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ECLESIASTICA
MODERNA
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Bem Vindo ao Curso de Formaçã o
e Especializaçã o em:
ADMINISTRAÇAO
ECLESIASTICA
MODERNA
Aprender a administrar uma igreja é a tarefa mais importante
para um lıd
́ er eclesiá stico.
Quem nã o sabe administrar com COMPETENCIA,
nã o faz a obra de Deus com EXCELENCIA.
Escola Bıb
́ lica Online
Cursos Grá tis.
Está obra é compostas de várias estudos, textos
e ensinamentos dos mais diversos lideres no seguimento. Publicados livremente na Internet.
Autor
Equipe Escola Bíblica Online
Conteúdo :
ÍNDICE
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I. CONCEITO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
O termo “administração” vem do latim ad (direção, tendência para) e minister
subordinação ou obediência), designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de
um grupo.
O conceito de Administração é bastante amplo, mas em todas as definições
existem duas palavras-chave: gerenciamento e organização. Isso pode ser comprovado nas
palavras dos estudiosos Stoner e Feeman, os quais ensinam que Administração é o
"processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da
organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar
os objetivos definidos”.
A administração é uma ciência social que está relacionada a todas as atividades que
envolvem planejamento, organização, direção e controle. [...] a tarefa da administração é
a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transforma-los em ação organizacional por
meio de planejamento, organização, direção e controle de todosos esforços realizados em
todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais
adequada à situação.
A administração já foi chamada de “a arte de fazer as coisas através de pessoas”. Esta
definição foi dada por Mary Parker Follet. A administração é essencial em toda a cooperação
organizada (e a igreja se enquadra), é a ação de dirigir o bom andamento dos propósitos
estabelecidos. Em nosso caso, como igreja, O pastor, presbítero, tem que acompanhar os
objetivos propostos pela igreja e transformá-los em ação através de planejamento, organização,
direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis a fim de atingir
tais objetivos.
A ORIGEM DA ADMINISTRAÇÃO.
Desde o início dos primeiros grupos sociais, a fim de conduzir bem os trabalhos, criou-se a
necessidade de estabelecer uma escala de comando cuja função seria dirigir e gerir esses
trabalhos coletivos. Diga-se de passagem, que a Igreja é um agrupamento humano com um objetivo a ser
alcançado, um propósito a ser atingido, um alvo para cumprir.
A administração é necessária, pois desde muito cedo se verificou que é impossível ao homem realizar a
maioria das atividades que a própria sobrevivência lhe exigia, sem o auxílio de outras pessoas.
Mas esse auxílio só poderia ser eficaz em determinadas circunstâncias, que pouco a pouco passou a
conhecer. Como resultado imediato, surgiu um conjunto de atividades e de atitudes que tomaria o nome
de administração e que, com o decorrer do tempo, se transformou num campo definido de conhecimentos
científicos.
Muitos autores têm negado que a administração constitua uma ciência na exata expressão da palavra. Na
verdade, toda ciência se caracteriza pelo conhecimento metodizado da verdade em relação a um conjunto
definido de fenômenos ou fatos. Se bem que, como todas as ciências sociais, a administração apresente
uma grande complexidade, devido aos inúmeros fatores integrantes de seus fenômenos.
A administração apareceu como ciência independente no fim do século XIX. “Todo homem
procura obter o máximo com o mínimo de esforço”. Este princípio determinou a procura do rendimento
máximo para qualquer atividade humana e, conseqüentemente, o estudo de como obter esse rendimento.
Frederick W. Taylor nos estados Unidos já no século XVIII comprovou que a baixa produção em qualquer
atividade se deve à falta de uma metodologia da produção. A realização de um objetivo, porém, se faz por
meio de um processo divisível em partes ou etapas que, na sua continuação, levam ao resultado final.
Essas etapas podem ser definidas e caracterizadas por funções específicas, marcadas por um grau maior
ou menor de dificuldades que exigirão um grau maior ou menor de especialização. Assim o processo de
realização de um objetivo pode ser estudado como uma série de funções especializadas; funções que
devem ser reunidas para se obter, da forma mais eficiente, o
resultado almejado.
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O ADMINISTRADOR ECLESIÁSTICO.
Daí há quem pense que basta atender as necessidades espirituais do rebanho para
cumprir o propósito divino, deixando as questões administrativas em plano secundário.
Embora as necessidades espirituais sejam mais importantes, há o lado humano, a
organização, o modo de fazer as coisas, que também não podem ser desprezados. "
Pastor Geremias Couto.
A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
Embora possamos adotar alguns princípios da administração secular, não obstante, a Igreja
precisa ser norteada por outros princípios. Em virtude de sua natureza, a Igreja não se confunde
com nenhuma sociedade ou grupos éticos. A sua corporalidade, organicidade, fraternidade,
unicidade e consensualidade nascem, estruturamıse e se perpetuam na regeneração em Cristo
Jesus, o criador da comunhão dos santos.
A missão da igreja é ser serva de Jesus Cristo pelo culto permanente e exclusivo ao Eterno;
pelo amor interno, que confraterniza seus membros; pela fidelidade às Escrituras; pela
igualdade de seus componentes; pela missão evangelizadora entre todos os povos; pelo
incansável testemunho cristão.
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O ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, deveria, em certo
sentido, representar o Criador e fazer cumprir a sua soberana vontade. Assim, exerceria
umaespécie de papel de “gerência” ou de “mordomo”. Um dos mais proeminentes
ensinos daBíblia é que o homem responde perante Deus. É responsabilidade
inescapável do homemque algum dia ele deve prestar contas ao Criador. Na sua
inaudita graça, Deus permite aosseus filhos serem despenseiros. Somos mordomos
sobre a Casa de Deus. “Servi uns aosoutros, cada um conforme o dom que recebeu,
como bons despenseiros da multiforme graçade Deus” (1Pe 4.10). O povo de Deus, a
comunidade de Deus, é sua casa (1Tm 3.15).
Assim, oNovo Testamento, a partir dos ensinos de Jesus Cristo, adverte-nos que a
mordomia sábia ediligente, a serviço do Mestre, é importante. Os despenseiros não
devem considerar asquestões da casa como sendo assuntos particulares deles; são
meramente despenseiros dosdons que lhes foram confiados, e devem prestar contas de
sua administração. E a fieladministração determina que Deus confiará ao
despenseiro as riquezas maiores, verdadeiras.
O pastor possui funções privativas e atribuições, que quando desenvolvidas,
demonstramque está sendo um bom administrador, um bom mordomo dos bens que
pertencem aoSenhor:
Funções privativas do Administrador Eclesiástico.
a) Administrar os sacramentos (cerimônias).
b) Invocar a Benção Apostólica sobre o povo de Deus.
c) Celebrar casamento religioso com efeito civil.
d) Orientar e supervisionar a liturgia na Igreja de que é pastor.
"E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém."
Mateus 28:18-20
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DEVERES BÁSICOS DO ADMINISTRADOR ECLESIÁSTICO.
Como Administradores Eclesiásticos, Despenseiro da multiforme graça
de Deus, Devemos:
"Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar
estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor."
João 10:16
"E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas."
Marcos 16:15
"Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os conns da terra".
Atos 1:8
"Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem
não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos
que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.
Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na
nossa pregação?
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus."
Romanos 10:14-17
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#2 - LUTAR PELA PRESERVAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS, E TAMBÉM PARA QUE ELA SEJA
TRADUZIDA E DISSEMINADA NA LÍNGUA DE CADA NAÇÃO
Visto que as Línguas Originais não são conhecidas de todo o povo de Deus – que tem
direito e interesse nas Escrituras, e que é ordenado a ler e examinar as Escrituras no
temor de Deus – os Testamentos devem ser traduzidos para a língua de cada nação, a
fim de que, permanecendo a Palavra no povo de Deus, abundantemente, todos adorem
a Deus de maneira aceitável, e pela paciência e consolação das Escrituras possam ter
esperança.
"E que desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para
salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o
ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a m de que o
homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra."
2 Timóteo 3.15-17
"À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz
neles."
Isaías 8:20
"Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por
meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a
nossa esperança."
Romanos 15:4
"E temos, mui rme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como
a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva
apareça em vossos corações.
Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular
interpretação.
Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens
santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo."
2 Pedro 1:19-21
"E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito
dele em todas as Escrituras.
E disse-lhes: "Foi isso que eu lhes falei enquanto ainda estava com vocês: Era
necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito estava escrito na Lei de Moisés,
nos Profetas e nos Salmos".
Lucas 24:27 E 44
"Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos
ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santicação do Espírito, e fé
da verdade; Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória
de nosso Senhor Jesus Cristo."
2 Tessalonicenses 2:13,14
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"Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade;
porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o
que há de vir. Ele me gloricará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de
anunciar."
João 16:13,14
"Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele
que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim."
João 6:45
"A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-
vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais,
cantando ao Senhor com graça em vosso coração."
Colossenses 3:16
[O Senhor Jesus] ordena que as pessoas assim chamadas caminhem juntas, formando
sociedades locais, as igrejas, para a edificação mútua e a devida performance do culto
público que Ele requer dos seus neste mundo. Todos os crentes têm a obrigação de
congregar-se em igrejas locais, no lugar que lhes seja possível, e quando lhes seja
possível.
