ENG 524 - Cap4 - 2017.1

02/08/2017
Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4
Prof. Dr. Édler L. de Albuquerque, Eng. Química IFBA
Transferência de Massa – ENG 524

Capítulo 4 – Problemas de Difusão em
regime permanente e sem reação
química
1
Prof. Édler Lins de Albuquerque
Considerações Finais
Equações Fundamentais (Aplicáveis a quaisquer situações):
C A  
   NA  R'A"
t
  n 
NA  CDAMisturay A  y A   Ni
i1 Em termos mássicos
Em termos molares  A  
   nA  rA'"
t
  n

nA  D AMisturaw A  w A   ni
i1
Vamos nos concentrar em aplicações dos conjuntos de

equações
2
mostradas acima.
1
02/08/2017
Considerações Iniciais
Difusão em regime permanente e sem reação química
C A    
   NA  R'A"
t   NA  0
 
 A     nA  0
   nA  rA'"
t
Taxas de saída e entrada de massa
no volume de controle são as
Sistemas Binários mesmas!!!
  n 
NA  CDAMisturay A  y A  Ni    
i1 NA  CDABy A  y A  (NA  NB )
    
 n
 nA  DABw A  w A  (nA  nB )
nA  DAMisturaw A  w A   ni
i1 3
Considerações Iniciais
Difusão em regime permanente e sem reação química
para sistemas binários:

     
  NA  0 NA  CDABy A  y A  (NA  NB )
     
  nA  0 nA  DABw A  w A  (nA  nB )
Aplicações: Difusão em meios estagnados.
2
02/08/2017

Difusão Unidimensional, em Regime Permanente e na
ausência de Reações Químicas
   
  nA  0   NA  0
As taxas de transferências de massa são constantes!!!

Coordenadas Cartesianas : (z) Coordenadas Cartesianas : (z)
nA ,z NA ,z
 0  nA ,z  cons tan te  0  NA ,z  cons tan te
z z
Coordenadas Cilíndricas : (r) Coordenadas Cilíndricas : (r)

(r  nA ,r ) (r  NA ,r )
 0  WA  2rL  nA ,r  cons tan te  0  WA  2rL  NA ,r  cons tan te
r r
Coordenadas Esféricas : (r) Coordenadas Esféricas : (r)

(r  nA ,r )
2
(r 2  NA ,r )
 0  WA  4 r 2  nA ,r  cons tan te  0  WA  4 r 2  NA ,r  cons tan te
r r
5
Contradifusão Equimolar
3
02/08/2017
Prof. Dr. Édler L. de Albuquerque, Eng. Química IFBA Contradifusão Equimolar
Reservatórios Interligados
dN A,z dC A
 0; NAz  D AB  y A  (NAz  NBz )
dz dz
Como NBz  NAz :
dC A
NAz  D AB
dz
d  dC A  d2C A
   D AB 0 0
dz  dz  dz 2
Condições de Contorno :
1.) z  z1  C A  C A1 ;
2.) z  z2  C A  C A2 .
Solução :
C A ( z )  C A1 z  z1

C A2  C A1 z 2  z1
D AB D AB
8 NAz  JAz   (C A 2  C A 1 )   (p A  p A1 )
z 2  z1 RT( z2  z1 ) 2
4
02/08/2017
C A (z)  C A1 z  z1

C A2  C A1 z 2  z1
DAB DAB
NAz   (C A  C A1 )   (p A  p A1 )
z 2  z1 2 RT(z2  z1 ) 2
C A (z)  C A1 z  z1

C A2  C A1 z 2  z1
DAB DAB
NAz   (C A2  C A1 )   (p A  p A1 )
z 2  z1 RT(z2  z1 ) 2
10
5
02/08/2017

Difusão Unidimensional e em Regime Permanente
através de um filme gasoso inerte e estagnado
11

 
  NA  0
Coordenadas Cartesianas : (z)

NA ,z
 0  NA ,z  cons tan te
z
Coordenadas Cilíndricas : (r)

