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Trabalho Individual
Discentes:
Docente:
Metodologia ........................................................................................................................ 1
CONCEITO ......................................................................................................................... 2
Auditoria.............................................................................................................................. 2
Conclusão ............................................................................................................................ 7
Para atingir esse objectivo, o auditor necessita planear adequadamente seu trabalho a
fim de avaliar o sistema de controles internos relacionados com a matéria auditada e
estabelecer a natureza, a extensão e a profundidade dos procedimentos de auditoria a serem
realizados, bem como colher as evidências comprobatórias de suas constatações para a
formação de sua opinião.
Objectivos Geral
Descrever as fases de execução de uma auditoria de acordo com as Normas Internacionais de
Auditoria (ISA).
Objectivo Específico
Apresentar conceitos;
Identificar as fases de execução da auditoria; e
Descrever cada fase.
Metodologia
Considerando a relevância que se reveste o tema objecto de estudo, para o alcance de cada
objectivo específico definido acima, será feito um estudo exploratório, compreendido pela
pesquisa bibliográfica.
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CONCEITO
Auditoria
Etimologicamente, a palavra auditoria tem origem no verbo latino audire que significa ouvir,
sendo, portanto, o auditor reconhecido como aquele que ouve, o ouvinte. Nos primórdios da
auditoria, as conclusões dos auditores fundamentavam-se principalmente nas informações
verbais que lhes eram transmitidas.
Planeamento Inicial;
Execução; e
Relato.
Planeamento de Auditoria
No planeamento da acção são estabelecidos os termos da auditoria, obtido o
entendimento acerca do(s) objecto(s) a auditar. Para Do Rosário e Furtado (2018, p. 20):
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A dimensão do universo a auditar,
A complexidade da área, o tema e o objecto da auditoria;
Os conhecimentos e competências que o inspector auditor tem sobre a actividade da
(s) entidade (s) e o seu grau de envolvência no objecto de auditoria e seus objectivos.
O planeamento deve ser actualizado quando se verifiquem alterações nas condições iniciais
ou resultados inesperados dos procedimentos de auditoria, sendo documentados os motivos
subjacentes a eventuais alterações significativas.
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que foi planeado. Constitui um meio de controlo e de acompanhamento da boa
execução dos trabalhos.
Ainda que, de acordo com Reinoite (2014) obedeça a um referencial genérico, cada
programa de trabalho deverá ser adequado a cada auditoria em concreto, podendo ser
actualizado ou revisto, caso se justifique no decurso do trabalho de auditoria.
Execução Auditoria
Nesta fase são realizados os procedimentos de auditoria planeados para obter
evidências que, depois de avaliadas, permitirão retirar conclusões. Na fase da
execução o auditor está em contacto directo com os profissionais da entidade auditada,
aplica as técnicas e os testes de auditoria pré-definidos e recolhe as correspondentes
evidências, cujos suportes ficarão documentados (Do Rosário e Furtado, 2018, p. 22).
A execução inicia-se e conclui-se através de uma reunião com o órgão de gestão,
dirigente máximo do serviço ou seu representante, na qual deverá estar sempre presente o
coordenador da equipa de auditoria e, preferencialmente, o Chefe de Equipa Multidisciplinar.
Para UFMG (2013) a execução é precedida, em pelo menos 5 dias úteis, de uma
comunicação oficial à entidade auditada que a informa do seguinte:
Caso seja adequado, juntamente com o ofício de comunicação de início da acção é também
enviada, em anexo, a listagem de documentos a disponibilizar antes do início dos trabalhos de
campo ou no início dos mesmos.
Relato de Auditoria
“O Projecto de Relatório reúne os resultados obtidos numa estrutura padronizada,
apresentando as constatações, as conclusões que resultam da avaliação das evidências e as
respectivas recomendações” (Reinoite, 2014, p. 22). Para Almeida (2009, p. 63), trata-se de
um documento que deve ser:
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Claro – de entendimento facilitado e lógico, evitando expressões técnicas
desnecessárias, remetendo para informação de suporte suficiente.
Conciso – focado no resultado da avaliação, evitando detalhes desnecessários,
redundâncias e informações supérfluas. Pretende-se que cada afirmação seja
compreendida, mas que a sua expressão escrita seja sucinta, o que pressupõe uma
prática constante de revisão e reedição.
Construtivo – podendo conduzir a melhorias da organização auditada, se necessário.
O conteúdo e a forma de apresentação devem ser úteis, positivos e significantes.
Completo – não omitindo aspectos que sejam relevantes para o auditado, contando
com toda a informação indispensável para servir de suporte às recomendações e
conclusões.
Oportuno – apresentando os resultados à entidade auditada em tempo adequado, para
que possa agir sobre as recomendações.
Imparcial – os resultados apresentados correspondem a uma visão clara e ponderada
de todos os factos e circunstâncias importantes. As observações, conclusões e
recomendações expressam sem preconceito, interesse pessoal, ou influência de outros,
o resultado da avaliação efectuada.
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conclusões e recomendações e, no caso do exame das demonstrações contabilísticas, o
correspondente ao parecer”.
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Conclusão
Concluído o trabalho, fazendo uma síntese do trabalho, é possível chegar a seguinte
conclusão: as fases de execução de uma auditoria resumem-se em planeamento, execução e
relato. Onde, o adequado planeamento de uma auditora é muito importante, pois permite ao
auditor recolher prova suficiente e apropriada para suportar as suas conclusões minimizando
as possibilidades de litígio, mantendo a relação custo/beneficio num patamar aceitável e
cumprindo as datas de conclusão do trabalho com que se comprometeu com eu cliente.
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Referências Bibliográficas
Almeida, Marcelo Cavalcanti. (2009). Auditoria: um curso moderno e completo. (6ª edição).
São Paulo, Atlas.
Do Rosário, Leonor & Furtado, Mesquita. (2018). Manual de Auditoria. Inspecção Geral das
Actividades em Saúde.
Morais, Georgina & Martins, Isabel. (2013). Auditoria: Função e Processo. (4ª edição).
Lisboa
Reinoite, Ana Rita Diniz. (2014). Proposta de implementação da função de auditoria interna
no agrupamento de Escolas de José Saraiva: Instrumento de apoio à gestão estratégica,
patrimonial, administrativa e financeira. (Projeto para Mestrado). Instituto Superior de
Contabilidade e Administração de Coimbra.
UFMG. (2013). Manual de Auditoria Interna – Auditoria Geral da UFMG. (2ª Versão).
Brasil: Belo Horizonte.