A adoração religiosa deve ser dada a Deus, com a “oração com ações de graças”,
“a leitura das Escrituras; a pregação e o ouvir da Palavra de Deus; o ensino e a
advertência mútua; o louvor, com salmos, hinos e cânticos espirituais... a administração
do batismo, e a Ceia do Senhor: todos são partes da adoração religiosa, que devem ser
cumpridos em obediência a Deus, com entendimento, fé, reverência e temor piedoso.
Além disso, em ocasiões especiais devem ser usados a humilhação solene, com jejuns,
e as ações de graças, de uma maneira santa e reverente”. Deus deve ser adorado...
muito mais solenemente nos cultos públicos, os quais não devem ser intencional ou
inconseqüentemente negligenciados ou esquecidos, pois Deus mediante sua Palavra e
providência, nos conclama a prestá-lo.
O Batismo e a Ceia do Senhor são ordenanças que foram instituídas de maneira
explícita esoberana, pelo próprio Senhor Jesus – o único que é legislador. Ele
determinou que sejam continuadas em sua igreja estas ordenanças, até o fim do
mundo. No cumprimento da ordenança [da Ceia do Senhor], o Senhor Jesus determinou
que seus ministros orem e abençoem os elementos, pão e vinho, separando-os de seu
uso comum para um uso sagrado. Os ministros devem tomar e partir o pão; tomar o
cálice e, participando eles mesmos desses elementos, dá-los também, ambos, aos
demais comungantes.
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Textos para Meditação.
• Efésios 5.19 – falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao
Senhor, com hinos e cânticos espirituais...
• Atos 20.7 – No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o
pão, Paulo, que devia seguir de viagem no dia imediato, exortavaıos e prolongou o
discurso até a meia-noite.
• Marcos 16.16 – Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será
condenado.
• 1 Coríntios 11.26 – Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o
cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. O que você tem feito no sentido
de promover a adoração a Deus, do modo prescrito nas Sagradas Escrituras? O que
você tem feito pela manutenção do culto público e das Ordenanças de Cristo? Você crê
que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como
você tem se colocado na igreja diante deste dever?
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#4 - PRESTAR ASSISTÊNCIA MATERIAL AOS MINISTROS DA IGREJA
Uma Igreja local, reunida e completamente organizada de acordo com a mente de
Cristo, consiste de membros e oficiais. Os oficiais designados por Cristo serão
escolhidos e consagrados pela igreja congregada. São eles os anciãos (ou bispos) e os
diáconos. A incumbência dos pastores é atender constantemente à obra de Cristo nas
igrejas, no ministério da Palavra e da oração, zelando pelo bem espiritual das almas que
lhes foram confiadas, e das quais terão de prestar contas a Cristo. As igrejas têm a
incumbência de prestar todo o respeito que é devido aos seus ministros; e fazêılos
participantes de todas as boas coisas materiais, de acordo com as possibilidades de
cada igreja, para que os ministros possam viver confortavelmente e não tenham que
emaranhar-se em ocupações seculares, podendo também exercer hospitalidade para
com os outros. Isto é requerido pela própria lei da natureza, e pelo mandato expresso
de nosso Senhor Jesus, que ordenou “aos que pregam o evangelho, que vivam do
evangelho”. Embora a tarefa de serem diligentes na pregação da Palavra seja, por
definição de ofício, uma incumbência dos bispos (os pastores) das igrejas, a pregação
da Palavra não está confinada exclusivamente a eles. Outras pessoas, que tenham sido
dotadas e preparadas pelo Espírito Santo, e que também tenham sido convocadas pela
igreja, podem e devem ocupar-se com a obra da pregação.
• Hebreus 13.17 – Obedecei aos vossos guias, e sede submissos para com eles; pois
velam por vossas almas, como quem deve prestar contas, para que façam isto com
alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.
• Gálatas 6.6,7 – Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de
todas as cousas boas aquele que o instrui. Não vos enganeis: de Deus não se zomba;
pois aquilo que homem semear, isso também ceifará.
• 1 Coríntios 4.1 – Assim pois, importa que os homens nos considerem como ministros
de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.
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#5 - EXPRESSAR A COMUNHÃO DOS SANTOS, INCLUINDO A
ASSISTÊNCIA AOS “DOMÉSTICOS DA FÉ”
Estando unidos uns aos outros no amor, [todos os santos] têm comunhão nos dons e nas
graças de cada um; e têm a obrigação de cumprir os deveres públicos ou particulares que, de
uma maneira ordeira, conduzam ao bem-estar comum, tanto em questões espirituais quanto
materiais (27.1).
Os santos, ao fazerem sua profissão de fé, comprometem-se a manter uma santa
associação e comunhão para adorar a Deus e prestar outros serviços espirituais, que tendam à
sua mútua edificação; também têm compromisso de socorrer uns aos outros em coisas
materiais, de acordo com as habilidades e as necessidades de cada um. Esta comunhão,
segundo a norma do evangelho, deve especialmente ser exercida no âmbito familiar e nas
igrejas; mas, conforme Deus ofereça oportunidade para isso, também deve ser estendida a toda
a família da fé, a todos os que, em todo lugar, invocam o nome do Senhor Jesus.
Entretanto, a comunhão de uns com os outros, como santos, não destrói nem infringe o
direito ou a propriedade de cada pessoa, seus bens e possessões (27.2).
• Gálatas 6.10 – Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas
principalmente aos da família da fé.
• Hebreus 10.24,25 – Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao
amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns, antes,
façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima.
• 1 Pedro 4.10,11 – Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de
Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que em todas as cousas seja
Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos
dos séculos. Amém.
• Tiago 2.14-17 – Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver
obras? Pode, acaso, semelhante fé salva-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de
roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz,
aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito
disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.
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#6 - BATALHAR PELA PROSPERIDADE E EXPANSÃO DE TODAS AS
IGREJAS DE CRISTO, EM TODO LUGAR E EM TODAS AS OCASIÕES”
Os membros de cada igreja local devem orar continuamente pelo bem e pela prosperidade
de todas as igrejas de Cristo, em todo lugar. E devem trabalhar para a expansão da Igreja, em
todas as ocasiões, exercendo cada um os seus dons e graças, na sua área de atuação, e de
acordo com o seu chamamento (26.14). As igrejas – quando dispostas pela providência de
Deus de uma maneira em que isto seja possível – devem desfrutar da oportunidade e
vantagens de manterem comunhão entre si, a fim de promoverem a paz, o amor, e a
edificação mútua (26.14). (...) Segundo a mente de Cristo, muitas igrejas devem reunirıse
em comunhão, mediante representantes, para considerar e opinar sobre o assunto de
divergência; e o seu parecer deve ser comunicado a todas as igrejas envolvidas (26.15).
• Romanos 16.1,2 – Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de
Cencréia, para que a recebais no Senhor como convém a santos, e a ajudeis em tudo que de
vós vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos, e de mim inclusive.
• Atos 11.29,30 – Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro
aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos
presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo.
• 1 Coríntios 16.1,2 – Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às
igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa,
conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.
• 2 Coríntios 8.1-4, 11 – Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida
às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram
abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua
generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas,
se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da
assistência aos santos... Completai, agora, a obra começada, para que, assim como
revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses.
• Filipenses 4.10, 14-17 – Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez
mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava
oportunidade... Fizestes bem, associando-vos na minha tribulação. E sabeis bem vós, ó
filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se
associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até
Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para minhas
necessidades. Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto
que aumente o vosso crédito. Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que
Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como
sacrifício aceitável e aprazível a Deus. O que você tem feito em prol da prosperidade e
expansão das igrejas de Cristo, em todo lugar? Tem batalhado sempre, e em todas as
ocasiões? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem
feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?
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#7 - EXERCER OS “DEVERES DE NECESSIDADE E DE MISERICÓRDIA”
• Tiago 1.27 – A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os
órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.
• Mateus 25.35-36 – Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de
beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes;
preso, e fostes ver-me.
• Mateus 6.2-4 – Quando, pois, deres esmola... Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua
mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai,
que vê em secreto, te recompensará.
• Atos 10.2, 4 – piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e que fazia muitas esmolas
ao povo e de contínuo orava a Deus... E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas
subiram para memória diante de Deus.
• Efésios 4.28 – Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias
mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.
