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c) d)
EXERCÍCIOS
1) Reposta
a)
EXERCÍCIOS
1) Reposta
b)
EXERCÍCIOS
1) Reposta
c)
EXERCÍCIOS
1) Reposta
d)
EXERCÍCIOS
a) b)
EXERCÍCIOS
c) d)
EXERCÍCIOS
e) f)
EXERCÍCIOS
g) h)
EXERCÍCIOS
i)
EXERCÍCIOS
https://teams.microsoft.com/l/file/6F860533-B3A4-4EFD-AD27-4CF2E3B42875?tenantId=da49a844-e2e3-40af-
86a6-
c3819d704f49&fileType=pdf&objectUrl=https%3A%2F%2Fliveestacio.sharepoint.com%2Fsites%2Fsistemasestrutu
raiscce170335845813001viacorpvs6424002965%2FMaterial%20de%20Aula%2FAula%2001%20-
%20Resolu%C3%A7%C3%A3o%20de%20Exerc%C3%ADcios%20Quest%C3%A3o%202.pdf&baseUrl=https%3A%2F%2Flive
estacio.sharepoint.com%2Fsites%2Fsistemasestruturaiscce170335845813001viacorpvs6424002965&serviceName
=teams&threadId=19:dea0c38b7cb442de96137349da0097f2@thread.tacv2&groupId=9e694fe5-42ae-466b-86b1-
2464f8f3a9d3
AULA 5 – RESOLUÇÃO DA LISTA DE EXERCÍCIOS
[QUESTÃO ÚNICA] Calcule as reações de apoio para as vigas isostáticas representadas abaixo:
HA
VA VB
Observe que, como não sabemos o valor de cada reação, admitimos inicialmente que elas estão nos sentidos
positivos de acordo com a convenção:
Carga vertical positiva de baixo para cima
Carga horizontal positiva da esquerda para a direita
Momento positivo no sentido horário (se for feita a análise da esquerda para a direita)
+ + +
viga
+
3º Passo: Determinar as equações de equilíbrio
As equações de equilíbrio são:
Σ𝐹 = 0
Σ𝐹 = 0
Σ𝑀 = 0
Ou seja, o somatório das forças horizontais (em x) deve ser igual a zero; o somatório das forças verticais (em
y) deve ser igual a zero; o somatório dos momentos (em um determinado ponto) deve ser igual a zero. Então:
14,167 kN 20,833 kN
______________________________________________________________________________________
HB
VA VB
Observe que, como não sabemos o valor de cada reação, admitimos inicialmente que elas estão nos sentidos
positivos de acordo com a convenção:
Carga vertical positiva de baixo para cima
Carga horizontal positiva da esquerda para a direita
Momento positivo no sentido horário (se for feita a análise da esquerda para a direita)
+ + +
viga
+
Temos uma carga distribuída em formato retangular, onde 20 kN/m é igual a força de
20kN distribuída a cada metro de viga. Então, para transformar essa carga distribuída
em concentrada, calcular a área do retângulo.
Em outras palavras, devemos aplicar a intensidade da carga na largura em que ela está atuando isto é:
20 𝑘𝑁/𝑚 × 2 𝑚 = 40 𝑘𝑁
Mas aonde estará aplicada essa força de 40 kN? Sempre no centro de gravidade do formato da carga
distribuída. No caso da questão, temos uma carga distribuída de forma retangular. Com isso, por simetria, a
carga resultante atua na metade dessa forma retangular.
40 kN
50 kN 15 kN
______________________________________________________________________________________
A diferença desse caso para o caso anterior (item b), é a carga distribuída triangular. Devemos transformala
em uma carga pontual para fazer a análise do equilíbrio e, assim, determinar as reações nos apoios:
40 kN 50 kN
4/3 m
40 kN 50 kN
HB
VA VB
3º Passo: Determinar as equações de equilíbrio
As equações de equilíbrio são:
Σ𝐹 = 0
Σ𝐹 = 0
Σ𝑀 = 0
Ou seja, o somatório das forças horizontais (em x) deve ser igual a zero; o somatório das forças verticais (em
y) deve ser igual a zero; o somatório dos momentos (em um determinado ponto) deve ser igual a zero. Então:
57,84 kN 57,16 kN
Agora nós temos uma viga com uma extremidade em balanço e dois apoios (1 do primeiro gênero e outro do
2ª gênero). Devemos saber que o momento no apoio B NÃO É CONHECIDO! Por que?
