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Insuficiência Renal Aguda

Integrantes:
✓ Ana Kesia de Maria Xavier
✓ Iana Nascimento de Paula
✓ Jose Wesley Martins Moura
✓ Larissa Gomes de Sousa
✓ Micaele dos Santos Sales
✓ Rafaela de Olivera Nunes da Silva
✓ Riane Barbosa Lima
✓ Thuliane Morena do Vale
✓ Valesca Feitosa da Silva
✓ Iara de Freitas Feitosa
Introdução/Epidemiologia:
✓Taxa de Mortalidade: cerca de 2 milhões de pessoas morrem a cada a cada
ano;
✓ Mulheres são as mais afetadas;
✓ Mais presente em países em desenvolvimento;
✓ Em países desenvolvidos: reflete o envelhecimento da população, uso
abusivo de medicamentos nefrotóxicos;
✓ Auditoria nacional no Reino Unido revelou que deficiências no que se refere
aos cuidados prestados aos pacientes com IRA, como diagnóstico tardio,
gravidade inicial subestimada e intervenções terapêuticas incompletas ou
tardias, foram fatos que anteciparam o óbito de pacientes;
✓ IRA em crianças.
Anatomia e Histologia dos Rins:
✓ Camadas de revestimento: fáscia renal,
cápsula adiposa e cápsula fibrosa;
✓ Anatomia interna:
• Córtex (camada mais externa, logo após
a cápsula fibrosa, com coloração
vermelha e textura lisa) e medula renal (
estruturas cuneiformes , pirâmides
rebnais, ductos que coletam a urina
formada nos néfrons);
• Os néfrons estão presente no córtex
(filtram o plasma sanguíneo e elimina na
urina excreta indesejadas, unidade
funcional básica do rim);
Anatomia e Histologia dos Rins:
• No vértice de cada pirâmide há a papila
renal (drenam urina para os cálices
menores);
• Cálices menores se reúnem e formam os
cálices maiores;
• Do cálice renal maior, a urina é drenada
para a pelve renal (porção proximal do
ureter que é dilatada em forma de funil);
• Da pelve renal, a urina atinge o ureter
até chegar a bexiga urinária.
Anatomia e Histologia dos Rins:
✓ Anatomia Externa:
• Revestimento do rim: fáscia renal,
cápsula adiposa e cápsula fibrosa;
• Glândulas supra renal: na região
superior do rim;
• Hilo: região mediana do rim, entram
as artérias e nervos renais e por
onde saem a veia renal e os ureteres
(permitem o escoamento da urina da
pelve para a bexiga0;
Funções dos rins:
✓ Filtração e excreção de toxinas que são geradas pela alimentação diária;
✓ Manutenção do equilíbrio hídrico;
✓ Endócrinas: eritopoetina, renina, glucagon.

Alterações ocasionadas pela IRA:


✓ A IRA é caracterizada pela rápida diminuição das funções do rim que se
mantém por períodos variáveis em que o rim torna-se incapaz de manter
as funções básicas;
✓ Logo, quando o rim não está funcionando corretamente, uma série de
toxinas se acumulam como creatina, ureia, ácido úrico, alterando a
composição sanguínea;
✓ Pode ocasionar anemia e falsa melhora na diabetes.
Patologia/Classificação:
IRA Pré-renal:
• Ocorre como uma resposta fisiológica do rim à diminuição na perfusão sanguínea renal,
geralmente ocasionada por quadros que cursam com hipovolemia (sangramentos, diarreia, sepse,
insuficiência cardíaca, hepatopatia).
• A IRA pré-renal é a causa mais comum de IRA. Geralmente reversível e sem representação
histológica, porém, pode progredir para necrose tubular aguda (NTA) isquêmica se não for tratada
adequadamente.
IRA Renal:
• Pode ter origem isquêmica ou nefrotóxica (rabdomiólise, mieloma, drogas nefrotóxicas).;
• A principal causa de IRA renal é a NTA que, em conjunto com a IRA pré-renal, é responsável por
aproximadamente 75% dos casos de IRA;
• A patogênese envolve alterações do endotélio, com consequente vasoconstrição, resultando em
alteração de sua função e morte celular, tanto por necrose quanto apoptose.
IRA Pós-renal:
• Ocorre em consequência da obstrução das vias urinárias em qualquer nível extra-renal (pelve,
ureteres, bexiga e uretra) como, por exemplo, ocasionada por cálculo ureteral, hiperplasia
prostática ou neoplasias.
Assistência de Enfermagem:
✓ O enfermeiro é fundamental para a detecção precoce da Ira, já que está
diretamente em contao com o paciente;
✓Monitorização dos pacientes que fazem uso de medicamentos nefrotóxicos,
medicamentos que reduzem a perfusão renal e que possuem patologias que
predispõe a IRA;
✓Estar atento aos sinais e sintomas da Ira;
✓ Acompanhamento de dosagens de ureia e creatinina e do balanço hídrico;
✓Atenção maior para pacientes em UTI;
✓Avaliação clínica e de nível de consciência;
✓Ofertar cuidado de qualidade, respaldado no processo de enfermagem
✓ Pesar paciente e aobsevar turgor cutâneo e presença de edema;
✓Avaliar PA e frequência de pulso e ritmo;
✓Pesquisar hipercalemia.
Diagnóstico de Enfermagem:
✓A enfermagem atua diretamente no diagnóstico precoce da IRA, atentando para os
sinais e sintomas apresentados e agilizando o tratamento junto com a equipe de
saúde;
✓Quanto antes o diagnóstico ocorrer, mais rápido poderão ser implementadas
medidas preventivas que retardam ou mesmo interrompem a progressão para os
estágios mais avançados;
✓Por isso os profissionais enfermeiros devem atentar para tais manifestações clínicas:
• Dor relacionada com retenção urinária;
• Disúria relacionada com infecção (obstrução urinária);
• Perda do controle vesical;
• Alteração no equilíbrio hidroeletrolítico;
• Excesso de volume de líquido (função renal prejudicada).
Prescrição de Enfermagem:
✓Baseada na história do paciente e diagnóstico específico;
✓ Profissional de Enfermagem deve ter conhecimento sobre as diferentes
situações que ocasionam o adoecimento por IRA, métodos de prevenção,
controle para a implementação dos diagnósticos e prescrições;
✓ Algumas prescrições a serem implementadas são:
• Controle de infecção, que inclui higienização das mãos;
• Oferecer alimentos pastosos , mantendo a cabeça do paciente elevada durante a
alimentação e após 15 minutos;
• Manter grades elevadas para prevenir quedas e atentar para o modo de andar,
equilíbrio e fadiga;
• Controlar glicemia, realizando rodízios nos locais de aplicação;
• Controlar dietas, registrar presença de vômitos e diarreia, monitorar drenagem
gástrica , aspecto e volume:
• Avaliar integridade da pele;
• Controlar eliminações (avaliar distensão da bexiga, manter fraldas ou dispositivo
urinário).
Conclusão:
✓ O presente trabalho teve relevância significativa para a equipe, visto
que:
• Acrescentou conhecimentos relacionados à assistência de Enfermagem
direcionada ao paciente com IRA;
• Possibilitou a disseminação de informações de forma abrangente, já que se
constitui em equipe;
• Proporcionou informações relevantes quanto as diversas funções que os rins
desempenham no organismo humano, sendo imprescindível para que não
seja subestimado e para que receba a devida atenção, pois também é um
órgão vital;
• Permitiu a conscientização do quão relevante é a IRA, uma vez que acomete
cerca de 2 milhões de pessoas no mundo, levando-as ao óbito, constituindo-
se como um dilema de saúde pública.
Referências:
▪ Santos, Eliandro de Souza, & Marinho, Carina Martins da Silva. (2013).
Principales causas de insuficiencia renal aguda en unidades de cuidados
intensivos: intervención de enfermería. Revista de Enfermagem
Referência, serIII(9), 181-189. https://dx.doi.org/10.12707/RIII1272;
▪ ABCD da Saúde. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA). Disponível em:
https://www.abcdasaude.com.br/nefrologia/insuficiencia-renal-aguda.
Acesso em: 26 de setembro de 2020;
▪ Manual MSD. Lesão renal aguda (LRA). Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-
geniturin%C3%A1rios/les%C3%A3o-renal-aguda/les%C3%A3o-renal-
aguda-lra. Acesso em: 26 de setembro de 2020.

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