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Metrologia e Instrumentação

Prof Alessandro Marques


Metrologia e Instrumentação
Conceitos Iniciais
Segundo o VIM 2012 (Vocabulário Internacional de Metrologia –
Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados)*,

Metrologia é a ciência da medição e suas aplicações.

A metrologia engloba todos os aspectos


teóricos e práticos de medição, qualquer que seja a
incerteza de medição e o campo de aplicação.

* http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_2012.pdf
Medições na Indústria
Termômetros

Manômetros

Acelerômetros

Medidor de Vazão

Umidade
Sensoreamento (obtenção de dados)

Coleta rápida e eficaz de dados de múltiplas fontes para


tomadas de decisão.

• Garantia de qualidade dos dados –

“garbage in, garbage out”


“lixo entra, lixo sai”

• Bilhões de sensores – mudança no conceito de calibração


o Somente parte dos sensores serão calibrados
o Algoritmos avaliarão o estado de cada sensor
o Uma imagem do mundo real será reproduzida no virtual
“ O conhecimento amplo e satisfatório sobre um
processo ou um fenômeno somente existirá quando
for possível medi-lo e expressá-lo por meio de
números ”

Lord Kelvin (1883)


1) Exemplo de medição VIM 2012
Mensurando (2.3) Vocabulário Internacional de Metrologia -
Conceitos fundamentais e gerais e
termos associados

Indicação (4.1)
2,4 unidades (1.9)

unidade

0 1 2 3 4
instrumento de medição (3.1)

http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_2012.pdf
2) Exemplo de medição

tensão do gerador: 5,305 V

constante do sistema de medição: 15,080 (km/h)/V

velocidade: 5,305 V . 15,080 (km/h)/V = 80,0 km/h


Elementos da inovação
tecnológica

pesquisa aplicada CQ patenteamento


Idéia
Produto
invento ensaios desenvolvimento certificação
Serviço
oportunidade
prototipagem design marketing produção Inovador
processos fabricação plano produção

Onde tem metrologia?


 Errar é inevitável

Medições geram erros


má definição do
mensurando imperfeições do
sistema de medição
mensurando

Sistema de indicação
medição
± ERROS
procedimento
de medição influência do
operador
condições
ambientais
Processo de medição
Diagrama de Ishikawa  "Diagrama de Causa e Efeito" ou "Espinha-de-peixe"

definição do procedimento
mensurando de medição

resultado da
medição

condições operador sistema de


ambientais medição
Resultado da medição
mensurando

Sistema de indicação
medição

-U RB +U

VV
Resultado da medição
 É a faixa de valores dentro da qual deve se situar o
valor verdadeiro do mensurando.

RM = (RB ± U) unidade
Erro de Medição
Erro de Medição
sistema de
medição mensurando

indicação  valor verdadeiro

erro de
medição
2.16 - erro de medição
Diferença entre o valor medido duma grandeza e um valor de referência.
Um exemplo de erros...
ALPHONSE CHAPANIS (1917-2002)
“The Father of Ergonomics”
“O Homem do Rifle”

 Teste de precisão de tiro de canhões:


 Canhão situado a 500 m de alvo fixo;
 Mirar apenas uma vez;
 Disparar 20 tiros sem nova chance para refazer
a mira;
 Distribuição dos tiros no alvo é usada para
qualificar canhões.
 Quatro concorrentes:
A B

D C
Ea Ea
Es Es

A B

D C

Ea Ea

Es Es
Tipos de erros
 Erro sistemático (2.17): é a parcela previsível do erro.
Corresponde ao erro médio.

 Erro aleatório (2.19): é a parcela imprevisível do erro. É


o agente que faz com que medições repetidas levem a
distintas indicações.
Precisão e Exatidão
 São parâmetros qualitativos associados ao
desempenho de um sistema.

 Um sistema com ótima precisão repete bem, com


pequena dispersão.