O que você tem feito no sentido de cumprir seus deveres “de necessidade e de
misericórdia”? Isto se constitui algo regular, um estilo de vida? Você crê que tem
responsabilidades pessoais com isto? Você crê que deveria canalizar este esforço, tanto
quanto possível, por meio do Corpo de Cristo, que é a Igreja? E sua igreja, o que tem
feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever? Ao nos referirmos a
crentes e igrejas confessionais, devemos nos lembrar que a questão, em rigor, não é:
Cremos que temos tais deveres? Tais deveres já estão pressupostos quando fizemos a
confissão pública de nossa fé naqueles termos, tanto como membros individualmente,
quanto também na comunhão do Corpo. Mas uma questão é certamente pertinente:
Quão importantes tais deveres têm sido para você e sua igreja? Você tem dado e si
mesmo, na proporção do dom de Deus, ou ainda acima das suas posses, a fim de que,
para a glória de Deus, tais propósitos sejam atingidos? Em termos práticos, o quanto lhe
tem custado regularmente, de tudo quanto Deus lhe tem colocado para administrar? Ao
recolher os frutos do sustento que Deus lhe tem dado regularmente, você se reconhece
despenseiro da graça de Deus? No que diz respeito à contribuição financeira, o
princípio bíblico de uma participação regular, sistemática, deveria ser assumido. Por que
deveríamos pressupor que podemos receber o sustento do Senhor e não contribuir
regularmente, na mesma freqüência e regularidade, para a obra do Senhor?
Precisamos patentear o compromisso do discípulo com seu Mestre, do membro com o
Corpo, das ovelhas com os pastores, da comunidade pactual com os pobres
(especialmente os da família da fé), da igreja local diante do mundo
sem Cristo... Não deveríamos simplesmente negligenciar nossos compromissos. E o
seu compromisso com a Casa de Deus também passa pelo fator financeiro. E neste
caso, o desafio básico tem sido o mesmo em toda a Bíblia: a sua renúncia e
generosidade, e a priorização do reino de Deus e sua justiça.
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Administração eclesiástica - Visão
A Igreja de Cristo encontra-se situada dentro de uma sociedade, logo ela é regida por
meios administrativos e financeiros, aos quais chama-se de administração eclesiástica.
Segundo Silva e Mattos (2015, p.17), a administração eclesiástica é o estudo dos
diversos assuntos ligados ao trabalho do pároco ou pastor no que tange a sua função
de liderar e administrar a Igreja a qual serve, levando em conta que a mesma é
organismo e organização.
Considerando que a Igreja possui sua base em Jesus Cristo, a estrutura, organização,
comunhão, unicidade, estruturam-se e perpetuam-se na regeneração em Cristo Jesus,
assim a Igreja tem a missão de servir seguindo o exemplo de Jesus Cristo, cultuando a
um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.
De acordo com Silva e Mattos (2015, p.21), há uma ligação entre a administração geral,
ou secular, e a administração eclesiástica. Assim como na administração geral, é
necessário na administração eclesiástica planejar, organizar, sendo esta a forma de
coordenar todos os recursos da Igreja, dirigir ou liderar, motivando e incentivando a sua
equipe e ter o controle ou coordenação, parabenizando e premiando aquele que se
esforçarem por cumprir as suas obrigações.
Conforme Pereira (2009, p.13), o sociólogo Pierre Bourdieu, não equivocou-se ao dizer
que um padre e/ ou pastor, recebe o título de gerenciador do sagrado, porque de fato
ele o é. Além de administrar tudo que é sagrado, cabe a estes também administrar os
bens de sua Igreja, sendo esses o dinheiro, o patrimônio, os documentos, entre outros.
De acordo com Nogueira (2008, p.36), ser um bom pastor exige muita mais do que
apenas pastorear o seu rebanho, vai além de pregações e aconselhamentos, é
necessário saber como administrar uma igreja, que mesmo não tendo fins lucrativos, é
vista como uma empresa. Administrar exige uma série de atributos pessoais do
administrador e um suporte administrativo descomplicado e eficaz.
Ainda de acordo com Nogueira (2008, p.37), administrar uma igreja exige trabalhar com
pessoas que são diferentes entre si, mas unidas em um mesmo objetivo dentro da
instituição, e para atingir as suas metas deve executar quatro grandes atividades de
controlar, planejar, liderar e organizar.
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Pontos Básico da Administração de uma igreja.
Não podia ser diferente. Assim como administrar uma empresa, addministrar uma igreja
é um caminho cheio de desafios e eles não são somente relacionados com os não-
crentes. Com ou sem um gestor os problemas devem ser gerenciados e resolvidos.
Para aqueles que não têm idéia do que é o dia-a-dia de um profissional que ocupa este
cargo, segue um panorama dos tipos de situação que enfrentamos.
Os Membros.
As maiores questões que vêm dos membros da igreja estão ligadas à parte operacional
do funcionamento desta, como por exemplo, as atividades semanais e dominicais.
Questões de segurança, mobiliário (como disponibilidade e qualidade das cadeiras),
limpeza dos ambientes e banheiros, manutenção das instalações, organização de salas
e salões para os encontros, espaço e local para estacionamento de veículos, aquisição
e operação de equipamentos de som, multimídia, vídeo entre outros.
Os Funcionários.
Uma igreja precisa garantir aos funcionários todos os direitos exigidos por lei,
especialmente relacionados àqueles que trabalham em regime CLT. Pagamento em dia
dos salários e conforme os valores de mercado, definição clara dos horários de trabalho
e garantia de descanso semanal, pagamento de horas extras, férias remuneradas,
pagamento de 13° salário, plano médico e vale transporte são exemplos de direitos e
benefícios que devem ser garantidos aos funcionários. Para isto, é necessária uma
estrutura mínima de RH ou pelo menos um responsável que assegure o cumprimento
destes direitos.
Os Lideres.
Tenho observado uma preocupação da liderança com relação à subsistência da igreja a
curto, médio e longo prazo, bem como em relação ao cumprimento das exigências
legais junto aos órgãos municipais, estaduais e federais.
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Outro desafio em relação à liderança é a prestação de contas freqüente junto ao
Presbitério e Conselhos de Gestão e Administração que considero fundamental para
garantia da transparência e do bom funcionamento administrativo da igreja.
Os Pastores.
O desafio é equilibrar as despesas com as receitas e focar os gastos naquilo que foi
definido como prioridade no planejamento global da igreja. O coração pastoral tende a
atender as necessidades de todos, mas o desafio é atender as necessidades sem
comprometer a saúde financeira da igreja como instituição e sem desviar o foco das
prioridades.
Costumo dizer que se há uma reserva ou equilíbrio financeiro na situação da igreja, fala-
se "O Senhor tem nos sustentado!" Por outro lado, se a igreja passa por uma situação
de crise financeira, costuma-se dizer: "Gestor, você não previu que isto aconteceria?".
Além disso, planejar e definir o orçamento anual junto aos pastores, especialmente
quanto será investido em cada ministério, é um trabalho desafiante que exige paciência,
diálogo e muita oração.
A vida Espiritual.
O equilíbrio entre o espiritual e o racional é outro grande desafio. Até onde podemos
ousar sem sermos imprudentes, até onde devemos racionalizar sem deixar de sermos
espirituais ou insensíveis à voz de Deus? Como a igreja não é uma empresa, é
necessário buscar sempre a direção de Deus e estar sensível ao Espírito Santo para a
alteração de planos e investimentos.
A Vida Social
Em meio aos recentes escândalos financeiros no meio evangélico, a questão do
dinheiro tem se tornado o calcanhar de Aquiles da igreja, especialmente para os não-
crentes. Por este motivo, quando lidamos ou recebemos pessoas em nosso meio que
não são evangélicas e explicamos o funcionamento da gestão administrativa e
financeira da igreja, procuramos esclarecer a diferença entre o trabalho pastoral e o
trabalho administrativo e de gestão. Temos tido feedbacks bastantes positivos devido à
nossa busca constante pela transparência e integridade.
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Princípios e práticas da Boa Administração Financeira.
Seguem alguns dos princípios e das práticas que norteiam o nosso modelo de gestão,
especificamente com relação à questão financeira:
Ÿ Uma igreja bem administrada, tem uma diretoria, formada por voluntários, para
fiscalizar a arredacadação e o controle dos valores arrecadados.
Ÿ Toda igreja bem administrada, seus pastores não lidam com o dinheiro. Isto
sempre é feito por no mínimo duas pessoas nomeadas pela diretoria da igreja -
assinaturas, contagem, movimentação de contas.
Ÿ Toda igreja bem administrada usa todos os seus ministérios em prol de uma
únicA missão: EVANGELIZAR.
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Administrativo.
Administração é a tomada de decisão sobre recursos disponíveis, trabalhando com e
através de pessoas para atingir metas e objetivos. É o gerenciamento de uma
organização, levando em conta as informações fornecidas por outros colaboradores e
também pensando previamente as conseqüências de suas decisões. É também a
ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar.
Assim como nas organizações seculares a igreja conta com pessoas-chave para que os
princípios administrativos sejam cumpridos, podemos destacar as secretárias, os
tesoureiros e os líderes de ministérios.
O líder de um ministério seja ele designado de pastor, bispo, apóstolo ou com outra
titulação, necessita mais do que secretários, tesoureiros e líderes de departamento, ele
precisa que estas pessoas nestas funções sejam seus assessores.
Vejamos algumas atividades que estes poderiam, em muito, assistir aos seus líderes:
A secretária
· Divulgação da visão, missão e valores do ministério, os objetivos para o ano ou outras
informações que o líder deseja que seus membros tenham conhecimento;
· Incentivar os membros à participação de um determinado culto ou evento;
· Enviar mensagens curtas de incentivo e apoio aos membros;
· Engajar os membros em programas, projetos e atividades no Ministério, através do
incentivo e observação do potencial de cada um;
· Utilizar a comunicação a fim de reforçar a cultura do Ministério nos membros;
· Assessorar na logística dos cultos.
