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PUC Goiás Escola de Engenharia Chaer

Engenharia Civil CONCRETO II

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS


ESCOLA DE ENGENHARIA / ENGENHARIA CIVIL
Concreto II / 2019.2
Prof. Alberto Vilela CHAER
Aplicação: Pilar de Extremidade - Cálculo de Armadura - Detalhamento

Unidades:
3 6 9
k  10 M  10 G  10 MPa  M  Pa
kgf  10N tf  k  kgf GPa  G Pa

1 - Dados

fck kN
fck  25MPa fcd  fcd  1.79
1.4 2
cm
fyk kN
fyk  500MPa fyd  fyd  43.48 
1.15 2
cm
2
hx  60cm hy  20cm Ac  hx hy Ac  1200 cm

Nd_t  1917.46kN

kN
γca  25 PAP  289cm PAP  2.89 m
3
m

PPd  1.4 γca  Ac PAP PPd  12.14  kN

Nd_b  Nd_t  PPd Nd_b  1929.60  kN

2019_pilar de extremidade_momento total_armadura_detalhamento.xmcd 1/13


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2 - considerando a excentricidade na direção x (momento girando em torno de y):

a) le

hv_sup  60cm hv_inf  60cm h  hx h  60 cm

lo  PAP  hv_sup lo  2.29 m


hv_sup hv_inf
l  PAP   l  2.89 m
2 2

le  ( lo  h l) lo  h  289  cm le  min( lo  h l) le  289  cm

b) índice de esbeltez 

le
λ  3.46 λ  16.67
h

ATENÇÃO!!!
Quando o índice de esbeltez λ for menor ou igual a 35, não há necessidade de se
calcular o parâmetro λ1. Como λ1 tem limite inferior 35, qualquer que for o valor
calculado de λ1, o pilar que tiver λ menor ou igual a 35 será "CURTO".
Vamos calcular λ1 apenas para constar na marcha de cálculo.

c) 1:

h  60 cm

Md_t  63.58kN m Md_b  65.96kN m

Md_A  max( Md_t Md_b) Md_A  65.96  kN m

sinal_MB  1
Md_B  sinal_MB min( Md_t Md_b) Md_B  63.58  kN m

Nd_t  1917.46  kN Nd_b  1929.6 kN

Nd_A é o normal que acompanha o Md_A

Nd_A  Nd_b Nd_A  1929.6 kN


Md_A
ei_A  ei_A  3.42 cm
Nd_A

Momento mínimo

Nd_maior  max( Nd_t Nd_b) Nd_maior  1929.598 kN

e_min  1.5cm  0.03 h e_min  3.3 cm

Md_min  Nd_maior e_min Md_min  63.68  kN m

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αb  1 if Md_A  Md_min αb  0.21


 0.6  0.4 Md_B  otherwise
 
 Md_A 

αb  αb if αb  0.4  αb  1 αb  0.4
0.4 if αb  0.4
1 if αb  1

25  12.5 
ei_A 

λ1 
 h  λ1  64.28
αb

Mas 1 deve ser menor ou igual a 90 e maior ou igual a 35 !

λ1  λ1 if λ1  35  λ1  90 λ1  64.28
35 if λ1  35
λ  16.67
90 if λ1  90

situação_de_esbeltez  "curto" if λ  λ1
"medianamente esbelto" if λ  λ1  λ  90
"esbelto" if λ  90  λ  140
"muito esbelto" if λ  140  λ  200
"não é permitido para pilar" if λ  200

situação_de_esbeltez  "curto"

d) Momentos Totais para Pilares com λ <= λ1

Md_tot = M1dA

M1dA  max( Md_A Md_min) M1dA  65.96  kN m

Md_tot_y  M1dA Md_tot_y  65.96  kN m

Momentos Finais Totais

com a excentricidade em x Md_tot_y  65.96  kN m

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3 - considerando a excentricidade na direção y (momento girando em torno de x):


a) le
hv_sup  40cm hv_inf  40cm h  hy h  20 cm

lo  PAP  hv_sup lo  2.49 m


hv_sup hv_inf
l  PAP   l  2.89 m
2 2

le  ( lo  h l) lo  h  269  cm le  min( lo  h l) le  269  cm

b) índice de esbeltez 

le
λ  3.46 λ  46.54
h
c) 1:

ATENÇÃO!!!
Quando a viga "cruza" o pilar, simplificadamente não consideraremos transferência de
momentos fletores para os pilares; dessa forma, o parâmetro αb será 1, a excentricidade
inicial ei_A será 0 e o parâmetro de esbeltez λ1 resultará 25, tendo que ser fixado em
35, por ser este o limite inferior; ou seja, mesmo sabendo que λ1 = 35, apresentaremos,
a segiur, os cálculos.

h  20 cm

Md_t  0kN m Md_b  0kN m

Md_A  max( Md_t Md_b) Md_A  0  kN m

sinal_MB  1
Md_B  sinal_MB min( Md_t Md_b) Md_B  0  kN m

Nd_t  1917.46  kN Nd_b  1929.6 kN

Nd_A é o normal que acompanha o Md_A (no caso, qualquer Nd, porque Md=0)

Nd_A  Nd_b Nd_A  1929.6 kN


Md_A
ei_A  ei_A  0  cm
Nd_A

Momento mínimo

Nd_maior  max( Nd_t Nd_b) Nd_maior  1929.598 kN

e_min  1.5cm  0.03 h e_min  2.1 cm

Md_min  Nd_maior e_min Md_min  40.52  kN m

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αb  1 if Md_A  Md_min αb  1
 0.6  0.4 Md_B  otherwise
 
 Md_A 

αb  αb if αb  0.4  αb  1 αb  1
0.4 if αb  0.4
1 if αb  1

25  12.5 
ei_A 

λ1 
 h  λ1  25
αb

Mas 1 deve ser menor ou igual a 90 e maior ou igual a 35 !

λ1  λ1 if λ1  35  λ1  90 λ1  35
35 if λ1  35
λ  46.54
90 if λ1  90

situação_de_esbeltez  "curto" if λ  λ1
"medianamente esbelto" if λ  λ1  λ  90
"esbelto" if λ  90  λ  140
"muito esbelto" if λ  140  λ  200
"não é permitido para pilar" if λ  200

situação_de_esbeltez  "medianamente esbelto"

d) Momentos Totais para Pilares com λ <= 90

Método do pilar padrão com curvatura aproximada

Nd_menor  min( Nd_t Nd_b) Nd_menor  1917.46  kN

2 kN Nd_menor
Ac  1200 cm fcd  1.786  ν  ν  0.89
2 Ac fcd
cm

M1dA  max( Md_A Md_min) M1dA  40.52  kN m

0.005 2 1 0.005 2 1
curv  curv  1.792  10  2.5  10
h  ( ν  0.5) m h m

0.005 2 1
curv  curv if curv  curv  1.792  10
h m
0.005 0.005
if curv 
h h

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2
le
Md_tot  αb M1dA  Nd_maior  curv Md_tot  65.55  kN m
10

Md_tot_x  Md_tot if Md_tot  M1dA Md_tot_x  65.55  kN m


M1dA otherwise

Momentos Finais Totais

com a excentricidade em y Md_tot_x  65.55  kN m

Md_tot_x_curv  Md_tot_x
Md_tot_x_curv  65.55  kN m

Momento Total
com a excentricidade em y Md_tot_x  65.55  kN m

e) Momento Total para Pilares com λ <= 90

Método do pilar padrão com rigidez "kapa"

