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EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1º SEMESTRE - ANTIGUIDADE

1. (Unisc) No início de 2011, o mundo assistiu a um truculento movimento de contestação política no Egito.
Segundo a divulgação da mídia, os manifestantes pediam por transformações no cenário político,
questionando e exigindo o fim do exercício de poder de Hosni Mubarak, há mais de quatro décadas no
poder. Essa conjuntura do mundo contemporâneo seria inimaginável no Egito Antigo, no qual a sociedade
era relativamente estável e o poder mantinha-se, de forma inquestionável, nas mãos do faraó. Nesse
sentido, é possível afirmar, sobre o exercício do poder no Egito Antigo, que ele

a) era democrático, de caráter eletivo, marcado pela indicação de um representante do povo pelos
sacerdotes.
b) era monárquico, de caráter hereditário, marcado pela escolha da figura real entre a casta sacerdotal.
c) era teocrático, de caráter eletivo, marcado pela presença do corpo sacerdotal indicando o governante.
d) era monárquico, de caráter hereditário, marcado pela separação entre as crenças divinas e o poder real.
e) era teocrático, de caráter hereditário, marcado pela crença de que o governante era a encarnação de
uma divindade.

2. (Ufrgs) Na África, durante a Antiguidade, entre 3.000 a.C. e 332 a.C, desenvolveu-se o primeiro Império
unificado historicamente conhecido, cuja longevidade e continuidade ainda despertam a atenção de
arqueólogos e historiadores.

Esse Império
a) legou à humanidade códigos e compilações de leis.
b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada por amplos setores da sociedade.
c) retinha parcela insignificante do excedente econômico disponível.
d) sustentou a crença de que o caráter divino dos reis se transmitia exclusivamente pela via paterna.
e) dependia das cheias do rio Nilo para a prática da agricultura.

3. (Enem) Quando se trata de competência nas construções e nas artes, os atenienses acreditam que
poucos sejam capazes de dar conselhos. Quando, ao contrário, se trata de uma deliberação política,
toleram que qualquer um fale, de outro modo não existiria a cidade.
BOBBIO, N. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 (adaptado).

De acordo com o texto, a atuação política dos cidadãos atenienses na Antiguidade Clássica tinha como
característica fundamental o(a)
a) dedicação altruísta em ações coletivas.
b) participação direta em fóruns decisórios.
c) ativismo humanista em debates públicos.
d) discurso formalista em espaços acadêmicos.
e) representação igualitária em instâncias parlamentares.

4. (Unesp) O aparecimento da filosofia na Grécia não foi um fato isolado. Estava ligado ao nascimento da
pólis. (Marcelo Rede. A Grécia Antiga, 2012.)

A relação entre os surgimentos da filosofia e da pólis na Grécia Antiga é explicada, entre outros fatores,
a) pelo interesse dos mercadores em estruturar o mercado financeiro das grandes cidades.
b) pelo esforço dos legisladores em justificar e legitimar o poder divino dos reis.
c) pela rejeição da população urbana à persistência do pensamento mítico de origem rural.
d) pela preocupação dos pensadores em refletir sobre a organização da vida na cidade.
e) pela resistência dos grupos nacionalistas às invasões e ao expansionismo estrangeiro.

5. (Unicamp) Os gregos sentiram paixão pelo humano, por suas capacidades, por sua energia construtiva.
Por isso, inventaram a polis: a comunidade cidadã em cujo espaço artificial, antropocêntrico, não governa
a necessidade da natureza, nem a vontade dos deuses, mas a liberdade dos homens, isto é, sua
capacidade de raciocinar, de discutir, de escolher e de destituir dirigentes, de criar problemas e propor
soluções. O nome pelo qual hoje conhecemos essa invenção grega, a mais revolucionária, politicamente
falando, que já se produziu na história humana, é democracia.

(Adaptado de Fernando Savater, Política para meu filho. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p. 77.)

Assinale a alternativa correta, considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a Grécia Antiga.
a) Para os gregos, a cidade era o espaço do exercício da liberdade dos homens e da tirania dos deuses.
b) Os gregos inventaram a democracia, que tinha então o mesmo funcionamento do sistema político vigente
atualmente no Brasil.
c) Para os gregos, a liberdade dos homens era exercida na polis e estava relacionada à capacidade de
invenção da política.
d) A democracia foi uma invenção grega que criou problemas em função do excesso de liberdade dos
homens.

6. (Fgv) (...) a partir do século V a.C., a guerra tornou-se endêmica no Mediterrâneo. Foram séculos de
guerra contínua, com maior ou menor intensidade, ao redor de toda a bacia. O trabalho acumulado nos
séculos anteriores tornara possível um adensamento dos contatos, um compartilhamento de informações
e estruturas sociais, uma organização dos territórios rurais que propiciava a extensão de redes de poder.
Foram os pontos centrais dessas redes de poder que animaram o conflito nos séculos seguintes.

Norberto Luiz Guarinello. História Antiga, 2013.

Sobre esses “séculos de guerra contínua”, é correto afirmar que


a) as Guerras Púnicas, entre Atenas e Cartago, foram uma disputa pelo controle comercial sobre o mar
Mediterrâneo, terminando após três grandes enfrentamentos, com a vitória de Cartago e a hegemonia
cartaginesa em todo o Mundo Antigo ocidental.
b) as Guerras Macedônicas foram um longo conflito entre o Reino da Macedônia, em aliança com os persas,
e o Império Romano, que venceu com muitas dificuldades porque ainda estava em guerra com outros
povos.
c) as Guerras Médicas, entre persas e gregos, resultaram na vitória dos últimos e, em meio a esses
confrontos, permitiram que Atenas liderasse a Liga de Delos, aliança de cidades-Estados gregas com o
intuito de combater a presença persa no Mediterrâneo.
d) as Campanhas de Alexandre, o Grande, aliado a Esparta e Corinto, combateram e venceram as
poderosas forças persas e ampliaram os domínios gregos até a Ásia Menor, propagando os princípios da
democracia ateniense pelo Mediterrâneo.
e) a Guerra do Peloponeso, o mais importante conflito bélico da Antiguidade, envolveu as principais
cidades-Estados gregas que, aliadas a Roma, enfrentaram e derrotaram as forças militares cartaginesas.

