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TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

EXAMES RADIOLÓGICOS CONVENCIONAIS

Material didático compilado e adaptado de


outras fontes por PAULO ROBERTO PREVEDELLO
com o objetivo único de orientar o estudo dos
alunos na disciplina de
Técnicas para incidências radiológicas

CURITIBA - PR
SUMÁRIO
01 ESTUDO RADIOLÓGICO DO TÓRAX...................................................................................................................... 3
01.1 ANATOMIA ÓSSEA E DOS SISTEMAS ................................................................................................................ 3
01.2 ESTUDO RADIOLÓGICO DA CAVIDADE TORÁCICA............................................................................................ 9
01.2.3 ESTUDO DOS CAMPOS PLEUROPULMONARES E MEDIASTINO.................................................................... 9
01.3 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PAREDE TORÁCICA............................................................................................ 20
01.3.1 ARCOS COSTAIS ........................................................................................................................................... 20
01.3.2 OSSO ESTERNO ............................................................................................................................................ 30
02 ESTUDO RADIOLÓGICO DA CINTURA ESCAPULAR ............................................................................................ 34
02.1 ESTUDO RADIOGRÁFICO NOS TRAUMATISMOS ............................................................................................ 36
02.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO NAS LESÕES INFLAMATÓRIAS (BURSITES).............................................................. 39
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO CINTURA ESCAPULAR ........................................................................... 45
03 ESTUDO RADIOLÓGICO DO CRÂNIO .................................................................................................................. 49
04 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA FACE ..................................................................................................................... 55
05 ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS OSSOS PRÓPRIOS DO NARIZ – OPN ................................................................... 57
06 ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS SEIOS DA FACE ................................................................................................... 58
07 ESTUDO RADIOLÓGICO DA SELA TURCA ........................................................................................................... 60
08 ESTUDO RADIOLÓGICO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR................................................................ 62
09 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA MANDÍBULA......................................................................................................... 64
10 ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS ARCOS ZIGOMÁTICOS........................................................................................ 65
11 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CAVUM ................................................................................................................ 67
12 ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME ................................................................................................................ 68
12.1 ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME AGUDO ............................................................................................... 74
13 ESTUDO RADIOLÓGICO DOS MEMBROS SUPERIORES ...................................................................................... 76
13.1 ESTUDO RADIOLÓGICO DOS QUIRODÁCTILOS ............................................................................................... 78
13.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA MÃO.................................................................................................................. 85
13.3 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO PUNHO ............................................................................................................. 91
13.4 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO ANTEBRAÇO ..................................................................................................... 98
13.5 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO COTOVELO ...................................................................................................... 101
13.6 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO BRAÇO ............................................................................................................ 105
14 ESTUDO RADIOLÓGICO DOS MEMBROS INFERIORES ..................................................................................... 108
14.1 ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS ARTELHOS (DEDOS) ...................................................................................... 109
14.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO PÉ .................................................................................................................... 114
14.3 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CALCÂNEO ...................................................................................................... 118
14.4 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO TORNOZELO.................................................................................................... 120
14.5 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PERNA ............................................................................................................. 125
14.6 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO JOELHO ........................................................................................................... 128
14.7 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO FÊMUR ............................................................................................................ 134
15 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA CINTURA PÉLVICA .............................................................................................. 137
15.1 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PELVE (BACIA) ................................................................................................. 138
15.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO COXO FEMORAL...................................................................... 140
16 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO SACRO ILÍACA............................................................................. 148
17 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL.......................................................................................... 150
17.1 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA CERVICAL.......................................................................................... 150
17.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA TORÁCICA......................................................................................... 154
17.3 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA LOMBO-SACRA ................................................................................. 156
17.4 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA SACRA .............................................................................................. 161
17.5 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA COCCÍGEA ........................................................................................ 162
17.6 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ESCOLIOSE. ..................................................................................................... 164
18 ESCANOMETRIA ............................................................................................................................................... 167
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................ 168
GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO ........................................................................................... 169

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01 ESTUDO RADIOLÓGICO DO TÓRAX

01.1 ANATOMIA ÓSSEA E DOS SISTEMAS

O tórax é o segmento do tronco situado entre o pescoço e o abdome. O seu contorno


superior está limitado pelo manúbrio do esterno, as duas primeiras costelas e a primeira
vértebra torácica.

O diafragma limita o contorno inferior e separa a cavidade torácica da abdominal.

Imagens: Grays Anatomia para estudantes


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Para fins de exame radiográfico, o tórax pode ser dividido anatomicamente em:

a. Cavidade torácica: com os campos pleuropulmonares e mediastino.

b. Parede torácica: com arcos costais, osso esterno e coluna torácica.

Para o exame radiológico da cavidade torácica, está incluído o estudo dos campos
pleuropulmonares e do mediastino.

CAMPOS PLEUROPULMONARES

Os pulmões são órgãos da respiração, e são cobertos por uma membrana serosa
chamada pleura.

O pulmão direito é levemente maior que o esquerdo, tem três lobos e é também mais
curto e mais largo que o contralateral.

Devido à pressão exercida pelo volumoso lobo direito do fígado, a hemicúpula


diafragmática do lado direito fica mais elevada que a do lado esquerdo.

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Imagens: Gray anatomia para estudantes e Netters atlas de anatomia

MEDIASTINO
O mediastino é uma das três cavidades em que está dividida a cavidade torácica. É o
espaço entre as regiões pleuropulmonares.
Contém: o coração, as partes torácicas dos grandes vasos e outras estruturas
importantes (por exemplo, as partes torácicas da traquéia, do esôfago, o timo, a parte
do sistema nervoso autônomo e sistema linfático).

Imagens: Gray anatomia para estudantes e Netters atlas de anatomia


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O mediastino exige uma radiografia com uma quilovoltagem um pouco maior que a
necessária para campos pleuropulmonares.

Imagens: Gray anatomia para estudantes e Internet

PAREDE TORÁCICA
Os elementos esqueléticos da parede torácica são as vertebras torácicas, os discos
intervertebrais, as costelas e o esterno.
Vértebras torácicas:
São em número de 12 e cada uma se articula com uma costela.
Costelas:
São em doze pares, mas somente os sete primeiros pares se articulam com o esterno,
por isto chamadas de costelas verdadeiras, os três próximos, chamados de costelas falsas,
se articulam anteriormente com a cartilagem costal, os dois últimos pares chamados de
costelas flutuantes se articulam apenas posteriormente com as vértebras.

T1

T1

T12

T12

Imagens: Gray anatomia para estudantes, Internet e Atlas descritivo do Corpo humano.
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ANATOMIA RADIOLÓGICA DO TÓRAX

1. Traqueia
2. Clavícula
3. 4º Arco costal posterior
4. Brônquio direito
5. Sombra da mama
6. Ar gástrico
7. Diafragma
8. Ventrículo esquerdo
9. Aorta descendente
10. Artéria pulmonar
11. Lobo superior esquerdo

Imagem: http://www.info-radiologie.ch, Netters atlas de anatomia e Internet

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Pulmão Esquerdo

Pulmão Direito

Imagens: Radio vision e Netters introduction to imaging


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01.2 ESTUDO RADIOLÓGICO DA CAVIDADE TORÁCICA
Como já vimos anteriormente, o estudo da cavidade torácica se divide em estudo
radiológico dos campos pleuropulmonares e estudo radiológico do mediastino.
Sendo que o mediastino, por ser mais denso que os pulmões, exige um acréscimo nos
parâmetros técnicos para seu estudo.

01.2.3 ESTUDO DOS CAMPOS PLEUROPULMONARES E MEDIASTINO

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Póstero-anterior (PA). • Póstero-anterior (PA).

• Ântero-posterior (AP). • Perfil esquerdo (P. esq.).

• Perfil direito (P. dir.).

• Perfil esquerdo (P. esq.).

• Oblíqua Anterior Direita (OAD).

• Oblíqua Anterior Esquerda (OAE).

• Oblíqua Posterior Direita (OPD).

• Oblíqua Posterior Esquerda (OPE).

• Incidência de Hjelm-Laurell:

• Incidência Ápico-lordótica:

– clássica e invertida

INCIDÊNCIA PÓSTERO-ANTERIOR (PA) (INCIDÊNCIA DE ROTINA)

1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática ou sentada, com o seu plano


mediano sagital coincidindo com a linha central da estativa.
2. Posição da parte examinada: região anterior do tórax mais próxima do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): ajustar o chassi de modo
que fique 5 cm acima dos ombros.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro e 80 cm (1,8 m).
5. Particularidades da incidência: os ombros devem estar simetricamente próximos o
máximo possível do plano do Bucky vertical, com a intenção de afastar as escápulas
lateralmente, reduzindo a superposição com os campos pleuropulmonares.
A radiografia deve ser realizada em apneia inspiratória.
O operador deve orientar o paciente para não afastar um dos ombros no momento que
encher os pulmões e prender a respiração.
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6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no meio do espaço entre os
dois ângulos distais das escápulas.

Átrio direito Ventrículo direito Àtrio esquerdo Àtrio esquerdo


Imagens: Clark's Positioning in Radiography, Merrill Atlas de Posições Radiográficas e Netters
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INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP)
1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática, sentada ou em decúbito, com
o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da estativa ou da mesa.
2. Posição da parte examinada: região posterior do tórax mais próxima do receptáculo
de imagem (RI).
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): ajustar o chassi de modo
que fique 05 cm acima dos ombros.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro e 80 cm (1,8 m).
5. Particularidades da incidência: o paciente deve ser orientado a rodar os ombros
anteriormente, com intenção de afastar as escápulas lateralmente, reduzindo a superposição
com os campos pleuropulmonares.
Mãos na cintura para facilitar o posicionamento.
A radiografia deve ser realizada em apneia inspiratória máxima.
As estruturas mediastinais aparecem na radiografia com alguma ampliação, por que o
coração, que é o maior órgão da região, apresenta-se em topografia anterior.
6. Incidência do Raio central: perpendicular penetrando no meio do espaço entre os
mamilos, em homens, ou 05 cm acima do apêndice xifoide, em mulheres, aproximadamente.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography, Merrill Atlas de Posições e Bontrager 8ª ed.

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Derrame pleural

INCIDÊNCIAS EM PERFIL: DIREITO (P. DIR.) E ESQUERDO (P. ESQ.) (INC DE ROTINA)
1. Posição do paciente: Paciente em posição ortostática ou sentado, com o seu plano
frontal ou coronário coincidindo com a linha central da estativa no Bucky vertical.
2. Posição da parte examinada: Região lateral direita ou esquerda do tórax mais
próxima do filme, dependendo da requisição médica (P. dir. ou P. esq.).
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do
chassi deve estar posicionada 2,5 cm acima da apófise proeminente de C7.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro e 80 cm (1,8 m).
5. Particularidades da incidência: os braços devem envolver a cabeça, com as mãos
segurando os cotovelos, de maneira que facilite encostar toda a região lateral do tórax no
Bucky vertical, isto evitará sobreposição dos braços sobre os pulmões.
Quando não vem especificado qual a incidência em Perfil a realizar no pedido de exame
médico, deve ser a projeção com o lado esquerdo mais próximo do filme porque demonstra
imagens com menor ampliação do coração.
6. Incidência do Raio central: perpendicular penetrando na linha axilar média, no nível
do ângulo distal da escápula.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas


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Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

INC OBLÍQUAS: POSTERIOR DIREITA (OPD) E POSTERIOR ESQUERDA (OPE)

1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática ou sentado.


2. Posição da parte examinada: região posterior direita ou esquerda do tórax mais
próxima do receptáculo de imagem (RI), dependendo da requisição médica (OPD ou OPE).
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do
chassi deve estar posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro e 80 cm (1,8 m).
5. Particularidades da incidência: na obliqua posterior direita (OPD) o braço direito é
elevado com a mão na cabeça e o braço esquerdo fica ao longo do corpo. Na obliqua
posterior esquerda (OPE) o braço esquerdo é elevado com a mão na cabeça e o braço
direito fica ao longo do corpo.
A obliquidade paciente-receptáculo de imagem (RI) é de 45°.
6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível do mamilo mais
afastado do filme em homens e na linha hemiclavicular esquerda, 05 cm acima do apêndice
xifoide em mulheres.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography Merrill Atlas de Posições Radiográficas e Bontrager

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography Merrill Atlas de Posições Radiográficas e Bontrager.

INC OBLÍQUAS: ANTERIOR DIREITA (OAD) E ANTERIOR ESQUERDA (OAE)


1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática ou sentado
2. Posição da parte examinada: região anterior direita ou esquerda do tórax mais
próxima do receptáculo de imagem (RI), dependendo da requisição médica (OAD ou OAE).
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do
chassi deve estar posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro e 80 cm (1,8 m).
5. Particularidades da incidência: na obliqua anterior direita (OAD) o braço esquerdo
é elevado com a mão na cabeça e o braço direito fica ao longo do corpo. Na obliqua anterior
esquerda (OAE) o braço direito é elevado com a mão na cabeça e o braço esquerdo fica ao
longo do corpo. A obliquidade paciente-receptáculo de imagem (RI) é de 45°.
6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no ângulo distal da escápula.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições e Bontrager 8ª ed

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições e Bontrager 8ª ed.

INCIDÊNCIA DE HJELM-LAURELL
1. Posição do paciente: paciente em decúbito lateral rigoroso, deitado em uma maca
sobre um anteparo radiotransparente, com intenção de elevar o lado que vai ser radiografado
2. Posição da parte examinada: regiões anterior ou posterior do tórax mais próximas
do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi será colocado
verticalmente, paralelo ao plano médio coronal do paciente, com sua borda superior em torno
de 05 cm acima do ombro.
4. Particularidades da incidência: os braços do paciente devem permanecer fora do
campo torácico.
A projeção de Hjelm-Laurell está indicada nas pesquisas da presença de derrames
líquidos pleurais e no diagnóstico diferencial com espessamentos pleurais.
Com o paciente em decúbito lateral direito, o lado a ser examinado é o direito; em
decúbito lateral esquerdo, o lado a ser examinado é o esquerdo.
5. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro e 80 cm (1,8 m).
6. Incidência do Raio central: horizontal ao plano da mesa de exames ou maca,
penetrando na linha intermamilar.

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Imagens: Merril atlas de posicionamento e Bontrager 8ª edição

INCIDÊNCIA ÁPICO-LORDÓTICA CLÁSSICA COM RC HORIZONTAL


1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática ou sentado, com o seu plano
mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa.
Com o paciente em ortostática, manter a região posterior e superior do tórax apoiada no
bucky vertical, e a seguir com dois passos para frente, para inclinar o tórax.
2. Posição da parte examinada: regiões posterior e superior do tórax mais próximas
do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deverá ser
posicionado com sua borda superior 10 cm acima dos ombros.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
5. Particularidades da incidência: as duas mãos devem ficar apoiadas sobre as
cristas ilíacas, e os ombros simetricamente posicionados para frente, com a finalidade de
afastar as escápulas do campo a ser radiografado. A radiografia deve ser obtida em apneia
inspiratória somente em pacientes que tenham condições físicas de manter o
posicionamento, e devem demonstrar comparativamente os dois terços superiores
pulmonares.
6. Incidência do Raio central: raio central perpendicular ao filme, penetrando no
ângulo esternal, também chamado de ângulo de Louis.

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Imagens: Merril atlas de posicionamento e Bontrager 8ª edição

INCIDÊNCIA ÁPICO-LORDÓTICA COM RC COM INCLINAÇÃO CEFÁLICA


1. Posição do paciente: paciente sentado ou em posição ortostática, com o seu plano
mediano sagital coincidindo com a linha central da estativa.
2. Posição da parte examinada: região posterior do tórax mais próxima do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deverá ser
posicionado com sua borda superior 10 cm acima dos ombros.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
5. Particularidades da incidência: com o paciente sentado, devem-se apoiar as mãos
sobre as cristas ilíacas e afastar simetricamente os ombros para frente.
A radiografia deve ser feita em apneia inspiratória.
Utiliza-se esta incidência nos pacientes que não tenham condições de suportar o
posicionamento da projeção com rc horizontal, geralmente em pessoas idosas ou crianças.
6. Incidência do Raio central: com uma inclinação cefálica de 25°, penetrando no
ângulo esternal, também chamado de ângulo de Louis.