(r  NA ,r )
 0  WA  2rL  NA ,r  cons tan te
r
Coordenadas Esféricas : (r)

(r 2  NA ,r )
 0  WA  4 r 2  NA ,r  cons tan te
r
12
6
02/08/2017

dNA ,z dy
 0; NAz  CD AB A  y A  (NAz  NBz )
dz dz
Como NBz  0 :
CDAB dy A
NAz  
1  y A dz
d  CD AB dy A  1 dy A
     0   cons tan te
dz  1  y A dz  1  y A dz
1.) z  z1  yA  yA1;
13
2.) z  z2  yA  yA2.

Solução:
z  z1
1  y A  1  y A2 

z 2  z1

1  y A1  1  y A1 

z  z1
yB  yB 2  z 2  z1

yB1  yB1 
14
7
02/08/2017

z  z1
yB  yB2  z2  z1
Solução: 
yB1  yB1 
15

Concentração média do soluto:
y A  1  yB
 y dVol  y dz
B B
y B  y B ,medio  Vol
 z
 dVol
Vol
 dz
z
z  z1
 yB  z 2  z1
y B  y B1  2 
 yB 
 1 
(y B2  y B1 )
 y B  y B ,medio 
ln(y B2 / y B1 )
(y B2  y B1 )
 y A  1  yB  1 
16 ln(y B2 / y B1 )
8
02/08/2017

Fluxo de Transferência de Matéria
CDAB dy A CDAB dy B
NAz     cons tan te
1  y A dz y B dz
z2 y B2 dy B
NAz  dz  CDAB 
z1 y B1 yB
CDAB CDAB
NAz   Ln( y B2 / y B1 )   Ln[(1  y A 2 ) /(1  y A 1 )]
( z 2  z1 ) ( z2  z1 )
CDAB ( y B2  y B1 ) CDAB ( y A 1  y A 2 )
NAz    
( z2  z1 ) y B,medio ( z 2  z1 ) y B,medio
pD AB pD AB
NAz   Ln(pB2 / pB1 )   Ln[(p  p A 2 ) /(p  p A 1 )]
RT( z2  z1 ) RT( z2  z1 )
pD AB (pB  pB1 ) pD AB (p A 1  p A 2 )
N17Az   2  
RT( z2  z1 ) pB,medio RT( z2  z1 ) pB,medio

Difusão unidimensional em regime permanente em
meios sólidos estacionários
dNA ,x dy
 0; NAx  CDAB A  y A  (NAx  NBx )
dx dx
Como o meio é um sólido,Ntotal  0, logo :
dy
NAx  CDAB A
dx
d dy  d2 y A
   CDAB A   0  0
dx  dx  dx 2
1.) x  x 1  y A  y A1 ;
2.) x  x 2  y A  y A2 .
18
9
02/08/2017

d 2y A
0
dx 2
1.) x  x 1  y A  y A1 ;
2.) x  x 2  y A  y A2 .
Solução :
y A (x)  y A1 x  x1 x  x1
 
y A2  y A1 x 2  x1 L
(y A2  y A1 )
Fluxo : N Az  CDAB
L
DAB A
19
Taxa : WA  (C A1  C A2 )
L

d (rN A ,r ) dy
 0; N Ar  CDAB A  y A  (N Ar  NBr )
dr dr
Como o meio é um sólido, Ntotal  0, logo :
dy
N Ar  CDAB A
dr
d dy  d  dy 
   rCDAB A   0   r A   0
dr  dr  dr  dr 
Geometria
cilíndrica Condições de Contorno :
1.) r  r1  y A  y A1 ;
2.) r  r2  y A  y A2 .
20
10
02/08/2017

