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Análise de Política Externa

Gabriel dos Santos Molon – 0221900

Prof.ª – Flávia Carolina Resende Fagundes

A POLÍTICA EXTERNA RUSSA NO GOVERNO DE VLADIMIR PUTIN: UMA


BREVE ANÁLISE

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo analisar a politica externa russa no período
que compreende os anos em que Vladimir Putin comanda-a. A divisão do trabalho
será estabelecida em: primeira parte, que caracterizará o personagem em questão, a
segunda parte, que mostrará o funcionamento da política externa e abordará os
principais objetivos russos e a terceira parte, que discorrerá as perspectivas da política
externa russa para os próximos anos.

Palavras-chave: Rússia; Putin; Política Externa

1. VLADIMIR VLADIMIROVITCH PUTIN: O CZAR DO SÉCULO XXI

A história russa, é marcada por diversas personalidades polêmicas, desde o seu


primeiro César, Ivan o Terrível, passando por Pedro I, o primeiro imperador, Alexandre
II e o último Czar, Nicolau II. Além dos Czares, há os líderes da revolução, Vladimir
Ilych Ulianov, o Lenin e Josef Stalin, entre diversos líderes comunistas que vieram
depois destes. Todas essas figuras que em algum momento lideraram a Rússia,
caracterizaram-se por governar com mão forte o Estado, enraizando na população
russa, o conceito de “liderança forte”, sendo assim, o líder ideal deve fazer de tudo
para que as vontades e ambições da nação sejam conquistadas e que a Rússia seja
vista no cenário internacional como potência e grande player.

No final dos anos 90, quando Boris Yeltsin tinha em mente a sua renúncia,
começou a discutir com seus assessores um nome para sucedê-lo, essa pessoa que
iria liderar a Rússia, deveria ser alguém com as características já citadas, nesse
sentido, Valentin Yumashev1, um dos principais assessores de Yeltsin, sugeriu o nome
de Vladimir Putin, ex-agente da KGB e formato em direito, seu nome ganhou
relevância e em 9 de agosto de 1999, assumiu como Primeiro Ministro da Rússia. A
renúncia de Yeltsin veio em dezembro, assim, Vladimir Putin tornou-se presidente
interino do país, alguns meses mais tarde, venceu a votação presidencial e nunca
mais saiu da governança do país, solidificando um sistema que o favorece e tornou a
Rússia cada vez mais autoritário.

O mandato atual de Putin vai até o ano de 2024, ele conseguiu uma aprovação
no congresso, que permite ele concorrer mais duas vezes, podendo ficar na liderança
russa até 20362. As eleições de 2018, foram marcadas pela proibição de Aleksei
Navalny a concorrer pela presidência. Navalny é um dos maiores críticos do Kremlin
e responsável por campanhas contra a corrupção3. Além dessa polêmica, Putin
recebeu 76,6% dos votos, mostrando popularidade e aceitação entre a população. Em
seu primeiro mandato, Putin deixará claro suas intenções, ao escrever seu manifesto,
ele cita que a o povo russo precisa se unir, através dos valores tradicionais russos,
além disso, invoca a crença da grandeza russa e que o país, no século XXI, deve ser
soberano e influente, buscando o equilíbrio de forças econômicas, militares e da
civilização4.

1.1 O PRIMEIRO E O SEGUNDO MANDATO (2000-2008)


Seus primeiros 8 anos como presidente foram caracterizados pela disputa com
as oligarquias russas. Um dos mais marcante foi a da estatização da empresa
YUKOS. Empresa petrolífera que era controlada por Mikhail Khodorkovsky, foi levada
a falência à força por Putin, para anos mais tarde ser comprada pela empresa estatal
ROSNEFT, uma das maiores petrolíferas do mundo, onde o governo russo possui
75% das ações. Em 2020, o Tribunal de Haia, ordenou que o governo russo deverá
pagar 50 bilhões de dólares em compensação aos ex-acionistas da empresa5.