Tudo isto pode ser realizado utilizando os mais diversos meios de comunicação que
hoje dispomos: cartas, e-mails, SMS (Mensagens no celular), Twitter ou Orkut (Redes
de relacionamento), etc.
Hoje, espera-se que uma secretária, além de registros bem feitos, auxilie o líder no trato
com os membros da igreja, acompanhando questões e acontecimentos que
proporcionem um alívio de carga deste, além de prover informações importantes para
ações e tomadas de decisão com mais sucesso.
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O Tesoureiro
Espera-se que mais do que um Tesoureiro para esta função em uma igreja, quem cuida
das finanças da igreja tem de ser um gestor, pois as funções e obrigações são muitas.
Ÿ · Elaborar Orçamento;
Ÿ · Incentivar os membros à Contribuição (isto não é tarefa somente do líder);
Ÿ · Planejar, provisionar (separar para) e realizar Investimentos;
Ÿ · Buscar oportunidades com parcerias que possibilitem o Ministério alcançar suas
metas com custos subsidiados (patrocínio);
Ÿ · Acompanhar distorções nas entradas que possam trazer algum risco aos propósitos
do Ministério e agir preventivamente;
Ÿ · Estar atendo às mudanças na Legislação que envolve os Ministérios.
O responsável pelas finanças do Ministério deve se preocupar tanto quanto o líder pelo
crescimento e desenvolvimento, sendo capaz de observar às tendências e tomar ações
proativas.
Os Lideres.
Que sejam realmente líderes, no teor da palavra, e não chefes de um grupo, que sejam
“pastores” das pessoas que compõe seus departamentos e que os preparem,
desenvolvam, motivem e exortem em direção aos objetivos comuns, visando
potencializar as ações do líder do ministério.
Um líder de verdade forma líder. Um pastor não forma obreiros, ele forma pastores.
Quem forma obreiro é um bom obreiro. Quem forma diácono é um bom diácono. E
assim por diante.
Lideres são pessoas que saibam formar equipes vencedoras e motivadas a alcançar a
visão que Deus deu ao seu Líder.
Em resumo, o líder que atende ao chamado que Deus lhe fez, não pode se dar ao luxo
de ter pessoas despreparadas para uma nova realidade em que vivemos, por mais que
estas sejam boas, corretas ou amáveis.
Pessoas que eram ótimas no passado podem não ser agora, caso não tenham se
atualizado e compreendido as mudanças pelas quais estamos passando.
Portanto líder procure cercar-se de pessoas, além de fiéis ao Senhor, competentes nas
diversas tarefas do seu ministério, escolhendo as pessoas certas nos lugares certos.
Desta forma, você alcançará as metas e objetivos que tanto sonha.
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O Dom da Administração
Desde o Credo de Nicéia (325 A.D.) a Igreja tem sido definida como tendo quatro
principais marcas: una, santa, católica e apostólica. A Igreja-organização Católica
Apostólica Romana afirmava ser a expressão institucional dessas marcas. Os
reformadores combateram a afirmativa introduzindo o conceito de Igreja invisível que
seria a expressão dessas verdades. De fato, quando se olha para a Igreja-organização
(qualquer que seja, não só a Romana) deve-se concordar com os reformadores que ela
não expressa totalmente estas marcas. “É santa, mas pecadora; una, mas dividida;
universal, mas individual; apostólica, mas impregnada das estruturas de pensamento de
sua época”
Diante deste dilema, o governo da Igreja-organização deve promover a Igreja-
organismo, discernindo as quatro palavras de Nicéia “não como adjetivos, mas como
advérbios que designam a ação missionária da essência da vida da Igreja no mundo”
Nesta proposta, a Igreja una de Jesus Cristo seria vista como uma força unificadora,
ocupando-se de reunir, convidar e incorporar; a Igreja santa de Jesus Cristo seria vista
como uma força santificadora, vivendo de modo que as pessoas possam ser perdoadas
e curadas e a presença do Deus santo possa ser desfrutada; a Igreja católica de Jesus
Cristo seria vista como uma força reconciliadora; construindo pontes de comunhão com
Deus e com o próximo em um contexto de humanidade dilacerada e alienada; a Igreja
apostólica de Jesus Cristo seria vista como uma força proclamadora, disponibilizando a
verdade através do exemplo prático de uma comunidade de discípulos que se
conhecem, amam e servem uns aos outros porque conhecem, amam e servem o seu
Mestre.
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Além das marcas de Nicéia, os reformadores identificaram que Cristo instituiu na Igreja
três canais objetivos aos quais Ele se prende normalmente para a comunicação da Sua
graça, denominando-os de “meios da graça”, quais sejam: a palavra, os sacramentos do
batismo e santa ceia. A Igreja é o órgão designado para a distribuição das bênçãos da
graça divina, mas destaca-se que, “em si mesmos, eles são completamente ineficientes
e só produzem resultados espirituais positivos mediante a eficaz operação do Espírito
Santo”
Ÿ Neste ponto, “Lutero e Calvino concordaram sobre a questão do que consistia uma
verdadeira Igreja”
Ÿ Basta observar a declaração de fé luterana, chamada de Confissão de Ausburgo
(1530), em seu artigo 7, definia Igreja como a “congregação de santos na qual o
evangelho é ensinado corretamente e os sacramentos também são ministrados
corretamente”; por sua vez João Calvino afirmou: “Onde quer que ouçamos a Palavra
de Deus puramente pregada e ouvida, e os sacramentos ministrados conforme
instituídos por Cristo, ali , e não se deve duvidar, existe uma Igreja de Deus.” A Igreja-
organização deve promover, em ambiente de fé e comunhão, a administração desses
meios da graça.
Existem várias tentativas de se sintetizar as marcas que indicam quão saudável uma
Igreja-organização está. No trabalho proposto por Schwarz6 , uma Igreja com qualidade
deve apresentar oito marcas principais: liderança capacitadora, ministérios orientados
pelos dons, espiritualidade contagiante, estruturas funcionais, culto inspirador, grupos
familiares, evangelização orientada para as necessidades e relacionamentos marcados
pelo amor fraternal. Através de estudos científicos é possível apontar com certa
precisão a qualidade percebida em cada uma dessas marcas. Eis o desafio ao governo
de uma Igreja-organização.
Assim, o governo da Igreja, em pleno desempenho de seu dom, deve ter como
resultado alvo: promover as marcas do Reino de Deus (paz, alegria e justiça), ter como
alvo as marcas de Nicéia na perspectiva adverbial (una, santa, católica, apostólica);
administrar os “meios da graça” (palavra, batismo, ceia); estimular a realização de várias
tarefas e funções (disciplina eclesiástica, adoração, oração, testemunho, comunhão,
finanças, dons e ministérios do povo de Deus); observando-se em oito principais
ângulos (liderança, ministérios, espiritualidade, estruturas, cultos, grupos, evangelização
e relacionamentos).
Notas:
ENGEN, Charles van. Povo Missionário, povo de Deus, p. 75.
ENGEN, Charles van. Povo Missionário, povo de Deus, p. 85.
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática, p. 557.
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática, p. 724
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática, p.734, 802.
SCHWARZ, Christian A. O desenvolvimento Natural da Igreja.
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Princípios da boa administração eclesiástica
Caráter.
Cuidar do rebanho de Deus é uma das mais nobres tarefas dadas por Deus ao homem.
Representa, também, enormes e pesadas responsabilidades, pois quem administra uma
igreja está lidando não só com as questões administrativas do dia-a-dia, mas sobretudo
com o preparo de almas para a vida eterna.
Daí há quem pense que basta atender as necessidades espirituais do rebanho para
cumprir o propósito divino, deixando as questões administrativas em plano secundário.
Embora as necessidades espirituais sejam mais importantes, há o lado humano, a
organização, o modo de fazer as coisas, que também não podem ser desprezados.
Administração e pastoreio
Esses dois aspectos da igreja aparecem em linhas paralelas e têm necessidade mútua.
Um rebanho bem assistido depende de uma boa administração. Ou, ao contrário, uma
igreja bem administrada permite uma boa assistência ao rebanho.
Boa liderança
Nossa matéria será dividida em duas partes: na primeira, trataremos de forma bastante
específica sobre liderança. A boa administração só será possível se houver uma boa
liderança. Na segunda, nossa abordagem será então sobre administração eclesiástica
em si mesma.
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Liderança informal
Liderança informal compreende aquelas situações em que o prestígio pessoal e a
influência de determinados indivíduos agregam seguidores não pelo estabelecimento
formal de uma liderança, mas pelo destaque que essas pessoas ocupam nos mais
variados segmentos sociais.
Nesse sentido, todos temos a nossa parcela de liderança, em maior ou menor escala,
porque de algum modo, sem o buscarmos, exercemos influência informal e involuntária
sobre outras pessoas. Até o simples faxineiro tem gente à sua volta que lhe copia
hábitos de seu padrão de comportamento.
