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O Império Selêucida foi um estado político helenista que existiu após a morte de
Alexandre III da Macedónia, cujos generais entraram em conflito pela divisão de seu
império.
A extensão do Império Selêucida, que cobria desde o Mar Egeu até o Afeganistão,
trouxe uma multidão de raças: gregos, persas, medos, judeus, indianos, entre outros. Sua
população total foi estimada em 35 milhões de habitantes, ou 15% da população
mundial na época em que era o maior e mais poderoso império do mundo. Seus
governantes mantinham uma posição política cujo interesse era salvaguardar a idéia de
unidade racial introduzida por Alexandre. Em 313 a.C. os ideais helênicos
(disseminados por filósofos, historiadores, oficiais em reserva e casais de casamento
interracial provindos do vitorioso exército macedônio) haviam começado sua expensão
de quase 250 anos nas culturas do Oriente Próximo, do Oriente Médio e da Ásia central.
O esqueleto estrutural da forma de governo do império consistia em estabelecer
centenas de cidades para troca e ocupação. Muitas cidades começaram - ou foram
induzidas - a adotar não só pensamentos filosóficos, como também sentimentos
religiosos e políticas de natureza helênica. A tentativa de sintetizar o helenismo com
culturas nativas e diferentes correntes intelectuais resultou em sucessos de tamanho ou
naturezas diferentes - tendo como conseqüência paz e rebelião simultâneas em
diferentes partes do império.
Porém, um reflorescimento teria início quando o filho mais novo de Seleuco II, Antíoco
III o Grande, tomou o trono em 223 a.C. Apesar do malogro inicial na Quarta Guerra
Síria com o Egito, que levou a uma derrota vergonhosa na Batalha de Ráfia (217 a.C.),
Antíoco se tornaria o maior dos governantes selêucidas após o próprio Seleuco I. Após a
derrota em Ráfia, passou 10 anos em sua "anábase" através das partes orientais de seu
domínio - restaurando vassalos rebeldes como Pártia e Bactriana ao menos a obediência
nominal, e até procurando competir com Alexandre, montando expedição até a Índia.
Ao retornar ao ocidente em 205 a.C., Antíoco descobriu que com a morte de Ptolomeu
IV a situação mostrava-se propícia para nova campanha ocidental.
Imperadores
64 a.C.: anexação a Roma
Antíoco X (95-64 a.C.)
Seleuco VI (96-95 a.C.)
Antíoco VIII (-96 a.C.)
Seleuco V Nicátor (125- a.C.)
Demétrio II Nicátor (129-125 a.C.)
Antíoco VII Sídetes (137-129 a.C.)
Trifon (137 a.C.)
Antíoco VI (138-137 a.C.)
cativeiro de Demétrio II: 138-129 a.C.]
Demétrio II Nicátor (142-138 a.C.)
Antíoco VI (145-142 a.C.)
Alexandre Balas (150-145 a.C.)
Demétrio I Sóter (162-150 a.C.)
Antíoco V (164-162 a.C.)
Antíoco IV Epífano (175-164 a.C.)
Seleuco IV Filopáter (187-175 a.C.)
Antíoco III Megal (223-187 a.C.)
Seleuco III Sóter (225-223 a.C.)
Seleuco II Calínico (246-225 a.C.)
Antíoco II Teo (262-246 a.C.)
Antíoco I (280-262 a.C.)
Seleuco I Nicator (312-280 a.C.)