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A sondagem vesical é a introdução de um cateter

estéril através da uretra até a bexiga, com o objetivo de A passagem da sonda vesical é
drenar a urina. Embora simples em sua natureza, tem realizada exclusivamente pelo
pormenores muito importantes, que se negligenciados enfermeiro, conforme a Resolução
Cofen nº 0450/2013. O
podem causar danos ao paciente. Deve-se utilizar
técnico de enfermagem, por sua vez,
técnica asséptica no procedimento a fim de evitar
fica responsável por acompanhar o
uma infecção urinária no paciente. A sondagem paciente no que diz respeito a
vesical pode ser de alivio (há a retirada da sonda após o eventuais queixas, além de fazer o
esvaziamento vesical) ou de demora (quando há monitoramento do sistema de
necessidade de permanência da sonda). drenagem.

A escolha da sonda ideal depende de variáveis como idade do paciente, sexo,


avaliação externa da uretra. Até mesmo fatores como alívio rápido e drenagem
prolongada, entre outras coisas, devem ser consideradas.
Sondas recomendadas: lactentes, nº 4 ou 6; crianças, nº 8 ou 10; adolescentes, nº
10 ou 12; adultos, nº 12 a 14.

Materiais:
• Mesa auxiliar
• Cateterismo vesical estéril (cuba rim, cúpula, pinça Cheron, gaze estéril) campo
fenestrado);
• Biombos
• Foco de luz
• Material para higiene íntima (bacia com água morna, sabonete, toalhas, luvas de
procedimento);
• Clorexidina tópica; na ausência desta, PVP-I tópico
• Sonda uretral de calibre acordo com idade e sexo do paciente
• Lubrificante anestésico (xilocaína gel 2%)
• Luvas estéreis
• Gaze estéril
• Recipiente para coleta da amostra para exame laboratorial (se necessário)
• Seringa de 10 ml
Descrição do procedimento:
• Higienizar as mãos;
• Reunir o material e levar ao local do procedimento e isolar o ambiente com os biombos;;
• Explicar o procedimento ao paciente, solicitar sua permissão, assim como a importância
da colaboração;
• Inquirir limiar de dor, calçar as luvas de procedimento;
• Fazer a higiene íntima rigorosa com água e sabonete neutro;
• Inspecionar a região, quanto à presença de lesões, flogose, hiperemia, secreções,
corrimentos,
odor, anomalias, etc.;
• Retirar o material utilizado na higiene íntima, e;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos novamente.
• Abrir o material para cateterismo vesical estéril sobre a mesa auxiliar;
• Colocar a clorexidina tópica ou o PVP-I tópico na cúpula;
• Colocar o lubrificante anestésico na seringa (6 ml mulher);
• Abrir o material descartável sobre o campo (sonda, gaze, etc.)
• Calçar as luvas estéreis;
• Separar os pequenos lábios com o polegar e indicador da mão não dominante,
expondo o vestíbulo da vagina realizando a antissepsia pelo óstio uretral partindo, em
sequência, para as regiões mais externas, com movimentos anteroposteriores;
• Colocar o campo fenestrado;
• Injetar cerca de 6m de lubrificante na mulher lentamente, introduzir a sonda
delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina;
• Colher o material para exame laboratorial se for necessário.
• Aguardar o término da drenagem e retirar a sonda;
• Acomodar o paciente, recolher o material, dando o destino adequado a cada item
(lixo contaminado ou comum, expurgo);
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
Possíveis Riscos

Observar e anotar o Trauma uretral;


Infecção urinária;
Obstrução da sonda(sangramentos,
volume urinário, cor secreções, sedimentos/cristais);
Dor contínua, após o procedimento;
e aspecto; secreções, Distúrbios de coagulação;
Estenose uretral;
anomalias, etc. Alergias.
Materiais:
• Mesa auxiliar
• Cateterismo vesical estéril (cuba rim, cúpula, pinça Cheron, gaze estéril);
• Biombos
• Foco de luz
• Material para higiene íntima (bacia com água morna, sabonete, toalhas, luvas de
procedimento);
• Clorexidina tópica; na ausência desta, PVP-I tópico
• Sonda uretral de calibre acordo com idade e sexo do paciente
• Lubrificante anestésico (xilocaína gel 2%)
• Luvas estéreis e gaze estéril;
• Recipiente para coleta da amostra para exame laboratorial (se necessário)
• 1 Seringa de 10 ml e 1 seringa de 20 ml

