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Prof. Dr. Adilson J. A.

FÍSICA DO ESTADO de Oliveira


Departamento de
SÓLIDO 1 Física – UFSCAR

1
ESTRUTURA Começando a
compreender a
CRISTALINA estrutura da
matéria

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§ Um cristal ideal é constiúido por
uma repetição infinit de uma
estrutura unitária
§ A estrutura de todo cristal pode
ser descrita em termos de uma
rede com um grupo de átomos.
§ Este grupo de átomos é chamado
de base.

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§ Um cristal ideal é constiúido por
uma repetição infinit de uma
estrutura unitária
§ A estrutura de todo cristal pode
ser descrita em termos de uma
rede com um grupo de átomos.
§ Este grupo de átomos é chamado
de base.

Cristais de Gálio
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ARRANJOS PERIÓDICOS DE ÁTOMOS

von Laue (1912) – Teoria da Difração de


§ Cristais foram os primeiros a Raios X (DRX)
serem estudados –
§ Propriedades do cristal e dos elétrons do
§ difração de Raios X; Cristal → cristal puderam ser estudadas/previstas,
porque o comprimento de onda dos Raios
§ sólido periódico formado pela X são comparáveis às distâncias
“justaposição” de unidades interatômicas e com o comprimento de
idênticas. onda associado aos elétrons do cristal;
§ Condutividades térmica e elétrica
puderam ser estudadas, porque dependem
da estrutura do cristal.

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§ A base de um cristal identificada uma vez que
os eixos do cristal tenham sido escolhidos.
§ pode ser definida .

§ A rede é uma abstração matemática.

§ A estrutura cristalina é formada quando uma


base de átomos é identificada a todo ponto da
tede
§ Rede + Base → Estrutura cristalina

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Cada ponto pode
representar 1 ou mais
átomos, desde que sejam
unidades idênticas

Como
descrever
a rede?

Exemplos de redes
(a) Pontos de uma rede 2D. Os vetores a1 e a2 são vetores (em negrito) primitivos.
(b) Célula primitiva de uma rede cristalina tridimensional.
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(c) Supondo cada ponto um átomo idêntico, temos uma rede com uma célula primitiva
𝑉 𝑟,
⃗ 𝑅! = 𝑉 𝑟⃗
Ø O potencial V(r) descreve um cristal ideal, ou seja, uma coleção de
elétrons com núcleos estáticos perfeitamente ordenados 𝑟’ = 𝑟⃗ − 𝑢1𝑎⃗ 1 + 𝑢2 𝑎⃗ 2 + 𝑢3 𝑎⃗ 3
Ø Dado um ponto arbitrário r no cristal há um arranjo infinito de
pontos {r+Rn} que o cristal se comporta da mesma maneira.
𝑎⃗ 1× 𝑎⃗ 2 - 𝑎⃗ 3 ≠ 0

Vetores da rede:
𝑢1, 𝑢2, 𝑢3 = 0, ±1, ±2, ±3
ü Os vetores r n são chamados vetores da rede ou vetores de
translação;
ü Os três vetores ai são chamados de vetores das células
primitivas ou vetores de translação primitivos ai não são
coplanares Ω" = 𝑎⃗ 1× 𝑎⃗ 2 - 𝑎⃗ 3

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§ Célula primitiva é a célula de menor volume que
pode obter em uma dada estrutura.
§ Há sempre um ponto da rede por célula primitiva.

§ Se a célula primitiva for um paralelepípedo com um


ponto de rede para cada aresta o número de pontos
!
por célula será 8× = 1
"
§ O volume do paralelepípedo com eixos 𝑎⃗ 1, 𝑎⃗ 2, 𝑎⃗ 3 é: § Uma célula primitiva também pode
ser escolhida seguindo este
procedimento: (1) desenhe linhas
𝑉& = 𝑎⃗ 1 - 𝑎⃗ 2× 𝑎⃗ 3 para conectar um dado ponto de
rede a todos os pontos de rede
próximos; (2) no ponto médio e
§ Outra maneira de construir a célula primitiva é normal para essas linhas, desenhe
utilizando o procedimento de Wigner-Seitz novas linhas ou planos.
§ O menor volume encerrado dessa
maneira é a célula primitiva de
Wigner-Seitz. Todo o espaço pode
ser preenchido por essas células. 9
§ As redes cristalinas podem ser
mapeadas através de operações de
translação e de simetria

TIPOS
§ Uma típica operação de simetria é a
rotação entorno de um ponto da rede

FUNDAMENTAIS
§ As redes podem ter 1, 2, 3 e 6 graus de
rotação
§ Rotações com graus 5 e 7 são proíbidas
DE REDES Graus de Rotação
rotação
1 2π
2 2π/2
3 2π/3
4 2π/4
6 2π/6 10
Estrutura cristalina : rede+base
● cristal de uma proteína :
● a e b => vetores primitivos de translação
● Estrutura invariante por translação T (simetria de
translação)
● A base : um ou mais átomos

rj=xja1+yja2+zja3
Cristal de proteína
rj é a posição de 1 átomo da base
em relação a um ponto da rede

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• Existem quatro tipos distintos de restrição, e cada um
leva ao que podemos chamar de tipo especial de
rede.
• Assim, existem cinco tipos de redes distintas em
duas dimensões, a rede oblíqua e as quatro redes
especiais mostradas na Figura.
• A rede de Bravais é a expressão comum para um tipo
de rede distintas.
• Dizemos que existem cinco redes de Bravais em
duas dimensões.

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§ As redes podem ser mapeadas em si
mesmas através de operações de simetria

Exemplo: o cubo simples


E - Identidade
i - Inversão
i(x, y, z)®(-x,- y,-z )
Cn - Rotação de grau n
C'n ou Cxn- representa rotação de grau n em
torno de um eixo não principal.
Cn2 - representa duas rotações de grau n
efetuada em sucessão
s - Reflexão num plano
sh - Reflexão num plano horizontal;
sv - Reflexão num plano vertical
sd - Reflexão num plano diagonal (diedral)
Sn - Rotação imprópria representa uma
rotação de grau n seguida de uma reflexão 14
num plano perpendicular ao eixo de rotação
𝑐ú𝑏𝑖𝑐𝑎 0, 0, 0
1 1 1
As posições das redes cúbicas são dadas por: bcc , ,
2 2 2
1 1 1 1 1 1
𝑓𝑐𝑐 0, , ; , 0, ; , , 0
2 2 2 2 2 2 15
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u Índices de Miller:
u Distâncias das intersecções (2,2,1)
u Tomar inversos dos valores (1/2,1/2,1)
u Reduzir os resultados a números
u inteiros com a mesma relação entre si
u Ex.: 2 x ½ = 1; 2 x ½ = 1; 2 x 1 = 2
u Þ plano (1,1,2) ou (112)
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ÍNDICES DE MILLER
Rede cúbica simples (cs)

Rede triclínica

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ccc (2 átomos)

cfc (4 átomos)

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Cl: 000 𝟏𝟏 𝟏 𝟏 𝟏𝟏
𝟎 𝟎 𝟎
𝟐𝟐 𝟐 𝟐 𝟐𝟐

Na: 𝟏𝟏𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟎𝟎 𝟎 𝟎 𝟎𝟎
𝟐𝟐𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

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Cl: 𝟏𝟏𝟏
𝟐𝟐𝟐

Cs 𝟎𝟎𝟎

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