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Eles jamais podem aparecer ao investigador vestidos com uma carne sólida e
quente, com mãos e faces suarentas e corpos grosseiramente materiais.
O mais que eles podem fazer é projetar seu reflexo etéreo. na onda
atmosférica, e se o toque de suas mãos e vestes em algumas raras ocasiões
pode tornar-se objetivo aos sentidos de um mortal vivo, ele será sentido como
uma brisa que passa acariciando gentilmente pelo ponto tocado, não como
uma mão humana ou um corpo materials.É . inútil alegar que os "espíritos
materializados" que se exibiram com corações pulsantes e vozes fortes (com
ou sem trombetas) são espíritos humanos.
II. Eis agora algumas de suas manifestações, quando te liberta dos liames da matéria:
Sua manifestação mais comun é a geração de certas correntes nervosas, que põem em
movimento os músculos necessários pata executar as determinações da vontade.
curva ou serpentina. É o Princípio Universal de Vida que se manifesta por toda a parte
na Natureza.
É o poder que leva a efeito aquele "acordo contínuo das relações internas, com as
relações externas",
que é a essência da vida, segundo Herbert Spencer, e o "acordo contínuo das relações
externas ,com as relações internas" ,
O Iogue deve subjugar por completo esta força, antes de poder alcançar Moksha.
6.0) Mantrikâhaktí -
As tais forças são representadas, em sua unidade, pela Luz Astral. [Daiviprakriti, a
Sécima, é a Luz do logos.]"
Fizemos a transcriçao acima para mostrar quais são as verdadeiras idéias hindus sobre
este assunto.
Tudo isso é de caráter esotérico, não correspondendo, entretanto, nem à décima parte do
que se poderia dizer.
Por exemplo, os seis nomes das Seis forças nomeadas são as das seis Hierarquias de
Dhyann-Chohans, sintetizadas por sua Primaria, a sétima, que personifica o Quinto
Principio da Natureza Cósmica, ou a "Mãe" em seu sentido místico.
Cada uma das forças tem à sua frente uma Entidade Consciente e vivente, da quaI é uma
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emanação.
De qualquer modo, a carta pode mostrar a ela que não é contra o VERDADEIRO
Espiritismo que nos colocamos, mas apenas contra a mediunidade indiscriminada
e os efeitos físicos - especialmente as materializações e POSSESSÕES em transe.
Pudessem os Espíritas compreender a diferença entre INDIVIDUALIDADE e
PERSONALIDADE, entre a imortalidade INDIVIDUAL e a PESSOAL, e algumas
outras verdades, se convenceriam com mais facilidade de que os ocultistas possam
estar plenamente seguros da imortalidade da MÔNADA e, no entanto, negar a da
alma3 - o veículo do EGO PESSOAL; de que podem crer firmemente e praticar
comunicações e relações espirituais com os egos DESENCARNADOS do RUPA
LOKA, e, entretanto, rir da idéia insensata de se apertar a mão de um "Espírito",
de que, finalmente, como se apresenta o assunto, são os Ocultistas e Teósofos os
verdadeiros Espiritualistas, enquanto a moderna seita que leva este nome se
compõe de fenomenalistas MATERIALISTAS.
Nós decidimos não fazê-lo. Não consideramos necessário nem proveitoso perder o
nosso tempo travando uma guerra com planetários atrasados que se deliciam
personificando deuses e, às vezes, personagens famosos que viveram na terra.
Significam apenas que o reverendo tradutor, caso estivesse um pouco mais a par da
verdadeira doutrina - ele teria -
2: haveria feito o mesmo para sua classe de "homens", pois que existem CASCÕES e
"Maha rupas", isto é, corpos condenados à aniquilação. Todos eles são:
São estes os SETE grupos que formam as principais divisões dos Moradores do mundo
subjetivo que nos rodeia.
E dessa forma têm sido mal interpretados e traduzidos quase todos os nossos Sutras;
todavia, mesmo se essa massa confusa de doutrinas e palavras, para quem conheça,
mesmo superficialmente, a VERDADEIRA doutrina, há um solo firme onde pisar.
Assim, por exemplo, ao enumerar as sete lokas do "Kama Loka", o Avatamsaka Sutra
menciona, como sétimo, o "Território da Dúvida". Peço-vos que recordai o nome, já que
teremos que nos referir a ele mais adiante. Cada um destes "mundos", dentro da Esfera
de Efeitos, tem um Tathágata ou "Dhyan Chohan" para protegê-lo e vigiá-lo, não para
interferir com ele. Sem dúvida, de todas as pessoas, os espíritos serão os primeiros a
rechaçar nossas doutrinas e arrojá-las no "limbo de desacreditadas superstições".
Fossemos assegurar-lhes que cada uma das suas "Terras de Verão" tem sete casas de
hóspedes, com o mesmo número de "Espíritos Guias" para administrá-las, e se
chamássemos a esses "anjos" São Pedros, Joãos e São Ernestos, nos receberiam com os
braços abertos. Mas, quem já ouviu falar de Tathagatas e Dhyan Chohans, Asuras e
Elementais. Ridículo! Entretanto, somos felizmente considerados - pelos nossos amigos
(O senhor Eglington, pelo menos) que nos concedem, felizmente a posse de "certo
conhecimento das Ciências Ocultas"(Veja "Light"). E assim mesmo, essa migalha de
"Conhecimento" está a vossa disposição e ajuda-me agora a responder-vos a seguinte
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5-Helena Blavatsky, escreve em seu livro, "ISIS SEM VEU", volume-1, página
249,
O psicômetra é clarividente; isto é, ele vê com o olho interior. A menos que o poder
da sua vontade seja muito forte, a menos que seja treinado plenamente para esse
fenômeno particular e que o seu conhecimento das capacidades da sua visão sejam
profundos, as suas percepções de lugares, de pessoas e de eventos devem ser
necessariamente muito confusas.
E àqueles que poderiam objetar contra a possibilidade de se perceber aquilo que "ainda
não é", podemos fazer a seguinte pergunta:
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Por que é mais impossível ver aquilo que será do que trazer de volta à visão aquilo que
se foi e não existe mais? Segundo a. doutrina cabalística, o futuro existe na luz astral em
embrião, como o presente existiu em embrião no passado.
Ao passo que o homem é livre para agir como lhe agrada, a maneira pela qual ele deseja
agir foi prevista há muito tempo; não no terreno do fatalismo ou do destino, mas
simplesmente no princípio da harmonia universal, imutável; e, da mesma maneira,
pode-se saber de antemão que, quando uma nota é tangida, as suas vibrações não serão e
não poderão ser modificadas para as vibrações de unia outra nota.
Além disso, a eternidade não pode ter passado nem futuro, mas apenas presente; como o
espaço infinito, no seu estrito sentido literal, não pode ter lugares distantes nem
próximos. As nossas concepções, limitadas à estreita área de nossa experiência, tentam
deter-minar se não um fim, pelo menos um princípio para o tempo e para o espaço; mas
nada disso existe na realidade — pois nesse caso o tempo não seria eterno, nem o
espaço infinito.
O passado não existe mais do que o futuro, como dissemos, só as nossas memórias
sobrevivem; e as nossas memórias são apenas relances que apa-nhamos dos reflexos
desse passado nas correntes da luz astral, da mesma maneira que o psicômetra os
apanha das emanações astrais do objeto que ele tem em mãos
_
os fenômenos físicos são produzidos pelos espíritos da Natureza, por seu próprio
movimento e para satisfazer a sua própria fantasia,
Mas é preciso que haja unta atração deveras poderosa para arrancar um espírito puro e
desencantado de sua morada radiante e arrojá-lo na atmosfera viciada de que escapou ao
deixar o corpo terreno.
Os magos e os filósofos teurgicos opunham-se energicamente à "evocação das
almas".
"Não a evoqueis [à alma], para que ao partir ela não retenha alguma coisa", diz
Pselo
.
"Cumpre-vos não olh-las antes que o vosso corpo seja iniciado, pois, sempre
encantando, elas seduzem a alma do [não] iniciado",
diz outro filósofo.
. Por isso, o verdadeiro teurgista evitará causar qualquer sofrimento a esse puro cidadão
da esfera superior que não seja absolutamente necessário aos interesses da Humanidade.
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8-Blavatsky e o "TULKU"
A Sra. Blavatsky atuou muito durante toda a sua vida pública missionária,
como o tulku temporário de um ou outro iniciado. Em seu Livro “Isis Sem
Véu” (Vol. IV – Teologia, 10ª Ed., São Paulo: Editora Pensamento Ltda,
1995), ela escreveu: “A mediunidade é o contrário da condição de adepto;
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9-Helena Blavatsky, escreve em isis sem veu, vol 2 pag 173, 1877:
A MEDIUNIDADE ENSINADA NA FILOSOFIA ANTIGA.
1º) autodesenvolvida;
2º) motivada por influências estranhas; ou
3º) pode permanecer em estado latente por toda a vida.
O leitor deve ter em mente a definição do termo, pois, a não ser que isso
claramente compreendido, a confusão será inevitável.
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Ela pode ser densa, nebulosa, nociva, mefítica, nauseabunda para o espírito puro e
atrair apenas aqueles seres abomináveis que se comprazem com ela, como a enguia o
faz nas águas turvas, ou pode ser pura, cristalina, límpida, opalescente como a aurora.
Tudo depende do caráter moral do médium.
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10-AS QUALIDADES DO MÉDIUM, E AS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS. (L.
2. pág. 176). ISIS SEM VEU VOLUME -2, PAGINA 176 BLAVATSKY
Ele tem uma certa condição moral e física que produz emanações, ou uma aura, na qual
as inteligências que o guiam podem viver e pela qual elas se manifestam.
Essa aura varia dia a dia, e, segundo as experiências do Sr. Crookes, mesmo de hora em
hora.
A perfeição de sua mediunidade está na razão da sua passividade, e o perigo em que ele
incorre está no mesmo grau.
Quando ele está completamente "desenvolvido" - perfeitamente passivo -, o seu próprio
espírito astral pode ser paralisado, mesmo retirado de seu corpo, que é então ocupado
por um elemental, ou, o que é pior,
11-Helena Blavatsky, escreve em seu livro, Isis sem veu, paginas 214, 215, volume
4, editora pensamento.
Mas já mostramos que o médium e o adepto são tão opostos quanto os pólos.
Vimos um realizar essa projeção, em plena luz do dia, enquanto suas mãos e seus pés
estavam seguros por um amigo cético a quem queria surpreender. Pouco a pouco todo o
corpo astral exsudou-se como uma nuvem de vapor, assumindo duas formas, a segunda
das quais era uma duplicata exata da primeira, apenas um pouco mais indistinta.
O médium não exercita qualquer poder de vontade. Basta que ele ou ela saiba o que os
investigadores esperam.
Mas — ao passo que acreditamos firmemente que a maioria das manifestações fí-
sicas, isto é, aquelas que não precisam de inteligência ou grande discriminação e
nem.se
exibem, é produzida mecanicamente pelo sctn-lâc (duplo) do médium, da maneira
que atua durante o sono comum, de modo que, ao despertar, de nada se lembra a
pessoa de tudo aquilo que lhe ocorreu em sonhos — os fenômenos puramente
subjetivos são apenas uma porção pequena de casos devidos à ação do corpo astral
pessoal.
A doutrina do Tulku está intimamente ligada à doutrina dos avatâras, de que existem
muitos tipos distintos :
-Os fenômenos executados pelos médiuns comuns são completados também durante a
condição de transe e sem lembrança posterior do que tenha ocorrido, ou fora de transe,
mas sem controle ou sem conhecimento específico do que ocorreu.
Quer dizer:
pode a alma libertar-se do tabernáculo e abandoná-lo por diversas razões,
tais como a loucura, a depravação espiritual e física etc.
A possibilidade de que a Alma (isto é,o Ego eterno, espiritual) reside nos mundos
invisíveis,
enquanto seu corpo continua a viver na terra, é uma doutrina eminentemente oculta,
máxime nas filosofias chinesa e budista.
Há muitos homens sem alma entre nós,sabendo-se que este fenômeno ocorre com
pessoas materializadas e perversas ao último ponto,assim como entre aqueles
"que se adiantaram em santidade e não mais retornam".
Por conseguinte, o que os homens viventes (Iniciados) podem fazer, com maior razão e
mais facilmente o podem os Dhyânis,livres que estão do embaraço representado por um
corpo físico.
Esta era a crença dos pré-diluvianos, e hoje ganha rapidamente terreno também na
moderna sociedade inteligente, entre os "espiritistas",
sendo ainda admitida nas Igrejas Grega e Romana, quando ensinam a ubiqüidade de
seus Anjos
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o ocultista não situa essas esferas nem fora nem dentro de nossa Terra, como o fazem os
teólogos e os poetas; porque elas não se localizam em nenhuma parte do espaço
conhecido ou concebido pelo profano.
Fundem-se, por assim dizer, com o nosso mundo; interpenetram-no e são por ele
interpenetrados.
Há milhões e milhões de mundos que nos são visíveis; muito maior é o número dos que
se acham fora do alcance dos telescópios, e grande parte destes últimos não pertencem
ao nosso plano objetivo de existência.
Ainda que tão invisíveis como se estivessem situados a milhões de milhas do nosso
Sistema Solar, coexistem conosco, junto de nós, dentro de nosso próprio
mundo, e são tão objetivos e materiais, para seus respectivos habitantes, quanto o é o
nosso mundo para nós.
Mas a relação entre esses mundos e o nosso não é como a de uma série de caixas ovais
encerradas umas nas outras, à maneira de certos brinquedos chineses; cada mundo está
sujeito a suas próprias:leis e condições especiais, sem ter relação direta com a nossa
esfera.
Afirmava-se que Katie King fora a filha de John King, um espírito de controle
que se manifestou entre 1850 e 1870 em muitas sessões mediúnicas. Um
espírito de controle é um espírito que se comunica inicialmente e que organiza
a manifestação de outros espíritos em sessões mediúnicas. John King afirmou
ser o espírito de Henry Morgan.
Florence Cook, que à época tinha apenas 15 anos de idade, sozinha na casa
de Crookes e com a família e amigos dele como testemunhas, materializou o
espírito de Katie King, que caminhou na casa, conversou, permitiu ser pesada
e medida, e ainda segurou em seus braços o bebê da família.[2] As sessões
eram feitas no escuro, pois assim as materializações apresentavam-se melhor,
apesar de ocasionalmente ter sido usada luz vermelha para obtenção de
fotografias.
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Os espíritas partem de uma falácia, isto é, de que todos os fenômenos são causa-dos
pela ação de espíritos humanos finados; eles não examinaram os poderes do espírito
humano encarnado;eles não conhecem o campo de ação do espírito, até_onde ele
alcança e o que subjaz no seu interior".
Nossa posição não poderia ser melhor definida.Se o Espiritismo tem um futuro, ele
depende de homens como o Sr. Stainton Moses.
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2: haveria feito o mesmo para sua classe de "homens", pois que existem
CASCÕES e "Maha rupas", isto é, corpos condenados à aniquilação.
Todos eles são:
aniquilados.
Fossemos assegurar-lhes que cada uma das suas "Terras de Verão" tem
sete casas de hóspedes, com o mesmo número de "Espíritos Guias" para
administrá-las, e se chamássemos a esses "anjos" São Pedros, Joãos e
São Ernestos, nos receberiam com os braços abertos. Mas, quem já ouviu
falar de Tathagatas e Dhyan Chohans, Asuras e Elementais. Ridículo!
Entretanto, somos felizmente considerados - pelos nossos amigos (O
senhor Eglington, pelo menos) que nos concedem, felizmente a posse de
"certo conhecimento das Ciências Ocultas"(Veja "Light"). E assim
mesmo, essa migalha de "Conhecimento" está a vossa disposição e
ajuda-me agora a responder-vos a seguinte
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01.2.1.1 – VIVOS:
01 – Adeptos e seus discípulos: São os humanos evoluídos, instruídos
que operam tanto com o corpo mental como astral, mas muito mais com
mental, pertencentes as Lojas, escolas orientais e algumas ocidentais.
01.2.1.2 – MORTOS:
01.2.3 – ARTIFICIAIS:
01 – Elementais criados inconscientemente: A essência elemental nos
rodeia por todos os lados. É flagrante o efeito produzido por um
pensamento que quando apodera-se da matéria plástica astral, ele molda
instantaneamente um ser vivo, ser que uma vez criado não fica de forma
nenhuma sob a influência do seu criador , mas adquire o instinto básico
de qualquer réstia de vida que o INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA. A
duração de um elemental (Formas-Pensamento) varia muito sendo
proporcional a intensidade dos pensamentos de quem o gerou. Alguns
minutos, horas, mas o pensamento forte, repetitivo, convicto pode durar
alguns dias. Os elementais ficam em volta do seu criador em suspensão,
circulando, tendem a provocar a repetição da idéia buscando se fortificar
para viver mais tempo. Crianças criam companheiros astrais. Tem como
tendência prolongar suas curtas vidas reagindo sobre o seu criador,
provocando a renovação do pensamento que o originou. Existem casos
de criações encontrarem energias paralelas e se alimentarem de várias ao
mesmo tempo, o que prolongaria sua vida por um tempo bem
considerável, alguns deixam seus criadores , encontrando essa energia
no próprio astral se transformam em demônios errantes. Casos de mães
devotas criando para seus filhos anjos da guarda, visto por muitos
clarividentes, acompanhando algumas crianças.
prolongar suas vidas por anos a fio, tem casos que são séculos. Tem um
caso na índia que uma entidade protetora das lavouras, quando não lhes
era ofertada as oferendas, alimentos, focos de fogos espontâneos
rebentavam simultaneamente entre as cabanas, apareciam do nada.
Seria prova de pouco discernimento de nossa parte supormos que fomos seguidos até
aqui apenas por metafísicos ou místicos de qualquer espécie. Se assim fosse, certa-
mente deveríamos poupar a essas pessoas o trabalho de lerem este capítulo, pois,
embora nada do que se vai dizer seja estritamente verdadeiro, elas não hesitariam em
considerar como falsa, embora substanciada, a menor maravilha das narrativas que
virão.
Para compreender os princípios da lei natural envolvidos nos muitos fenômenos
descritos a seguir, o leitor deve ter em mente as proposições fundamentais da Filosofia
Oriental que temos elucidado sucessivamente. Recapitulando-as brevemente:
1. Não existe milagre algum. Tudo o que acontece é o resultado da lei — eterna,
imutável, sempre ativa. O milagre aparente é apenas a operação de forças antagônicas a
que o Dr. W. B. Carpenter, F. R. S. — um homem de grande erudição, mas de pouco
conhecimento — chama de "as leis devidamente estabelecidas da Natureza". Como
muitos do seu grupo, o Dr. Carpenter ignora o fato de que há leis "conhecidas" que a
ciência desconhece.
2. A Natureza é trina: há uma natureza visível, objetiva; uma natureza invisível, vital e
energizadora, o modelo exato da outra e seu princípio vital; e, acima dessas duas, o
espírito, fonte de todas as forças, eterno e indestrutível. As duas primeiras, inferiores,
mudam constantemente; a terceira, superior, não.
3. O homem, também, é trino: ele possui seu corpo objetivo, físico; seu corpo astral
vitalizante (ou alma), o homem real; e estes dois são fecundados e iluminados pelo
terceiro — o espírito soberano, imortal. Quando o homem real se identifica com o espí-
rito, então se torna uma entidade imortal.
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7. O iniciado adepto, utilizando a visão de seu próprio espírito, pode conhecer tudo o
que foi ou pode ser conhecido, todas as coisas passadas, presentes e futuras que foram
registradas na luz astral, ou nos anais do universo inobservado.
Nestes últimos, o corpo é mais ou menos cataléptico nessas ocasiões; mas, no adepto, a
ausência da forma astral não seria notada, pois os sentidos físicos estão alertas e o
indivíduo parece estar abstraído — "um devaneio", como alguns o chamam.
Nem o tempo, nem o espaço oferecem obstáculos aos movimentos da foram astral
vagueante.
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Ele pode tornar visível sua forma astral, ou pode lhe dar aparências protéicas. Em
ambos os casos, esses resultados podem ser conseguidos por uma alucinação
mesmérica simultânea dos sentidos de todas as testemunhas.
Essa alucinação é tão perfeita que sua vítima apostaria a vida, tomando por realidade o
que é apenas uma imagem mental refletida na sua consciência pela vontade irresistivel
do mesmerizador.
Mas, ao passo que a forma astral pode ir a qualquer parte, ultrapassar qualquer
obstáculo e ser vista a qualquer distância do corpo físico, isto depende dos métodos
ordinários de transporte.
Pode ser levitado sob condições magnéticas prescritas, masnão passa de um lugar a
outro, exceto da maneira usual. Por esta razão repudiam-se todas as histórias de vôos
aéreos de médiuns, pois isso seria um milagre, e repudiamos os milagres.
A matéria inerte pode ser, em certos casos e sob certas condições, desintegrada, passar
através de muros e recombinada, mas os organismos animais vivos não PODEM FAZE-
LO.
Várias causas — entre elas o temor esmaga-dor, a dor, o desespero, um violento ataque
de doença ou sensualidade excessiva —podem ocasionar esse abandono.
A carcaça vacante pode ser penetrada e habitada pela forma astral de um feiticeiro
adepto ou por um elementar (uma alma humana desencarnada presa à terra) ou, muito
raramente, por um dementai.
Naturalmente, um adepto da magia branca possui o mesmo poder, mas, a menos que
tenha de cumprir uma grande missão muito excepcional, ele nunca consentirá em se
poluir ocupando o corpo de uma pessoa impura.
Basta dizer, por enquanto, que eles são as larvas, as sombras dos que viveram
sobre a Terra, recusaram toda luz espiritual, permaneceram e morreram
profundamente imersos no barro da matéria, e de cujas almas pecaminosas o
espírito imortal gradualmente se afastou.
Crê-se que esta classe possui apenas um dos três atributos do homem. Não
tem espíritos imortais nem corpos tangíveis; apenas formas astrais, que
jairticipam, num grau notfevel, do elemento ao qual pertencem e também do
éter. hles são uma combinação da matéria sublimada e de urna mente
rudimentar.
Alguns sito imutáveis, mas ainda não têm individualidade distinta, agindo
coletivamente, por assim. dizer. Outros, de alguns elementos e espécies,
alteram-se sob uma lei fixa que os cabalistas explicam.
Eles não apenas existem e podem viver no éter, mas podem manejá-lo e dirigi-
lo para a produção de efeitos físicos, tão facilmente quanto podem os
comprimir o ar ou a água para o
Há, portanto, uma distinção nítida feita no ocultismo entre um simples médium
— freqüentemente um instrumento infeliz e impotente de forças astrais
caprichosas e errantes — e um mediador, que é totalmente voluntário e
inteiramente aquiescente, aleito e autoconsciente, intermediário entre a
Irmandade de adeptos e a Humanidade em geral.
o mediador, por outro lado, é um agente tão livre quanto o permita a sua vonta-
de, e alguém em quem a corrente espiritual do deus interior está mais ou
menos constantemmte em ação.
Além de, às vezes, servir corno tulku para um ou outro adepto, momentos
havia em que, por causa do treinamento para esse fim específico, H. P. B.
podia, por um supremo esforço de vontade, aliar a sua própria natureza
psicológica, psicomental ou intermediária ao raio interior que brotava da sua
própria divindade ou Mônada espiritual, sendo o efeito similar, mas não
idêntico, aos outros casos de "inspiração" referidos acima.
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22-Helena Blavatsky, escreve em seu livro, Isis sem veu, paginas 214, 215,
volume 4, editora pensamento.
Mas já mostramos que o médium e o adepto são tão opostos quanto os pólos.
Só acrescentaremos que o corpo, a alma e o espírito do adepto são
conscientes e trabalham em harmonia, mas o corpo do médium é um torrão
inerte e sua lama poderá estar longe dali num sonho, enquanto sua habitação
estiver ocupada por um outro.
Vimos um realizar essa projeção, em plena luz do dia, enquanto suas mãos e
seus pés estavam seguros por um amigo cético a quem queria surpreender10.
Pouco a pouco todo o corpo astral exsudou-se como uma nuvem de vapor,
assumindo duas formas, a segunda das quais era uma duplicata exata da
primeira, apenas um pouco mais indistinta.
O médium não exercita qualquer poder de vontade. Basta que ele ou ela saiba
o que os investigadores esperam.
E é por isso que "a forma materializada às vezes sabe mais do que o
médium", pois a percepção intelectual da entidade astral proporcionalmente
muito mais elevada do que a inteligência corporal do médium em seu
estado normal, como a entidade espiritual é mais sutil.
Este é um dos assuntos sobre os quais muito pouco se pode dizer ao público
em geral.
É realmente um mistério, mas somente para aqueles que se obstinam em
rejeitar a existência de Seres Espirituais, conscientes e intelectuais no
Universo, limitando a consciência
plena ao homem e assim mesmo como uma "função do cérebro" unicamente.
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24- HELENA BLAVATSKY, escreve em seu livro: "ISIS SEM VEU" vol.2,
pag. 70, ano 1877:
A DIFERENÇA ENTRE O MÉDIUM E O MÁGICO. (L. 2. pág. 70).
O médium é um ser por meio de cujo espírito astral outros espíritos se podem
manifestar, fazendo sentir a sua presença por meio de diversos tipos de
fenômenos.
Ele não pode nem ordenar a sua presença, nem desejar a sua ausência; não
pode nunca forçar a realização de qualquer ato especial, nem dirigir a sua
natureza.
Este erudito autor esqueceu-se de assinalar uma distinção notável que existe
na mediunidade, com a qual deve estar totalmente familiarizado.
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Assim como o oleiro pode fazer de uma bola de argila um belo vaso e, de uma
outra, uma vaso ruim, assim também, entre os médiuns físicos, o espírito astral
plástico de um deles pode estar preparado para uma determinada classe de
fenômenos, e o de outro, para uma classe
diferente.
Como regra geral, os médiuns que foram desenvolvidos para uma classe de
fenômenos raramente mudam para uma outra, mas repetem a mesma
performance ad infinitum.
Não se exige que ele tenha instrução alguma para escrever tratados filosóficos
dignos de Aristóteles, nem que seja um poeta para escrever versos que fariam
honra a Byron ou a Lamartine;
mas deve-se exigir que a alma do médium seja suficientemente pura para
servir de canal para os espíritos capazes de dar uma forma elevada a
sentimentos desse gênero.
Que não podemos resistir aos desejo de citar algumas linhas de um dos
escritos sânscritos, tanto mais que ele incorpora aquela porção da filosofia
hermética a que se refere ao estado antecedente do homem, que descrevemos
em outro lugar de maneira bem menos satisfatória.
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seria notada, pois os sentidos físicos estão alertas e o indivíduo parece estar
abstraído – ‘um devaneio’, como alguns o chamam.” (pag.208) [...] “O adepto
pode controlar as sensações e alterar as condições dos corpos físicos e astrais
de outras pessoas que não sejam adeptos; também pode governar e utilizar,
como quiser, os espíritos dos elementos.”(pag.209).
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Ao passo que o homem é livre para agir como lhe agrada, a maneira pela qual
ele deseja agir foi prevista há muito tempo; não no terreno do fatalismo ou do
destino, mas simplesmente no princípio da harmonia universal, imutável; e, da
mesma maneira, pode-se saber de antemão que, quando uma nota é tangida,
as suas vibrações não serão e não poderão ser modificadas para as vibrações
de unia outra nota.
Além disso, a eternidade não pode ter passado nem futuro, mas apenas
presente; como o espaço infinito, no seu estrito sentido literal, não pode ter
lugares distantes nem próximos. As nossas concepções, limitadas à estreita
área de nossa experiência, tentam determinar se não um fim, pelo menos um
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princípio para o tempo e para o espaço; mas nada disso existe na realidade —
pois nesse caso o tempo não seria eterno, nem o espaço infinito.
Mas é preciso que haja uma atração deveras poderosa para arrancar um
espírito puro e desencarnado de sua morada radiante e arrojá-lo na atmosfera
viciada de que escapou ao deixar o corpo terreno.
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Sobre esse duplicado ou molde interno, iluminando-a tal como o cálido raio do
Sol ilumina a Terra, frutificando o germe e trazendo-o para a visualização
espiritual das qualidades latentes que nele dormem, paira o espírito divino.
Algumas pessoas nascem com organizações tão excepcionais, que a porta que
impede toda comunicação com o mundo da luz astral pode ser facilmente
destrancada e aberta e as suas almas podem ver aquele mundo, ou mesmo
passar para ele e voltar.
A alma astral, uma vez abertas as barreiras, é tão poderosamente atraída pelo
ímã astral universal, que ela às vezes ergue consigo o seu invólucro e o
mantém suspenso no ar até que a gravidade da matéria
recupere a sua supremacia e o corpo desça novamente à terra.
Há milhões e milhões de mundos que nos são visíveis; muito maior é o número dos
que se acham fora do alcance dos telescópios, e grande parte destes últimos não
pertencem ao nosso plano objetivo de existência. Ainda que tão invisíveis como se
estivessem situados a milhões de milhas do nosso Sistema Solar, coexistem conosco,
junto de nós, dentro de nosso próprio mundo, e são tão objetivos e materiais para
seus respectivos habitantes, quanto o é o nosso mundo para nós. Mas a relação
entre esses mundos e o nosso não é como a de uma série de caixas ovais encerradas
umas nas outras, á maneira de certos brinquedos chineses; cada mundo está
sujeito a suas próprias leis e condições especiais, sem ter relação direta com a nossa
esfera.
......assim a luz dos Dhyan Chohans e sua inteligência pura é contrastada pelos
"Ma-Mo Chohans"(Trevas) e sua destrutiva inteligência. Esses são os deuses que
os Hindús e cristãos, ou Mahometanos e todos os demais que pertencem a religiões
e seitas fanáticas adoram; e enquanto a sua influência se fizer sentir sobre os seus
devotos, não nos ocorreria associar-nos, nem opor-nos a eles, em seu trabalho,
como não fazemos com os Barretes Vermelhos na terra, cujos resultados maléficos
tratamos de minorar, embora não temos o direito de nos imiscuir em seu trabalho,
enquanto eles não se interponham em nosso caminho.
Podemos até certo grau minorar o mal e aliviar o sofrimento: mas não
poderiam destruir o mal. Nem tampouco poderiam os Chohans impedir
o trabalho dos Mamo Chohans (Trevas), pois a LEI destes são as
trevas, ignorância, destruição, etc., assim como a dos primeiros são
Luz, conhecimento e criação. Os Dhyans Chohans respodem a Buddhi,
a Sabedoria Divina e a Vida em bem-aventurado conhecimento, e os
Mamos-Choans (Trevas) são a personificação na natureza de Shiva,
Jehováh e outros monstros inventados, com a ignorância como
apêndice).
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Ela utiliza o seu poder MEDIÚNICO para curar os doentes e consolar os aflitos.
Para os ricos ela é um fenômeno; e para os pobres um anjo consolador. Por muitos
anos ela viu e reconheceu os “Espíritos da Natureza” e os “Elementares
Cósmicos”, e sempre os encontrou amistosamente. Mas porque ela era uma mulher
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pura e boa. Outros correspondentes da Sociedade Teosófica não passaram tão bem
nas mãos desses seres frívolos e travessos. O caso de Havana, descrito alhures, é
um exemplo.
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2.° O futuro do Manas inferior é mais terrível, e ainda muito mais terrível
para a humanidade que para o agora homem animal. Sucede algumas vezes
que, depois da separação, a Alma, esvaziada, tendo atingido o máximo de
animalidade, se extingue no Kâma-Loka, como todas as outras almas animais.
Mas, quanto mais material a mente humana, maior a sua duração; e por este
motivo, mesmo no período intermédio, ocorre amiúde que, depois de
terminada a vida do homem sem alma, torna ele a reencarnar várias vezes em
novas personalidades, qual a qual mais abjetas.
O homem de conduta reta e virtuosa não corre esse risco, e nada tem a
temer; mas tão só aqueles de coração envilecido. Roberto Luís Steven son -
visionou algo nesse sentido, quando escreveu O Estranho Caso do Dr. jekyll
e Mr. Hyde., romance que é uma verdadeira alegoria. Todo cheia reconhecerá
nele um fundo de verdade, e em Mr. Hyde um Morador do Umbral, um
obsessor da personalidade, do tabernáculo do Espírito-Pai.
Assim temos na erra duas espécies de seres sem alma: os que perderam o
Ego Superior na presente encarnação, e os que já nasceram sem alm a, por se
terem separado da Alma Espiritual na vida precedente. São candi datos ao
Avitchi os primeiros; Os outros são "Mr. Hydes", que atuam dentro do corpo
humano ou fora dele, ou seja, ora encarnados, ora invisíveis, como poderosos
fantasmas.
O MORADOR
2.° Quando os desejos e paixões kâmicas são de tal modo intensos que o
Kâma-RUpa persiste no Káma-Loka até depois do período devachánico do Ego,
sobrevivendo assim à reencarnação da Entidade Devachânica (por exemplo, se
esta se reencarna dentro de dois ou três séculos ).
lhe deste modo uma força perigosa. Algumas pessoas enlouquecem por esse
motivo ..
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O PLANO ASTRAL
6- Buhi Astral.
5- Manas Astral
4- Kâma-Manas Astral
1-Astral Objetivo ,
O CORPO ASTRAL
corpo astral pode sair do corpo físico e ficar vagando ao seu redor, sem que a
pessoa disso tenha consciência.
Chhâyâ é da mesma natureza do corpo astral. Seu germe ou essência vital está
no baço.
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"O Chhâyâ está enrodilhado no baço." Dele se forma o corpo astr al, que no
princípio é uma ondulante névoa giratória, como o fumo, que vai tomando
forma pouco a pouco, à medida que cresce. Mas não se projeta do corpo físico,
átomo por átomo; pois sua forma intermolecular é o Kâma-Rúpa. Após a
morte, todas as células e moléculas desprendem a sua essên cia, com a qual se
forma o astral do Kama-RUpa ( o que nunca pode acontecer durante a vida }.
Desse modo, é o baço um órgão sumamente delicado; mas o baço físico é apenas o
envoltório do verdadeiro baço.
A matéria astral não é molecular, nem homogena; e a luz Astral não é senão a
sombra da verdadeira Luz Divina.
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HELENA BLAVATSKY.
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Mas eu vos digo, TENTAI. Não desespereis.
Fora disso, eu farei o melhor e, quem sabe! Uma vontade forte cria e a
simpatia atrai mesmo os adeptos, cujas leis são antagônicas à mistura com o
não iniciado.
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A mediunidade é anormal.
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Conquanto etéreos e purificados da matéria densa eles possam ser, os
Espíritos puros estão ainda sujeitos as leis físicas e universais da matéria. Eles
não podem, ainda que o quisessem, atravessar o abismo que separa o mundo
deles do nosso.
Eles podem ser visitados em Espírito, o seu Espírito não pode descer e
nos alcançar. Eles atraem, mas não podem ser atraídos, a sua polaridade
Espiritual é uma dificuldade insuperável para que isso ocorra. (a propósito não
deveis confiar em Isis literalmente.
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Há uma lei geral de visão (física, mental ou espiritual) mas há uma lei
especial qualificadora provando que toda visão tem que ser determinada pela
qualidade ou grau do espírito e alma do homem, e também pela capacidade para
transferir diversas qualidades de ondas de luz astral para a conscicência.
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E por que? Porque tanto Wdward Maitland como Anna Kingsford, assim
como o seu círculo, são estritamente vegetarianos, enquanto o médium espírita
Staiton Moses é carnívoro e bebedor de vinhos e licores.
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Dois dias depois, a 24, quando o Navio Vega estava a 825 Kilometros de
viagem, foram transmitidas instantaneamente cartas(cartas materializadas) (ou
praticamente instantaneamente) do Navio Vega para Bombaim; e dali (junto
com alguns outros assuntos), de novo, quase instantaneamente, para Howrah,
para a casa do Cel. e Sra. Gordon.
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6) Posso assegurar-vos que não vale a pena que estudeis agora a verdadeira
natureza dos espíritos guias "Ernestos" e "Joeys" e "outros guias" e, a não ser
que fiqueis a par do desdobramento das degradações das escórias elementais e o
dos sete princípios do homem, sempre vos achareis confuso para compreender o
que eles REALMENTE são. Não obedecem a lei alguma, e muito dificilmente pode
esperar-se que concedam aos seus amigos e admiradores a homenagem da
verdade, do silêncio e do apoio. Se alguém tem afinidade com eles, como a tem
alguns DESALMADOS médiuns físicos - eles se encontrarão. Caso não ocorra, é
melhor deixá-los sozinhos. Gravitam somente para os seus semelhantes - os
médiuns, e a sua relação não se estabelece a não ser que seja FORÇADA por
tontos e pecaminosos traficantes de fenômenos. Eles são elementares e elementais -
no melhor dos casos, rasteiros, maliciosos e degradantes. Desejais abraçar muito
conhecimento de imediato, meu caro amigo: não podereis alcançar com um salto
todos os mistérios. Vede, não obstante, o Apêndice, o qual, em realidade, é uma
carta.
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51-CARTA DOS MAHATMAS VOL-1, PAGINA 299, CARTA- Nº 68.
Tão certo é isso, sem dúvida que o ego feliz é incapaz de observar através do véu,
os males, tristezas e calamidades a que podem estar sujeitos aqueles a quem amou
na Terra.
Mora neste doce sonho com os seus bem amados, tanto com os que foram antes
dele como com os que permanecem ainda na Terra; ele os têm próximo a si, tão
felizes, bem-aventurados e inocentes como o sonhador desencarnado; e, no entanto,
exceto em raras visões, os habitantes de nosso grosseiro planeta não o percebem.
que as Almas ou Egos astrais dos sensitivos puros e amorosos, atuando debaixo da
mesma ilusão, pensam que os seus próprios Espíritos que ascenderam até aqueles
no Devachan.
Alguns dos fenômenos chamados de psicografia (embora mais raros) são também
reais. O espírito do sensitivo tornando-se odilizado, por assim dizer, pela aura do
Espírito no Deva-Chan, torna-se, por uns poucos minutos AQUELA
PERSONALIDADE, que partiu e escreve com a letra desta última, em sua mesma
linguagem e com os mesmos pensamentos que teve durante a sua vida terrestre.
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..........os médiuns e os Espíritas soubessem, como já disse, que cada novo "guia
angélico" a quem dão boas vindas com grande alegria, o que fazem é convidá-lo a
um UPADANA que causará uma série de males indizíveis para o novo Ego que
renascerá debaixo de sua nefasta sombra, e que em cada sessão - especialmente se
ocorrem materializações - multiplicam as causas de miséria que farão fracassar o
infortunado Ego em seu nascimento espiritual, ou renascer numa existência pior
que qualquer outra anterior - eles seriam menos pródigos em sua hospitalidade.
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De qualquer modo, a carta pode mostrar a ela que não é contra o VERDADEIRO
Espiritismo que nos colocamos, mas apenas contra a mediunidade indiscriminada
e os efeitos físicos - especialmente as materializações e POSSESSÕES em transe
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(3) "Os Espíritos de uma média muito razoável da gente boa, falecida de morte
natural, permanecem na atmosfera terrestre desde alguns poucos dias até alguns
anos", dependendo o período, da disposição dos mesmos em enfrentar-se com a
sua criatura, não com o seu criador! um assunto muito difícil que ireis aprender
mais tarde, quando estiverdes mais preparado. Mas, por que esses deveriam
"comunicar-se"? Aqueles que amais se comunicam convosco objetivamente,
durante o seu sono? Vossos Espíritos, em horas de perigo ou de uma intensa
simpatia, vibrando na mesma corrente de pensamento que, em tais casos uma
espécie de telegrafia espiritual entre os vossos dois corpos, podem encontrar-se e
impressionar mutuamente as vossas memórias; mas, nesse caso tendes corpos
viventes e não corpos mortos. Mas, como pode um Quinto Princípio inconsciente
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Assinado: Koot-Hoomi
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Acreditamos que apenas alguns dos fenômenos físicos genuínos são produzidos por
espíritos humanos desencarnados.
Entretanto, mesmo aqueles que são causados por forças ocultas da Natureza, tal
como se manifestam através de poucos médiuns genuínos e são conscientemente
empregados pelos chamados "prestidigitadores" da índia e do Egito,
merecem uma investigação cuidadosa e séria por parte da ciência, especialmente
agora que muitas autoridades respeitáveis comprovaram em muitos casos a
impossibilidade de fraude.
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O irmão “John” trouxe três de nossos Mestres para observar-te depois da sessão.
Teus nobres esforços em benefício da nossa causa agora nos dão o direito de
deixar-te saber quem eram:
-Serapis Bey (Seção de Ellora)
-Polydorus Isurenus (Seção de Salomão)
-Robert More )Seção de Zoroastro)
Observatório de Luxor.
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Assim ocorre também com um cascão; uma vez que se encontra dentro da aura de
um médium, perceberá claramente tudo o que recebe através dos órgãos que
tomou emprestados do médium e daqueles que se encontram em simpatia
magnética com este; mas nada mais do que o cascão possa encontrar nas
faculdades de percepção e nas memórias do círculo e do médium; daí nascem as
respostas com freqüência muito racionais e às vezes altamente inteligentes; daí,
também, o completo esquecimento das coisas conhecidas apenas pelo médium e o seu
círculo.
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K.H.
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O Devachan é um estado, não uma localidade: Kama Loka, Rupa Loka e Arupa Loka
são três esferas de ascendente espiritualidade nas quais os
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e muito triste saber que "embora ela tivesse me invocado com toda a sua
determinação espiritual - ela não obteve resposta".
É muito ruim, realmente, que essa "gentil dama" tenha se dado ao trabalho de
buscar esterilmente através do espaço a minha insignificante pessoa.
Evidentemente, movemos-nos em "círculos astrais diferentes e o caso dela não
é o primeiro exemplo de pessoas que se tornaram céticas acerca da existência
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de coisas fora do próprio meio. Existem, como sabeis, "Alpes sobre os Alpes",
e de dois picos diferentes não se vê o mesmo problema.
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Mais de uma vez ela viu com exatidão; quando deixada entregue
a si mesma nunca deturpou uma só afirmação.
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Falsos mestres estavam atraindo LAURA HALLOWAY, para o seu poder e falsas
revelações desviavam-na e aqueles que a consultavam.
Vossa casa, meu bom amigo, abriga uma colonia de Elementais ali estabelecidos, e
para uma sensitiva como ela, era uma atmosfera tão perigosa para viver, como a seria a
de um cemitério cheio de mortos por enfermidades contagiosas para alguém propenso a
influências mórbidas físicas.
Deveríeis ser mais cuidadoso do que comumente, quando regressais, não estimulando a
sensibilidade em seu lar nem admitir no possível a visita de conhecidos médiuns ou
sensitivos.
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e a grande clarividência Laura Holloaway, o seu chelado, a escolha dela entre
muitos, pelos Mestres?
A clarividência dela é um fato, a sua escolha e chelado, outro.
Por melhor que esteja preparado o chela, psíquica e fisiologicamente para
corresponder a tal escolha, a menos que possua um altruísmo tanto espiritual
como físico, e tenha sido escolhido ou não, acabará parecendo como chela
com o tempo.
O personalismo, vaidade e orgulho, ancorados nos princípios superiores são
enormemente mais perigosos que os mesmos defeitos quando são inerentes
somente à natureza física inferior do homem.
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