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Esequiel Mesquita
Universidade Federal do Ceará
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Resumo
O patrimônio histórico possui grande relevância na identidade cultural de um
determinada comunidade, uma vez que ele representa o próprio registro da
evolução cultural daquele povo. Muitos dos patrimônios materiais são edificações
construídas décadas ou até mesmo séculos atrás e apresentam sinais visíveis de
desgaste na sua estrutura, causados por intempéries ambientais, como abalos
sísmicos, por exemplo, ou falta de manutenção adequada. Portanto, é de
fundamental importância a preservação destes monumentos. O recurso da análise
estrutural via Método dos Elementos Finitos (MEF) é uma excelente ferramenta de
auxílio na avaliação do estado de segurança destas estruturas, uma vez que a
partir desta ferramenta podem-se obter respostas estruturais da edificação em
termos de esforços, deformações, deslocamentos, tensões, frequências naturais e
modos de vibração. Sendo assim, este trabalho apresenta uma análise estrutural
da Igreja de Nossa Senhora da Expectação, datada do século XVIII, construída de
alvenaria de tijolos maciços, sendo a construção mais antiga do conjunto
arquitetônico e urbanístico da cidade de Icó, localizada na região centro-sul do
estado do Ceará. Para tal, foi feita uma modelagem 3D, utilizando o software
ANSYS®, a partir de um levantamento geométrico realizado “in loco” e através de
registros fornecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN), e posteriormente, análises estáticas lineares e análises modais foram
realizadas, com o objetivo de obter as respostas estruturais da Igreja, identificando
as regiões da edificação que sofreram maiores deslocamentos nas três direções (X,
Y e Z), aonde se concentraram as maiores tensões de tração e compressão, além
da obtenção das frequências naturais e seus respectivos modos de vibração. Os
resultados deste trabalho contribuem para o entendimento do comportamento da
estrutura da edificação, servindo de auxílio para futuras adoções de medidas de
intervenção.
Palavras-chave: Análise Estrutural. MEF. Icó. Patrimônio Histórico. Conservação.
1. Introdução
Segundo [1], edificações históricas podem ser entendidas como todo e qualquer
bem material, natural ou imóvel com relevante importância artística, cultural,
religiosa, documental ou estética para uma determinada sociedade. Portanto, de
acordo com [2], a conservação de bens patrimoniais deve ter por objeto edificações
que tenham um significado coletivo para uma determinada comunidade, pois se
perpetua a memória de uma sociedade, preservando-se os espaços utilizados por
ela na construção de sua história.
No entanto, devido ao fato de que muitos dos patrimônios são edificações
construídas décadas ou até mesmo séculos atrás, época em que os materiais e
controle tecnológico empregado eram de origem duvidosa, estudos para um
adequado dimensionamento não eram tão avançados como hoje e a mão de obra,
muitas vezes escrava, não era devidamente treinada para realizar trabalhos na
construção civil [3], aliados à exposição às intempéries do meio natural, como
chuvas, umidade, ventos fortes, variações térmicas ou abalos sísmicos, muitas
destas construções apresentam visíveis desgastes em suas estruturas.
Estes desgastes podem comprometer o desempenho da estrutura, podendo torná-
la vulnerável, a levando à ruína nos casos mais graves, pois podem alterar ao longo
do tempo, a durabilidade, a segurança e o comportamento estrutural da edificação.
Sendo assim, a manutenção e a preservação destas construções são de suma
importância.
Para tal, em 2003, o ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios),
estabeleceu alguns princípios a serem seguidos direcionados à conservação das
construções históricas. Um dos primeiros pontos abordados por [4], está
relacionado à caracterização estrutural da edificação, que possui grande relevância
no processo de conservação. Segundo [5] para a etapa de caracterização estrutural,
busca-se maiores informações sobre o funcionamento estrutural e sobre as
propriedades resistentes dos materiais da construção histórica que serão usados
como base para a modelagem numérica do edifício. Sendo assim, [4] sugeriu que
essa etapa fosse dividida em três subgrupos, nomeadamente: caracterização
geométrica, caracterização de danos e caracterização do material.
A caracterização geométrica é definida como a modelagem da construção histórica
com todos os detalhamentos dos elementos componentes do sistema estrutural. Já
na caracterização de danos, é feita a identificação da natureza dos danos (fissuras,
corrosão, deslocamentos etc.), a sua localização nos elementos estruturais e a
caracterização da sua intensidade [5]. Em relação à caracterização do material, de
acordo com [6], alguns parâmetros, se conhecidos, são essenciais para facilitar na
análise das propriedades do material de uma estrutura. Estes parâmetros podem
ser obtidos através de ensaios não destrutivos (END’s), e as propriedades obtidas
são, por muitas vezes, o módulo de elasticidade e as tensões resistentes do
material.
