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FORMAÇÃO
ESPECIALIZADA EM
APOIO: SUSANA
JUSTO-HENRIQUES
2019
ESTIMULAÇÃO COGNITIVA NAS DIFERENTES FASES DA DEMÊNCIA | Susana Justo Henriques | 2019
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ESTIMULAÇÃO COGNITIVA NAS DIFERENTES FASES DA DEMÊNCIA | Susana Justo Henriques | 2019
ESTIMULAÇÃO COGNITIVA NAS DIFERENTES FASES DA DEMÊNCIA | Susana Justo Henriques | 2019
Alvin Toffle
1928 - 2016
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ENVELHECIMENTO
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ENVELHECIMENTO
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ENVELHECIMENTO
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ENVELHECIMENTO
ALTERAÇÕES
CEREBRAIS
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ENVELHECIMENTO
ALTERAÇÕES
CEREBRAIS
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ENVELHECIMENTO
ALTERAÇÕES
CEREBRAIS
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ENVELHECIMENTO
ALTERAÇÕES
CEREBRAIS
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ESTIMULAÇÃO COGNITIVA NAS DIFERENTES FASES DA DEMÊNCIA | Susana Justo Henriques | 2019
CONCEITO – CID-11
Síndrome cerebral adquirida caraterizada por um declínio em relação a um nível
prévio de funcionamento cognitivo com défice em dois ou mais domínios
cognitivos (tais como memória, funções executivas, atenção, linguagem,
cognição social e julgamento, velocidade psicomotora, capacidades
visuopercetuais ou visuoespaciais). O défice cognitivo não pode ser diretamente
atribuído a um envelhecimento normal e interfere significativamente com a
independência no desempenho da pessoa em atividades de vida diária.
Baseando-se nas evidências disponíveis, o défice cognitivo é atribuído ou
assume-se que seja devido a uma condição neurológica ou médica que afeta o
cérebro, trauma, deficiência nutricional, uso crónico de substâncias ou
medicação específicas ou exposição a metais pesados ou outras toxinas.
Fonte: World Health Organization. (18 de junho de 2018). International Classification of Diseases -11 User Guide.
Retirado de https://icd.who.int/browse11/l-m/en
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Neurocognitive Disorders
CLASSIFICAÇÃO E Transtornos Neurocognitivos
TIPOS DE DEMÊNCIA Trastorno Neurocognitivo
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DEMÊNCIAS CORTICAIS
Os défices iniciam no declínio das funções cognitivas.
Considerando que o córtex cerebral é constituído por áreas especializadas e
interligadas entre si de forma complexa, disfunções dessas áreas (em geral), levam a
défices de linguagem, funções executivas, visuo-espaciais, raciocínio aritmético,
memória, evocação…
Exemplos:
Doença de Alzheimer
Degeneração Lobar Frontotemporal
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DEMÊNCIAS SUBCORTICAIS
O comprometimento recai predominantemente na modulação do comportamento e
da atenção.
Exemplos:
Doença Parkinson
Doença de Corpos de Lewy
Doença de Huntington
Doença Vascular (na maioria dos casos)
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DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS
Perda progressiva e irreversível dos neurónios localizados em regiões específicas do
cérebro.
Exemplos:
Doença de Alzheimer
Doença Parkinson
Doença de Corpos de Lewy
Doença de Huntington
Degeneração Lobar Frontotemporal
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DOENÇAS CEREBROVASCULARES
Disfunções cerebrais relacionadas com a doença dos vasos sanguíneos que
fornecem sangue ao cérebro.
Exemplo:
Doença Vascular
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INFECIOSAS
Algumas doenças infeciosas podem causar dano neurológico manifestando-se com
sintomas tais como confusão mental, delirium, perda de memória e outros
sintomas demenciais.
Exemplos:
Doença dos Priões
Infeção por VIH
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- Evidência de declínio cognitivo modesto em relação a - Evidência de declínio cognitivo significativo em relação a
um nível prévio de desempenho num ou mais domínios um nível prévio de desempenho num ou mais domínios
cognitivos (atenção complexa, funções executivas, cognitivos (atenção complexa, funções executivas,
aprendizagem e memória, linguagem, percetivomotora aprendizagem e memória, linguagem, capacidade
ou cognição social) com base na preocupação do percetivomotora ou cognição social) com base na
indivíduo, informantes próximos do participante, do preocupação do indivíduo, em informantes próximos do
clínico, testes neuropsicológicos estandardizados ou participante, do clínico, testes neuropsicológicos
outras formas de avaliação clínica quantitativa. estandardizados ou outras formas de avaliação clínica
quantitativa.
