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CIPA
CONTEÚDO
MÓDULO I:
INTRODUÇÃO
Fonseca Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho
Rua Zilda, 1015 CEP. 02545-001 Casa Verde Alta – São Paulo – SP
Fones: 11 3955-4689 e Cel. 11 8519-7998 E-mail fonsecanew@hotmail.com
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DESENTUPIDORA E DEDETIZADORA SAÚDE LTDA - ME
1- OBJETIVOS DO TREINAMENTO
2- OBJETIVOS DA CIPA
3- CONCEITOS DE ACIDENTE DO TRABALHO
4- CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
EXERCÍCIO 1
VIDEO
MÓDULO II:
5- RISCOS PROFISSIONAIS
6- INSPEÇÃO DE SEGURANÇA E INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES
EXERCÍCIO 2 PRATICO
MÓDULO III:
7- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI’s
8- NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
EXERCÍCIO 3
MÓDULO IV:
9- PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTES - 1ºs SOCORROS
10- PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
EXERCÍCIO 4
OUTROS ANEXOS
MÓDULO I
INTRODUÇÃO
Esta apostila tem pôr finalidade a orientação do membro da CIPA quanto aos procedimentos,
posturas, normas e regulamentações que devem ser adotadas para o cumprimento das Normas
A segurança no trabalho é fundamental para a sociedade, pois sem ela ficamos expostos a vários
fatores psicossociais, pôr isso vejamos abaixo um pouquinho da sua história.
No Brasil
Data Evento ou Condição
Em 15/01/1919, promulga-se a primeira lei contra acidentes (lei 3.724), que impunha
1.919 regulamentos prevencionistas ao setor ferroviário, já que nesta época eram praticamente
inexistentes outros empreendimentos industriais de vulto”.
Surge nossas leis trabalhistas, que colocou nosso país na vanguarda em matéria de
1.934 legislação social. O decreto 24.637, de 10/07/1934, instituiu uma regulamentação bastante
ampla no que se refere à prevenção de acidentes.
1- OBJETIVOS DO TREINAMENTO
Além disso, objetiva-se criar uma cultura prevencionista na empresa a partir do envolvimento dos
funcionários na problemática que envolve a Segurança e Medicina do Trabalho.
Os acidentes do trabalho são responsáveis pela improdutividade do funcionário, por problemas
familiares e financeiros para o funcionário gerando custos altos para a empresa, os quais
poderiam estar dirigidos a melhorias para a própria empresa e seu corpo funcional.
Na maioria das vezes, principalmente no ramo da construção civil e outros, os acidentes podem
levar o funcionário a uma incapacidade total e permanente para o trabalho, o que gera a
aposentadoria por invalidez.
Este aspecto, hoje no Brasil, também colabora para a maior extensão dos problemas sociais,
culturais e econômicos das classes menos favorecidas, as quais compõe a principal fonte de mão
de obrado setor.
2- OBJETIVOS DA CIPA
A CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes será composta por Representantes tanto
do Empregador como dos Empregados e/ou Designado visando relatar condições de risco no
ambiente de trabalho e solicitar medidas para reduzir ou até eliminar os riscos existentes,
discutindo os acidentes ocorridos e os encaminhando ao SESMT - Serviço Especializado em
Engenharia Segurança e Medicina do Trabalho por meios de relatórios de análises de acidentes e
através das constantes inspeções.
O membro da CIPA deve atuar sempre sob orientação técnica do Técnico de Segurança do
Trabalho da empresa (quando houver) ou através de uma empresa de assessoria em segurança
no trabalho, procurando multiplicar informações e posturas adequadas para prevenção de
acidentes no local interno/externo de trabalho.
É importante verificar que são considerados também como Acidentes do Trabalho aqueles
ocorridos ainda que fora do local e horário de trabalho, a saber: no trajeto e rota normal de ida ou
volta do funcionário ao trabalho.
No Brasil, como já citamos anteriormente, a primeira lei de acidente de trabalho foi editada em
1919. Após esta lei, outras leis foram aprimoradas.
Esta última lei diz que “acidente de trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a
serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade de trabalho”. Esta definição
equipara também o acidente de trabalho, para os fins previdenciários e legais, os eventos
ocorridos nas seguintes condições:
A partir da Revolução Industrial e até bem pouco tempo atrás, acreditou-se que o trabalhador era
o principal responsável pela maioria dos acidentes que sofria. Conceitos como atos e condições
inseguras ganharam força na prevenção de acidentes. Assim, era comum que as causas dos
acidentes fossem a desatenção ou a falta de coordenação motora ou a instabilidade emocional do
trabalhador. Para cada acidente ocorrido, havia uma única causa (e quase sempre o trabalhador
era o responsável).
Com estes pensamentos, muitos autores formularam teorias sobre a causalidade dos
acidentes. Abaixo, apresentamos algumas teorias:
- Teoria do Dominó
“Esta teoria deu origem às concepções de atos e condições inseguras, de grande difusão
em nosso país. A seqüência de eventos levando à lesão é descrita como composta pôr 05
estágios”:
1- Ambiente social e hereditariedade, levando a
2 - Falha individual, como razão para
3 - Ato e/ou condição insegura, que resulta em
4 - Acidente, que leva a
5- Lesão.
