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O nome Belém significa “casa de pão” - uma designação muito apropriada para o
povoado onde o Pão da Vida (Jo 6.35) iria nascer entre os homens. É identificada
como sendo da Judéia para diferenciação de uma cidade de mesmo nome no
território de Zebulom (Js 19.15), próxima a Nazaré. A designação da Judéia também
enfatiza o fato de que Jesus pertencia à linhagem real de Davi; Ele precisaria ser da
tribo de Judá.
Ele era um homem cruel, quase sem consciência, governante astuto e exímio
construtor, Herodes teve um reinado marcado por crueldade e carnificina. As vezes o
reinado de Herodes, o Grande, é mencionado como tendo se iniciado em 40 a.C., e
outras vezes em 37 a.C. Isto se deve ao fato de que, embora o senado em Roma
tivesse dado a Herodes o título de “rei dos judeus” em 40 a.C. (nomeado rei da Judéia
por Augusto e Antônio, os principais chefes do estado romano daquela época), ele só
conseguiu o trono em 37 a.C., depois de dois anos de lutas intensivas.
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O Santo Evangelho Segundo Mateus
O registro da Bíblia não diz quantos magos vieram ver o bebê em Belém. As
igrejas primitivas argumentavam sobre esse ponto. Os cristãos orientais têm
uma tradição de doze sábios, cada um dos quais representaria uma das doze
tribos. Alguns antigos mosaicos mostram apenas dois magos, ao passo que
outros exibem sete ou mesmo onze.
O número onze teve apoiadores especiais, porquanto diz que o número onze é
um número espiritual, podendo também predizer o número dos fiéis discípulos
de Cristo. Entretanto, desde o século VI d.C., a igreja ocidental estabeleceu o
número de magos como três, que representariam ou as três raças principais ou
a Trindade. A ideia de que os visitantes eram três provavelmente se originou
do fato de que houve três presentes, mas tudo não passa de suposição, sem
base verdadeira no texto ou na história.
Essa palavra foi usada para Simão, o mágico (At 8.9,11), e também para Elimas, o
feiticeiro (At 13.6,8). Mas aqui “Mateus usa a palavra em sentido melhor, para designar
homens de uma religião oriental”. Não se sabe ao certo de que país eles vieram.
Atkinson diz: “Eles provavelmente vieram da Mesopotâmia”. Esta é uma hipótese tão
válida quanto qualquer outra. Beare afirma categoricamente que eles eram
“astrólogos caldeus”. Nada mais de definido se sabe sobre eles, como seus nomes,
número e posição na vida; e as tradições criadas em torno deles são forçadas.
Mas de uma coisa temos certeza, que eram gentios e não pertenciam à nação de
Israel. Os judeus não se importavam com Cristo, porém esses gentios decidiram
perguntar por Ele.
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Escola Bíblica Dominical
As perguntas dos magos (v2) mostram que eles obtiveram alguma notificação definida
de que um grande Rei dos Judeus tinha nascido. Naturalmente, eles esperavam
encontrá-lo na capital da nação. Veja bem, aqueles que verdadeiramente desejam
conhecer a Cristo, e encontrá-lo, não se importarão com as dores e os perigos que
terão de enfrentar em sua jornada. Logo o conheceremos plenamente, se
continuarmos a buscá-lo.
Sua pergunta era: “Onde está aquele que é nascido Rei dos Judeus?” Eles não
perguntaram: Será que Ele nasceu? (Tinham certeza disso e falavam com segurança,
tão forte estava essa crença estava entranhada nos seus corações). Mas, onde tinha
nascido? Observe que aqueles que conhecem alguma coisa sobre Cristo sempre
querem conhecer ainda mais sobre Ele. Eles não tinham dúvida sobre essa questão,
mas queriam uma resposta imediata, encontrar toda Jerusalém adorando aos pés
desse novo rei. Iam de porta em porta fazendo essa pergunta, mas ninguém podia
lhes dar qualquer informação. Existe mais ignorância no mundo, e também na igreja,
do que podemos imaginar. Muitos daqueles que julgamos poder nos levar diretamente
a Cristo, o desconhecem.
“Onde está aquele que é nascido Rei dos Judeus?” E as pessoas queriam
saber: “Por que fazem essa pergunta?”. É porque vimos a sua estrela no
Oriente. Então os outros continuam: “Que negócios vocês têm com ele? O que
os homens do Oriente querem com o Rei dos Judeus?” Os magos têm uma
resposta pronta: “Viemos adorá-lo”.
Se a estrela era um fenômeno natural ou sobrenatural é um problema que
ninguém pode resolver, mas ela deu a orientação divina a esses estrangeiros.
