O Teorema do Limite Central analisa algumas distribuições que não são normais, mas
que, verficadas em certa(s) situação(ões), se aproximam de uma normal. Por exemplo, qui-
-quadrado não é uma distribuição normal. É importante frisar que qui-quadrado representa
a seleção de várias normais, elevadas ao quadrado para que seja feita a somatória delas.
Logo, quando se pega uma quantidade alta, ela começa a se aproximar de uma normal.
Outro ponto que merece atenção são os graus de liberdade que correspondem à quan-
tidade de vezes ou de parcelas que estão sendo somadas. Ou seja, se há três parcelas, há
três graus de liberdade. Se há cinquenta parcelas, há cinquenta graus de liberdade. Nesse
sentido, o Teorema do Limite Central define que, quando há um grau de liberdade alto, signi-
fica dizer que aquela distribuição que não é normal, aproxima-se de uma normal.
Se o valor de n for muito grande, n→ ∞, o teorema central do limite indica que, nesse
caso, a variável Y vai tender a uma distribuição normal.
5m
Por exemplo, há uma distribuição assimétrica à direita com grau de liberdade, por exem-
plo, de 3. Ou seja, é um grau baixo. Se o grau for 50, a distribuição será diferente, aproxi-
mando-se de uma normal.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Em determinadas circunstâncias, uma variável aleatória binomial pode ser bem aproxi-
mada por uma variável aleatória normal. Seja X uma variável aleatória binomial com n =
400 e p = 1/2. Calcule o valor mais próximo de P(181 ≤ X ≤ 219) usando a aproximação
da variável binomial pela normal, dado que 𝜙 (1,96) = 0,975, 𝜙 (2,17) = 0,985, 𝜙(2,33) =
0,99, 𝜙(2,41) = 0,992 e 𝜙(2,58) = 0,995, 𝜙(Z) é a função de distribuição de uma variável
aleatória normal padrão Z.
a. 0,95
b. 0,97
c. 0,98
d. 0,984
e. 0,99
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COMENTÁRIO
É possível também fazer a aproximação com uma variável binomial. Nesse caso, n = 400
corresponde ao grau de liberdade e p = ½ é o sucesso. Nesse sentido, toda vez que se tratar
da função de distribuição e fornecer um valor, este será a probabilidade daquele ponto para
trás. Por exemplo, 𝜙 (1,96) = 0,975 corresponde a P(Z≤ 1,96) = 0,975.
Na binominal, a média é calculada pela fórmula 𝜇 = n.p e a variância é pela fórmula 𝜎 = n.p.q.
10m
𝜇 = n.p
𝜇 = 400. 1 = 200
2
𝜎 = n. p. q.
Lembrando que, se o sucesso é ½, o fracasso também será ½. Nesse caso, a média é 200
e o desvio padrão é 10. A questão busca encontrar o que está entre 181 e 219. O próximo
passo é transformá-la em uma padrão. Para isso, 219 foi chamado de Z1 e 181 de Z2.
Z=
x−µ
15m
σ
219 − 200
Z2 = = 1,9
10
Nessa situação, está se fazendo uma aproximação e não foi dado o 1,9, mas 1,96, isto é,
0,06. Nesse sentido, existe a correção de continuidade – quando se faz uma aproximação
para deixar o valor ainda mais aproximado, em que é necessário ampliar um pouco o inter-
valo. Ou seja, aumentar o padrão 0,5 para cada lado e, assim, aproximar-se mais do grau.
20m Dessa forma, o intervalo seria de 180,5 a 219,5. Ao retomar a fórmula, é possível perceber
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GABARITO
1. a
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Márcio Flávio Alencar Barbosa de Araújo.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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