Pois não está na extremidade da viga! Então aonde eu conheço os momentos? No apoio A e no balanço da
extremidade direita.
Mas aonde estará aplicada essa força de 60 kN? Sempre no centro de gravidade do formato da carga
distribuída. No caso da questão, temos uma carga distribuída de forma retangular. Com isso, por simetria, a
carga resultante atua na metade dessa forma retangular.
60 kN
HB
VA VB
3º Passo: Determinar as equações de equilíbrio
As equações de equilíbrio são:
Σ𝐹 = 0
Σ𝐹 = 0
Σ𝑀 = 0
Ou seja, o somatório das forças horizontais (em x) deve ser igual a zero; o somatório das forças verticais (em
y) deve ser igual a zero; o somatório dos momentos (em um determinado ponto) deve ser igual a zero. Então:
, então:
𝑉
− + 45 𝑘𝑁 + 𝑉 = 95 𝑘𝑁
4
4𝑉 𝑉
− + 45 𝑘𝑁 = 95 𝑘𝑁
4 4
3𝑉
+ 45 𝑘𝑁 = 95 𝑘𝑁
4
3𝑉
= 95 𝑘𝑁 − 45 𝑘𝑁
4
3𝑉
= 50 𝑘𝑁
4
3𝑉 = 4 × 50 𝑘𝑁 = 200 𝑘𝑁
200𝑘𝑁
𝑉 =
3
𝑽𝑩 = 𝟔𝟔, 𝟔𝟔𝟕 𝒌𝑵
Aplicando na equação de VA:
𝑉
𝑉 =− + 45 𝑘𝑁
4
66,667 𝑘𝑁
𝑉 =− + 45 𝑘𝑁
4
𝑽𝑨 = 𝟐𝟖, 𝟑𝟑𝟑 𝒌𝑵
Resultado:
As reações de apoio na viga são:
60 kN
28,333 kN 66,667 kN
A carga distribuída apresenta forma TRAPEZOIDAL. A carga pontual resultante é igual a área do trapézio, ou
seja:
(𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 + 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟) × 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑝é𝑧𝑖𝑜 = = 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙
2
(25 𝑘𝑁/𝑚 + 15 𝑘𝑁/𝑚) × 4 𝑚
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑝é𝑧𝑖𝑜 =
2
(40 𝑘𝑁/𝑚) × 4 𝑚
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑝é𝑧𝑖𝑜 =
2
160 𝑘𝑁
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑝é𝑧𝑖𝑜 =
2
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑝é𝑧𝑖𝑜 = 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 = 80 𝑘𝑁
80 kN aplicados aonde? No centro de gravidade do trapézio, determinado por:
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 + 2 × 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
𝑥 = ×
3 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 + 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
4 𝑚 25 𝑘𝑁/𝑚 + 2 × 15 𝑘𝑁/𝑚
𝑥 = ×
3 25 𝑘𝑁/𝑚 + 15 𝑘𝑁/𝑚
4 𝑚 55 𝑘𝑁/𝑚
𝑥 = ×
3 40 𝑘𝑁/𝑚
220
𝑥 = 𝑚
120
𝑥 = 1,83 𝑚
Observar que essa distância é partindo da extremidade direita.
80 kN
1,83 m
Resultado:
As reações de apoio na viga são:
80 kN
1,83 m
66,7 kN 33,3 kN
______________________________________________________________________________________
74,0 kN 13,5 kN
______________________________________________________________________________________
Temos uma viga engastada em outra estrutura, de forma a IMPEDIR TODOS OS MOVIMENTOS NESTE
VÍNCULO. Isso significa que as reações nesse apoio serão 3: Vertical, Horizontal e de momento.