Outros fatos foram marcantes no período de 2000-2008, os desdobramentos


ao teatro Dubrovka entre 23 e 26 de outubro de 2002, onde um grupo islâmico
separatista de origem chechena, que reivindicavam a retirada das forças russas da
Chechênia, atacaram o teatro, tornando mais de 900 espectadores como reféns.
Putin, mostrando a já citada força, não aceitou negociar com o grupo terrorista e
enviou as forças especiais para acabar o atentado. Através do sistema de ventilação,
o grupo tático utilizou o gás fentanyl, altamente tóxico, o que causou a morte de 130
reféns, além dos terroristas. Apesar de ter sido uma ação amplamente condenável no
Sistema Internacional, dentro do país a ação foi altamente aprovada, aumentando a
popularidade de Putin6.

Houve outro atentado marcante no período, que foi resolvido da mesma forma
pelo Kremlin, mostrando força e sem negociar com terroristas. Foi o caso da Cerco da
Escola de Beslan, entre 1 e 3 de setembro de 2004, um grupo dos mesmos moldes
que atacaram o teatro de Dubrovka, islâmicos chechenos que queriam a retirada dos
russos da Chechenia, invadiram uma escola na cidade de Beslan, e fizeram 1200
reféns, a maioria crianças. As forças militares utilizaram explosivos, tanques de
guerra, foguetes, entre outras armas pesadas para invadir o prédio. Estimasse que
mais de 400 pessoas foram mortas, sendo quase 200 crianças7.

1.2 VOLTA A SER PRIMEIRO MINISTRO (2008-2012)

O sistema eleitoral russo não permite um terceiro mandato, diante desse impasse
constitucional, a manobra realizada por Putin para se manter no governo foi dar apoio
a candidatura de Dmitri Medvedev para presidência. Medvedev, fiel braço direito de
Putin, conseguiu se eleger e no mesmo dia da sua posse, escolheu Putin para ser 1°
Ministro. Posteriormente, Medvedev seria 1° Ministro de Putin no período de 2012 a
2020, saindo de forma inesperada depois que Putin propôs mudanças que podem
permitir aumentar seu mandato8. As principais ações do governo nessa época foram
na Guerra da Ossétia do Sul e na tentativa de contornar a crise mundial de 2008.

1.3 TERCEIRO E QUARTO MANDATO (2012-2014?)

Putin volta ao cargo de presidente em 2012, sob diversas acusações de fraude e


desrespeito aos direitos humanos, há intensa vigilância e espionagem por parte do
governo aos cidadãos russos. Protestos anticorrupção foram violentamente
controlados. O novo mandato de Putin, diferencia dos demais, já que há um aumento
na duração, passando de 4 para 6 anos. Putin abandona seu passado mais liberal,
seu novo governo é marcado por diversos protestos contra a repressão aos cidadãos
comuns9. Outros fatos marcantes serão expostos mais à frente, sendo eles: a ação na
Ucrânia, no Oriente Médio, a relação com a Otan e etc.

2. A POLÍTICA EXTERNA RUSSA (P.E.R) NAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS

O final da Guerra Fria e as consequências negativas que aconteceram, traz ao


povo russo um ressentimento em relação ao ocidente. Esse ressentimento, muitas
vezes entendido como “triunfalismo ocidental face ao final da Guerra Fria”, está em
muitos momentos, presente no discurso político russo, e por vezes, causam um
entrave nas relações desta com o ocidente, seja na figura norte-americana ou na
União Europeia10. A P.E.R acabou se moldando para resgatar a imagem da Grande
Rússia, enquanto potência, levando em conta seu passado histórico e sua formação
civilizatória. O molde em que a P.E.R foi forjada, é a mescla perfeita entre a política
doméstica e a projeção externa, apesar que por vezes, possa parecer desequilibrada.
O que se segue é algumas ações externas realizadas no governo Putin, a maioria
delas são polêmicas e não estão alinhadas ao Sistema Internacional, pensando de
forma realista, onde o Estado Russo, precisa projetar força para resgatar seu papel
de potência no cenário internacional.