Estes componentes estariam dispostos como peças de um dominó em seqüência, de tal modo
que a queda da primeira peça implicaria a derrubada de todas as outras e a retirada de uma
- Teorias Psicanalíticas
Os acidentes não ocorrem, são provocados . Somente o ambiente não provoca um acidente.
Somente o ambiente e a ocasião também não provocam o acidente, mas, se ocorrer uma falha
humana no ambiente e numa ocasião favoráveis ao acidente, ele vai acontecer mais cedo ou
mais tarde.
Exemplo abaixo:
Explique:
Negligência :
É não se comportar de maneira que o ambiente e a ocasião exigem para se evitar acidente.
Acontece quando o funcionário não leva em conta normas de segurança obrigatórias para
efetuar determinado tipo de tarefa.
Exemplos : esmerilhar uma peça sem o uso de óculos de proteção ou andar em um canteiro de
obras calçando chinelo.
Imprudência Ou Imperícia :
- Quanto ao Local: arranjo físico, falta de espaço, escada sem corrimão, piso escorregadio, falta
de ventilação e de iluminação adequada.
O Brasil, até o ano de 1994, era o recordista mundial em acidentes de trabalho. Em 1995,
ficamos em 3o lugar. Este fato é alarmante e preocupante pois o acidente de trabalho não causa
transtornos e prejuízos apenas para o trabalhador e sua família. A para empresa onde o
acidentado trabalha e toda sociedade sofre com os acidentes.
Podemos concluir, então, que um acidente de trabalho acarreta custos diretos (ou
segurados) e indiretos (não segurados) para o acidentado, para a empresa e para o país.
Segundo alguns especialistas, o custo indireto é 04 vezes superior ao custo direto. Percebe-se,
portanto, que os acidentes de trabalho causam à nação prejuízos maiores aos que conseguimos
notar. Daí, a preocupação em sermos um dos países com maior número de acidentes de trabalho
em todo o mundo.
EXERCÍCIO 2
MÓDULO II
5. CONHECENDO
OS RISCOS PROFISSIONAIS.
Os riscos profissionais são aqueles que decorrem das condições adversas inerentes ao meio
ambiente ou ao próprio processo operacional das diversas atividades profissionais. Portanto, são
as condições inseguras do trabalho, o que propicia interferências nos aspectos de saúde,
segurança e produtividade do trabalhador.
Agentes Ambientais:
São fatores desencadeantes de doenças do trabalho e se classificam seguindo sua natureza e
forma de atuação no organismo.
Agentes Físicos:
Iluminação: é necessário que as condições de iluminação de trabalho sejam adequados para o
tipo de atividade desenvolvida. Pouca iluminação ou excessiva provocam perturbações visuais
favorecendo o surgimento de acidentes.
A Iluminação pode ser: Natural (luz solar) ou Artificial (lâmpadas elétricas como as de mercúrio,
incandescentes ou fluorescentes).
Pressões Anormais: as pressões podem ser altas ou baixas. O ar atmosférico exerce uma
pressão sobre todos os campos na superfície da Terra, podendo variar com a altitude e a
temperatura.
As atividades exercidas em locais de pressão anormais (alta e baixa) requerem equipamentos
especiais e profissionais treinados. Operários submetidos a altas pressões, como os
mergulhadores,
por exemplo, ao retornarem à superfície devem fazê-lo lentamente. O tempo de retorno deve ser
rigorosamente controlado. A subida rápida pode ser fatal.
Ruído: as máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem
atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocarem sérios prejuízos à
saúde. Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as
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alterações auditivas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente, dependendo da
ocasião. Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional.
Radiação: é a forma de energia que se transmite pelo espaço como ondas eletromagnéticas. A
absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões.
Podem ser classificadas em 2 grupos: Ionizantes e Não Ionizantes.
- Radiações Ionizantes: os operadores de raios-X e de radioterapia, estão ,
freqüentemente, expostos a esse tipo de radiação. Seus efeitos podem ser crônicos ou agudos,
genéticos ou somáticos (físicos), podendo afetar órgãos ou partes do organismo ou se
manifestarem nos descendentes das pessoas expostas a este tipo de radiação.
- Radiações não Ionizantes: São as radiações infravermelhas, provenientes de
operações em fornos de soldas oxiacetilênica e radiações ultravioletas como a gerada por
operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, microondas, etc... Seus efeitos são pouco
conhecidos, porém, pode-se salientar perturbações visuais, como a catarata, queimaduras, lesões
na pele, etc...
Temperaturas extremas:
A - Calor: altas temperaturas são nocivas à saúde do trabalhador, podendo provocar
doenças como: catarata, desidratação, erupção da pele, cãibras, distúrbios psiconeuróticos,
problemas cardiocirculatórios e insolação.
B - Frio: pode provocar as seguintes lesões: feridas, rachaduras e necrose da pele,
engelamento - ficar congelado - podendo causar gangrena, e até a amputação do membro
congelado.
Outros Riscos: agravamento de doenças musculares periféricas preexistentes,
agravamento de doenças reumáticas, predisposição para acidentes e predisposição para doenças
nas vias respiratórias.
Vibrações: na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações,
as quais podem ser nocivas ao trabalhador. As vibrações podem ser: localizadas ou
generalizadas - corpo inteiro.
- Vibrações Localizadas: São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e
pneumáticas, podendo com o tempo, levar a alterações neurovasculares nas mãos, problemas
nas articulações das mãos e braços e osteoporose.