Vamos calcular passo a passo:
1º Passo: Analisar os apoios (ou vínculos)
A
2º Passo: Colocar as reações no apoio
HA
MA
VA
Observe que, como não sabemos o valor de cada reação, admitimos inicialmente que elas estão nos sentidos
positivos de acordo com a convenção:
Carga vertical positiva de baixo para cima
Carga horizontal positiva da esquerda para a direita
Momento positivo no sentido horário (se for feita a análise da esquerda para a direita)
+ + +
viga
+
3º Passo: Determinar as equações de equilíbrio
As equações de equilíbrio são:
Σ𝐹 = 0
Σ𝐹 = 0
Σ𝑀 = 0
Ou seja, o somatório das forças horizontais (em x) deve ser igual a zero; o somatório das forças verticais (em
y) deve ser igual a zero; o somatório dos momentos (em um determinado ponto) deve ser igual a zero. Então:
Resultado:
As reações de apoio na viga são:
315 kN.m
45 kN
As equações de equilíbrio são:
Σ𝐹 = 0
Σ𝐹 = 0
Σ𝑀 = 0
Ou seja, o somatório das forças horizontais (em x) deve ser igual a zero; o somatório das forças verticais (em
y) deve ser igual a zero; o somatório dos momentos (em um determinado ponto) deve ser igual a zero. Então:
Resultado:
As reações de apoio na viga são:
37,5 kN
50,625 kN.m
37,5 kN
______________________________________________________________________________________
HA
MA
VA
Resultado:
As reações de apoio na viga são:
80 kN
490 kN.m
105 kN
ANEXO: CENTRO DE GRAVIDADE DE ALGUMAS FIGURAS PLANAS
SISTEMAS ESTRUTURAIS - CCE1703
3
ESFORÇOS INTERNOS EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS
De uma maneira geral podemos dizer que:
1. O equilíbrio não leva em conta o modo como o corpo transmite as cargas para os
apoios.
2. O corpo quando recebe carregamento vai gradativamente deformando-se até
atingir o equilíbrio , onde as deformações param de aumentar(são impedidas
internamente), gerando solicitações internas.
3. O equilíbrio ocorre na configuração deformada, que admitimos ser bem próxima
da inicial (campo das pequenas deformações).
Pretendemos analisar quais os efeito que a transmissão deste sistema de cargas
externas aos apoios provoca nas diversas seções que constituem o corpo em
equilíbrio. 4
ESFORÇOS INTERNOS EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS
5
ESFORÇOS INTERNOS EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS
6
ESFORÇOS INTERNOS EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS
7
ESFORÇOS INTERNOS EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS
As resultantes nas seções de corte de ambos os lados devem ser tais que
reproduzam a situação original quando as duas partes forem ligadas novamente,
ou seja, pelo princípio da ação e reação estas forças são sempre recíprocas
(iguais direções, intensidades e ponto de aplicação, mas com sentidos opostos.
8
ESFORÇOS INTERNOS EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS
9
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
10
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
13
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
O esforço normal será considerado positivo quando alonga a fibra longitudinal e negativo no caso de encurtamento.15
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
COMPRESSÃO TRAÇÃO 16
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
17
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
CISALHAMENTO
19
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
20
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
21
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
23
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
24
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
Momento Torçor :
Momento Torçor :
26
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
Momento Torçor :
Momentos torçores são esforços que ocorrem em sistemas estruturais analisados em três dimensões.
27
ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURA PLANA
Uma estrutura é dita plana quando tanto ela quanto as forças que nela atuam
pertencem a um mesmo plano.
As direções de deslocamento de interesse são três, para um plano x-y em
qualquer seção S da estrutura: normal (N); cortante (Q) e momento fletor
(MF).
O quadro a seguir indica de forma resumida:
Os Esforços Solicitantes Internos (ESI) das estruturas planas, os tipos de
Solicitações, os tipos de Deformações e a forma como os ESI devem ser
marcados, nos respectivos diagramas em relação do eixo local x (sempre
coincidente com o eixo do elemento. 28
ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURA PLANA
29
ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURA PLANA
30
ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURA PLANA
31
ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURA PLANA
Classificação:
Diagrama de Força Normal: retrata os esforços normais (tração e compressão)
ao longo da estrutura.
33
ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURA PLANA
Classificação:
Diagrama de Força Cortante: retrata os esforços cortantes (cisalhamento) ao
longo da estrutura.
34
ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURA PLANA
Classificação:
Diagrama de Momento: retrata os esforços de flexão ao longo da estrutura.
35
ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURA PLANA
Classificação:
Linha de Influência: retrata os esforços de uma seção da estrutura, em relação
a variação de uma força na estrutura.
36
Leitura Específica
2
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
3
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
O mesmo resultado tem que ser obtido se Q e M forem calculados através do equilíbrio da porção à
direita de S.