Imagens: Imagens Clarks

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO ESTUDO DA CAVIDADE TORACICA

1. Para fins de exame radiográfico, como o tórax pode ser dividido anatomicamente?
2. Como está anatomicamente dividida a cavidade torácica?
3. Como está anatomicamente dividida a parede torácica?
4. Quais são as incidências de rotina para o estudo dos campos pleuropulmonares?
5. Descreva a incidência póstero-anterior para estudo dos campos pleuropulmonares:
Nas descrições das incidências citar obrigatoriamente: 1. Posição do paciente. 2.
Posição da parte examinada. 3. Particularidade da incidência. 4. Raio Central.
6. Porque na imagem do tórax obtida em ântero-posterior as estruturas mediastinais
aparecem ampliadas em relação a incidência póstero-anterior?
7. Em relação à respiração, como é obtida a imagem do tórax em ântero-posterior, para
estudo dos campos pleuropulmonares?
8. Descreva a incidência ântero-posterior para estudo dos campos pleuropulmonares:
9. Quando não vem especificado qual a incidência em Perfil a realizar no pedido de
exame médico, qual incidência a realizar e porque?
10. Descreva a incidência do tórax perfil esquerdo (P. Esq.) para estudo dos campos
pleuropulmonares:
11. Descreva a incidência do tórax perfil direito (P. Dir.) para estudo dos campos
pleuropulmonares:
12. Descreva a incidência Oblíqua posterior esquerda (OPE) do tórax para estudo dos
campos pleuropulmonares:
13. Descreva a incidência Oblíqua posterior direita (OPD) do tórax para estudo dos
campos pleuropulmonares:
14. Descreva a incidência Oblíqua anterior esquerda (OAD) do tórax para estudo dos
campos pleuropulmonares:
15. Descreva a incidência Oblíqua anterior direita (OAD) do tórax para estudo dos campos
pleuropulmonares:
16. Qual a indicação para a realização da incidência Hjelm-Laurell no estudo dos campos
pleuropulmonares:
17. Descreva a incidência Hjelm-Laurell para estudo dos campos pleuropulmonares:
18. Descreva a incidência Ápico-Lordótica Clássica com RC Horizontal para estudo dos
campos pleuropulmonares:

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TELERRADIOGRAFIAS (Do Grego tela=distante)

A distância foco-filme para a maioria dos exames radiográficos é de 1 m, excetuando-se


as telerradiografias (tele, do grego = distância), que são efetuadas a maiores distâncias, v
variando entre 1,5 e 1,8 m.

Principais regiões anatômicas cujo estudo radiológico é feito a distância maior:

1. Estudo radiológico da coluna cervical em perfil:

Realizado a 1,5 m, com o objetivo principal de diminuir a ampliação consequente do


aumento da distância objeto-receptáculo de imagem ocasionada pelos ombros.

2. Estudo radiológico do osso esterno perfil:

Realizado a 1,5 m, devido ao grande espaço entre o esterno e o filme, é recomendável


uma maior distância foco-filme para evitar a perda de definição de imagem, resultante da
ampliação.

3. Estudo radiológico da cavidade torácica: realizado a distância de 1,8 m, visando


diminuir a ampliação dos órgãos mediastinais.

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01.3 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PAREDE TORÁCICA

01.3.1 ARCOS COSTAIS

Os arcos costais, também chamados de costelas, são ossos planos em número de 12


em cada hemitórax, dispostos em forma de arco entre a coluna e o esterno.

Os sete primeiros pares de costelas articulam-se através das cartilagens costais


diretamente com o esterno, e são chamados de costelas verdadeiras.

Os três pares de costelas seguintes são chamados de falsas costelas, por não se
articularem diretamente com o esterno, necessitando da cartilagem costal da última costela
verdadeira.

Os dois últimos pares de costelas são menores, chamados de costelas flutuantes, por
articularem-se somente com as duas últimas vértebras torácicas.

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Para o exame das costelas, o seu estudo é dividido em dois grupos:
• exame radiográfico das costelas verdadeiras e falsas;
• exame radiográfico das costelas flutuantes.
ESTUDO RADIOGRÁFICO DAS COSTELAS VERDADEIRAS E FALSAS

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Póstero-anterior (PA). • Póstero-anterior (PA).

• Ântero-posterior (AP). • Oblíqua Anterior Direita (OAD).

• Oblíqua Anterior Direita (OAD). • Oblíqua Anterior Esquerda (OAE).

• Oblíqua Anterior Esquerda (OAE).

• Oblíqua Posterior Direita (OPD).

• Oblíqua Posterior Esquerda (OPE).

1 – 1º arco costal esquerdo verdadeiro;


2 – extremidade esternal da clavícula direita;
3 – extremidade acromial da clavícula esquerda
4 – 4º arco costal posterior direito verdadeiro;
5 – 3º arco costal anterior esquerdo verdadeiro;
6 – 8º arco costal posterior esquerdo falso;
7 – 5º arco costal anterior direito verdadeiro;
8 – 7º arco costal anterior esquerdo verdadeiro;
9 – 10º arco costal posterior direito falso;
10 – 11º arco costal direito flutuante.

1 – 3º arco costal posterior direito;

2 – 5º arco costal posterior esquerdo;

3 – 5º arco costal anterior esquerdo;

4 – 8º arco costal posterior esquerdo;

5 – 11º arco costal esquerdo (costela flutuante).

Imagens: Boisson técnica radiológica médica

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Póstero-anterior (PA) (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente sentado ou em posição ortostática, com o seu plano


mediano sagital coincidindo com a linha central da estativa.

2. Posição da parte examinada: região anterior do tórax mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (RI): o receptáculo de imagens (RI) deverá ser


posicionado com sua borda superior 05 cm acima dos ombros.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens: 01 metro.

5. Particularidades da incidência: O paciente deve colocar as mãos na cintura e


aproximar simetricamente os ombros da estativa, com a finalidade de afastar as escápulas
do campo a ser radiografado.
A incidência deve ser realizada em apnéia inspiratória para visibilizar sob uma mesma
densidade as últimas costelas falsas.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no meio do espaço entre os


ângulos distais das escápulas.

Imagens: Clarcks Posicionamento em radiologia

Ântero-posterior (AP) (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente sentado ou em posição ortostática, com o seu plano


mediano sagital coincidindo com a linha central da estativa.

2. Posição da parte examinada: região posterior do tórax mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (RI): o receptáculo de imagens (RI) deverá ser


posicionado com sua borda superior 05 cm acima dos ombros.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: O paciente deve colocar as mãos na cintura e


afastar simetricamente os ombros da estativa com a finalidade de retirar as escápulas da
superposição com os arcos costais.

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A incidência deve ser feita em apneia inspiratória para visibilizar sob uma mesma
densidade as últimas costelas falsas, por causa do aumento volumétrico dos campos
pleuropulmonares com o deslocamento distal das hemicúpulas diafragmáticas.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando entre o manúbrio e o corpo


do esterno.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

Oblíqua Anterior Direita (OAD) (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: Paciente em posição ortostática ou sentado, com a linha


hemiclavicular direita coincidindo com a linha central da estativa.

2. Posição da parte examinada: região anterior direita do tórax mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (RI): a borda superior do receptáculo de


imagens deve estar posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro

5. Particularidades da incidência: O braço esquerdo deve envolver a cabeça, ficando


o braço direito ao longo do corpo.

O lado examinado na obliqua anterior direita é o lado esquerdo.

A imagem é obtida em apneia inspiratória máxima.

Obliquidade paciente-mesa de 45°.

As oblíquas anteriores direita e esquerda pertencem à rotina mínima porque aproximam


do filme os arcos anteriores, que são menos densos e de cortical mais fina e mais
esponjosos.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível da quarta vértebra


torácica esquerda, saindo na linha hemiclavicular direita. (Ângulo distal da escápula).

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography

Oblíqua Anterior Esquerda (OAE)

1. Posição do paciente: Paciente em posição ortostática ou sentado, com a linha


hemiclavicular esquerda coincidindo com a linha central da estativa.

2. Posição da parte examinada: região anterior esquerda do tórax mais próxima do


filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (RI): a borda superior do receptáculo de


imagens deve estar posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro

5. Particularidades da incidência: O braço direito deve envolver a cabeça, ficando o


braço esquerdo ao longo do corpo.

O lado examinado na obliqua anterior esquerda é o lado direito.

A imagem é obtida em apneia inspiratória máxima.

Obliquidade paciente-mesa de 45°.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível da quarta vértebra


torácica direita, saindo na linha hemiclavicular esquerda. (Ângulo distal da escápula).

Imagens: Clark's Positioning in Radiography


Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 24
Oblíqua Posterior Direita (OPD)

1. Posição do paciente: Paciente em posição ortostática ou sentado, com a linha


hemiclavicular direita coincidindo com a linha central da estativa.

2. Posição da parte examinada: região posterior direita do tórax mais próxima do


filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (RI): a borda superior do receptáculo de


imagens deve estar posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro

5. Particularidades da incidência: O braço direito deve envolver a cabeça, ficando o


braço esquerdo ao longo do corpo.

O lado examinado na obliqua posterior direita é o lado direito.

A imagem é obtida em apneia inspiratória máxima.

Obliquidade paciente-mesa de 45°.

7. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível do ângulo esternal.

Imagens: Bontrager 8ª edição

Oblíqua Posterior Esquerda (OPE)

1. Posição do paciente: Paciente em posição ortostática ou sentado, com a linha


hemiclavicular esquerda coincidindo com a linha central da estativa.

2. Posição da parte examinada: região posterior esquerda do tórax mais próxima do


filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (RI): a borda superior do receptáculo de


imagens deve estar posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro


Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 25
5. Particularidades da incidência: O braço esquerdo deve envolver a cabeça, ficando
o braço direito ao longo do corpo.

O lado examinado na obliqua posterior esquerda é o lado esquerdo.

A imagem é obtida em apneia inspiratória máxima.

Obliquidade paciente-mesa de 45°.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível do ângulo esternal.

Imagens: Bontrager 8ª edição

ESTUDO RADIOGRÁFICO DAS COSTELAS FLUTUANTES

Incidências Gerais Incidência de Rotina

• Ântero-posterior (AP). • Ântero-posterior (AP).

• Oblíqua posterior direita (OPD).

• Oblíqua posterior esquerda (OPE)

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Ântero-posterior (AP)

1. Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, com o seu plano mediano sagital
coincidindo com a linha central da mesa.

2. Posição da parte examinada: região posterior toraco-lombar mais próxima do


receptáculo de imagens (RI).

3. Posição do receptáculo de imagem (RI): usar tamanho 30 x 40 transversal com


seu bordo inferior coincidindo com a crista ilíaca.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: para a obtenção da mesma densidade radiográfica,


no momento da exposição o paciente deve estar em apneia expiratória.

Para a obtenção de uma melhor definição da imagem usar os mesmos parâmetros


utilizados em um estudo radiológico do abdome simples.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no ponto médio entre a linha


que une as cristas ilíacas e o apêndice xifoide.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

Imagem: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com
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Oblíqua Posterior Direita (OPD)

1. Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, posicionado com uma


obliquidade entre 15° e 20° com plano da mesa.

2. Posição da parte examinada: região posterior toraco-lombar direita mais próxima do


receptáculo de imagens (RI).

3. Posição do receptáculo de imagem (RI): usar tamanho 30 x 40 transversal com


seu bordo inferior coincidindo com a crista ilíaca.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: A radiografia deve ser obtida em apneia expiratória,


pois as cúpulas frênicas sobem, obtendo-se densidade radiográfica uniforme.
A oblíqua posterior direita estuda as costelas flutuantes direitas.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando 05 cm abaixo do apêndice


xifoide.

Imagens: Merril Atlas de posicionamentos radiológicos e Clarcks


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Oblíqua Posterior Esquerda (OPE)

1. Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, posicionado com uma


obliquidade entre 15° e 20° com plano da mesa.

2. Posição da parte examinada: região posterior toraco-lombar esquerda mais


próxima do receptáculo de imagens (RI).

3. Posição do receptáculo de imagem (RI): usar tamanho 30 x 40 transversal com


seu bordo inferior coincidindo com a crista ilíaca.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: A radiografia deve ser obtida em apneia expiratória,


pois as cúpulas frênicas sobem, obtendo-se densidade radiográfica uniforme.
A oblíqua posterior esquerda estuda as costelas flutuantes esquerdas.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando 05 cm abaixo do apêndice


xifoide.

Imagens: Merril Atlas de posicionamentos radiológicos e Clarcks


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01.3.2 OSSO ESTERNO

O esterno é um osso chato, situado na parede anterior do tórax. Divide-se em


manúbrio, corpo e apêndice xifoide, e mede de 15 a 20 cm de comprimento por 5 a 6 cm de
largura.

O esterno é um osso muito esponjoso, com uma cortical muito fina, o que torna o seu
exame radiográfico mais difícil para acertar os parâmetros técnicos.

Incidência Geral Incidências de Rotina

• Perfil direito (P. dir.). • Perfil esquerdo (P. esq.).


• Perfil esquerdo (P. esq.). • Oblíqua Anterior Direita (OAD).
• Oblíqua Anterior Direita (OAD). • Oblíqua Anterior Esquerda (OAE).
• Oblíqua Anterior Esquerda (OAE).

Perfil Direito (P. dir.)

1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática ou sentado, com o maior eixo


longitudinal do esterno coincidindo com a linha central do Bucky vertical ou da mesa.

2. Posição da parte examinada: Região lateral direita do tórax mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do


chassi deve estar posicionada 2,5 cm acima da articulação esterno clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 1,5 metros.

5. Particularidades da incidência: os braços devem estar voltados para trás e o tórax


em lordose forçada

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6. Incidência do Raio central: perpendicular ao filme, penetrando no meio do espaço
entre o manúbrio e o apêndice xifoide.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

Perfil Esquerdo (P. esq.) (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática ou sentado, com o maior eixo


longitudinal do esterno coincidindo com a linha central do Bucky vertical ou da mesa.

2. Posição da parte examinada: Região lateral esquerda do tórax mais próxima do


filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do


chassi deve estar posicionada 2,5 cm acima da articulação esterno clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 1,5 metros.

5. Particularidades da incidência: os braços devem estar voltados para trás e o tórax


em lordose forçada

6. Incidência do Raio central: perpendicular ao filme, penetrando no meio do espaço


entre o manúbrio e o apêndice xifoide.

Imagens: Merril Atlas de posicionamentos radiológicos

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Oblíqua Anterior Direita (OAD) (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente em ortostática ou sentado em hemidecúbito lateral,


com o maior eixo longitudinal do esterno coincidindo com a linha central da estativa ou da
mesa.

2. Posição da parte examinada: região anterior direita do tórax mais próxima do


receptáculo de imagens (RI).

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do


chassi deve estar posicionada 5 cm acima do ombro

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: Obliquidade paciente mesa entre 15° a 30°, com a


finalidade de retirar a coluna torácica da superposição com o esterno.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível da sexta vértebra


torácica.

Oblíqua Anterior esquerda (OAE) (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente em ortostática ou sentada em hemidecúbito lateral,


com o maior eixo longitudinal do esterno coincidindo com a linha central da estativa ou da
mesa.

2. Posição da parte examinada: região anterior esquerda do tórax mais próxima do


receptáculo de imagens (RI).

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do


chassi deve estar posicionada 5 cm acima do ombro

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: Obliquidade paciente mesa entre 15° a 30°, com a


finalidade de retirar a coluna torácica da superposição com o esterno.
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6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível da sexta vértebra
torácica.