- Vibrações Generalizadas (ou no corpo inteiro): as lesões ocorrem com os operadores
de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões, ônibus e tratores, podendo provocar:
lesões na coluna vertebral, dores lombares etc...
Agentes Químicos :
Poeira - pode ser Mineral ou Vegetal (Ex; Amianto, poeira de extração de vidros etc (Ex: Grão de
Bico, Milho, Algodão etc)).
Fumos Metálicos - produzido através de um fusão entre dois corpos a uma elevada temperatura.
Névoa / Vapores - gerado pôr atividades de pintura, liberação de vapores de materiais em geral.
Gases - produtos químicos GLP em estado liquido ou combinação de outros produtos químicos
em geral etc.
Agentes Ergonômicos:
A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações
entre o homem e seu ambiente de trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como “a aplicação das
ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicos da engenharia para
Agentes Biológicos :
♦ trabalho físico pesado, posturas corporais incorretas, treinamento inadequado ou inexistente,
trabalho noturnos, monotonia, mobiliário, trabalho excessivo, etc...
Agentes Mecânicos:
Os agentes mecânicos mais comuns dizem respeito a:
EXERCICIO 3
Para facilitar a identificação e posterior confecção de um mapa de riscos, a NR-9 traz uma
tabela com os principais riscos, cada um associado a uma cor, que está transcrita a seguir.
Uma vez identificados os riscos, a CIPA deve montar um Mapa de Riscos, que será
abordado no próximo tópico.
O mapa de riscos será executado pela CIPA, através de seus membros, depois de ouvidos
os trabalhadores de todos os setores produtivos da empresa, e com a colaboração do SESMT da
empresa, quando houver. A cada nova gestão da CIPA, o mapa de riscos será refeito, conforme
cronograma elaborado na gestão anterior, visando o controle da eliminação dos riscos apontados.
Um primeiro passo para sugerirmos medidas de controle para os riscos aos quais os
trabalhadores estão expostos é conhecermos e analisarmos a organização, os métodos e os
processos de trabalho aos quais os mesmos estão submetidos. Devemos fazer isto para
saberemos “em que terreno estamos entrando”.
No tocante a organização do trabalho, segundo a NR-17, ela dele ser adequada às
características psicomorfológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado e
deve levar em consideração, pelo menos:
- as normas de produção;
- o modo operatório;
- a exigência de tempo;
- o ritmo de trabalho;
- o conteúdo das tarefas.
♦ Levantamento das causas dos acidentes: o tempo é necessário para examinar com
liberdade, tudo o que for de interesse: ferramentas, máquinas, etc... colhendo informações dos
empregados e ouvindo mestres e encarregados a respeito do trabalho e suas seções.
♦ Relatório de Inspeção: deve ter boa apresentação, ser objetivo e autêntico. São vários os
itens a serem observados. EX: descrição do local de trabalho, tipo de iluminação, ruídos, etc...
“Além de ser uma determinação legal, a participação dos cipeiros na investigação dos
acidentes traz um maior envolvimento da CIPA nas atividades preventivas. Por outro lado, permite
também um maior conhecimento dos problemas e das dificuldades no desenvolvimento de ações
preventivas e de proteção aos trabalhadores”.
A investigação de acidentes, portanto, não deve ser encarada como a busca de culpados,
mas sim como um ato preventivo para que outros acidentes sejam evitados. Desta forma, é
importante que todos os envolvidos sejam escutados: o trabalhador acidente, os colegas de
trabalho mais próximos, a chefia e, às vezes, outros setores, como por exemplo, a manutenção.
Outro ponto importante é não deixar o assunto esfriar, pois quanto mais cedo for feita a
investigação, maiores são as informações e riqueza de detalhes.
A seguir, há uma breve descrição de algumas técnicas para investigação e análise de
acidentes.
Análise dos Acidentes:
Com isso, não entrariam na investigação do acidente, os possíveis motivos que levaram o
trabalhador a praticar tais atos, como por exemplo, mau planejamento da produção, excesso de
jornada de trabalho, má distribuição de tarefas e horários, esforços repetidos, layout inadequado,
falta de manutenção em máquinas e equipamentos, supervisão autoritária, fadiga, falta de uma
política de segurança, etc.
A própria NR-5 em seu anexo III diz: “pelas características da prática nacional de análise e
investigação de acidentes, convém não recomendar as conclusões do tipo - Ato Inseguro ou
Condições Inseguras - as quais, pela generalidade, conseguem, no máximo, definir eventuais
culpados mas nunca as causas - estas sim elimináveis”.
Apesar de tecnicamente insatisfatória, esta forma de investigação ainda é utilizada. Por
isso, listamos uma relação de atos e condições inseguras a seguir.
Atos Inseguros
Condições Inseguras
1) Equipamentos defeituosos;
2) Roupas inseguras;
3) Ambiente interno perigoso;
4) Ambiente externo perigoso
5) Métodos arriscados;
6) Arrumação perigosa;
7) Protetores inadequados ou inexistentes;
8) Riscos públicos.
9) Ausência de sinalização ou aviso de segurança;
“Para que o acidente aconteça, é necessário a ocorrência de pelo menos uma variação em
relação à situação habitual de trabalho e o método de “árvore de causas” estabelece que se
reconstitua a história do acidente partindo-se da identificação das variações e, em seguida, dos
antecedentes permanentes”.