4
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
5
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
6
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
7
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
8
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
9
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
10
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
11
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
12
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
13
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
1º Passo: Analisar os apoios (ou vínculos)
2º Passo: Colocar as reações em cada apoio
14
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
Observe que, como não sabemos o valor de cada reação, admitimos inicialmente que elas estão nos sentidos
positivos de acordo com a convenção:
• Carga vertical positiva de baixo para cima
• Carga horizontal positiva da esquerda para a direita
• Momento positivo no sentido horário (se for feita a análise da esquerda para a direita) 15
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
B
3º Passo: Determinar as equações de equilíbrio
As equações de equilíbrio são:
Ou seja, o somatório das forças horizontais (em x) deve ser igual a zero; o somatório das forças verticais (em
y) deve ser igual a zero; o somatório dos momentos (em um determinado ponto) deve ser igual a zero. 16
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
Como o somatório das forças horizontais deve ser igual a zero e não há outra força horizontal agindo na viga,
a não ser HA, então a própria força HA é igual a zero.
17
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
EXEMPLO 1
B
Somatório dos momentos em um ponto:
Para fazer o somatório dos momentos, é importante determinar o ponto a ser analisado. Se escolhêssemos um
ponto aleatório da viga nós não conseguiríamos calcular a equação e equilíbrio pois não saberíamos o valor do
momento INTERNO da viga nesse ponto. Mas sabemos o valor desse momento interno para cada um dos
vínculos (igual a zero). Nos apoios sabemos que não há momento agindo, pois ambos os vínculos permitem a
19
rotação da peça. Por isso devemos escolher qualquer um dos dois apoios.
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
Lembrando que o conceito de momento (visto em aulas anteriores) é a tendência a rotação causada por uma
força aplicada a uma certa distância de um ponto, isto é: 20
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
Ou seja, a força, com seu respectivo sinal representando seu sentido, é multiplicada por sua distância até o
ponto determinado (ponto B). O somatório dessas multiplicações deve ser igual a zero. Observe ainda que
temos agora uma equação com uma incógnita. 21
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
Determinando a incógnita 𝑉𝐴 :
𝑉𝐴 𝑥 6 𝑚 − 30𝑘𝑁 𝑥 2 𝑚 = 0
60 𝐾𝑁. 𝑚
𝑉𝐴 𝑥 6 𝑚 = 60 𝐾𝑁. 𝑚 𝑉𝐴 =
6𝑚
𝑉𝐴 = 10 𝑘𝑁 22
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
𝑉𝐴 = 10 𝑘𝑁 𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 = 30 𝑘𝑁
𝑉𝐵 = 30 𝑘𝑁 − 𝑉𝐴 = 30 𝑘𝑁 − 10 𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 20 𝑘𝑁 23
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 10𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 20𝑘𝑁
24
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 10𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 20𝑘𝑁
25
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 10𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 20𝑘𝑁
𝑽𝑨 = 𝟏𝟎𝒌𝑵 −10𝑘𝑁 + 𝑄 = 0
𝑄1 = 10𝑘𝑁
26
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 10𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 20𝑘𝑁
30kN
𝑸
−10𝑘𝑁 + 30𝑘𝑁 + 𝑄 = 0
𝑽𝑨 = 𝟏𝟎𝒌𝑵 𝑄 = 10𝑘𝑁 − 30 𝑘𝑁
𝑄2 = −20 𝑘𝑁 27
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
𝐻𝐴 = 0
28
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 10𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 20𝑘𝑁
Para encontrar a equação do momento fletor, é necessário fazer o balanço do momento em cada seção (que
vão de 0 até X metros), ou seja:
29
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 10𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 20𝑘𝑁
−10𝑘𝑁 . 𝑥 + 𝑀 = 0
𝑀 = 10 𝑥
𝑽𝑨 = 𝟏𝟎𝒌𝑵 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑥 = 0 𝑀 = 0 𝑘𝑁. 𝑚
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑥 = 4 𝑀 = 40 𝑘𝑁. 𝑚
30
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 1
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 10𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 20𝑘𝑁
𝑀 = −20𝑥 + 120
EXEMPLO 1
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 10𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 20𝑘𝑁
8º Passo: Desenhar o Diagrama de Momento fletor
32
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
33
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
1º Passo: Analisar os apoios (ou vínculos)
2º Passo: Colocar as reações em cada apoio
34
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
Observe que, como não sabemos o valor de cada reação, admitimos inicialmente que elas estão nos sentidos
positivos de acordo com a convenção:
• Carga vertical positiva de baixo para cima
• Carga horizontal positiva da esquerda para a direita
• Momento positivo no sentido horário (se for feita a análise da esquerda para a direita) 35
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
B
3º Passo: Determinar as equações de equilíbrio
As equações de equilíbrio são:
Ou seja, o somatório das forças horizontais (em x) deve ser igual a zero; o somatório das forças verticais (em
y) deve ser igual a zero; o somatório dos momentos (em um determinado ponto) deve ser igual a zero. 36
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
Como o somatório das forças horizontais deve ser igual a zero e não há outra força horizontal agindo na viga,
a não ser HA, então a própria força HA é igual a zero.