Imagem: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO ESTUDO DA PAREDE TORACICA

1. Como se divide o estudo radiológico dos arcos costais ou costelas?


2. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico das costelas verdadeiras
e das costelas falsas?
3. Descreva a incidência póstero anterior (PA) para o estudo radiológico das costelas
verdadeiras e das costelas falsas:
4. Descreva a incidência oblíqua anterior direita (OAD) para o estudo radiológico das
costelas verdadeiras e das costelas falsas:
5. Descreva a incidência oblíqua anterior esquerda (OAE) para o estudo radiológico das
costelas verdadeiras e das costelas falsas:
6. Qual é a incidência de rotina para o estudo radiológico das costelas flutuantes?
7. Descreva a incidência Antero posterior (AP) para o estudo radiológico das costelas
flutuantes:
8. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico do osso esterno?
9. Descreva a incidência perfil esquerdo (P. Esq.) para o estudo radiológico do esterno:
10. Descreva a incidência oblíqua anterior direita (OAD) para o estudo radiológico do
esterno:
11. Descreva a incidência oblíqua anterior esquerda (OAE) para o estudo radiológico do
esterno:

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02 ESTUDO RADIOLÓGICO DA CINTURA ESCAPULAR
A cintura escapular é composta pela escápula e pela porção proximal do úmero.
O estudo radiográfico da cintura escapular deve ser dividido conforme as indicações a
seguir:
• traumatismos;
• lesões inflamatórias e tendinopatias (bursites);

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02.1 ESTUDO RADIOGRÁFICO NOS TRAUMATISMOS

Nos traumas da cintura escapular são frequentes fraturas completas, incompletas,


luxações, subluxações e entorses.

O estudo radiológico deve ser realizado em filmes nunca menores que 24 × 30 cm,
devido à ocorrência de fraturas na clavícula, na escápula, no úmero e até nos arcos costais
superiores.
Incidências Gerais Incidências de Rotina
• Ântero-posterior (AP): • AP “sem rotação”.
– sem rotação. • Oblíqua Posterior (Incidência de Grashey).
• Axial de ombro: • Incidência de Neer.
– súpero-inferior;
– ínfero-superior.
• Oblíqua Posterior – incidência de Grashey:
• Incidência de Neer.

Ântero-posterior (AP) “sem Rotação” (plano do tórax) (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito


dorsal.

2. Posição da parte examinada: região posterior do ombro a ser examinado, mais


próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo


superior 05 cm acima da articulação acrômio clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: não forçar qualquer posição específica do braço


(rotação interna ou externa) para não correr o risco de tornar uma fratura incompleta em
completa ou provocar outras lesões com o fragmento ósseo.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no processo coracóide da


escápula.

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Imagens: Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures ek's positioning in Radiography

Oblíqua Posterior (Incidência de Grashey). (Plano da escápula) (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática, sentado ou em hemidecúbito


lateral.

2. Posição da parte examinada: região posterior direita ou esquerda mais próxima do


filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo


superior 05 cm acima da articulação acrômio clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: O braço do lado a ser examinado deve estar com


ligeira supinação e abdução.

Obliquidade paciente-mesa de 35°.

A incidência de Grashey apresenta grande importância na pesquisa de fraturas na


articulação gleno-umeral. Também chamada de “AP verdadeiro do ombro”.

6. Incidência do Raio central: penetrando no processo coracóide da escápula.

Imagem: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures

Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 37
Imagem: Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures

Incidência de Neer (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente em ortostática com o tronco em oblíqua anterior


direita para o ombro direito e oblíqua anterior esquerda para o ombro esquerdo.

2. Posição da parte examinada: região anterior do braço mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo


superior 05 cm acima da articulação acrômio clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: A incidência de Neer apresenta grande importância


nos traumatismos, na pesquisa de fraturas no nível da fossa supra espinhosa e de luxações
escapulo-umerais.

Obliquidade paciente-bucky vertical entre 45° e 60°.

6. Incidência do Raio central: com uma angulação podálica de aproximadamente 15°,


penetrando na região superior do ombro, passando no contorno superior da cabeça do
úmero

Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 38
Imagens: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures

02.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO NAS LESÕES INFLAMATÓRIAS (BURSITES)

As lesões inflamatórias podem ser agudas ou crônicas.


Nas lesões crônicas encontram-se calcificações que podem estar localizadas no interior
ou na bainha dos tendões.
Todo estudo radiológico para essas condições patológicas tem o objetivo principal de
localizar as tendinopatias cálcicas e os seus respectivos músculos, auxiliando o médico nas
condutas terapêuticas.
Incidências Gerais Incidências de rotina
• Ântero-posterior (AP): • Ântero-posterior (AP):
– com rotação externa; – com rotação externa;
– com rotação interna; – com rotação interna;
• Axial ou Axilar: • Axial ou Axilar:
– súpero-inferior; – súpero-inferior;
– ínfero-superior.
• Incidência de Neer.

Ântero-posterior “com Rotação Externa” (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito


dorsal.

2. Posição da parte examinada: região posterior do ombro mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo


superior 05 cm acima da articulação acrômio clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.


Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 39
5. Particularidades da incidência: O membro superior deve sofrer uma rotação
externa, de maneira que a região palmar fique voltada para frente em supinação.

Imagens: Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no processo coracóide da


escápula.

Ântero-posterior “com Rotação Interna” (Inc de rotina)


1. Posição do paciente: paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito
dorsal.
2. Posição da parte examinada: região posterior do ombro mais próxima do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo
superior 05 cm acima da articulação acrômio clavicular.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
5. Particularidades da incidência: O membro superior deve sofrer uma rotação
interna, de maneira que a região palmar fique voltada para trás em pronação máxima.

Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 40
6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no processo coracóide da
escápula.

Imagens: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures

Axial ou Axilar do Ombro “Súpero-inferior” (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: o paciente deve sentar ao lado de uma das extremidades da


mesa.

2. Posição da parte examinada: a região axilar deve estar voltada para o receptáculo
de imagem (RI).

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): O chassi deve ficar o


mais próximo possível da região axilar, colocado entre a região medial superior do braço e
região lateral superior do tórax.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: O braço deve ser abduzido e apoiado sobre a


mesa.

O cotovelo, o antebraço e a região palmar também devem estar apoiados sobre a


mesa.

6. Incidência do Raio central: perpendicular penetrando no acrômio e saindo no meio


do receptáculo de imagens (RI).

Imagens: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures

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Axial do Ombro “Ínfero-superior” (Incidência de Lawrence)

1. Posição do paciente: O paciente deve estar em ortostática ou em decúbito dorsal,


com o braço abduzido em 90° e a região palmar voltada para cima (supinação).

2. Posição da parte examinada: a região superior da articulação acrômio clavicular


deve estar em contato com o receptáculo de imagens (RI).

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi ficará apoiado


na região superior do ombro, com o acrômio coincidindo com o seu ponto central.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: o outro braço deve firmar o receptáculo de imagens


(RI), de maneira que não se movimente na hora da exposição.

Este método tem grande importância no estudo radiológico de pacientes vítimas do


trauma que se encontrem em decúbito dorsal.

6. Incidência do Raio central: com uma inclinação tal que penetre na região axilar e
saia no acrômio, perpendicular ao chassi.

Imagens: Clark's positioning in Radiography

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Incidência de Neer (Inc de rotina)

1. Posição do paciente: paciente em ortostática com o tronco em oblíqua anterior


direita para o ombro direito e oblíqua anterior esquerda para o ombro esquerdo.

2. Posição da parte examinada: região anterior do braço mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo


superior 05 cm acima da articulação acrômio clavicular.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: A incidência de Neer apresenta grande importância


nos traumatismos, na pesquisa de fraturas no nível da fossa supra espinhosa e de luxações
escapulo-umerais.

Obliquidade paciente-bucky vertical entre 45° e 60°.

6. Incidência do Raio central: com uma angulação podálica de aproximadamente 15°,


penetrando na região superior do ombro, passando no contorno superior da cabeça do
úmero

Imagens: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures
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INCIDÊNCIAS ESPECIAIS MAIS USADAS
Incidência de Rockwood
Região posterior do ombro mais próxima do filme, sem correções.
Esta incidência é utilizada na avaliação do esporão ântero-inferior do acrômio na
síndrome do impacto.
Raio central com angulação de 30° caudal incidindo no processo coracóide.

Incidência de Zanca
Região posterior do ombro mais próxima do filme, sem correções.
Esta incidência é utilizada na avaliação específica da articulação acrômio-clavicular.
Raio central com angulação de 20° cefálicos no processo coracóide.

Incidência de West Point


Chassi apoiado na região superior do ombro, com o acrômio coincidindo com o seu
ponto central.
O paciente deve estar em decúbito dorsal, com o braço abduzido em 90° e com o
antebraço suspenso.
Raio central com uma inclinação dupla, 25° cefálicos e 25° da linha central da mesa.

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Imagem: Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures
Incidência Transtorácica
Região externa do braço a ser examinado mais próximo do filme.
A incidência transtorácica permite a obtenção de um perfil rigoroso do úmero.
O paciente deve aproximar a região lateral do lado a ser examinado na estativa vertical, o outro
braço deve ficar erguido ao máximo, de maneira que o antebraço e a mão envolvam a cabeça.
Raio central perpendicular ou com inclinação cefálica de 5°, penetrando na linha axilar média,
saindo ao nível do colo cirúrgico do úmero.

Imagem: Bontrager Tratado de Radiologia Médica 7ª edição

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO CINTURA ESCAPULAR


1. Como se divide o estudo radiológico da cintura escapular?

2. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico estudo radiológico dos
traumatismos da cintura escapular?

3. Descreva a incidência ântero posterior (AP) sem rotação para o estudo radiológico dos
traumatismos da cintura escapular

4. Descreva a incidência obliqua posterior (Grashey) para o estudo radiológico dos


traumatismos da cintura escapular

5. Descreva a incidência de NEER para o estudo radiológico dos traumatismos da cintura


escapular.

6. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico estudo radiológico das lesões
inflamatórias da cintura escapular?

7. Descreva a incidência ântero posterior (AP) com rotação externa:

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ESTUDO RADIOLÓGICO DO CRÂNIO E DA FACE

Anatomia óssea

A cabeça se divide em crânio e face. O crânio é constituído por 02 ossos pares


(parietais e temporais) e 04 impares (frontal, occipital, esfenoide e etmoide) totalizando 08
ossos. A face é constituída por 06 ossos pares (maxilas, zigomáticos, nasais, lacrimais,
palatinos e conchas nasais inferiores) e 03 impares (mandíbula, vômer e hioide).

Imagens: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com

Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 46
Anatomia Radiológica

1. Borda superior da parte petrosa do osso temporal


2. Linha inominada
3. Crista etmoidal (crista de Galli)
4. Seio frontal
5. Teto da órbita
6. Septo nasal
7. Espinha nasal anterior
8. Palato duro
9. Asa menor do esfenoide
10. Asa maior do esfenoide
11. Fissura orbital superior
12. Sutura sagital
13. Lâmina interna (osso plano)
14. Diploe (osso plano)
15. Lâmina externa (osso plano)
16. Corpo da mandíbula
17. Ramo da mandíbula
18. Processo mastoide
19. Sutura lambdoide
20. Soalho da sela turca

1. Sela turca
2. Processo clinóides anterior
3. Fossa hipofisária
4. Processo clinóides posterior
5. Seio esfenoidal
6. Células mastoides
7. Teto das órbitas
8. Asa maior do esfenoide
9. Corpo da mandíbula
10. Osso occipital
11. Sutura lambdoide
12. Lâmina externa (osso plano)
13. Diploe (osso plano)
14. Lâmina interna (osso plano)
15. Palato duro
16. Seios maxilares
17. Vértebra Áxis (C2)
18. Vértebra Atlas (C1)

1. Crista 0occipital interna


2. Dorso da sela turca
3. Forame magno
4. Meato acústico interno
5. Cóclea
6. Vestíbulo
7. Canal semicircular superior
8. Células mastoideas
9. Antro da mastoide
10. Meato acústico externo
11. Processo condilar da mandíbula
12. Ramo da mandíbula

Imagens: Atlas de Anatomia Radiográfica Antônio Biasoli Jr Rubio 1ª Edição


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LINHAS IMPORTANTES PARA O POSICIONAMENTO

Imagens: Bontrager Tratado de Radiologia Médica 7ª edição

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03 ESTUDO RADIOLÓGICO DO CRÂNIO

INCIDÊNCIAS GERAIS INCIDÊNCIAS DE ROTINA

• Póstero-anterior (PA) – incidência de Caldwell • Póstero-Anterior (PA).


• Ântero-Posterior (AP). • P. dir.
• Perfil direito (P. dir.).
• Perfil esquerdo (P. esq.).
• Semi-Axial (incidência de Towne).
• Incidência de Hirtz.
• Oblíqua Posterior Direita (OPD).
• Oblíqua Posterior Esquerda (OPE).

Póstero-Anterior PA – (Incidência de Caldwell)

1. Posição do paciente: Paciente em decúbito ventral, sentado ou em posição


ortostática.

2. Posição da parte examinada: Região da face mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deve ser


posicionado de forma que seu bordo superior fique 05 cm acima da calota craniana.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: O plano mediano sagital de todo o corpo do


paciente deve coincidir com a linha central da mesa.
Regiões frontal e nasal sobre a linha central da mesa, com os braços em uma posição
que permita melhor apoio.
Os pés devem ficar para fora da mesa, para um melhor apoio do corpo.
O operador deve posicionar a cabeça do paciente pela extremidade da mesa, pois,
assim, pode perceber melhor eventuais falhas da posição.

6. Incidência do Raio central: deve penetrar paralelo à LOM (linha horizontal alemã
segundo Boisson), saindo no násio.

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas

Ântero-Posterior (AP)

1. Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição


ortostática.

2. Posição da parte examinada: Região posterior da cabeça mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deve ser


posicionado de forma que seu bordo superior fique 05 cm acima da calota craniana.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: O plano mediano sagital do paciente deve coincidir


com a linha central da mesa.
A incidência AP é indicada em poli traumatizados ou em crianças e pessoas muito
idosas, devido à dificuldade de manter o posicionamento em PA.
Para evitar grandes ampliações dos segmentos anteriores da cabeça, manter a
distância foco-filme para no mínimo 1,20 m

6. Incidência do Raio central: penetrando paralelo à linha orbito meatal (LOM), com
uma média de 12° podálicos no násio, ou perpendicular quando se consegue manter a LHA
vertical em relação ao plano da mesa.

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

Perfil direito (P. dir.) ou Perfil esquerdo (P. esq.)

1. Posição do paciente: Paciente em hemidecúbito ventral, sentado ou em posição


ortostática.

2. Posição da parte examinada: Região lateral direita ou esquerda mais próxima do


filme .

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deve ser


posicionado de forma que seu bordo superior fique 05 cm acima da calota craniana.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: O operador deve observar e corrigir eventuais


rotações ou inclinações da cabeça antes da obtenção da radiografia.

A cabeça deverá estar estendida, para melhor enquadrá-la no espaço do filme.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível da sela turca, isto é,


02 cm para frente e para cima do conduto auditivo externo.

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

Semi-Axial Ântero-Posterior (Incidência de Towne)

1. Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição


ortostática .

2. Posição da parte examinada: Região posterior da cabeça mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deve ter seu


bordo superior coincidindo com a ponto mais alto do pavilhão auricular..

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: Os braços devem permanecer estendidos ao longo


do corpo com os ombros num plano transverso à linha central da mesa ou do bucky vertical.
O paciente deve aproximar o máximo possível o queixo da fúrcula esternal com a
intenção de reduzir a angulação podálica do raio central, que deve ser de 35° em relação à
LOM.
A projeção de Towne está correta quando é possível visibilizar o dorso da sela turca
projetada dentro do forame magno

6. Incidência do Raio central: penetra na região frontal, passa pelos condutos


auditivos externos, sai no occipital, passando pelo meio do espaço entre os dois processos
mastoides que é região coincidente com o forame magno.

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

Incidência de Hirtz – Submento-vértice

1. Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição


ortostática.

2. Posição da parte examinada: Região superior da cabeça mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a “sombra do nariz” deve


estar dentro do campo do chassi.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: O plano mediano sagital do paciente deve coincidir


com a linha central da mesa ou estativa.
As pernas devem ficar fletidas para relaxar a musculatura abdominal, os braços,
estendidos ao longo do corpo, e os ombros em um plano transverso ao maior eixo
longitudinal da mesa.
A incidência de Hirtz é a melhor projeção para a base do crânio.

6. Incidência do Raio central: Raio central penetrando perpendicular, passando no


meio da linha horizontal alemã, quando estiver paralela ao plano da mesa. Em caso
contrário, inclina-se o raio central cefalicamente até que penetre perpendicular à LOM

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Imagens: Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua Posterior Esquerda (OPE)

Região posterior direita ou esquerda da cabeça mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição ortostática.

Obliquidade cabeça-mesa de 15° a 45°, em média, dependendo da região a ser


radiografada.