“Para se utilizar o método de árvore de causas deve ser respondida a pergunta “POR
QUE?”, a partir da conseqüência da doença ou acidente. A cada resposta obtida deve-se repetir a
pergunta, seqüencialmente, até que não seja mais possível ou não se consiga mais responder o
porquê da última causa constante da cadeia”.
“Depois de desenhada a árvore de causas, identificam-se às mudanças necessárias no
ambiente e/ou processo de trabalho que podem prevenir doenças e/ou acidentes semelhantes”.
♦ Medidas de Segurança a serem tomadas: são aquelas que a análise dos acidentes
determinar para eliminação das condições e atos inseguros.
♦ Dias Perdidos (DP): é o total de dias que o acidentado fica incapacitado para o trabalho,
contados a partir do dia imediato ao do acidente até o dia da alta médica, inclusive.
♦ Dias Debitados (DD): é o número de dias que convencionalmente se atribui aos acidentes que
representam a redução funcional ou perda total da capacidade do indivíduo, conforme tabela
do MTE.
♦ Dias transportados (DT): é a contagem dos dias perdidos lançados em cada mês por acidente
de trabalho ocorrido no mês anterior, por ex: Se um empregado sofre acidente no dia 1 de
janeiro, retornando ao trabalho no dia 20 de fevereiro, consideramos de 2 a 31 de janeiro dias
perdidos correspondente ao mesmo mês, e os 19 dias restantes consideramos DIAS
TRANSPORTADOS PARA O CALCULO DA TAXA DE GRAVIDADE DO MÊS DE FEVEREIRO.
Estatísticas:
♦ TF = nº de acidentes X 1.000.000
HHT
♦ TG = (DP + DD + DT) X 1.000.000
HHT
Legenda:
♦ TF = taxa de freqüência - serve para dar um parâmetro da ocorrência de
acidentes com afastamento ou não.
♦ TG = taxa de gravidade - serve para dar um parâmetro da gravidade dos
acidentes com afastamento, ocorridos em uma empresa.
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♦ HHT = horas homens trabalhadas - é a soma do total de horas trabalhadas em
um mês, por todos os empregados de uma empresa.
EXERCÍCIO 2
1- Dois operários, João e Henrique, trabalhavam em um andaime ( sem proteção nas bordas ) a 5
metros de altura. João pediu a Henrique que se afastasse um pouco para que ele pudesse passar
para o outro lado do andaime. Henrique recua, sem olhar para trás, esquecendo-se
momentaneamente que estava no andaime. Caiu e quebrou a perna direita:
♦ Fonte da lesão:
♦ Tipo do Acidente:
♦ Ato inseguro:
♦ Condição Insegura:
♦ Fator Pessoal:
♦ Natureza da lesão:
♦ Sede da lesão:
MÓDULO III
1. Quando o trabalhador se expõe diretamente a fatores que não são controláveis por outros
meios técnicos de segurança. EX: eletricista que trabalha em linhas vivas ou em cabines de
força.
2. Quando o trabalhador se expõe a riscos apenas em parte controlados por outros recursos
técnicos. EX: empregado de um setor de pintura que tem proteção coletiva ( cortina de água )
mas que necessita usar máscara pois ainda assim há o acúmulo de gases no local.
3. Em casos de emergência, ou seja, quando a rotina do trabalho é quebrada por qualquer
anormalidade e se torna necessário o uso de proteção complementar e temporário pelos
trabalhadores envolvidos. EX: num incêndio, para retirar pessoas desmaiadas num setor
tomado pela fumaça, o trabalhador usa máscara autônoma de oxigênio.
4. Provisoriamente em período de instalação, reparos ou substituição dos meios que impedem o
contato do trabalhador com o produto agressivo. EX: enquanto uma proteção de ruído de uma
máquina é reparada pela manutenção, os trabalhadores usam protetores auriculares.
O uso dos EPI’s, sua indicação e especificação deve ficar a critério do SESMT da empresa, mas
pode também ser sugerido e requisitado pelos supervisores, mestres, contramestres e cipeiros,
quando detectam riscos inerentes às atividades sob sua responsabilidade.
Os próprios fabricantes podem dar assistência em relação à indicação e especificação dos EPI’s e
instruções apropriadas em relação ao uso.
A identificação e avaliação do risco e a indicação do EPI é um trabalho sério que exige
conhecimento legal e técnico para que o uso dos EPI’s traga os resultados esperados.
O uso dos EPI’s, além da indicação técnica, é exigência legal para determinadas operações ou
determinados locais de trabalho. Portaria 3.214 de 8/6/78 - NR - 6 - obrigações do empregado e
da empresa.
Existem EPI’s para fornecer proteção aos trabalhadores nas diversas atividades que
desenvolvem. O conhecimento deles, a competência e o bom senso para determinar seu uso
levará a resultados satisfatórios contra a agressividade dos acidentes. Os EPI’s não evitam os
acidentes mas impedem ou amenizam as lesões.
O SESMT deve se colocar à disposição para eventuais consultas ou esclarecimentos quanto aos
EPI’s, bem como para análise de qualquer atividade que necessite desenvolver e/ou modificar um
EPI, visando melhorar o conforto e a proteção do trabalhador.