 Um sistema com excelente exatidão praticamente não


apresenta erros.
Caracterização e
componentes do erro de medição
Exemplo de erro de medição
(1000,00 ± 0,01) g
E = I - VC

1 E = 1014 - 1000

1014
E = + 14 g
1014
0g
g

Indica a mais do
que deveria!
Erros em medições repetidas
1020

1014 g

dispersão
1015 g
1017 g
(1000,00
(1000,00
(1000,00
± 0,01)
± 0,01)
± 0,01)
g g g
1012 g
1015 g
1 11 1018 g
1010

erro médio
1014 g
1015 g
1014
1015
1017
0g 1016 g
1013 g
1016 g
1015 g

1000
Cálculo do erro sistemático

média de infinitas indicações


condições:
valor verdadeiro conhecido exatamente
Estimativa do erro sistemático

VC
tendência
Algumas definições
 Tendência de medição (Td) (2.18)
 é uma estimativa do Erro Sistemático
 Valor Convencional de uma grandeza (VC) (2.12)
 é uma estimativa do valor verdadeiro, é o valor atribuído
a uma grandeza por um acordo, para um dado
propósito.

 Correção (C) (2.53)


 é a constante que, ao ser adicionada à indicação,
compensa os erros sistemáticos
 é igual à tendência com sinal trocado
Correção dos erros sistemáticos

Td C = -Td
Indicação corrigida
Nº I C Ic Ea
1 1014 -15 999 -1 C = -Td
2 1015 -15 1000 0
3 1017 -15 1002 2
4 1012 -15 997 -3
5 1015 -15 1000 0 C = 1000 - 1015
6 1018 -15 1003 3
7 1014 -15 999 -1 C = -15 g
8 1015 -15 1000 0
9 1016 -15 1001 1
10 1013 -15 998 -2
11 1016 -15 1001 1
12 1015 -15 1000 0
média 1015 -15 1000 0

995 1000 1005


Erro aleatório e repetibilidade

-5 0 5
O valor do erro aleatório é imprevisível.

A repetibilidade define a faixa dentro da qual


espera-se que o erro aleatório esteja contido.
Exemplo 1:
O resultado das 15 medições do diâmetro D de um eixo de seção circular,
medido com um micrômetro, é dado na tabela a seguir. E sabendo que o VC é de
25,400 mm. Determine a indicação média, a estimativa do erro sistemático
(tendência), a correção do erro sistemático, a indicação corrigida de cada
medição e o erro aleatório para cada medição.
valores em mm
25,400
25,405 Se fosse realizada uma 16º medição o que
25,404 se poderia esperar do valor ?
25,408
25,405
25,403
25,407
25,409
25,410
25,406
25,404
25,404
25,405
25,403
25,402
Cálculo e estimativa do
desvio padrão
cálculo exato: estimativa:
(da amostra)
(da população)
n n

 (I i I) 2
 i
( I  I ) 2

  lim i 1
s i 1
n  n n 1
Ii i-ésima indicação
I média das "n" indicações
n número de medições repetidas efetuadas
Incerteza padrão (u)
 medida da intensidade da componente aleatória do
erro de medição.
 corresponde à estimativa do desvio padrão da
distribuição dos erros de medição.
 u=s
 Graus de liberdade ():
 corresponde ao número de medições repetidas
menos um.
 =n-1
Área sobre a curva normal

95,45%

2 2
m
Estimativa da repetibilidade
(para 95,45 % de probabilidade)
A repetibilidade define a faixa dentro da qual,
para uma dada probabilidade, o erro aleatório é
esperado.

Para amostras infinitas: Para amostras finitas:

Re = 2 .  Re = t . u

Sendo “t” o coeficiente de Student para  = n - 1


graus de liberdade.

William Sealy Gosset (1876-1937)


Coeficiente “t” de Student
 t  t  t  t
1 13,968 10 2,284 19 2,140 80 2,032
2 4,527 11 2,255 20 2,133 90 2,028
3 3,307 12 2,231 25 2,105 100 2,025
4 2,869 13 2,212 30 2,087 150 2,017
5 2,649 14 2,195 35 2,074 200 2,013
6 2,517 15 2,181 40 2,064 1000 2,003
7 2,429 16 2,169 50 2,051 10000 2,000
8 2,366 17 2,158 60 2,043 100000 2,000
9 2,320 18 2,149 70 2,036  2,000
Exemplo 2: Estimativa da
repetibilidade
1014 g
1015 g
1017 g
(1000,00 ± 0,01) g
1012 g
1015 g
1 1018 g
1014 g
1015 g Calcule a Re !
1014

