documentação, na
cada, e voltados para o enfren- Linguística e na Terminologia.
tamento de problemas, previa- Elaboração de um tesauro
mente delimitados, abrangendo documentário. Novas tendências
situações encontradas na região dos sistemas de organização e
metropolitana de São Paulo. representação do Conhecimento
Estabelecimento de programa de (SORC). Articulação com as dis-
orientação discente e gerencia- ciplinas: Representação Temáti-
mento de calendário de ativida- ca I e Representação Temática II.
des de pesquisa aplicada.
Arquitetura e
Recuperação da Design de Informação
informação na web Na disciplina são apresentados
aplicada à pesquisa os conceitos iniciais sobre plane-
Estudos sobre a evolução dos jamento e desenvolvimento de
mecanismos de busca na web projetos, que se voltam à arqui-
e sua aplicação na pesquisa. tetura interfaces, acessibilidade
Análise e pesquisa a respeito e usabilidade da informação.
das linguagens de marcação em Estudos sobre o projeto de
websites (HTML, XML, Dublin mudanças em websites, interfa-
Core, RDF), mecanismos de pes- ces de softwares para gestão de
quisa integrada e metabuscado- informações, acervos digitais ou
res com foco na recuperação e bibliográficos.
estruturação da informação na Articulação com as disciplinas:
web. Conceitos relacionados a Informatização de Serviços de
SEO - Search Engine Optimiza- Informação e Modelagem de
tion e Analytics. Bancos de Dados.
74
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Planejamento de
Serviços de Informação Projeto Cultural
Análise, organização e planeja- Sistema Cultural e o lugar das
mento de Ambientes e Serviços bibliotecas de acesso público.
de Informação em relação as Informação étnico-racial, ques-
comunidades e ao público-alvo tões de classe e das minorias.
atendidos nesses espaços, com Direitos à cultura e comunicação.
ênfase nas questões sociais Com foco na cidade de São Paulo,
desses sujeitos e nos aspectos estuda-se os espaços culturais
de acesso e de apropriação de alternativos e de resistência; as
informação. Funções adminis- políticas públicas da Cultura,
trativas. Dimensionamento físico em especial, o PMLLLB, e, os
de espaços: arquitetura e design. indicadores e mapas da cultu-
Objetivos do Desenvolvimento ra, violência e desigualdades
Sustentável da Agenda 2030 sociais. Ação e mediação cultu-
para bibliotecas, a partir da ral. Projeto Cultural e as etapas
abordagem do Design Thinking técnicas e metodológicas para
como um modelo híbrido, elaboração, análise e implanta-
disruptivo de ensino que inclui ção*. Disciplina vinculada aos
a inovação a metodologia ativa eixos curriculares de inovação
em todo o processo de ensino e direito à cidade. * Em conformidade
com a Resolução CNE/CES n,7 de 18/12/2018.
aprendizagem. A disciplina tam-
bém apoia e sustenta o Estágio
Supervisionado Curricular como Modelagem de
prática profissional. Bancos de Dados
Estudo dos conceitos de metada-
Análise Estatística dos, estrutura de bancos de dados e
de Dados seus sistemas gerenciadores. Prin-
Contempla o estudo dos con- cípios de banco de dados relacional
ceitos básicos da Estatística e não-relacional. Estudo de mode-
aplicada à área de Biblioteco- los e modelagem de dados (Entida-
nomia e Ciência da Informa- de-relacionamento), normalização
ção, enfatizando conceitos de e estrutura de dados. Introdução a
medidas de tendência central e linguagem SQL (Structured Query
probabilidade, com o objetivo Language / Linguagem de Consulta
de desenvolver habilidades de Estruturada). Articulação com as
análise, uso e síntese de dados disciplinas: Arquitetura e Design
reais, incluindo a realização de de Informação e Informatização de
pesquisas em Serviços de Infor- Serviços de Informação.
mação pelos discentes.
75
BIBLIOTECONOMIA
Mediação da Informação,
Informatização de da Leitura e do
Serviços de Informação Aprendizado
Estudo da concepção, planeja- Conceito de mediação na perspec-
mento, desenvolvimento, implan- tiva de Vygotsky. O papel socioe-
tação de projetos de automação ducativo do mediador. Promoção
de unidades e serviços de infor- da leitura crítica e do aprendizado
mação. Compreensão sobre a ne- como formas de enfrentamento à
cessidade de aplicação de tecnolo- exclusão social e da valorização de
gias para automação de unidades práticas de cidadania. A formação
e serviços de informação (Biblio- do leitor. A promoção da leitura
tecas, Centros de Documentação e literária infantil (dos clássicos
Arquivos). Caracterização e reco- aos novos formatos). O desenvol-
nhecimento das possibilidades de vimento de coleções literárias,
utilização de softwares proprietá- comunidades leitoras e coletivos
rios, softwares livres e softwares ativistas. Desenvolvimento de
gratuitos para informatização de competências informacionais.