O uso do EPI é obrigatório, devendo o empregado respeitar o regulamento interno e zelar pela
sua conservação. Quando ocorrer o desgaste natural, solicitar sua troca. No caso de mau uso,
perda ou mudança das características do EPI sem autorização prévia, o empregado é
responsável por esses prejuízos. Este controle é feito pelo SESMT através das fichas individuais
de EPI. Os EPI’s, aos serem introduzidos, requerem medidas técnicas (análise dos EPI’s
Empresa - responsabilidade pela compra, estoque para reposição imediata, distribuição gratuita e
exigência do uso.
EPI x EPC.
Uma outra medida de controle de riscos é a adoção de proteção, individual ou coletiva,
para os trabalhadores.
Quando toma-se uma medida visando modificar as condições de trabalho em um
determinado ambiente, temos uma proteção coletiva, uma vez que esta medida protege o
conjunto de trabalhadores de um determinado setor.
Quando, ao invés de modificar as condições de trabalho de um ambiente, se fornece um
equipamento de proteção individual ao trabalhador, temos uma proteção individual, pois apenas
os empregados que os estiverem utilizando estarão sendo protegidos.
Apesar das limitações dos EPI’s, existem situações nas quais se justifica plenamente a
adoção dos mesmos. A NR-6 considera equipamento de proteção individual (EPI) “todo dispositivo
de uso individual destinado a proteger a integridade física do trabalhador” (2).
Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional e esgotadas as medidas de
prevenção coletiva, o empregador deve fornecer os seguintes EPI’s aos trabalhadores:
A composição da CIPA deverá obedecer a critérios que permitam estar representada a maior
parte dos setores do estabelecimento, não devendo faltar, em qualquer hipótese, a representação
dos setores que ofereçam maior risco ou que apresentem maior número de acidentes.
Haverá na CIPA tantos suplentes quanto forem os representantes titulares, sendo a suplência
específica de cada titular e pertencendo ao mesmo setor.
Os membros titulares da CIPA, designados pelo empregador não poderão ser reconduzidos para
mais de dois mandatos consecutivos.
Organizada a CIPA a mesma deverá ser registrada no órgão regional do Ministério do Trabalho-
MTB, até 10 (dez) dias após as eleições.
O registro da CIPA deverá ser feito mediante requerimento ao Delegado Regional do Trabalho ou
Delegado do Trabalho Marítimo, acompanhado de cópias das atas de eleição e da instalação e
posse contendo o calendário anual das reuniões ordinárias da CIPA, contendo dia, mês, hora e
local de realização das mesmas.
Após as eleições a empresa fica obrigada a enviar a DRT ou DTM as atas e o calendário
referidos anteriormente.
A eleição deverá ser realizada durante o expediente normal das empresas, respeitando os turnos
e será obrigatória, devendo ter a participação de, no mínimo, a metade mais um do número de
empregados de cada setor.
Para cada eleição deverá haver uma folha de votação que ficará arquivada na empresa por um
período mínimo de 3 (três) anos.
A autoridade regional competente poderá anular a eleição quando constar qualquer irregularidade
na sua realização.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.
Obs: o disposto neste item não se aplica ao membro suplente que durante o seu mandato tenha
participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA.
A eleição para o novo mandato da CIPA deverá ser convocada pelo empregador, com prazo
mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato anterior e realizada com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias do mandato.
O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, quando faltar a mais de 4
(quatro) reuniões ordinárias sem justificativa.
O Vice - Presidente da CIPA será escolhido pelos representantes dos empregados, dentre os
seus titulares.
O Presidente da CIPA será substituído pelo Vice - Presidente nos seus impedimentos eventuais
ou afastamentos temporários.
O suplente assumirá como membro titular nas condições a seguir discriminadas, devendo o
empregador comunicar ao órgão regional do MTE, as alterações e justificar os motivos.
A) Quando tiver participado de mais de quatro reuniões ordinárias, como substituto do titular,
que faltou por motivo não justificado previamente;
Os titulares da representação dos empregados da CIPA não poderão ser transferidos para outras
localidades, salvo quando houver concordância expressa dos mesmos.
Quando houver constatação de risco e/ou ocorrer acidente do trabalho, com sem vítima, o
responsável do setor deverá comunicar a ocorrência de imediato ao presidente da CIPA, o qual,
em função da gravidade, convocará reunião extraordinária ou incluirá na pauta ordinária.
O empregador, ouvido o SESMT, terá 8 (oito) dias para responder a CIPA indicando as
providências adotada ou a sua discordância devidamente justificada.
Quando o empregador discordar das solicitações da CIPA e esta não aceitar a justificativa, o
empregador deverá solicitar a presença do MTE no prazo de 8 (oito) dias a partir da data de
comunicação da não aceitação da CIPA.
A CIPA terá um ( a ) secretário ( a ) e seu respectivo substituto que serão escolhidos, de comum
acordo, pelos representantes do empregador e dos empregados.
a) elaborar as atas das eleições, da posse e das reuniões, registrando-as em livro próprio;
b) preparar a correspondência;
c) manter o arquivo atualizado;
d) providenciar para que as atas sejam assinadas por todos os membros da CIPA.
• empregador deverá promover, para todos os membros da CIPA, titulares e suplentes inclusive
para secretário e substituto, em horário de expediente normal da empresa, curso sobre
prevenção de acidentes com carga mínima de 18 (dezoito) horas, obedecendo a currículo
básico anexo.
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• O curso deverá ser promovido antes da posse dos membros de cada mandato, exceção feita
ao mandato inicial de uma CIPA, quando o curso deverá ser realizado no prazo máximo de 30
(trinta) dias, a contar da data da eleição.
