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GRUPO FACEBOOK: TEOSOFIA BALVATSKY.

O TERCEIRO OBJETIVO DA SOCIEDADE TEOSÓFICA,

3.“Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no homem”.

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1-CARTA DOS MAHATMAS VOLUME-1, ED. TEOSÓFICA, PAGINA 252,


Carta nº 61- junho de 1.882

Pergunta: Alfred Percy Sinnett


1) - Alguns homens da quinta ronda já começaram a aparecer na Terra. Como
podem ser distinguidos dos da Quarta Ronda da sétima encarnação terrena? Eu
suponho que estejam na primeira encarnação da Quinta Ronda e que se atingirá
um tremendo adiantamento quando as pessoas da Quinta ronda alcançarem a sua
sétima encarnação.
Resposta: Mahtama Koot-Hoomi.

1) - Os videntes e clarividentes inatos do tipo da Sra. Anna


Kingsford e do senhor Edward Maitland; os grandes Adeptos de
qualquer país; os gênios, sejam nas artes, na política ou na reforma
religiosa.

2) Ainda não apresentam maiores distinções físicas; seria muito prematuro,


mas sucederá mais tarde.

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2-CARTA DOS MAHATMAS VOL-1, PAGINA 314, CARTA- Nº 68

E agora, podereis compreender porque nos opomos tão energicamente ao


Espiritismo e à mediunidade.
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De qualquer modo, a carta pode mostrar a ela que não é contra


o VERDADEIRO Espiritismo que nos colocamos, mas apenas
contra a mediunidade indiscriminada e os efeitos físicos -
especialmente as materializações e POSSESSÕES em transe.

Pudessem os Espíritas compreender a diferença entre INDIVIDUALIDADE e


PERSONALIDADE, entre a imortalidade INDIVIDUAL e a PESSOAL, e algumas
outras verdades, se convenceriam com mais facilidade de que os ocultistas possam
estar plenamente seguros da imortalidade da MÔNADA e, no entanto, negar a da
alma3 - o veículo do EGO PESSOAL; de que podem crer firmemente e praticar
comunicações e relações espirituais com os egos DESENCARNADOS do RUPA
LOKA
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0.0- -ISIS SEM VEU - VOLUME -1 PAGINA 154 – HELENA
BLAVATSKY

Estamos longe de acreditar que todos os espíritos que se


comunicam nas sessões são das classes chamadas elmentais"
e "Elementares".

Muitos - especialmente aqueles que controlam o médium subjetivamente para


falar,escrever e agir de diferentes maneiras são espíritos humanos
desencarnados -.

Se a maioria de tais espíritos é boa ou má, depende largamente da moralidade


privada do médium e muito da intensidade e objetivo de seu propósito.

Se este objetivo é meramente satisfazer a curiosidade e passar o tempo, é


inútil esperar qualquer coisa de sério. Mas, seja como for, os espíritos humanos
jamais se podem materializar in própria persona.
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Eles jamais podem aparecer ao investigador vestidos com uma carne sólida e
quente, com mãos e faces suarentas e corpos grosseiramente materiais.

O mais que eles podem fazer é projetar seu reflexo etéreo. na onda
atmosférica, e se o toque de suas mãos e vestes em algumas raras ocasiões
pode tornar-se objetivo aos sentidos de um mortal vivo, ele será sentido como
uma brisa que passa acariciando gentilmente pelo ponto tocado, não como
uma mão humana ou um corpo materials.É . inútil alegar que os "espíritos
materializados" que se exibiram com corações pulsantes e vozes fortes (com
ou sem trombetas) são espíritos humanos.

0- Helena Blavatsky, escreve em seu livro: A Doutrina secreta


vol. 1 paginas 321, e 322, editora Pensamento Brasil.

II. Eis agora algumas de suas manifestações, quando te liberta dos liames da matéria:

(a) Clarividencia; (b) Psicometria .

3.0) ICHCHHBHAKTI - Literalmente, o poder da vontade.

Sua manifestação mais comun é a geração de certas correntes nervosas, que põem em
movimento os músculos necessários pata executar as determinações da vontade.

4.0) Kriybbakti - O misterioso poder do pensamento, que lhe permite produzir


resultados externos, fenomenais, erceptíveis, graças à enerpa que lhe é inerente.

Sustentavam os antigos que uma idéia qualquer se manifestará exteriormente se a


atençãofor concentrada intensamente nela.

Da mesma forma, uma volição intensa será seguida


da realização de um desejo.
.
É por meio de Ichchhâskci e de Kriyâshakti que o IOGUE
geralmente consegue realizar os seus prodígios.

5.0) Kundalini Shakti -

O poder ou a força que se move segundo uma trajetória


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curva ou serpentina. É o Princípio Universal de Vida que se manifesta por toda a parte
na Natureza.

Esta força abrange as duas grandes forças de atração e repulsão.

A eleticidade e o magnetismo são apenas duas de suas manifestações.

É o poder que leva a efeito aquele "acordo contínuo das relações internas, com as
relações externas",

que é a essência da vida, segundo Herbert Spencer, e o "acordo contínuo das relações
externas ,com as relações internas" ,

que é o fundamento da transmigração das almas, Punarjanman (Renascimento), nas


doutrinas dos filósofos hindus.

O Iogue deve subjugar por completo esta força, antes de poder alcançar Moksha.

6.0) Mantrikâhaktí -

Literalmente, a força ou o poder das letras, da palavraou da música. Todo o antigo


Mantra Shastra se ocupa desta força e de suas manifestações ...
A influência da música é uma de suas manifestações mais comuns.
O poder maravilhoso do nome inefável é o coroamento de shakti.

Só em parte tem a Ciência moderna investigado a primeira, a segunda e a quinta das


forças que acabamos de mencionar; quanto às demais, é, porém, total a sua ignorância.

As tais forças são representadas, em sua unidade, pela Luz Astral. [Daiviprakriti, a
Sécima, é a Luz do logos.]"

Fizemos a transcriçao acima para mostrar quais são as verdadeiras idéias hindus sobre
este assunto.

Tudo isso é de caráter esotérico, não correspondendo, entretanto, nem à décima parte do
que se poderia dizer.

Por exemplo, os seis nomes das Seis forças nomeadas são as das seis Hierarquias de
Dhyann-Chohans, sintetizadas por sua Primaria, a sétima, que personifica o Quinto
Principio da Natureza Cósmica, ou a "Mãe" em seu sentido místico.

Só a enumeração dos poderes do Ioga exigiria dez volumes.

Cada uma das forças tem à sua frente uma Entidade Consciente e vivente, da quaI é uma
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emanação.

Mas comparemos as palavras de Hermes, o Três Vezes Grande, com o Comentário já


citado:

3- CARTAS DOS MAHATMAS – VOLUME -1 - CARTA -16


-

De qualquer modo, a carta pode mostrar a ela que não é contra o VERDADEIRO
Espiritismo que nos colocamos, mas apenas contra a mediunidade indiscriminada
e os efeitos físicos - especialmente as materializações e POSSESSÕES em transe.
Pudessem os Espíritas compreender a diferença entre INDIVIDUALIDADE e
PERSONALIDADE, entre a imortalidade INDIVIDUAL e a PESSOAL, e algumas
outras verdades, se convenceriam com mais facilidade de que os ocultistas possam
estar plenamente seguros da imortalidade da MÔNADA e, no entanto, negar a da
alma3 - o veículo do EGO PESSOAL; de que podem crer firmemente e praticar
comunicações e relações espirituais com os egos DESENCARNADOS do RUPA
LOKA, e, entretanto, rir da idéia insensata de se apertar a mão de um "Espírito",
de que, finalmente, como se apresenta o assunto, são os Ocultistas e Teósofos os
verdadeiros Espiritualistas, enquanto a moderna seita que leva este nome se
compõe de fenomenalistas MATERIALISTAS.

A fé em Deuses ou em Deus e outras superstições atraem milhões de influências alheias,


entidades vivas e poderosos agentes para perto das pessoas, e nos veríamos obrigados a
usar algo mais que o exercício comum de poder para afastá-los.

Nós decidimos não fazê-lo. Não consideramos necessário nem proveitoso perder o
nosso tempo travando uma guerra com planetários atrasados que se deliciam
personificando deuses e, às vezes, personagens famosos que viveram na terra.

(volume I, páginas 165,166, cartas dos mahatmas, editora teosofica).


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4-OS HABITANTES DO PLANO ASTRAL – CARTA DOS MAHATMAS M.L.


16 (68) VOLUME -1, PAGINAS, 305,306,307

trecho da carta n. ML-16 (68) do Mestre Koot-Hoomi, (julho-1882), carta precipitada


(materializada), cujo original está no Museu Britanico-Londres.
volume-1 paginas: 305, 306, 307 edição brasileira

Significam apenas que o reverendo tradutor, caso estivesse um pouco mais a par da
verdadeira doutrina - ele teria -

1: dividido os Devas em duas classes - e os chamado de "RUPA-DEVAS" e os


"ARUPA-DEVAS" (os Dhyan Chohans com "FORMA" ou objetivos e os "sem
formas", ou subjetivos e

2: haveria feito o mesmo para sua classe de "homens", pois que existem CASCÕES e
"Maha rupas", isto é, corpos condenados à aniquilação. Todos eles são:

1) "RUPA DEVAS"- DHYAN CHOHANS, que têm forma, (Ex. homens)

2) "ARUPA-DEVAS" - Dhyan Chohans, sem forma (Ex. homens)

3) "PISACHAS" - Espectros (com dois princípios)

4) "MARA RUPA"- Condenados à MORTE ( com três princípios)

5) ASURAS - Elementais - com forma humana, (Futuros homens)

6) BESTAS - Elementais de segunda classe. Elementais animais (Futuros homens)

7) RAKSHASAS - (Demônios) Almas ou Formas Astrais de Feiticeiros; homens


que alcançaram o ápice do conhecimento nas artes proibidas.

Mortos ou vivos, FRAUDARAM, por assim dizer, a Natureza; mas só temporariamente,


até que nosso planeta entre no seu período de OBSCURECIMENTO, depois do qual -
nolens volens - terão que ser aniquilados.

São estes os SETE grupos que formam as principais divisões dos Moradores do mundo
subjetivo que nos rodeia.

Na categoria nº.1 encontram-se os Governantes INTELIGENTES deste mundo de


Matéria, os quais, com toda a sua inteligência apenas são os obedientes instrumentos
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cegos do UNO, os agentes ativos de um Princípio Passivo.

E dessa forma têm sido mal interpretados e traduzidos quase todos os nossos Sutras;
todavia, mesmo se essa massa confusa de doutrinas e palavras, para quem conheça,
mesmo superficialmente, a VERDADEIRA doutrina, há um solo firme onde pisar.

Assim, por exemplo, ao enumerar as sete lokas do "Kama Loka", o Avatamsaka Sutra
menciona, como sétimo, o "Território da Dúvida". Peço-vos que recordai o nome, já que
teremos que nos referir a ele mais adiante. Cada um destes "mundos", dentro da Esfera
de Efeitos, tem um Tathágata ou "Dhyan Chohan" para protegê-lo e vigiá-lo, não para
interferir com ele. Sem dúvida, de todas as pessoas, os espíritos serão os primeiros a
rechaçar nossas doutrinas e arrojá-las no "limbo de desacreditadas superstições".

Fossemos assegurar-lhes que cada uma das suas "Terras de Verão" tem sete casas de
hóspedes, com o mesmo número de "Espíritos Guias" para administrá-las, e se
chamássemos a esses "anjos" São Pedros, Joãos e São Ernestos, nos receberiam com os
braços abertos. Mas, quem já ouviu falar de Tathagatas e Dhyan Chohans, Asuras e
Elementais. Ridículo! Entretanto, somos felizmente considerados - pelos nossos amigos
(O senhor Eglington, pelo menos) que nos concedem, felizmente a posse de "certo
conhecimento das Ciências Ocultas"(Veja "Light"). E assim mesmo, essa migalha de
"Conhecimento" está a vossa disposição e ajuda-me agora a responder-vos a seguinte
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5-Helena Blavatsky, escreve em seu livro, "ISIS SEM VEU", volume-1, página
249,

O psicômetra é clarividente; isto é, ele vê com o olho interior. A menos que o poder
da sua vontade seja muito forte, a menos que seja treinado plenamente para esse
fenômeno particular e que o seu conhecimento das capacidades da sua visão sejam
profundos, as suas percepções de lugares, de pessoas e de eventos devem ser
necessariamente muito confusas.

Mas no caso da mesmerização, em que esta mesma faculdade clarividente se


desenvolveu, o operador, cuja vontade mantém a do paciente sob controle, pode forçá-lo
a concentrar a sua atenção sobre um determinado quadro durante o tempo suficiente
para observar todos os seus detalhes.minuciosos.

Além disso, sob a direção de tira mesmerizador experimentado, o vidente ultrapassaria o


psicômetra natural na previsão de eventos futuros, mais distintos e mais claros do que
para este último.

E àqueles que poderiam objetar contra a possibilidade de se perceber aquilo que "ainda
não é", podemos fazer a seguinte pergunta:
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Por que é mais impossível ver aquilo que será do que trazer de volta à visão aquilo que
se foi e não existe mais? Segundo a. doutrina cabalística, o futuro existe na luz astral em
embrião, como o presente existiu em embrião no passado.

Ao passo que o homem é livre para agir como lhe agrada, a maneira pela qual ele deseja
agir foi prevista há muito tempo; não no terreno do fatalismo ou do destino, mas
simplesmente no princípio da harmonia universal, imutável; e, da mesma maneira,
pode-se saber de antemão que, quando uma nota é tangida, as suas vibrações não serão e
não poderão ser modificadas para as vibrações de unia outra nota.

Além disso, a eternidade não pode ter passado nem futuro, mas apenas presente; como o
espaço infinito, no seu estrito sentido literal, não pode ter lugares distantes nem
próximos. As nossas concepções, limitadas à estreita área de nossa experiência, tentam
deter-minar se não um fim, pelo menos um princípio para o tempo e para o espaço; mas
nada disso existe na realidade — pois nesse caso o tempo não seria eterno, nem o
espaço infinito.

O passado não existe mais do que o futuro, como dissemos, só as nossas memórias
sobrevivem; e as nossas memórias são apenas relances que apa-nhamos dos reflexos
desse passado nas correntes da luz astral, da mesma maneira que o psicômetra os
apanha das emanações astrais do objeto que ele tem em mãos
_

6-Mahatma Koot-Hoomi, escreve na carta 68, página 299, (M.L.-16), no livro


cartas dos Mahatmas (morya e Koot-Hoomi), para Alfred Percy Sinnet, volume-1.
...trecho da carta.............

....Muitas das comunicações espirituais SUBJETIVAS - a maior parte delas


quando os sensitivos tem mente pura - são reais; mas é muito difícil para um médium
não INICIADO, fixar em sua mente as imagens autênticas e corretas do que se vê e
ouve.
Alguns dos fenômenos chamados de psicografia (embora mais raros) são também reais.
O espírito do sensitivo tornando-se odilizado, por assim dizer, pela aura do Espírito no
Deva-Chan, torna-se, por uns poucos minutos AQUELA PERSONALIDADE, que
partiu e escreve com a letra desta última, em sua mesma linguagem e com os mesmos
pensamentos que teve durante a sua vida terrestre.
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Os dois espíritos se mesclam, e a preponderância de um sobre o outro durante esses


fenômenos, determina a preponderância da PERSONALIDADE nas características
mostradas em tais escritos, e no "transe falante".
O que chamais de "comunicação mediúnica" é simplesmente uma identidade de
vibração molecular entre a parte astral do médium encarnado e a parte astral da
personalidade desencarnada. Acabo de ser informado de um artigo sobre o OLFATO, de
um professor de inglês (que farei com que seja comentado no "Teosofista" e direi umas
poucas palavras), e encontro nele algo que se aplica ao nosso caso.
Assim como na música dois sons diferentes podem estar em ressonância e
separadamente distinguíveis, e esta harmonia ou discórdia depende das vibrações
síncronas e dos períodos complementares; assim há "comunicação" entre o médium e o
"comunicante" quando as suas moléculas astrais vibram em harmonia.
E quanto a saber se a comunicação refletirá a idiossincrasia pessoal de um deles mais do
que a de outro, isso é determinado pela intensidade relativa dos dois grupos de
vibrações na onda composta do Akasa. Quanto menos idênticos sejam os impulsos
vibratórios, tanto mais mediúnica e menos espiritual será a mensagem.
Portanto avaliai o estado moral do vosso médium pela da suposta inteligência
"comunicante", e os vossos testes de autenticidade deixarão nada a desejar...
assinado.
Mahatma-Koot-Hoomi (KH) ano 1.882

7- "ISIS SEM VEU, VOL-"2 , de Helena Blavatsky., pagina 32


O que dissemos no capitulo introdutório e alhures a respeito dos médiuns e da tendência
de sua mediunidade não se baseia em conjecturas, mas em experiências e observações
reais.
Dificilmente haverá uma fase da mediunidade, de qualquer outra espécie, de que não
tenhamos visto exemplos durante os últimos vinte e cinco anos, em vários países. índia,
Tibete, Bornéu, Sião, Egito, Ásia Menor, América (Norte e Sul) e outras partes do
mundo mostraram-nos as suas fases peculiares de fenômenos mediúnicos e de poder
mágico.
Nossas variadas experiências ensinaram- nos duas importantes verdades, a saber, que
para o exercício do poder mágico a pureza pessoal e o adestramento de uma força de
vontade treinada e indômita são indispensáveis;
e que os espiritistas jamais se podem assegurar da realidade das manifestações
mediúnicas, a menos que elas se produzam à luz do dia e sob condições de controle tais
que toda tentativa de fraude seja imediatamente descoberta.
Devido ao medo de sermos mal compreendidos, assinalaremos que enquanto, em regra,
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os fenômenos físicos são produzidos pelos espíritos da Natureza, por seu próprio
movimento e para satisfazer a sua própria fantasia,

alguns bons espíritos humanos desencarnados podem, não


obstante, sob circunstâncias excepcionais, com a aspiração de
um coração puro ou a ocorrência de alguma emergência
favorável, manifestar a sua presença por qualquer um dos
fenômenos, exceto, a materialiração pessoal.

Mas é preciso que haja unta atração deveras poderosa para arrancar um espírito puro e
desencantado de sua morada radiante e arrojá-lo na atmosfera viciada de que escapou ao
deixar o corpo terreno.
Os magos e os filósofos teurgicos opunham-se energicamente à "evocação das
almas".
"Não a evoqueis [à alma], para que ao partir ela não retenha alguma coisa", diz
Pselo
.
"Cumpre-vos não olh-las antes que o vosso corpo seja iniciado, pois, sempre
encantando, elas seduzem a alma do [não] iniciado",
diz outro filósofo.

Eles se opunham por várias e boas razões.

1) "É extremamente difícil distinguir um bom demônio de um mau", diz


Jâmblico.

2) Se uma alma humana consegue penetrar a densidade da atmosfera terrestre — sempre


opressiva para ela e muitas vezes odiosa —, não pode ela, contudo, evitar incorrer num
perigo que resulta da proximidade do mundo material; "ao partir, ela retém alguma
coisa", vale dizer, contamina a sua pureza, o que a fará sofrer mais ou menos após a sua
partida

. Por isso, o verdadeiro teurgista evitará causar qualquer sofrimento a esse puro cidadão
da esfera superior que não seja absolutamente necessário aos interesses da Humanidade.
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Somente o praticante da magia negra compele a presença, mediante os poderosos


encantamentos da necromancia, das almas maculadas daqueles que levaram más vidas e
estão prontos a secundar-lhes os objetivos egoístas.
Falaremos em outro lugar das relações 'com o augoeides, por meio dos poderes
mediúnicos de médiuns subjetivos.
Os teurgistas empregavam substâncias químicas e minerais
para afugentar os maus espíritos
.

8-Blavatsky e o "TULKU"

Portanto, para esses estudiosos, não há que confundir o tulkuismo com a


mediunidade comumente vista, ou seja, quando o médium entra nas
várias condições de transe, ocorrendo a perda temporária da sua
consciência, o que não ocontece com o tulku que fica completamente
consciente do que ocorre. O tulku se mantém autoconsciente do que
ocorre enquanto empresta o seu corpo físico para o uso temporário do
seu mestre ou outra consciência superior.

Já o médium comum, está sujeito à influência de vários tipos de


entidades astrais, sejam elas elevadas ou inferiores (espíritos dos
mortos) e até mesmo dos elementais. Ao contrário, o ocultista trasmite as
influências e os conhecimentos dos mestres vivos, que dominaram a
maestria e os conhecimentos ocultos, mediante longos e árduos
treinamentos.

Conta-se que Helena Petrovna de Blavatsky, no início da sua “missão”


tinha fortes tendências mediúnicas, mas que foram domadas, controladas
e transmutadas com o auxílio de seu Mestre Morya, tanto que ela declarou
que: "Eu conhecia e conversava com muitos 'John King' em minha vida –
um nome genérico para mais de um espectro -, mas graças ao céu nunca
fui 'controlada' por um! Minha mediunidade foi aniquilada em mim há um
quarto de século ou mais; e eu desafio em voz alta todos os 'espíritos' do
Kâmaloka a se aproximarem – não queriam me controlar agora[..])”

A Sra. Blavatsky atuou muito durante toda a sua vida pública missionária,
como o tulku temporário de um ou outro iniciado. Em seu Livro “Isis Sem
Véu” (Vol. IV – Teologia, 10ª Ed., São Paulo: Editora Pensamento Ltda,
1995), ela escreveu: “A mediunidade é o contrário da condição de adepto;
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o médium é um instrumento passivo de influências estranhas, o adepto


controla-se ativamente e a todas as potências inferiores.” [...] “Uma fase
da habilidade mágica é a separação voluntária e consciente do homem
interior (forma astral), do homem exterior (corpo físico). No caso de
alguns médiuns ocorre essa separação, mas é inconsciente e
involuntária. Nestes últimos, o corpo é mais ou menos cataléptico nessas
ocasiões; mas, no adepto, a ausência da forma astral não seria notada,
pois os sentidos físicos estão alertas e o indivíduo parece estar abstraído
– ‘um devaneio’, como alguns o chamam.” (pag.208) [...] “O adepto pode
controlar as sensações e alterar as condições dos corpos físicos e astrais
de outras pessoas que não sejam adeptos; também pode governar e
utilizar, como quiser, os espíritos dos elementos.”(pag.209)

9-Helena Blavatsky, escreve em isis sem veu, vol 2 pag 173, 1877:
A MEDIUNIDADE ENSINADA NA FILOSOFIA ANTIGA.

Eram "médiuns" esses homens semelhantes a Deus, como pretendem os espiritistas


ortodoxos?

De modo algum, se pelo termo compreendemos os "sensitivos doentes", que nasceram


com uma organização peculiar, e que em proporção aos seus podres se desenvolveram
mais os menos sujeitos à influência irresistível de espíritos diversos, puramente
humanos, elementares ou elementais.

Isso é incontestável, se considerarmos todo indivíduo como um médium em cuja


atmosfera magnética os habitantes das esferas invisíveis superiores podem mover-se, e
agir, e viver. Neste sentido, toda pessoa é um médium.

A mediunidade pode ser

1º) autodesenvolvida;
2º) motivada por influências estranhas; ou
3º) pode permanecer em estado latente por toda a vida.

O leitor deve ter em mente a definição do termo, pois, a não ser que isso
claramente compreendido, a confusão será inevitável.
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A mediunidade dessa espécie pode ser ativa ou passiva,


repelente ou receptiva, positiva ou negativa.

A mediunidade é medida pela quantidade da aura pela qual o


indivíduo é envolvido.

Ela pode ser densa, nebulosa, nociva, mefítica, nauseabunda para o espírito puro e
atrair apenas aqueles seres abomináveis que se comprazem com ela, como a enguia o
faz nas águas turvas, ou pode ser pura, cristalina, límpida, opalescente como a aurora.
Tudo depende do caráter moral do médium.

Mas a mediunidade, como hoje se compreende e se manifesta, é uma coisa diferente.


As circunstâncias, independentemente de suas própria vontade, podem, por ocasião do
nascimento ou depois, modificar a aura de uma pessoa, de modo que manifestações
estranhas, físicas e mentais, diabólicas ou angélicas, podem ocorrer.
A primeira é a submissão da carne fraca e mortal pelo controle e pelas sugestões de
outros espíritos e inteligências que não o nosso próprio demônio imortal.

É literalmente a obsessão e a possessão; e médiuns que se orgulham de ser escravos


fieis de seus "guias", e que repudiam com indignação a idéia de "controlar" as
manifestações, "não podem contestar o fato de maneira consistente.

Essa mediunidade, benéfica ou maléfica, é sempre passiva.

A mediunidade, tal como é praticada em nossos dias, é um dom bem menos


admirável do que o manto de Nesso.

Não são os médiuns, os médiuns leais, verdadeiros e


honestos que jamais censuraríamos, mas seus
patrões, os espiritistas.

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10-AS QUALIDADES DO MÉDIUM, E AS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS. (L.
2. pág. 176). ISIS SEM VEU VOLUME -2, PAGINA 176 BLAVATSKY

É um erro dizer que um médium tem poderes desenvolvidos.


Um médium passivo não tem poder.
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Ele tem uma certa condição moral e física que produz emanações, ou uma aura, na qual
as inteligências que o guiam podem viver e pela qual elas se manifestam.

Ele é apenas o veículo através do qual elas exercem seu poder.

Essa aura varia dia a dia, e, segundo as experiências do Sr. Crookes, mesmo de hora em
hora.

É um efeito externo que resulta de causas internas.

A condição moral do médium determina a espécie dos espíritos que vêm;

e os espíritos que vêm influenciam reciprocamente o médium, intelectual, física e


moralmente.

A perfeição de sua mediunidade está na razão da sua passividade, e o perigo em que ele
incorre está no mesmo grau.
Quando ele está completamente "desenvolvido" - perfeitamente passivo -, o seu próprio
espírito astral pode ser paralisado, mesmo retirado de seu corpo, que é então ocupado
por um elemental, ou, o que é pior,

11-Helena Blavatsky, escreve em seu livro, Isis sem veu, paginas 214, 215, volume
4, editora pensamento.

Mas já mostramos que o médium e o adepto são tão opostos quanto os pólos.

Só acrescentaremos que o corpo, a alma e o espírito do adepto são conscientes e


trabalham em harmonia, mas o corpo do médium é um torrão inerte e sua lama poderá
estar longe dali num sonho, enquanto sua habitação estiver ocupada por um outro
.
Um adepto não só pode projetar e tornar visível uma mão, um pé ou qualquer outra
parte de seu corpo, mas também todo o corpo.
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Vimos um realizar essa projeção, em plena luz do dia, enquanto suas mãos e seus pés
estavam seguros por um amigo cético a quem queria surpreender. Pouco a pouco todo o
corpo astral exsudou-se como uma nuvem de vapor, assumindo duas formas, a segunda
das quais era uma duplicata exata da primeira, apenas um pouco mais indistinta.

O médium não exercita qualquer poder de vontade. Basta que ele ou ela saiba o que os
investigadores esperam.

A entidade "espiritual" do médium, quando não obse-


dado por outros espíritos, agirá fora da vontade ou da consciência do ser físico, como
seguramente ela age quando está dentro do corpo num caso de sonambulismo. Suas
percepções, externas e internas, serão mais agudas e muito mais desenvolvidas, preci-
samente como o são as do sonâmbulo. E é por isso que "a forma materializada às vezes
sabe mais do que o médium"11, pois a percepção intelectual da entidade astral 6 pro-
porcionalmente muito mais elevada do que a inteligência corporal do médium em seu
estado normal, como a entidade espiritual é mais sutil.

Geralmente o médium esfriará, o pulso mudará visivelmente e um estado de


prostração nervosa sucede aos fenômenos, inábil e indiscriminadamente atribuídos
a espíritos desencarnados; por outro lado, apenas um terço deles pode ser
produzido por estes últimos, outro terço pelos elementais e o restante pelo duplo
astral.do.próprio.médium.

Mas — ao passo que acreditamos firmemente que a maioria das manifestações fí-
sicas, isto é, aquelas que não precisam de inteligência ou grande discriminação e
nem.se
exibem, é produzida mecanicamente pelo sctn-lâc (duplo) do médium, da maneira
que atua durante o sono comum, de modo que, ao despertar, de nada se lembra a
pessoa de tudo aquilo que lhe ocorreu em sonhos — os fenômenos puramente
subjetivos são apenas uma porção pequena de casos devidos à ação do corpo astral
pessoal.

Eles são principalmente, e de acordo com a moral, a pureza intelectual e física do


médium,obra.dos

• espíritos elementares e às vezes dos espíritos humanos puros.

Os elementais nada têm a ver com as manifestações subjetivas.

Em casos raros, é o espírito divino do próprio médium que os guia e os produz.


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Como afirma Bâbíi Pyârichânda Mitra, numa carta ao Presidente da Associação


Nacional dos Espiritistas, o Sr. Alexandre Calder,

"um espírito é uma essência ou poder, e não tem forma. (. .)


A idéia mesma de forma implica 'materialismo'. Os espíritos [almas astrais, diríamos]
(. .) podem assumir formas por algum tempo, mas a forma não é seu estado
permanente. Quanto mais material a nossa alma, mais material a nossa concepção dos
espiritos".

12-Isis Sem Veu - Volume-1, Introdução- pagina 22 - HELENA BLAVATSKY

Para compreender a situação, o estudioso deve ter em mente a doutrina do Tulku, um


termo técnico tibetano que é um dos mais abrangentes e misticamente significativos
em todo o rol das palavras mais importantes usadas pelo Budismo tibetano.

O termo,numa das suas aplicações, designa a condição em que um iniciado fiel ou


ocultista superior envia uma parte da sua consciência para corporificar, por um período
de tempo curto ou longo, num mensageiro-neófito que aquele iniciado envia ao mundo
exterior para cumprir uma tarefa ou para ensinar.
O mensageiro age como um transmissor dos poderes espirituais e divinos do iniciado.
H. P. Blavatsky atuou freqüentemente durante toda a sua carreira pública como o tulku
temporário de um ou outro iniciado.
Essa transferência de consciência de um ocultista para a constituição de um outro é
também conhecida no esoterismo tibetano pelo termo hpho-wa e é um fato muito mais
comum no Oriente.

A doutrina do Tulku está intimamente ligada à doutrina dos avatâras, de que existem
muitos tipos distintos :

A mediunidade comum, tão proeminente nos círculos espiritistas modernos, e conhecida


por outros nomes durante toda a história da raça humana, está no pólo opos
to da condição do tulku..

A mediunidade está intimamente ligada a várias condições de


transe, ou cessação ou perda temporária de consciência pessoal.
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O tulku é desempenhado sem perda da consciência pessoal e com


conhecimento definido e completo do que está ocorrendo.

-Os fenômenos executados pelos médiuns comuns são completados também durante a
condição de transe e sem lembrança posterior do que tenha ocorrido, ou fora de transe,
mas sem controle ou sem conhecimento específico do que ocorreu.

13-A DOUTRINA SECRETA - COSMOGENESE - Pag. 269


VOLUME-1
Helena Blavatsky

A Alma, cujo veículo corpóreo é o envoltório astral, etéreo-substancial,


pode morrer,continuando o homem, não obstante, a viver sobre a terra.

Quer dizer:
pode a alma libertar-se do tabernáculo e abandoná-lo por diversas razões,
tais como a loucura, a depravação espiritual e física etc.

A possibilidade de que a Alma (isto é,o Ego eterno, espiritual) reside nos mundos
invisíveis,
enquanto seu corpo continua a viver na terra, é uma doutrina eminentemente oculta,
máxime nas filosofias chinesa e budista.

Há muitos homens sem alma entre nós,sabendo-se que este fenômeno ocorre com
pessoas materializadas e perversas ao último ponto,assim como entre aqueles
"que se adiantaram em santidade e não mais retornam".

Por conseguinte, o que os homens viventes (Iniciados) podem fazer, com maior razão e
mais facilmente o podem os Dhyânis,livres que estão do embaraço representado por um
corpo físico.

Esta era a crença dos pré-diluvianos, e hoje ganha rapidamente terreno também na
moderna sociedade inteligente, entre os "espiritistas",
sendo ainda admitida nas Igrejas Grega e Romana, quando ensinam a ubiqüidade de
seus Anjos
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14-Helena Blavastky, A Doutrina Secreta- Volume-2 pagina 316, 317

Assim, quando se mencionam "outros mundos" — melhores ou piores, mais espirituais


ou ainda mais materiais, invisíveis em qualquer dos casos —

o ocultista não situa essas esferas nem fora nem dentro de nossa Terra, como o fazem os
teólogos e os poetas; porque elas não se localizam em nenhuma parte do espaço
conhecido ou concebido pelo profano.

Fundem-se, por assim dizer, com o nosso mundo; interpenetram-no e são por ele
interpenetrados.

Há milhões e milhões de mundos que nos são visíveis; muito maior é o número dos que
se acham fora do alcance dos telescópios, e grande parte destes últimos não pertencem
ao nosso plano objetivo de existência.

Ainda que tão invisíveis como se estivessem situados a milhões de milhas do nosso
Sistema Solar, coexistem conosco, junto de nós, dentro de nosso próprio
mundo, e são tão objetivos e materiais, para seus respectivos habitantes, quanto o é o
nosso mundo para nós.

Mas a relação entre esses mundos e o nosso não é como a de uma série de caixas ovais
encerradas umas nas outras, à maneira de certos brinquedos chineses; cada mundo está
sujeito a suas próprias:leis e condições especiais, sem ter relação direta com a nossa
esfera.

Os habitantes desses mundos, já o dissemos, podem, sem o sabermos ou sentirmos,


estar passando através de nós ou ao nosso lado, como num espaço vazio; suas
moradas e suas regiões interpenetram as nossas, sem perturbar com isso a nossa
visão, porque ainda não possuímos as faculdades necessárias à sua percepção.

No entanto, graças à sua visão espiritual, os Adeptos, e até alguns videntes e


sensitivos, podem distinguir, em maior ou menor grau, a presença entre nós e a
proximidade de Seres que pertencem a outras esferas de vida.

Os que vivem nos mundos espiritualmente superiores só se comunicam


com os mortais terrestres que, por seus esforços individuais, se elevam
até o plano mais elevado que aqueles ocupam.
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Terá se manifestado pela primeira vez em 1871 em sessões espíritas através


da mediunidade de Florence Cook em Londres e, posteriormente, em 1874-
1875, em sessões com os médiuns Jennie Holmes e seu esposo Nelson
Holmes, em Nova York.

Afirmava-se que Katie King fora a filha de John King, um espírito de controle
que se manifestou entre 1850 e 1870 em muitas sessões mediúnicas. Um
espírito de controle é um espírito que se comunica inicialmente e que organiza
a manifestação de outros espíritos em sessões mediúnicas. John King afirmou
ser o espírito de Henry Morgan.

As sessões com Florence Cook Editar


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Miss Florence Cook (depois de casada, Mrs. Elgie Corner).


Entre 1871 e 1874, o físico e químico inglês Sir William Crookes lançou-se à
investigação dos fenômenos produzidos por médiuns europeus e norte-
americanos. Ele assim descreveu as condições às quais submeteu os médiuns
para suas investigações: "Eles devem estar na minha casa, em frente do grupo
de pessoas que eu selecionarei, sob minhas condições."[1]

Florence Cook, que à época tinha apenas 15 anos de idade, sozinha na casa
de Crookes e com a família e amigos dele como testemunhas, materializou o
espírito de Katie King, que caminhou na casa, conversou, permitiu ser pesada
e medida, e ainda segurou em seus braços o bebê da família.[2] As sessões
eram feitas no escuro, pois assim as materializações apresentavam-se melhor,
apesar de ocasionalmente ter sido usada luz vermelha para obtenção de
fotografias.

Como frequentemente constatado em fenômenos desta natureza, o peso e a


altura do espírito materializado, variavam. Entretanto, Katie sempre era mais
alta que Florence Cook, com um rosto mais largo e diferentes tipos de cabelo e
pele. De acordo com testemunhas, ambas eram visíveis no mesmo momento,
assim Florence não poderia ter assumido o papel do espírito.[3]

O relatório de Crookes, publicado em 1874, afirmava que Florence Cook, bem


como os médiums Kate Fox e Daniel Dunglas Home, produziam genuínos
fenômenos espirituais.[4] A publicação deste causou grande alvoroço, e o seu
testemunho sobre Katie King foi considerado o ponto mais polêmico no
relatório. Crookes quase perdeu a sua posição de membro da Royal Society,
não mais

___________________________________________________________

15-Helena Blavatsky, escreve em seu livro Isis Sem veu,


volume,4, pagina 247, editora pensamento, Brasil.

Os espíritas partem de uma falácia, isto é, de que todos os fenômenos são causa-dos
pela ação de espíritos humanos finados; eles não examinaram os poderes do espírito
humano encarnado;eles não conhecem o campo de ação do espírito, até_onde ele
alcança e o que subjaz no seu interior".

Nossa posição não poderia ser melhor definida.Se o Espiritismo tem um futuro, ele
depende de homens como o Sr. Stainton Moses.
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William Stainton Moses:


Em 1872, Stainton Moses começou a estudar o Espiritismo a fim de cumprir a
promessa formulada à Sra. Speers, tendo para tanto assistido a algumas
sessões espíritas, principalmente uma que tinha como médium Lottie Towler.
Numa sessão realizada na residência do casal Speers, tendo Stainton Moses
como médium, todos se tornaram convictos da realidade da existência de
Espíritos comunicantes, consolidando assim a crença na imortalidade da alma.
Nessa época começou a desabrochar a mediunidade de Moses, que era
dotado de um poder extraordinário. Nunca se produziam menos de dez
espécies diferentes de manifestações no decurso das sessões realizadas por
seu intermédio. Quando as condições eram favoráveis, as manifestações
multiplicavam-se, as pancadas tornavam-se mais frequentes, as luzes mais
brilhantes e os sons musicais mais distintos. Outros fenômenos maravilhosos
produziram-se por seu intermédio: balsamização do ambiente com perfumes
diversos, passos pesados produzidos por um espírito que se denominava
"Rector", os quais estremeciam o ambiente, tilintar de campainhas, levitação de
corpos pesados: mesas, cadeiras; transposição da matéria, fenômenos de voz
direta, além de uma variedade indescritível de fenômenos.
William Stainton Moses, 05.11.1839 a 05.09.1892, Inglaterra
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16-ESTUDO COMPARATIVO, DOS HABITANTES DO PLANO ASTRAL-


ENTRE A CARTA N. M.L. 16(68), E O LIVRO O PLANO ASTRAL DE C.W.L.

1.1- OS HABITANTES DO PLANO ASTRAL – CARTA DOS MAHATMAS


M.L. 16 (68) VOLUME -1, PAGINAS, 305,306,307
trecho da carta n. ML-16 (68) do Mestre Koot-Hoomi, (julho-1882), carta
precipitada (materializada), cujo original está no Museu Britanico-
Londres.
volume-1 paginas: 305, 306, 307 edição brasileira

Significam apenas que o reverendo tradutor, caso estivesse um pouco


mais a par da verdadeira doutrina - ele teria -

1: dividido os Devas em duas classes - e os chamado de "RUPA-DEVAS"


e os "ARUPA-DEVAS" (os Dhyan Chohans com "FORMA" ou objetivos e
os "sem formas", ou subjetivos e

2: haveria feito o mesmo para sua classe de "homens", pois que existem
CASCÕES e "Maha rupas", isto é, corpos condenados à aniquilação.
Todos eles são:

1) "RUPA DEVAS"- DHYAN CHOHANS, que têm forma, (Ex. homens)

2) "ARUPA-DEVAS" - Dhyan Chohans, sem forma (Ex. homens)

3) "PISACHAS" - Espectros (com dois princípios)

4) "MARA RUPA"- Condenados à MORTE ( com três princípios)

5) ASURAS - Elementais - com forma humana, (Futuros homens)

6) BESTAS - Elementais de segunda classe. Elementais animais (Futuros


homens)

7) RAKSHASAS - (Demônios) Almas ou Formas Astrais de Feiticeiros;


homens que alcançaram o ápice do conhecimento nas artes proibidas.

Mortos ou vivos, FRAUDARAM, por assim dizer, a Natureza; mas só


temporariamente, até que nosso planeta entre no seu período de
OBSCURECIMENTO, depois do qual - nolens volens - terão que ser
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aniquilados.

São estes os SETE grupos que formam as principais divisões dos


Moradores do mundo subjetivo que nos rodeia.

Na categoria nº.1 encontram-se os Governantes INTELIGENTES deste


mundo de Matéria, os quais, com toda a sua inteligência apenas são os
obedientes instrumentos cegos do UNO, os agentes ativos de um
Princípio Passivo.

E dessa forma têm sido mal interpretados e traduzidos quase todos os


nossos Sutras; todavia, mesmo se essa massa confusa de doutrinas e
palavras, para quem conheça, mesmo superficialmente, a VERDADEIRA
doutrina, há um solo firme onde pisar.

Assim, por exemplo, ao enumerar as sete lokas do "Kama Loka", o


Avatamsaka Sutra menciona, como sétimo, o "Território da Dúvida".
Peço-vos que recordai o nome, já que teremos que nos referir a ele mais
adiante. Cada um destes "mundos", dentro da Esfera de Efeitos, tem um
Tathágata ou "Dhyan Chohan" para protegê-lo e vigiá-lo, não para
interferir com ele. Sem dúvida, de todas as pessoas, os espíritos serão os
primeiros a rechaçar nossas doutrinas e arrojá-las no "limbo de
desacreditadas superstições".

Fossemos assegurar-lhes que cada uma das suas "Terras de Verão" tem
sete casas de hóspedes, com o mesmo número de "Espíritos Guias" para
administrá-las, e se chamássemos a esses "anjos" São Pedros, Joãos e
São Ernestos, nos receberiam com os braços abertos. Mas, quem já ouviu
falar de Tathagatas e Dhyan Chohans, Asuras e Elementais. Ridículo!
Entretanto, somos felizmente considerados - pelos nossos amigos (O
senhor Eglington, pelo menos) que nos concedem, felizmente a posse de
"certo conhecimento das Ciências Ocultas"(Veja "Light"). E assim
mesmo, essa migalha de "Conhecimento" está a vossa disposição e
ajuda-me agora a responder-vos a seguinte

______________________________________________________________

1.2- OS HABITANTES DO PLANO ASTRAL- EDITORA PENSAMENTO –


C.W.L.
01.2.1 – HUMANOS:
Os cidadãos humanos do mundo astral, separam-se naturalmente em
dois grupos: Os vivos e os Mortos.
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01.2.1.1 – VIVOS:
01 – Adeptos e seus discípulos: São os humanos evoluídos, instruídos
que operam tanto com o corpo mental como astral, mas muito mais com
mental, pertencentes as Lojas, escolas orientais e algumas ocidentais.

02 – Indivíduos Psiquicamente adiantados: Esses não estão sob


orientação de um Mestre (amparador), em geral são conscientes fora do
corpo físico, mas por falta de necessário treino e experiência estão
sujeitos a enganos e apreciação do vêem. Sua lucidez é variável , variam
de acordo com seu grau de desenvolvimento e em muitos casos quando
voltam ao corpo físico não lembram de sua experiência.

03 – A pessoa Vulgar: Não possuem maturidade astral, flutuam perto do


corpo físico durante o sono., num estado mais ou menos inconsciente,
em alguns casos numa semi-adormecido, vagueia daqui para ali, deitado
seguindo algumas correntes astrais passando por toda espécie de
aventuras, umas agradáveis outras desagradáveis. Quando menos
evoluído for uma pessoa, mal definida será suas formas astrais, sem
contornos definidos, devido a alta densidade do seu duplo etérico.

04 – O mago negro e seus discípulos: É semelhante a primeira, porém


voltada para o mal. As ordens que lidam com essas forças ocultas
poderosas são várias, mas podemos citar: Dügpas Europeus, Vodoo,
Obeah, Magia Negra, etc.

01.2.1.2 – MORTOS:

01 – Os Nirmânakáyas: Seres elevados, no entanto por qualquer


necessidade de missão que se julgue necessário descem para o plano
Astral.

02 – Discípulos a espera de Reencarnação: Esse não é um habitante


comum do mundo astral e sim do mundo mental, mas ocasionalmente
pode-se encontrar um ocasionalmente por isso é uma população muito
reduzida.

03 – Os mortos Vulgares: É uma classe cuja população são de milhares e


milhares de almas, também complexa limitar sua estadia no mundo astral,
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varia de algumas horas, dias, semanas, meses, anos e até séculos.


Todos sem exceção tem que passar por todos as subdivisões do plano
astral no seu caminho para o mundo-céu, algumas percorrem essas
subdivisões inconscientes, para as pessoas evoluídas com várias
reencarnações, essa passagem é extremamente rápida.

04 – As Sombras: Quando a extinção de um indivíduo é completa é sinal


que acabou sua vida Astral, ele passa para o plano Mental (Plano
Devachânico). Mas, assim como ao passar para o plano físico para o
Astral há um abandono do corpo físico, assim também na passagem do
corpo astral para o mental, o invólucro astral é abandonado e também irá
se desintegrar, neste caso o corpo astral abandonado, é um verdadeiro
cadáver. Infelizmente o homem vulgar deixa-se dominar por todos os
desejos inferiores, que uma parte da mente inferior se funde com o corpo
dos desejos, essas partículas da matéria astral possuem vida própria e
animam esse cadáver, gerando uma classe chamada: Sombras Essa
sombra não é o indivíduo real, mas conserva hábitos, semelhança física,
memória mas sua inteligência é limitada, pois é um farrapo de suas piores
qualidades. A duração de uma sombra varia segundo a qualidade da
mente inferior que a anima, mas apesar desta astúcia que engana alguns
médiuns despreparados em sessões espíritas, na medida que o tempo
passa ela vai perdendo a vitalidade e se degradando até cair na classe
seguinte: Os invólucros (Cascões Astrais).

05 – Os invólucros (Cascões Astrais): São os cadáveres astrais, o corpo


astral abandonado e em estado de desintegração, são desprovidos de
qualquer espécie de consciência e de inteligência, vagueiam nas
correntes astrais como nuvens impelidas por ventos contrários. {b]Não
pode ser confundido com o Duplo Etérico que conserva-se a poucos
metros post-mortem do cadáver físico, se desintegrando lentamente são
vistos nos cemitérios essas formas azuladas com aparência de vapores,
flutuando nos túmulos dos cemitérios daqueles que recentemente
deixaram o mundo físico, não é um espetáculo agradável de ver. Mas os
Cascões Astrais, que vagam, podem ser usados e manipulados por meio
de Magia Negra.

06 – Os invólucros vitalizados: Alguns elementais artificiais, as vezes


entram dentro destas cascas astrais e dão uma vida aparente a eles.
Geralmente o usam de uma forma malévola,

07 – Vitimas de Morte Súbita e os Suicidas: Todo o indivíduo que for


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arrancado de sua vida terrena repentinamente, em pleno gozo de sua


saúde e energias, vai se encontrar no mundo astral numa situação
diferenciada dos demais seres que morreram por doença. No caso de
suicídio ou de morte por acidente, desastre, não se realizando os
preparativos naturais e graduais, compara-se como retirar o caroço de
uma fruta quando esta fruta estiver verde, grande quantidade de
perietérico (combustível vital), duplo etérico, alta densidade desta matéria
é pertubadora para o indivíduo recém morto, esta alta densidade
vibratório levará o indivíduo a cair na sétima zona astral conhecido por
baixo astral (Umbral). Porém se o indivíduo for de boa índole ficará
insconsciente e por pouco tempo neste mundo trevoso. O fato do suicida,
é bem mais difícil, porque interromperam sua vida através do livre
arbítrio, embora cada caso tem suas variantes e nem todos os suicídios
são consideráveis condenáveis, como o caso de Sócrates.

08 – Vampiros e Lobisomens: É a entidade mais cruel e repelente, mas


felizmente muito raras são essa criaturas, essas relíquias horrorosas de
um tempo em que o ser humano era mais animalesco, são considerados
fábulas da Idade Média, pertenciam a Quarta Raça da terra, como na
Rússia e Hungria, apesar das lendas exageradas, no fundo tem uma
verdade inquestionável. Essas criaturas apegadas ao extremo a vida
terrena usavam seu corpo astral para manter íntegro seu corpo físico,
roubando sangue dos vivos com seu corpo astral semi materializado,
existindo casos registrados na Europa Central de aberturas de caixão
encontrava-se o corpo fresco e sadio, muitas vezes mergulhado num
sangue fétido.
Já os lobisomens, também de extrema raridade, nos dias de hoje, eram de
uma raça extremamente carnívora que se alimentava de animais vivos,
numa extrema violência, quando mortos esses indivíduos semi
materializados numa espécie de Lobo e Homem atacavam nas matas
outros animais.

Portanto aos estudiosos de Viagens Astrais, não se preocupem pois


esses tipos são de extrema raridade nos dias de hoje e geralmente os que
existem ainda, agem próximos ao seu corpo físico.

09 – Magos Negros e seus Discípulos: Pertencem ao outro extremo da


escala, são espíritos desencarnados, tendem a manter-se o maior tempo
possível neste plano, renegando o plano mental, são criaturas
extremamente hábeis com os poderes do mundo astral, violam a lei
natural da evolução , pois mantém-se no mundo astral pela manipulação
de artes mágicas: MAGIA NEGRA. Deve-se frisar que para se conseguir
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isso, é a custa de outras vidas, roubando de outrem o tempo de vida


legítimo.

01.2.2 – NÃO HUMANOS:

01 – Corpos Astrais dos Animais: Apesar de extraordinariamente


numerosa, esta classe ocupa um lugar subalterno no plano astral, visto
ser muito curta a permanência neste plano dos membros que a compõem.
Os animais em sua grande maioria ainda não adquiriram ainda uma
individualização permanente e quando morrem a essência monádica que
os animava volta ao stratum especial donde vieram. Geralmente essa
existência não passa de uma espécie de sonho inconsciente impregnado,
ao que parece de uma perfeita felicidade. Quanto aos animais domésticos
que já atingiram a individualidade, o caso de alguns gatos e alguns
cachorros, esses tem uma vida astral mais longa e mais ativa, mas caindo
por fim num estado passivo subjetivo que dura pouco. Dos animais
selvagens os que já atingiram a individualização encontra-se os Macacos
Antropóides, que forma uma classe interessante, visto que se aproximam
de reencarnarem como seres humanos.

02 – Os espíritos Naturais: Compreende-se esta classe subdivisão tão


numerosa e tão variada que pode-se dizer não serem totalmente
conhecidas em sua integralidade.

Classificadas por alguns escritores como ELEMENTAIS, são espíritos da


natureza, tendo os da terra, do ar, da água e fogo. São entidades astrais
dotadas de inteligência, definidas, que habitam e funcionam cada um
desses meios. Na linguagem popular tem uma grande variedade de
nomes: Fadas, pixies, brownies, salamandras, duendes, trolls, sátiros,
faunos, sacis, etc. São em forma reduzida ou de baixa estatura.
Em geral são invisíveis para a visão física mas alguns possuem a
propriedade de se materializarem quando lhes convém.
Em sua maioria evitam os seres humanos, visto não gostarem das
emanações fluídicas humanas, os vícios e desejos desordenados põem
em ação correntes astrais que os pertubam. Os períodos de vida desses
seres variam muito, alguns muito curtos, outros maiores que as nossas
vidas.

03 – Os Devas: O mais alto sistema de evolução que tem relação com a


terra, são seres que os hindus chamam de Devas, no Ocidente Anjos,
“Filhos de Deus”, amparadores, são considerados um reino acima do
humano, assim como os animais irracionais um reino inferior aos
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humanos, chamados também de Regentes da Terra, Anjos Celestiais, são


eles agentes do Karma do ser humano. Poucas vezes se manifestam no
mundo astral, estão mais presentes no mundo mental, mas quando o
fazem são notáveis pela beleza e luz que irradiam, parecendo possuírem
asas tal beleza de suas auras, parecem possuir uma aureola tal é a luz do
seu chakra coronário.

01.2.3 – ARTIFICIAIS:
01 – Elementais criados inconscientemente: A essência elemental nos
rodeia por todos os lados. É flagrante o efeito produzido por um
pensamento que quando apodera-se da matéria plástica astral, ele molda
instantaneamente um ser vivo, ser que uma vez criado não fica de forma
nenhuma sob a influência do seu criador , mas adquire o instinto básico
de qualquer réstia de vida que o INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA. A
duração de um elemental (Formas-Pensamento) varia muito sendo
proporcional a intensidade dos pensamentos de quem o gerou. Alguns
minutos, horas, mas o pensamento forte, repetitivo, convicto pode durar
alguns dias. Os elementais ficam em volta do seu criador em suspensão,
circulando, tendem a provocar a repetição da idéia buscando se fortificar
para viver mais tempo. Crianças criam companheiros astrais. Tem como
tendência prolongar suas curtas vidas reagindo sobre o seu criador,
provocando a renovação do pensamento que o originou. Existem casos
de criações encontrarem energias paralelas e se alimentarem de várias ao
mesmo tempo, o que prolongaria sua vida por um tempo bem
considerável, alguns deixam seus criadores , encontrando essa energia
no próprio astral se transformam em demônios errantes. Casos de mães
devotas criando para seus filhos anjos da guarda, visto por muitos
clarividentes, acompanhando algumas crianças.

02 – Elementais Criados Conscientemente:

Tantos os adeptos e ocultistas da Magia Branca e Magia Negra se servem


freqüentemente de elementais artificiais nos seus trabalhos, neste caso
essas criaturas são como escravas, poucas são as tarefas que não
possam ser realizadas por essas criaturas quando cientificamente
preparadas e habilmente dirigidas. Não tem sido pouco o mal que essas
criaturas espalham pelo mundo. Os elementais formados
conscientemente são dotados de uma inteligência superior aos formados
inconscientemente, além da duração de suas vidas, serem bem maiores,
por isso são mais perigosos. Da mesma forma são mais astutas para
prolongar a vida, quer alimentando-se como Vampiros da vitalidade de
seres humanos, quer influenciando que façam oferendas, matando
animais, cuja vitalidade é direcionada e absorvida pelo elemental. Podem
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prolongar suas vidas por anos a fio, tem casos que são séculos. Tem um
caso na índia que uma entidade protetora das lavouras, quando não lhes
era ofertada as oferendas, alimentos, focos de fogos espontâneos
rebentavam simultaneamente entre as cabanas, apareciam do nada.

03 – Artificiais Humanos: apesar de ser pouco numerosa esta entidade


existe, guardiões de Lojas Brancas, Demônios da Idade Média, líderes que
já reencarnaram, mas seu ser artificial ainda continuam vivo no mundo
astral e são vistos por clarividentes

17-Helena Blavatsky, escreve em seu livro Isis Sem Veu, volume


4-, paginas 206, e 207, edição brasileira

Seria prova de pouco discernimento de nossa parte supormos que fomos seguidos até
aqui apenas por metafísicos ou místicos de qualquer espécie. Se assim fosse, certa-
mente deveríamos poupar a essas pessoas o trabalho de lerem este capítulo, pois,
embora nada do que se vai dizer seja estritamente verdadeiro, elas não hesitariam em
considerar como falsa, embora substanciada, a menor maravilha das narrativas que
virão.
Para compreender os princípios da lei natural envolvidos nos muitos fenômenos
descritos a seguir, o leitor deve ter em mente as proposições fundamentais da Filosofia
Oriental que temos elucidado sucessivamente. Recapitulando-as brevemente:

1. Não existe milagre algum. Tudo o que acontece é o resultado da lei — eterna,
imutável, sempre ativa. O milagre aparente é apenas a operação de forças antagônicas a
que o Dr. W. B. Carpenter, F. R. S. — um homem de grande erudição, mas de pouco
conhecimento — chama de "as leis devidamente estabelecidas da Natureza". Como
muitos do seu grupo, o Dr. Carpenter ignora o fato de que há leis "conhecidas" que a
ciência desconhece.

2. A Natureza é trina: há uma natureza visível, objetiva; uma natureza invisível, vital e
energizadora, o modelo exato da outra e seu princípio vital; e, acima dessas duas, o
espírito, fonte de todas as forças, eterno e indestrutível. As duas primeiras, inferiores,
mudam constantemente; a terceira, superior, não.

3. O homem, também, é trino: ele possui seu corpo objetivo, físico; seu corpo astral
vitalizante (ou alma), o homem real; e estes dois são fecundados e iluminados pelo
terceiro — o espírito soberano, imortal. Quando o homem real se identifica com o espí-
rito, então se torna uma entidade imortal.
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4. A Magia, enquanto ciência, é o conhecimento desses princípios e do caminho pelo


qual a onisciência e a onipotência do espírito e de seu controle sobre as forças da
Natureza podem ser adquiridas pelo indivíduo, enquanto ainda está no corpo. A Magia,
enquanto arte, é a aplicação prática desse conhecimento.

5. O conhecimento arcano mal-aplicado é feitiçaria; devidamente utilizado, é magia


verdadeira ou SABEDORIA.

6. A mediunidade é o contrário da condição de adepto; o médium é um


instrumento passivo de influências estranhas, o adepto controla-se
ativamente e a todas as. potências inferiores..

7. O iniciado adepto, utilizando a visão de seu próprio espírito, pode conhecer tudo o
que foi ou pode ser conhecido, todas as coisas passadas, presentes e futuras que foram
registradas na luz astral, ou nos anais do universo inobservado.

8. As raças de homens diferem em dons espirituais como em


cor, estatura ou qualquer outra qualidade externa; entre alguns
povos prevalece naturalmente a vidência;

entre outros, a mediunidade.

Alguns aderem à feitiçaria e transmitem suas regras secretas de prática de geração


a geração e têm como resultado uma série de fenômenos físicos mais ou menos
ampla..

9. Uma fase da habilidade mágica é a separação voluntária e consciente do homem


interior (forma astral), do homem exterior (corpo físico).

No caso de alguns médiuns ocorre essa separação, mas é inconsciente e involuntária.

Nestes últimos, o corpo é mais ou menos cataléptico nessas ocasiões; mas, no adepto, a
ausência da forma astral não seria notada, pois os sentidos físicos estão alertas e o
indivíduo parece estar abstraído — "um devaneio", como alguns o chamam.

Nem o tempo, nem o espaço oferecem obstáculos aos movimentos da foram astral
vagueante.
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O taumaturgo, profundamente versado em ciência oculta, pode fazer-se (isto é, seu


corpo físico) parecer desaparecer, ou aparentemente assumir qualquer forma
que quiser.

Ele pode tornar visível sua forma astral, ou pode lhe dar aparências protéicas. Em
ambos os casos, esses resultados podem ser conseguidos por uma alucinação
mesmérica simultânea dos sentidos de todas as testemunhas.

Essa alucinação é tão perfeita que sua vítima apostaria a vida, tomando por realidade o
que é apenas uma imagem mental refletida na sua consciência pela vontade irresistivel
do mesmerizador.

Mas, ao passo que a forma astral pode ir a qualquer parte, ultrapassar qualquer
obstáculo e ser vista a qualquer distância do corpo físico, isto depende dos métodos
ordinários de transporte.

Pode ser levitado sob condições magnéticas prescritas, masnão passa de um lugar a
outro, exceto da maneira usual. Por esta razão repudiam-se todas as histórias de vôos
aéreos de médiuns, pois isso seria um milagre, e repudiamos os milagres.

A matéria inerte pode ser, em certos casos e sob certas condições, desintegrada, passar
através de muros e recombinada, mas os organismos animais vivos não PODEM FAZE-
LO.

Os swedenborgianos acreditam que a ciência arcana ensina que o abandono do corpo


vivo pela alma ocorre freqüentemente e que nos deparamos a cada dia, em toda
condição vital, com esses cadáveres vivos.

Várias causas — entre elas o temor esmaga-dor, a dor, o desespero, um violento ataque
de doença ou sensualidade excessiva —podem ocasionar esse abandono.
A carcaça vacante pode ser penetrada e habitada pela forma astral de um feiticeiro
adepto ou por um elementar (uma alma humana desencarnada presa à terra) ou, muito
raramente, por um dementai.

Naturalmente, um adepto da magia branca possui o mesmo poder, mas, a menos que
tenha de cumprir uma grande missão muito excepcional, ele nunca consentirá em se
poluir ocupando o corpo de uma pessoa impura.

Em casos de insanidade, o ser astral do paciente ou está semiparalisado, perplexo e


sujeito à influência de todo espírito vagueante, ou se afasta definitivamente dele e o
corpo é então ocupado por alguma entidade vampiresca prestes a se desintegrar e
apegada à Terra, cujos prazeres sensuais ela pode desfrutar por um breve tempo graças a
esse expediente.
Página 32 de 72

10. A pedra angular da MAGIA é um conhecimento prático profundo do magnetismo e


da eletricidade, suas qualidades, correlações e potências. É especialmente necessária
uma familiaridade com seus efeitos no reino animal e no homem e sobre eles.

Há propriedades ocultas em muitos outros minerais, igualmente estranhos como o ímã,


que todos os praticantes de Magia devem conhecer e que são ignoradas completamente
pela chamada ciência exata.

As plantas também possuem propriedades místicas semelhantes num grau mais


maravilhoso e os segredos das ervas dos sonhos e encantamentos foram perdidos pela
ciência européia e, é inútil dizer, são por ela desconhecidos, exceto em alguns casos, tais
como o ópio e o haxixe. Todavia, os efeitos físicos dessas poucas plantas sobre o
sistema humano são considerados como provas de uma desordem mental temporária.

As mulheres da Tessália e de Épiro, hierofantes femininas dos ritos de Sabázio, não


sepultaram seus segredos com a queda de seus santuários. Eles foram preservados e,
quem conhece a natureza do Soma, conhece as propriedades das outras plantas.
____________________________________________________________________

18-ISIS SEM VEU, VOLUME -2 , paginas 37, de HELENA BLAVATSKY

Não nos esquecemos do que escrevemos noutra parte sobre os fenômenos


subjetivos e objetivos.

Temos sempre tal distinção em mente. Há bons e maus em ambas as classes.

Um médium impuro atrairá, ao seu eu interno impuro, as influências viciosas,


depravadas e malignas tão evitavelmente como um que é puro chamará
apenas as que são boas e puras.

Podemos encontrar um exemplo mais nobre deste último gênero de


médiuns do que a encantadora Baronesa Adelma vou Vay da Áustria
(nascida Condessa Wurmbrandt), que nos é descrita por um
correspondente como

"a Providencia de sua comunidade"?

Ela utiliza o seu poder medúnico para curar os doentes e consolar os


aflitos. Para os ricos ela é um fenômeno; e para o pobre, um anjo
consolador.

Por muitos anos ela viu e reconheceu os espíritos da Natureza e os


elementares cósmicos, e sempre os encontrou amistosamente.
Página 33 de 72

Mas isso porque ela era uma mulher pura e boa.

Outros correspondentes da Sociedade Teosófica não passaram tão bem nas


mãos desses seres frívolos e travessos.

O caso de Havana, descrito alhures, é um exemplo.

Embora os espiritualistas procurem desacreditá-los tanto quanto possível,


esses espíritos da Natureza são realidades. Se os gnomos, silfos, salamandras
e ondinas dos rosa-cruzes existiram em seus dias, eles devem existir agora.

O Dweller of the Threshold, de Bulwer-Lytton, é uma concepção moderna,


modelada sobre o tipo do Sulanuth dos hebreus e dos egípcios, que é
mencionado no Livro de .lasher

19-ISIS SEM VEU, VOL. 2 , PAGINA 24, de Helena Petrovna Blavatsky


(H.P.B.)

As criaturas inferiores na escala dos seres são as criaturas invisíveis que os


cabalistas chamam de "elementares".

Existem três classes distintas de tais seres.

A mais elevada, em inteligência e em discernimento, é a dos chamados


espíritos terrestres, de que falaremos mais detalhadamente em outras partes
desta obra.

Basta dizer, por enquanto, que eles são as larvas, as sombras dos que viveram
sobre a Terra, recusaram toda luz espiritual, permaneceram e morreram
profundamente imersos no barro da matéria, e de cujas almas pecaminosas o
espírito imortal gradualmente se afastou.

A segunda classe é composta dos antitipos invisíveis dos homens a nascer.


Nenhuma forma pode vir à existência objetiva — da mais alta à mais baixa —
antes que o ideal abstrato desta forma — ou, como Aristóteles a chamaria, a
privação desta forma _ seja evocado.
Página 34 de 72

A terceira classe são os "elementais", que jamais se transformam em seres


humanos, mas ocupam um grau específico na escala de seres, e, em
comparação com os outros, podem ser justamente chamados de espíritos da
Natureza, ou agentes cósmicos da Natureza, urna vez que cada ser se acha
confinado ao seu próprio elemento e nunca transgride os limites dos outros.
São aqueles que Tertuliano chamava de "príncipes das potestades do ar".

Crê-se que esta classe possui apenas um dos três atributos do homem. Não
tem espíritos imortais nem corpos tangíveis; apenas formas astrais, que
jairticipam, num grau notfevel, do elemento ao qual pertencem e também do
éter. hles são uma combinação da matéria sublimada e de urna mente
rudimentar.

Alguns sito imutáveis, mas ainda não têm individualidade distinta, agindo
coletivamente, por assim. dizer. Outros, de alguns elementos e espécies,
alteram-se sob uma lei fixa que os cabalistas explicam.

O mais sólido de seus corpos é imaterial o bastante para escapar à percepção


de nossa visão física, mas não tão insubstancial que não possa ser perfei-
tamente reconhecido pela nossa visão interna ou clarividente.

Eles não apenas existem e podem viver no éter, mas podem manejá-lo e dirigi-
lo para a produção de efeitos físicos, tão facilmente quanto podem os
comprimir o ar ou a água para o

20-ÏSIS SEM VEU"VOL.1 - pagina 28, Introduçao.


Helena Blavatsky

Há, portanto, uma distinção nítida feita no ocultismo entre um simples médium
— freqüentemente um instrumento infeliz e impotente de forças astrais
caprichosas e errantes — e um mediador, que é totalmente voluntário e
inteiramente aquiescente, aleito e autoconsciente, intermediário entre a
Irmandade de adeptos e a Humanidade em geral.

Um mediador é, então, um ser humano altamente evoluído e treinado, que


possui urna individualidade espiritual e intelectual forte e vigorosamente ativa,
geralmente trabalhando por meio de uma personalidade acentuada e positiva,
o que era certamente o caso de H. P. Blavatsky.

Tal mediador pode ser chamado de transmissor —

poder se-ia dizer transformador, no sentido usado na ciência elétrica — e


coloca-se no pólo oposto de um médium comum, que é um ser humano dotado
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de um aparelho psicológico mais ou menos deslocado, presa ou vítima


inconsciente, ou, no melhor dos casos, semiconsciente, de toda corrente ou
energia astral que por acaso flua por ele ou por ela.

Médium, na verdade, é aquele cujos princípios de constituição não estão


sob o controle da vontade ou da mente espirituais superiores, ou estão
apenas parcialmente.

Isso torna as partes inferiores da sua constituição mais ou menos variáveis,


facilmente dominadas pelos pensamentos e pelos sentimentos dos outros.

o mediador, por outro lado, é um agente tão livre quanto o permita a sua vonta-
de, e alguém em quem a corrente espiritual do deus interior está mais ou
menos constantemmte em ação.

Assim, e com base na definição, um mediador é um indivíduo de treinamento


oculto superior, que não é servil nem está sujeito à vontade de um outro, e não
sofre nem psicologização ou autopsicologização, o que o incapacitaria de ser
um mediador.

Faça o que fizer um mediador, ele o faz como resultado de autodeterminação e


livre escolha, e a sua ação como mediador é em si mesma a parte maior e
mais sublime desse serviço dedicado a uma causa altamente espiritual.

Além de, às vezes, servir corno tulku para um ou outro adepto, momentos
havia em que, por causa do treinamento para esse fim específico, H. P. B.
podia, por um supremo esforço de vontade, aliar a sua própria natureza
psicológica, psicomental ou intermediária ao raio interior que brotava da sua
própria divindade ou Mônada espiritual, sendo o efeito similar, mas não
idêntico, aos outros casos de "inspiração" referidos acima.

A diferença entre a sua personalidade e a fonte de inspiração interior tem sido


freqüentemente — mas infelizmente não com muita consistência — indicada
por uma referência a H. P. Blavatsky, por um lado, e a "H. P. B.", por outro.
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21-Helena Blavatsky,(1.831-1891), escreve na Doutrina Secreta Volume-3 ,pagina -


388, (Editora pensamento-Brasil).

-Os ocultistas crêem nos “espíritos”, porque se sentem – e alguns se vêem –


rodeados por eles de todos os lados. Os materialistas, não.. Estes vivem nesta Terra
como vivem algumas criaturas do mundo dos insetos e até mesmo do mundo dos
peixes, rodeados por miríades de seres de sua espécie, em que os vejam e sintam.

Os ocultistas têm sido acusados de render culto a Deuses e a Demônios! Não é


verdade. Entre as inumeráveis legiões de Espíritos – entidades que foram ou serão
homens – alguns há que são incomensuravelmente superiores a raça humana, mais
sublimes e mais santos que o mais sublime dos santos e mais sábio que qualquer
um dos mortais, sem exceção. Outros pelo contrário, não são melhores do que nós,
e há ainda os que são muito piores , e até inferiores ao mais ínfimo dos selvagens.
Estes últimos são os que mais facilmente se comunicam com a nossa Terra, que nos
vêem e nos sentem, da mesma forma que são vistos e percebidos pelos
Clarividentes.

A estreita proximidade de nossas respectivas moradas e planos de percepção


favorece, INFELIZMENTE semelhantes intercomunicações , estando eles sempre
dispostos a intervir em nossos assuntos, PARA O BEM OU PARA O MAL.

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22-Helena Blavatsky, escreve em seu livro, Isis sem veu, paginas 214, 215,
volume 4, editora pensamento.

Mas já mostramos que o médium e o adepto são tão opostos quanto os pólos.
Só acrescentaremos que o corpo, a alma e o espírito do adepto são
conscientes e trabalham em harmonia, mas o corpo do médium é um torrão
inerte e sua lama poderá estar longe dali num sonho, enquanto sua habitação
estiver ocupada por um outro.

Um adepto não só pode projetar e tornar visível uma mão, um pé ou qualquer


outra parte de seu corpo, mas também todo o corpo.
Página 37 de 72

Vimos um realizar essa projeção, em plena luz do dia, enquanto suas mãos e
seus pés estavam seguros por um amigo cético a quem queria surpreender10.
Pouco a pouco todo o corpo astral exsudou-se como uma nuvem de vapor,
assumindo duas formas, a segunda das quais era uma duplicata exata da
primeira, apenas um pouco mais indistinta.

O médium não exercita qualquer poder de vontade. Basta que ele ou ela saiba
o que os investigadores esperam.

A entidade "espiritual" do médium, quando não obsedado por outros espíritos,


agirá fora da vontade ou da consciência do ser físico, como seguramente ela
age quando está dentro do corpo num caso de sonambulismo.

Suas percepções, externas e internas, serão mais agudas e muito mais


desenvolvidas, precisamente como o são as do sonâmbulo.

E é por isso que "a forma materializada às vezes sabe mais do que o
médium", pois a percepção intelectual da entidade astral proporcionalmente
muito mais elevada do que a inteligência corporal do médium em seu
estado normal, como a entidade espiritual é mais sutil.

Geralmente o médium esfriará, o pulso mudará visivelmente e um estado de


prostração nervosa sucede aos fenômenos, inábil e indiscriminadamente
atribuídos a espíritos desencarnados; por outro lado, apenas um terço deles
pode ser produzido por estes últimos, outro terço pelos elementais e o restante
pelo duplo astral do próprio médium.

Mas — ao passo que acreditamos firmemente que a maioria das manifestações


físicas, isto é, aquelas que não precisam de inteligência ou grande
discriminação e nem se exibem, é produzida mecanicamente pelo sctn-lâc
(duplo) do médium, da maneira que atua durante o sono comum, de modo que,
ao despertar, de nada se lembra a pessoa de tudo aquilo que lhe ocorreu em
sonhos — os fenômenos puramente subjetivos são apenas uma porção
pequena de casos devidos à ação do corpo astral pessoal.

Eles são prindipalmente, e de acordo com a moral, a pureza intelectual e física


do médium, obra dos

• espíritos elementares e às vezes dos espíritos humanos puros. Os elementais


nada têm a ver com as manifestações subjetivas.

Em casos raros, é o espírito divino do próprio médium que os guia e os produz.

Como afirma Bâbíi Pyârichânda Mitra, numa carta ao Presidente da Associação


Nacional dos Espiritistas, o Sr. Alexandre Calder, "um espírito é uma essência
ou poder, e não tem forma. (. .) A idéia mesma de forma implica 'materialismo'.
Página 38 de 72

Os espíritos [almas astrais, diríamos] (. .) podem assumir formas por


algum tempo, mas a forma não é seu estado permanente. Quanto mais
material a nossa alma, mais material a nossa concepção dos espiritos.
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23-A DOUTRINA SECRETA - COSMOGENESE - Pag. 268, 269


VOLUME-1
Helena Blavatsky

Este é um dos assuntos sobre os quais muito pouco se pode dizer ao público
em geral.
É realmente um mistério, mas somente para aqueles que se obstinam em
rejeitar a existência de Seres Espirituais, conscientes e intelectuais no
Universo, limitando a consciência
plena ao homem e assim mesmo como uma "função do cérebro" unicamente.

Muitas daquelas Entidades Espirituais se encarnaram corporalmente no


homem, desde que este apareceu;e, sem embargo, existem ainda, tão
independentes como antes, no infinito do Espaço.

Mais claramente: uma dessas Entidades invisíveis pode estar


corporalmente presente na Terra, sem contudo abandonar a sua condição e as
suas funções nos planos supra-sensíveis.

Se há necessidade de alguma explicação,


só nos cabe pedir a atenção do leitor para casos análogos registrados no
"Espiritismo",embora sejam muito raros, pelo menos no que se refere à
natureza da Entidade que se encarna ou se incorpora temporariamente no
médium.

Porque os chamados "espíritos", que podem algumas vezes apoderar-se do


corpo do médium, não são as Mônadas ou Princípios Superiores de
personalidades desencarnadas.

Tais "espíritos" só podem ser Elementares ou Nirmânakâyas.


Da mesma forma que certas pessoas, seja em virtude de uma constituição
peculiar, seja pelo poder do conhecimento místico que tenham adquirido,
podem ser vistas em seu "duplo" num lugar, quando o seu corpo se acha
a muitas milhas de distância,fato semelhante pode também acontecer
com Seres superiores.

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24- HELENA BLAVATSKY, escreve em seu livro: "ISIS SEM VEU" vol.2,
pag. 70, ano 1877:
A DIFERENÇA ENTRE O MÉDIUM E O MÁGICO. (L. 2. pág. 70).

O mágico difere do feiticeiro no fato de que, enquanto este era um instrumento


ignorante nas mãos dos demônios, o outro tornou-se se senhor pela
intermediação poderosa de uma ciência, que só estava ao
alcance de poucos, e a que estes seres eram incapazes de desobedecer”.

Esta definição, estabelecida e conhecida desde os dias de Moisés.


O autor anônimo de Art. Magic, encontramo-lo o seguinte:

"O leitor pode perguntar: em que consiste a diferença entre o médium e o


mágico? (...)

O médium é um ser por meio de cujo espírito astral outros espíritos se podem
manifestar, fazendo sentir a sua presença por meio de diversos tipos de
fenômenos.

Seja qual for a natureza desses fenômenos, o médium é apenas um agente


passivo em suas mãos.

Ele não pode nem ordenar a sua presença, nem desejar a sua ausência; não
pode nunca forçar a realização de qualquer ato especial, nem dirigir a sua
natureza.

O mágico, ao contrario, pode convocar e dispensar os espíritos de acordo


com a sua vontade; pode realizar muitas façanhas de poder oculto através do
seu próprio espírito; pode forçar a presença e a ajuda de espíritos de graus
inferiores de ser do que o dele e efetuar transformações no reino da
Natureza em corpos animados e inanimados".

Este erudito autor esqueceu-se de assinalar uma distinção notável que existe
na mediunidade, com a qual deve estar totalmente familiarizado.
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Os fenômenos físicos são o resultado da manifestação de forças, por


meio do sistema físico do médium, pelas inteligências inobservadas, e não
importa qual classe.

Numa palavra, a mediunidade física depende de uma organização peculiar do


sistema físico; a mediunidade espiritual, que é acompanhada de uma certa
manifestação de fenômenos subjetivos e intelectuais, depende de uma
organização peculiar da natureza espiritual do médium.

Assim como o oleiro pode fazer de uma bola de argila um belo vaso e, de uma
outra, uma vaso ruim, assim também, entre os médiuns físicos, o espírito astral
plástico de um deles pode estar preparado para uma determinada classe de
fenômenos, e o de outro, para uma classe
diferente.

Como regra geral, os médiuns que foram desenvolvidos para uma classe de
fenômenos raramente mudam para uma outra, mas repetem a mesma
performance ad infinitum.

A psicografia ou escrita direta de mensagens ditadas por espíritos é comum a


ambas as formas de mediunidade.

A escrita em si mesma é um fato físico objetivo, ao passo que os sentimentos


que ela exprime podem ser do caráter mais nobre.

Estes dependem inteiramente do estado moral do médium.

Não se exige que ele tenha instrução alguma para escrever tratados filosóficos
dignos de Aristóteles, nem que seja um poeta para escrever versos que fariam
honra a Byron ou a Lamartine;
mas deve-se exigir que a alma do médium seja suficientemente pura para
servir de canal para os espíritos capazes de dar uma forma elevada a
sentimentos desse gênero.

Que não podemos resistir aos desejo de citar algumas linhas de um dos
escritos sânscritos, tanto mais que ele incorpora aquela porção da filosofia
hermética a que se refere ao estado antecedente do homem, que descrevemos
em outro lugar de maneira bem menos satisfatória.
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25-Mahatma Koot-Hoomi, escreve na carta 68, página 299, (M.L.-16), no


livro cartas dos Mahatmas (morya e Koot-Hoomi), para Alfred Percy
Sinnet, volume-1.
...trecho da carta.............

....Muitas das comunicações espirituais SUBJETIVAS - a maior parte delas


quando os sensitivos tem mente pura - são reais;
mas é muito difícil para um médium não INICIADO, fixar em sua mente as
imagens autênticas e corretas do que se vê e ouve.

Alguns dos fenômenos chamados de psicografia (embora mais raros) são


também reais. O espírito do sensitivo tornando-se odilizado, por assim dizer,
pela aura do Espírito no DevaChan, torna-se, por uns poucos minutos AQUELA
PERSONALIDADE, que partiu e escreve com a letra desta última, em sua
mesma linguagem e com os mesmos pensamentos que teve durante a sua
vida terrestre.

Os dois espíritos se mesclam, e a preponderância de um sobre o outro durante


esses fenômenos, determina a preponderância da PERSONALIDADE nas
características mostradas em tais escritos, e no "transe falante".
O que chamais de "comunicação mediúnica" é simplesmente uma identidade
de vibração molecular entre a parte astral do médium encarnado e a parte
astral da personalidade desencarnada. Acabo de ser informado de um artigo
sobre o OLFATO, de um professor de inglês (que farei com que seja
comentado no "Teosofista" e direi umas poucas palavras), e encontro nele algo
que se aplica ao nosso caso.

Assim como na música dois sons diferentes podem estar em ressonância e


separadamente distinguíveis, e esta harmonia ou discórdia depende das
vibrações síncronas e dos períodos complementares; assim há "comunicação"
entre o médium e o "comunicante" quando as suas moléculas astrais vibram
em harmonia.

E quanto a saber se a comunicação refletirá a idiossincrasia pessoal de um


deles mais do que a de outro, isso é determinado pela intensidade relativa dos
dois grupos de vibrações na onda composta do Akasa. Quanto menos idênticos
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sejam os impulsos vibratórios, tanto mais mediúnica e menos espiritual será a


mensagem.

Portanto avaliai o estado moral do vosso médium pela da suposta inteligência


"comunicante", e os vossos testes de autenticidade deixarão nada a desejar...
assinado.
Mahatma-Koot-Hoomi (KH) ano 1.882

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26- Blavatsky e o "TULKU"

Portanto, para esses estudiosos, não há que confundir o tulkuismo com a


mediunidade comumente vista, ou seja, quando o médium entra nas várias
condições de transe, ocorrendo a perda temporária da sua consciência, o que
não ocontece com o tulku que fica completamente consciente do que ocorre. O
tulku se mantém autoconsciente do que ocorre enquanto empresta o seu corpo
físico para o uso temporário do seu mestre ou outra consciência superior.
Já o médium comum, está sujeito à influência de vários tipos de entidades
astrais, sejam elas elevadas ou inferiores (espíritos dos mortos) e até mesmo
dos elementais. Ao contrário, o ocultista trasmite as influências e os
conhecimentos dos mestres vivos, que dominaram a maestria e os
conhecimentos ocultos, mediante longos e árduos treinamentos.
Conta-se que Helena Petrovna de Blavatsky, no início da sua “missão” tinha
fortes tendências mediúnicas, mas que foram domadas, controladas e
transmutadas com o auxílio de seu Mestre Morya, tanto que ela declarou que:
"Eu conhecia e conversava com muitos 'John King' em minha vida – um nome
genérico para mais de um espectro -, mas graças ao céu nunca fui 'controlada'
por um! Minha mediunidade foi aniquilada em mim há um quarto de século ou
mais; e eu desafio em voz alta todos os 'espíritos' do Kâmaloka a se
aproximarem – não queriam me controlar agora[..])”
A Sra. Blavatsky atuou muito durante toda a sua vida pública missionária, como
o tulku temporário de um ou outro iniciado. Em seu Livro “Isis Sem Véu” (Vol.
IV – Teologia, 10ª Ed., São Paulo: Editora Pensamento Ltda, 1995), ela
escreveu: “A mediunidade é o contrário da condição de adepto; o médium é um
instrumento passivo de influências estranhas, o adepto controla-se ativamente
e a todas as potências inferiores.” [...] “Uma fase da habilidade mágica é a
separação voluntária e consciente do homem interior (forma astral), do homem
exterior (corpo físico). No caso de alguns médiuns ocorre essa separação, mas
é inconsciente e involuntária. Nestes últimos, o corpo é mais ou menos
cataléptico nessas ocasiões; mas, no adepto, a ausência da forma astral não
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seria notada, pois os sentidos físicos estão alertas e o indivíduo parece estar
abstraído – ‘um devaneio’, como alguns o chamam.” (pag.208) [...] “O adepto
pode controlar as sensações e alterar as condições dos corpos físicos e astrais
de outras pessoas que não sejam adeptos; também pode governar e utilizar,
como quiser, os espíritos dos elementos.”(pag.209).
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27-Helena Blavatsky, escreve em seu livro, "ISIS SEM VEU", volume-1,


página 249,

—. O psicômetra é clarividente; isto é, ele vê com o olho interior. A menos que


o poder da sua vontade seja muito forte, a menos que seja treinado
plenamente para esse fenômeno particular e que o seu conhecimento das
capacidades da sua visão sejam profundos, as suas percepções de lugares, de
pessoas e de eventos devem ser necessariamente muito confusas.

Mas no caso da mesmerização, em que esta mesma faculdade clarividente se


desenvolveu, o operador, cuja vontade mantém a do paciente sob controle,
pode forçá-lo a concentrar a sua atenção sobre um determinado quadro
durante o tempo suficiente para observar todos os seus detalhes minuciosos.
Além disso, sob a direção de tira mesmerizador experimentado, o vidente
ultrapassaria o psicômetra natural na previsão de eventos futuros, mais
distintos e mais claros do que para este último.

E àqueles que poderiam objetar contra a possibilidade de se perceber aquilo


que "ainda não é", podemos fazer a seguinte pergunta: Por que é mais
impossível ver aquilo que será do que trazer de volta à visão aquilo que se foi e
não existe mais? Segundo a. doutrina cabalística, o futuro existe na luz astral
em embrião, como o presente existiu em embrião no passado.

Ao passo que o homem é livre para agir como lhe agrada, a maneira pela qual
ele deseja agir foi prevista há muito tempo; não no terreno do fatalismo ou do
destino, mas simplesmente no princípio da harmonia universal, imutável; e, da
mesma maneira, pode-se saber de antemão que, quando uma nota é tangida,
as suas vibrações não serão e não poderão ser modificadas para as vibrações
de unia outra nota.

Além disso, a eternidade não pode ter passado nem futuro, mas apenas
presente; como o espaço infinito, no seu estrito sentido literal, não pode ter
lugares distantes nem próximos. As nossas concepções, limitadas à estreita
área de nossa experiência, tentam determinar se não um fim, pelo menos um
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princípio para o tempo e para o espaço; mas nada disso existe na realidade —
pois nesse caso o tempo não seria eterno, nem o espaço infinito.

O passado não existe mais do que o futuro, como dissemos, só as nossas


memórias sobrevivem; e as nossas memórias são apenas relances que apa-
nhamos dos reflexos desse passado nas correntes da luz astral, da mesma
maneira que o psicômetra os apanha das emanações astrais do objeto que ele
tem em mãos.
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28-Helena Blavatsky, escreve em Isis sem veu, volume-4, pagina 246

Os espiritistas são os que estão mais bem preparados para apreciar o


ocultismo, embora, apesar do preconceito, até agora tenham sido os maiores
oponentes à sua divulgação pública.

Apesar de todas as negativas insensatas e das denúncias, seus fenômenos


são reais. A despeito, ainda, de suas próprias asserções, são totalmente mal-
compreendidos por eles. A teoria totalmente insuficiente da açãO constante
dos espíritos humanos desencarnados, em sua produção, tem sido a bandeira
da Causa.
Mil fracassos mortificantes nao conseguiram converter à verdade sua razão,
nem sua intuição. Ignorando os ensinamentos do passado, eles não
descobriram nenhum substituto. Oferece-mos-lhes dedução filosófica, em vez
de hipótese inverificável, análise e demonstraçao cientifica, em lugar de fé
indiscriminadora.

A filosofia oculta fornece-lhes os meios de encontrar as exigências razoáveis


da ciência e os liberta da necessidade humilhante de aceitar os ensinamentos
oraculares das "inteligências", que via de regra possuem menos inteligência do
que as crianças que vão à escola.
Assim fundamentados e robustecidos, os fenômenos modernos estariam em
posição de comandar a atenção e de reforçar o respeito dos que dirigem a
opinião pública. Sem invocar esse auxilio, o Espiritismo continuará a vegetar,
repudiado igualmente — e não sem causa pelos cientistas e pelos teólogos.
Em seu aspecto moderno, não é nem ciência, nem religião e nem filosofia .
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29-Helena Blavatsky (1831-1891), escreve em seu Livro - "Isis sem Véu


(1.877), páginas 32 e 33, volume-2,:
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Devido ao medo de sermos mal compreendidos, assinalaremos que enquanto,


em regra, os fenômenos físicos são produzidos pelos espíritos da Natureza,
por seu próprio movimento e para satisfazer a sua própria fantasia,

alguns bons espíritos humanos desencarnados podem, não obstante, sob


circunstâncias excepcionais, como a aspiração de um coração puro a
ocorrência de alguma emergência favorável, manifestar a sua presença por
qualquer um dos fenômenos, exceto a materialização pessoal.

Mas é preciso que haja uma atração deveras poderosa para arrancar um
espírito puro e desencarnado de sua morada radiante e arrojá-lo na atmosfera
viciada de que escapou ao deixar o corpo terreno.
_______________________________________________________________

30-Helena Blavatsky, escreve em isis sem Veu, volme 1,pagina 260


Os filósofos, especialmente os iniciados nos mistérios, sustentavam que a alma
astral é o incoercível duplicado do corpo denso, o perispírito dos espíritos
kardecistas,ou a forma-espírito dos não-reencarnacionistas.

Sobre esse duplicado ou molde interno, iluminando-a tal como o cálido raio do
Sol ilumina a Terra, frutificando o germe e trazendo-o para a visualização
espiritual das qualidades latentes que nele dormem, paira o espírito divino.

Algumas pessoas nascem com organizações tão excepcionais, que a porta que
impede toda comunicação com o mundo da luz astral pode ser facilmente
destrancada e aberta e as suas almas podem ver aquele mundo, ou mesmo
passar para ele e voltar.

Aqueles que o fazem conscientemente, e à vontade, são chamados magos,


hierofantes, videntes, adeptos; aqueles que são preparados para fazê-lo, seja
pelo fluido do mesmerizador ou dos "espíritos", são "médiuns".

A alma astral, uma vez abertas as barreiras, é tão poderosamente atraída pelo
ímã astral universal, que ela às vezes ergue consigo o seu invólucro e o
mantém suspenso no ar até que a gravidade da matéria
recupere a sua supremacia e o corpo desça novamente à terra.

Toda manifestação objetiva — seja o movimento dum membro vivo, seja o


movimento de um corpo inorgânico — exige duas condições: vontade e força .
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31-Helena Blavatsky,(1.831-1891) escreve na Doutrina Secreta

Volume-4 ,pagina - 269. (Editora pensamento-Brasil).

-A ALMA, cujo veículo corpóreo é o envoltório astral, etéreo-substancial, pode


morrer, continuando o homem, não obstante, a viver sobre a terra. Quer dizer:
pode a alma libertar-se do tabernáculo (corpo físico) e abandoná-lo por diversas
razões, tais como a loucura, a depravação espiritual e física, etc. A possibilidade de
que a Alma (isto é, o Ego Eterno, a Mônada (atman-Budi-Manas), reside nos
mundo invisíveis, enquanto seu corpo físico continua a viver na terra, é uma
doutrina eminentemente oculta, máxime nas filosofias Chinesa e Budista.

Há muitos homens “SEM ALMA”entre nós, sabendo-se que este


fenômeno ocorre com pessoas materializadas e perversas ao
último ponto, assim como entre aqueles “que se adiantaram em
santidade e não mais retornam”.
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32-Helena Blavatsky,(1.831-1891), escreve na Doutrina Secreta Volume-2 ,pagina -


316. (Editora pensamento-Brasil).

Há milhões e milhões de mundos que nos são visíveis; muito maior é o número dos
que se acham fora do alcance dos telescópios, e grande parte destes últimos não
pertencem ao nosso plano objetivo de existência. Ainda que tão invisíveis como se
estivessem situados a milhões de milhas do nosso Sistema Solar, coexistem conosco,
junto de nós, dentro de nosso próprio mundo, e são tão objetivos e materiais para
seus respectivos habitantes, quanto o é o nosso mundo para nós. Mas a relação
entre esses mundos e o nosso não é como a de uma série de caixas ovais encerradas
umas nas outras, á maneira de certos brinquedos chineses; cada mundo está
sujeito a suas próprias leis e condições especiais, sem ter relação direta com a nossa
esfera.

Os habitantes desses mundos já o dissemos, podem, sem o


sabermos ou sentirmos, estar passando através de nós ou ao
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nosso lado, como num espaço vazio; suas moradas e suas


regiões interpenetram as nossas, sem perturbar com isso a
nossa visão, porque ainda não possuímos as faculdades
necessárias á sua percepção. No entanto, graças á sua visão
espiritual, os Adeptos (mestres Iniciados), e até alguns
VIDENTES e SENSITIVOS, podem distinguir, em maior ou menor
grau, a presença entre nós e a proximidade de SERES que
pertencem a outras esferas de vida. Os que vivem nos mundos
espiritualmente superiores só se comunicam com os mortais
terrestres que, por seus esforços individuais, se elevam até o
plano mais elevado que aqueles ocupam.
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33-Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett – (página- 166,

editora teosófica – brasil)

Carta n. 30 (ML-134) recebida em 04 de novembro de 1.881

Mahatma Morya, escreve através de Helena Blavatsky:

Trechos parciais da carta:.....................

.....”A fé em Deuses ou em Deus e outras superstições, atraem milhões de


influências extranhas, entidades vivas e poderosos agentes ao redor das pessoas, e
nós nos veríamos obrigados a exercer algo mais que o poder comum para afastá-
los. Nós decidimos não fazê-lo. Não consideramos, nem necessário ou proveitoso,
perder o nosso tempo travando uma guerra com Planetários atrasados que se
deleitem em personificar deuses e, às vezes, personagens bem conhecidos que
viveram sobre a Terra. Existem "Dhyan-Chohans", e "Chohans das Trevas", não
o que eles denominam de diabos, mas "Inteligências" imperfeitas que nunca
nasceram nesta ou em qualquer outra Terra ou esfera, da mesma maneira que não
o fizeram os "Dhyan-Chohans", as Inteligências Planetárias puras que presidem
Página 48 de 72

cada Manvantara, enquanto que os Chohans das Trevas Tenebrosos presidem os


Pralayas.”

......assim a luz dos Dhyan Chohans e sua inteligência pura é contrastada pelos
"Ma-Mo Chohans"(Trevas) e sua destrutiva inteligência. Esses são os deuses que
os Hindús e cristãos, ou Mahometanos e todos os demais que pertencem a religiões
e seitas fanáticas adoram; e enquanto a sua influência se fizer sentir sobre os seus
devotos, não nos ocorreria associar-nos, nem opor-nos a eles, em seu trabalho,
como não fazemos com os Barretes Vermelhos na terra, cujos resultados maléficos
tratamos de minorar, embora não temos o direito de nos imiscuir em seu trabalho,
enquanto eles não se interponham em nosso caminho.

Podemos até certo grau minorar o mal e aliviar o sofrimento: mas não
poderiam destruir o mal. Nem tampouco poderiam os Chohans impedir
o trabalho dos Mamo Chohans (Trevas), pois a LEI destes são as
trevas, ignorância, destruição, etc., assim como a dos primeiros são
Luz, conhecimento e criação. Os Dhyans Chohans respodem a Buddhi,
a Sabedoria Divina e a Vida em bem-aventurado conhecimento, e os
Mamos-Choans (Trevas) são a personificação na natureza de Shiva,
Jehováh e outros monstros inventados, com a ignorância como
apêndice).

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34-. Helena Blavatsky,(1.831-1891), escreve na Doutrina Secreta Volume-3 ,pagina


-388, (Editora pensamento-Brasil).

-Os ocultistas crêem nos “espíritos”, porque se sentem – e alguns se vêem –


rodeados por eles de todos os lados. Os materialistas, não.. Estes vivem nesta Terra
como vivem algumas criaturas do mundo dos insetos e até mesmo do mundo dos
peixes, rodeados por miríades de seres de sua espécie, em que os vejam e sintam.
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Os ocultistas têm sido acusados de render culto a Deuses e a Demônios! Não é


verdade. Entre as inumeráveis legiões de Espíritos – entidades que foram ou serão
homens – alguns há que são incomensuravelmente superiores a raça humana, mais
sublimes e mais santos que o mais sublime dos santos e mais sábio que qualquer
um dos mortais, sem exceção. Outros pelo contrário, não são melhores do que nós,
e há ainda os que são muito piores , e até inferiores ao mais ínfimo dos selvagens.
Estes últimos são os que mais facilmente se comunicam com a nossa Terra, que nos
vêem e nos sentem, da mesma forma que são vistos e percebidos pelos
Clarividentes.

A estreita proximidade de nossas respectivas moradas e planos de percepção


favorece, INFELIZMENTE semelhantes intercomunicações , estando eles sempre
dispostos a intervir em nossos assuntos, PARA O BEM OU PARA O MAL.

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35-Helena Blavatsky,(1.831-1891), escreve em ÍSIS SEM VÉU ( 1.877), Volume-2


,pagina -36, (Editora pensamento-Brasil).

Não nos esquecemos do que escrevemos noutra parte sobre os fenômenos


subjetivos e objetivos. Temos sempre tal distinção em mente. Há bons e maus em
ambas as classes.

“Um Medium Impuro atrairá, ao seu eu interno impuro, as

influências viciosas, depravadas e malignas tão inevitavelmente

como um que é puro chamará apenas as que são boas e puras.

Podemos encontrar um exemplo mais nobre deste último gênero de MÉDIUNS do


que a encantadora Baronesa Adelma Von Vay da Áustria (nascida Condessa
Wurmbrandt), que nos é por um correspondente como “a Providência de sua
comunidade”?

Ela utiliza o seu poder MEDIÚNICO para curar os doentes e consolar os aflitos.

Para os ricos ela é um fenômeno; e para os pobres um anjo consolador. Por muitos
anos ela viu e reconheceu os “Espíritos da Natureza” e os “Elementares
Cósmicos”, e sempre os encontrou amistosamente. Mas porque ela era uma mulher
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pura e boa. Outros correspondentes da Sociedade Teosófica não passaram tão bem
nas mãos desses seres frívolos e travessos. O caso de Havana, descrito alhures, é
um exemplo.

Embora os espiritualistas procurem desacreditá-los tanto quanto possível, esses


Espíritos da Natureza são realidades. Se os GNOMOS, SILFOS, SALAMANDRAS
E ONDINAS dos roza-cruzes existiram em seus dias, eles devem existir agora. O
Dweller of the Threshold, de Bulwer-Lytton, é uma concepção moderna, modelada
sobre o tipo do Sulanuth dos hebreus e dos egípcios, que é mencionado no Livro de
Jasher.

Os cristãos chamam-nos “demônios”, “diabinhos de Satã e outros nomes


igualmente característicos.

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36-A DOUTRINA SECRETA VOLUME -6 – HELENA BLAVATSTKY. PAG.160

PERGUNTA A HELENA BLAVATSKY:

QUE ESPÉCIE DE ANIMAL É UMA CRIATURA HUMANA NASCIDA SEM


ALMA?

2.° O futuro do Manas inferior é mais terrível, e ainda muito mais terrível
para a humanidade que para o agora homem animal. Sucede algumas vezes
que, depois da separação, a Alma, esvaziada, tendo atingido o máximo de
animalidade, se extingue no Kâma-Loka, como todas as outras almas animais.
Mas, quanto mais material a mente humana, maior a sua duração; e por este
motivo, mesmo no período intermédio, ocorre amiúde que, depois de
terminada a vida do homem sem alma, torna ele a reencarnar várias vezes em
novas personalidades, qual a qual mais abjetas.

O impulso da vida animal é demasiado forte, e não pode esgotar-se apenas


em uma ou duas existências. Em casos muito raros, todavia, quando o Manas
inferior está condenado a perecer por inanição, quando já não há a mais leve
esperança de que sequer uma tênue réstia de luz, sob favoráveis condições (
como, por exemplo, um breve período de aspiração espiritual e de sincero
arrependimento), consiga atrair a ele o Ego paterno, e o Karma conduza o Ego
Su perior a novas encarnações, então algo infinitamente mais terrível pode
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acontecer. O fantasma kâma-manásico pode transformar-se no que o


Ocultismo chama o "Morador do Umbral"

Esse Morador em nada se parece com aquele tão pitorescamente descrito


em Zanoni; é um fato real da Natureza, não uma ficção romântica, em que
pese ao seu possível encanto. Bulwer, contudo, deve ter-se inspirado na idéia
de algum iniciado oriental.

O "Morador do Umbral", conduzido pela afinidade e a atração, força a


entrada na corrente astral, através do novo tabernáculo habitado pelo Ego
paterno, e declara guerra à luz inferior que o substituiu. É claro que isto
somente pode ocorrer em caso de debilidade moral da personalidade assim
obsidiada.

O homem de conduta reta e virtuosa não corre esse risco, e nada tem a
temer; mas tão só aqueles de coração envilecido. Roberto Luís Steven son -
visionou algo nesse sentido, quando escreveu O Estranho Caso do Dr. jekyll
e Mr. Hyde., romance que é uma verdadeira alegoria. Todo cheia reconhecerá
nele um fundo de verdade, e em Mr. Hyde um Morador do Umbral, um
obsessor da personalidade, do tabernáculo do Espírito-Pai.

Assim temos na erra duas espécies de seres sem alma: os que perderam o
Ego Superior na presente encarnação, e os que já nasceram sem alm a, por se
terem separado da Alma Espiritual na vida precedente. São candi datos ao
Avitchi os primeiros; Os outros são "Mr. Hydes", que atuam dentro do corpo
humano ou fora dele, ou seja, ora encarnados, ora invisíveis, como poderosos
fantasmas.

Tais criaturas chegam a desenvolver um grau incrível de astúcia; e


ninguém, salvo os que estejam familiarizados com o ensinamento oculto,
suspeitaria de que são seres sem alma, pois nem a religião nem a ciência têm
a menor idéia de que fatos semelhantes podem realmente existir na natureza

O MORADOR

O "Morador do Umbral" existe em dois casos: 1. Quando o Triângulo se


separa do Quaternário;

2.° Quando os desejos e paixões kâmicas são de tal modo intensos que o
Kâma-RUpa persiste no Káma-Loka até depois do período devachánico do Ego,
sobrevivendo assim à reencarnação da Entidade Devachânica (por exemplo, se
esta se reencarna dentro de dois ou três séculos ).

O "Morador" é atraído, por afinidade, ao Ego reencarnado ao qual pertenceu;


mas, sendo incapaz de alcançá-lo, adere ao Kâma da nova personalidade, e fica
sendo o "Morador do Umbral", que fortalece o elemento kâmico, emprestando -
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lhe deste modo uma força perigosa. Algumas pessoas enlouquecem por esse
motivo ..

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37-A DOUTRINA SECRETA VOLUME -6 – PAGINA- 187 –


HELENA BLAVATSKY

O PLANO ASTRAL

As três divisões inferiores do Plano Prakrítico estão em correlação com as três


divisões inferiores do Plano Astral, que lhe é imediato
7-

6- Buhi Astral.

5- Manas Astral

4- Kâma-Manas Astral

3- Astral Prânico.ou Psiquico2- Astral Astral

1-Astral Objetivo ,

Quanto à primeira divisão(1) do segundo plano, recordou H. P, B. que tudo o


que ali se vê, ao transportar-se para o plano físico, deve ser invertido. Os
números, por exemplo, são vistos às avessas. O plano objetivo astral corresponde
em tudo ao objetivo terrestre.

A segunda divisão (2) corresponde à segunda do plano físico, mas os objetos


são de extrema tenuidade, como que de um astral astralizado. Este plano,
para os médiuns comuns, é o limite que eles não podem
ultrapassar. Para uma pessoa que não seja médium chegar a este plano, será
preciso que se encontre adormecida, em transe ou sob a influência do gás hila -
riante B. O delírio opera idêntica transferência.
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A terceira divisão,(3) a Prânica, é de natureza vívida e intensa. O delírio agudo


transporta o enfermo para este plano, e o delirium tremens faz com que ele
chegue até o plano imediato (Káma-Manas astral).
Aos lunáticos, amiúde conscientes neste terceiro plano, se deparam terríveis
visões.

Segue-se a quarta (4) divisão, a pior, a mais horrível do plano astral


— a Kâmica. Daí procedem as imagens tentadoras; sombras de ébrios que vagueiam
pelo Kâma-Loka e que incitam à bebida os seres encarnados; imagens de todos os
vícios, que inoculam desejos criminosos nos homens. Os fracos caem sob sua
influência, e as imitam grotescamente, como se fossem monos. Aí se acham
também as causas dos atos degradantes, e dos desastres e acidentes em série que
afligem o homem. O delirium tremens em seu paroxismo corresponde a este plano.

A quinta divisão (5) é a dos sonhos premonitórios, dos reflexos da men-


talidade inferior, dos vislumbres do 'passado e do futuro; é o plano das coisas
mentais mas não espirituais. O clarividente hipnotizado pode alcançar este
plano, e até o seguinte, se é um homem bom e reto.

O sexto (6) é o plano de onde promanam todas as belas inspirações da arte, a


poesia e a música; os sonhos de natureza elevada, os relâmpagos do gênio. A este
plano correspondem os vislumbres de passadas encarnações, embora não seja
possível localizá-las ou analisá-las.

Ao sétimo (7) plano nos elevamos no momento da morte, ou durante visões


excepcionais. Nele está o homem que, ao afogar-se, repassa na memória todos os
episódios de sua vida. A lembrança dos acontecimentos deste plano está
centralizada no coração, "a sede de Buddha". E aí devem permanecer tais
reminiscências; mas as impressões deste plano não se gravam no cérebro físico.
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38-A DOUTRINA SECRETA VOLUME-6 PAGINA 225-


HELENA BLAVATSKY

O CORPO ASTRAL

 corpo astral pode sair do corpo físico e ficar vagando ao seu redor, sem que a
pessoa disso tenha consciência.
 Chhâyâ é da mesma natureza do corpo astral. Seu germe ou essência vital está
no baço.
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"O Chhâyâ está enrodilhado no baço." Dele se forma o corpo astr al, que no
princípio é uma ondulante névoa giratória, como o fumo, que vai tomando
forma pouco a pouco, à medida que cresce. Mas não se projeta do corpo físico,
átomo por átomo; pois sua forma intermolecular é o Kâma-Rúpa. Após a
morte, todas as células e moléculas desprendem a sua essên cia, com a qual se
forma o astral do Kama-RUpa ( o que nunca pode acontecer durante a vida }.

Para se fazer visível, o Chhâyâ atrai e toma da atmosfera ambiente os


átomos, pois o Linga Sharira não se poderia formar no vácuo.: As manifes-
tações do corpo astral explicam os contos árabes e orientais a respeito de djins,
gênios encerrados em frascos, etc.

Nos fenômenos espíritas, a semelhança com pessoas falecidas é quase sempre


efeito da imaginação. As . vestes dos fantasmas são formadas pelos átomos vivos
do médium: não são vestes reais, e nada têm de comum com a roupa do médium.
"Toda a roupa de qualquer materialização é emprestada".

O corpo astral entretém a vida; funciona como a esponja ou o reci piente da


vida tomada do ambiente natural, e serve de intermediário entre as vidas
Prânica e física.

A vida não pode passar abruptamente do subjetivo para o objetivo: a


Natureza nunca procede por saltos. Por isso, é o Linga Sharira o interme diário
entre Prãna e o corpo físico, para a absorção da vida.

Desse modo, é o baço um órgão sumamente delicado; mas o baço físico é apenas o
envoltório do verdadeiro baço.

A Vida é realmente a Divindade, Parabrahman. Para manifestar -se, porém,


no plano físico, deve ser assimilada; e, como o corpo físico é demasiado
grosseiro para isso, há necessidade de um agente intermédio — o corpo astral.

A matéria astral não é molecular, nem homogena; e a luz Astral não é senão a
sombra da verdadeira Luz Divina.

A inteligência daquelas entidades ( Kâma-Rúpicas ) que se acham aquém do


plano Devachânico, no Kâma-Loka, é semelhante à dos símios. Não há, nos quatro
reinos inferiores, entidades inteligentes que possam comunicar-se com os homens;
mas os Elementais são dotados de instinto, como os animais. Todavia, com os
silfos ( que são as criaturas mais travessas do mundo) é possível a comunicação,
em circunstâncias propícias, se se souber atraí-los.

Os fantasmas ( entidades Kâma-Rupicas) só são capazes de dar informação


do que está diante deles. Chegam a ver, na aura das pessoas, coisas de cuja
presença estão elas muito longe de suspeita .
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Espíritos confinados na Terra são entidades do Káma-Loka que, de tão


materializadas, tardarão muito em dissolver-se. Têm apenas um vislumbre de
consciência, e muito sofrem por isso; contudo, há alguns que estão adormecidos
e são inconscientes, não sabendo por que ficaram retidos.

No caso daqueles que têm um período Devachânico muito curto, a maior


parte da consciência permanece no Kâma-Loka até muito depois do tempo
normal, que é de cento e cinqüenta anos, à espera dapróxima reen -

carnação do espírito. Convertem-se em "Moradores do Umbral", e lutam contra o novo


astral.

 ponto culminante de Kâma é o instinto sexual. Os idiotas, por


exemplo, possuem desejos dessa espécie, e também apetites excessivos para comer,
etc.; e nada mais.

 Devachan representa um estado num planO de consciência espiritual.


Kâma-Loka é um lugar de consciência física, a sombra do mundo
animal e dos sentimentos instintivos. Quando a consciência se ocupa de coisas
espirituais, transporta-se a um plano espiritual.

Se os nossos pensamentos estão circunscritos à natureza física, a consciência então


permanece no plano material.

Mas se os pensamentos convergem para coisas passionais e apetites


materiais, comer, beber, etc., aí a consciência atua no plano do Kãma -Loka, que
é o dos instintos de natureza puramente animal.

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39-A DOUTRINA SECRETA VOLUME- 6 – PAGINA 174

HELENA BLAVATSKY.

Por outra parte, "uma coisa boa pode servir-se de um


canal impuro como veículo", sendo este o caso da sugestão
hipnótica empregada para curar os alcoólatras e viciados
em entorpecentes. O ocultista pode recorrer ao mesmerismo
para extirpar os maus hábitos, se a intenção for perfeita-
mente pura; porque no plano superior a intenção é tudo, e
uma boa intenção há de contribuir para o bem,

__________________________________________________________
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40-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 60 -C.M. N.05


Tanto quanto eu, qualquer um de nós pode se comunicar convosco, seja
em sonhos, impressões ao despertar, cartas (em travesseiros ou fora deles)
ou por visitas pessoais em forma astral - isso será feito. Mas lembre-se que
Simla está 2.100 metros mais alta do que Allahabad e que as dificuldades a
serem vencidas nesta última são tremendas.

KOOT-HOOMI LAL SINGH

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41-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 71 -C.M. N.05

........................
Mas eu vos digo, TENTAI. Não desespereis.

Uní-vos a vários homens e mulheres determinados e fazei experiências no


mesmerismo e os fenômenos comuns denominados "espíritas".

Se agirdes de acôrdo com os métodos prescritos ficai certo de que, por


fim, obtereis resultados.

Fora disso, eu farei o melhor e, quem sabe! Uma vontade forte cria e a
simpatia atrai mesmo os adeptos, cujas leis são antagônicas à mistura com o
não iniciado.

Eu não posso aparecer para todos. Podeis obter fenômenos e


provas mas mesmo que caísses no velho erro e os atribuísseis
aos "Espíritos" poderíamos vos mostrar os vossos enganos
apenas por explicações lógicas e filosóficas: a nenhum adepto
seria permitido comparecer às vossas reuniões.

Sempre Atenciosamente, Koot – Hoomi.

___________________________________________________

42-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 119 -


C.M. N.18
Página 57 de 72

........................

A mediunidade é anormal.

Quando em desenvolvimento posterior o anormal dá


lugar ao natural, os controles são rechaçados e não
se requer mais a obediência passiva, então o médium
aprende a usar a sua vontade, a exercitar o seu
próprio poder, e se torna um adepto.

É um processo de desenvolvimento, e o neófito tem


que ir até o fim.

_____________________________________________

43-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 121 -C.M. N.18

........................
Conquanto etéreos e purificados da matéria densa eles possam ser, os
Espíritos puros estão ainda sujeitos as leis físicas e universais da matéria. Eles
não podem, ainda que o quisessem, atravessar o abismo que separa o mundo
deles do nosso.

Eles podem ser visitados em Espírito, o seu Espírito não pode descer e
nos alcançar. Eles atraem, mas não podem ser atraídos, a sua polaridade
Espiritual é uma dificuldade insuperável para que isso ocorra. (a propósito não
deveis confiar em Isis literalmente.

O livro é apenas uma tentativa para desviar a atenção dos Espíritas, de


suas idéias preconcebidas, para o verdadeiro estado das coisas. A autora
sugeriu e indicou a verdadeira direção ao dizer o que as coisas não são, e não
o que elas são.

__________________________________________________________

44-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 124 -C.M. N.18

........................
Página 58 de 72

Mas, a minha explicação não termina aqui. Quereis saber porque


é considerado supremamente difícil, senão, completamente
impossível para os puros Espíritos desencarnados se
comunicarem com os homens através de médiuns ou
Fantasmasofia. Eu digo que é:

a) Devido as atmosferas antagônicas, que envolvem


respectivamente esses mundos;

b) Por causa da completa diferença entre as condições


fisiológicas e espirituais; e

c) Porque essa cadeia de mundos sobre a qual eu vos falei, não é


somente um epiciclóide, mas uma órbita elíptica de existências,
tendo cada elipse, não um, mas dois pontos - dois focos, que
nunca podem se aproximar um do outro; o homem, estando em
um dos focos, e o puro Espírito, no
outro.____________________________________________

_____________________________________________________

45-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 169 -C.M. N.31

Há uma lei geral de visão (física, mental ou espiritual) mas há uma lei
especial qualificadora provando que toda visão tem que ser determinada pela
qualidade ou grau do espírito e alma do homem, e também pela capacidade para
transferir diversas qualidades de ondas de luz astral para a conscicência.

Há somente uma lei geral de vida, mas inumeráveis leis qualificam e


determinam as miriades de formas percebidas e de sons ouvidos.

Há aqueles que voluntariamente são cegos e outros o são involuntariamente.

Os médiuns pertecem aos primeiros, os sensitivos aos últimos.

A não ser que regularmente iniciados e treinados, no concernente à visão


espiritual das coisas e as supostas reveleções feitas ao homem em todas as
épocas, desde Sócrates até Swendenborg e "Fern" –

nenhum vidente ou clariaudiente auto instruído jamais viu ou ouviu com


completa exatidão.
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46-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 220 -C.M. N.48

Pesquisai, se quiserdes, a literatura espírita até o ano de 1874. Procurai e


encontrai nela, se puderdes, uma só palavra acerca da filosofia oculta, ou
esoterismo, ou algo desse elemento, agora tão amplamente infundido no
movimento espírita. Perguntai e inquiri, se a própria palavra "ocultismo" não era
por completo desconhecida na América, até o ponto de que vemos a Cora (a dos
sete maridos, a mulher de Tappan e médium falante), inspirada para que
declarasse nas suas conferências que a palavra ocultismo havia sido recentemente
inventada pelos teósofos que estavam (então surgindo); que nunca ninguém
tinha ouvido falar de espíritos elementares e luz astral, salvo os produtores de
petróleo, e assim por diante. Bem, verificai e comparai tudo isso. Esse foi o
primeiro grito de guerra, e a batalha se seguiu feroz e violenta mesmo até no dia
da partida para a Índia.

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47-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 227 -C.M. N.49

Edward Maitland e a senhora Anna Kingsford. (dois teosofistas videntes)


revelaram-lhes - mediante indicações que muitos dos supostos "Espíritos" que
controlam os médiuns e conversam com os espíritas visitantes -, não são de maneira
alguma espíritos desencarnados, mas apenas "chamas", e relíquias de cães, gatos e
porco, auxiliados a se comunicarem com o mortais mediante os espíritos das "árvores",
vegetais e minerais.

Quando a "Vidente" é levada a revelar que a "imortalidade" não é, de


nenhum modo, assunto corrente para todos... que "as almas se contraem e
expiram", sendo próprio de "sua natureza acender-se e consumir-se por si
mesmas"...etc, ela mesma está comunicando fatos reais e incontestáveis.

E por que? Porque tanto Wdward Maitland como Anna Kingsford, assim
como o seu círculo, são estritamente vegetarianos, enquanto o médium espírita
Staiton Moses é carnívoro e bebedor de vinhos e licores.

Nunca os espíritas encontrarão médiuns e videntes,


confiáveis (nem mesmo em grau algum) enquanto estes e
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seu "círculo" se saturarem com sangue animal e com os


milhões de infusórios dos fluidos fermentados.

Desde o meu regresso achei impossível para eu respirar, mesmo na


atmosfera da Sede Central! Morya. teve que intervir e obrigar a todos que
desistissem da carne, e tiveram todos eles de ser purificados e completamente
limpos com várias substancias desinfetantes antes que eu pudesse cuidar das
minhas cartas.

E eu não sou, como podeis imaginar, a metade do sensitivo às abomináveis


emanações quanto um "cascão" desencarnado toleravelmente respeitado o seria -
tornando impossível uma real PRESENÇA, mesmo apenas uma "projeção". Em
um ano ou tanto, talvez mais cedo, poderei me achar novamente "endurecido".
No momento acho impossível - fazer o que posso.

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48-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 234 -C.M. N.50

É muito fácil para dar-mos provas fenomênicas quando contamos com as


condições necessárias.

Por exemplo: o magnetismo de Olcott, após seis anos de purificação está


intensamente em simpatia com o nosso; física e moralmente está
constantemente se tornando mais e mais assim.

Como Damodar e Bhavani Rao estão inatamente sintonizdos, as suas


auras ajudam, em vez de repelir e impedir experiência fenomênicas. Depois de
algum tempo podereis ser assim; isso depende de vós.

Apresentar fenômenos de uma maneira forçada na presença de


dificuldades magnéticas e outras está proibido, tão estritamente como o é para
o caixa de um banco gastar o dinheiro que somente lhe foi confiado em
custódia. O senhor Hume não pode compreender isso e, portanto, está
"indignado" por terem falhado as diversas provas que preparou para nós em
segredo. Elas exigiriam dez vezes mais desgaste de força, pois que ele as
envolveu com uma aura das menos puras: a de desconfiança, irritação e
zombaria antecipada.

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49-CARTAS DOS MAHATMAS VOL.1 – PAG. 242 -C.M. N.55


No dia 22, após o Navio Vega ter deixado o Ceilão (sua primeira escala
saindo da Índia) K.H.(Mestre Koot-Hoomi) visitou o Medium Eglinton em seu
"Mayava rupa" (corpo ilusório que os Mahatmas eram capazes de criar) e eles
tiveram uma longa conversa.

Dois dias depois, a 24, quando o Navio Vega estava a 825 Kilometros de
viagem, foram transmitidas instantaneamente cartas(cartas materializadas) (ou
praticamente instantaneamente) do Navio Vega para Bombaim; e dali (junto
com alguns outros assuntos), de novo, quase instantaneamente, para Howrah,
para a casa do Cel. e Sra. Gordon.

.......................................

Em uma carta escrita para Sinnett, por Eglinton, da Ingalterra, datada de


28 de abril de 1882, Eglinton diz:

"Estou certo de que, se eu estivesse em qualquer outra situação do que a


de um médium ganhando a sua vida com os seus dons, os Irmãos teriam
podido se manifestar com grande clareza e certeza".

O Mahatma K.H. inseriu uma nota nesta carta, em trânsito, dizendo:


"Isto - para provar que homens vivos podem aparecer - através de
médiuns assim excelentes - em Londres, mesmo estando em Tsi-gadze,
Tibet".

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50-CARTA DOS MAHATMAS VOL-1, PAGINA 254, CARTA- Nº


61.
Junho 1.882

Pergunta: Senhor Alfred Percy Sinnett

6) Qual a explicação e espíritos guias , como o "Ernesto" ou do outros guias do


Medium Eglinton? São elementares que extraem a sua vitalidade consciente dele
ou elementais mascarados?
Quando o espírito guia "Ernesto" tomou aquela folha do caderninho de notas do
"Pioneer", como ele fez para obtê-la, sem recorrer à mediunidade para isso?
Resposta: Mahatma Koot-Hoomi
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6) Posso assegurar-vos que não vale a pena que estudeis agora a verdadeira
natureza dos espíritos guias "Ernestos" e "Joeys" e "outros guias" e, a não ser
que fiqueis a par do desdobramento das degradações das escórias elementais e o
dos sete princípios do homem, sempre vos achareis confuso para compreender o
que eles REALMENTE são. Não obedecem a lei alguma, e muito dificilmente pode
esperar-se que concedam aos seus amigos e admiradores a homenagem da
verdade, do silêncio e do apoio. Se alguém tem afinidade com eles, como a tem
alguns DESALMADOS médiuns físicos - eles se encontrarão. Caso não ocorra, é
melhor deixá-los sozinhos. Gravitam somente para os seus semelhantes - os
médiuns, e a sua relação não se estabelece a não ser que seja FORÇADA por
tontos e pecaminosos traficantes de fenômenos. Eles são elementares e elementais -
no melhor dos casos, rasteiros, maliciosos e degradantes. Desejais abraçar muito
conhecimento de imediato, meu caro amigo: não podereis alcançar com um salto
todos os mistérios. Vede, não obstante, o Apêndice, o qual, em realidade, é uma
carta.

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51-CARTA DOS MAHATMAS VOL-1, PAGINA 299, CARTA- Nº 68.

Tão certo é isso, sem dúvida que o ego feliz é incapaz de observar através do véu,
os males, tristezas e calamidades a que podem estar sujeitos aqueles a quem amou
na Terra.
Mora neste doce sonho com os seus bem amados, tanto com os que foram antes
dele como com os que permanecem ainda na Terra; ele os têm próximo a si, tão
felizes, bem-aventurados e inocentes como o sonhador desencarnado; e, no entanto,
exceto em raras visões, os habitantes de nosso grosseiro planeta não o percebem.

É nesta, em meio a esta condição de completa Maya,

que as Almas ou Egos astrais dos sensitivos puros e amorosos, atuando debaixo da
mesma ilusão, pensam que os seus próprios Espíritos que ascenderam até aqueles
no Devachan.

Muitas das comunicações espirituais SUBJETIVAS - a maior parte delas quando


os sensitivos tem mente pura - são reais; mas é muito difícil para um médium não
INICIADO, fixar em sua mente as imagens autênticas e corretas do que se vê e
ouve.
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Alguns dos fenômenos chamados de psicografia (embora mais raros) são também
reais. O espírito do sensitivo tornando-se odilizado, por assim dizer, pela aura do
Espírito no Deva-Chan, torna-se, por uns poucos minutos AQUELA
PERSONALIDADE, que partiu e escreve com a letra desta última, em sua mesma
linguagem e com os mesmos pensamentos que teve durante a sua vida terrestre.

Os dois espíritos se mesclam, e a preponderância de um sobre o outro durante


esses fenômenos, determina a preponderância da PERSONALIDADE nas
características mostradas em tais escritos, e no "transe falante". O que chamais de
"comunicação mediúnica" é simplesmente uma identidade de vibração molecular
entre a parte astral do médium encarnado e a parte astral da personalidade
desencarnada.

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52-CARTA DOS MAHATMAS VOL-1, PAGINA 3139, CARTA- Nº 68.

..........os médiuns e os Espíritas soubessem, como já disse, que cada novo "guia
angélico" a quem dão boas vindas com grande alegria, o que fazem é convidá-lo a
um UPADANA que causará uma série de males indizíveis para o novo Ego que
renascerá debaixo de sua nefasta sombra, e que em cada sessão - especialmente se
ocorrem materializações - multiplicam as causas de miséria que farão fracassar o
infortunado Ego em seu nascimento espiritual, ou renascer numa existência pior
que qualquer outra anterior - eles seriam menos pródigos em sua hospitalidade.

E agora, podereis compreender porque nos opomos tão energicamente ao


Espiritismo e à mediunidade.
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UPADANA: A causa material de um efeito (Upadana-Karana)

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De qualquer modo, a carta pode mostrar a ela que não é contra o VERDADEIRO
Espiritismo que nos colocamos, mas apenas contra a mediunidade indiscriminada
e os efeitos físicos - especialmente as materializações e POSSESSÕES em transe
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Pudessem os Espíritas compreender a diferença entre INDIVIDUALIDADE e


PERSONALIDADE, entre a imortalidade INDIVIDUAL e a PESSOAL, e algumas
outras verdades, se convenceriam com mais facilidade de que os ocultistas possam
estar plenamente seguros da imortalidade da MÔNADA e, no entanto, negar a da
alma3 - o veículo do EGO PESSOAL; de que podem crer firmemente e praticar
comunicações e relações espirituais com os egos DESENCARNADOS do RUPA
LOKA4, e, entretanto, rir da idéia insensata de se apertar a mão de um "Espírito",
de que, finalmente, como se apresenta o assunto, são os Ocultistas e Teósofos os
verdadeiros Espiritualistas, enquanto a moderna seita que leva este nome se
compõe de fenomenalistas MATERIALISTAS.
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53-CARTA DOS MAHATMAS VOL-1, PAGINA 332, CARTA- Nº 70-C.

Pergunta: Allan Octavian Hume


Há um segundo ponto (3): com muita freqüência, segundo entendo, uma média
muito razoável de gente boa, que morre de morte natural, permanece, por algum
tempo, na atmosfera da Terra - desde uns poucos dias até alguns anos; porque não
podem estes comunicar-se? E se podem, este é um ponto importantíssimo que não
se deve passar por alto.

Resposta: Mahatma-Koot Hoomi.

(3) "Os Espíritos de uma média muito razoável da gente boa, falecida de morte
natural, permanecem na atmosfera terrestre desde alguns poucos dias até alguns
anos", dependendo o período, da disposição dos mesmos em enfrentar-se com a
sua criatura, não com o seu criador! um assunto muito difícil que ireis aprender
mais tarde, quando estiverdes mais preparado. Mas, por que esses deveriam
"comunicar-se"? Aqueles que amais se comunicam convosco objetivamente,
durante o seu sono? Vossos Espíritos, em horas de perigo ou de uma intensa
simpatia, vibrando na mesma corrente de pensamento que, em tais casos uma
espécie de telegrafia espiritual entre os vossos dois corpos, podem encontrar-se e
impressionar mutuamente as vossas memórias; mas, nesse caso tendes corpos
viventes e não corpos mortos. Mas, como pode um Quinto Princípio inconsciente
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(veja o anterior) impressionar ou comunicar-se com um organismo vivo, a não ser


que tenha se convertido num cascão? Se, por certas razões, permanecem nesse
estado de letargia durante muitos anos, os espíritos dos vivos podem ascender até
eles, como já vos disse, e isto pode ocorrer ainda mais facilmente do que no
Devachan, onde o Espírito está demasiadamente embebido em sua bem-
aventurança pessoal para dar muita atenção a um elemento intruso.

Digo: não podem.

Assinado: Koot-Hoomi

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54-ISIS SEM VEU –VOLUME -1 PAGINA – 160 HELENA BLAVATSKY

Acreditamos que apenas alguns dos fenômenos físicos genuínos são produzidos por
espíritos humanos desencarnados.

Entretanto, mesmo aqueles que são causados por forças ocultas da Natureza, tal
como se manifestam através de poucos médiuns genuínos e são conscientemente
empregados pelos chamados "prestidigitadores" da índia e do Egito,
merecem uma investigação cuidadosa e séria por parte da ciência, especialmente
agora que muitas autoridades respeitáveis comprovaram em muitos casos a
impossibilidade de fraude.

Sem dúvida alguma, existem "conjuradores" profissionais que podem executar


façanhas mais incríveis do que todos os "John King" ingleses e americanos juntos:
Robert-Houdin podia fazê-lo, incontestavelmente, mas isso não evitou que ele, sem
rodeios, risse na cara dos acadêmicos quando estes lhe exigiram que declarasse nos
jornais que podia fazer uma mesa se mover, ou fazê-la dar respostas a perguntas
por meio de pequenas batidas, sem contato de mãos, a menos que a mesa tivesse
sido preparada anteriormentel . Só o fato de um célebre prestidigitador de
Londres ter recusado uma aposta de mil libras esterlinas oferecidas pelo Sr.
Algernon Joy para que ele produzisse as mesmas manifestações obtidas
usualmente através de médiuns —
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55-Carta numero -3, dos Mestres DA FRATERNIDADE DE LUXOR, Vª Seção,


para Coronel Henry Stell Olcott.
(publicada no livro Cartas dos Mestres de Sabedoria -Transcritas e compiladas
por C. Jinarajadasa, editora teosófica –página 171-

-“Irmão neófito, nós te saudamos.


Aquele que busca por nós, nos encontra. TENTA. Descansa tua mente – expulsa
todas as abomináveis dúvidas. Nós zelamos sempre por nossos soldados sinceros. A
irmã Helena Blavatsky é uma servidora corajosa e digna de confiança. Abre teu
Espírito à convicção, tem fé e ela te conduzirá ao Portal Dourado da verdade. Ela
(Helena Blavatsky) não teme a espada nem o fogo,
Mas seu coração é sensível à desonra e tem razões para suspeitar do futuro. Nosso
bom irmão “ JOHN” realmente agiu com precipitação, mas tinha boas intenções.
Criança do Mundo , se puderes ouve os dois. TENTA.
É nosso desejo aplicar, por teu intermédio, irmão, um castigo rigoroso no homem
chamado CHILD,. TENTA.
David é honesto e seu coração é puro e inocente como a mente de uma criança, mas
não está pronto fisicamente.

Tu tens muitos bons médiuns em torno de ti, não


abandone teu clube. TENTA.

O irmão “John” trouxe três de nossos Mestres para observar-te depois da sessão.
Teus nobres esforços em benefício da nossa causa agora nos dão o direito de
deixar-te saber quem eram:
-Serapis Bey (Seção de Ellora)
-Polydorus Isurenus (Seção de Salomão)
-Robert More )Seção de Zoroastro)

A irmã Helena Blavatsky explicar-te-á o significado da Estrela e das cores.

Atividade e Silêncio como até agora.


Por ordem do Grande :.
TUITIT BEY

Observatório de Luxor.

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56-CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 143, CARTA- Nº 90-B

Assim ocorre também com um cascão; uma vez que se encontra dentro da aura de
um médium, perceberá claramente tudo o que recebe através dos órgãos que
tomou emprestados do médium e daqueles que se encontram em simpatia
magnética com este; mas nada mais do que o cascão possa encontrar nas
faculdades de percepção e nas memórias do círculo e do médium; daí nascem as
respostas com freqüência muito racionais e às vezes altamente inteligentes; daí,
também, o completo esquecimento das coisas conhecidas apenas pelo médium e o seu
círculo.

O cascão de um homem altamente erudito e inteligente, mas completamente desprovido


de espiritualidade, que morreu de morte natural, perdurará por mais tempo, e sendo
ajudado pela sombra se sua própria memória (essa sombra que é o refugo do sexto
princípio deixado no quinto - ele pode fazer discursos através de oradores em transe e
repetir como um papagaio aquilo que ele sabia e pensava assiduamente durante o seu
período de vida.

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57-CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 152, CARTA- Nº 96

P.S. Pode acontecer que, para nossos propósitos, deixemos


tranquilos os médiuns e os seus cascões, livres não só para
personificar os "Irmãos" mas mesmo para falsificar nossa escrita.
Tende isso em conta e ficai preparado para isso, em Londres. A
menos que a mensagem ou comunicação, ou o que seja, esteja
precedido pelas três palavras "Kin-t-an, Na-lan-da, Dha-ra-ni"
saibai que não sou eu e que não procede de mim.

K.H.
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58- CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 181, CARTA- Nº 104

O Devachan é um estado, não uma localidade: Kama Loka, Rupa Loka e Arupa Loka
são três esferas de ascendente espiritualidade nas quais os
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vários grupos de entidades subjetivas encontram as suas atrações.


No Kama-Loka (a esfera semi-física) moram o cascões, as vítimas e os suicidas, e esta
esfera está dividida em inumeráveis regiões e sub-regiões correspondentes aos estados
mentais dos que ali chegam na hora de sua morte.
Esta é a gloriosa "Terra do Verão" dos Espíritas, cujos horizontes constituem o limite da
visão dos seus melhores videntes - uma visão imperfeita e enganosa devido à falta de
adestramento e por não serem guiados por Alaya-Vijnana (conhecimento oculto).
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59 - CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 245, CARTA- Nº 117.

Mas o que os espíritas falham em perceber, eu vejo,


e seus "Espíritos" em explicar, (não sabendo os últimos mais do que
podem encontrar nos cérebros dos primeiros), é que tudo isso chegará
gradualmente e que antes que chegue, eles (os espíritas), como também nós,
temos todos um dever a cumprir, uma tarefa colocada diante de nós:
a de varrer, tanto quanto possível, as escórias que nos legaram os nossos
piedosos antepassados. Novas idéias tem que ser plantadas em lugares
limpos, pois essas idéias tocam assuntos da mais alta importância. Não são os
fenômenos físicos, nem a doutrina chamada de Espiritismo, mas essas idéias
universais, e que temos precisamente de estudar; o noumeno e não o
fenômeno, pois, para compreender o ÚLTIMO temos que compreender antes o
PRIMEIRO.
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60 - CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 247, CARTA- Nº 117

É certamente muito lisongeiro saber por ele que a senhora ANNA


KINGSFORD.

"tem tentado o melhor que possa para me encontrar em um ou mais dos


seus transes"

e muito triste saber que "embora ela tivesse me invocado com toda a sua
determinação espiritual - ela não obteve resposta".
É muito ruim, realmente, que essa "gentil dama" tenha se dado ao trabalho de
buscar esterilmente através do espaço a minha insignificante pessoa.
Evidentemente, movemos-nos em "círculos astrais diferentes e o caso dela não
é o primeiro exemplo de pessoas que se tornaram céticas acerca da existência
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de coisas fora do próprio meio. Existem, como sabeis, "Alpes sobre os Alpes",
e de dois picos diferentes não se vê o mesmo problema.
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61- CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 279, CARTA- Nº 126.

nunca me comuniquei convosco ou com qualquer outro, por intermédio de


LAURA HOLLOWAY, e, segundo o meu conhecimento, tão pouco o fiz através
dos meus chelas ou dos de MORYA., exceto na América, uma vez em Paris e
outra na casa da senhora Anna Kingsford

A Senhora Laura Holloway é uma excelente clarividente,


embora completamente sem desenvolvimento.

agora eu (K.H.) poderia ter falado convosco por intermédio dela, e


essa era a nossa intenção.

Não necessitais dizer a senhora LAURA HOLLOWAY, que ela


nunca viu, pois não é assim.

Mais de uma vez ela viu com exatidão; quando deixada entregue
a si mesma nunca deturpou uma só afirmação.

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62- CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 287, CARTA- Nº 130.

Falsos mestres estavam atraindo LAURA HALLOWAY, para o seu poder e falsas
revelações desviavam-na e aqueles que a consultavam.
Vossa casa, meu bom amigo, abriga uma colonia de Elementais ali estabelecidos, e
para uma sensitiva como ela, era uma atmosfera tão perigosa para viver, como a seria a
de um cemitério cheio de mortos por enfermidades contagiosas para alguém propenso a
influências mórbidas físicas.
Deveríeis ser mais cuidadoso do que comumente, quando regressais, não estimulando a
sensibilidade em seu lar nem admitir no possível a visita de conhecidos médiuns ou
sensitivos.
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63- CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 297, CARTA- Nº 133.


Carta de Helena Blavatsky, para A.P. Sinnett,
Novembro de 1.884.:

Djual Kull. Lançou-se aparente e me perguntou, em nome do seu Mestre, se eu


poderia mandar-vos uma nota.
(Djual Kull, projetou astralmente, da India até o navio, que Blavatsky, estava).

Na verdade, queria que esses passageiros que reclamam conosco todos os


dias sobre a possibilidade de fenômenos, pudessem ver o que acontecia em
minha cabine junto ao meu leito!
Que vissem como a mão de D.K. ( Djaul Kull),., tão real como viva, estava
imprimindo a carta que lhe ditava o seu Mestre e que surgia entre a parede e
as minhas pernas.
64- CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 300, CARTA- Nº 134.

......
e a grande clarividência Laura Holloaway, o seu chelado, a escolha dela entre
muitos, pelos Mestres?
A clarividência dela é um fato, a sua escolha e chelado, outro.
Por melhor que esteja preparado o chela, psíquica e fisiologicamente para
corresponder a tal escolha, a menos que possua um altruísmo tanto espiritual
como físico, e tenha sido escolhido ou não, acabará parecendo como chela
com o tempo.
O personalismo, vaidade e orgulho, ancorados nos princípios superiores são
enormemente mais perigosos que os mesmos defeitos quando são inerentes
somente à natureza física inferior do homem.

_______________________________________________________________

65- CARTA DOS MAHATMAS VOL-2, PAGINA 319, CARTA- Nº 139

Carta de Helena Blavatsky, para A. P. Sinnett. Janeiro de 1.886.

.......
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A Condessa Constance Wachtmeister, passou toda a noite em TRANSE,


saindo e entrando em seu corpo. ELA viu o Mestre e o sentiu toda a noite:
A Condessa é uma grande clarividente.

.....................................................................
_____________________________________________________________

66- L.B.S. 193-A- MAIO DE 1.882. C.M. VOL. 2- PAGINA 368.


Cartas de Blavatsky para Sinnett – L.B.S.

ISTO SERVE PARA PROVAR QUE HOMENS VIVOS PODEM APARECER –


ATRAVÉS DE MÉDIUNS EXCELENTES COMO ESTE(1) - EM LONDRES,
MESMO ESTANDO EM TZI-GADSZE, TIBETE..
Mahatmam Koot Hoomi. – 1.882

(1): Medium Ingles William Eglinton. (1.857-1933)


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