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Transporte II
Condução em superfícies
estendidas
•Qual a direção
da condução?
•E da convecção?
• Uma superfície estendida é um sólido no qual a
condução é assumida como unidimensional,
enquanto o calor também é transferido da
superfície por convecção e/ou radiação na
direção transversal à da condução.
•Por que a
condução não é
de fato
unidimensional?
•Quando a
aproximação é
válida?
• Embora a condução de calor no interior da
superfície seja, de fato, bidimensional; na
prática, quando a superfície estendida é fina
a variação de temperatura na direção
longitudinal é muito maior do que aquelas
nas direções normais.
• As superfícies estendidas também são
conhecidas como sistemas combinados
condução-convecção
• A aplicação mais frequente compreende a
utilização de uma superfície estendida para,
especificamente, aumentar a taxa de
transferência de calor entre um sólido e um
fluido adjacente Aleta
•Para a superfície
ao lado, se Ts é
fixa, como
aumentar q (taxa
de transferência
de calor)?
• Aumentando h (pode ser feito aumentando a
velocidade do fluido) Por quê?
• Diminuindo T
• Aumentando a área superficial através da
qual ocorre a transferência de calor por
convecção.
• Aletas são particularmente úteis quando h é
pequeno (o fluido é um gás e a convecção é
natural).
• Configurações típicas de aletas: a) aleta
plana, seção reta uniforme; b) aleta plana,
seção reta não uniforme; c) aleta anular; d)
aleta em forma de pino, seção reta não –
uniforme.
Aletas de seção transversal (ou reta) uniforme
– P: perímetro da aleta
– Ac: área da seção transversal, que neste caso não
varia com x
• Fazendo um balanço de energia para um
volume de controle de uma superfície
estendida, considerando transferência de
calor por condução na direção x e
transferência por convecção na direção
transversal dedução no Incropera!
• Fazendo: m 2 hP
kAc
d 2
2
m 2
0
dx
• Sua solução é:
(x)=T-T
(0)=?
• Na base da aleta (x=0)
(0) Tb T b
• Na extremidade da aleta (x=L) temos 4
situações possíveis:
A- Convecção na
extremidade
(qcond= qconv)
• Convecção na extremidade:
hAc T(L ) T
dT
kAc
dx xL
d
k h(L )
dx x L
B- Superfície
adiabática (perda de
calor na
extremidade
desprezível)
• Extremidade adiabática
dT d
0
dx xL dx x L
C- Temperatura
conhecida na
extremidade da
aleta
(L)=L
D- Aleta infinita
(L)
(L)=0
•Qual a temperatura
na extremidade da
aleta? Por quê?
• As distribuições de temperatura e taxas de
transferência de calor para cada caso são
dadas na tabela 3.4 do Incropera
Parâmetros de desempenho da aleta
• Efetividade da aleta: razão entre a
transferência de calor com aleta e se não
houvesse aleta
qa
a
?
qa
a
hAc ,b b
qa
a ?
hAc ,b b
hPkAc b hPkAc b kP
a
hAc ,b b h A c b
2 2
hAc
w=6 mm e t=0.5
mm
P/Ac=4.33
• A equação que deduzimos fornece o limite
máximo para a efetividade, que é alcançado
quando L.
kP
a
hAc
• Não é necessário usar aletas muito longas
para chegar próximo ao limite máximo da
melhora da transferência de calor. Uma aleta
de comprimento infinito não troca calor pela
extremidade, já que T(L)=T∞. Logo, também é
adiabática.
• Como determinar o
comprimento necessário
para a aleta ser considerada
infinita?
qa (superfície adiabática)=qa (L)
M tanhmL M
mL arctan h(1)
tanhmL 1
L
• Mas, podemos imaginar que se
tanh(mL)=0.99, temos 99% da transferência
de calor máxima. Nesta condição:
mL=arc tanh(0.99)=2.65
hP
m
kAc
• Para uma aleta em forma de pino com D=5
mm, k=180 W/mK e exposta a um fluido com
h=100 W/m2K só precisa ter 0.19 m para ser
considerada de comprimento infinito (ver
exemplo 3.8 do Incropera)
hP 100 5 10 3
m 14.2
kAc
398 5 10
3 2
/4
L 2.65 / m 0.19m
Eficiência da aleta:
• O potencial motriz máximo para convecção é
b=Tb-T.
•Por quê?
• A taxa máxima na qual uma aleta pode
dissipar energia é a que existiria se toda a
superfície da aleta estivesse na temperatura
da base.
qa qa
a
q max hAa b
qa M tanhmL
a
hAa b hPLb
tanhmL c
a
mL c
• Os erros associados a esta aproximação são
desprezíveis se ht/k ou hD/2k 0.0625.
• Podemos definir uma resistência térmica
para as aletas em termos da sua eficiência:
T b b b 1
R t ,a
q qa aqmax ahAa b ahAa
qa
a
q max
Aletas com área de seção transversal
não uniforme
• Neste caso a área normal à direção de
condução de calor varia com a posição.
• Quais na figura?
• A equação da aleta é mais complicada e a
distribuição de temperatura é uma equação
em termos de funções de Bessel, tabeladas
no apêndice B do Incropera.
• A tabela 3.5 do Incropera mostra as
expressões de eficiência para as formas mais
comuns de aleta. Os resultados para aletas
com diâmetro ou espessura uniformes foram
obtidos considerando extremidades
adiabáticas e os efeitos da convecção (se
houver) podem ser considerados pela
utilização do comprimento corrigido Lc.
Superfícies Aletadas
NAa
q t N ahAa b hAb b hAt 1
1 a b
q de uma At
aleta qa
a
q max
• A eficiência global da superfície é definida
como:
qt qt
o
q max hAt b
• Logo,
NAa
qt ohAt b q t hAt 1 1 a b
At
• E: o 1
NAa
1 a
At
• Da definição de resistência:
T b qt ohAt b
Rt
q qt
• Qual a resistência?
• Resistência efetiva da superfície aletada:
b 1
R t ,o
q t ohAt