7. (Famerp) A queda do Império Romano do Ocidente foi provocada, entre outros fatores,
a) pela fragilização do poder central, que gradualmente perdeu o controle das províncias que compunham
o Império.
b) pelo declínio econômico das colônias asiáticas, que deixaram de fornecer matérias-primas à capital do
Império.
c) pela hegemonia econômico-financeira da Igreja, que passou a combater militarmente os imperadores
pagãos.
d) pelo desenvolvimento militar dos impérios macedônio e persa, que se tornaram rivais de Roma e a
derrotaram.
e) pelas invasões dos bárbaros, que saquearam o Império Romano e, assim, facilitaram sua conquista pelos
hunos.

8. (Unesp) A Igreja foi responsável direta por mais uma transformação, formidável e silenciosa, nos últimos
séculos do Império: a vulgarização da cultura clássica. Essa façanha fundamental da Igreja nascente indica
seu verdadeiro lugar e função na passagem para o Feudalismo. A condição de existência da civilização da
Antiguidade em meio aos séculos caóticos da Idade Média foi o caráter de resistência da Igreja. Ela foi a
ponte entre duas épocas.

(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 2016. Adaptado.)

O excerto permite afirmar corretamente que a Igreja cristã


a) tornou-se uma instituição do Império Romano e sobreviveu à sua derrocada quando da invasão dos
bárbaros germânicos.
b) limitou suas atividades à esfera cultural e evitou participar das lutas políticas durante o Feudalismo.
c) manteve-se fiel aos ensinamentos bíblicos e proibiu representações de imagens religiosas na Idade
Média.
d) reconheceu a importância da liberdade religiosa na Europa Ocidental e combateu a teocracia imperial.
e) combateu o universo religioso do Feudalismo e propagou, em meio aos povos sem escrita, o paganismo
greco-romano.
9. (Unicamp)

A imagem acima retrata parte do mosaico romano de Nennig, um dos mais bem conservados que se
encontram até o momento no norte da Europa. A composição conta com mais de 160 m2 e apresenta
como tema cenas próprias de um anfiteatro romano.
https://fr.wikipedia.org/wiki/Perl_(Sarre)#/media/File:Retiarius_stabs_secutor_(color).jpg.
Acessado em: 12/08/2016.

A partir da leitura da imagem e do conhecimento sobre o período em questão, pode-se afirmar corretamente
que a imagem representa
a) uma luta entre três gladiadores, prática popular entre membros da elite romana do século III d. C, que foi
criticada pelos cristãos.
b) a popularidade das atividades circenses entre os romanos, prática de cunho religioso que envolvia os
prisioneiros de guerra.
c) uma das ações da política do pão e do circo, estratégia da elite romana que usava cidadãos romanos na
arena, para lutarem entre si e, assim, divertir o povo.
d) uma luta entre gladiadores, prática que tinha inúmeras funções naquela sociedade, como a diversão, a
tentativa de controle social e a valorização da guerra.

10. (Puccamp) A escravidão, com características diferenciadas, também existiu na Roma Antiga, onde, a
partir do século IV a.C., houve a
a) repulsa dos cidadãos romanos a escravos que não fossem de cor branca ou de regiões diferentes da
Europa, uma vez que outras raças eram consideradas bárbaras e não confiáveis.
b) ocorrência de grandes revoltas bem sucedidas, integradas por escravos fugidos e ex-escravos, a
exemplo da liderada pelo gladiador Espártaco.
c) concentração de escravos nas colônias, uma vez que na capital, após a instituição do Direito Romano,
passaram a vigorar restrições a essa prática.
d) intensificação dos casos em que um plebeu se tornava escravo pelo não pagamento de suas dívidas e
impostos, apesar deste segmento social possuir alguns direitos políticos.
e) presença crescente de escravos provenientes do aprisionamento em guerras de conquista, em virtude
da expansão territorial.

GABARITO
1. E
2. E
3. B
4. D
5. C
6. C
7. A
8. A
9. D
10. E
Material de apoio

Literatura
Professor: Diogo Mendes

Exercícios Sonetos (Camões)


1. (VUNESP – 1997)
-SE COM RAQUEL
“ - -

disse: Se
-la a outro homem; fica, pois, comigo.

muito que a -

-
- -

outros sete anos.”


-30) ra de Almeida.) Rio de Janeiro:

SONETO 88

;

- -la;

Em lugar de Raquel lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos


Lhe fora assi[m] negada a sua pastora,

-

Rio de Janeiro: Aguilar, 1963, p. 298.

das "verdades etern

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Professor: Diogo Mendes

a) A
b) Indique o dado

2. (UNICAMP - 2002)

“Oh! Como se me alonga, de ano em ano,

Como se encurta, e como ao fim caminha

Vai-se gastando a idade e cresce o dano;


- -

no meio do caminho me falece,

se os olhos ergo a ver se inda parece,


b) Por
segunda estrofe?
“ ”

3. (FUVEST – 1998)
“Quando da bela vista e doce riso,
olhos mantimento,(1)

Tanto do bem humano estou diviso, (2)


que qualquer outro bem julgo por vento;
assi, que em caso tal, segundo sento,(3)
assaz de pouco faz quem perde o siso.

porque quem vossas cousas claro sente,


-las.