1014
0g 1016 g
g

1013 g
1016 g
1015 g

Exemplo 2:
Exemplo de estimativa da
repetibilidade
-3,72 1015 +3,72

1010 1015 1020


Representação gráfica
dos erros de medição
Sistema de medição “perfeito”
(indicação = VV)
indicação
960 980 1000 1020 1040

960 980 1000 1020 1040


mensurando
Sistema de medição com erro
sistemático apenas
indicação
960 980 1000 1020 1040

+Es

960 980 1000 1020 1040


mensurando
Sistema de medição com erros
aleatórios apenas
Re
indicação
960 980 1000 1020 1040

960 980 1000 1020 1040


mensurando
Sistema de medição com erros
sistemático e aleatório
Re
indicação
960 980 1000 1020 1040

+Es

960 980 1000 1020 1040


mensurando
Erro ou incerteza?
 Erro de medição:
 é o número que resulta da diferença entre a indicação de
um sistema de medição e o valor verdadeiro do
mensurando.

 Incerteza de medição:
 é o parâmetro, associado ao resultado de uma medição,
que caracteriza a faixa dos valores que podem
razoavelmente ser atribuídos ao mensurando.
Fontes de erros:
fatores externos
operador

sistema de medição
sinal de
medição indicação
fatores
internos
retroação retroação

mensurando
fatores externos
Erros provocados por fatores internos
 Imperfeições dos componentes e conjuntos
(mecânicos, elétricos, etc).
 Não idealidades dos princípios físicos.

alongamento

força
região linear região não linear
Erros provocados por fatores externos

 Condições ambientais
 temperatura
 pressão atmosférica
 umidade

 Tensão e frequência da rede elétrica

 Contaminações
Erros provocados por retroação
 A presença do sistema de medição
modifica o mensurando.

65 °C
20 °C

70 °C 65 °C
Erros induzidos pelo operador
 Habilidade

 Acuidade visual

 Técnica de medição

 Cuidados em geral

 Força de medição
Dilatação térmica
 Propriedade dos materiais modificarem suas dimensões
em função da variação da temperatura.

T

b b' b = b' - b
c = c' - c
c
c' b =  . T . b
c =  . T . c
ABNT NBR NM ISO 1: 1997
Temperatura padrão de referência para
medições industriais de comprimento.
ISO 1:2016 - Geometrical product specifications (GPS) -- Standard reference temperature for the
specification of geometrical and dimensional properties

 Por convenção, 20 °C é a temperatura de referência


padrão para a metrologia dimensional.

 Os desenhos e especificações sempre se referem às


características que as peças apresentariam a 20 °C.
Dilatação térmica:
mesmos coeficientes de expansão térmica

I = 40,0 mm I = 40,0 mm =


I = 40,0 mm

20°C 40°C 10°C


Dilatação térmica:
distintos coeficientes de expansão térmica

I = 40,0 mm
I = 44,0 mm >
I = 38,0 mm

20°C 40°C 10°C


Correção devido à
dilatação térmica
SM Peça a medir Correção devido à temperatura
Mat Temp. Mat Temp.
A 20 °C A 20 °C C=0
A TSM  20 °C A TP = TSM C=0
A TSM A TSM  TP C = A . L . (TSM - TP)
A 20 °C B 20 °C C=0
A TSM  20 °C B TSM = TP C = (A - B). (TSM - 20°C) . L
A TSM B TSM  TP C = [A . (TSM - 20°C) - B . (TP - 20°C)] . L
Exemplo 3

O diâmetro de um eixo de alumínio foi medido por um


micrometro em um ambiente com temperatura de 32ºC.
Foi encontrado a indicação de 21,427mm.
Determine a correção a ser aplicada no valor do
diâmetro do eixo para compensar o efeito da
temperatura.

αaço = 11,5 . 10-6 / K αalumínio = 23,0 . 10-6 / K


Definições
Segundo VIM 2012:

 Instrumento de medição (3.1): dispositivo utilizado para


realizar medições, individualmente ou associado a um ou
mais dispositivos suplementares.