37
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
Somatório das forças em y:
i. Transformando carga distribuída em concentrada
Temos uma carga distribuída em formato retangular, onde
20 kN/m é igual a força de 20kN distribuída a cada metro
de viga. Então, para transformar essa carga distribuída em
concentrada, calcular a área do retângulo.
EXEMPLO 2
EXEMPLO 2
Lembrando que o conceito de momento (visto em aulas anteriores) é a tendência a rotação causada por uma
força aplicada a uma certa distância de um ponto, isto é: 40
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
Ou seja, a força, com seu respectivo sinal representando seu sentido, é multiplicada por sua distância até o
ponto determinado (ponto B). O somatório dessas multiplicações deve ser igual a zero. Observe ainda que
temos agora uma equação com uma incógnita. 41
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
Determinando a incógnita 𝑉𝐴 :
𝑉𝐴 𝑥 8𝑚 − 160𝑘𝑁 𝑥 4 𝑚 = 0
640 𝐾𝑁. 𝑚
𝑉𝐴 𝑥 8 𝑚 = 640 𝐾𝑁. 𝑚 𝑉𝐴 =
8𝑚
𝑉𝐴 = 80 𝑘𝑁 42
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
𝑉𝐴 = 80 𝑘𝑁 𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 = 160 𝑘𝑁
𝑉𝐵 = 160 𝑘𝑁 − 𝑉𝐴 = 160 𝑘𝑁 − 80 𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 80 𝑘𝑁 43
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 80𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 80𝑘𝑁
44
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 80𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 80𝑘𝑁
45
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 80𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 80𝑘𝑁
−80𝑘𝑁 + (20𝑘𝑁. 𝑥) + 𝑄 = 0
𝑽𝑨 = 𝟖𝟎𝒌𝑵 𝑄 = 80𝑘𝑁 − (20𝑘𝑁. 𝑥)
46
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 80𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 80𝑘𝑁
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑋 = 0 𝑚
{ 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑋 = 8𝑚
𝑄 = 80 − (20 𝑥 0) 𝑄 = 80 𝑘𝑁
𝑄 = 80 − 20𝑋
𝑄 = 80 − (20 𝑥 8) 𝑄 = −80 𝑘𝑁
47
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
𝐻𝐴 = 0
6º Passo: Desenhar o Diagrama de Esforço Cortante
𝑉𝐴 = 80𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 80𝑘𝑁
80k
80k
48
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 80𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 80𝑘𝑁
Para encontrar a equação do momento fletor, é necessário fazer o balanço do momento em cada seção (que
vão de 0 até X metros), ou seja:
49
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 80𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 80𝑘𝑁
x/2 20𝑘𝑁
𝑀 = 80𝑘𝑁 . 𝑥 − . 𝑥²
2
𝑽𝑨 = 𝟖𝟎𝒌𝑵
50
TRAÇADO DE DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
EXEMPLO 2
𝐻𝐴 = 0
𝑉𝐴 = 80𝑘𝑁 𝑉𝐵 = 80𝑘𝑁
{
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑋 = 0 𝑚 𝑄 = (80 . 0) − (10 𝑥 0) 𝑀 = 0 𝑘𝑁. 𝑚
EXEMPLO 2
𝐻𝐴 = 0
160kN.m
52
EXERCÍCIO
20kN
a)
5,0 m 3,0 m
Vão = 8,0 m
b) 30kN/m
Vão = 6,0 m
Leitura Específica
O Ftool é uma das ferramentas de análise estrutural bidimensional favoritas dos estudantes de Engenharia
Civil e Engenheiros Civis de países de expressão portuguesa, devido à sua simplicidade e poder de cálculo.
Tamanho: 3,7 Mb ou 6.1 Mb (depende da versão).
Você pode baixar a versão 3.01 do Ftool (versão antiga) pelo link:
https://mega.nz/file/n8whmL7B#_UCZfIkhOWeGXH_ZjitB1GEJLdQICyHHFRv9IeBfsAo
Você pode baixar a versão 4.01 do Ftool (última versão) pelo link:
https://mega.nz/file/aww3CYBD#gweoDqW8SxPYrArlGg6gM1lxoo7HhkmTXJ3Bm_GWIb8
Você também pode obter a versão paga direto no site dos desenvolvedores, clicando no link abaixo:
https://www.ftool.com.br/Ftool/
Obrigada pela atenção!