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Professor: Diogo Mendes
Que de tanta estranheza sois ao mundo,

-
2 Estou diviso - estou separado, apartado.
3 Sento - sinto
-

-as
sucintamente.

Texto para as questões 4 e 5.

“Tanto de meu estado me acho incerto,


Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, justamente choro e rio,
O mundo todo abarco e nada aperto.

É tudo quanto sinto, um desconcerto;


Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.

Estando em terra, chego ao Céu voando;


Numa hora acho mil anos, e é jeito
Que em mil anos não posso achar uma hora.

Se me pergunta alguém por que assim ando,


Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha Senhora.”
(Camões)

4. (Mackenzie – 2006 - Adaptada) O texto acima corresponde a um conhecido soneto camoniano.


Depreende-se de sua leitura que:
a) O “ ”

b) Um

c) O

d) A

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Professor: Diogo Mendes
e) O “

5. (Mackenzie – 2006) Assinale a alternativa correta acerca do soneto de Camões.


a)

b) -

c) -
agem ostensivamente
emotiva.
d)
“ ”
amante e amada.
e) Nos versos confirma-se a t

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LISTA DE FÍSICA - CINEMÁTICA (PROF. JOÃO CESAR)

1. (Famerp 2020) Existem várias versões do Caminho de Santiago, que são trajetos
percorridos anualmente por milhares de peregrinos que se dirigem à cidade de Santiago de
Compostela, na Espanha, com a finalidade de venerar o apóstolo Santiago Maior. Considere
que uma pessoa percorreu um desses caminhos em 32 dias, andando a distância total de
800 km e caminhando com velocidade média de 3,0 km h. O tempo que essa pessoa
caminhou por dia, em média, foi de
a) 7 horas e 20 minutos.
b) 8 horas e 20 minutos.
c) 7 horas e 40 minutos.
d) 8 horas e 40 minutos.
e) 9 horas e 40 minutos.

2. (Famerp 2020) Em uma estrada, no instante em que um automóvel partiu do repouso de


uma cabine de pedágio com cobrança manual, um ônibus passou pela cabine eletrônica com
velocidade de 10 m s. O gráfico mostra as variações das velocidades dos veículos, em função
do tempo, a partir desse instante.

a) Calcule a aceleração do ônibus, em m s2 , entre os instantes zero e dez segundos.


Considerando a origem das posições na cabine de pedágio, escreva a equação horária do
movimento do ônibus, em unidades do SI, para esse mesmo intervalo de tempo.
b) Desprezando as dimensões dos veículos, calcule a que distância das cabines de pedágio,
em metros, o automóvel alcançou o ônibus.

3. (Fuvest 2020) Um drone voando na horizontal, em relação ao solo (como indicado pelo
sentido da seta na figura), deixa cair um pacote de livros. A melhor descrição da trajetória
realizada pelo pacote de livros, segundo um observador em repouso no solo, é dada pelo
percurso descrito na

a) trajetória 1.

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b) trajetória 2.
c) trajetória 3.
d) trajetória 4.
e) trajetória 5.

4. (Unicamp 2020) A volta da França é uma das maiores competições do ciclismo mundial.
Num treino, um ciclista entra num circuito reto e horizontal (movimento em uma dimensão) com
velocidade constante e positiva. No instante t1, ele acelera sua bicicleta com uma aceleração
constante e positiva até o instante t 2 . Entre t 2 e t 3 , ele varia sua velocidade com uma
aceleração também constante, porém negativa. Ao final do percurso, a partir do instante t 3 , ele
se mantém em movimento retilíneo uniforme. De acordo com essas informações, o gráfico que
melhor descreve a velocidade do atleta em função do tempo é

a)

b)

c)

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d)

5. (Unesp 2020) O gráfico representa a velocidade escalar de um nadador em função do


tempo, durante um ciclo completo de braçadas em uma prova disputada no estilo nado de
peito, em uma piscina.

Considerando que, em um trecho de comprimento 36 m, o nadador repetiu esse ciclo de


braçadas e manteve o ritmo de seu nado constante, o número de braçadas completas dadas
por ele foi em torno de
a) 20.
b) 35.
c) 15.
d) 30.
e) 25.

6. (Unicamp 2019) O físico inglês Stephen Hawking (1942-2018), além de suas contribuições
importantes para a cosmologia, a física teórica e sobre a origem do universo, nos últimos anos
de sua vida passou a sugerir estratégias para salvar a raça humana de uma possível extinção,
entre elas, a mudança para outro planeta. Em abril de 2018, uma empresa americana, em
colaboração com a Nasa, lançou o satélite TESS, que analisará cerca de vinte mil planetas fora
do sistema solar. Esses planetas orbitam estrelas situadas a menos de trezentos anos-luz da
Terra, sendo que um ano-luz é a distância que a luz percorre no vácuo em um ano. Considere
um ônibus espacial atual que viaja a uma velocidade média v = 2,0  104 km s.

O tempo que esse ônibus levaria para chegar a um planeta a uma distância de 100 anos − luz
é igual a

Dado: A velocidade da luz no vácuo é igual a c = 3,0  108 m s. Se necessário, use aceleração
da gravidade g = 10 m s2 , aproxime π = 3,0 e 1atm = 105 Pa.
a) 66 anos.

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b) 100 anos.
c) 600 anos.
d) 1.500 anos.