Raio central penetrando paralelo à linha órbito meatal, no nível do násio.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas.


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04 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA FACE

INCIDÊNCIAS GERAIS INCIDÊNCIAS DE ROTINA

• Mentonaso (Waters). • Incidência de Waters.


• Frontonaso (Caldwell). • Incidência de Caldwell.
• Perfil direito (P. dir.). • Perfil direito (P. dir.).
• Perfil esquerdo (P. esq.).
Mentonaso ou semi-Axial póstero-anterior (Incidência de Waters)

1. Posição do paciente: Paciente sentado em posição ortostática, ou em decúbito


ventral com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.

2. Posição da parte examinada: Região mentoniana mais próxima do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): Bordo inferior do chassi


05 cm abaixo do mento.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: O paciente deverá estender ao máximo o pescoço,


apoiando a cabeça pela protuberância mentoniana “ponta do mento”..
6. Incidência do Raio central: perpendicular e saindo no acantion.

Imagens: Merrill Atlas de Posições Radiográficas Técnicas radiológicas Biazolli


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Frontonaso (Incidência de Caldwell)
1. Posição do paciente: Paciente sentado em posição ortostática, ou em decúbito
ventral com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.
2. Posição da parte examinada: Região anterior da cabeça mais próxima do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deve ser
posicionado de forma que seu bordo superior fique 05 cm acima da calota craniana.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
5. Particularidades da incidência: O paciente deverá encostar a região nasal na linha
central da mesa.
6. Incidência do Raio central: incide paralelo à LOM, saindo no násio.

Perfil Direito (P. dir.) ou Perfil Esquerdo (P. esq.)


1. Posição do paciente: Paciente em ortostática, sentado ou em hemidecúbito ventral,
colocando o plano mediano sagital paralelo ao plano do filme.
2. Posição da parte examinada: Região lateral direita ou esquerda da face mais
próxima do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi posicionado na
vertical posicionado de forma que todo o seio frontal apareça na imagem.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
5. Particularidades da incidência: A projeção em Perfil panorâmica de face deve
demonstrar todos os ossos da face, com inclusão dos seios paranasais.
Incidência do Raio central: perpendicular penetrando na altura do canto externo do
olho e do meato acústico externo.

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Imagens: Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

05 ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS OSSOS PRÓPRIOS DO NARIZ – OPN

INCIDÊNCIAS DE ROTINA

• Perfil

• Incidência de Waters (já estudada).

Perfil Direito (P. dir.) e Perfil Esquerdo (P. esq.)

Região latera direita ou esquerda da face mais próxima do filme.

Paciente em hemidecúbito ventral, sentado ou em posição ortostática, de modo que o


plano mediano sagital da cabeça fique paralelo ao plano da mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no násio.

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Imagens: Merrill Atlas de Posições Radiográficas

06 ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS SEIOS DA FACE

Os seios paranasais, por serem cavidades pares e assimétricas, cheias de ar e em


comunicação com as fossas nasais, são muito visíveis através das radiografias.

Não é possível representá-los em uma só radiografia devido às diferentes localizações


de ambos os grupos e por estarem cobertos por estruturas densas.

REVISÃO DA ANATOMIA

SEIOS FRONTAIS

Estão situados entre as duas tábuas da escama do osso frontal e se estendem para
cima, lateralmente e para trás.

SEIOS MAXILARES

São os maiores dos seios paranasais e estão situados no corpo das maxilas;
geralmente têm a forma piramidal.

SEIOS ETMOIDAIS

Compreendem numerosas pequenas cavidades chamadas células etmoidais.

SEIOS ESFENOIDAIS

Estão situados no corpo do osso esfenoide e variam muito em tamanho.

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ANATOMIA RADIOLÓGICA

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS SEIOS DA FACE


INCIDÊNCIAS DE ROTINA
• Frontonaso (Incidência de Caldwell)
• Mentonaso (Incidência de Waters)
• Perfil direito (P dir.)
Frontonaso (Incidência de Caldwell)
Região anterior da cabeça mais próxima do filme.
Paciente em posição ortostática ou sentado, com o seu plano mediano sagital
coincidindo com a linha central da mesa.
As mãos devem estar apoiadas lateralmente aos ombros, que deverão estar em um
mesmo plano transverso ao maior eixo da mesa.
Raio central incide paralelo à LOM, saindo no násio.
1. Fissura orbital superior

2. Asa maior do esfenoide

3. Asa menor do esfenoide

4. Seio frontal

5. Osso petroso (Rochedo)

Mentonaso (Incidência de Waters)


Região mentoniana mais próxima do filme.
Paciente em posição ortostática ou sentado. As mãos devem estar apoiadas
lateralmente aos ombros.
O paciente deverá estender o pescoço, apoiando a cabeça pela região mentoniana. A
LOM deve formar um ângulo de 45°com o plano da mesa.
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Raio central penetra perpendicular, saindo no acântio.
2. Borda da órbita

3. Seio frontal

4. Seio Maxilar

Imagens: Merrill Atlas de Posições Radiográficas

Perfil direito (P dir.)

Região lateral direita da cabeça mais próximas do filme.

Paciente em posição ortostática ou sentado

É o mesmo posicionamento da incidência em Perfil de crânio, só que a região da borda


externa da órbita deverá estar coincidindo com a linha central da mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no canto externo.


1. Palato duro

2. Seio maxilar

3. Órbita

4. Seio frontal

5. Seio esfenoidal

6. Cela turca

7. Clinóide
Imagens: Merrill Atlas de Posições Radiográficas

07 ESTUDO RADIOLÓGICO DA SELA TURCA


A sela turca está localizada na superfície superior do corpo do osso esfenoide e abriga
em sua cavidade a glândula hipófise, que é uma glândula que atua sobre o funcionamento de
outras glândulas de secreção interna, e como exemplos citamos a tireóide, a suprarrenal e as
glândulas sexuais.

Dentre outras funções, a hipófise secreta hormônio do crescimento que, quando


deficiente em crianças, provoca o nanismo, e, quando em excesso, provoca o gigantismo.

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ESTUDO RADIOGRÁFICO DA SELA TURCA

INCIDÊNCIAS DE ROTINA

• Póstero-Anterior (PA).
• Perfil direito (P. dir.).
• Incidência de Towne
Póstero-anterior (PA)
Paciente em decúbito ventral, no mesmo posicionamento da incidência Póstero-Anterior
do crânio.
Plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa.
Raio central deve sair no násio e poderá incidir perpendicular ou com inclinação
podálica de 10°a 12°, desde que passando paralelo à LOM.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

Perfil Direito (P. dir.) e Perfil Esquerdo (P. esq.)

Paciente em hemidecúbito lateral, no mesmo posicionamento das incidências laterais


do crânio.

Plano mediano sagital da cabeça paralelo ao plano da mesa.

Utilizar o colimador luminoso para a obtenção de uma radiografia com melhor definição
da imagem.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 61
Raio central deverá incidir perpendicular, 02 cm para frente e para cima do conduto
auditivo externo.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

Semi-Axial Ântero-Posterior (Incidência de Towne)

Paciente em decúbito dorsal, no mesmo posicionamento da incidência de Towne para


crânio.

Plano mediano sagital do paciente coincidindo com a linha central da mesa.

Raio central incidindo na região frontal com uma inclinação podálica de 35° em relação
à linha horizontal alemã, passando pelo conduto auditivo externo.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

08 ESTUDO RADIOLÓGICO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Esta articulação pertence ao tipo das articulações bicondilianas, possui duas superfícies
articulares, uma pertencente à mandíbula e outra ao temporal.
A superfície mandibular está constituída pelo côndilo da mandíbula, que descansa
sobre uma porção mais estreita chamada colo.

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1. Côndilo

2. Osso temporal

3. Fossa mandibular

ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

INCIDÊNCIAS GERAIS INCIDÊNCIAS DE ROTINA

• Incidência de Schüller bilateral: • Schüller bilateral:


- boca aberta - boca aberta
- boca fechada - boca fechada
• Incidência de Towne

Incidência de Schüller Bilateral

Região lateral direita e esquerda da cabeça mais próximas do filme.

Paciente em hemidecúbito lateral, com o corpo em posição oblíqua e o plano mediano


sagital da cabeça paralelo ao plano da mesa.

Região da articulação coincidindo com a linha central da mesa.

De cada lado, são feitas radiografias com a boca aberta ao máximo e fechada.

Raio central com uma inclinação podálica de 25° a 30°, penetrando entre 05 e 07 cm
acima da ATM mais afastada do filme e saindo na articulação mais próxima da linha central
da mesa.

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Semi-Axial Ântero-posterior (Inc. de Towne)

Região posterior da cabeça e coluna cervical mais próxima do filme.

Paciente em ortostática ou em decúbito dorsal, com o plano mediano sagital coincidindo


com a linha central da mesa.

Raio central penetrando com angulação entre 30° e 35° em relação à LOM, passando
pelo meio do espaço entre as articulações temporomandibulares.

Imagens: Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

09 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA MANDÍBULA

INCIDÊNCIAS DE ROTINA
• Póstero-anterior (PA)
• Oblíqua direita e esquerda
Póstero-anterior (PA)
Região anterior da cabeça mais próxima do filme.
Paciente em decúbito ventral, sentado ou em posição ortostática, com o seu plano
mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou estativa vertical.
Raio central perpendicular, passando no meio do espaço entre os dois gônios.
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Imagens: Merrill Atlas de Posições Radiográficas.

Oblíquas Direita e Esquerda – Incidências de Bellot


Regiões laterais inferiores direita e esquerda da face e da cabeça mais próximas do
filme.
Paciente em decúbito lateral rigoroso, sentado ou em posição ortostática, pendendo a
cabeça até encostar na mesa ou na estativa.
O raio central deve penetrar no gônio mais afastado do filme.

http://radiologiaemsintonia.blogspot.com.br/2013/02/incidencias-de-cranio-ossos-da-face-e.html

10 ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS ARCOS ZIGOMÁTICOS


INCIDÊNCIAS DE ROTINA
• Submentovértice (Hirtz modificada)
• Obliqua tangencial.
Submentovértice (Hirtz modificada)
Região superior da cabeça mais próxima do filme.
Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição ortostática.
O plano mediano sagital do paciente deve coincidir com a linha central da mesa ou
estativa.
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Raio central penetrando perpendicular a LOM.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas

Obliqua tangencial

Região superior da cabeça mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição ortostática.

Inclinar a cabeça 15° para o lado que se esteja examinando.

Raio central tangenciando o arco zigomático.

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill Atlas de Posições Radiográficas

11 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CAVUM


O cavum faz parte do aparelho respiratório porque representa a porção posterior da
cavidade nasal, e também pode ser chamado de nasofaringe.

O tecido linfoide do teto do cavum forma a adenoide que se encontra hipertrofiada na


infância e com o decorrer da adolescência evolui para atrofia.

INCIDÊNCIAS DE ROTINA
• Perfil dir. (P. Dir)

- Boca aberta e

- Boca Fechada

Perfil dir. (P. Dir.) Boca aberta e Boca Fechada

Crânio posicionado em perfil absoluto.


Paciente ereto, em ortostase, ou até mesmo sentado.
Com o e a cabeça orientada no plano horizontal, e em inspiração na incidência com a
boca fechada.
Serão obtidas incidências em perfil pra cavum com boca aberta e fechada.

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Raio Central direcionado para a adenoide, incidindo nos ramos mandibulares.

12 ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME

Pacientes dos Sonhos e Pacientes Reais

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Anatomia dos sistemas

Anatomia Radiológica

Imagens: http://www.info-radiologie.ch/ e Gray’s Anatomia para estudantes

As radiografias chamadas de abdome simples são as que não utilizam meios de


contraste artificiais, e como rotina deve anteceder os exames especiais, com preparo
intestinal prévio ou não.

Incidências Gerais Incidências de rotina


• Póstero-anterior (PA). • Ântero-posterior (AP).

• Ântero-posterior (AP).

• Perfil Direito (P. dir.) e Perfil esquerdo (P. esq.).

• Oblíqua Posterior Direita e Esquerda (OPD) (OPE).

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Ântero-posterior (AP) – Abdome Simples (Incidência de Rotina)
1. Posição do paciente: Paciente em ortostase ou decúbito dorsal, com o seu plano
mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa.
2. Posição da parte examinada: Região posterior do abdome mais próxima do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo
inferior 15 cm abaixo da crista ilíaca (bordo superior coincide com o apêndice xifoide).
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
5. Particularidades da incidência: Os pés do paciente devem estar rodados
medialmente, junto com os membros inferiores, para mostrar com melhor definição os terços
proximais dos fêmures.
Os braços devem estar estendidos ao longo do corpo ou preferencialmente com as
mãos sob a cabeça.
A incidência panorâmica de abdome deve ser realizada em apneia inspiratória para
reduzir a possibilidade de os rins não aparecerem na imagem radiográfica.
Além da demonstração obrigatória das imagens dos rins, os ossos pubianos também
têm que aparecer na radiografia panorâmica simples de abdome.
6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a
sínfise pubiana e o apêndice xifoide, habitualmente coincidindo com o ponto médio entre as
cristas ilíacas.

Imagens: Clark's positioning in Radiography

Póstero-anterior (PA) – Abdome Simples

1. Posição do paciente: Paciente em ortostase ou decúbito dorsal, com o seu plano


mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa.
2. Posição da parte examinada: Região anterior do abdome mais próxima do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo
inferior 15 cm abaixo da crista ilíaca.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
5. Particularidades da incidência: Como na AP de abdome, o paciente deve manter
uma apneia inspiratória, para que os rins desçam, reduzindo a possibilidade de não
aparecerem totalmente na imagem radiográfica.
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6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as
cristas ilíacas.

Ântero-posterior (AP) com o Paciente em Ortostática

Imagens: Clark's positioning in Radiography

Posição alternativa: Paciente sentado

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

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Perfil Direito e Perfil Esquerdo – (P. dir. e P. esq.)

1. Posição do paciente: Paciente em decúbito lateral, com o seu plano frontal ou


coronário coincidindo com a linha central da mesa.

2. Posição da parte examinada: Região lateral direita ou esquerda do abdome mais


próximas do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo
inferior 15 cm abaixo da crista ilíaca.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

5. Particularidades da incidência: Os braços devem envolver a cabeça com as


pernas fletidas, para manter o posicionamento.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando na região da crista ilíaca.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

Perfil Direito (P. dir.) e Perfil Esquerdo (P. esq.) com o Paciente em Decúbito Dorsal e o
RC Horizontal

1. Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal, na mesa de exames ou em uma


maca à frente da estativa vertical.

2. Posição da parte examinada: Região lateral direita ou esquerda do abdome mais


próximas do filme.
3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi posicionado na
vertical, com seu bordo inferior 15 cm abaixo da crista ilíaca.
4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
5. Particularidades da incidência: Os braços devem envolver a cabeça com as
pernas fletidas, para manter o posicionamento.

Como esses pacientes apresentam mal estado geral, a preferência é para ser realizada
a projeção em Perfil com RC horizontal na maca que chega ao serviço de Raios X, com as
radiografias obtidas no bucky vertical.

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6. Incidência do Raio central: horizontal ao plano da mesa de exames ou da maca,
penetrando no nível da crista ilíaca.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

Ântero-posterior (AP) e Póstero-anterior (PA) com o Paciente em Decúbito Lateral e o


RC Horizontal

1. Posição do paciente: Paciente em decúbito lateral, na mesa de exames ou em uma


maca à frente da estativa vertical.

2. Posição da parte examinada: na ântero-posterior a região anterior do abdome fica


mais próximas do receptáculo de imagens e na póstero-anterior a região posterior fica mais
próxima do receptáculo de imagens.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi posicionado na


vertical, com seu bordo inferior 15 cm abaixo da crista ilíaca.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.


5. Particularidades da incidência: Os braços devem envolver a cabeça.

6. Incidência do Raio central: horizontal ao plano da mesa de exames ou da maca,


penetrando perpendicular no meio do espaço entre o púbis e o apêndice xifoide.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

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Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua Posterior Esquerda (OPE)

1. Posição do paciente: Paciente em hemidecúbito dorsal.

2. Posição da parte examinada: Região posterior direita ou esquerda do abdome mais


próximas do filme.

3. Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi posicionado na


vertical, com seu bordo inferior 15 cm abaixo da crista ilíaca.

4. Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.


5. Particularidades da incidência: Obliquidade paciente-mesa entre 25° e 45°, de
acordo com as estruturas abdominais a serem dissociadas.

6. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível da linha


hemiclavicular mais afastada do filme, no meio do espaço entre o apêndice xifoide e a sínfise
púbica.

Imagem: Clark's positioning in Radiography

12.1 ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME AGUDO


É um quadro abdominal caracterizado por dor, que por causa da evolução aguda
necessita de assistência médica clínica ou cirúrgica imediatas.
Os pacientes com abdome agudo devem ter atendimento prioritário nos serviços de
radiologia.
As principais patologias dos quadros abdominais agudos são: (Importante)
• abdome agudo infeccioso (colecistite, apendicite etc.);
• abdome agudo traumático (rupturas de vísceras);
• abdome agudo por obstrução (intestinal e vascular);

Incidências de Rotina (Importante)

• Ântero-posterior (AP) do abdome com o paciente em decúbito dorsal.


• Ântero-posterior (AP) do abdome com o paciente em ortostase.
• Póstero-anterior (PA) do tórax em ortostase.
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Imagens: Clark's positioning in Radiography

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOME E ABD AGUDO

1. O que podemos entender por radiografia do abdome simples?

2. Qual é a incidência de rotina para o estudo radiológico do abdome simples?

3. Descreva a incidência Antero posterior (AP) para o estudo radiológico do abdome


simples:

4. Quais as principais patologias dos quadros abdominais agudos?

5. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico do abdome agudo?

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13 ESTUDO RADIOLÓGICO DOS MEMBROS SUPERIORES

INTRODUÇÃO

Os membros superiores fazem parte do esqueleto apendicular, sendo articulados ao


esqueleto axial por meio das cinturas escapulares.

São divididos em regiões, como o braço, antebraço e mão.

O braço corresponde à região compreendida entre a articulação do ombro e a


articulação do cotovelo; o antebraço, região compreendida entre a articulação do cotovelo e
a articulação do punho; e a mão, correspondendo ao segmento mais distal dos membros
superiores.

Imagem: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com e Atlas fotográfico de anatomia

INFORMAÇÕES DIAGNÓSTICAS BÁSICAS FORNECIDAS PELAS RADIOGRAFIAS

Radiografias do membro superior contribuem principalmente para o exame dos ossos e


de suas articulações e secundariamente das partes moles. Outros métodos de diagnóstico
por imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética, apresentam maiores
potencialidades para o exame das partes moles.
A tomografia computadorizada é o principal método de exame para os ossos,
permitindo análise de finas lesões corticais e periosteais, além da identificação de pequenas
concreções em partes moles contíguas. Os exames da radiologia convencional sem
utilização de meios de contraste radiográficos são os de menor custo financeiro.

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ROTINA BÁSICA PARA O EXAME DO MEMBRO SUPERIOR

Para uma análise bem-sucedida, obtendo-se o maior número de informações, o


método de análise radiográfica pode ser dividido em quatro itens para todos os segmentos
do membro superior, conforme relatado a seguir:

4.1.1 Relações Articulares

Permitem avaliar as condições de alinhamento dos componentes ósseos da articulação,


classificar o grau de uma entorse, além de permitir o diagnóstico de subluxações e luxações,
e verificar a redução ou o aumento de espaços articulares.

4.1.2. Superfícies Articulares

Avaliam erosões ou fraturas nos contornos ósseos e a presença de reações osteofitárias nas
margens das superfícies articulares.

4.1.3. Estrutura Óssea

Permite analisar as lesões por rarefações ósseas, chamadas de líticas; as lesões


proliferativas, chamadas de escleróticas ou blásticas; e as lesões degenerativas, chamadas
de osteoartroses.

4.1.4. Partes Moles

Analisam-se os tecidos moles para pesquisa de edemas, gases patológicos, deposições


calcárias e de outros tecidos proliferativos, miosite ossificante e investigam-se corpos
estranhos radiopacos.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA INTRODUÇÃO DOS MMSS

1. Quais são as informações diagnósticas básicas fornecidas pelas radiografias dos


membros superiores?

2. Para uma análise bem-sucedida, obtendo-se o maior número de informações, o


método de análise radiográfica pode ser dividido em quatro itens para todos os segmentos
do membro superior quais são estes itens?

3. Como as radiografias auxiliam na análise das relações articulares dos MMSS?

4. Como as radiografias auxiliam na análise das superfícies articulares dos MMSS?

5. Como as radiografias auxiliam na análise da estrutura óssea dos MMSS?

6. Como as radiografias auxiliam na análise das partes moles dos MMSS?

13.1 ESTUDO RADIOLÓGICO DOS QUIRODÁCTILOS


Os quirodáctilos são compostos principalmente por ossos tubulares curtos e podem ser
numerados e identificados pelos nomes relacionados a seguir:

• primeiro dedo (polegar) – apresenta uma falange proximal, ou primeira falange, e uma
distal, ou segunda falange; • segundo dedo (índex ou indicador); • terceiro dedo (médio);

• quarto dedo (anular); • quinto dedo (auricular ou mínimo).

Os quirodáctilos do segundo ao quinto apresentam três falanges, chamadas de falange


proximal ou primeira falange, falange média ou segunda falange, e falange distal ou terceira
falange.

Imagens: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com e Clark's Positioning in Radiography

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ESTUDO RADIOGRÁFICO DO 1º QUIRODÁCTILO (POLEGAR)

O polegar é responsável pelo exercício de pinçar junto aos outros dedos, e por causa
disso apresenta-se implantado de forma oblíqua na mão, tornando seu estudo radiográfico
diferenciado dos outros quirodáctilos.

Incidências Gerais Incidências de Rotina


• Póstero-anterior (PA). • PA.
• Ântero-posterior (AP). • P. ext.
• Perfil externo (P. ext.).
• Oblíqua Anterior Externa (OAE)
•. Oblíqua Posterior Externa (OPE).
Póstero-anterior (PA)
A mão deve estar posicionada em Perfil interno, isto é, com a face interna mais próxima
do filme.
O polegar e o primeiro metacarpiano ficam em PA, quando posicionados quase que
paralelos à região palmar.
Nos casos de traumatismos, em que pode ocorrer dificuldade nesse posicionamento,
colocar apoio radiotransparente sob o polegar.
É de grande importância a inclusão, nesta incidência, o primeiro metacarpiano na sua
totalidade, por causa da fratura frequente em sua base, conhecida como fratura de Bennett.

Raio central perpendicular, penetrando na primeira articulação metacarpo falangiana.

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Ântero-posterior (AP)

Girar a mão em pronação máxima e depois ajustar a posição dos outros dedos, até que
a face posterior do polegar esteja em contato com o chassi.

Primeiro demonstre essa posição complicada em você mesmo para que o paciente
possa ver e entender melhor o que se espera dele.

Raio central perpendicular, penetrando na primeira articulação metacarpo falangiana.

Perfil Externo (P. ext.)

Com a mão em PA, colocá-la em concha com moderado desvio ulnar, girando a região
do polegar suavemente para dentro.

É a posição mais cômoda para o paciente e por isso é uma das incidências da rotina
mínima para o polegar.

Mostra o primeiro metacarpiano e o polegar em perfil quase que absoluto.

Raio central perpendicular, penetrando na primeira articulação metacarpo falangiana.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography


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Perfil Interno (P. int.)

Com a mão em AP, forçar supinação até o polegar apoiar no chassi.

É um posicionamento menos cômodo para o paciente que o Perfil externo, e mostra o


polegar e o primeiro metacarpiano satisfatoriamente aperfilados.

Raio central perpendicular, penetrando na primeira articulação metacarpo falangiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Oblíqua Anterior Externa (OAE)

Com a mão posicionada em PA, isto é, com a região palmar apoiada no chassi,
percebe-se que naturalmente o polegar permanece em OAE.

Devido à grande facilidade de posicionamento e à vantagem da demonstração do


primeiro metacarpiano com a obliquidade necessária para auxiliar o diagnóstico, essa
incidência pertence à rotina mínima do exame.

Obliquidade polegar-chassi de aproximadamente 45°.

Raio central perpendicular, penetrando na primeira articulação metacarpo falangiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/


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Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Na posição AP de polegar, girar a mão até que os outros dedos fiquem


aproximadamente na vertical.

A outra mão firmando os dedos na vertical pode ajudar na manutenção do


posicionamento.

Obliquidade polegar-chassi de aproximadamente 45°.

Raio central perpendicular, penetrando na primeira articulação metacarpo falangiana.

Imagen: Boisson e Clark’ s


ESTUDO RADIOGRÁFICO DO 2º AO 5º QUIRODÁCTILO

As radiografias dos quirodáctilos, do 2º ao 5º, apresentam as mesmas incidências de


rotina com posicionamentos semelhantes.

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Póstero-anterior (PA). • PA.

• Ântero-posterior (AP). • P. int. ou P. ext.

• Perfil interno (P. int.).

• Perfil externo (P. ext.).

• Oblíqua Anterior Externa (OAE) e Oblíqua Anterior Interna (OAI).

• Oblíqua Posterior Externa (OPE) e Oblíqua Posterior Interna (OPI).

Póstero-anterior (PA)

O paciente deve sentar próximo a uma das extremidades da mesa, de maneira que
possa apoiar a mão sobre o chassi, sem ficar em posição incômoda.

O dedo deve permanecer o mais esticado possível com sua face anterior apoiada sobre
o chassi. Os dedos, a mão e o antebraço devem ficar alinhados, apoiados sobre a mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade


ungueal e a base da primeira falange, ou na cabeça da primeira falange.
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Imagens: Merril Atlas de posicionamento
Ântero-posterior (AP)

Região posterior do dedo, apoiada sobre o chassi.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade


ungueal e a base da primeira falange, ou na cabeça da primeira falange (falange proximal).

Imagens: Biazolli técnicas radiograficas e Merril Atlas de posicionamiento

Perfil Interno (P. int.) ou Perfil Externo (P. ext.)

Qualquer destas posições pode participar da rotina.

O dedo a ser radiografado deve ficar estendido e os outros fletidos ao máximo, evitando
assim a superposição.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade da


falange distal e a base da primeira falange, ou na cabeça da primeira falange.
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Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Oblíqua Anterior Interna (OAI) e Oblíqua Anterior Externa (OAE)

As projeções oblíquas, de maneira geral, apresentam grande importância nas


suspeitas de fraturas articulares. Pela grande frequência dessas lesões nos dedos, essas
incidências devem fazer parte da rotina.

Oblíqua Anterior Interna (OAI)

Região anterior interna do dedo, mais próxima do filme.

Para isso, as regiões do quinto dedo, quinto metacarpiano e da ulna devem ficar
apoiadas, ao passo que o outro lado fica mais afastado.

Obliquidade de aproximadamente 45o entre o dedo e o chassi.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade


ungueal e a base da primeira falange, ou na cabeça da primeira falange.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

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Oblíqua Anterior Externa (OAE)

Região anterior externa do dedo mais próxima do filme.

Obliquidade de aproximadamente 45° entre o dedo e o chassi.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade


ungueal e a base da primeira falange, ou na cabeça da primeira falange.

Imagens: Biazolli técnicas radiograficas e Merril Atlas de posicionamiento

Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Somente utilizam-se as oblíquas posteriores quando o paciente apresenta qualquer tipo


de alteração que o obrigue a manter os dedos em certa flexão, como em imobilizações
cirúrgicas, quadros reumáticos avançados etc.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DOS QUIRODÁCTILOS

1. Como é dividido o estudo radiológico dos quirodáctilos?

2. Quais as Incidências de rotina para o estudo radiológico do 1º quirodáctilo?

3. Quais as Incidências de rotina para o estudo radiológico do 2º ao 5º quirodáctilo?

4. Descreva a incidência póstero-anterior (PA) do 1º quirodáctilo:

5. Descreva a incidência perfil interno do 2º ao 5º quirodáctilo:

13.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA MÃO

A mão é composta por três grupos ósseos distintos, que são os quirodáctilos,
metacarpianos e os do carpo.

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Anatomia

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Póstero-anterior (PA). • PA.

• Ântero-posterior (AP). • OAI.

• Oblíqua Anterior Interna (OAI).

• Oblíqua Anterior Externa (OAE).

• Oblíqua Posterior Interna (OPI).

• Oblíqua Posterior Externa (OPE).

• Perfil interno (P. int.).

• Perfil externo (P. ext.).

Póstero-anterior (PA)

O paciente deve sentar próximo a uma das extremidades da mesa, de maneira que
possa apoiar a mão sobre o chassi, sem ficar em posição incômoda.

A região anterior ou palmar deve ficar apoiada sobre o chassi, com os dedos
ligeiramente afastados uns dos outros.

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O terceiro dedo, terceiro metacarpiano e o antebraço devem ficar alinhados.

Raio central perpendicular, penetrando na terceira articulação metacarpo falangiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Oblíqua Anterior Interna (OAI)

Região anterior interna da mão mais próxima do filme. O antebraço deve ficar alinhado
com a mão, descansando sobre o chassi.

O paciente coloca a mão sobre o chassi na posição de Perfil interno. A partir desta
posição, girar medialmente com os dedos estendidos sem ocorrer superposição entre eles.

Obliquidade mão-chassi de 45°.

Raio central perpendicular, penetrando na terceira articulação metacarpo falangiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/


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Ântero-posterior – (AP)

Região posterior ou dorsal da mão em contato com o chassi.

Esta incidência deve ser utilizada nos casos em que haja certa flexão de qualquer uma
das articulações da mão, ou qualquer condição patológica na região posterior, que necessite
aproximar mais do filme para obter maior detalhamento na imagem radiográfica.

Raio central perpendicular, penetrando na terceira articulação metacarpo falangiana,


no nível da grande prega transversal da mão.

Imagens: http://rayosx-radiologia.blogspot.com.br e Merril Atlas de posicionamiento

Perfil Interno

As regiões internas da mão, do antebraço e do braço devem ser apoiadas sobre o


chassi e a mesa.

Para a obtenção de um Perfil rigoroso, colocar o braço fazendo um ângulo de 90° com
o antebraço.

O polegar deve ficar paralelo, medialmente, aos metacarpianos e ao indicador.

Raio central perpendicular, penetrando na segunda articulação metacarpo falangiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

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Perfil Externo (P. ext.)

Região externa da mão mais próxima do chassi, de maneira que o antebraço faça um
ângulo de 90° com o braço.

O polegar deve fazer um ângulo de 90° com a região palmar.

Esta projeção pode ser importante em qualquer condição patológica situada próximo à
região externa da mão, com a intenção de aproximar do filme para obtenção de melhor
definição da imagem.

Raio central perpendicular, penetrando de maneira que passe pela terceira articulação
metacarpofalangiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Oblíqua Anterior Externa (OAE)

Região anterior externa mais próxima do filme, com as regiões mediais da mão e do
antebraço mais afastadas. O polegar deve fazer um ângulo de aproximadamente 60° com a
região palmar.

Obliquidade mão-filme de 45°.

Para manter este posicionamento pode ser necessário utilizar um apoio


radiotransparente.

Raio central perpendicular, penetrando na terceira articulação metacarpofalangiana.

Imagens: Biazolli técnicas radiograficas


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Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Região posterior interna e externa mais próxima do filme.

Obliquidade mão-filme de 45°.

Devido à grande dificuldade do posicionamento, estas incidências só devem ser


realizadas em condições especiais, como por exemplo, em pacientes politraumatizados.

Raio central perpendicular, penetrando na terceira articulação metacarpofalangiana.

Imagens: Biazolli técnicas radiograficas

Mãos e punhos para avaliação da idade óssea

A avaliação da idade óssea do esqueleto pode ser obtida através da tabela de Greulich
e Pyle (1959) com uma radiografia comparativa das mãos.

Para aferição da idade óssea, é de extrema importância a inclusão no filme de todos os


componentes ósseos da mão, e mais as zonas metafisárias e epifisárias do rádio e da ulna.

Os fatores técnicos para a obtenção do exame são os mesmos da PA de mão.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as terceiras


articulações metacarpo falangianas de cada mão.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento e Biazolli


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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA MÃO

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico da mão?