d  dy A 
r 0
dr  dr 
1.) r  r1  y A  y A1 ;
2.) r  r2  y A  y A2 .
Geometria Solução :
cilíndrica (y A2  y A1 )
y A (r )  y A2   Ln(r / r2 )
Ln(r2 / r1 )
dy A (C A  C A2 ) 1
Fluxo : N A ,r (r )  CDAB  DAB  1 
dr Ln(r2 / r1 ) r
(C A  C A2 ) (C A1  C A2 )
Taxa : WA  2rL  N A ,r (r )  2LDAB  1 
Ln(r2 / r1 ) Ln(r2 / r1 )
2LDAB
21

d(r 2NA ,r ) dC
 0; NAr  DAB A  y A  (NAx  NBx )
dr dr
Como o meio é um sólido,Ntotal  0, logo :
dy
NAr  CDAB A
dr
d 2 dy  d  dy 
   r CDAB A   0   r 2 A   0
dr  dr  dr  dr 
Geometria
esférica
1.) r  r1  y A  y A1 ;
2.) r  r2  y A  y A2 .
22
11
02/08/2017

d  2 dy A 
r 0
dr  dr 
1.) r  r1  y A  y A1 ;
Geometria 2.) r  r2  y A  y A . 2
esférica Solução :
y A1  y A2
y A (r)  y A2   (1 / r  1 / r2 )
(1 / r1  1 / r2 )
dy A (C A1  C A2 ) 1
Fluxo : N A ,r (r )  CDAB  DAB  
dr (1 / r1  1 / r2 ) r 2
(C A1  C A2 ) 1 (C A1  C A2 )
Taxa : WA  4r 2  N A ,r (r )  4r 2DAB   2
(1 / r1  1 / r2 ) r (1 / r1  1 / r2 )
4DAB
23

Condições de Contorno em Problemas de
Transferência de Matéria
Condições numa dada fronteira (Condição de Dirichlet)
24
12
02/08/2017

25

26
13
02/08/2017

27

28
14
02/08/2017

29
Problema Exemplo: INCROPERA 14.2

30
15
02/08/2017

31

Abordagem com Efeito Advectivo
Difusão em Filme Gasoso Estagnado
Abordagem sem Efeito Advectivo

32
16
02/08/2017

Influência da Temperatura no Fluxo de Transf. de Matéria

NA,z" (com NA,z" (sem
NA,z" (com NA,z" (sem advecção) x advecção)
T DAB C pASAT advecção) advecção) 1012 x 1012 Diferença (%)
2,98E+02 2,60E-05 4,09E+01 3,17E-02 1,34E-11 1,30E-11 13,36 13,04 2,34%
3,00E+02 2,63E-05 4,06E+01 3,53E-02 1,50E-11 1,46E-11 14,99 14,60 2,62%
3,10E+02 2,76E-05 3,93E+01 6,22E-02 2,74E-11 2,61E-11 27,41 26,15 4,61%
3,20E+02 2,89E-05 3,81E+01 1,05E-01 4,88E-11 4,50E-11 48,78 44,97 7,82%
3,30E+02 3,03E-05 3,69E+01 1,72E-01 8,55E-11 7,45E-11 85,48 74,55 12,79%
3,40E+02 3,17E-05 3,58E+01 2,71E-01 1,50E-10 1,19E-10 149,78 119,42 20,27%
3,50E+02 3,31E-05 3,48E+01 4,16E-01 2,71E-10 1,86E-10 270,73 185,93 31,32%
3,60E+02 3,45E-05 3,39E+01 6,21E-01 5,35E-10 2,81E-10 535,04 281,24 47,44%
p Dporo L xA,s
33
1,01E+00 1,00E-05 1,00E-04 5,00E-01
Influência da Temperatura no Fluxo de Transf. de Matéria

34
17
02/08/2017

Difusão pseudo-estacionária unidimensional através
de um filme gasoso inerte e estagnado
35

Difusão pseudo-estacionária Unidimensional através
de um filme gasoso inerte e estagnado
Sendo h  (z2  z1 ), tem  se :