2.1 CONFLITOS REGIONAIS

Com objetivo de expandir o território russo, Putin não mediu esforços para alcançar
essas metas. Na virada do milênio, há a Segunda Guerra da Chechênia, onde
separatistas proclamam independência de Moscou, sabendo da importância
geopolítica da região, onde, com o controle da Chechênia, a Rússia impediria o
controle ocidental ao petróleo do Cáspio, Putin nega os pedidos de cessar fogo e suas
tropas conseguem controlar novamente a região11. O controle de recursos como
petróleo e gás, deram a Putin uma grande capacidade de coerção, países como
Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia, Belarus, Eslováquia, Romênia, Bulgária e
Turquia apresentavam completa dependência do gás russo. A França, a Alemanha e
a Itália, países de alta industrialização, apresentavam 24%, 43% e 31%
respectivamente12.

Outros conflitos afloraram-se, toda a região do leste europeu, tem grau de


importância nos objetivos geopolíticos russos e algum desses países, alinhados ao
ocidente, estavam cansados das amarras russas. Foi assim que eclodiu as revoluções
coloridas, a Revolução Rosa na Georgia, a Revolução Laranja na Ucrânia e a
Revolução das Tulipas no Quirquistão. O apoio indireto dos EUA à ONGs nesses
países, fomentaram grupos rebeldes a tomar o poder e se alinhar ao país em
detrimento da Rússia. Nos três países, foram depostos os presidentes e por meio de
novas eleições, colocados governadores apoiados pelos EUA e União Europeia.

Para contornar a situação, Putin aumentou o preço do gás, que era vendido
anteriormente a baixo do preço, mas a Ucrânia não aceitou e em 2006, a Rússia cortou
o abastecimento ao país, em pleno inverno. Sendo a Ucrânia a principal rota por onde
passam os gasodutos que abastecem o resto da Europa, o restante do continente teve
seu suprimento de gás cortado por tabela. Putin ainda culpou os ucranianos de
roubarem o gás que era destinado ao continente. Essa ação de Putin na Ucrânia
serviu para efetivar um controle na Ucrânia, na Georgia e na Bielorrússia, podendo
assim ter o controle dos países que estão a sua volta.

Outro embate ocorrido entre Ucrânia e Rússia foi em 2014, quando a Crimeia,
região autônoma na Ucrânia, foi dominada por Sergei Axionov, comandante militar
junto com separatistas pró Rússia e assinaram a adesão da Crimeia na Rússia. O
governo ucraniano considerou isso ilegal, e os conflitos começara. Putin enviou tropas
para a Crimeia, mais ou menos 30 mil homens, que dominaram a região.

2.2 A EXPANSÃO DA OTAN NO LESTE EUROPEU

O término da Guerra Fria e o fim do Pacto de Varsóvia proporcionaram à OTAN


ganhar espaço em países do Leste Europeu, região de influência russa. O plano de
expansão da OTAN tem objetivo claro de frear os objetivos russos de expandir sua
influência. A OTAN conseguiu incorporar países como: Polônia, República Tcheca,
Hungria, Letônia, Lituânia, Estônia, Bulgária e Romênia. Essa expansão é vista pelos
russos como ameaças a sua segurança, cujos centros industriais e militares, estariam
vulneráveis caso forças armadas se agrupassem nos Balcãs ou no Cáucaso 13.

Esses movimentos da OTAN, foram utilizados por Putin para aumentar o poderio
bélico russo, usando como justificativa um possível ataque. Apesar de negar uma
nova “corrida armamentista”, Putin frequentemente ataca a OTAN com suas falas e
apresenta armas “invencíveis” e de “alcance ilimitado14”, além de elevar o orçamento
militar, principalmente com artigos para defesa.

2.3 AS RELAÇÕES NO ORIENTE MÉDIO

Faz parte da P.E.R a expansão das fronteiras e das suas influências,


principalmente em regiões em que há algum ganho, seja de matéria prima ou pontos
estratégicos. Nesse sentido, o Oriente Médio engloba as duas características buscada
por Putin. Possui matéria prima, como o petróleo e é ponto estratégico, já que possui
mares quentes e navegáveis o ano todo. Suas relações com Irã e Síria se dão esse
sentido. A parceria com o Irã vai além dos acordos energéticos do petróleo,
abrangendo áreas da energia nuclear e materiais bélicos, essa parceria causa
preocupação ao Ocidente, já que o principal interesse dos EUA é impedir que o Irã
desenvolva essa capacidade militar e não tenha poder de bloquear a circulação dos
petroleiros em Omuz.
A atuação russa na Síria se deu no apoio ao Bashar Al-Assad na guerra civil. Esse
apoio tem motivação de proteger seu aliado, já que Al-Assad é um fiel aliado na região.
A ajuda russa se deu com armamentos em um primeiro momento, mas em 2015,
houve intervenção no país. Usando principalmente ataques aéreos, os russos
combateram os grupos terroristas que eram contra Al-Assad. Atualmente, Putin ainda
mantém missões na Síria.