7. (Unifesp 2019) Do alto de um edifício em construção, um operário deixa um tijolo cair


acidentalmente, a partir do repouso, em uma trajetória vertical que passa pela posição em que
outro operário se encontra parado, no solo. Um segundo depois do início da queda do tijolo, o
operário no alto grita um alerta para o operário no solo.

Considerando o dado da figura, a resistência do ar desprezível, g = 10 m s2 , a velocidade do


som no ar igual a 350 m s e 1400 = 37, calcule:

a) a distância percorrida pelo tijolo entre os instantes t = 1 s e t = 3 s após o início de sua


queda.
b) o intervalo de tempo, em segundos, que o operário no solo terá para reagir e se movimentar,
depois de ter ouvido o grito de alerta emitido pelo operário no alto, e não ser atingido pelo
tijolo.

8. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2019) Um garoto, em cima de uma plataforma para saltos
ornamentais, a 6 m de altura em relação ao nível da água da piscina, chuta uma bola com
velocidade inicial de 8 m s inclinada em 45 com a horizontal. A intenção do garoto era a de
que a bola caísse nas mãos de seu amigo, parado dentro da piscina, mas o chute não foi
suficientemente forte, e a bola atingiu a água antes da posição pretendida.

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2
Adotando g = 10 m s2 , sen 45 = cos 45 = e desprezando a resistência do ar, calcule:
2

a) a altura máxima H, em m, em relação ao nível da água, atingida pela bola nesse chute.
b) o módulo da velocidade inicial, em m s, com que a bola deveria ter sido chutada, mantida a
inclinação de 45 com a horizontal, para que tivesse caído nas mãos do garoto parado
dentro da piscina.

9. (Unesp 2018) Um foguete lançador de satélites, partindo do repouso, atinge a velocidade de


5.400 km h após 50 segundos. Supondo que esse foguete se desloque em trajetória retilínea,
sua aceleração escalar média é de
a) 30 m s2 .
b) 150 m s2 .
c) 388 m s2 .
d) 108 m s2 .
e) 54 m s2 .

10. (Famerp 2018) No interior de um vagão hermeticamente fechado que se move


horizontalmente em trajetória retilínea com velocidade 4,0 m s em relação ao solo, uma
pessoa arremessa uma pequena esfera verticalmente para cima, com velocidade 3,0 m s em
relação ao vagão.

Desprezando o atrito com o ar, os módulos das velocidades da esfera, em relação ao solo, no
ponto mais alto de sua trajetória e no instante em que retorna à mão da pessoa são,
respectivamente,
a) 4,0 m s e 3,0 m s.
b) zero e 5,0 m s.
c) 4,0 m s e 5,0 m s.

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d) zero e 3,0 m s.
e) 5,0 m s e zero.

11. (Unifesp 2018) Um avião bombardeiro sobrevoa uma superfície plana e horizontal,
mantendo constantes uma altitude de 500 m e uma velocidade de 100 m s. Fixo no solo, um
canhão antiaéreo será disparado com a intenção de acertar o avião. Considere que o avião e o
canhão estejam contidos em um mesmo plano vertical, despreze a resistência do ar e adote
g = 10 m s2.

a) Quantos metros antes da vertical que passa pelo canhão o piloto do avião deve abandonar
uma bomba para acertá-lo no solo?
b) Considere que o canhão não tenha sido atingido pela bomba e que, na tentativa de acertar o
avião, um artilheiro dispare desse canhão um projétil com velocidade inicial v 0 , exatamente
no momento em que o avião passa verticalmente sobre ele. Desprezando as dimensões do
avião e considerando que o avião não altere sua velocidade, qual o mínimo valor de v 0 para
que o artilheiro tenha sucesso?

12. (Unesp 2017) No período de estiagem, uma pequena pedra foi abandonada, a partir do
repouso, do alto de uma ponte sobre uma represa e verificou-se que demorou 2,0 s para
atingir a superfície da água. Após um período de chuvas, outra pedra idêntica foi abandonada
do mesmo local, também a partir do repouso e, desta vez, a pedra demorou 1,6 s para atingir a
superfície da água.

Considerando a aceleração gravitacional igual a 10 m s2 e desprezando a existência de


correntes de ar e a sua resistência, é correto afirmar que, entre as duas medidas, o nível da
água da represa elevou-se
a) 5,4 m.
b) 7,2 m.
c) 1,2 m.
d) 0,8 m.
e) 4,6 m.

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13. (Unifesp 2016) Dois veículos, A e B, partem simultaneamente de uma mesma posição e
movem-se no mesmo sentido ao longo de uma rodovia plana e retilínea durante 120 s. As
curvas do gráfico representam, nesse intervalo de tempo, como variam suas velocidades
escalares em função do tempo.

Calcule:

a) o módulo das velocidades escalares médias de A e de B, em m s, durante os 120 s.


b) a distância entre os veículos, em metros, no instante t = 60 s.

14. (Unicamp 2015) A Agência Espacial Brasileira está desenvolvendo um veículo lançador de
satélites (VLS) com a finalidade de colocar satélites em órbita ao redor da Terra. A agência
pretende lançar o VLS em 2016, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.

a) Considere que, durante um lançamento, o VLS percorre uma distância de 1200km em


800s. Qual é a velocidade média do VLS nesse trecho?

b) Suponha que no primeiro estágio do lançamento o VLS suba a partir do repouso com
aceleração resultante constante de módulo aR . Considerando que o primeiro estágio dura
80s, e que o VLS percorre uma distância de 32km, calcule aR .