2. Descreva a incidência obliqua anterior interna da mão:

3. Descreva a incidência póstero-anterior (PA) da mão:

4. Qual a incidência deve ser utilizada nos casos em que haja certa flexão de qualquer
uma das articulações da mão, ou qualquer condição patológica na região posterior, que
necessite aproximar mais do filme para obter maior detalhamento na imagem radiográfica?

5. A avaliação da idade óssea do esqueleto pode ser obtida através da tabela de


Greulich e Pyle (1959), para esta análise qual a incidência de rotina?

13.3 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO PUNHO

O punho é composto pelos ossos do carpo, que se apresentam em duas fileiras:

4. Trapezoide 5. Trapézio 6. Capitato 8. Hamato 9. Piramidal 10. Pisiforme 11. Escafoide 12. Semilunar

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Póstero-anterior (PA) • PA em concha.

• Ântero-posterior (AP) • P. int.

• Perfil interno (P. int.)

• Perfil externo (P. ext.)

• Oblíqua Anterior Interna (OAI)

• Oblíqua Anterior Externa (OAE)

• PA com desvio (flexão) ulnar e PA com desvio (flexão) radial


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Póstero-anterior (PA)

Região anterior do punho mais próxima do filme. Mão em concha.

Raio central perpendicular penetrando um cm abaixo do processo estiloide da ulna,


centralizado no ponto médio do punho.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Ântero-posterior (AP)

Região posterior do punho, mais próxima do filme.

Com a mão em concha o posicionamento é mais fácil e aproxima mais os ossos do


carpo do filme.

Raio central perpendicular, penetrando no ponto médio da grande prega do punho.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Perfil Interno (P. int.)

Regiões mediais da mão, do punho e do antebraço apoiadas sobre o chassi e a mesa.

Para a obtenção de um perfil rigoroso do punho, o braço e o antebraço devem fazer um


ângulo de 90º.

O polegar deve ficar medialmente paralelo ao segundo metacarpiano e ao indicador.

Raio central perpendicular, penetrando no nível do processo estilóide do rádio, de


maneira que passe um cm abaixo do processo estiloide da ulna.

Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 92
Imagens: Merril Atlas de posicionamento e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Perfil Externo (P. ext.)

Regiões laterais da mão e do punho apoiadas sobre o chassi.

A mão deve ficar em pronação máxima, de maneira que a região externa ou lateral
esteja em contato com o chassi. Manter um ângulo de 90º entre o braço e o antebraço.

O polegar deve fazer um ângulo de 90º com a região palmar.

Raio central perpendicular, penetrando Um cm abaixo do processo estiloide da ulna.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

Oblíqua Anterior Interna (OAI)

Região anterior interna do punho mais próxima do filme. Obliquidade punho-filme de


aproximadamente 45°.

A OAI demonstra com boa definição os ossos do carpo mais laterais (escafoide,
trapézio, trapezoide).

Raio central perpendicular, penetrando 02 cm acima do ponto médio do punho.

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Imagens: Merril Atlas de posicionamento e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Oblíqua Anterior Externa (OAE)

Região anterior externa do punho, mais próxima do filme.

O polegar deve fazer um ângulo de aproximadamente 60° com a região palmar.

Obliquidade punho-filme de 45°.

Esta projeção apresenta a característica de dissociar quase que totalmente o pisiforme.

Outros ossos do carpo bem evidenciados são piramidal, capitato e semilunar.

Raio central perpendicular, penetrando 02 cm acima do ponto médio do punho.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

PA com Desvio Ulnar

Região anterior do punho alinhada com a mão, apoiada sobre o chassi e a mesa.

A mão deve sofrer um desvio externo, de maneira que o polegar fique em linha com o
rádio.

Esta projeção apresenta com boa definição o osso escafoide dissociado em quase
todas as suas faces articulares.

Raio central perpendicular, penetrando 01 cm abaixo do processo estiloide do rádio, no


centro do punho.

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento

PA com Desvio Radial

Região anterior do punho em linha com a mão, apoiada sobre o chassi e a mesa.

A mão deve sofrer um desvio interno, sem que o antebraço seja movido.

Esta projeção apresenta com boa definição os ossos da parede medial do punho:
pisiforme, piramidal e capitato.

Raio central perpendicular, penetrando 01 cm abaixo do processo estiloide da ulna, no


centro do punho.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

ESTUDO RADIOGRÁFICO DO OSSO ESCAFOIDE

As incidências PA e em Perfil devem anteceder o estudo específico do escafoide.

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PA com Desvio Ulnar e Angulação Cefálica

Região anterior do punho alinhada com a mão, apoiada sobre o chassi e a mesa.

A mão deve sofrer um desvio externo, de maneira que o polegar fique em linha com o
rádio.

Esta projeção é a que melhor apresenta, com boa definição, o osso escafoide
dissociado em quase todas as faces articulares.

Raio central penetrando 02 cm distal ao processo estiloide radial, com uma angulação
cefálica de 15° a 20° em direção ao escafoide, com o objetivo de penetrar
perpendicularmente ao seu maior eixo.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Método de Stecher

Stecher sugeriu que em vez de angular o feixe de raios, se coloque uma esponja
angulada em 20 graus sob o chassi.

O efeito é o mesmo, ou seja, a completa dissociação do escafoide dos demais ossos do


carpo.

Bridgman sugeriu que a incidência seja realizada com desvio ulnar.


O punho deve ficar ajustado sobre o chassi como na posição PA com a mão em
extensão.
Raio central perpendicular, penetrando aproximadamente 02 cm abaixo do processo
estilóide do rádio.

Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 96
PA com Desvio Ulnar

Região anterior do punho alinhada com a mão, apoiada sobre o chassi e a mesa.

A mão deve sofrer um desvio externo, de maneira que o polegar fique em linha com o
rádio.

Esta projeção apresenta com boa definição o osso escafoide dissociado em quase
todas as suas faces articulares.

Raio central perpendicular, penetrando 01 cm abaixo do processo estiloide do rádio, no


centro do punho.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

ESTUDO RADIOLÓGICO DO TÚNEL DO CARPO

É o canal por onde deslizam os tendões dos músculos flexores e os principais feixes
vasculonervosos da mão.

Incidência de Gaynor-Hart

Região anterior do punho apoiada sobre o chassi.

A partir desse posicionamento, hiperestender a mão e o punho e girar levemente no


sentido medial. A outra mão deve auxiliar, para manter o posicionamento.

Raio central com uma inclinação em direção ao túnel do carpo.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

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Variação da Incidência de Gaynor-Hart

Clark's Positioning in Radiography

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO PUNHO

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico do punho?

2. Descreva a incidência póstero-anterior (PA) em concha do punho:

3. Descreva a incidência perfil interno (P. Int.) do punho:

4. Qual a incidência que apresenta com boa definição os ossos da parede medial do
punho: pisiforme, piramidal e capitato?

5. Qual a incidência que melhor apresenta, com boa definição, o osso escafoide
dissociado em quase todas as faces articulares.

6. Qual a incidência usada para o estudo radiológico do túnel do carpo?

13.4 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO ANTEBRAÇO


O antebraço possui dois ossos que são o rádio e a ulna. O rádio situa-se lateralmente
no lado do primeiro dedo (polegar) e a ulna medialmente no lado do quinto dedo (auricular).

Imagens: Merril Atlas de posicionamento, Atlas fotográfico de anatomia e Biazolli Atlas de anatomia radiológica.

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Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP). • AP.

• Perfil interno (P. int.). • P. int.

• Perfil externo (P. ext.).

• Oblíqua Posterior Interna (OPI).

• Oblíqua Posterior Externa (OPE).

Ântero-posterior (AP)
Região posterior do antebraço apoiada no chassi.
Para a obtenção da projeção em AP rigorosa do antebraço, a região palmar deve estar
voltada para cima, com o polegar apoiado no chassi.
Quando o polegar fica elevado, os ossos do punho e do antebraço são radiografados
em posição oblíqua.
É de grande importância para o exame radiológico do antebraço que as articulações
(proximal e distal) apareçam com boa definição na radiografia, pois são frequentes as
fraturas de ulna com luxação da cabeça do rádio.
Lesão conhecida como fratura de Monteggia.
Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre as articulações do
cotovelo e do punho.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Perfil Interno (P. int.)

Regiões internas do braço, cotovelo, antebraço e punho apoiado no chassi.

Para a obtenção de um Perfil rigoroso, deve ser mantido um ângulo de 90º entre o
braço e o antebraço, com a mão também posicionada como em Perfil interno.

Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 99
Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações do
cotovelo e do punho.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Perfil Externo (P. ext.)

Regiões externas do braço, cotovelo, antebraço e punho apoiados sobre o chassi.

Com o paciente deitado, o braço deve ficar voltado para cima, de maneira que forme
um ângulo de 90° com o tórax.

A articulação do cotovelo também deve fazer um ângulo de 90°.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações do


cotovelo e do punho.

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100
Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Região posterior interna e externa do antebraço apoiadas sobre o chassi,


respectivamente. O paciente deve girar o antebraço, em bloco, medialmente e lateralmente,
sem supinar ou pronar a mão. Obliquidade antebraço-filme de aproximadamente 45°.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações do


cotovelo e do punho.

http://www.profgui.com.br/home/galeria/1410/membro-superior---antebraco.html

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO ANTEBRAÇO

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico do antebraço?

2. Descreva a incidência Antero-posterior (AP) do antebraço:

3. Descreva a incidência perfil interno (P. Int.) do antebraço:

4. Quando o paciente estiver imobilizado na prancha de transporte, qual a incidência a


ser utilizada no estudo do antebraço?

13.5 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO COTOVELO


Os ossos que formam a articulação do cotovelo são o rádio, a ulna e o úmero.

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Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP): • AP em extensão.

– com extensão; • P. int.

– com flexão.

• Perfil interno (P. int.).

• Perfil externo (P. ext.).

• Incidência de Pierquin (clássica) e Incidência de Pierquin (invertida).

Ântero-posterior com Extensão (AP c/ ext.)

Regiões posteriores do braço, cotovelo e antebraço apoiadas sobre o chassi.

Esta projeção deve ser feita de rotina nos pacientes de ambulatório, quando a indicação
clínica não é fratura ou luxação, ou nos casos em que esses pacientes consigam estender o
membro superior do lado a ser examinado.

Raio central perpendicular, penetrando no ponto médio da prega do cotovelo.

Imagens: Clark's positioning in Radiography e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Ântero-posterior com Flexão (AP c/ Flex.)

Região posterior do cotovelo apoiada sobre o chassi.

Esta projeção deve ser feita de rotina nos casos de pacientes com contusão ao nível do
cotovelo, que apresentem indicação clínica de fratura ou luxação.

Normalmente, esses pacientes não conseguem estender o cotovelo.

Havendo dificuldade para manter o posicionamento, colocar apoio radiotransparente


sob o antebraço.

Raio central perpendicular, penetrando no ponto médio da prega do cotovelo.

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Imagens: Clark's Positioning in Radiography

Perfil Interno (P. int.)

Regiões internas do braço, cotovelo e antebraço apoiadas sobre o chassi.

Colocar a mão em posição de Perfil interno. Fazer um ângulo de 90° entre o braço e o
antebraço.

Com essa angulação retira-se totalmente o olécrano da ulna da fossa olecraniana do


úmero.

Raio central perpendicular, penetrando no epicôndilo lateral do úmero.

Imagens: Clark's positioning in Radiography e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Perfil Externo (P. ext.)

Regiões externas do braço, cotovelo e antebraço apoiadas no chassi.

Esse posicionamento pode ser utilizado em crianças ou em politraumatizados que


estejam em decúbito dorsal.

O braço deve ser abduzido, formando um ângulo de 90° com o tórax, e o antebraço
voltado para cima formando um ângulo de 90º com o braço e a mão posicionada em Perfil
externo.

Raio central perpendicular, penetrando no epicôndilo medial do úmero.

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Incidência de Pierquin Clássica “Axial de Cotovelo”

Com o cotovelo flexionado, apoiar a região posterior do antebraço sobre o chassi.

Embora este posicionamento seja mais desconfortável para o paciente, apresenta a


vantagem de utilizar o raio central perpendicular.

Raio central perpendicular, penetrando 04 cm acima do pico do olecrano.

Imagens: Clark's positioning in Radiography

Incidência de Pierquin Invertida

Com o antebraço flexionado, apoiar a região posterior do braço sobre o chassi.

Esta projeção, por apresentar a articulação sob outro plano, tem importância no estudo
das fraturas articulares.

Raio central com inclinação podálica tal que penetre perpendicular ao maior eixo do
antebraço.

Imagens: Clark's positioning in Radiography

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO COTOVELO

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico do cotovelo?

2. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) em extensão do cotovelo:

3. Descreva a incidência perfil interno (P. Int.) do cotovelo.

4. Qual deve ser o posicionamento utilizado em crianças ou em politraumatizados que


estejam em decúbito dorsal, para o estudo radiológico do cotovelo?

13.6 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO BRAÇO


O braço é formado pelo úmero, que é o maior osso do membro superior.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Atlas fotográfico de anatomia.

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP). • AP.

• Perfil interno (P. int.) (A). • P. int. (A)

• Perfil interno (P. int.) (B). e Perfil Externo (P. Ext.)

• Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE).

Ântero-posterior (AP)

Região posterior do braço, apoiada sobre a mesa ou o chassi.

Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição ortostática.

A região palmar deve ficar voltada para cima ou para frente (supinação).
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105
Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a articulação escapulo
umeral e o cotovelo.

Perfil Interno (A)

Região interna ou medial do braço, mais próxima do filme.

O exame pode ser feito com o paciente em decúbito dorsal, sentado ou em pé.

A região palmar deve ficar em contato com a mesa (pronação).

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações.

Imagens: Clark's positioning in Radiography e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's positioning in Radiography

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Perfil Interno (B)
Região interna ou medial do braço, mais próxima do filme.
A radiografia pode ser feita com o paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição
ortostática. O braço deve fazer um ângulo de 90° com o tórax e com o antebraço.
A região palmar deve ficar em contato com a mesa (pronação).
A incidência P. int. (B) coloca o braço em um perfil mais rigoroso que a projeção P.
int. (A).
Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações do
ombro e do cotovelo.

Imagem: Boisson Técnica Radiológica

Perfil Externo (P. Ext.)

Região externa ou lateral do braço, apoiada sobre a mesa.

Paciente em decúbito dorsal, com o seu tórax e braço sobre um anteparo


radiotransparente.

O membro superior a ser estudado deve estar estendido, de maneira que forme um
ângulo de 90° com o tórax.

A região palmar deve estar voltada para cima.

O chassi deve ser colocado em contato com a região externa do braço, perpendicular
ao grande plano da mesa.

Raio central horizontal ao plano da mesa, penetrando perpendicularmente ao maior


eixo do braço, no meio do espaço entre as articulações proximal e distal do braço.

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Imagens: Clark's positioning in Radiography e Boisson Técnica Radiológica

Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Região posterior interna e externa mais próxima do filme.

As oblíquas de braço são feitas variando-se o grau de rotação interna e externa do


membro superior do lado a ser examinado.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações do


ombro e do cotovelo.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO BRAÇO

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico do braço?

2. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) em extensão do braço:

3. Descreva a incidência perfil interno (P. Int.) do braço:

14 ESTUDO RADIOLÓGICO DOS MEMBROS INFERIORES

INTRODUÇÃO

Os membros inferiores fazem parte do esqueleto apendicular, sendo articulados ao


esqueleto axial por meio da cintura pélvica.

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Imagem: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com e Atlas fotográfico de anatomia

14.1 ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS ARTELHOS (DEDOS)

Também chamados de pododáctilos, os dedos do pé apresentam a anatomia das


falanges idêntica à das falanges da mão.

No pé, a contagem dos artelhos se dá de dentro para fora, o hálux é o primeiro.

Imagens: Clark's positioning in Radiography e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP). • AP.

• Póstero-anterior (PA). • OPI.

• Oblíqua Posterior Interna (OPI). • OPE.


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• Oblíqua Posterior Externa (OPE).

• Perfil interno (P. int.)

• Perfil externo (P. ext.).

Ântero-posterior (AP)

Face plantar do artelho, mais próxima do filme. Estender os dedos ao máximo, para
conseguir visibilizar os espaços articulares.

Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade da


falange distal e a base da primeira falange.