 Sistemas de medição (3.2): Conjunto de um ou mais


instrumentos de medição e frequentemente outros
dispositivos, compreendendo, se necessário, reagentes e
insumos, montado e adaptado para fornecer informações
destinadas à obtenção dos valores medidos, dentro de
intervalos especificados para grandezas de naturezas
especificadas.
Métodos
básicos de
medição
Métodos básicos de medição

Método da comparação
 O valor do mensurando é determinado comparando-o
com um artefato cujo valor de referência é muito bem
conhecido.

medidas
materializadas
Métodos básicos de medição

Definição
 Medida materializada:
 Dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer, de maneira
permanente durante seu uso, um ou mais valores conhecidos
de uma dada grandeza.

 São exemplos:
massas-padrão;
resistor elétrico padrão;
bloco-padrão;
um material de referência.
Métodos básicos de medição

Método da indicação
 Mostram um número proporcional ao valor do
mensurando. Termômetro de Bulbo
Dinamômetro de Mola
Galvanômetro
Métodos básicos de medição

Medição diferencial

A pequena diferença entre o mensurando e


uma medida materializada é indicada.
Métodos básicos de medição

Medição diferencial
0
relógio
comparador 0

coluna
d
peça
padrão padrão peça

base
Métodos básicos de medição
Medição diferencial
Exemplo: Medição de pistão com
LVDT - Linear Variable Differential Transformer ou
Transformador Diferencial Variável Linear

medição zeragem
Análise comparativa
característica indicação comparação diferencial
velocidade de medição muito rápido muito lento rápido
facilidade de automação muito fácil muito difícil muito fácil
estabilidade com tempo instável muito estável muito estável
custo moderado a elevado moderado
elevado

muito usada
na indústria
Módulos básicos de um
sistema de medição
Módulos básicos de um SM
sistema de medição

transdutor unidade de dispositivo


e/ou tratamento mostrador indicação
sensor do sinal ou ou
registrador registro
mensurando

• em contato com • amplifica • torna o sinal


o mensurando potência do sinal perceptível ao
do transdutor usuário
• transformação
de efeitos físicos • pode processar • pode indicar ou
o sinal registrar o sinal
• sinal fraco
Módulos de um SM
Ex.:Dinamômetro de mola

transdutor

d dispositivo
mostrador

F
Módulos de um SM
Ex.:Dinamômetro de mola

transdutor
D dispositivo
mostrador

F unidade de
tratamento de sinais
Módulos de um SM
Ex.:Dinamômetro de mola

X=f(Y) ID
N
PW A 14,5 N
B

F
Módulos de um SM
força
mola sensor
deslocamento
N/B transdutor
indutância
sinal de
medição PW
tensão
A
unidade de
TENSÃO tratamento do sinal
CCR
N
ID dispositivo mostrador
indicação
Transdutor ou sensor
 Elemento de detecção que produz um sinal
relacionado com a quantidade que está sendo
medida.
Sensores
Segundo o VIM (2012):

• sensor

Elemento de um sistema de medição que é


diretamente afetado por um fenômeno, corpo ou substância
que contém a grandeza a ser medida.

EXEMPLOS: Bobina sensível de um termômetro de


resistência de platina, rotor de um medidor de vazão
(caudal) de turbina, tubo de Bourdon de um manômetro,
bóia de um instrumento de medição de nível, fotocélula de
um espectrômetro, cristal líquido termotrópico que muda de
cor em função da temperatura.
Transdutores
Transdutor é um dispositivo que converte um sinal de uma
forma física para um sinal correspondente de outra forma
física.

Segundo o VIM (2012):

• transdutor de medição

Dispositivo, utilizado em medição, que fornece uma


grandeza de saída, a qual tem uma relação especificada com
uma grandeza de entrada.