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[B]

O tempo total (t t ) em horas no período percorrido foi de:


d 800 km
tt =  tt =  t t = 266,6 h
v 3 km h

Dividindo igualmente o tempo total do trajeto em cada dia resulta na taxa de caminhada diária
(t d ) :
tt 266,6 h
td = = = 8,3 h d  t d = 8 h 20 min dia
dias 32 d

Resposta da questão 2:
a) A aceleração do ônibus entre os instantes zero e dez segundos é:
Δv ( 25 − 10 ) m s 15 m s
aônibus = ônibus  aônibus = =  aônibus = 1,5 m s2
Δt 10 s 10 s

Para esse mesmo intervalo de tempo, os dois móveis realizam um movimento retilíneo
uniformemente variado (MRUV) e as equações horárias das posições e das velocidades do
ônibus para qualquer tempo dentro deste intervalo são:

Equação horária das posições (SI):


a
sônibus = s0 + v0  t +  t 2
2
1,5 2
sônibus = 0 + 10t + t  sônibus = 10t + 0,75t 2
2

Equação horária das velocidades (SI):


vônibus = v0 + a  t
vônibus = 10 + 1,5t

b) Para o automóvel alcançar o ônibus é necessário que a posição dos mesmos seja a mesma
na estrada considerando como origem das posições a cabine de pedágio onde até os 10
segundos iniciais temos um MRUV e após ambos os móveis se deslocam com velocidades
constantes (MRU), mas é possível, e bem mais fácil, calcular pela área do gráfico de
velocidade pelo tempo, que representa a distância percorrida pelos móveis, de acordo com
as regiões hachuradas do gráfico abaixo.

Supondo que os dois móveis se encontrarão no tempo (10 + t) s, sendo que neste momento
as áreas de cada um devem ser iguais. No gráfico temos as áreas em azul e verde para o

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automóvel e amarelo e verde para o ônibus em que o verde foi considerado para áreas
comuns (mistura de cores amarelo e azul).

Para o ônibus, somamos as áreas do trapézio e do retângulo:


10
sônibus = (10 + 25 )  + 25 (10 + t − 10 )
2
sônibus = 175 + 25t

Para o automóvel, somando as áreas do triângulo e do retângulo:


10  30
sautomóvel = + 30 (10 + t − 10 )
2
sautomóvel = 150 + 30t

Igualando as duas equações das posições, descobrimos o tempo que eles se encontram
após os primeiros dez segundos.
sautomóvel = sônibus
150 + 30t = 175 + 25t
30t − 25t = 175 − 150
25
5t = 25  t = t = 5 s
5

Assim, com o tempo de encontro após os dez segundos iniciais e substituindo-o em qualquer
uma equação horária das posições temos a distância total percorrida pelo carro até o
encontro com o ônibus.
sencontro = 150 + 30  5  sencontro = 150 + 150  sencontro = 300 m

Logo, os móveis se encontram depois de andarem 300 m após a cabine de pedágio.

Resposta da questão 3:
[D]

Desprezando os efeitos resistivos, após ser abandonado, o pacote possui a mesma velocidade
horizontal do drone (constante) e é acelerado a partir do repouso na direção vertical. Logo, a
sua trajetória será um arco de parábola melhor representado pela trajetória 4.

Resposta da questão 4:
[A]

Como o movimento é uniforme entre 0 e t1 e a partir de t 3 , nesses trechos a reta de v  t


deve ser horizontal (a = 0).
Entre t1 e t 2 , a reta deve ser crescente (a  0). E entre t 2 e t 3 , a reta deve ser decrescente
(a  0).
Portanto, a alternativa [A] é a que representa corretamente estas condições.

Resposta da questão 5:
[E]

Aproximando as linhas do gráfico como retas, podemos calcular o deslocamento do nadador


em 1 s (área sob o gráfico):
( 0,4 + 0,6 )  1,8 ( 0,2 + 0,4 )  1,8
Δs = +
2 2
Δs = 1,44 m

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Como a piscina possui 36 m de comprimento, o número b de braçadas será dado por:
36 m
b= = 25
1,44 m

Resposta da questão 6:
[D]

Um ano equivale a 365  24  60  60 s  3  107 s.

Distância equivalente a 100 anos − luz :


d = 100  c  t = 100  3  108  3  107
d = 9  1017 m

Velocidade da nave:
v = 2  104 km h = 2  107 m s

Logo, o tempo que o ônibus levaria é de:


d 9  1017 m
Δt = = = 4,5  1010 s
7
v 2  10 m s
4,5  1010 s
 Δt = = 1500 anos
3  107 s ano

Resposta da questão 7:
a) A distância percorrida Δh entre os instantes t = 1 s e t = 3 s é determinado pela
equação abaixo.
g
h(t) =  t 2
2

Em t = 1 s, o tijolo percorre:
10 m s2
h(1 s) =  (1 s)2  h(1 s) = 5 m
2

Em t = 3 s, o tijolo percorre:
10 m s2
h(3 s) =  (3 s)2  h(3 s) = 45 m
2

Logo, entre os instantes t = 1 s e t = 3 s o tijolo percorre:


Δh = h(3 s) − h(1s)  Δh = 45 m − 5 m  Δh = 40 m.

b) O intervalo de tempo para reação do operário após ouvir o sinal de perigo é a diferença
entre o tempo de queda, o tempo em que demorou o aviso e o tempo que o som chega até
ele.