h  0.2 m Nd_b  1929.6 kN le  2.69 m

αb  1 M1dA  40.52  kN m

A  5  h A  1m

 2 Nd_b le
2  2
B   h  Nd_b   5  h  αb M1dA B  6.97 kN m
 320 
2 2 3
C  Nd_b h  αb M1dA C  3127.613 kN  m

2
B  B  4  A C
Md_tot  Md_tot  59.52  kN m
2 A

Md_tot_x  Md_tot if Md_tot  M1dA Md_tot_x  59.52  kN m


M1dA otherwise

Md_tot_x_rigk  Md_tot_x
Md_tot_x_rigk  59.52  kN m

Momento Total
com a excentricidade em y Md_tot_x  59.52  kN m

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4 - situações de cálculo:

a) F.C.R.para Md_tot_x (pilar-padrão com curvatura aproximada)

Nd_maior  1929.598 kN Md_tot_x_curv  65.55  kN m

Nd  Nd_maior Md  Md_tot_x_curv

Nd  1929.6 kN Md  65.55  kN m

cob  3cm Φt  5mm Φ_máx  20mm

Φ_máx
d_l  cob  Φt  d_l  4.5 cm
2
hy  20 cm

h  hy h  20 cm

d_l
 0.23
h

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Nd
ν  ν  0.9 (compressão)
Ac fcd

Md
μ  μ  0.15
Ac hy fcd

ω_x  0.6 ω  ω_x

fcd 2
As_x  ω Ac As_x  29.57  cm
fyd

As_x
ρs  ρs  2.46 %
Ac

b) F.C.R.para Md_tot_y

Nd_maior  1929.598 kN Md_tot_y  65.96  kN m

Nd  Nd_maior Md  Md_tot_y

Nd  1929.6 kN Md  65.96  kN m

cob  3cm Φt  5mm Φ_máx  20mm

Φ_máx
d_l  cob  Φt  d_l  4.5 cm
2
hx  60 cm

h  hx h  60 cm

d_l
 0.08
h

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Nd
ν  ν  0.9
Ac fcd

Md
μ  μ  0.05
Ac h  fcd

ω_y  0.2 ω  ω_y

fcd 2
As_y  ω Ac As_y  9.86 cm
fyd

As_y
ρs  ρs  0.82 %
Ac

4.1 - Escolha da armadura


2
As  max( As_x As_y ) As  29.57  cm

5 - Detalhamento da Armadura

2
π Φ 2
Φ  20mm As_Φ  As_Φ  3.142  cm
4

NΦ_nec  Ceil 2


As
NΦ_nec  10
 As_Φ 

Em cada face maior

NΦ_nec
NΦf  NΦf  5
2

Espaçamento entre barras

h  max( hx hy) h  60 cm

h  2  cob  2  Φt  Φ
s  s  12.75  cm
NΦf  1

s_0  s  Φ s_0  10.75  cm

b  min( hx hy) b  20 cm

s_máx  min( 2  b 40cm) s_máx  40 cm

Φagr  25mm

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s_0_mín  max( 2cm Φ 1.2 Φagr )

s_0_mín  3  cm

Verificações (VERDADEIRO=1)

s_0  s_0_mín  1

s  s_máx  1

Proteção contra flambagem

20 Φt  10 cm

A partir do canto do estribo, quantas barras longitudinais estão no trecho 20Φt ?


s20Φt  20Φt s20Φt  10 cm

Número de barras contraventadas

Φ
s20Φt  Φt 
2
NΦ_c  NΦ_c  0.618182
Φ
s
2
NΦ_c  trunc( NΦ_c) NΦ_c  0

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Somente as barras de canto estão contraventadas pelo estribo !!!

Há necessidade de se colocar grampos em todas as demais barras.

1 2 3 4 5

E G G G E

3 Grampos junto às barras 2, 3 e 4 para cada estribo

Estribos e espaçamentos

Φt  max 5mm 
Φ
 Φt  5  mm
 4 
st  min( 20cm b 12 Φ ) st  20 cm

Espaçamento final

sf   trunc    1cm
st
 sf  20 cm
  1cm  

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