Imagens: Clark's positioning in Radiography e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Póstero-anterior (PA)

Regiões anteriores ou dorsais dos dedos mais próximas do filme. Estender os dedos ao
máximo, para tornar visível os espaços articulares.

A incidência PA dos dedos deve ser realizada quando o paciente chega no serviço em
decúbito ventral e não tem condições de modificar a posição.

Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade da


falange distal e a base da primeira falange.

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Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Oblíqua Posterior Interna (OPI)

Região posterior interna do dedo mais próxima do filme. Estender os dedos ao máximo,
para não simular diminuição do espaço articular.

Para evitar superposição de falanges, devem ser utilizadas bolas de algodão ou isopor
entre os dedos próximos ao que vai ser radiografado.

Obliquidade dedo-filme de 45°.

Raio central perpendicular ao maior eixo do dedo a ser examinado, penetrando no


meio do espaço entre a tuberosidade da falange distal e a base da primeira falange.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Oblíqua Posterior Externa (OPE) (Incidência de Rotina)

Região posterior externa do dedo mais próxima do filme. Estender os dedos ao máximo
e colocar bolas de algodão ou tiras de isopor entre os dedos.

Obliquidade dedo-filme de 45°.

Raio central perpendicular ao maior eixo do dedo a ser radiografado, penetrando no


meio do espaço entre a tuberosidade da falange distal e a base da primeira falange.
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Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Perfil Interno (P. int.) e Perfil Externo (P. ext.)

Região interna ou externa do dedo mais próximas do filme.

Normalmente é utilizada a incidência em Perfil interno para o primeiro, segundo e


terceiro dedos, e o Perfil externo para o quarto e quinto dedos.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade


ungueal e a base da primeira falange.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DOS PODODÁCTILOS

1. Como se faz a contagem dos pododáctilos?

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2. Quais as Incidências de rotina para o estudo radiológico dos pododáctilos?

3. Descreva a incidência Ântero-posterior (AP) dos pododáctilos:

4. Descreva a incidência Oblíqua Posterior Interna (OPI) dos pododáctilos:

5. Descreva a incidência Oblíqua Posterior Externa (OPE) dos pododáctilos:


ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS SESAMÓIDES

Incidências de Rotina

• AP e Axial

Ântero-posterior (AP)

Região plantar anterior mais próxima do filme.

Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito dorsal nesses casos, fletindo


o joelho para colocar a região plantar em contado com o chassi.
Raio central perpendicular ou com inclinação cefálica de 5°, penetrando 1 cm acima da
primeira articulação metatarso falangiana.

Axial

Região da tuberosidade posterior do calcâneo apoiada no chassi.

Paciente sentado, estendendo os dois primeiros dedos ao máximo.

Para manter a extensão, utilizar uma tira de fita adesiva.

Outra posição é com o paciente em decúbito ventral com a região plantar apoiada no
chassi. Flexionando o dedo até que não sobrepor o calcâneo.

Raio central penetra perpendicularmente, percorrendo o maior eixo dos sesamóides.

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Imagens: Merril Atlas de posicionamento

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DOS SESAMOIDES

1. Quais as Incidências de rotina para o estudo radiológico dos sesamóides?

2. Descreva a incidência Ântero-posterior (AP) dos sesamoides:

3. Descreva a incidência Axial (A) dos sesamóides:

14.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO PÉ

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Dorso plantar (AP) • Dorso plantar (AP)

• Perfil externo • OPI

• Perfil interno

• Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Dorso plantar (AP)


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Paciente em ortostática sentado ou em decúbito dorsal.

Região plantar em contato com o chassi. Estender os dedos do pé para evitar


superposição de falanges.

O raio central deve penetrar perpendicular ao maior eixo do pé, normalmente uma
inclinação entre 10° e 15°, incidindo na terceira articulação metatarso tarsiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Oblíqua Posterior Interna (OPI)

Região posterior ou plantar interna mais próxima do filme.

Paciente em posição ortostática sentado ou também deitado.Nesses casos, fletindo o


joelho para que a região plantar interna fique em contato com o chassi.

Obliquidade pé-filme de 45°.

Raio central perpendicular ao maior eixo do pé, penetrando na quarta articulação


metatarso tarsiana.

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Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Região posterior ou plantar externa mais próxima do filme.

Paciente em decúbito ventral ou em posição ortostática ou também deitado.

Nesses casos, fletindo o joelho para que a região plantar externa fique em contato com
o chassi.

Obliquidade pé-filme de 45°.

Raio central perpendicular ao maior eixo do pé, penetrando na segunda articulação


metatarso tarsiana.

Perfil Externo (P. ext.)

Região externa ou lateral do pé mais próxima do filme.

Paciente sentado, apoiando a região externa da perna sobre a mesa.

O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade da


falange distal do maior dedo e a tuberosidade posterior do calcâneo.

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Perfil Interno (P. int.)

Região interna ou medial do pé, mais próxima do filme.

Paciente sentado, apoiando a região interna da perna na mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade


ungueal do maior dedo e a tuberosidade posterior do calcâneo.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO PÉ

1. Quais as Incidências de rotina para o estudo radiológico do pé?

2. Descreva a incidência Dorso-plantar (AP) do pé:

3. Descreva a incidência Oblíqua Posterior Interna (OPI) do pé:

4. Descreva a incidência Perfil Externo (P. Ext.) do pé:


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14.3 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CALCÂNEO

Incidências de Rotina

• Perfil externo (P. ext.).

• Axial (A).

Perfil Externo (P. ext.)

Região externa ou lateral do pé mais próxima do filme.

Paciente sentado, com o joelho fletido, apoiando a região externa da perna sobre a
mesa.

O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna.

Raio central perpendicular, penetrando no corpo do calcâneo.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Axial

Região posterior da perna e da tuberosidade posterior do calcâneo mais próxima do


filme.

Paciente sentado ou em decúbito dorsal tracionando o pé em sua direção com uma


faixa, toalha ou fita adesiva.

Raio central com uma inclinação média de 30° cefálicos, penetrando na região plantar
posterior, aproximadamente 05 cm acima do plano do chassi.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com
118
Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Axial modificada

Ainda temos estas duas alternativas possíveis para a realização da incidência axial do
calcâneo.

Uma com o paciente em decúbito ventral e o tornozelo apoiado, a outra é útil quando é
necessário avaliar o calcâneo com carga.

Raio central com uma inclinação média de 30° cefálicos, penetrando na região plantar
posterior, aproximadamente 05 cm acima do plano do chassi.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO CALCÂNEO

1. Quais as Incidências de rotina para o estudo radiológico do calcâneo?

2. Descreva a incidência Perfil externo (P. ext.) do calcâneo.

3. Descreva a incidência Axial (A) do calcâneo:

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14.4 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO TORNOZELO
A articulação do tornozelo é composta pelos ossos da perna (tíbia e f íbula) e
pelo tálus (osso do pé que articula no tornozelo).
As saliências localizadas na face interna (medial) e externa (lateral) do tornozelo
são denominadas maléolos.
Destas saliências partem ligamentos que se inserem nos ossos do pé e
estabilizam a articulação do tornozelo.

http://www.cirurgiadojoelho.com/ortopedia/Txt_pe_anatomia.htm

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP). • AP.

• Perfil externo (P. ext.). • P. ext.

• Perfil interno (P. int.).

• Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE).

Ântero-posterior (AP)

Regiões posteriores, da perna e do calcâneo, mais próximas do filme.

O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna, que deverá estar em linha com o
terceiro dedo.

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120
Raio central perpendicular, penetrando 01 cm para cima do maléolo medial ou tibial
coincidindo com o ponto médio da articulação.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Perfil Externo (P. ext.)

Região externa ou lateral da articulação do tornozelo mais próxima do filme.

Paciente sentado com o joelho fletido apoiando a região externa da perna e do maléolo
lateral ou fibular sobre a mesa no chassi.

A incidência em Perfil externo pode ser realizada com o paciente em decúbito dorsal e o
raio central horizontal, em politraumatizados.

O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna, pois assim os espaços articulares são
mais bem demonstrados.

Raio central perpendicular, penetrando 01 cm acima do maléolo tibial, no meio da


articulação.

Perfil Interno (P. int.)


Região interna ou medial do pé, mais próxima do filme.
Paciente sentado, apoiando a região interna da perna na mesa.

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121
A projeção em Perfil interno não entra na rotina mínima, devido à dificuldade de
posicionamento.
Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade
ungueal do maior dedo e a tuberosidade posterior do calcâneo.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Oblíqua Posterior Interna (OPI)

Região posterior interna da articulação do tornozelo mais próxima do filme.

Paciente sentado ou em decúbito dorsal, girando a perna medialmente.

A incidência OPI demonstra o maléolo fibular dissociado, pois na AP e na projeção em


Perfil a sua face articular com a tíbia não aparece com boa definição.

Raio central perpendicular, penetrando 01 cm acima do maléolo tibial, no ponto médio


da articulação.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Região posterior externa da articulação do tornozelo mais próxima do filme.

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Paciente sentado ou em decúbito dorsal, girando a perna lateralmente.

Raio central perpendicular, penetrando 01 cm acima do maléolo tibial, no ponto médio


da articulação.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Incidência da mortalha ou encaixe do tornozelo

Região posterior externa da articulação do tornozelo mais próxima do filme.

Paciente sentado ou em decúbito dorsal.

Todo membro inferior deve estar alinhado, então se gira todo o conjunto 20°
medialmente.

Raio central perpendicular, penetrando 01 cm acima do maléolo tibial, no ponto médio


da articulação.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

PESQUISA DE LESÕES LIGAMENTARES NO TORNOZELO

AP com Tração em Inversão (Adução)


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Região posterior da perna e do calcâneo mais próxima do filme.

Paciente sentado ou em decúbito dorsal, no mesmo posicionamento da AP de


tornozelo.

Raio central perpendicular, penetrando 01 cm para cima do maléolo tibial, no ponto


médio da articulação do tornozelo.

AP com Tração em Eversão (Abdução)

Regiões posteriores da perna e do calcâneo mais próximas do filme.

Paciente sentado ou em decúbito dorsal, no mesmo posicionamento da AP de


tornozelo.

Raio central perpendicular, penetrando 1 cm para cima do maléolo tibial, no ponto


médio da articulação do tornozelo.

Imagnes: http://www.radioinmama.com.br/

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO TORNOZELO

1. Quais as Incidências de rotina para o estudo radiológico do tornozelo?

2. Descreva a incidência Ântero-posterior (AP) do tornozelo.

3. Descreva a incidência Perfil externo (P. ext.) do tornozelo:

14.5 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PERNA

Na perna são encontrados dois ossos, a tíbia, localizada anterior e medialmente, e a


fíbula, lateralmente.

Imagens: Atlas fotográfico de anatomia e Clark's Positioning in Radiography

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Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP). • AP.

.• Perfil externo (P. ext.). • P. ext

• Perfil interno (P. int.).

• Oblíqua Posterior Interna (OPI).

• Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Ântero-posterior (AP)

Região posterior da perna mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal, com o pé em ângulo reto com a perna.

Utilizar sempre o maior filme possível, pois o ideal é sempre incluir as duas articulações
proximal e distal no mesmo filme.

Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre as articulações


proximal e distal da perna.

Perfil Externo (P. ext.)

Região externa ou lateral da perna mais próxima do filme.

Paciente em hemidecúbito lateral ou sentado, colocando a outra perna na frente da que


será examinada.

A região externa do pé em ângulo reto com a perna em contato com a mesa, sobre o
chassi.

Raio central perpendicular, penetrando no centro da região a ser examinada.

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126
Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Perfil Interno (P. int.)

Região interna ou medial da perna mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal ou sentado, erguendo a perna, sendo mantida por um


apoio radiotransparente.

A incidência Perfil interno apresenta valor em pacientes gessados, ou que não possam
ser locomovidos do leito.

Raio central horizontal ao plano da mesa ou leito, penetrando no meio da perna e


perpendicular ao chassi.

Imagem: Tratado de Técnica Radiológica Bontrager

Oblíqua Posterior Interna (OPI)

Região posterior interna ou medial da perna mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal ou sentado, girando a perna medialmente, de maneira que


forme um ângulo de 45° com o filme.

A incidência OPI dissocia totalmente a fíbula.

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127
Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações
proximal e distal.

Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Região posterior externa ou lateral da perna mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal ou sentado, girando a perna lateralmente, de maneira que


forme um ângulo de 45° com o filme.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações


proximal e distal.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA PERNA

1. Quais as Incidências de rotina para o estudo radiológico da perna?

2. Descreva a incidência Ântero-posterior (AP) da perna:

3. Descreva a incidência Perfil externo (P. ext.) da perna:

14.6 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO JOELHO

Imagens: Radioinmama e Atlas fotográfico de anatomia.


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Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP). • AP.

• Póstero-anterior (PA). • P. ext.

• Axial.

• Perfil externo (P. ext.) e Perfil interno (P. int.)

• Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE).

Ântero-posterior (AP)

Regiões posteriores das coxas, dos joelhos e das pernas mais próximas do filme.

Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição ortostática.

O membro inferior do lado a ser radiografado um pouco rodado medialmente, para


posicionar o joelho em AP rigorosa.

Raio central perpendicular penetrando ao nível do vértice da patela.

Imagens: Clark's positioning in Radiography e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/

Póstero-anterior (PA)

Regiões anteriores das coxas, dos joelhos e das pernas mais próximas do filme.

Paciente em decúbito ventral, com os joelhos apoiados sobre a mesa ou o chassi.

A PA de joelho, sempre que possível, deve ser comparativa.

Raio central perpendicular ou com 5° podálicos, penetrando no ponto médio da grande


prega do joelho, na região poplítea.

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Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Perfil Externo (P. ext.)

Região externa ou lateral do joelho mais próxima do filme.

Paciente em hemidecúbito lateral deitado ou em ortostase.

Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre o vértice da patela e a


prega posterior do joelho.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's positioning in Radiography

Perfil Interno (P. int.)

Região interna ou medial do joelho mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal, erguendo o joelho a ser examinado. Manter quando


possível um ângulo aproximado de 150° coxa-perna.

Usar este posicionamento em suspeita de fratura do joelho e adjacências.

Chassi colocado perpendicular ao plano da mesa ou leito.


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130
Raio central horizontal ao plano da mesa ou do leito, penetrando perpendicular no
meio do espaço entre o vértice da patela e a prega posterior da região poplítea.

Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE)

Região posterior interna ou externa, respectivamente, do joelho, mais próxima do filme.

Paciente sentado ou em decúbito dorsal, girando a perna medialmente (OPI) e


lateralmente (OPE).

Obliquidade joelho-filme entre 30° e 45°.

Raio central perpendicular, penetrando no nível do vértice da patela.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

Axial

Região anterior da coxa e proximal do joelho mais próximas do filme.

Paciente em decúbito ventral, fletindo as pernas sobre as coxas.

O paciente deve manter o posicionamento com a utilização de uma faixa ou de uma


toalha passando pelo dorso do pé.

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131
Raio central penetrando no nível do vértice da patela percorrendo o espaço articular
paralelo ao seu maior eixo.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

EXAME RADIOLÓGICO DO TUNEL DO JOELHO

Póstero-anterior (PA) com Inclinação Cefálica

Paciente ajoelhado com a face anterior da perna apoiada na mesa e a coxa elevada.

Ângulo coxa-perna entre 130° e 140°.


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132
Raio central perpendicular, com inclinação cefálica de aproximadamente 40°
penetrando na grande prega na região poplítea, perpendicular ao maior plano da coxa.

M É TODO DE HOLMBLAD

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO JOELHO

1. Quais as Incidências de rotina para o estudo radiológico do joelho?

2. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) do joelho?

3. Descreva a incidência perfil externo (P. Ext.) do joelho?

4. Qual a incidência a ser utilizada em caso de suspeita de fraturas no joelho ou


adjacências?

5. Descreva a incidência Axial (A) da patela.

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133
14.7 ESTUDO RADIOGRÁFICO DO FÊMUR

É o único osso da coxa, o maior e mais pesado do corpo humano, formando em


projeção superior a articulação do quadril e inferiormente a articulação do joelho.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento, Netter e Atlas fotográfico de anatomia.

ESTUDO RADIOLÓGICO DO FÊMUR DISTAL

Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP)

• Perfil externo (P Ext.)

Ântero-posterior (AP)

Regiões posteriores mediais e distais da coxa mais próximas do filme.