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Foi traduzida e validade para a população portuguesa por Leitão, Nina e Monteiro
(2007).
De acordo com esta escala existem 7 estádios de deterioração nos quais estão
afetadas diferentes atividades.
Segundo os autores, a partir do estádio 5 o indivíduo não consegue viver sem ajuda
ou assitência.
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Fase 1:
Sem A pessoa tem uma função normal, não evidencia perda de memória e é
Sem declínio
demência mentalmente sã.
cognitivo
Esquecimento normal associado ao envelhecimento, p. ex., esquecer-se de
Fase 2:
Sem nomes e de onde se guardam objetos familiares.
Declínio cognitivo
demência Os sintomas não são evidentes para os familiares próximos nem para o
muito ligeiro
médico.
Esta etapa inclui um maior esquecimento.
Ligeira dificuldade em concentrar-se.
Fase 3: Diminuição do rendimento no trabalho.
Sem
Declínio cognitivo Pode perder-se com mais frequência.
demência
ligeiro Dificuldade para encontrar as palavras adequadas.
Os familiares próximos começam a notar um declínio cognitivo.
Duração média: 7 anos antes do início da demência.
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Fase 7:
Nesta fase a pessoa basicamente não tem a capacidade de falar nem comunicar.
Declínio
Etapa Necessita de ajuda com a maioria das atividades (p. ex., ir à casa de banho, comer).
cognitivo
avançada da Frequentemente perdem as capacidades psicomotoras (p. ex., a capacidade de
muito grave
demência caminhar).
(demência
Duração média: 2.5 anos
avançada) Nota. Elaboração própria baseada em
Reisberg et al. (1982).
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GDS 5. Défice cognitivo moderadamente grave
Doença de Alzheimer moderada MMSE: 10‐19
Demência moderada
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COGNIÇÃO
O que é a cognição?
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COGNIÇÃO
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COGNIÇÃO
AQUISIÇÃO
CONHECIMENTO
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DOMÍNIOS COGNITIVOS
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DOMÍNIOS COGNITIVOS
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(Atenção sustentada, atenção dividida, Começa a encontrar erros nas tarefas de rotina; considera que o trabalho tem de ser
atenção seletiva, velocidade de verificado mais vezes do que antes. O pensamento é mais fácil quando não existem
Major. Apresenta maior dificuldade em ambientes com múltiplos estímulos (TV, rádio,
conversação); é com facilidade distraído por acontecimentos externos simultâneos. É
incapaz de prestar atenção a menos que os estímulos sejam restingidos e simplificados.
Tem dificuldade em reter novas informações, tais como recordar números de telefone
ou moradas acabados de dar, ou relatar o que acabou de ser dito. É incapaz de fazer
cálculos mentais. Todo o pensamento é mais demorado do que o habitual e os
componentes a ser processados têm de ser simplificados para um ou dois.
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ESTIMULAÇÃO COGNITIVA NAS DIFERENTES FASES DA DEMÊNCIA | Susana Justo Henriques | 2019
ESTIMULAÇÃO COGNITIVA NAS DIFERENTES FASES DA DEMÊNCIA | Susana Justo Henriques | 2019
Aprendizagem e memória Ligeira. Tem dificuldade em recordar acontecimentos recentes e depende cada vez
(Memória imediata, memória recente, mais da realização de listas ou de calendários. Necessita de lembranças ocasionais
memória de longo prazo [semântica; ou de reler para se conseguir lembrar das personagens de um filme ou romance.
autobiográfica, aprendizagem implícita]) Ocasionalmente pode repetir várias vezes a mesma coisa à mesma pessoa durante
algumas semanas. Dificuldade em recordar se pagou ou não as contas.
Major. Repete várias vezes a mesma coisa, com frequência durante a mesma
conversa. Não consegue fazer compras de acordo com uma pequena lista ou seguir
uma lista de planos para o dia. Necessita de repetidas chamadas de atenção para
se manter focado na tarefa que está a realizar.
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(Linguagem expressiva [incluindo por termos específicos. Pode evitar o uso de nomes específicos de conhecidos. Os
nomeação, encontrar palavras, fluência, erros gramaticais envolvem omissões discretas ou o uso incorreto de artigos,
e gramática e sintaxe] e linguagem preposições de verbos auxiliares, etc.
recetiva)
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(Planeamento, memória de trabalho, Tem maior dificuldade em realizar múltiplas tarefas simultaneamente ou em
resposta às reações/correções dos retomar uma tarefa que foi interrompida por um visitante ou por um telefonema.
erros, inibição, flexibilidade mental,
Pode queixar-se de maior fadiga provocada pelo esforço extra que é necessário
tomada de decisões)
para organizar, planear e tomar decisões. Pode referir que grandes reuniões
sociais são mais penosas ou menos agradáveis devido ao maior esforço necessário
para seguir as mudanças de conversas.
