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Nada foi em vão nessa caminhada, mas hoje sou capaz de olhar para trás e
compreender o que antes não tinha condições de entender.
Em 1985 fui levado por minha avó, por necessidades pessoais, à Umbanda. Por
isso respeito e reverencio o seu movimento, mesmo que ela não tivesse a
mínima consciência do impacto que aquele singelo ato teria na minha vida. D.
Francisca nunca aceitou ser chamada de mãe, apesar de tratar a todos como
filhos, puxando-nos as orelhas muitas vezes quando era preciso.
D. Francisca, assim como seus Guias (nêgo Gerson e mãe Maria, mas
especialmente) sempre nos falaram da espontaneidade de que a umbanda
surgiu em todo território brasileiro e que em cada região ela assumia
particularidades de acordo com as raízes e costumes de cada região e dirigente.
Assim como, que não existia a forma certa ou errada de se praticar /fazer
Umbanda: deste de que a mesma servisse para o amadurecimento
(desenvolvimento da responsabilidade e da consciência do ser humano) e para
sua melhoria de vida (interior e exterior). Por isso nunca devíamos julgar a
forma de trabalho de outra casa.
Sendo uma mulher "batalhadora e guerreira", era respeitada por todos, tanto no
meio umbandista à qual pertencia, assim como em sua comunidade.
Heldney Cals