• ficam desobrigados a freqüentar o curso os membros da CIPA que tenham registro no
Ministério do Trabalho, ou os quais já possuam certificado deste curso, devendo, entretanto,
participarem do curso de atualização promovidos pela empresa.
• O curso deverá ser realizado de preferência pelo SESMT da empresa e, na impossibilidade por
entidades especializadas em segurança do trabalho, entidades sindicais para categoria
profissional correspondente ou ainda por centros e empresas de treinamento, todos
credenciados para este fim, no órgão regional do MTE.
Compete ao empregador:
a) prestigiar integralmente a CIPA, proporcionando aos seus componentes os meios
necessários ao desempenho de suas atribuições;
b) convocar eleição para escolha dos representantes dos empregados na CIPA até 45
(quarenta e cinco) dias antes do término do mandato;
c) promover cursos de atualização para membros da CIPA;
d) cuidar para que todos os titulares de representações na CIPA compareçam as reuniões
ordinárias e/ou extraordinárias;
e) encaminhar ao órgão regional do MTE, trimestralmente, até o dia 30 (trinta) dos meses de
janeiro, abril, junho e outubro, o Anexo l (em anexo), devidamente preenchido, podendo ser
entregue contra recibo ou através de serviço postal.
A CIPA se reunirá com todos os seus membros, pelo menos uma vez por mês, em local
apropriado e durante o expediente normal da empresa, obedecendo ao calendário anual.
Sempre que tiver acidente que resulte em morte, perda de membro ou de função orgânica e,
ainda, cause prejuízo de grande monta, a CIPA se reunirá em caráter extraordinário no prazo
máximo de 48 (quarenta e oito) horas após a ocorrência do acidente, podendo ser exigida a
presença do responsável do setor onde ocorreu o mesmo.
Registrada a CIPA no órgão regional do MTE, a mesma não poderá ter seu número de
representantes reduzido, bem como, não poderá ser desativada pelo empregador, antes do
término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de empregados da
empresa, exceto nos casos em que houver encerramento da atividade do estabelecimento.
Os membros titulares da CIPA, representantes dos empregados, não poderão sofrer despedida
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico
ou financeiro.
A CIPA das empresas que trabalhem em regime sazonal será constituída considerando a média
aritmética do número de empregados do ano civil anterior e obedecendo ao quadro l, anexo.
A CIPA poderá ter acesso aos quadros III, IV E VI, referidos na alínea “i” do item 4.12 da NR.4,
quando julgar necessário.
EXERCÍCIO 3
As empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, contratada, que, pelo número de
empregados, não se enquadrem no Quadro I anexo, poderão participar da CIPA da empresa
contratante, mediante acordo entre ambas.
EXERCÍCIO 3
MÓDULO IV
9 - PRIMEIROS SOCORROS
Objetivo:
A finalidade do socorrista é prestar os primeiros socorros à vítima, logo após o acidente,
procurando mantê-la viva até a chegada do médico.
HEMORRAGIA
PARADA RESPIRATÓRIA
PARADA CARDÍACA
FERIMENTOS
VERTÍGENS
QUEIMADURA
SINCOPE
LIPOTMIA
ENVENENAMENTO
Fonseca Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho
Rua Zilda, 1015 CEP. 02545-001 Casa Verde Alta – São Paulo – SP
Fones: 11 3955-4689 e Cel. 11 8519-7998 E-mail fonsecanew@hotmail.com
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DESENTUPIDORA E DEDETIZADORA SAÚDE LTDA - ME
FRATURA
ACIDENTES CAUSADOS PELO CALOR
ACIDENTES CAUSADOS PELO FRIO
CONVULSÃO
CORPOS ESTRANHOS
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
Numa situação de emergência, muitas vezes, procedimentos corretos podem salvar a vida de
uma pessoa.
A pessoa que presta os Primeiros Socorros é chamada de socorrista e deve agir imediatamente à
ocorrência de um acidente, visando promover maior conforto à vítima e evitando o agravamento
das lesões.
A vítima só deve ser retirada do local do acidente, se isto for absolutamente necessário para livrá-
la de um risco maior, como: risco de explosão, desabamento etc., ou quando a única maneira de
salvar-lhe a vida for levá-la imediatamente ao serviço médico, neste caso siga criteriosamente as
instruções relativas ao transporte de acidentados.
Nestes casos remova a vítima imediatamente para o pronto socorro ou hospital mais próximo.
Quando socorremos uma pessoa, ela está apavorada. Por isto o socorro deve também ser
acompanhado de um apoio psicológico. Para tanto, o socorrista deve estar preparado para
transmitir ao acidentado calma e segurança, o nervosismo só atrapalha em situações de
emergência.
Nunca medicar a vítima, sem prescrição medica, pois uma medicação incorreta poderá causar
danos desastrosos pois muitos medicamentos tem efeitos “tóxicos” .
Para que se consiga agir adequadamente, é necessário que se tenha a alcance uma caixa de primeiros socorros. A caixa
deverá estar sempre presente nas empresas, no lar e sempre em locais de fácil acesso. É conveniente que não seja
trancada, a fim de que seja facilitado o seu manuseio e deverá ser manuseada por uma pessoa treinada, ou seja, que
saiba aproveitar o seu conteúdo.
No seu interior encontram-se instrumentos, medicamentos e soluções, as quais devem estar acondicionados e
organizados, facilitando o socorrista em vez de atrapalhá-lo.