SISTEMAS ESTRUTURAIS - CCE1703
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Essas propriedades somente influenciam na deformação da estrutura, não
influenciando nos esforços “Normal”, “Cortante” e “Momento Fletor”; porém, o
Ftool não calcula os esforços se não for definido o material.
13
Para aplicar o mesmo material para
todas as barras:
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
EXERCÍCIO
1) Utilizando o FTOOL, determinar os diagramas de Esforço cortante e Momento Fletor
para as Vigas a seguir:
a)
b)
Leitura Específica
Você pode baixar a versão 3.01 do Ftool (versão antiga) pelo link:
https://mega.nz/file/n8whmL7B#_UCZfIkhOWeGXH_ZjitB1GEJLdQICyHHFRv9IeBfsAo
Você pode baixar a versão 4.01 do Ftool (última versão) pelo link:
https://mega.nz/file/aww3CYBD#gweoDqW8SxPYrArlGg6gM1lxoo7HhkmTXJ3Bm_GWIb8
Você também pode obter a versão paga direto no site dos desenvolvedores, clicando no link abaixo:
https://www.ftool.com.br/Ftool/
Obrigada pela atenção!
SISTEMAS ESTRUTURAIS - CCE1703
Objetivo
Ao final da aula, o discente deverá conhecer os tipos de elementos
estruturais mais comuns, além de compreender o processo de concepção
estrutural. O(A) aluno(a) deve compreender as funções dos elementos
estruturais na estrutura.
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Relação entre a estrutura e a arquitetura
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Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Relação entre a estrutura e a arquitetura
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Relação entre a estrutura e a arquitetura
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Relação entre a estrutura e a arquitetura
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Relação entre a estrutura e a arquitetura
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Infraestrutura
ou
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Elementos Estruturais
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
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Padrões Estruturais e Modulação
Podemos conectar dois espaços com geometrias diferentes, cada uma possuindo sua própria malha estrutural.
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Padrões Estruturais e Modulação
Podemos conectar dois espaços com geometrias diferentes, cada uma possuindo sua própria malha estrutural.
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Padrões Estruturais e Modulação
Podemos conectar dois espaços com geometrias diferentes, cada uma possuindo sua própria malha estrutural.
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EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
Objetivo
Ao final da aula, o aluno deverá conhecer as principais opções de materiais
estruturais disponíveis, características básicas do sistema construtivo
envolvendo os materiais e compreender a relação entre as características
geométricas dos elementos estruturais e suas resistências.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
Um material estrutural para ser considerado como tal, deve possuir outras
características, que não sejam somente a resistência à tração e/ou
compressão, ele deve apresentar características como plasticidade e
elasticidade.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
AÇO
O aço é muito empregado na construção
civil.
Possui como características: excelente
resistência à tração, elevadas dureza e
plasticidade, ductibilidade, alta
condutividade térmica e elétrica.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
Quando se ultrapassa o
limite de proporcionalidade
(fp), tem lugar a fase
plástica, onde ocorrem
deformações crescentes sem
variação de tensão, o
chamado patamar de
escoamento.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
Observa-se que fu
(resistência a ruptura) é
calculado em relação à
área inicial, apesar de o
material sofrer uma
redução de área quando
solicitada à tração.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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Resistência na Ruptura
Aço Tipo A.
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Resistência na Ruptura
Aço Tipo A:
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Resistência na Ruptura
Aço Tipo B.
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Resistência na Ruptura
Aço Tipo B:
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
Aços Patináveis
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
Aços Patináveis
Aços Patináveis
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
Aços Patináveis
Esses aços foram desenvolvidos inicialmente nos Estados Unidos por volta de
1932 e receberam a denominação de COR-TEN como abreviação de resistência
á corrosão (CORrosion resistance) e resistência à tração (TENsile strength).
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
Aços Patináveis
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
Aços Patináveis
MADEIRA
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
MADEIRA
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
MADEIRA
Além das características já citadas, podemos citar ainda a beleza
arquitetônica. Provavelmente por se tratar de um material natural e gerar um
visual atraente, que agrada a maioria das pessoas.
Por outro lado, a madeira também possui algumas características indesejáveis
em estruturas.