2.4 AS ELEIÇÕES NOS EUA

As relações EUA x Rússia sempre foram conturbadas, há diversos casos a serem


explorados, o que será exposto no trabalho se dá em volta as supostas interferências
russas nas eleições presidenciais de 2016. De todas as situações expostas ao longo
do trabalho, essa é a mais intangível, pois como não é algo confirmado pelo Kremlin,
e nem poderia ser, permanece somente as acusações do lado norte-americano,
diversos documentos foram divulgados por agências de inteligência do EUA, mas que
não confirmam nada. Talvez ainda exista um lado KGB em Vladimir Putin.

O caso foi exposto no inicio de 2017, um relatório de 25 páginas expõe que o


Kremlin havia escolhido Donald Trump e que haveria ajudado o ex-presidente a se
eleger. Para isso, hackers russos teriam invadido e-mails de membros do alto escalão
do partido democrata e usaram o wikileaks para vazar essas informações. Segundo o
documento, o Estado Russo financiou propagandas e pagou usuários para difamar
Hillary. O motivo do apoio de Putin a Trump, seria o comprometimento do republicano
em trabalhar com a Rússia e visão apoiadora deste em relação as ações russas na
Ucrânia e na Síria15.

3. CONCLUSÃO

Em março de 2020, depois que a Corte Constitucional da Rússia decidiu que as


propostas para alterar a reeleição, aumentando de 2 mandatos consecutivos para 4
mandatos, são válidas legalmente, e depois de passar pelo plebiscito popular, onde
em teoria Putin poderá governar até 2036 de forma ininterrupta, ele disse: “ não sou
um Czar, eu trabalho todos os dias. Eu não reino. Um czar é uma pessoa que se
senta, olha para as pessoas de cima e diz: 'Eu ordeno e você obedece', enquanto
experimenta um chapéu e se olha no espelho 16". Essa declaração de Putin, tem um
teor dissimulado, pois desde que assumiu o poder em 2000, suas ações mostram o
contrário, ele tenta de todas as formas manter-se no poder, além de controlar com
mão de ferro seu país.

Putin consegue manter altos índices de aprovação graças as medidas econômicas


como a garantia de um salário mínimo, a melhoria no padrão de vida, o aumento da
economia russa, que saiu do buraco em que estava na década de 90, para se tornar
uma das maiores economias emergentes, com PIB entre o top 15 mundial. Putin se
encaminha para ser o governador com mais tempo ficou na frente do país, está atrás
somente de Stalin, mas caso fique até 2036, irá ultrapassá-lo. Esse aspecto de
longevidade de uma mesmo líder em um sistema considerado democrático é
complicado para o Ocidente compreender, já que os russos possuem outra visão de
mundo, buscando um líder forte, que represente bem a nação.

Vladimir Putin possui essas características e as coloca em sua política externa,


como foi visto durante o trabalho, se tratando de uma figura polêmica, é difícil realizar
uma análise sobre o que irá acontecer com a Rússia. Seguindo o caminho mais
simples, em que ele irá se manter no poder, até 2036 por exemplo, pode-se esperar
que a P.E.R continue sua política de expansão e de enfrentamento, principalmente
com a União Europeia, além de continuar a atuar no Oriente Médio e na Ásia, junto à
China. Com a mudança de governo nos EUA, saindo um aliado e entrando um
representante do partido que já foi espionado pelo Kremlin, é de se esperar que as
relações Rússia x EUA fiquem mais engessadas, principalmente pela atuação russa
no Oriente Médio.

REFERÊNCIA

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