Hoje, com as mudanças dimensionais, muitos perguntam: quantos Raios Divinos estão
manifestados em nossa esfera, e como podemos utilizá-los em tempos tão conturbados? Mas,
eu primo pelo discernimento e pergunto: já conseguimos reconhecer, trabalhar e sustentar
aqueles, que sabemos já estão atuantes em nossa esfera planetária?
Então, não é mais saudável aprendermos a utilizar aqueles que já estão disponíveis para nós,
em 1º lugar? Se cada ser humano que conhece seu Raio de Alma, o vivenciasse, nosso mundo
seria outro, sem mesmo mudar de dimensão, pois, já estaríamos vivendo na luz e no amor. O
ser humano tem o vício de complicar e achar que tudo aquilo que requer dele mais empenho e
sofisticação é mais eficiente, e, na verdade, quando tratamos de espiritualidade, tudo é muito
mais simples.
Somos bilhões de habitantes vivendo num planeta -a Terra- que nos emprestou seu corpo para
vivermos uma experiência e aprendermos com ela. Nós que somos feitos à imagem e
semelhança divina, temos esses Sete princípios na essência, porém, respondemos mais a um
deles, que torna-se para nós o mais preponderante, a energia que sustenta todos os nossos
esforços em uma encarnação.
Portanto, a consciência de um homem se destaca conforme a qualidade de seu raio. Cada um
de nós pertence a um dos sete Raios divinos. Esses raios, que são descritos pela religião
judaico-cristã, na Bíblia como "espíritos diante do trono de Deus", são expressões de energia
com características específicas.
1º Azul - Da vontade, força, ação, fé, coragem, ordem, autoconfiança e poder. Corresponde ao
Aspecto Pai da Trindade.
Podemos utilizar essas energias a nosso favor, principalmente nesses tempos tão conturbados,
porém, é necessário antes disso reconhecermos nelas "o maior instrumento" existente para
transformação de nosso caráter e para que isso se manifeste há uma necessidade absoluta de
abandonar a identificação com o ego. Entender os defeitos de caráter que devem ser
transformados, com sinceridade e responsabilidade. Estabelecer um compromisso conosco
mesmo, sem fingimento.
- Um cão. Um dia eu o vi quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava
seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão. Finalmente,
tamanha era a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro dágua; assim, o
reflexo desapareceu. O cão descobriu que o obstáculo era ele próprio. A barreira entre ele e o
que buscava, havia se desvanecido. Da mesma forma, meu obstáculo se desvaneceu quando
eu soube que aquilo que eu pensava ser eu mesmo, era o próprio obstáculo. E o meu caminho
foi-me mostrado, primeiro, pelo comportamento de um cão.
Quando essa é nossa reação à vida, percebemos que o ego nasce através dos reflexos, e sem
saber quem somos, precisamos encontrar uma identidade. Quando o Eu verdadeiro é
sustentado, assumimos a transformação de nossos vícios de comportamento, aumentando a
auto-estima, respeito, e vontade de mudar, e, os conflitos desaparecem. Ninguém pode ter o
melhor, a menos que dê o melhor.
A alquimia do trabalho pessoal é ser consciente do poder de transformação que existe em nós.
A alquimia espiritual ocorre quando investimos nossa energia para despertar a sensibilidade
espiritual e incorporar os arquétipos espirituais que respeitam as leis da vida e da evolução. Os
Sete Raios Divinos estão aqui para que os reconheçamos em nós mesmos e nos nossos
semelhantes, e criarmos outra realidade à imagem e semelhança divina.
VERA GODOY