CD AB (y A1  y A2 ) ρ dh
NAz    Liquido 
h y B,medio Mm Liquido dt
(y A1  y A2 ) Mm Liquido t ht
CD AB
y B,medio ρ Liquido 
t0
dt   hdh
h t0
 ρ  1   y B,medio  h2t  h2t0 

 t  t 0   Liquido    
M  CD   (y  y )  2 
 m Liquido  AB  
 1
A A 
2  
 ρ Liquido   1   y B,medio  h2t  h2t0 
 D AB    
M  C(t  t )   (y  y )  2 
 m Liquido   0   A1 
A2  
36
18
02/08/2017

Problemas de difusão através de seções
transversais variáveis
Difusão numa região de seção transversal variável: (a) a partir

de uma esfera para o meio externo; (b) através de um conduto
circular cujo raio se expande uniformemente.
37

Problema: um componente gasoso A, em concentração diluída, se difunde
numa camada de gás através de uma tubulação de área de seção transversal
variável, como mostrado na figura abaixo. O processo ocorre em regime

permanente, estando o componente A difundindo em um gás estagnado B. A
área da seção transversal se expande gradualmente através de uma relação
linear entre o raio (r) e o comprimento (z), variando de r1 em z1 a r2 em z2.
Demonstre que nestas condições, sendo a temperatura e a pressão no

sistema constantes, a taxa de transferência de massa de A pode ser
determinada a partir da seguinte equação:
z p
WA 2 dz D AB A 2 dp A
 z1  r  r   2 RT pA1 (1  p A )
 
 z
2 1
p
 z 2  z1  
Onde WA é a taxa de transferência de massa de A, DAB é a difusividade
mássica de A em B, pA é a pressão parcial de A no sistema, T é a temperatura
38
e P é a pressão do sistema.
19
02/08/2017

Uma gota esférica de um líquido A, com raio ro, evapora em um
ambiente envolto a uma camada estagnada de um gás B. Deduza uma

expressão para cálculo da taxa de evaporação da espécie A em termos
da pressão de vapor de A, pA(ro) = pAvap, da pressão parcial da espécie
A em um raio arbitrário r, pA(r), da pressão total p e de outras grandezas
pertinentes. (dica: Admitir que a gota e a mistura estejam a uma
pressão p e temperatura T uniformes).
4pDAB 1  p  p A (r) 
WA ,r   Ln 
Resp.: RT  1 1   p  p VAP 
   A
39  r0 r 

FIM DO CAPÍTULO 4 !!!!
40
20

ENG 524 - Cap4 - 2017.1

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

ENG 524 - Cap4 - 2017.1

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

02/08/2017

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Prof. Dr. Édler L. de Albuquerque, Eng. Química IFBA

Transferência de Massa – ENG 524

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Vamos nos concentrar em aplicações dos conjuntos de

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

para sistemas binários:

Aplicações: Difusão em meios estagnados.

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

As taxas de transferências de massa são constantes!!!

Coordenadas Cilíndricas : (r) Coordenadas Cilíndricas : (r)

Coordenadas Esféricas : (r) Coordenadas Esféricas : (r)

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Prof. Dr. Édler L. de Albuquerque, Eng. Química IFBA Contradifusão Equimolar

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Coordenadas Cartesianas : (z)

Coordenadas Cilíndricas : (r)

Coordenadas Esféricas : (r)

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Problema Exemplo: INCROPERA 14.2

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Problema Exemplo: INCROPERA 14.2

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Problema Exemplo: INCROPERA 14.2

Abordagem sem Efeito Advectivo

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Problema Exemplo: INCROPERA 14.2

Influência da Temperatura no Fluxo de Transf. de Matéria

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Problema Exemplo: INCROPERA 14.2

Influência da Temperatura no Fluxo de Transf. de Matéria

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Sendo h  (z2  z1 ), tem  se :

 ρ  1   y B,medio  h2t  h2t0 

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

Difusão numa região de seção transversal variável: (a) a partir

Transf. de Massa - ENG 524, Capítulo 4

variável, como mostrado na figura abaixo. O processo ocorre em regime