Talvez seja bom mencionar que do Oriente provavelmente significa “no lugar
do nascer do sol”. Os magos fizeram uma viagem de muitos meses, para vir
e adorá-lo. Talvez esses homens tenham aprendido as Escrituras judaicas
com os israelitas que foram deportados para a Babilônia. De certo modo, é
possível que os escritos de Daniel tinha muito a dizer acerca da vinda do Rei
de Israel, especialmente sobre o tempo de sua chegada (Dn 9.24-26).
Herodes ficou muito perturbado (v3), com o rumo dos acontecimentos. Se havia uma
coisa que ele temia, acima de tudo, era uma ameaça ao seu trono. “Cabeças coroadas
não conseguem suportar a ideia de ter sucessores, e muito menos rivais”.
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O Santo Evangelho Segundo Mateus
Diz-se que César Augusto pronunciou este trocadilho: “É melhor ser um porco de
Herodes do que seu filho” (A tradição do país proibia que alguém matasse um porco,
mas nada impedia que matasse seu próprio filho).
Não entendeu. Não sabia que o Rei de Israel, já nascido, não devia conquistar
seu trono, vinha para conquistá-lo, a fim de salvá-lo. Devia conquistar o mundo
para a vida eterna.
Não apenas Herodes estava perturbado, mas toda a Jerusalém com ele. O governo
romano permitia uma considerável liberdade religiosa para os povos das diversas
nações sob seu domínio.
Herodes perguntou a esses homens onde havia de nascer o Cristo. O texto grego
diz “o Cristo”, isto é, o Messias. Isso mostra que o rei estava familiarizado com as
expectativas messiânicas dos judeus.
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Sem dúvida, ele tinha ouvido falar das profecias do Antigo Testamento, e sentia um
medo supersticioso do que o seu cumprimento poderia significar para o seu trono e
para a sua vida pecadora. Não é de se admirar que Herodes tenha tentado matar
Jesus. Afinal, (possivelmente) desejava ser o único a usar o título de "Rei dos Judeus".
No entanto, havia outra razão para desejar se ver livre de Jesus. Herodes não era
judeu puro, mas idumeu, descendente de Esaú.
Vemos aqui um retrato do conflito antiquíssimo entre Esaú e Jacó, que teve
início antes mesmo de os meninos nascerem (Gn 25.19-34). É o espiritual
contra o carnal, o piedoso contra o impiedoso. Como seu povo, sempre fora
inimigo de Israel. Descendentes de Esaú (Gn 36.9), irmão de Jacó, os edomitas
ou idumeus trataram os israelitas como inimigos quando estes, em seu êxodo
do Egito, estavam chegando a Canaã (Nm 20.14-21). Quando Davi estava em
seu apogeu, voltando vitorioso de uma guerra contra os sírios, os edomitas o
enfrentaram com 18 mil soldados, no Vale do Sal. Davi os derrotou e os
submeteu ao domínio de Israel (2Sm 8.6,13,14). Cumprindo sua tácita missão,
os magos agora anunciavam aos idumeus da corte o nascimento do rei de
Israel, o descendente de Davi.
Mateus fala de modo bem claro sobre como as autoridades religiosas judaicas,
que mais tarde se tornaram inimigos de Cristo, acabaram confirmando
involuntariamente que o nascimento de Jesus havia cumprido a promessa
messiânica. Deus pode usar até Seus inimigos para testificar da verdade (Jo 11.49-
52). As implicações dessa narrativa estão bem definidas por Plummer. Ele diz:
Apesar de os pagãos não terem nada para lhes guiar, exceto conhecimentos
superficiais de ciência misturados com muita superstição, eles estão tão
entusiasmados pelos sinais que Deus, por meio desses instrumentos
imperfeitos, lhes dá, que fazem uma longa viagem e realizam cuidadosas
investigações para poderem reverenciar o novo Governante que foi enviado ao
mundo.
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O Santo Evangelho Segundo Mateus
Mas os sacerdotes dos judeus, com o Pentateuco e os profetas nas suas mãos,
estão tão longe de se alegrar com esse relato de profecias e sinais cumpridos,
que nem se preocupam muito em verificar a sua veracidade.
Eles deveriam lhe transmitir a informação, para que, disse ele, também eu vá e o
adore. Os eventos posteriores provaram que o seu verdadeiro objetivo ao procurar
obter essa informação era completamente diferente. Ele pretendia assassinar a
Criança, eliminando, desta forma, a possibilidade de um rival político. Quando os
magos iniciaram a última parte da sua longa jornada, eles novamente encontraram a
orientação divina na estrela que brilhava acima das suas cabeças. Ela os levou até o
lugar onde estava a Criança (v9). A visão da estrela fez com que eles se alegrassem
muito com grande júbilo (v10). Eles sabiam agora que a sua busca havia terminado.