• EXEMPLOS Termopar, transformador de corrente elétrica,


extensômetro, eletrodo de pH, tubo de Bourdon, tira
bimetálica.
Transdutores Sensores Humanos: VISÃO

Em termos de resolução e faixa dinâmica, o olho humano supera


qualquer sensor eletrônico de luz disponível atualmente
RESOLUÇÃO (pontos por mm2)
 Olho 150.000
 Tubo Vidicon 1.500
 Câmeras modernas 150 a 400
 CMOS array 35000
Transdutores Sensores Humanos:
AUDIÇÃO

MEMBRANA DO TÍMPANO

• Deslocamento mínimo detectável: 10−8 mm


• Deslocamento com desconforto: 10−1 mm

Os microfones mais sensíveis são capazes de


medir deslocamentos de 10−7 mm.
Classificação de Transdutores Sensores
Simples (detector de proximidade indutivo)

Produz uma variação de tensão elétrica


quando algum material ferromagnético se
movimenta próximo ao sensor (bobina em
conjunto com um imã)
Classificação de Transdutores Sensores
Composto (célula de carga)

Estágio 1: Elemento Elástico - converte força


ou pressão em deformação mecânica

Estágio 2: Extensômetros de resistência


elétrica convertem deformação mecânica
em variação de resistência elétrica

https://www.toledobrasil.com.br/blog/artigos/detalhe/voce-sabe-
como-funciona-uma-celula-de-carga

Estágio 3: Converte variação de resistência


em variação de tensão elétrica
(Ponte de Wheatstone)
Sensores transdutores
Sensor / Transd A quantidade a ser medida é:
Resistivo convertida em uma variação de resistência
Indutivo convertida em uma variação de indutância
Capacitivo transformada em uma variação de capacitância
Fotocondutivo transformada em uma variação de condutância (inverso da resistência)
de um material fotocondutivo, através da variação de incidência de luz
sobre o mesmo
Fotovoltaico convertida em uma variação de voltagem. Isto é feito quando uma
junção de dois materiais especiais (fotovoltaicos) é iluminada

Piezo-elétrico convertida em variação de carga elétrica ou tensão elétrica de certos


cristais, que quando sujeitos a um esforço mecânico apresentam esta
propriedade
Potenciométrico convertida em uma variação de posição de um contato móvel, o qual se
desloca sobre um elemento resistivo
Relutivo convertida em uma variação de voltagem alternada.
Eletromagnético convertida em uma força eletromotriz ou voltagem em um condutor
Instrumental é isso.. Muito simples!
Exercício
Exercício sobre Escala Resistiva

Uma empresa fabricante de instrumento de medição, e está


desenvolvendo um Sistema de Medição Linear utilizando uma escala resistiva.

A escala varia de acordo com a movimentação de um braço


horizontal. Foi utilizado um conjunto de Blocos Padrões de Classe 0 para
calibração do Sistema e os valores estão dispostos na tabela (Excel).
Δresposta
Sensibilidade Sb 
Δestimulo
 Sensibilidade (constante):
A B

d (mm)
40
0 mm 0 mm B
4 mm  resposta
400 N
 estímulo

40 mm 4 A
F (N)
400 N
0 400
SbA = 0,01 mm/N SbB = 0,10 mm/N
Sensibilidade (variável):
Indicador do volume de combustível de um
Fusca
deslocamento do ponteiro (mm)
2

1/4 1/2 1
0 1/1

fração do volume total

0 1/4 1/2 1/1


Bibliografia
Albertazzi, A., Souza, A. R. “FUNDAMENTOS METROLOGIA CIENTIFICA E
INDUSTRIAL”. 407p., Editora Manole, 2008.

Guia para Expressão da Incerteza de Medição (Guide to the Expression of


Uncertainty in Measurement - ISO GUM) – Inmetro, 2003

Vocabulário Internacional de Metrologia: Conceitos fundamentais e gerais e


termos associados (VIM 2012). Duque de Caxias, RJ : INMETRO, 2012. 81p.
http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_2012.pdf

Sistema Internacional de Unidades : SI. — Duque de Caxias, RJ:


INMETRO/CICMA/SEPIN, 2012. 114p.
http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/si_versao_final.pdf

ABNT NBR NM ISO 1: 1997 - Temperatura padrão de referência para medições


industriais de comprimento.

ISO 1:2016 - Geometrical product specifications (GPS) -- Standard reference


temperature for the specification of geometrical and dimensional properties.

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