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(Reconhecimento de emoções, teoria como uma alteração na personalidade, tais como uma menor capacidade de identificar
da mente) pistas sociais ou ler expressões faciais, redução da empatia, aumento da extroversão ou da
introversão, redução da inibição ou apatia ou inquietação subtis ou episódicas.
Major. Comporamento claramente fora dos limites socialmente aceitáveis; mostra falta de
sensibilidade em relação às normas socialmente aceites e de modéstia no modo de vestir
ou em temas de conversa sobre política, religião ou sexuais. Foca-se excessivamente num
tema, apesar da falta de interesse ou de reações diretas do grupo. Intenções
comportamentais sem considerar a família ou os amigos. Toma decisões sem considerar a
segurança (por exemplo, veste-se de forma não adequada à temperatura ou aos contextos
sociais).Tipicamente tem pouca noção sobre estas alterações.
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DOMÍNIOS COGNITIVOS
Atenção Gnosias
Perceção Espacial e Temporal Praxias
Cálculo Funções Executivas
Linguagem Memória
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DOMÍNIOS COGNITIVOS
ATENÇÃO
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TIPO DE
Tabela 4
BREVE DESCRIÇÃO
ATENÇÃO
SELETIVA A capacidade que a nossa mente tem para se centrar em estímulos concretos e,
por conseguinte, inibir o processamento da informação não relevante.
DIVIDIDA A capacidade que a nossa mente tem para se centrar em diferentes tarefas ao
mesmo tempo.
SUSTENTADA A capacidade para manter o foco atencional numa atividade ou estímulo durante
um longo período de tempo. Nota. Elaboração própria baseado em
Bruna et. al. (2011).
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DOMÍNIOS
COGNITIVOS
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DOMÍNIOS
PERCEÇÃO TEMPORAL COGNITIVOS
Descreve a experiência subjetiva do tempo e como cada pessoa
interpreta a duração de um evento. Dependendo da ocasião, a pessoa
pode sentir que o tempo passa depressa ou devagar.
Além de estar relacionada com várias ações cognitivas e
comportamentais, também se deve ao modo como o nosso sistema
central processa a informação ambiental.
As distorções da interpretação do tempo podem estar associadas
com algumas doenças psiquiátricas e neurológicas (Fontes et al,
2016).
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DOMÍNIOS COGNITIVOS
CÁLCULO
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DOMÍNIOS COGNITIVOS
LINGUAGEM
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DOMÍNIOS COGNITIVOS
GNOSIAS
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DOMÍNIOS COGNITIVOS
PRAXIAS
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DOMÍNIOS COGNITIVOS
FUNÇÕES EXECUTIVAS
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Dentro das FUNÇÕES EXECUTIVAS,
encontramos diferentes processos
(Moraes e Lanna, 2008; Taussik e Wagner, 2006).
DOMÍNIOS
FUNÇÕES EXECUTIVAS COGNITIVOS
Processo da função executiva Descrição e exemplos de exercícios
Tabela 6
Resposta às reações/correções Capacidade para beneficiar das reações para inferir as regras para a
de erros resolução do problema (p. ex., realização do Wisconson Card Sorting
Test).
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DOMÍNIOS
FUNÇÕES EXECUTIVAS COGNITIVOS
Processo da função executiva Descrição e exemplos de exercícios
Continuação
Tabela 6
Flexibilidade cognitiva Capacidade para adaptar o nosso comportamento e pensamento a novas situações,
inesperadas ou de mudança (p. ex., de números para letras, de respostas verbais
para respostas de pressionar botões, de somar números para ordenar números, de
ordenar objetos por tamanho para os ordenar por cor, teste de Stroop).
Inibição Capacidade para controlar respostas impulsivas ou automáticas e gerar respostas
mediadas pela atenção e raciocínio (p. ex., desviar o olhar da direção indicada por
uma seta; indicar o nome da cor das letras de uma palavra em vez de indicar a
palavra).
Tomada de decisões Capacidade para escolher uma opção entre várias alternativas de maneira eficiente e
pensada (p. ex., simulação de jogo).
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DOMÍNIOS
FUNÇÕES EXECUTIVAS COGNITIVOS
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DOMÍNIOS
FUNÇÕES EXECUTIVAS COGNITIVOS
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DOMÍNIOS
COGNITIVOS
MEMÓRIA
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DOMÍNIOS
MEMÓRIA COGNITIVOS
Estes estágios não são meramente sequenciais, existindo uma interação recíproca,
tornando-os interdependentes (Charchat e Moreira, 2008).