Descrição do procedimento:
• Higienize as mãos e reúna o material, leve ao local do procedimento;
• Explicar o procedimento ao paciente, solicitar sua permissão, assim como
a importância da colaboração;
• Inquirir limiar de dor;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Isolar o ambiente com os biombos;
• Fazer a higiene íntima com água e sabonete neutro;
• Inspecionar a região, quanto à presença de lesões, flogose, hiperemia,
secreções,
corrimentos, odor, anomalias, etc.;
• Retirar o material utilizado na higiene íntima, e;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos novamente.
• Abrir o material para cateterismo vesical estéril sobre a mesa auxiliar;
• Colocar a clorexidina tópica ou o PVP-I tópico na cúpula;
• Colocar o lubrificante anestésico na seringa (6 ml mulher);
• Abrir o material descartável sobre o campo (sonda, gaze, etc.)
• Calçar as luvas estéreis;
Descrição do procedimento:
•Testar o balão utilizando a seringa (a testagem não está recomendada caso
tenha sido realizada pelo fabricante, conforme bula do produto);
• Aspirar na seringa a água destilada;
• Adaptar a sonda no coletor de urina com sistema fechado;
• Injetar cerca de 6m de lubrificante na mulher lentamente;
• Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a
drenagem de urina;
• Somente após a drenagem de urina insuflar o balão,
• Insuflar o balão da sonda com a água destilada, até o limite referendado
no produto, sendo indicada a menor quantidade possível;
• Fixar a sonda na parte interna da coxa;
• Acomodar o paciente;
• Identificar a bolsa coletora (data, hora, nome do profissional, nº da
sonda), e prende-la na parte inferior da cama (nunca encostar no
chão);
• Recolher o material, dando o destino adequado a cada item (lixo
contaminado ou comum, expurgo);
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
Checar na prescrição médica e proceder a anotação de
enfermagem(carimbo e assinatura). Observar e anotar o volume urinário,
cor e aspecto; secreções, anomalias, etc.

Orientações Pós-Procedimento:
• Evitar tração do cateter vesical.
• Realizar higiene intima, com o uso de água e sabonete neutro, diariamente.
• Realizar a desinfecção da conexão da bolsa e da sonda com álcool a 70%
diariamente,
• Realizar a desinfecção com álcool a 70 % a cada vez que for desprezada a diurese,
• Não elevar a bolsa coletora acima do nível do quadril. Se necessário, realizar a
clampagem da extensão, para evitar retorno urinário
• Não desconectar o sistema SEM NECESSIDADE
Possíveis Riscos
Trauma uretral;
Infecção urinária;
Obstrução da sonda
(sangramentos, secreções, Sondas recomendadas para
sedimentos/cristais);
Dor contínua, após o procedimento; o cateterismo vesical:
Câncer/Hiperplasia de próstata;
Distúrbios de coagulação; lactentes, nº 5 ou 6; crianças,
Estenose uretral;
Alergias (p.ex.: PVP-I, látex,
nº 8 ou 10; adolescentes, nº 8
esparadrapo). a 12; adultos, nº 12 a 14.

•Se o paciente queixar-se ou demonstrar dor durante a insuflação do balão,


desinsufle o mesmo, avance a sonda e insufle o balão novamente; se a queixa
persistir, interrompa o procedimento, realize a anotação e comunique o médico.
•Desinsuflar o balão na retirada da sonda vesical, observar e anotar a primeira
micção espontânea. Sondas de silicone devem ser desinsufladas por gravidade,
para que não fiquem deformidades e ocorra lesão na retirada.
• O sistema de drenagem deve ser obrigatoriamente o “fechado”.
• Não abrir o sistema de drenagem. Trocar sempre que manipulado
inadequadamente.
• Para a realização de coleta de urina para exames, clâmpear a extensão, realizar
antissepsia com álcool 70% no local indicado para punção, esperar secar, colher a
amostra com seringa e agulha de diâmetro moderado.
• Em pacientes acamados, com sonda vesical de demora, deve-se fazer a higiene
íntima após cada evacuação.
• O uso prolongado da sonda vesical de demora aumenta a incidência de infecção
urinária. A troca está indicada quando houver obstrução ou sinais de infecção.
A sua retirada deve ocorrer o mais precoce possível, sempre que houver condições
clínicas.

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