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2 Timóteo 1

Exemplo de Fidelidade
Em 2 Timóteo 1, Paulo expressa grande alegria, por causa da vida de seu filho na fé: Timóteo.
Ele destaca a forma como a fé do jovem é consistente e como ele deve perseverar em servir a
Jesus Cristo.

Ele nos mostra como o Espírito Santo nos conduz em vitória, triunfo e energia para anunciar o
Evangelho. Paulo incentiva Timóteo a seguir nesta linha. Embora enfrente muitas lutas, o
apóstolo mostra como se sente honrado por anunciar o Evangelho e esforça o ovem pastor a
fazer o mesmo.

2 Timóteo 1.1 – 5: Saudação e alegria pela vida de Timóteo

2 Timóteo 1.6 – 8: Timóteo e o testemunho de Jesus Cristo

2 Timóteo 1.9,10: A manifestação da Salvação em Jesus Cristo

2 Timóteo 1.11 – 13: O Evangelho é motivo de orgulho

2 Timóteo 1.14 – 18: Recomendações finais

Aviva a Chama!
“Por essa razão, torno a lembrar-lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em
você mediante a imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas
de poder, de amor e de equilíbrio”. (2 Timóteo 1.6,7)

Ele o exorta a despertar o dom de Deus que estava nele. Despertar ou avivar como o fogo no
meio das brasas. Aqui significa todos os dons e graças que Deus tinha dado a ele, para
qualificá-lo para a obra de evangelista.

Dons do Espírito Santo, dons extraordinários que foram conferidos pela imposição de mãos do
apóstolo. É isso que ele deve despertar.

Ele deve exercitá-los e crescer neles: use dons e tenha dons. Porque a qualquer que tiver será
dado (Mateus 25.29). Ele deve aproveitar todas as oportunidades para usar esses dons, e,
assim, despertá-los, porque essa é a melhor maneira de torná-los mais eficientes.

Quer o dom de Deus em Timóteo fosse comum, quer não (embora eu me incline para o
sobrenatural), ele deveria despertá-lo, caso contrário esse dom definharia.

Além disso, verifica-se que o dom veio sobre ele pela imposição das mãos do apóstolo, o que
deduzo ser um ato distinto de sua ordenação, pois este fora efetuada pelas mãos do
presbitério (1 Timóteo 4.14).

É provável que o Espírito Santo, em seus dons e graça extraordinários, tenha sido conferido a
Timóteo pela imposição das mãos do apóstolo (porque entendo que ninguém, a não ser os
apóstolos, possuía autoridade para invocar Espírito Santo) e, mais tarde, sendo assim
ricamente suprido para a obra do ministério, foi ordenado pelo presbitério.
O Espírito de Temor
O grande impedimento de proveito no progresso de nossos dons é a hesitação escrava. Paulo,
portanto, adverte Timóteo contra isso: Porque Deus não nos deu o espírito de temor.

Foi devido ao medo vergonhoso que o servo mau enterrou seu talento e não negociou com ele
(Mateus 25.25). Por isso, Deus tem nos fortalecido contra o espírito do medo, dizendo
repetidas vezes para não temermos.

“Não tema a face de ninguém; não tema os perigos que possa enfrentar no seu dever”. Deus
nos libertou do espírito de temor e nos deu um espírito de fortaleza, e de amor, e de
moderação.

O Espírito de Fortaleza
O espírito de fortaleza, ou de coragem e resolução para combater dificuldades e perigos; o
espírito de amor a Deus, que nos ajudará durante a oposição que podemos encontrar, como
Jacó que não se incomodou com o serviço pesado que precisou suportar por amor a Raquel.

O Espírito de Amor
O espírito de amor a Deus vai nos colocar acima do medo do homem e toda dor que o homem
possa nos causar; e o espírito de moderação, ou quietude na mente.

Um desfrutar pacífico de nós mesmos, porque somos, às vezes, desencorajados em nosso


caminho e trabalho pelas criaturas da nossa própria fantasia e imaginação. Mas uma mente
sóbria e sólida preveniria e facilmente contestaria esse temor.

O espírito que Deus dá aos seus ministros não é um espírito medroso, mas, sim, corajoso; ele é
um espírito de fortaleza, porque falam em nome daquele que tem todo o poder, tanto nos
céus como na terra.

E é um espírito de amor, porque o amor a Deus e aos homens deve inflamar os ministros em
todas as suas tarefas; e é um espírito de moderação, porque anunciam as palavras da verdade
e da sobriedade.

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