R e f l e x ã o
Existe aqui uma implicação de que os magos tinham perdido a visão da estrela
enquanto estavam com Herodes e com os líderes judeus em Jerusalém? Se
tivessem prestado atenção somente à estrela, ao invés de procurar a
orientação humana, será que eles teriam sido levados a Belém? Se isso tivesse
acontecido, será que o terrível massacre dos bebês teria sido evitado? Será
que às vezes não trazemos problemas a nós mesmos e a outras pessoas
P a r a
Quando chegaram à casa viram o menino (v11). Isto é um pouco diferente dos
pastores encontrando o menino Jesus em uma manjedoura na noite em que Ele
nasceu (Lc 2.16). O menino tinha provavelmente um ano de idade e a família havia
fixado residência em Belém. As imagens que mostram os magos ajoelhados diante
de uma manjedoura, portanto, não são exatas, de acordo com as Escrituras.
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Quando os magos foram por divina revelação avisados em sonhos para que não
voltassem para junto de Herodes, voltaram para suas casas por outro caminho (v12).
A atitude devota desses sábios astrólogos do Oriente é assim descrita por um
comentarista: “Ali, no limiar do Evangelho, podemos ver a verdadeira relação
entre a ciência e a religião...
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A visita dos magos sugere uma espécie de primícias dos gentios que viriam a Cristo
em busca da salvação. O Evangelho de Mateus termina com a Grande Comissão de
se evangelizar o mundo.
A família permaneceu no Egito até a morte de Herodes (v15), que, segundo alguns,
levou sete anos, segundo outros, menos ainda. Isso ocorreu em 4 a.C. De acordo com
o seu costume, Mateus cita novamente o Antigo Testamento - desta vez, Oséias 11.1.
Originalmente, as palavras se referiam a Israel, o filho de Deus. Aqui elas se aplicam
a Cristo, o único Filho de Deus, que também representava Israel.
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De acordo com ela, Raquel, que foi sepultada perto de Belém, cerca de trinta
séculos antes do cativeiro babilônico, é vista chorando por seus filhos, que
foram levados para a Babilônia em 586 a.C.; na matança dos meninos nos dias
do nascimento de Jesus, vemos novamente a figura de Raquel, uma matriarca
israelita, sofrendo por causa da perda violenta de seus filhos.
Embora na história secular não exista um registro deste perverso massacre dos bebês
inocentes em Belém, ele se encaixa perfeitamente com o caráter de Herodes. Como
já foi observado anteriormente, esse rei cruel e maldoso enviou três dos seus filhos à
morte. Ele também matou a sua esposa favorita, Mariamne, e a mãe dela. Mateus
introduz aqui o tema da hostilidade, do qual trata ao longo de todo o livro. Satanás é
mentiroso e assassino (Jo 8.44), e o rei Herodes não era diferente. Mentiu para os
magos e mandou matar os meninos.
Josefo conta como Herodes, ao saber que estava à morte, convocou “todos os
principais de toda a nação dos judeus” perante ele, em Jericó, sob pena de
morte no caso de desobediência. Ali ele ordenou que fossem trancados no
hipódromo. Temendo morrer sem que fosse pranteado, ele instruiu a sua irmã
Salomé para que, quando ele morresse, e antes que isso fosse anunciado
publicamente, todos os líderes judeus no hipódromo fossem assassinados.
Assim, ele teria “a honra de uma lamentação memorável no seu funeral”.
Mas essa ordem não foi cumprida. Salomé, irmã de Herodes, e seu marido
Alexas libertaram esses homens e os mandaram para casa. A morte de
Herodes, o Grande, resultou na divisão de seu reino em quatro partes: duas
ficaram para Arquelau, incluindo as terras da Judéia, Samaria e Iduméia
(Edom). Antipas recebeu a Galileia e a Peréia. Filipe recebeu Betanéia,
Traconites e Auranites. Eram chamados tetrarcas, que significa governadores
de uma quarta parte.
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Moisés estava fora do Egito, escondendo-se para não ser morto, e foi chamado
para voltar ao Egito. Mas os dois faziam parte do plano de Deus para a
redenção da humanidade.
José e sua família precisaram de coragem para deixar o Egito, a mesma
coragem que Moisés precisou ter ao voltar para o Egito.
Esta é a terceira vez que se menciona um anjo aparecendo a José em sonhos (cf.