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DOMÍNIOS
MEMÓRIA COGNITIVOS
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DOMÍNIOS
MEMÓRIA COGNITIVOS
Memória de curto É entendida como um sistema de capacidade limitada que permite manter
prazo temporariamente e processar a informação que necessitamos em cada
momento para executar a tarefa que estamos a realizar. Pode ser:
Memória imediata: inclui a retenção por alguns segundos, de um
número limitado de informações.
Memória recente: inclui a informação recolhida entre alguns minutos e
dias, e a sua capacidade de armazenamento é maior que a da memória
imediata.
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DOMÍNIOS
MEMÓRIA COGNITIVOS
Continuação
Tabela 7
Memória de Estrutura de memória com uma capacidade de armazenamento ilimitada. Contém recordações
por um prazo de tempo que pode prolongar-se desde alguns dias até décadas. Esta, por sua vez,
longo prazo
é constituída por dois grandes subsistemas:
Memória declarativa: inclui conhecimentos baseados na experiência e na aprendizagem
conscientes, acontecimentos e datas que a pessoa pode evocar voluntariamente.
Distinguem-se dois tipos:
Memória episódica: constituída por recordações sobre as experiências vividas pela
pessoa.
Memória semântica: sistema de conhecimento genérico sobre o mundo e a
linguagem.
Memória não declarativa: inclui a aprendizagem de várias habilidades que nos permitem
interagir com o meio ambiente sem consciência. Nota. Elaboração própria baseado
em Frankland e Bontempi (2005),
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DOMÍNIOS
MEMÓRIA COGNITIVOS
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DOMÍNIOS
COGNITIVOS
COGNIÇÃO SOCIAL
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DOMÍNIOS
COGNIÇÃO SOCIAL COGNITIVOS
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DOMÍNIOS
COGNIÇÃO SOCIAL COGNITIVOS
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PRESSUPOSTOS:
Está provado que mesmo pessoas com perturbação cognitiva mantêm a sua capacidade de
neuroplasticidade e conservam parte da sua reserva cognitiva (reserva de capacidades
cognitivas, influenciadas por fatores como a inteligência, experiências de vida, escolaridade…,
que permitem à pessoa tolerar melhor mudanças patológicas no cérebro).
Assim, existe possibilidade de, com os programas adequados, atrasar ou reverter a
progressão da doença, treinando o cérebro para criar novas conexões sinápticas e, deste
modo, outras áreas cerebrais assumirem a responsabilidade por determinadas capacidades e
da pessoa permanecer mais tempo sem manifestar sintomas da doença, mantendo-se
autónoma durante mais tempo.
Baseada no princípio “use it or lose it” em que a estimulação mental pode impedir ou
abrandar o declínio cognitivo, devido à evidência de que a ativação dos neurónios pode
melhorar o seu funcionamento e sobrevivência.
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PRESSUPOSTOS (cont.):
Promove a memória de curto prazo porque apresenta a informação por diferentes
vias (p. ex., combinação dos sistemas auditivo e visual).
Promove a memória de longo prazo devido à repetição periódica da informação (p.
ex., duas sessões por semana), intensificando a sua importância e ajudando a que a
informação seja transmitida da memória a curto prazo para a memória a longo
prazo.
Promove a memória de trabalho pois implica ir buscar informação às memórias de
curto e longo prazo para as assimilar e/ou manipular, sendo esta a base das funções
executivas.
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BENEFÍCIOS:
Melhoria do funcionamento cognitivo.
Aumento da qualidade de vida e bem-estar.
Melhoria da comunicação social e interação social.
Melhoria dos sintomas comportamentais da demência.
Recetores deste tipo de terapia referem sentir-se mais positivos, relaxados e
confiantes.
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EXERCÍCIOS:
A estimulação cognitiva global engloba os melhores elementos de várias terapias não
farmacológicas para criar um programa terapêutico baseado na evidência, entre elas:
Estimulação / Reabilitação Neurocognitiva
Método Montessori em Geriatria
Terapia de Orientação para a Realidade
Terapia de Reminiscência
Arteterapia
Musicoterapia
Jogos terapêuticos para adultos
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EXERCÍCIOS:
O programa de estimulação cognitiva mais referenciado é o Making a Difference
desenvolvido por Spector, Thorgrimsen, Woods e Orrell (2006), adaptado para Portugal
por Apóstolo e Cardoso (2012). Composto por 2 partes, a primeira dura 7 semanas
com 2 atividades por semana (total de 14 sessões) e a segunda dura 16 semanas com 1
sessão por semana. Dirigido a grupos de 4-8 elemntos com 1-2 monitores. Os
exercícios que o compõem englobam a orientação para a realidade segundo vários
temas (dinheiro, jogos físicos, alimentação ou trivial em equipa), a identificação da
música do grupo, jogo com bola e referência da atividade anterior. Estudos recentes
comprovam a eficácia da terapia de estimulação cognitiva individual baseado neste
programa em pessoas com perturbação neurocognitiva ligeira (Justo-Henriques,
Marques-Castro, Otero,Vázquez e Torres, 2019).