Para ajudar o nosso raciocínio, usemos o esquema adotado pelo livro Como Influenciar
Pessoas e vejamos a seguir uma lista de alguns nomes, uns conhecidos, outros
desconhecidos, e alguns deles até no exercício da liderança formal nos segmentos
afins, os quais exercem liderança informal e involuntária em outros segmentos pelo que
representam no âmbito em que atuam:
Outros nomes poderiam ser acrescentados, mas para o nosso propósito esses bastam.
O que há em comum entre eles, já que nem todos são conhecidos? Pelo destaque que
têm e pelo prestígio que desfrutam, alguns em âmbito bastante restrito, encontram
seguidores capazes, inclusive, de defender suas ações com unhas e dentes, mesmo
que elas estejam equivocadas. Isso é o que se define como liderança informal.
Mesmo aqueles que têm alguma responsabilidade formal de liderar, à medida que a sua
influência ultrapassa os limites do grupo liderado, tornam-se também referenciais para
os que estão fora do seu âmbito de liderança formal.
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Liderança formal
Liderança formal tem a ver com o exercício de um processo específico em que alguém
é elevado à condição de líder para conduzir um grupo social em busca dos objetivos
para os quais foi estabelecido. É algo plena e formalmente consentido tanto para quem
lidera quanto para os que estão sendo liderados.
A liderança passa a ser então um instrumento de comando para montar uma estrutura,
ou assumir uma já pronta, em que a matéria-prima é o próprio ser humano. Em outras
palavras, a estrutura em si mesma não é o principal e, sim, aqueles que vão
operacionalizá-la para alcançar o fim a que se destina.
O papel do líder, portanto, é fazer com que sua equipe use essa estrutura de modo
eficiente e eficaz para concretizar a realização dos propósitos. Isto significa que toda
liderança formal trabalha com objetivos, que precisam ser claros, mensuráveis e
possíveis de ser alcançados.
Por outro lado, há também aqueles que se movem por objetivos legítimos e usam a sua
capacidade não para impor uma vontade pessoal, mas para conscientizar e conduzir o
grupo em busca de objetivos lúcidos e sadios, seja na esfera secular, seja na esfera
eclesiástica, onde o exercício da liderança é legítimo, os meios são legítimos e os fins
também são legítimos.
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LIDERANÇA ECLESIÁSTICA
O nosso escopo nesta primeira parte abrange a liderança eclesiástica, ou seja, a
condução de grupos específicos, no âmbito da Igreja, que reúne pessoas com as
mesmas convergências de idéias e ação em busca dos mesmos propósitos. No meu
entendimento, a melhor passagem bíblica (ainda que trate dos dons ministeriais) para
definir conceitualmente como atua essa liderança e qual o seu objetivo encontra-se em
Efésios 4.11-16:
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos
cheguemos a unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à
medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos
inconstantes, levados em toda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens
que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade,
cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado
e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o
aumento do corpo, para sua edificação em amor.”
Este é não só o padrão universal de liderança que Deus estabeleceu para sua Igreja. É
também a descrição dos propósitos, definidos e mensuráveis, que Ele propôs para
serem alcançados. É, por assim dizer, o plano de vôo que o piloto da aeronave tem em
mãos para chegar ao destino.
1) Treinamento, v. 12
2) Realização, v. 12
3) Edificação, 12
4) Unidade, v. 13
5) Conhecimento, v. 13
5) Similitude, v. 13
6) Firmeza, v. 14
7) Crescimento, vv. 15, 16
Seguindo o esboço de Rick Warren, autor do livro Uma Igreja com Propósitos, os
objetivos acima podem ser operacionalizados da seguinte forma:
1) Celebrar a Deus
2) Ministrar ao próximo
3) Ensinar a obediência
4) Batizar
5) Fazer discípulos
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OS MÉTODOS DA LIDERANÇA ECLESIÁSTICA
Vale repetir que a forma e os propósitos da liderança eclesiástica são universais. São
válidos para todas as épocas e em todos os lugares. Não mudam. Qualquer coisa que
esteja além do exposto em Efésios 4.11-16 é acréscimo humano. Agora, temos de
convir que os métodos para que esses objetivos sejam alcançados diferem no tempo e
de um lugar para outro em razão do desenvolvimento humano. Ao lidar com métodos,
temos de ter em mente alguns princípios:
À luz desses princípios, cabe à liderança local encontrar os métodos que melhor se
adequem à sua realidade e quebrar paradigmas quando estes não mais oferecem
condições para que os propósitos de Efésios 4.11-16 sejam alcançados. Entenda-se por
quebra de paradigmas a capacidade de pôr de lado métodos que não mais funcionam,
arcaicos, desatualizados, em busca de outros que são próprios para o momento e
aquela circunstância. NÃO SE TRATA AQUI DE MUDAR OS FUNDAMENTOS!
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8) Capacidade de ser imitado – Ele é um exemplo para os que o cercam
9) Capacidade estratégica – As estratégias são vitais para o exercício da
liderança
10) Capacidade de ouvir – Quem pouco ouve, muito erra
11) Capacidade de dialogar – O diálogo esclarece e unifica a linguagem
12) Capacidade de decidir – Há tempo para todas as coisas, inclusive para
decidir.
Administração não é algo que se faz de maneira aleatória. Ela exige que haja uma
estrutura formal e bem estabelecida, na qual sobressaem a um só tempo quatro
palavras-chaves: objetivo, organização, planejamento e comando. Sem essas
premissas não se chega a lugar algum.
Qualquer empreendimento, para cumprir suas finalidades, terá de ter, portanto, objetivos
bem definidos, organização com seqüências lógicas, simples e precisas, planejamento
que preveja todas as etapas do processo e comando capaz de gerir a administração.
Mas há uma diferença: como a Igreja tem propósitos não só para esta vida, mas
também para a eternidade, exige, por isso mesmo, dedicação que muitas vezes foge
aos parâmetros humanos.
A título de exemplo, numa organização secular quem negligencia suas tarefas e deixa
de ser produtivo corre o risco de ser demitido na primeira oportunidade. Na igreja é
diferente: toda a sua estrutura precisa estar voltada para restaurar o indivíduo e fazer
com que ele retorne à mesma fé.
É óbvio que não se excluem medidas disciplinares, quando necessárias, mas mesmo
neste caso o objetivo é sempre restaurar, nunca lançar no inferno. A igreja jamais pode
dar motivo para que alguém, no juízo, alegue ter perdido a salvação por ter sido
abandonado à beira da estrada.
Isto implica em afirmar que a finalidade básica da igreja, qualquer que seja o modelo
administrativo, é aperfeiçoar os santos para a obra do ministério e levá-los à medida da
estatura completa de Cristo.
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MODELOS DE GOVERNO ECLESIÁSTICO
Segundo o livro Administração Eclesiástica (CPAD), corroborado por outros autores de
igual jaez, há pelo menos três modelos de governo eclesiástico: episcopal ou prelático,
presbiteriano ou oligárquico e congregacional ou independente.
Ÿ Episcopal ou prelático
No sistema episcopal o poder pertence aos bispos diocesanos e ao clero mais alto,
como acontece nas igrejas romana, grega, anglicana e na maior parte das igrejas
orientais.
Ÿ Presbiteriano ou oligárquico
Aqui o poder emana das assembléias, sínodos, presbitérios e sessões, como acontece
na igreja escocesa, luterana e nas igrejas presbiterianas.
Ÿ Congregacional ou independente
O PADRÃO PRIMITIVO
Neste ponto surge uma pergunta: que modelo se adequa aos princípios bíblicos para a
Igreja? Comecemos por eliminação. O modelo episcopal é o que mais se distancia do
padrão primitivo, pois exclui a participação da Assembléia nas decisões e põe todo o
peso no colegiado de bispos ou no próprio Papa, em se tratando do romanismo, que
possui o infalível e exclusivo poder de comandar a igreja.
O livro de Atos e as epístolas mostram, ao contrário, uma igreja participativa com ênfase
para o governo local conduzido pelo pastor, bispo ou presbítero (são termos sinônimos),
com o apoio da junta diaconal para as atividades temporais da igreja e tendo a
Assembléia como o poder máximo de decisão.
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Assim, o modelo bíblico privilegia a igreja local. Embora possa estar ligada a uma
estrutura denominacional, à luz do Novo Testamento ela é soberana em sua
constituição, ação e em seus atos disciplinares. É ela quem indica seus candidatos ao
ministério e os submete aos critérios convencionais para a ordenação, e não o contrário.
Uma coisa precisa ficar bastante clara nos atos constitutivos: como e porque a igreja foi
constituída, bem como a denominação a que pertence, para que haja o seu
reconhecimento segundo os critérios da convenção que abriga a denominação.
Ÿ O organograma
O organograma é o ordenamento funcional da estrutura eclesiástica. Há pequenas
diferenças de uma para outra, dependendo das peculiaridades locais, mas basicamente
as igrejas adotam o seguinte modelo estrutural:
Ÿ Assembléia
Compõe-se dos membros regulares e se constitui no poder máximo de discussão e
decisão, cabendo aos órgãos da igreja cumprir o que for aprovado em Assembléia sob
pena de prevaricação.