A despeito das desvantagens, alguns dos seus efeitos podem ser contornados
através da utilização de preservativos, indispensáveis para os projetos de
estruturas de madeira expostas às circunstâncias propicias à proliferação dos
efeitos indesejáveis em estruturas deste tipo. 36
MATERIAIS ESTRUTURAIS
MADEIRA
O tratamento da madeira é indispensável para peças em posições sujeitas a
variações de umidade e de temperatura favoráveis ao desenvolvimento de
agentes externos.
Vale citar que apesar da madeira ser inflamável, ela resiste a altas
temperaturas e não perde resistência sob estas condições como acontece com
o aço, por exemplo.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
MADEIRAS ESTRUTURAIS
As espécies de madeiras mais utilizadas em estruturas no Brasil são: Peroba
Rosa, Ipê, Eucalipto, Pinho, Jatobá, Maçaranduba, Garapa, Cumaru, Aroeira e
Itaúba.
A madeira apresenta um comportamento estrutural bastante apreciável, pois
possui resistência mecânica tanto a esforços de tração como a compressão,
além de resistência a tração na flexão e tem resistência a choques e cargas
dinâmicas absorvendo impactos que dificilmente seriam absorvidos com
outros materiais;
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
MADEIRAS ESTRUTURAIS
A madeira é um material que não possui homogeneidade e tem muitas
variações. Há diversas espécies com propriedades distintas.
Desta forma, é necessário o conhecimento das características para o melhor
aproveitamento possível do material.
Os procedimentos necessários para caracterização das espécies de madeira e
a definição de parâmetros a serem seguidos são dados pela Norma Brasileira
para Projeto de Estruturas de Madeira, NBR 7190/97.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
MADEIRAS ESTRUTURAIS
A Tabela 4 apresenta as seções e dimensões mínimas exigidas pela norma para
peças usadas em estruturas.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
MADEIRAS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
ANISOTROPIA DA MADEIRA
ANISOTROPIA DA MADEIRA
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
- Umidade
É dada pela quantidade de água infiltrada na madeira. A umidade da madeira é
medida através da porcentagem relativa de água infiltrada na madeira em
relação a massa seca.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
- Massa Específica
De um modo geral, a madeira apresenta uma massa específica bastante reduzida,
se comparada com outros tipos de materiais estruturais. Tal característica é
bastante relevante, na etapa de especificações de materiais que constituirão
uma dada estrutura.
A massa específica pode ser básica ou aparente: a básica é calculada através do
quociente entre a massa seca e o volume saturado da peça. Por outro lado a
massa específica aparente é calculada considerando-se o volume de uma peça de
madeira com umidade de 12%. 50
MATERIAIS ESTRUTURAIS
- Retrabilidade
É a característica relativa à diminuição (retração) das dimensões da madeira
devido à perda de água impregnada.
A madeira possui maior retrabilidade na direção tangencial seguida pelas
direções radial e axial.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
- Módulo de elasticidade
Para a madeira há diversos tipos de módulo de elasticidade, que dependem do
tipo de esforço e da direção do mesmo em relação às fibras. O módulo de
elasticidade básico é o longitudinal na compressão (ou tração) paralela as fibras.
Os módulos de elasticidade são definidos em função do tipo de esforço: paralelo
e normal às fibras, flexão e torção. O módulo de elasticidade é uma
característica relativa a cada material. É a constante utilizada para determinar o
estado das tensões no regime elástico do material.
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
CONCRETO
Concreto armado
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MATERIAIS ESTRUTURAIS
Concreto armado
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VARIAÇÃO DAS SEÇÕES DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
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VARIAÇÃO DAS SEÇÕES DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
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VARIAÇÃO DAS SEÇÕES DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
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VARIAÇÃO DAS SEÇÕES DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
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VARIAÇÃO DAS SEÇÕES DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
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VARIAÇÃO DAS SEÇÕES DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
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Seções transversais usualmente empregadas
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Seções transversais usualmente empregadas
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Seções transversais usualmente empregadas
• O que são propriedades dos materiais? Explique por que é necessário que o responsável
• Cite 3 limitações do concreto armado e explique alternativas para vencer essas limitações.
• Cite 3 limitações do aço estrutural e explique alternativas para vencer essas limitações.
EXERCÍCIO
• Cite e explique 3 vantagens de estruturas de madeira.
• Cite 3 limitações das estruturas de madeira e explique alternativas para vencer essas limitações.
• Estruturas em concreto simples resistem aos mesmos esforços que estruturas em concreto
armado? Explique.
Objetivo
Ao final dessa aula, o discente deverá saber ler um projeto básico de estrutura
de concreto armado convencional, sabendo distinguir os elementos estruturais
em planta, a partir de sua representação gráfica e nomenclatura.
2
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
Os pilares são representados no desenho de forma em corte, ou seja,
representa-se a seção transversal do pilar com as respectivas dimensões para
o pavimento em questão.
Em geral, especialmente em edifícios de poucos pavimentos, costuma-se
manter a mesma seção dos pilares até a cobertura. Entretanto, existem
situações em que as dimensões da seção do pilar variam de um pavimento
para outro.
Além disso, podem existir pilares que têm início (nascem) no pavimento em
representação ou pilares que são interrompidos (morrem) nesse pavimento.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
A depender do programa de cálculo estrutural, ou do desenhista de estrutura,
variam as convenções para pilares que nascem, morrem ou passam de um
pavimento para outro, devendo o leitor do projeto estar atento a legenda que
descreve a representação para cada situação.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
Estribos
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
O diâmetro das barras Øt que constituem os estribos deve ser igual ou superior
a Ø5,0 mm, não podendo ultrapassar um décimo do valor da largura da alma
viga (bw), conforme o item 18.3.3.2 da NBR 6118:2014.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
Figura (b): perceba que neste
caso, todas as barras encontram-
se a uma distância menor do que
20Φt do canto do estribo
poligonal. Todavia, perceba que
nesta distância há mais de duas
barras, sendo que a terceira barra
na seção deverá ser travada por
um estribo suplementar.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Pilares
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
• A armadura de pele deve ser composta
por barras de alta aderência em CA-50 ou
CA-60. O espaçamento entre as barras
não deve ser superior a 20 cm ou um
terço da altura útil da viga (d/3),
conforme demonstrado na imagem ao
lado;
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Vigas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes
Na planta de formas e mostrado o tipo de laje a ser utilizado, assim como a sua
espessura.
Existem diversos tipos de lajes, que dependem do tipo de empreendimento.
As lajes em um desenho de formas estão praticamente definidas após a
representação dos pilares e das vigas.
O único cuidado a ser tomado diz respeito a representação de rebaixos,
superelevações, ou aberturas existentes nas lajes.
Os rebaixos e as superelevações acontecem quando o nível de uma laje não
coincide com o nível adotado para o desenho de formas, o qual corresponde,
geralmente, ao nível da maioria das lajes representadas no desenho de formas. 36
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes
A laje treliçada e uma opção rápida e econômica para a execução da laje.
Dispensa o uso de formas e diminui o escoramento. Porém, caracteriza-se por
ser biapoiada, transferindo o peso principal da carga em duas direções, forçando
o carregamento no lado apoiado.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes Treliçadas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes Treliçadas
Nervura Transversal
As nervuras transversais devem ser
dispostas na direção perpendicular às
nervuras principais, a cada dois metros.
São construídas entre os blocos,
afastados entre si para permitir a
penetração do concreto e a colocação
de armadura longitudinal, como
indicado na Figura . 40
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes Treliçadas
Nervura Transversal
As nervuras transversais exercem a função
de travamento lateral das nervuras
principais, levando a uma melhor
uniformidade do comportamento
estrutural das nervuras, contribuindo na
redistribuição dos esforços solicitantes.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes Treliçadas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes Treliçadas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes Treliçadas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Lajes Treliçadas
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
LAJES NERVURADAS
A NBR 6118 define laje nervurada como as “lajes moldadas no local ou com
nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos esteja
localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte.”
A resistência do material de enchimento (material inerte) não é considerada, ou
seja, não contribui para aumentar a resistência da laje nervurada. São as
nervuras, unidas e solidarizadas pela mesa (capa), que proporcionam a
necessária resistência e rigidez.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
LAJES NERVURADAS
2 x 7 N1 Փ 10 / nervura C = 525
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Laje maciça
Chama-se laje maciça a laje de concreto armado com espessura constante,
moldada in loco a partir do lançamento do concreto fresco sobre um sistema de
formas planas.
Laje maciça
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Laje maciça
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Fundações
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Fundações
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Fundações
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Fundações
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Fundações
Armadura
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Fundações
Armadura
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETO
Fundações
Armadura
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EXERCÍCIO
2 x 10 N2 Փ 10 / nervura C = 525