Tais etapas são necessárias para se obter um modelo numérico que represente
adequadamente o comportamento da estrutura, pois tal modelo servirá de base
para as análises computacionais, estáticas e/ou dinâmicas, nas quais obteremos
as respostas estruturais da edificação, tais como: deformações e deslocamentos,
tensões máximas e mínimas, além de suas frequências naturais e modos de
vibração.
Dentro do município de Icó, uma das edificações que necessitam desses cuidados
é a Igreja da Expectação (Figura 1).
Figura 2 – Elemento finito poliédrico de 20 nós (esquerda) e elemento finito tetraédrico de 10 nós
(direita) [10]
Existem diversos tipos de análises estruturais que podem ser realizadas, como por
exemplo, análises estáticas, modais, espectrais, de flambagem, térmicas, entre
outras. No entanto, apenas as duas primeiras citadas foram executadas neste
trabalho, cabendo um embasamento teórico mais detalhado.
Segundo [11] a análise modal é definida como um processo de técnicas teóricas e
experimentais, que possibilitam a construção de um modelo matemático
representativo que simula o comportamento dinâmico da estrutura em estudo, com
o intuito de calcular os seus parâmetros modais, nomeadamente, as frequências
naturais, os modos de vibração e os fatores de amortecimento modal.
As frequências naturais representam a taxa de oscilação livre, ou seja, o quanto a
estrutura vibra após cessada sua excitação, sendo a frequência natural mais
importante, já que a estrutura pode vibrar em várias direções, a primeira, menor
entre todas, denominada frequência fundamental. Já os modos de vibração
caracterizam como a estrutura vibra, a partir de cada frequência natural. Por último,
o amortecimento é a propriedade interna de dissipar energia, em outras palavras, é
o fenômeno que dissipará a energia cinética inerente ao movimento da estrutura
após posta a vibrar [11][1].
Segundo [1], em se tratando de construções históricas, o emprego da
caracterização dinâmica é relevante não somente pelos dados coletados de
frequências naturais e modos de vibração, mas também por seu caráter não-
destrutivo, o que garante a repetibilidade dos ensaios sem danos ao patrimônio.
Já na análise estática, se analisa a deformação da estrutura em relação a carga
nela aplicada, permitindo a determinação dos deslocamentos, tensões e forças
atuantes na estrutura [12][13]. Diferentemente da análise modal, na análise estática
os efeitos inerciais são desprezados, pois o comportamento estrutural é estudado
quando as variações temporais dos deslocamentos ocorrem em intervalo de tempo
longo [1].
A análise estática pode ser considerada linear, quando a deformação varia
proporcionalmente com a carga aplicada, porém, é preciso garantir a rigidez da
estrutura enquanto a força é aplicada, e não linear, quando a rigidez varia com a
carga aplicada, não mais sendo mantida a proporcionalidade entre deformação e
força aplicada [12].
[13] define que para a modelagem de uma estrutura e que para serem feitas
análises estáticas lineares, algumas propriedades do material devem ser
conhecidas, tais como, o módulo de elasticidade (E) e o coeficiente de Poisson (ν),
que permitem estimar a rigidez dos elementos estruturais, além de sua
deformabilidade e distribuição de esforços, e o peso específico (w) do material, que
permite realizar o cálculo da parcela de carga correspondente ao peso próprio. Os
limites elásticos e de resistência do material, assim como o modelo constitutivo do
material, são apenas necessários para as análises estáticas não-lineares.
Estes parâmetros podem ser obtidos através de ensaios não destrutivos (END),
como, por exemplo, o método ultrassônico, onde são coletadas as velocidades
ultrassônicas e, a partir delas, obtido o módulo de elasticidade. Quando não se é
possível obter os valores dos parâmetros experimentalmente, usualmente utiliza-se
ou de tabelas fornecidas em normas técnicas, como a NTC (Norme Tecniche per le
Costruzioni) de 2008.
No caso das alvenarias, a determinação destas propriedades é mais difícil e
complexa, uma vez que são estruturas compostas por diferentes materiais, sendo
considerado como um material heterogêneo, anisotrópico e descontínuo,
essencialmente devido aos seus diferentes tipos de componentes, dificultando
assim, a determinação de suas propriedades através de representações numéricas
[14][1].
Sendo assim, [15] estabeleceu que a representação numérica da alvenaria pode ser
feita de três maneiras (Figura 3), nomeadamente: micromodelagem detalhada, onde
os blocos e a argamassa são representados como elementos contínuos e
separados, e a interface bloco-argamassa como um elemento descontínuo;
micromodelagem simplificada, onde as unidades são compostas pelo bloco e a
argamassa em volta dele juntos, e o comportamento das juntas entre as unidades
como um elemento descontínuo e a macromodelagem, onde os blocos de alvenaria
e a argamassa são representados como um único elemento contínuo.
No caso das edificações históricas, como as Igrejas, que possuem paredes sólidas
com grandes dimensões, garantindo adequadamente a distribuição de tensões
uniformemente, a macromodelagem se mostra mais prática, reduzindo o custo
computacional na análise.