Tempo de queda do tijolo até a altura da cabeça do operário:


2h 2  70 m
t queda =  tqueda =  tqueda = 3,7 s
g 10 m s2

Tempo que o som leva para chegar ao operário no solo:

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Δh 70 m
t som =  t som =  t som = 0,2 s
v som 350 m s
taviso = 1 s

Logo, o operário terá


treação = 3,7 s − 1s − 0,2 s  treação = 2,5 s

Resposta da questão 8:
a) Decompondo a velocidade inicial em seus eixos horizontal e vertical, temos:
v0x = v0  cos θ (1)
v0y = v0  sen θ (2)

A equação da velocidade no eixo vertical é:


eq.(2)
v y = v0y − gt ⎯⎯⎯⎯
→ v y = v0  sen θ − gt (3)

Na altura máxima H, a velocidade no eixo vertical é nula, assim temos uma expressão para o
tempo de subida da bola.
v  sen θ
0 == v0  sen θ − gt  t subida = 0 (4)
g

Substituindo as equações (2) e (4) na equação (5) temos a expressão (6) para a altura
máxima:
g
y = y0 + v0y t − t 2 (5)
2
2
 v  sen θ  g  v0  sen θ  v02  sen2 θ
H == y0 + v0  sen θ  0  −    H == y 0 + (6)
 g  2 g  2g

Assim, substituindo os valores fornecidos, obtemos:


( 8 m s )2  ( )
2
2 2
H= 6m+  H = 7,6 m
2  10 m s2

b) No eixo horizontal, representamos a equação do alcance para o caso sem atrito com o ar:
x =0
x = x0 + v0x  t ⎯⎯⎯⎯
0 → x = v0  cos θ  t (7)
eq (1)

Isolando o tempo da equação (3) e a velocidade vertical na expressão de Torricelli e


substituindo na equação (7) obtemos (8).
 v 0  sen θ − v y
t =

g


v y = v 0  sen θ − 2g ( y − y0 )
2 2

 v  sen θ − v 2  sen2θ − 2g y − y 
( 0)
x = v0  cos θ  
0 0
(8)
 g 
 

Realizando alguma álgebra e isolando a velocidade inicial, temos (9):


gx2
v0 = (9)
2cos θ  x  tan θ − ( y − y0 )

Finalmente, substituindo os valores chegamos a

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10  142
v0 =  v0  9,9 m s
2cos 45 14  tan 45 − ( 0 − 6 )

Resposta da questão 9:
[A]

5400 km h = 1500 m s

Pela equação horária da velocidade, temos:


v = v 0 + at
1500 = 0 + a  50
 a = 30 m s2

Resposta da questão 10:


[C]

Quando a esfera atinge a altura máxima, a velocidade em relação ao trem é zero, mas como o
trem está em movimento, a velocidade da esfera em relação ao solo neste momento é a
mesma do trem, ou seja, 4,0 m s.

Já no instante em que a esfera retorna à mão da pessoa, ela se encontra na mesma posição
vertical do lançamento, sendo em módulo a mesma velocidade inicial do lançamento com o
sentido contrário, tomando o referencial do trem, isto é, a esfera está com 3,0 m s, mas a
velocidade da esfera em relação ao solo ( v e,s ) deve ser obtida pela soma vetorial da
velocidade do trem ( v t ) e da velocidade da esfera em relação ao trem ( v e,t ) , portanto, usando
o teorema de Pitágoras, temos:

v e,s = v t 2 + v e,t 2  v e,s = 42 + ( −3 )  v e,s = 5 m s


2

Assim, a resposta correta é da alternativa [C].

Resposta da questão 11:


a) Primeiramente devemos descobrir o tempo ( t ) de queda da bomba:
g  t2
y = y0 + v0y  t +  500 = 0 + 0  t + 5t 2  t 2 = 100  t = 10 s
2

Logo, a distância horizontal ou alcance ( x ) da bomba para acertar o canhão deve ser igual
a:
x = x0 + v x  t  x = 0 + 100 m s  10 s  x = 1000 m

b) A velocidade mínima ( v 0 ) da bala do canhão para acertar o avião é composta por dois

( )
componentes, um vertical v 0y e um horizontal ( v 0x ) .

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A componente vertical deve atingir a altura do avião, ou seja, chegar até a altitude do avião
com velocidade nula, então:
v y2 = v0y2 + 2g  y  0 = v0y + 2  ( −10 )  500  v0y = 10000  v0y = 100 m s

A componente horizontal da velocidade deve ser igual a velocidade do avião, isto é,


v0x = 100 m s.

Logo, a velocidade inicial do projétil deverá ser a soma vetorial das componentes vertical e
horizontal:
v0 = v0y2 + v0x2  v0 = 1002 + 1002  v0 = 20000  v 0 = 100 2 m s

Resposta da questão 12:


[B]

Da equação da altura percorrida na queda livre, temos:


1
h = gt 2
2
1
h1 =  10  22  h1 = 20 m
2
1
h2 =  10  1,62  h2 = 12,8 m
2

Portanto, o nível da água elevou-se em:


Δh = 20 − 12,8
 Δh = 7,2 m

Resposta da questão 13:


a) Sabendo que em um gráfico da velocidade pelo tempo, tem-se que:
Área = ΔS

Assim, podemos calcular o deslocamento escalar dos dois veículos durante o intervalo de
tempo total:
b  h 120  20
ΔS A = =
2 2
ΔS A = 1200 m
b  h 120  20
ΔSB = =
2 2
ΔSB = 1200 m

Como o intervalo de tempo e o deslocamento é o mesmo para os dois veículos, as


velocidades médias deles também são iguais. Assim,
ΔS2 1200
v1 = v 2 = =
Δt 2 120
v1 = v 2 = 10 m s

b) Para encontrarmos a distância entre os veículos é necessário encontrar o espaço que eles
ocupam no instante 60 segundos.
Para tanto, é necessário encontrar a velocidade dos móveis nesse ponto.
Analisando o veículo A, temos que:
ΔVa 0 − 20
aA = =
Δt 100
a A = −0,2 m s2

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Com o valor da aceleração, podemos encontrar a velocidade do veículo A:
va = va + aA  t
60 20
va = 20 + ( −0,2 ) 40
60
va = 12 m s
60

Note que, em comparação ao veículo A, a aceleração do veículo B tem mesmo módulo e


sentido contrário e a velocidade tem o mesmo módulo.