Todos os frascos devem ser rotulados, os instrumentos pontiagudos como pinças e tesouras, devem ser protegidos de
forma adequada, envolvida a face cortante ou pontiaguda com gaze.
Os medicamentos devem ser vistoriados, verificando-se o prazo de validade e os que estiverem vencidos deverão ser
inutilizados e substituídos por novos.
a) Instrumentos:
• termômetro
• tesoura
• pinça
c) Anti-sépticos:
• solução de álcool iodado
• álcool
• água boricada
d) Medicamentos:
• analgésicos em gotas e em comprimidos
• antiespasmódicos em gotas e em comprimidos
• colírio neutro
• soro fisiológico
e) Outros:
• Saco de borracha para gelo
• Garrote
• Conta-gotas
• Seringa
• Copos de papel
• Agulha
• Bolsa de água quente
• Material para aplicação de soro endovenoso
• Luvas de borracha
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DESENTUPIDORA E DEDETIZADORA SAÚDE LTDA - ME
f) Primeiros socorros e a AIDS:
Com o aumento crescente dos casos de AIDS, o número de indivíduos portadores do vírus que
não apresentam sintomas é cada vez maior.
Por isso ao prestar-se os primeiros socorros, deve-se adotar os seguintes procedimentos que
diminuem o risco de contaminação e contribuem para a prevenção da doença:
• Use luvas na manipulação de sangue e líquidos do copo (fezes, urina, escarro, esperma,
secreção vaginal, sangue menstrual etc..)
• Esterilize todo o material, de preferência pelo calor: Autoclave ou panela de pressão por 30
minutos, ou estufa por 120 minutos.
• Limpe as superfícies (pisos, bancadas, macas, camas) com hipoclorito de sódio (água
sanitária) diluído em água.
• Para que o acidentado tenha direito a prestações da Previdência Social, é necessário que ele
preencha determinadas condições, entre elas, o de ter contribuído, durante um certo período,
para o instituto. Embora seja a Instituição Providenciaria que assegura prestações ao
acidentado, na hipótese de acidente do trabalho tais prestações independem do tipo de
carência (artigo 144, do decreto n.º 611, de 21.07.92).
A) auxílio- doença
B) aposentadoria por invalidez
C) auxílio - acidente
D) pensão por morte
E) pecúlio
F) assistência médica
G) reabilitação profissional
H) abono anual (13º salário)
I) auxílio funeral
Os acidentados que estejam em gozo dos benefícios da Previdência Social terão direito ao abono
anual (13º salário). De notar que não se admite a acumulação dos benefícios assegurados ao
acidente, ou benefícios assemelhados que sejam assegurados pela Previdência Social, isto é, o
empregado que por via de acidente do trabalho, adquira direito a aposentadoria por invalidez não
terá, simultaneamente, direito a auxílio - doença ou aposentadoria assegurada pela previdência.
Esse é evidentemente apenas um dos muitos exemplos possíveis de vedação de acumulação.
Muitos aposentados pela Previdência Social que voltam ao trabalho, podem ser vítima de
acidentes.
A norma assegura aos que tenham aposentado por tempo de serviço, especial ou por idade, que
permaneçam ou voltem a exercer atividade abrangida pelo Regime profissional, ao pecúlio e ao
auxílio acidente, não fazendo jus as outras prestações, salvo as decorrentes de sua condição de
aposentado.
a) Contusão
- Definição: traumatismo causado por impacto de agente físico sobre tecido do
corpo, sem que haja rompimento do segmento cutâneo.
- Procedimento: aplicar compressas d’água fria ou saco de gelo sobre a região
contundida nas primeiras 04 horas e, após este período, aplicar calor.
b) Escoriação
c) Ferida
- Definição: lesão na qual há rompimento de todas as camadas da pele, podendo
ser causada por objeto contundente, cortante ou perfurante.
- Procedimento: contenção da hemorragia, retirada das vestes próximas ao
ferimento, lavagem e secagem da ferida, colocação de um anti-séptico e
encaminhamento ao médico.
d) Queimadura
- Definição: toda lesão, ocasionada no organismo humano, pela ação rápida ou
prolongada do calor, em todas as suas modalidades.
- Procedimento: quando a superfície da pele queimada for de até 15% da área
total do corpo, lavar a região queimada com soro fisiológico ou água em
abundância e aplicar vaselina esterilizada. Se mais de 15% da área corporal for
queimada, manter a vítima deitada e agasalhada e buscar assistência médica
imediatamente.
e) Hemorragia
- Definição: é a saída de sangue para todos os tecidos vizinhos de um vaso
sangüíneo que se rompeu devido a um traumatismo ou em função de certas
doenças.
- Procedimento: quando o sangue sai por um ferimento ou por um orifício natural
do corpo, conter o sangramento por compressão da ferida ou tamponamento do
orifício natural. Se a compressão não for suficiente para conter a hemorragia,
aplique garrote (ou torniquete). Nos casos de hemorragia interna, manter a
vítima deitada e procurar imediatamente um socorro médico.
f) Fratura
- Definição: é a ruptura total ou parcial de um elemento ósseo.
- Procedimento: nas fraturas em membro superior ou inferior, imobilizar não só o
foco da fratura, mas também as articulações, anterior e posterior. Cuidados
especiais devem ser adotados na imobilização e no transporte de fraturados de
coluna vertebral, de perna e de costela.
h) Luxação
- Definição: ocorre em condições semelhantes à entorse, sendo que após o
trauma, os ossos integrantes da articulação não voltam para a sua posição
normal, ficando acavalados.