Em ambos os casos o Estatuto prevê o quorum necessário para que suas decisões
sejam legitimas.
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Ÿ Diretoria
Compõe-se normalmente de presidente, dois vice-presidentes, dois secretários e dois
tesoureiros e tem a responsabilidade de conduzir a administração. O mandato costuma
ser bienal (tanto para os coordenadores de departamentos), a exceção do presidente,
que, por ser simultaneamente o pastor, na tradição assembleiana, permanece à frente
da igreja enquanto bem servir ou até quando deixar o pastorado por transferência,
jubilação ou em virtude de alguma decisão disciplinar. O "bem servir", aqui, às vezes é
letra morta, mas levado em conta o seu verdadeiro sentido significa o direito de a Igreja
decidir pela exoneração de seu pastor nos casos exaustivamente comprovados em que
ele não mais esteja "bem servindo" à Igreja.
Ao presidente cabe:
a) Convocar e dirigir todas as Assembléias, bem como as reuniões da Diretoria e do
Corpo Ministerial;
b) Representar a igreja judicial e extrajudicialmente;
c) Assinar, com o 1º secretário e o 1º tesoureiro, escrituras de compra e venda, de
hipoteca e de alienação de bens imóveis, sempre mediante autorização prévia e nos
termos do Estatuto;
d) Assinar as atas das Assembléias da igreja, depois de aprovadas;
e) Assinar, com o 1º tesoureiro, cheques e outros documentos de crédito em conta
conjunta;
f) Autorizar, com o 1º tesoureiro, todas as contas e gastos, assinando os recibos e
demais documentos da tesouraria, de acordo com as decisões administrativas;
g) Velar pelo bom desempenho da igreja, observar e fazer cumprir o Estatuto, o
Regimento Interno e as resoluções da Assembléia;
h) Representar, de fato, a igreja perante suas coirmãs e convenções. Na qualidade de
pastor é também de sua responsabilidade a direção dos atos de cultos e das reuniões
solenes, bem como a orientação espiritual e doutrinária dos membros.
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Corpo ministerial
Compõe-se dos pastores que servem à igreja, seja na sede, seja nas congregações, os
quais se reúnem sob convocação do presidente para a discussão prévia dos assuntos
que serão levados à ordem do dia para a apreciação da Assembléia. Alguém poderá
perguntar: onde entram os presbiteros? Faço coro com o saudoso pastor Alcebíades
Pereira de Vasconcelos, que não concordava com a existência desse grupo
"intermediário" em nossa tradição assembleiana, posto que "presbítero" é sinônimo de
pastor com sentido de supervisão, superintendência.
Ÿ Conselho Fiscal
Compõe-se normalmente de três membros, com a responsabilidade de auditar as
contas da igreja e emitir parecer sobre o balancete a ser apreciado em Assembléia.
Ÿ Departamento de Administração
Como o próprio nome indica, esse departamento cuida das questões administrativas e
responde pelas seguintes áreas: Serviços Gerais, Diaconia, Obras, Compras e
Almoxarifado, Patrimônio, Transportes, Segurança e Finanças.
Ÿ Departamento de Música
Cuida dos Grupos Musicais, Equipe de Louvor e Formação de Músicos e Adoradores.
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O RECEBIMENTO DE NOVOS MEMBROS
O crescimento da igreja é um alvo a ser constantemente buscado. Ele se dá em três
direções:
Pelo batismo
Os que se convertem devem ser preparados e levados ao batismo depois de assinarem
a Declaração de Propósitos da igreja, tomando assim conhecimento de seus deveres e
privilégios como membros do Corpo de Cristo.
Recebimento de desviados
Neste caso, há duas considerações a fazer: se ele foi membro da mesma igreja e agora
está de retorno, precisa renovar seus compromissos para ser recebido e dar claro
testemunho de sua decisão. Mas se sua origem é diferente, é recomendável informar a
sua nova condição à igreja de onde se desviou para que então possa ser livremente
recebido após assinar a Declaração de Propósitos.
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PRESSUPOSTOS BÍBLICOS ADMINISTRATIVOS
A Bíblia Sagrada mesmo sendo um livro escrito na Antiguidade, pode ser considerada
como um verdadeiro manual atualizado de Administração, Deus em infinita sabedoria,
nos deixou sua sabedoria administrativa impressa na bíblia, vejamos:
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OS TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
As organizações dividem-se em dois tipos básicos, a saber:
1. As Organizações com Fins Lucrativos – Esse tipo de organização tem como meta
principal de suas atividades a busca incessante do lucro. Entenda-se como lucro a
relação positiva entre o que ela gasta e o que ela recebe com a venda de seus produtos
ou serviços, ou seja, entre a receita e a despesa. (As lojas comerciais, as indústrias, os
bancos etc.)
2. As Organizações sem Fins Lucrativos – Esse tipo de organização não tem como meta
final de suas atividades a busca do lucro. (As associações de classe, os sindicatos, as
Igrejas etc.) Para cada um desses tipos de organização há uma legislação específica no
nosso País)
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f) Execução – Executar segundo padrão pré-estabelecido – Auto-avaliar os métodos de
execução
Ÿ CLASSIFICAÇÃO
No estudo da Eclesiologia (a doutrina da Igreja) a Igreja é dividida em dois tipos, a
saber: Igreja Universal e Igreja Local.
Por Igreja Universal, entende-se o conjunto de todos os salvos, segundo o beneplácito
da vontade de Deus, em todas as épocas, inclusive, aqueles que ainda serão salvos no
futuro, cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro, antes da fundação do
mundo.
Por Igreja Local, entende-se uma parcela da Igreja Universal, formada de crentes de
uma determinada localidade, organizados em uma comunidade que tenham o seu
pastor e oficiais, e que seguem um padrão bíblico neotestamentário.
Ÿ A MISSÃO DA IGREJA
A Igreja tem como missão da parte de seu Senhor quatro coisas, a saber:
a – Adorar a Deus em espírito e em verdade (Adoração) - Jo 4.23-24; Sl 96.6-9; 95.1-3
b – Promover a edificação de seus membros (Edificação) - Ef 2.19-22; 4.11-16; 2 Pe
3.18
c - Pregar o Evangelho e fazer discípulos (Evangelização) - Mc 16.15, 16; Mt 28.19-20;
Lc 24.47; At 1.8
d – Cuidar dos santos necessitados (Beneficência) - At 6.1-7; Rm 12.12; Hb 13.16
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c – A forma de governo Congregacional ou Independente é aquela em que o
governo reside nas assembléias das igrejas locais, onde os assuntos são tratados e
resolvidos de acordo com a vontade da maioria dos membros presentes nas
assembléias. As igrejas batistas, congregacionais, independentes e ainda outros grupos
usam essa forma de governo.
a - Conceito
– O culto é uma manifestação sincera da alma crente com a finalidade de adorar, louvar
e glorificar ao Deus triúno.
b – Importância
– O culto é importante pelas razões abaixo:
– Os seres celestiais o praticam nos céus – 1 Rs 22.19; Is 6.1-3; Ap 4.8-11; 5.8-14;
12.15-17;...
– Os servos de Deus da Antiga Dispensação o praticaram – Gn 4.14 (Abel); Gn 8.20-21
(Noé); Gn 12.8; 13.18; 21.33 (Abraão); Gn 26.25 (Isaque) Gn 28.18-22 (Jacó) ...
– A Igreja primitiva o praticou – Lc 24.52-53; At 1.13-14; 2.1,46-47; 1 Co 14.26; ...
– O Senhor Jesus o enfatizou – Mt 4.10; Jo 4.23-24
– O apóstolo Paulo o enfatizou – Rm 12.1-2; 1 Co 14.1
– É uma obrigação da criatura para com o seu Criador, do crente para com o seu Deus
– Rm 1.18-21,25; Sl 95.6-7
– Atende a uma necessidade da alma humana – Gn 4.1-7; Sl 63.1-4; 42.1-4
d - Os Tipos de Culto
Geralmente, encontramos nas Igrejas os seguintes tipos de cultos:
– Culto de Oração – At 12.5, 12
– Culto Doutrinário – 1 Co 14.26
– Culto de Evangelização – At 8.5-6
- Cultos Especiais – At 14.27;
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f - A liturgia do Culto (a forma prescrita)
A liturgia do culto é importante, mas deve-se ter o cuidado de não torná-la muito rígida.
Abaixo encontramos um modelo de liturgia de um culto:
– Prelúdio
– Oração Invocatória
– Louvor Congregacional
– Leitura das Sagradas Escrituras
– Oração
– Louvor (Conjuntos, solo, quarteto,...)
– Pregação
– Oração
– Ofertório
– Pastorais
– Louvor Congregacional
– Oração e Bênção Apostólica
– Poslúdio
A PROGRAMAÇÃO DA IGREJA
As reuniões da Igreja devem ser todas programadas e estarem bem divulgadas no meio
da Congregação, para que se crie o hábito de sua freqüência rotineira.