Assim,
ΔS A ' = A Triangulo + A trapézio
20  20 ( 20 + 12 )  40
ΔS A ' = +
2 2
ΔS A ' = 200 + 640
ΔS A ' == 840 m
e
60  12
ΔSB ' = A Triangulo =
2
ΔSB ' = 360 m

Sendo d a distância entre os veículos no instante 60 segundos,


d = ΔSA '− ΔSB ' = 840 − 360
d = 480 m

Resposta da questão 14:


a) Dados: ΔS = 1.200 km = 1.200  103 m; Δt = 800 s.

ΔS 1.200  103
vm = =  vm = 1.500 m/s.
Δt 800

b) Dados: S = 32 km = 32.000 m; S0 = 0; v0 = 0; t = 80 s.
aR 2 aR
S = S0 + v0 t + t  32.000 = 802  a R = 10 m/s2.
2 2

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Tarefa Turmas 3º ano e PV- Revisão 1 de Óptica Geométrica
( fundamentos da óptica, espelhos planos e esféricos)
1. (Eear 2019) Considere um observador frente a três anteparos, em um meio homogêneo e
transparente, cada um com um orifício em seu respectivo centro, conforme mostra a figura que
se segue. Através desses orifícios, o observador consegue enxergar a chama de uma vela
devido a um princípio da Óptica Geométrica denominado __________.

a) Princípio da independência dos raios de luz.


b) Princípio da reversibilidade dos raios de luz.
c) Princípio da propagação retilínea da luz.
d) Princípio da reflexão dos raios de luz.

2. (Eear) Um cidadão coloca um relógio marcando 12 : 25 (doze horas e vinte e cinco minutos)
de cabeça para baixo de frente para um espelho plano, posicionando-o conforme mostra a
figura.

Qual a leitura feita na imagem formada pela reflexão do relógio no espelho?


a) 12 : 25
b) 25 : 51
c) 15 : 52
d) 25 : 12

3. (G1 - ifsul) No dia 27 de setembro de 2015, houve o eclipse da superlua. Esse evento é a
combinação de dois fenômenos, que são: um eclipse lunar e a superlua. Isso só acontecerá
novamente em 2033.
No fenômeno da superlua, o astro fica mais perto da terra e parece até 14% maior, com um
brilho extraordinário. Já o fenômeno do eclipse lunar é consequência da __________ da luz e
ele ocorre totalmente quando a posição relativa dos astros é sol, terra e lua; e esse fenômeno
acontece na fase da lua __________.

A sequência correta para o preenchimento das lacunas é


a) propagação retilínea – minguante
b) reflexão – cheia
c) propagação retilínea – cheia
d) dispersão – quarto crescente

4. (Ufscar) A 1 metro da parte frontal de uma câmara escura de orifício, uma vela de
comprimento
20 cm projeta na parede oposta da câmara uma imagem de 4 cm de altura.
A câmara permite que a parede onde é projetada a imagem seja movida, aproximando-se ou
afastando-se do orifício. Se o mesmo objeto for colocado a 50 cm do orifício, para que a
imagem obtida no fundo da câmara tenha o mesmo tamanho da anterior, 4 cm, a distância que
deve ser deslocado o fundo da câmara, relativamente à sua posição original, em cm, é de
a) 50.
b) 40.
c) 20.
d) 10.
e) 5.

5. (Fuvest) A figura adiante representa um objeto A colocado a uma distância de 2,0 m de um


espelho plano S, e uma lâmpada L colocada à distância de 6,0 m do espelho.
a) Desenhe o raio emitido por L e refletido em S que atinge A. Explique a construção.
b) Calcule a distância percorrida por esse raio.

6. (Uel) Um raio de luz r incide sucessivamente em dois espelhos planos E 1 e E2, que formam entre si
um ângulo de 60°, conforme representado no esquema a seguir. Nesse esquema o ângulo α, é igual a
a) 80°
b) 70°
c) 60°
d) 50°
e) 40°

7. (Uftm) Pedro tem 1,80 m de altura até a linha de seus olhos. Muito curioso, resolve testar
seu aprendizado de uma aula de física, levando um espelho plano E e uma trena até uma
praça pública, de piso plano e horizontal, para medir a altura de uma árvore. Resolve, então,
usar dois procedimentos:

a) Posiciona horizontalmente o espelho E no chão, com a face refletora voltada para cima, de
modo que a reflexão dos raios de luz provenientes do topo da árvore ocorra a uma distância
de 10 m da sua base e a 1m de distância dos pés do menino, conforme mostra a figura.

Qual é a medida encontrada por Pedro para a altura da árvore?

b) Posiciona o espelho E, verticalmente em um suporte, 1m à sua frente, e fica entre ele e a


árvore, de costas para ela, a uma distância de 16 m, conforme mostra a figura.

Qual é a altura mínima do espelho utilizado para que Pedro consiga avistar inteiramente a
mesma árvore?