1.20; 2.13). A frase num sonho aparece em um total de cinco vezes nestes dois
primeiros capítulos (cf. 2.12, 22).
Quando José chegou à fronteira da Palestina, ele soube que Arquelau estava reinando
na Judéia, como sucessor de seu pai. Isto lhe deu medo de fixar residência ali, pois
Arquelau era o pior dos filhos de Herodes, o Grande, conhecido por sua maldade e
crueldade (os romanos toleraram sua selvageria por dez anos, e o depuseram em 6
d.C., depois que uma delegação judaica apresentou um protesto contra ele em Roma).
Josefo diz que logo depois de subir ao trono esse monstro selvagem massacrou três
mil pessoas. Parece que José tinha pensado em voltar a Belém e estabelecer-se ali.
Isso seria algo natural para ele, à luz do anúncio do anjo (1.20-21). Uma vez que Jesus
era, de forma singular, “o filho de Davi” (cf. 1.1), teria parecido mais adequado que Ele
fosse criado em Belém.
Mas esse não era o caso. Avisado novamente em sonhos (v22), José foi para as
regiões da Galileia. Ele provavelmente desceu a Estrada de Jericó, cruzou o rio
Jordão e subiu o lado leste do vale, voltando a cruzar o rio ao sul do lago da Galileia.
O território que ele atravessou era governado por Herodes Antipas - o “Herodes” dos
Evangelhos. Embora fosse filho de Herodes, o Grande, ele não era tão cruel quanto o
seu irmão da Judéia.
Assim, os refugiados estariam mais seguros ali. Eles se estabeleceram na sua antiga
cidade de Nazaré (cf. Lc 1.26; 2.4). Este povoado estava situado cerca de 130
quilômetros ao norte de Jerusalém, e aproximadamente na metade do caminho entre
o Mediterrâneo e o mar da Galileia.
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Ele será chamado Nazareno. Não é citação direta do VT, mas vem de textos como
Is 11.1 que tem a palavra ramo (da qual vem o termo Nazaré), referindo-se ao
Messias, e esses textos provavelmente estavam na mente do autor ao fazer a citação.
Outras profecias sem a palavra exata, mas que expressam a mesma ideia,
provavelmente formaram a base dessa citação (ver Jr 23.5; 33.15; Zc 3.8 e 6.12).
Assim, pois, o Messias seria o ramo ou renovo da família de Davi. Nazareno, ainda
que para nós seja título famoso, por causa de Cristo, naquele tempo geralmente era
usado como termo de menoscabo (Jo 1:46; 7:52). No plano terreno, Jesus não era
uma árvore grandiosa, como filho reconhecido da casa real de Davi, mas tão somente
um renovo de Jessé.
2 Talmude, um dos livros básicos da religião judaica, contém a lei oral, a doutrina, os costumes, a
história, moral e as tradições dos judeus.
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Uma pesquisa detalhada das Escrituras revela que essas palavras específicas
não foram ditas por nenhum profeta do Antigo Testamento. Há duas
explicações principais para esse mistério bíblico. Alguns descobriram que a
origem da palavra nazareno no hebraico vem das palavras raiz ou ramo.
A palavra ramo, ou rebento, é usada pelos profetas para falar sobre a vinda do
Messias. Por exemplo, em Is 11.1, é dito que o Messias viria como um ramo,
como a raiz de Jessé (Is 53.2). Como uma árvore cortada, a linhagem real de
Davi foi quase toda destruída durante o cativeiro babilônico; mesmo assim, um
rebento brotaria de seu tronco. Este é Jesus, o descendente de Davi e Reis
dos Reis. Outros apontam a palavra profetas, em Mateus 2.23, que está no
plural, como uma indicação de que Mateus não se referia a uma profecia
específica, mas a um conceito que aparece em algumas profecias sobre o
Messias. Ambas as versões, se a palavra nazareno estava ligada às profecias
sobre o Messias por significar raiz ou, de uma maneira geral, dizia respeito ao
Seu caráter humilde, certamente ficaram muito claras para a maioria dos
leitores de Mateus. Caso contrário, ele teria dado mais informações a respeito.
Nazaré: Ali a mãe do Senhor morava quando concebeu, e provavelmente José
também morava lá (Lc 1.26,27). Por esta razão, nosso Salvador foi chamado
Jesus de Nazaré. Ser chamado de nazareno significava ser chamado de um
homem desprezível, um homem de quem não se esperava bem algum e a
quem não se respeitava. Esta [profecia] não foi predita por um profeta
específico, mas, em geral, fora dito pelos profetas que Ele seria um homem
desprezado e rejeitado (Is 53.2,3; Sl 22.6,7; 69.7,8).
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