4. Modelo numérico
Para a consideração das cargas da laje do coro, foi considerada a mesma como
sendo feita de madeira de Pinho, com altura média de 5cm, cujo peso específico
(w) é de 5kN/m³, conforme [21], este dado é necessário para o cálculo do peso
próprio do elemento. Para a carga acidental, considerando-se ainda que a [21] não
determina carga acidental para coro especificamente, foi adotado então um valor de
2kN/m².
O carregamento da cobertura, formada pelo madeiramento (ripas, caibros e
tesouras) e as telhas cerâmicas, teve seu valor adotado seguindo os mesmos de
[22] e para o carregamento de forro foi seguido os valores [23] (ver Quadro 2). Já
para a carga acidental de cobertura, adotou-se um valor 0.05kN/m² para tal. Todos
os carregamentos foram de cobertas e do coro, foram distribuídas nas alvenarias
que as apoiam.
Devido à complexidade arquitetônica do acabamento superior da torre sineira, o
mesmo não foi modelado, todavia, sua carga foi considerada, partindo que o
elemento espacial possui aproximadamente um volume 10,5m³, e todo em concreto,
e adotando o peso específico (w) de 25kN/m³, totalizamos uma carga aplicada de
262.5kN, distribuída na laje de topo da torre, de área aproximada de 13.5m².
Quadro 2 – Carregamentos adotadas no modelo numérico
5. Resultados e discussões
Uma vez realizada a análise modal, os 20 primeiros modos de vibração com suas
respectivas frequências foram obtidos, juntamente com a porcentagem de massa
modal efetiva para cada modo de vibração da Igreja da Expectação (Quadro 3).
Quadro 3 – Respostas modais
Nas direções X, Y e Z, a soma das massas modais efetivas para estes 20 primeiros
modos, foram de 22.27%, 0.009% e 41.56%, respectivamente. Sendo assim, a
direção Z apresenta as maiores porcentagens, demonstrando uma grande
influência nas deformações modais nesta direção, como podemos observar na
Figura 10, complementadas pela Figura 11,onde os 5 primeiros modos possuem
deformações em Z muito maiores que nas demais direções, sendo o modo 2 o com
maior valor de massa modal efetiva, aproximadamente 18.2% (ver Quadro 3).
O eixo X também possui uma certa influência nos modos de vibração, sendo o modo
6 (Figura 11A) e o modo 8 (Figura 12B), com 11.52% e 5.22%, respectivamente, o
que equivalente a 75% de toda a massa modal efetiva nesta direção. Já na direção
Y, a massa modal efetiva foi aproximadamente zero, não gerando influência alguma
nos modos de vibração da estrutura.
A partir da análise do Quadro 3, verifica-se que conforme aumentamos o número
de modos de vibração, as frequências aumentam e os períodos diminuem
proporcionalmente. A frequência natural mais importante é a primeira, menor entre
todas, designada por fundamental, no valor de 2.870Hz, sendo importante
ressaltar que, em estruturas convencionais, a primeira frequência é sempre a mais
preponderante ao movimento oscilatório, e caso a frequência de excitação do
ambiente, como sismos e vento, iguale esta frequência podemos ter o fenômeno da
ressonância, que pode levar a estrutura à ruína.
19
17
Modo de vibração
15
13
11 Ux
9
7 Uy
5 Uz
3
1
-0,3 -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Deformações modais
Figura 11 – Modos de vibração: (A) 1° modo, (B) 2° modo, (C) 3° modo, (D) 4° modo, (E) 5°
modo, (F) 6° modo
Sendo assim, as paredes laterais internas e externas, além da torre, foram os
elementos que apresentaram a maior vulnerabilidade aos deslocamentos,
principalmente devido as grandes aberturas em arcos e a altura livre da torre, que
aumentam consideravelmente a esbeltez deles.
Analisando as maiores deformações modais, observa-se que o maior valor
encontrado foi de 0.633, referente ao modo 11, direção X (Figura 12C), onde apenas
uma das paredes traseira da Igreja foi solicitada. No entanto, a maioria das maiores
contribuições se encontram no eixo Z, os quais apresentam valores máximos de
0.344, 0.292 e 0.271, respectivamente para os modos 17 (Figura 12E), 15 (Figura
12D) e 19 (Figura 12F), todos com períodos muito baixo.
Figura 12 – Modos de vibração: (A) 7° modo, (B) 8° modo, (C) 11° modo, (D) 15° modo, (E)
17° modo, (F) 19° modo
No modo 17, as pequenas paredes laterais traseiras são solicitadas, assim como
no modo 15. Nenhum desses modos solicitou a torre sineira, exceto o modo 7
(Figura 12A), com 0.281 de deformação modal, demonstrando mais uma vez que
os primeiros modos de vibração são os mais importantes em uma análise dinâmica,
e que a torre e as paredes laterais externas e as internas com os arcos são os
principais elementos a serem analisados numa possível intervenção futura.
6. Conclusões
Referências Bibliográficas
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