Os desfiles dos clubes de carnaval no início do século, mostrando todo o glamour das

classes mais abastadas nas ruas do centro da Cidade do Salvador, talvez resquícios da cultura dos
festejos carnavalescos a moda europeia, não deixava de ser uma expressão artística, mas exclusiva
para quem podia e tinha poder aquisitivo para participar dos desfiles, mas excluía a parcela mais
pobre da população e os cordões e afoxés onde participava a camada mais pobre da população, em
sua maioria formada por pessoas negras e pardas, que habitavam a periferia da capital baiana.