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Na lição de Alexandre de Moraes (“Direito Constitucional. 17 ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 245-247), fundamentada
nas doutrinas de Dalmo de Abreu Dallari, Geraldo Ataliba e Ferreira Filho, reforçam-se as seguintes idéias:
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FEDERALISMO
• aliança ou união de Estados, baseada em uma Constituição;
• associação de Estados para formação de novo Estado (o federal)
com repartição rígida de atributos entre eles.
• os Estados perdem sua soberania no momento que ingressam na
Federação, mas preservam uma autonomia política limitada.
• autonomia recíproca da União e dos Estados, sob a égide da
Constituição Federal (todos os entes extraem suas competências da
mesma norma, a Constituição, não se comparando à supremacia
nacional da República e da própria Constituição).
• Difere do Estado Unitário, que é rigorosamente centralizado,
política e administrativamente, em um só centro produtor de
decisões, identificando um mesmo poder para um mesmo povo,
num mesmo território;
• Difere da Confederação, que consiste na união de Estados-
soberanos por meio de um Tratado internacional dissolúvel.
(Exemplo?)
• Exige, inicialmente, a decisão do legislador constituinte, por meio
de uma Constituição, em criar o Estado Federal e suas partes
indissociáveis, a Federação ou União, e os Estados-membros, pois
a criação de um governo geral supõe a renúncia e o abandono de
certas porções de competências administrativas, legislativas e
tributárias por parte dos governos locais.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito [...].
Não é a República (que é forma de Governo) que detém a propriedade de ser uma “união
indissolúvel”, e sim a Federação, representada no artigo pelo adjetivo “federativa” (linguagem que
vem do contexto histórico de nossas Constituições desde a Proclamação da República).
Atualmente, não existem territórios brasileiros (mas eles podem ser criados). Os existentes à
época da promulgação da Constituição, Amapá e Roraima, tornaram-se Estados membros, e
Fernando de Noronha reincorporou-se à Pernambuco, conforme se depreende dos arts. 14 e 15 do
ADCT, CF.
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ELEMENTOS DA FEDERAÇÃO:
UNIÃO (art. 20-21); ESTADOS (art. 25); MUNICÍPIOS (art. 29), DISTRITO FEDERAL (art. 32).
- Todos autônomos – a República Federativa do Brasil é soberana, seus entes federativos são
autônomos. A autonomia caracteriza-se pela capacidade de auto-governar-se, auto-administrar-se
(competência), auto-legislar-se (leis) e auto-organizar-se (lei fundamental – Lei Orgânica ou
Constituição)
Governador
Governamental Presidente Governador Prefeito
Distrital
Administrativa/ Tributos/ Tributos/ Tributos/ Tributos/
Financeira Orçamento Orçamento Orçamento Orçamento
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Requisitos do Federalismo: