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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
20 SAÚDE .................................................................................................. 33
21 EDUCAÇÃO .......................................................................................... 33
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 49
1 INTRODUÇÃO
Fonte:files.conscienciapolitica.webnode.pt
2.1 ELEMENTOS
Ainda outras são necessárias para regular conflitos entre os diversos atores
sociais que, mesmo hegemônicos, têm contradições de interesses que não se
resolvem por si mesmas ou pelo mercado e necessitam de mediação.
Os objetivos das políticas têm uma referência valorativa e exprimem as opções
e visões de mundo daqueles que controlam o poder, mesmo que, para sua
legitimação, necessitem contemplar certos interesses de segmentos sociais
dominados, dependendo assim da sua capacidade de organização e negociação.
Fonte:turma1v3.files.wordpress.com (2017)
Quanto aos impactos que podem causar aos beneficiários, ou ao seu papel nas
relações sociais:
a) distributivas visam distribuir benefícios individuais; costumam ser
instrumentalizadas pelo clientelismo;
b) redistributivas visam redistribuir recursos entre os grupos sociais: buscando
certa equidade, retiram recursos de um grupo para beneficiar outros, o que provoca
conflitos;
c) regulatória visam definir regras e procedimentos que regulem
comportamento dos atores para atender interesses gerais da sociedade; não visariam
benefícios imediatos para qualquer grupo.
Fonte:www.portaldodesenvolvimento.com.br
Fonte:lagoadaprata.mg.gov.br
Fonte: image.slidesharecdn.com
A história das políticas de saúde no Brasil pode ser contada a partir de pelo
menos duas trajetórias institucionais distintas: a trajetória institucional do campo da
saúde pública e a trajetória institucional do campo da assistência médica.
Fonte:www.fimca.com.br
Fonte: bcard.com.br
12 COMO A SOCIEDADE PODE PARTICIPAR DA GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE?
Fonte:www.avseguros.com.br
Os Conselhos de Saúde, cujo caráter permanente e deliberativo na
formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde (inclusive
nos aspectos econômicos e financeiros) é assegurado na Lei 8142, tem sua
organização e suas normas de funcionamento definidas em regimento próprio,
aprovado pelos próprios conselhos, respeitadas as disposições legais estabelecidas,
como, por exemplo, a de garantir a representação paritária dos usuários já
mencionada. O regimento é discutido e aprovado em plenária e regulamentado pelo
órgão executivo ao qual está vinculado (o Ministério da Saúde, as Secretarias
Estadual ou Municipal de Saúde).
A organização e as normas de funcionamento do Conselho Nacional de
Saúde servem de parâmetro para a organização e funcionamento dos conselhos
estaduais e municipais. As disposições sobre suas competências, composição,
periodicidade das reuniões, funcionamento das sessões plenárias e formalização de
suas deliberações foram regulamentadas por meio do Decreto nº 99.438, de 07 de
agosto de 1990, antes mesmo da promulgação das Leis 8080 (19 de setembro de
1990) e 8142 (28 de dezembro de 1990). O regimento e informações sobre a
composição do plenário, os temas centrais da agenda, os resultados do trabalho das
comissões Inter setoriais permanentes, as deliberações do Conselho (resoluções), o
conteúdo das reuniões (atas), os meios de contatar os conselheiros, entre outras,
estão disponíveis no site do Conselho Nacional de Saúde
(http://conselho.saude.gov.br).
Fonte:www.estrategiasaudedafamilia.com.br
Para informações mais precisas sobre órgãos e entidades representativos dos
diferentes segmentos, processos de eleição de representantes, regras de
funcionamento, resoluções e outras informações de interesse relativas aos conselhos
estaduais e municipais, é preciso buscar as informações em cada conselho. Algumas
secretarias estaduais e municipais de saúde disponibilizam estas informações em
seus sites. A composição dos Conselhos pode sofrer modificações a cada novo
mandato governamental. Portanto, para se manter atualizado é preciso visitar os sites
a cada nova gestão. Outro aspecto importante é acompanhar as resoluções do
Conselho e verificar se não ocorreu qualquer modificação no Regimento Interno, como
por exemplo, as regras sobre a composição, o funcionamento e a estrutura de
trabalho.
Fonte:www.portalguaratiba.com.br
Fonte:www.fsanet.com.br
As políticas públicas são um processo dinâmico, com negociações, pressões,
mobilizações, alianças ou coalizões de interesses. Compreende a formação de uma
agenda que pode refletir ou não os interesses dos setores majoritários da população,
a depender do grau de mobilização da sociedade civil para se fazer ouvir e do grau
de institucionalização de mecanismos que viabilizem sua participação.
É preciso entender composição de classe, mecanismos internos de decisão
dos diversos aparelhos, seus conflitos e alianças internas da estrutura de poder, que
não é monolítica ou impermeável às pressões sociais, já que nela se refletem os
conflitos da sociedade. Na sociedade civil também há uma diversidade de interesses
e de visões que precisa ser debatida, confrontada, negociada, buscando-se um
consenso mínimo. Essa formulação hoje se torna complexa devido à fragmentação
das organizações, apesar de algumas iniciativas de articulação em alguns setores.
Alguns elementos de conteúdo e de processo na estruturação das políticas
públicas já estão claros, tais como: sustentabilidade, democratização, eficácia,
transparência, participação, qualidade de vida. Esses elementos precisam ser
traduzidos, contudo em parâmetros objetivos, para que possam nortear a elaboração,
implementação e avaliação das políticas propostas.
Para uma participação efetiva e eficaz da sociedade civil, alguns momentos
podem ser identificados e precisam ser devidamente acompanhados:
a) Elaboração e formulação de um diagnóstico participativo e estratégico com
os principais atores envolvidos, no qual se possa identificar os obstáculos ao
desenvolvimento, fatores restritivos, oportunidades e potencialidades; negociação
entre os diferentes atores;
b) Identificação de experiências bem-sucedidas nos vários campos, sua
sistematização e análise de custos e resultados, tendo em vista possibilidades de
ampliação de escalas e criação de novas alternativas;
c) Debate público e mobilização da sociedade civil em torno das alternativas
mais entre os atores;
d) Decisão e definição em torno de alternativas; competências das diversas
esferas públicas envolvidas, dos recursos e estratégias de implementação,
cronogramas, parâmetros de avaliação;
e) Detalhamento de modelos e projetos, diretrizes e estratégias; identificação
das fontes de recursos; orçamento; mobilização dos meios disponíveis e a
providenciar; mapeamento de possíveis parcerias, para a implementação;
f) na execução, publicação, mobilização e definição de papéis dos atores,
suas responsabilidades e atribuições, acionamento dos instrumentos e meios de
articulação;
g) na avaliação, acompanhamento do processo e resultados conforme
indicadores; redefinição das ações e projetos.
Fonte:www.radioceres.com.br
Fonte:www.faintvisa.com.br
Fonte: 2kvs9z2bdnj126e1qq1q78tm.wpengine.netdna-cdn.com
18 COMPETÊNCIAS MUNICIPAIS
Fonte:image.slidesharecdn.com
A administração dos municípios fica ainda mais precária com o desmonte, nos
últimos anos, de agências técnicas federais e estaduais que lhe prestavam
assistência. Na política neoliberal, a descentralização é, principalmente, a
transferência da responsabilidade da execução e custeio de políticas para a família e
a sociedade.
Em paralelo, mantém-se a transferência de subvenções sociais para
entidades indicadas, com critérios político-eleitorais, por parlamentares ou outras
instâncias do poder, pulverizando recursos sem priorizar as necessidades da
população.
Assim, propor, formular e participar da gestão de alternativas de políticas
públicas é enorme desafio para a sociedade civil. E só é possível tratando da
distribuição e alocação dos recursos públicos e da composição do poder público.
19 A PRÁTICA DA DESCENTRALIZAÇÃO EM ALGUMAS ÁREAS: AVANÇOS E
DESAFIOS
20 SAÚDE
21 EDUCAÇÃO
22 ASSISTÊNCIA SOCIAL
Fonte:www.larharmonia.org.br
23 PREVIDÊNCIA SOCIAL
Fonte:previews.123rf.com
Fonte:www.manica.com.br
Fonte:cartaosus.org
a. O subfinaciamento, isso é, os recursos destinados à operacionalização e
financiamento do SUS, fica muito aquém de suas necessidades. Para Nelson
Rodrigues dos Santos (SANTOS, 2007), “a atualização do financiamento federal
segundo a variação nominal do PIB não vem sequer acompanhado o crescimento
populacional, a inflação na saúde e a incorporação de tecnologias. Mantém o
financiamento público anual per capita abaixo do investido no Uruguai, Argentina,
Chile e Costa Rica e por volta de 15 vezes menor que a média do praticado no
Canadá, países Europeus, Austrália e outros. Também é fundamental ter presente
que a indicação de 30% do Orçamento da Seguridade Social para a Saúde, como era
previsto nas Disposições Constitucionais Transitórias (DCT) da Constituição, era o
mínimo para iniciar a implementação do SUS com Universalidade, Igualdade e
Integralidade. Se tivesse sido implementada tal medida, hoje haveria R$ 106,6 bilhões
para o financiamento do sistema e não aos R$ 48,5 bilhões aprovados para o
orçamento federal de 2008. O financiamento do SUS é marcadamente insuficiente, a
ponto de impedir não somente a implementação progressiva/incremental do sistema,
como e principalmente de avançar na reestruturação do modelo e procedimentos de
gestão em função do cumprimento dos princípios Constitucionais”. Para quem
trabalha na Estratégia da Saúde da Família, tal insuficiência é sentida, principalmente,
quando há necessidade de se acessar os outros níveis de maior complexidade do
sistema, cuja oferta parece sempre aquém das demandas. Por outro lado, o autor
destaca que “houve também a opção dos governos pela participação do orçamento
federal no financiamento indireto das empresas privadas de planos e seguros de
saúde por meio da dedução do IR, do co-financiamento de planos privados dos
servidores públicos incluindo as estatais, do não ressarcimento ao SUS pelas
empresas do atendimento aos seus afiliados, pelas isenções tributárias e outros, que
totalizada mais de 20% do faturamento do conjunto dessas empresas”.
Fonte;jornalggn.com.br
Fonte;z1portal.com.br
O forte protagonismo dos usuários, que ainda fazem uma clara valorização do
consumo de serviços médico-hospitalares, a garantia de acesso ao atendimento mais
rápido em serviços de urgência/emergência e a busca por segurança e satisfação na
utilização de tecnologias consideradas mais potentes, em particular a utilização de
fármacos, a realização de exames sofisticados e o acesso a especialistas. Tais
percepções seriam componente importante da explicação da demanda sem fim por
atendimento médico que desqualifica todos os parâmetros de programação e
planejamento dos serviços de saúde. Todas essas explicações talvez pudessem ser
dispostas na forma de uma complexa rede causal que, mesmo tendo seus “nós
críticos”, acabam todas, de uma forma ou de outra, contribuindo para a formação de
filas, a demora no acesso e as longas esperas. Em última instância, reforçando a
reconhecida insuficiência de recursos necessários para o atendimento às
necessidades das pessoas.
Santos, falando das dificuldades do SUS (SANTOS, 2007) aponta para
problemas parecidos. Observe:
Fonte:saudenegra.blogspot.com.br
Fonte:averdade.org.br
Fonte:www.blogcantinhojutavares.com
BUSS PM 2000. Qualidade de vida e saúde. Abrasco, Recife São Paulo. Volume 5
números 1. Cepal 2000.
BUSS PM et al. 1998. Promoção da Saúde e Saúde Pública. ENSP, Rio de Janeiro.
COHEN SC & Peruca LCA 2003. Relatório Rede Brasileira de Habitação Saudável –
Período: 03/2002 a 07/2003.
DRAIBE, S. (1999): Nível de escolarização da população. In: Situação da educação
básica no Brasil.
Habitação saudável no SUS. Uma estratégia de ação para o PSF: uma incorporação
do conceito de habitação saudável na política pública de saúde. Documento produzido
pela Rede Brasileira de Habitação Saudável. ENSP, Rio de Janeiro.
MARCÍLIO, Maria Luiza. O que torna o ensino público tão fraco? O atraso histórico na
educação. Braudel papers n. 30 disponível http://www.braudel.org.br/paper30a.htm