8. (Fuvest) Um rapaz com chapéu observa sua imagem em um espelho plano e vertical. O
espelho tem o tamanho mínimo necessário, y = 1,0 m, para que o rapaz, a uma distância d =
0,5 m, veja a sua imagem do topo do chapéu à ponta dos pés. A distância de seus olhos ao
piso horizontal é h=1,60m. A figura da página de resposta ilustra essa situação e, em linha
tracejada, mostra o percurso do raio de luz relativo à formação da imagem do ponto mais alto
do chapéu.
a) Desenhe, na figura da página de resposta, o percurso do raio de luz relativo à formação da
imagem da ponta dos pés do rapaz.
b) Determine a altura H do topo do chapéu ao chão.
c) Determine a distância Y da base do espelho ao chão.
d) Quais os novos valores do tamanho mínimo do espelho ( y’ ) e da distância da base do
espelho ao chão ( Y’ ) para que o rapaz veja sua imagem do topo do chapéu à ponta dos
pés, quando se afasta para uma distância d’ igual a 1 m do espelho?

NOTE E ADOTE
O topo do chapéu, os olhos e a ponta dos pés do rapaz estão em uma mesma linha vertical.

9. (Fatec 2019) A figura apresenta a obra de litogravura “Mão com esfera refletora” (1935), do
artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898–1972), que se representou por uma
imagem refletida em uma esfera.

Sendo o artista o objeto refletido na superfície dessa esfera, podemos afirmar corretamente,
sobre essa imagem formada, que se
a) assemelha à classificação exata de uma imagem observada em uma lente delgada
convergente.
b) assemelha à classificação exata de uma imagem observada em um espelho côncavo.
c) classifica em menor, direita e real.
d) posiciona entre o foco e o vértice da face refletora.
e) posiciona entre o raio de curvatura e o vértice da face refletora.
10. (G1 - ifsul 2019) Um objeto real linear é colocado a 60 cm de um espelho esférico,
perpendicularmente ao eixo principal. A altura da imagem fornecida pelo espelho é 4 vezes
maior que o objeto e é virtual. Com base nisso, é correto afirmar que esse espelho e a medida
do seu raio de curvatura são, respectivamente,
a) convexo e 160 cm.
b) côncavo e 80 cm.
c) convexo e 80 cm.
d) côncavo e 160 cm.

11. (Uemg 2019) Ao posicionar a mão à frente de um espelho esférico, Alice verificou a
imagem da sua mão conforme a figura a seguir:

O tipo de imagem formada da mão e o espelho utilizado são, respectivamente:


a) Virtual e côncavo.
b) Virtual e convexo.
c) Real e convexo.
d) Real e côncavo.
Gabarito:

Resposta da questão 1:
[C]

O princípio que explica a situação descrita é o princípio da propagação retilínea dos raios de
luz.

Resposta da questão 2:
[C]

A imagem no espelho é enantiomorfa e irá aparecer da seguinte forma:

Resposta da questão 3:
[C]

Como mostra a figura, o eclipse lunar é consequência da propagação retilínea da luz e esse
fenômeno ocorre na lua cheia, quando a Lua passa pelo cone de sombra da Terra.

Resposta da questão 4:
[D]

Observe a figura abaixo onde se mostra a formação da imagem.


Os triângulos sombreados são semelhantes, portanto:
H h
=
D d

Na primeira situação:
20 4
= → d = 20cm
100 d
20 4
Na segunda situação: = → d' = 10cm
50 d
Portanto: d = d'− d = 10 − 20 = −10cm
O fundo da câmera deve ser deslocado 10 cm para a esquerda.

Resposta da questão 5:
a) Observe a figura a seguir:

b) 10 metros.

Resposta da questão 6:
[B]

Resposta da questão 7:
a) A figura abaixo (fora de escala) ilustra a situação.
Como o ângulo de incidência é igual ao de reflexão, os triângulos ABE e BCD são
semelhantes.
Então:
H 1,8
=  H = 18 m.
10 1

b) Observemos a figura (fora de escala):

Os triângulos ABC e ADE são semelhantes. Sendo h a altura do espelho, temos:


h 18
=  h = 1 m.
1 18

Resposta da questão 8:
a) A imagem é sempre simétrica do objeto. Para o observador, é como se o raio de luz
viesse da imagem.

b) Dado: y = 1 m.
Analisemos a figura a seguir.
Os triângulos GCP’ e GMN são semelhantes:
H y H
=  = 1  H = 2 m.
2d d 2

c) Dado: h = 1,60 m
Na mesma figura do item anterior, os triângulos NQP’ e GPP’ são semelhantes:
Y h h 1,6
=  Y= =  Y = 0,8 m.
d 2d 2 2

d) Conforme pôde se verificar nos itens [B] e [C] o tamanho mínimo do espelho e a distância da
base do espelho ao chão não dependem da distância (d) do rapaz ao espelho.
Portanto: y’ = y = 1 m e Y’ = Y = 0,8 m.

Resposta da questão 9:
[D]

A esfera é um espelho esférico convexo, portanto a imagem de um objeto real é sempre:


Virtual, direita, menor que o objeto, situada entre o foco e o vértice.

Resposta da questão 10:


[D]

Para a imagem ser virtual e maior, o espelho esférico é côncavo.

Usando a equação de Gauss,


1 1 1
= + , onde:
f di do

f = distância focal (que é a metade do raio de curvatura do espelho);


di = distância da imagem ao vértice (negativo para imagem virtual);
do = distância do objeto ao vértice.

A equação do aumento linear transversal ( A ) relaciona as distâncias da imagem e do objeto:


−di −di
A= 4=  di = −4 do
do do

Assim, repassando para a equação de Gauss:


1 1 1 1 1 1 1 3 4  60 cm
= +  = +  = f =  f = 80 cm
f di do f −4 do do f 4 do 3
Logo, o raio de curvatura do espelho é:
R = 2 f  R = 2  80 cm R = 160 cm

Resposta da questão 11:


[A]

Como a imagem é maior e direita em relação ao objeto, ela deve ser virtual e o espelho
utilizado é o côncavo.

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