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A globalização é um termo que foi elaborado na década de 1980 para descrever o

processo de intensificação da integração econômica e política internacional, marcado


pelo avanço nos sistemas de transporte e de comunicação. O processo de
globalização é um fenômeno do modelo econômico capitalista, o qual consiste na
mundialização do espaço geográfico por meio da interligação econômica, política,
social e cultural em escala global.
 
A Globalização tem exclusão social a partir do momento em que a expansão massiva
dos meios tecnológicos e de informação não atinge de forma democrática toda a
população do planeta, favorecendo o enriquecimento dos mais ricos, e dificultando a
vida dos pobres.

São considerados excluídos todos os países que não produzem tecnologia de


informação, regiões que não investem em microeletrônica, computação,
telecomunicação, radiodifusão, optoeletrônica e engenharia genética.

A Globalização econômica consolidou-se no mundo a partir de meados do século XX


com a III Revolução Industrial.  Entretanto, o seu surgimento está vinculado ao período
das grandes navegações europeias do final do século XV e início do século XVI.
Durante esse período, intensificou-se o processo de colonização. Desse modo, as
nações colonizadoras obrigaram os povos colonizados à sua cultura e seu modo de
ver o mundo. Além disso, esses países foram responsáveis pela exploração maciça
das riquezas naturais e sociais daquilo que viria a ser mais tarde chamado de “mundo
subdesenvolvido”. Como produto, emergiu a exclusão social predominante nos países
mais pobres.

A Globalização, nos moldes atuais, é comandada pelas grandes multinacionais e pelo


neoliberalismo. Assim, grandes corporações se instalam em muitos países
subdesenvolvidos em busca de matéria-prima abundante e mão de obra barata. Essa
mão de obra barata não encontra alternativa a não ser a de se sujeitar a receber
baixos salários, o que, em termos gerais, acaba configurando a origem da miséria em
todo mundo.
 
Outro problema que existe nesse processo é a grande dependência econômica dos
países mais pobres para com os mais ricos, ocasionada não só pela colonização, mas
também pelo imperialismo. 
 
Por conta dessa realidade, existem muitos movimentos antiglobalização que, apesar
do nome, não lutam necessariamente pelo fim da Globalização, mas sim para que ela
ocorra de uma forma diferente, em que haja a inclusão das classes sociais menos
favorecidas e que o conhecimento e os bens de consumo não sejam privilégio de
poucos. O principal movimento de contestação da Globalização é o Fórum Social
Mundial.

Fontes: Google e

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/globalizacao-economica-exclusao-social.
htm

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