serviços de informação. Identifi-
cação e levantamento de análise Fundamentos Arquivísticos
de requisitos técnico-funcionais. Aborda as origens da Arquivologia
Experimentação de softwares enquanto Ciência da Informação
para informatização de serviços e suas relações interdisciplinares
de informação. Articulação com as com outras áreas do conhecimen-
disciplinas: Arquitetura e Design to, como a Biblioteconomia, assim
de Informação e Modelagem de como a estreita relação com a área
Bancos de Dados. de Preservação e Conservação de
Acervos na identificação de suportes
Gestão de Coleções e manuseio de documentos (suporte
Estudo de usuário realizado na papel). Apresenta os conceitos ar-
perspectiva da resolução de pro- quivísticos, propriedades e carac-
blemas em Serviços de Informa- terísticas dos documentos, assim
ção. Política de desenvolvimento como políticas eficazes de conserva-
de coleções impressas e digitais. ção, preservação, gestão e guarda de
Critérios e processos de seleção documentos, refletindo a importân-
e aquisição. As tendências de co- cia do arquivo como instrumento
operação e consórcios. Avaliação de função social. Articulação com as
sistemática do uso e idade das disciplinas: Preservação e Conserva-
coleções. Bibliometria no desen- ção de Acervos e Repositórios Insti-
volvimento de coleções. tucionais e Documentos Digitais.
76
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
Sociedade da Informação
e Comunicação em Mídias
Estudo de Usuários e Digitais
Preservação e Compreensão crítica sobre o
Conservação de Acervos conceito de Sociedade da Infor-
Através de conceitos básicos so- mação e do Conhecimento à luz
bre preservação e conservação, da Biblioteconomia e Ciência da
a disciplina apresenta e apro- Informação. Reflexão sobre o
funda conhecimentos sobre conceito de Cibercultura e Cibe-
os materiais que constituem respaço, bem como a sua evolu-
os documentos, para identifi- ção e impacto nos processos de
cação de suporte, análise das colaboração, compartilhamento
condições ambientais, rotinas e e apropriação da informação
práticas de conservação orien- na contemporaneidade. Discus-
tadas, como acondicionamento, são sobre o uso social da TIC´s,
guarda e cuidados com a saúde, considerando novos modos de
com o uso de EPI´s. A disciplina relações sociais e de partici-
possibilita ao estudante atuar pação política dos diferentes
de forma interdisciplinar no grupos e sujeitos. Demonstração
campo da preservação e conser- das possibilidades de uso das
vação do patrimônio bibliográ- diferentes mídias e redes sociais
fico e documental, em biblio- pelas unidades de informação
tecas e arquivos. Articulação para a divulgação de seus pro-
com a disciplina: Fundamentos dutos e serviços, para a inclusão
Arquivísticos. digital de minorias na cidade de
São Paulo, promovendo o direito
Projeto do Trabalho à cidade, e para o desenvolvi-
de Conclusão de Curso mento de ações de letramento
(TCC) informacional e midiático.
Vinculado à disciplina Prática
em pesquisa I. Horas destinadas Trabalho de Conclusão
a atividades práticas de pesqui- de Curso (TCC)
sa, sob supervisão dos respecti- Vinculado à disciplina Prática
vos orientadores do TCC. em Pesquisa II. Horas destinadas
a atividades práticas de pesqui-
sa e elaboração de dissertação,
sob supervisão dos respectivos
orientadores do TCC.
77
BIBLIOTECONOMIA
Linha
do tempo
1925
1925
Fundação da Biblioteca
Municipal de São
MUNDO BRASIL FESPSP 1922 Paulo, futura Mário de
Semana de Arte Andrade, considerada
Moderna a segunda maior
1915
1915
Início das aulas do
biblioteca brasileira
depois da Biblioteca
Nacional
ANOS 30
ANOS 20
1908
1921
Cotton Dana
1929
desenvolve a separação
conceitual entre 1921 Em São Paulo, surge
Biblioteconomia e É publicada a um curso elementar
Documentação. primeira bibliografia de Biblioteconomia
de biblioteconomia, instalado no Mackenzie
Library Literature College (atual
(Nova Iorque) Instituto Presbiteriano
1876
Mackenzie) coordenado
Melvil Dewey
por Dorothy M. Geddes
publica um panfleto
Gropp
sobre seu método
de classificação e 1919
bibliotecas de todo o Criação da School
país adotam o Sistema of Librarianship,
Decimal de Dewey na Universidade 1927
de Londres. Criação da IFLA.
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
1931 1938
1940
Ranganathan formula suas É cortada a verba
5 leis da Biblioteconomia. destinada ao curso
de Biblioteconomia 1940
O Instituto Internacional da Prefeitura de São Incorporação do curso
de Bibliografia passa Paulo. Em 20 de de Biblioteconomia pela
a se chamar Instituto dezembro forma-se FESPSP, anteriormente
Internacional de a primeira turma de mantido pela Prefeitura
Documentação. bibliotecários de São de São Paulo.
Paulo. Fundação da
1935 Associação Paulista de
Criação do Departamento Bibliotecários (APB).
de Cultura da Prefeitura
Municipal de São Paulo, 1941
tendo à frente o escritor Fundação da
Mário de Andrade. Associação Brasileira
Reconhecimento da de Normas Técnicas
FESPSP como instituição (ABNT).
de utilidade pública.
ANOS 40
1944
É instaurado o Decreto
Lei N° 6440 que
1936 promove a formação
Criação do ônibus- e aperfeiçoamento
biblioteca por Mário dos bibliotecários,
de Andrade. Sob a além de difundir os
1933
liderança de Borba, progressos do campo
1933 o Departamento de
Cultura organiza um 1940
da biblioteconomia.
79
BIBLIOTECONOMIA
1954
UNESCO cria o programa
1944
1925
UNISIST, Sistema Mundial
A Biblioteca Nacional
de Informação Científica e
reformula seu curso
de Biblioteconomia.
1952 Tecnológica que dará apoio
FESPSP conquista à criação do IBBD.
a referência
nacional no ensino
de Sociologia e 1958
1949
Biblioteconomia. Reconhecimento da
É fundada, no Rio de
Biblioteconomia como
Janeiro, a Associação
profissão liberal. É
Brasileira de
1954
publicada, na Holanda, a
Bibliotecários.
Bibliographia Brasiliana,
É publicada a edição
nacional das Normas
1954 de Rubens Borba de
A FESPSP muda- Moraes. Portaria de 7 de
para Catalogação de se para sede outubro do Ministério
Impressos da Biblioteca fixa no casarão do Trabalho adiciona
Apostólica Vaticana, sob da rua General Bibliotecário no quadro de
a orientação de Lydia de Jardim, 522. atividades e profissões.
Queiroz Sambaquy.
ANOS 50
ANOS 60
1946
1946
Currículo de
1953
1º Congresso de
Biblioteconomia –
1961
CBBD no Distrito
sociologia da Escola de
Federal, Brasília.
Sociologia e Política
(ESP), mantida pela
1954 1961
1º Congresso Brasileiro Novo currículo
FESPSP, é considerado
1951
de Biblioteconomia e do curso de
como parâmetro Documentação (CBBD), Biblioteconomia
nacional nas ciências
sociais.
1951 em Recife. da FESP. O curso é
Conferência Internacional elevado ao status
sobre o Desenvolvimento Criação do Instituto de nível superior.
de Serviços de Bibliotecas Brasileiro de Bibliografia
Públicas na América e Documentação (IBBD),
Latina em São Paulo, hoje Instituto Brasileiro
na Biblioteca Mário de de Informação em Ciência
Andrade. e Tecnologia (IBICT).
80
PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
1965 1969
Em 16 de agosto de Convenção de Colonia
1962 1965, assinatura (1969) – Define a
Conselho Federal do Decreto 56.725, biblioteconomia como
de Educação fixa o regulamentando a disciplina científica e
currículo mínimo, Lei 4.084/62. apoia a aplicação das
estabelecendo a teorias organizativas à 2003
duração dos cursos gestão bibliotecária. Conforme
de Biblioteconomia. orientação do
Lei nº 4.084 regula o Parecer CNE/CES
exercício da profissão 67, de 11 de março
de bibliotecário. 1966 de 2003, eliminou-
Decreto n.56725 Nomeação de Laura 1978 se a exigência de
leva à criação do Garcia Moreno Russo, Lei n.9674 que currículos mínimos
Conselho Federal e dos primeira presidente designa a função de nacionais.
Conselhos Regionais de eleita para a diretoria bibliotecário por
Biblioteconomia. do CFB. meio de bacharelado.
ANOS 70
ANOS 90
1967
Criação da Associação
Brasileira das Escolas 1998
de Biblioteconomia e Promulgação da
Documentação - ABEBD. Lei 9.674 trazendo
Essa Associação constituiu complementações à
um marco importante na Lei 4084/62.
1963 estruturação da carreira
3º CBBD em
bibliotecária no Brasil.
Fortaleza.
1965
Criação da ECA e do curso
de biblioteconomia sob a
inspiração de Maria Luisa 1991
Monteiro da Cunha. Nascimento da
Portaria n.585 do Ministério internet.
do Trabalho e Previdência
Social institui o Grupo de
Trabalho para a primeira
eleição de diretoria do CFB. Foto: Rattankun Thongbun
BIBLIOTECONOMIA
Referências
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PASSADO E FUTURO DE UMA PROFISSÃO
83
BIBLIOTECONOMIA
84