Geralmente, as Igrejas programam as suas reuniões de formas semanal, quinzenal ou
mensal. Abaixo encontramos um exemplo de uma programação semanal:
Domingo (09h – 11h) – Escola Bíblica Dominical
(18h - 20h) – Culto Público
Terça-feira (19h30m - 21h) – Culto de Oração
Quarta-feira (19h30 – 21h) – Culto da Auxiliadora
Quinta-feira (19h30m – 21h) – Culto Doutrinário
Sexta-feira – (19h30 – 21h) - Culto do Departamento de Homens
Sábado (19h30 – 21h) – Culto da Mocidade
CALENDÁRIO DE EVENTOS
A Igreja deve ter um calendário de eventos onde serão contempladas as suas datas
magnas (aniversário de organização, aniversário do pastorado, sexta-feira da paixão de
Cristo, Natal, etc), campanhas evangelísticas e missionárias, Encontro de Casais, de
jovens, etc. Nesse calendário de eventos deve ser colocado o nome do evento, a data
de sua realização e o órgão da Igreja responsável pela sua execução. Também deve ser
ele afixado em lugar visível para que todos os membros e congregados tenham
condição de conhecê-lo a fim de que, entre outras coisas, se programarem e orarem
pelos eventos. O calendário irá evitar superposição de eventos.
Segue abaixo um modelo de calendário de eventos:
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O FUNCIONAMENTO ECLESIÁSTICO DA IGREJA
AS ORDENANÇAS DA IGREJA
O Senhor Jesus deixou para serem observadas pela sua Igreja duas ordenanças: O
batismo cerimonial e a ceia memorial. Batizar os novos convertidos e celebrar a ceia
não é uma opção da Igreja e sim uma obrigação, devido a uma ordem expressa do
Senhor Jesus nesse sentido. “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;...” Mt 28.20. “E, tomando o pão e havendo
dado graças, partiu-o e deu-lho dizendo: isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei
isso em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois de cear, dizendo:
este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.” Lc
22.19,20.
O Batismo Cerimonial
A Bíblia fala na doutrina de batismos (Hb 6.2), e, ao examiná-la encontramos
informações sobre o batismo de arrependimento ministrado por João Batista como
preparação do povo de Israel para a recepção do Messias (Mt 3.1-12; Mc 1.18; Lc 3.1-
20; Jo 1.6-8, 15-37); sobre o Batismo da regeneração que é o derramar do Espírito
Santo sobre a pessoa no ato de sua conversão (Tt 3.5,6); sobre o batismo com ou no
Espírito Santo que é a inserção do crente no corpo místico de Cristo, que é a igreja (1
Co 12.13); sobre o batismo de sofrimento que é a identificação do cristão com os
sofrimentos de Cristo pelo seu corpo que é a Igreja (Lc 12.50; Mc 10.38,39; At 12.1,2);
sobre o batismo em nome dos mortos que era um costume localizado na igreja de
Corinto de difícil explicação (1 Co 15.29), e sobre o batismo cerimonial para os novos
conversos ao Cristianismo (Mt 28.18-20; At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.15,33;...).
2. O simbolismo do batismo
O batismo cerimonial significa para os imersionistas a identificação do converso com a
morte e a ressurreição do Senhor Jesus e para os aspersionistas a lavagem purificadora
do sangue de Cristo aplicada na pessoa no ato de sua conversão. Significa ainda para
os aspersionistas o derramar do Espírito Santo sobre o crente no ato de sua conversão.
Tratando do batismo é conveniente enfocar que existe uma controvérsia no meio
evangélico quanto à maneira de administrar essa cerimônia. Basicamente, a polêmica
gira em torno da imersão e da aspersão. Os grupos que defendem essas posições se
arvoram de serem originais e estarem praticando aquilo que foi praticado no início do
Cristianismo. Para os irmãos imersionistas a palavra batismo simboliza morte e
ressurreição (Rm 6.4; Cl 2.12). Para os aspersionistas o batismo simboliza a lavagem
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purificadora efetuada pelo sangue de Jesus no ato da conversão ou ainda o derramar
do Espírito Santo sobre o salvo no ato da sua conversão (Tt 3.5,6).
Os imersionistas usam como argumentos para justificarem a sua maneira de administrar
o batismo a teoria JJJ, ou seja, Jordão, Jerusalém, João. Vejamos o que diz Ebenézer
Soares sobre o assunto: “Os batistas não são intransigentes, mas são coerentes com o
que a Bíblia ensina. Muitos são os exemplos escriturísticos sobre a imersão. Eles não
deixam margem a outras interpretações: Jesus foi batizado em água (Mt 3.16) o eunuco
foi batizado em água (At .38). João apelidado o Mergulhador (o Batista), dizia: (...) vim
batizando em água (Jo 1.31). A Bíblia diz que ele batizava também em Enom, perto de
Salim, porque havia ali muitas águas; e o povo ia e era batizado (João 3.23). Além dos
exemplos citados, temos ainda o argumento do simbolismo. O batismo simboliza morte
e ressurreição (Rm 6.4)”.
Os aspersionistas dizem, como já vimos, que o batismo simboliza a purificação do
sangue de Jesus proporcionada pelo derramamento do Espírito Santo sobre a pessoa
no ato de sua conversão e justificam dizendo que na religião judaica, de onde o
Cristianismo se originou, todos os rituais de purificação eram realizados por aspersão e
não por imersão. “porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os
mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã
purpúrea e hissôpo e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo, dizendo: Este é o
sangue do testamento que Deus vos tem mandado. E semelhantemente aspergiu com
sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo
a lei, se purificam com sangue;...” (Hb 9.19-22). Além disso, argumentam os
aspersionistas que os batismos realizados pela igreja primitiva registrados nas
Sagradas Escrituras o foram por aspersão: Paulo foi batizado em pé (At 9.18; 22.16).
Os gentios que estavam na casa de Cornélio e que, após a pregação de Pedro, foram
batizados de imediato, foram por aspersão, considerando a improbabilidade de haver já
um tanque preparado para tal ocasião (At 10.47,48). O carcereiro de Filipos foi batizado
juntamente com os seus, logo após a conversão, em sua casa, onde era também muito
improvável que tivesse ali um tanque para imergir aqueles batizandos, e assim por
diante.
Mas deixemos a discussão teológica sobre a forma de batizar e vejamos outras coisas
sobre o batismo:
Ÿ A Obrigatoriedade do Batismo
O batismo cerimonial é obrigatório porque é uma ordenança de nosso Senhor Jesus
Cristo para a sua igreja (Mt 28.19).
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que os seus apóstolos batizassem. Os apóstolos, por sua vez, impuseram as suas
mãos em outros obreiros autorizando-os assim a realizarem esse ato ministerial. De
maneira que é a imposição de mãos que dá autorização para o obreiro administrar o
batismo.
Ÿ
Ÿ Quando se Deve Administrar o Batismo
O batismo deve ser administrado após uma pública declaração de fé por parte do
batizando. Filipe, o evangelista só batizou o eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha
dos etíopes, quando o mesmo fez a sua confissão de fé de que cria em Jesus Cristo. “...
que impede que seja batizado? É lícito, se tu crês de todo o teu coração. E
respondendo ele, disse: creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Então mandou parar
o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco.” (At 8.36-38).
Consideremos o caso dos irmãos presbiterianos que batizam crianças. Nesse caso os
responsáveis pelas crianças são quem fazem a declaração de fé por elas, conforme
reza o Manual Presbiteriano.
Há de se considerar ainda que os batismos realizados no início da história da Igreja o
foram de imediato, após a conversão, devido às circunstâncias adversas enfrentadas na
época, tais como perseguição ao Evangelho, rápida expansão do cristianismo,
ministério itinerantes dos obreiros, etc.
Hoje, o bom senso e a prudência mandam que não batizemos de imediato o converso e
sim que o preparemos para isso, mediante uma série de estudos apropriados, bem
como o examinemos acerca da autenticidade de sua fé, e assim o admitamos ao
batismo.
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A Ceia Memorial
O Senhor Jesus no cenáculo, onde estava reunido com os seus apóstolos, na cidade de
Jerusalém, após celebrar a última Páscoa da qual participou, instituiu a Ceia Memorial,
como símbolo de sua morte redentora. “Enquanto comiam (a Páscoa), tomou Jesus um
pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o
meu corpo. A seguir tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos,
dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança,
derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.” Mt 26.26-28. Veja ainda Mc
14.22-26; Lc 22.14-20; 1 Co 11.23-26.
Ÿ O Significado da Ceia
A ceia é o símbolo memorial da morte redentora de nosso Senhor Jesus Cristo.
Ÿ
Ÿ Os Elementos Usados na Celebração da Ceia
Na celebração da Ceia devem ser usados apenas dois elementos: o pão e o vinho.
Ambos com a sua representatividade. O pão representa o corpo de nosso Senhor Jesus
Cristo que foi partido em nosso lugar na cruz do Calvário. O vinho representa o Seu
sangue que foi derramado para a nossa eterna redenção e contínua purificação de
nossos pecados.