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Cheng et al.
Revisão sistemática de ensaios aleatórios controlados que
(2019) administraram EC a pessoas com doença de Alzheimer. Concluiu-se
que a EC em combinação com fármacos é eficaz independentemente
da sua duração, embora a EC de longo prazo seja mais eficaz.
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NEUROPLASTICIDADE CEREBRAL
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NEUROPLASTICIDADE CEREBRAL
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NEUROPLASTICIDADE CEREBRAL
Neuroplasticidade e envelhecimento:
A neuroplasticidade do cérebro diminui com a idade e afeta diferentes níveis,
desde a formação de novas sinapses ao nível molecular até à familiarização com
novos conceitos cognitivos ao nível comportamental.
A diminuição da neuroplasticidade é considerada um dos fatores que contribuem
para o aumento da prevalência da perturbações neurocognitivas em idades mais
avançadas. No entanto, este processo permite que o cérebro se reorganize em
caso de ontogenia, para aprendizagem ou até após lesão.
A neuroplasticidade está relacionada com a idade, alias experiências semelhantes
em diferentes idades despoletam diferentes respostas. Além disso, está
intimamente relacionada com as experiências de vida da pessoa.
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NEUROPLASTICIDADE CEREBRAL
Neuroplasticidade e envelhecimento:
Existem evidências de que intervenções com base na saúde e no estilo de vida
que promovem a neuroplasticidade, podem melhorar o funcionamento cognitivo
em idades avançadas e reduzir o risco de demência.
Apesar da neuroplasticidade estar diminuída em pessoas com perturbação
neurocognitiva, ela ainda está presente, nomeadamente em etapas iniciais da
doença, justificando intervenções cognitivas para atrasar ou reverter a condição.
No caso de pessoas em fases mais avançadas da perturbação neurocognitiva, a
neuroplasticidade é nula, devido à perda de massa neuronal, desarborização
sináptica e bloqueio de neurotransmissores.
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NEUROPLASTICIDADE CEREBRAL
Neuroplasticidade e envelhecimento:
Em pessoas idosas, a neuroplasticidade pode ser promovida através da imersão
em ambientes estimulantes, novos, que estimulem a atenção focalizada e
compostos por desafios.
Deste modo, um estilo de vida ativo ao nível da cognição durante a vida pode
gerar uma influência positiva no funcionamento cognitivo em idades mais
avançadas e no défice cognitivo ligeiro.
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NEUROPLASTICIDADE CEREBRAL
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NEUROPLASTICIDADE CEREBRAL
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ESTIMULAÇÃO COGNITIVA NAS DIFERENTES FASES DA DEMÊNCIA | Susana Justo Henriques | 2019
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É a fase ideal para intervir nos défices cognitivos, se possível a intervenção deveria
começar até antes do aparecimento dos sintomas, como forma de prevenção.
Segundo a Associação Internacional da Doença de Alzheimer [ADI] (2011), em
casos de perturbação neurocognitiva ligeira existem terapias não farmacológicas
cuja eficácia foi comprovada, como é o caso do treino cognitivo, da reabilitação
cognitiva, da orientação para a realidade, da terapia da reminiscência e também da
estimulação cognitiva.
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O Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido recomenda como uma terapia não
farmacológica para pessoas com perturbação cognitiva moderada a terapia de
estimulação cognitiva, por estar provado que tem benefícios para esta população.
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Atendendo a que, nesta fase, a pessoa já requer bastantes cuidados, não consegue
funcionar de forma independente, a capacidade de neuroplasticidade é quase nula
e por vezes capacidades cognitivas essenciais, como a linguagem e a perceção,
estão significativamente afetadas, a estimulação cognitiva não teria efeitos
benéficos.
A revisão sistemática realizada por Woods, Aguirre, Spector e Orrell em 2012
confirma isso, tendo-se verificado que pessoas nos estádios mais avançados da
demência não beneficiaram da estimulação cognitiva.
Daí a importância de uma intervenção precoce, antes que a doença progrida para
um nível em que a probabilidade das terapias surtirem efeito diminui
drasticamente.
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