- Procedimento: os mesmos recomendados no caso de entorse. Não se deve
tentar colocar na posição normal os ossos acavalados.
i) Parada Respiratória
- Definição: é a ausência de respiração pulmonar.
- Procedimento: aplicar conjuntamente a respiração artificial, sendo o método
boca-a-boca o mais eficaz.
j) Parada Cárdiorespiratória
- Definição: é a parada do funcionamento do coração e da respiração pulmonar.
- Procedimento: aplicar conjuntamente a massagem cardíaca externa e a
respiração boca-a-boca.
k) Envenenamento
- Definição: é a penetração no organismo humano de toda substância que,
atuando química ou biologicamente, lesa a integridade corporal ou a saúde do
indivíduo ou lhe causa a morte.
- Procedimento: dada a diversidade de circunstâncias consideradas, há diversos
procedimentos a serem adotados.
l) Vertigem
- Definição: é a sensação em que a vítima parece girar em torno de objetos que a
cercam ou estes é que giram em torno dela, sempre no plano horizontal.
- Procedimento: colocar a vítima deitada, com os olhos vendados, sem
travesseiro, em ambiente escuro e silenciosos e afrouxar as roupas.
m) Desmaio
- Definição: é a perda momentânea de consciência.
- Procedimento: deitar a vítima com a cabeça mais baixa que o corpo e, após o
retorno da mesma à consciência, dar café ou chá para beber.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO são os processos usados através de normas técnicas, que
visam: Evitar, Combater e Proteger os princípios de incêndios.
♦ Sistema Fixo:
São todos os aparelhos que não dependem de locomoção para o local do incêndio.
São montados nas paredes e tetos de prédios. Ex. caixa de incêndio, sistema fixo de instalações
automáticas, com pó químico seco, gás carbônico, água e rede de distribuição hidráulica com
caixa de incêndio.
♦ Marcador Móvel:
São todos os aparelhos que necessitam da sua locomoção para o local do incêndio. Ex. veículos
de combate a incêndio, extintores, pessoal e material e material necessários à extinção de um
incêndio.
Combustível é a substância que queima e são encontrados nos três estados da matéria, sólido,
líquido e gasoso.
TEMPERATURA:
Temperatura de fulgor
É a temperatura mínima na qual os corpos combustíveis desprendem vapores que se queimam ao
entrarem em contato com uma fonte externa de calor e as chamas não continuam devido a
insuficiência de vapores.
Temperatura de combustão
É a temperatura mínima na qual os combustíveis desprendem vapores suficientes para manter as
chamas, ao entrar em contato com uma fonte externa de calor.
Temperatura de ignição
É a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos combustíveis, entram em combustão
apenas pelo contato com o oxigênio.
CLASSES DE INCÊNDIO:
De acordo com o material que queima e para efeito de estudos, os incêndios classificam-se em
três tipos comuns e um especial:
♦ Incêndio de classe A
♦ Incêndio de classe B
São os que se manifestam em combustíveis derivados de petróleo e outros como álcool, éter,
tínner, etc..
♦ Incêndio de classe C
São aqueles que se manifestam em materiais eletrizados, isto é, quando o equipamento estiver
em corrente elétrica (queima de geradores, motores, tomadas, painéis de distribuição de energia,
fiação etc.).
♦ Incêndio de classe D
São manifestados em ligas metálicas combustíveis como, ligas de magnésio, zircônio, litônio,
urânio, sódio, potássio enfim todos os incêndios que envolvem hidratos de metais.
INCÊNDIO:
a) ISOLAMENTO
b) RESFRIAMENTO
c) ABAFAMENTO
Consiste na retirada do oxigênio (comburente). Para existir chamas é preciso que o ambiente
esteja com mais de 13% de oxigênio, assim sendo, qualquer agente que consiga reduzir a
porcentagem do oxigênio abaixo de 13%, dominará as chamas.
Extintores de Incêndio:
São as aparelhagens adequadas para extinguir qualquer princípio de incêndio, tendo em vista
facilitar o combate imediato aos pequenos focos de incêndio foram construídos aparelhos de fácil
manejo, para emprego rápido, sendo portanto sendo indispensáveis mesmo onde hajam outros
tipos mais sofisticados.
Os extintores:
1. ÁGUA INJETADA:
São constituídos por um vasilhame externo em tubo semelhante aos extintores químicos
cilíndricos, internamente, presa sob a tampa, existe uma cápsula de aço carregada com gás
carbônico ou CO2 comprimido e fechada por um dispositivo especial que quando acionado libera o
gás.
4. PÓ QUÍMICO SECO
Tem por finalidade formar sobre a superfície em chama uma nuvem que elimina o oxigênio,
nuvem esta que, inicialmente se constitui unicamente de pó, mas que, devido a queima deste,
será posteriormente integrada com CO 2 e vapor de água que auxiliam no combate da chama.
Este tipo é aprovado para combate a incêndios da classe B e C e ainda recomendado para
incêndio em substâncias têxteis.
Nota: Faça sempre esta operação a favor do vento, pois assim a extinção será mais eficaz.
Os agentes extintores mais empregados e suas funções estão definidos no quadro a
seguir.
EXERCÍCIO 4