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Ÿ As Conseqüências da Participação da Ceia
Analisando 1 Co 11.30, entendemos que a participação da Ceia pode trazer para o
crente bênção ou juízo de Deus, dependendo de como ele participa da mesma: Se
dignamente ou se indignamente. Paulo esclarece que o não discernimento do corpo do
Senhor, isto é, da importância do sacrifício realizado na cruz do Calvário pode trazer
culpa para o comungante, tornando-o réu do corpo e do sangue do Senhor (1 Co 11.27).
Como consequências dessa participação de forma indigna da Ceia, Paulo discriminou
alguns males: fraqueza, doença e até morte prematura (1 Co 11.30). Agora, a
participação da Ceia de forma digna traz para o crente, bênçãos do céu, quais sejam:
edificação espiritual, renovação de vida, alegria no Espírito Santo, etc.
A DISCIPLINA ECLESIÁSTICA
O Senhor Jesus autorizou a Sua Igreja a exercer autoridade e disciplina sobre os seus
membros faltosos. Ensinando sobre o tratamento de falta cometida por um membro de
uma comunidade eclesial, o Senhor disse que primeiro o assunto fosse tratado entre as
partes envolvidas. Caso não se tivesse sucesso, o assunto voltasse a ser tratado na
presença de testemunhas crentes. Continuando ainda o impasse, o Senhor autorizou
que o assunto fosse tratado pela Igreja. “E, se não as escutar, dize-o a igreja, e, se
também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos
digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na
terra será desligado no céu.” Mt 18.17,18.
Ÿ O QUE É DISCIPLINA
A palavra disciplina é de origem latina e significa “ação de instruir; educação; ensino”.
Ÿ A FINALIDADE DA DISCIPLINA
A Igreja deve usar a disciplina com a finalidade de manter a sua pureza apostólica,
conforme a doutrina revelada na Palavra de Deus.
Ÿ OS TIPOS DE DISCIPLINAS
- Disciplina Formativa – É o tipo de disciplina que têm a finalidade de corrigir as falhas
do povo de Deus, através da ministração do ensino das Sagradas Escrituras. 2 Tm
3.16,17.
– Disciplina Corretiva – É o tipo de disciplina que é aplicado pela Igreja, visando corrigir
uma falta, de dimensão significativa, cometida por um dos seus membros. Esse tipo de
disciplina, geralmente, tem implicação na suspensão temporária dos direitos e
privilégios do crente no seio da Igreja. (Gl 6.1).
– Disciplina Cirúrgica – É aquele tipo de disciplina que é aplicado visando afastar ou
remover a pessoa faltosa do meio da Igreja, ou seja, excluí-lo como membro, isso só
para caso extremos como, por exemplo, apostasia ou impenitência. (Rm 16.17,18; 1 Co
5.1-5, 13).
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Ÿ A QUESTÃO ÉTICA DA DISCIPLINA
Duas coisas devem ser trabalhadas na questão da ética quando do trato com as falhas
dos irmãos em Cristo:
Uma é termos o cuidado para não divulgarmos suspeitas sobre o comportamento dos
crentes sem que antes tenhamos provas concretas de que os mesmos são culpados
dos males que lhes acusam. Observemos o caso de Maria, esposa de José. Se José
fosse aquele tipo de crente em que a questão ética não tivesse nenhum valor tinha feito
a maior confusão quando Maria apareceu grávida. Diz a Bíblia que para não infamá-la
resolveu deixá-la secretamente. (Mt 1.19). Mesmo o crente sabendo que alguma caso
seja verdadeiro, não deve andar espalhando por aí as fraquezas de seus irmãos em
Cristo.
A outra coisa a considerar, é aquela que se refere a uma igreja não respeitar a disciplina
de outra igreja. Às vezes um crente comete um desatino no meio de uma comunidade
evangélica e é disciplinado por isso, e sem se reconciliar com a igreja a qual pertencia é
recebido por outra igreja como membro, como se nada de anormal tivesse acontecido.
E muitas vezes essa recepção se dá mesmo sabendo qual a razão que levou à Igreja a
aplicar a disciplina.
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O FUNCIONAMENTO ADMINISTRATIVO DA IGREJA
Ÿ ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Ÿ O ESTATUTO DA IGREJA
a) Conceito
Estatuto é o conjunto de normas que tem a finalidade de estabelecer o funcionamento
organizacional de uma sociedade qualquer.
b) Pressuposto Legal
“Nenhuma sociedade pode existir ou funcionar em território nacional sem ser
juridicamente constituída.” (Código Civil Brasileiro). O que constitui juridicamente uma
sociedade é seu estatuto, registrado em cartório.
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d) Algumas Técnicas para Confecção de um Estatuto
- Deve-se escrever ESTATUTO e não ESTATUTOS
- Os artigos devem ser escritos assim: Art. 1º... Art. 9º, Art. 10, Art. 11…
- Os parágrafos podem ser escritos abreviadamente & 1º, & 2º,...
- Quando se tratar de um parágrafo só, escrever: Parágrafo Único
- Os capítulos devem ser escritos em algarismos romanos e letras maiúsculas:
CAPITULO I, CAPÍTULO II,...
- Na linha abaixo do capítulo deve-se escrever a que o mesmo se refere, precedido de:
DO, DA, DOS, DAS, Exemplo:
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, OBJETIVO, SEDE E FORO
CAPÍTULO II
DOS SÓCIOS, SEUS DIREITOS E DEVERES
REGIMENTO INTERNO
O Regimento Interno é o documento que detalha o Estatuto, ou que o complementa,
abrangendo todos os órgãos internos da Igreja, disciplinando o seu funcionamento.
A SECRETARIA DA IGREJA
Ÿ A IMPORTÂNCIA DA SECRETARIA
A secretaria é um órgão de suma importância na vida eclesiástica de uma comunidade
evangélica, pois nela estão todas as informações necessárias para o bom
funcionamento administrativo da igreja.
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Com o recurso do computador tornou-se mais fácil manter atualizado esses registros
para facilitar o trabalho da igreja. Mas, na impossibilidade da aquisição desse recurso, o
meio convencional através de fichas atende a necessidade da igreja, desde que seja
continuamente atualizado.
b) O Livro de Presença
Hoje, com as exigências do Novo Código Civil Brasileiro, faz-se obrigatório à existência
de um livro de presença nas assembléias da Igreja, onde deve constar legivelmente o
nome dos seus membros participantes da assembléia. A relação de presente constante
do livro servirá para duas coisas: para possibilitar o conhecimento do quorum bem como
para dirimir dúvidas futuras quando a participação de determinada pessoa na
assembléia.
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O Livro de Registro de Matrimônios
Nesse livro são registrados todos os casamentos que foram realizados na Igreja, tantos
aqueles de caráter religioso como aqueles religiosos com efeito civil.
AS CORRESPONDÊNCIAS DA IGREJA
Toda a Igreja tem a necessidade de expedir e de receber correspondências. Para que
haja uma organização mínima numa secretaria, faz-se necessário que ela tenha pastas
do tipo AZ para arquivo das correspondências que saem da Igreja bem como aquelas
que chegam. Dependendo do volume, as correspondências podem ser agrupadas numa
mesma pasta com divisórias ou não.
O arquivo das correspondências expedidas deve ser feito por ordem crescente de
numeração, ou por assunto, ou por departamento ou ainda por data de expedição. O
arquivo de correspondências recebidas deve ser feito por ordem cronológica de data de
expedição do documento pela origem.
Tipos de Correspondências
São diversos os tipos de correspondências expedidas por uma Igreja:
- Oficio – quando a Igreja se dirige a um órgão governamental
- Carta – quando a Igreja se dirige a uma pessoa física ou a uma instituição qualquer
- Requerimento – quando a Igreja solicita algo a um órgão governamental que a lei lhe
faculta
- Relatório – quando há a necessidade de relatar algo pormenorizado
- Declaração – quando a Igreja precisa dar um testemunho de alguém.
- Edital – quando da convocação de uma assembléia
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, Antonio Vieira de. Planejando e Administrando as Atividades da Igreja. São Paulo: Exodus,
1997.
DRUCKER, Peter. Administração de Organizações Sem Fins Lucrativos. São Paulo: Pioneira
Administração e Negócios, 1994.
DUARTE, David Tavares. A Igreja e o Novo Código Civil. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
FERREIRA, Antonio Carlos. A Empresa como Organizar e Dirigir. Rio de Janeiro: Edições Ouro, 1993.
FERREIRA, Ebenézer Soares. Manual da Igreja e do Obreiro. Rio de Janeiro: JUERP, 1993.
FILHO, Antonio Ferreira. O Direito Aplicado às Igrejas. 2ª edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2005
GÓIS, Roberval. A Igreja e as Questões Trabalhistas. 2ª edição. Recife: Agência Gráfica Nacional Ltda.,
2008
JARDIM, Amaury. Administrando a Igreja. Rio de Janeiro: UNIGEVAN, 2001.
KESSLER, Nemuel Câmara. Administração Eclesiástica. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
MORAES, Rubens. Legislação para Igrejas. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.
TOGNINI, Enéas. Eclesiologia. Brasília: Edições Convenção Batista Nacional, 1998.
DOUGLASS, Stephen B., et al. O Ministério de Administração. São Paulo: Editora Candeia, 1999
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