Paciente em decúbito dorsal ou sentado, fazendo uma ligeira rotação interna da coxa a
ser examinada.

O maior eixo longitudinal mediano da coxa deve coincidir com a linha central da mesa.

Sempre utilizar o maior filme possível para as radiografias do fêmur, principalmente se a


indicação for fratura.

Raio central perpendicular, penetrando no meio dos segmentos da coxa a ser


examinada.

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134
Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Perfil Externo (P. ext.)

Região externa ou lateral da coxa, com os seus terços médio e distal mais próximos do
filme.

O maior eixo longitudinal mediano da coxa deve coincidir com a linha central da mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no meio dos segmentos da coxa a serem


examinados.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Clark's Positioning in Radiography

ESTUDO RADIOLÓGICO DO FÊMUR PROXIMAL

Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP)

• Oblíqua posterior direita (OPD) ou Oblíqua posterior esquerda (OPE)

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135
Ântero-posterior (AP)

Região posterior medial e proximal da coxa mais próximas do filme.

Paciente em decúbito dorsal, fazendo uma ligeira rotação interna da coxa.

O maior eixo longitudinal mediano da coxa deve coincidir com a linha central da mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no meio dos segmentos da coxa a serem


examinados.

Obliqua posterior direita (OPD) e Obliqua posterior esquerda (OPE)

Região externa ou lateral da coxa, mais próximo do filme.

Paciente em hemidecúbito lateral, com a região do fêmur coincidindo com a linha


central da mesa. A posição oblíqua posterior direita é utilizada para o fêmur direito e a
oblíqua posterior esquerda para radiografar o fêmur esquerdo.

Obliquidade paciente-filme de 60°.

Raio central perpendicular, penetrando no meio dos segmentos da coxa a serem


examinados.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

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136
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO FEMUR

1. Como se divide o estudo radiológico do fêmur?

2. Quais as incidências radiológicas de rotina para o estudo do fêmur distal?

3. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) para o fêmur distal:

4. Descreva a incidência perfil externo (P. Ext.) para o fêmur distal:

5. Quais as incidências radiológicas de rotina para o estudo do fêmur proximal.

6. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) para o fêmur proximal.

7. Descreva as incidências Oblíquas posteriores para o fêmur proximal,

15 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA CINTURA PÉLVICA

A cintura pélvica é a junção entre membros inferiores e o tronco.

O anel ósseo formado entre o íleo, ísquio e púbis, além do sacro e cóccix compõem a
pelve.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento, Netter e Atlas fotográfico de anatomia.

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137
15.1 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PELVE (BACIA)

Incidências Gerais Incidência de Rotina

• Ântero-posterior (AP) • Ântero-posterior (AP)

• Ântero-posterior (AP) com inclinação cefálica (outlet ou de saída).

• Ântero-posterior (AP) com inclinação podálica (inlet ou de entrada).

• Axial ou variante da incidência de Thoms.

Ântero-posterior (AP)

Região posterior da pelve, mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha
central da mesa.

Os membros inferiores devem permanecer em posição neutra.

Sempre devem ser incluídos todos os ossos da bacia no filme.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as duas espinhas


ilíacas anterossuperiores e a sínfise pubiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Ântero-posterior (AP) com inclinação cefálica (outlet ou de saída)

Região posterior da pelve mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal com o plano mediano sagital coincidindo com a linha
central da mesa.

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138
Raio central com inclinação cefálica de 40°, tangenciando a região da sínfise pubiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Ântero-posterior (AP) com inclinação podálica (inlet ou de entrada)

Região posterior da bacia mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal com o plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa.

Raio central com angulação podálica de 40°, penetrando 03 cm acima da sínfise pubiana.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Inlet Neutro Outlet


Imagens: http://www.eradimaging.com/site/article.cfm?ID=740#.U8s10ONdWJQ

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139
Axial ou variante da incidência de Thoms

Região inferior do púbis mais próxima do filme.

Paciente sentado, com o tronco formando um ângulo de aproximadamente 60° com a


mesa. As pernas devem ficar afastadas ao máximo uma da outra.

O plano mediano sagital do paciente deve coincidir com a linha central da mesa.

A incidência Axial apresenta valor nos casos de fraturas do púbis.

Raio central perpendicular, penetrando no nível da sínfise pubiana.

Imagens: Técnicas radiograficas Biazolli

15.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO COXO FEMORAL

Imagens: Atlas fotográfico de anatomia.

Pontos anatômicos de referência

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140
Imagens: Gray Anatomia para estudantes, Bontrager e Merrill

Incidências Gerais Incidências de Rotina


• AP comparativa com rotação interna. • AP comparativa com rotação interna.
• AP comparativa com rotação externa. • AP localizada com rotação externa.
• AP localizada com rotação interna. • AP localizada com rotação interna.
• AP localizada com rotação externa. • Oblíqua Posterior Direita (OPD).
• Oblíqua Posterior Direita (OPD). • Oblíqua Posterior Esquerda (OPE).
• Oblíqua Posterior Esquerda (OPE).
• Incidência obturatriz ou foraminal
• Falso perfil de Lequesne
• Incidência de Ducroquet
• Incidência de Lauenstein
• Incidência de Dum
• Incidência de Cleaves (Rã)

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141
AP Comparativa com Rotação Interna e com Rotação Externa

Regiões posteriores de ambas as articulações mais próximas do filme.

Paciente em decúbito dorsal, girando os pés junto com os membros inferiores para
dentro, e outra radiografia, com os pés para fora.

O plano mediano sagital do paciente deve coincidir com a linha central da mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as duas articulações.

Imagens: Clark’ s
AP Localizada com Rotação Interna e com Rotação Externa

Região posterior da articulação mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal, girando os pés junto com os membros inferiores para
dentro, e outra radiografia, com os pés para fora. A região da articulação a ser examinada
deve coincidir com a linha central da mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no nível da articulação a ser examinada.


Imagens: Clark’ s

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142
Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua Posterior Esquerda (OPE)

Estas incidências também são chamadas de Judet ou Alar.

Regiões posteriores direitas e esquerdas da bacia, respectivamente, mais próximas do


filme.

Obliquidade paciente-mesa de 30° a 45°.

As oblíquas apresentam indicação nos casos de fraturas ou luxações, nos quais o


paciente não consegue realizar os movimentos de rotação da perna.

Raio central perpendicular, penetrando na articulação do quadril a ser examinada.

Imagens: Clark’ s
Incidência obturatriz ou foraminal
Regiões posteriores direitas e esquerdas da bacia, respectivamente, mais próximas do
filme.

Obliquidade paciente-mesa de 30° a 45°.

A região da articulação elevada deve coincidir com a linha central da mesa.


Raio central perpendicular, penetrando na articulação elevada, ou mais afastada do
filme. Imagens: Clark’ s

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143
Falso perfil de Lequesne

É um falso perfil por ser um perfil do colo do fêmur e não do acetábulo.

Paciente em posição ortostática, com o dorso inclinado 65° anteriormente em relação


ao chassi.

Membros inferiores em rotação externa, sendo o acometido (membro mais distante do


chassi) perpendicular em relação ao chassi e o contralateral paralelo ao chassi. Quando bem
executada, observar entre as cabeças femorais a distância correspondente ao diâmetro de
uma cabeça.

Raio central penetrando 05 cm abaixo e 05 cm medial à EIAS inferior.

http://radiologiaemsintonia.blogspot.com.br/2013/02/incidencias-de-pelve-e-quadril.htm

http://www.oquadril.com.br/novo/index.php/radiografias/

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144
Incidência de Ducroquet

Paciente em decúbito dorsal

Flexionar o fêmur e o joelho de interesse formando um ângulo de 90°, abduzindo-o em


45°.

Raio central perpendicular incidindo a 08 cm e 05 cm medial a EIAS.

45°

http://radiologiaemsintonia.blogspot.com.br/2013/02/incidencias-de-pelve-e-quadril.html

Incidência de Lauenstein

O paciente é posicionado em decúbito dorsal, em abdução e rotação externa máxima


dos quadris, com a planta dos pés justaposta, tendo como principal objetivo a avaliação da
porção anterossuperior da cabeça femoral, nos casos em que há suspeita de fraturas
subcondrais ou osteonecrose.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as duas articulações


coxofemorais

Imagens: http://www.oquadril.com.br/novo/index. php/radiografias/

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145
Incidência de Dum

Paciente em decúbito dorsal ou em ortostase.

Flexionar o fêmur e o joelho de interesse formando um ângulo de 45°, abduzindo-o em


20°.

Raio central perpendicular incidindo no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha
ilíaca antero superior (EIAS).

http://radiologiaemsintonia.blogspot.com.br/2013/02/incidencias-de-pelve-e-quadril.html

Incidência de Cleaves (Posição de Rã)

Regiões posteriores das articulações coxofemorais mais próximas do filme.

Paciente em decúbito dorsal ou sentado, fletindo as coxas e as pernas com os pés


apoiados na mesa.

Radiografia afastando os dois joelhos do plano mediano sagital de 60°, cada um deles.

Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as duas articulações


coxofemorais.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

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146
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA CINTURA PELVICA

1. Quais são a incidência de rotina para o estudo radiológico da cintura pélvica?


2. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) da pelve:
3. Qual é a angulação e o sentido de entrada do raio-central na incidência out-let ou de saída
da pelve?
4. Qual é a angulação e o sentido de entrada do raio-central na incidência in-let ou de entrada
da pelve?
5. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico da articulação coxofemoral?
6. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) comparativa das articulações coxofemorais:
7. Descreva a incidência Oblíqua Posterior Direita (OPD) ou Oblíqua Posterior Esquerda
(OPE) das articulações coxofemorais:
7. Relacione uma coluna com a outra.

( 1 ) ( )

( 2 ) ( )

( 3 ) ( )

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147
16 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO SACRO ILÍACA

Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (incidência de Ferguson).

• Oblíqua Posterior Direita (OPD com angulação cefálica).

• Oblíqua Posterior Esquerda (OPE com angulação cefálica).

Ântero-posterior (AP) (Incidência de Ferguson)

Região posterior da articulação mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática, com o seu plano mediano


sagital coincidindo com a linha central da mesa.

Raio central com uma inclinação entre 20° e 25° cefálicos, passando pela borda
superior da sínfise pubiana.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

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148
Oblíqua Posterior Direita (OPD) com Angulação Cefálica
Paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática com a região posterior esquerda
da articulação mais próxima do filme. Obliquidade paciente-mesa de 30°.
O lado que está levantado é o que será radiografado, isto é, com o paciente em OPE, a
articulação a ser radiografada é a direita, que deve coincidir com a linha central da mesa.
Raio central com angulação cefálica entre 20° e 25°, penetrando 03 cm para dentro da
espinha ilíaca antero superior mais afastada da mesa.

Oblíqua Posterior Esquerda (OPE) com Angulação Cefálica

Paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática com a região posterior direita da


articulação mais próxima do filme.
Obliquidade paciente-mesa de 30°.
O lado que está levantado é o que será radiografado, isto é, com o paciente em OPD, a
articulação a ser radiografada é a esquerda, que deve coincidir com a linha central da mesa.
Raio central com angulação cefálica entre 20° e 25°, penetrando 03 cm para dentro da
espinha ilíaca antero superior mais afastada da mesa.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography


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149
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA SACRO ILIACA

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico da articulação sacroilíaca?


2. Descreva a incidência ântero-posterior (incidência de Ferguson) para articulação
sacroilíaca:
3. Descreva a incidência Oblíqua Posterior Direita (OPD) para articulação sacroilíaca:
4. Descreva a incidência Oblíqua Posterior Esquerda (OPE) para articulação sacroilíaca:

17 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL


A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, e eventualmente por 32 ou 34, a
coluna vertebral sustenta a cabeça e nos possibilita a sermos bípedes, ela também é
responsável por proteger a medula espinal ou espinhal.

Imagens: Apostila de protocolos de tomografia Prof. Claudio Souza.

17.1 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA CERVICAL

Incidências Gerais Incidências de Rotina


• Ântero-posterior (AP) com angulação cefálica. • AP com angulação cefálica.
• Perfil normal (P. normal). • Perfil esq. normal.
• Perfil com flexão (P. com flexão). • Transoral
• Perfil com extensão (P. com extensão).
• Oblíqua Posterior Direita (OPD).
• Oblíqua Posterior Esquerda (OPE).

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150
Ântero-posterior (AP)
Região posterior do pescoço mais próxima do filme.
O paciente deve realizar as radiografias para coluna vertebral em posição ortostática ou
sentado. Paciente posicionado com a linha órbito meatal (LOM) perpendicular ao plano do
bucky vertical, pois com a extensão da cabeça vai ocorrer superposição da porção escamosa
do occipital com a terceira vértebra.
A borda superior do chassi deve coincidir com a região mais alta do pavilhão auricular.
Raio central com inclinação cefálica de 12°, penetrando entre a cartilagem tireoide e
cricóide, que corresponde a uma depressão anterior no pescoço, facilmente identificada na
palpação.

Imagens: Internet

Perfil normal

Região lateral direita ou esquerda do pescoço mais próxima do filme, devendo-se, por
convenção, realizar a incidência em Perfil esquerdo.

Paciente em posição ortostática ou sentado. O paciente deve forçar ao máximo os


braços para baixo, para demonstrar com melhor definição as últimas vértebras cervicais.

Por causa da grande separação entre a coluna cervical e o filme, esta incidência deve
ser realizada com maior distância foco-filme (1,50 m), para diminuir a ampliação, obtendo-se
uma imagem com melhor definição de contornos.

Raio central perpendicular, penetrando no nível da quarta vértebra cervical.

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151
Imagens: Internet e Merril Atlas de posicionamentos

Transoral (TO)
Regiões posteriores da cabeça e do pescoço mais próximas do filme.
Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição ortostática, abrindo a boca ao
máximo. O plano mediano sagital do paciente deve coincidir com a linha central da mesa.
A linha que vai do sulco nasolabial até o conduto auditivo externo, perpendicular ao
plano da mesa.
Raio central perpendicular, penetrando de maneira que tangencie os dentes incisivos
superiores.

Perfil com flexão

Região lateral direita ou esquerda do pescoço mais próxima do filme.

Paciente em posição ortostática ou sentado.

O paciente deve fletir ao máximo a cabeça, até que olhe em direção dos pés.

Raio central perpendicular, penetrando ao nível de C4.

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152
Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento

Perfil com extensão


Região lateral direita ou esquerda do pescoço mais próxima do filme.
Paciente em posição ortostática, sentado ou, em última hipótese, em decúbito lateral.
O paciente deve estender ao máximo a cabeça, até que olhe em direção ao teto.
Raio central perpendicular, penetrando ao nível de C4.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento

Oblíqua posterior direita (OPD) e Oblíqua posterior esquerda (OPE)


Região posterior direita e esquerda do pescoço, respectivamente, mais próximas do
filme.
Paciente em posição ortostática ou sentado.
Obliquidade paciente-mesa de 45°.
A borda superior do chassi deve coincidir com o ponto mais alto do pavilhão auricular.
Raio central com inclinação cefálica de 10°, penetrando no nível da quarta vértebra
cervical.

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153
Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA COLUNA CERVICAL

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna cervical?


2. Descreva a incidência ântero-posterior (com inclinação cefálica) para coluna
cervical:
3. Descreva a incidência perfil esquerdo (P. Esq.) para coluna cervical:
4. Descreva a incidência transoral (TO) para coluna cervical:

17.2 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA TORÁCICA

Incidências Gerais Incidências de rotina

• Ântero-posterior (AP). • AP.


• Perfil esquerdo (P. esq.). • P. esq.
• Perfil direito (P. dir.).
• Oblíqua Posterior Direita (OPD).
• Oblíqua Posterior Esquerda (OPE).

Ântero-posterior (AP)

Região posterior do tórax mais próxima do filme.


Paciente em posição ortostática, sentado ou, em última hipótese, em decúbito dorsal.
É importante realizar o exame em pé ou sentado, pois assim é possível surpreender
desvios de coluna, que na posição deitada podem passar despercebidos.
O plano mediano sagital do paciente deve coincidir com a linha central da mesa.

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154
Como todos os exames radiográficos para coluna vertebral em ortostática, devem ser
realizados sem os sapatos.
A borda superior do chassi deve coincidir com a região mentoniana.
Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a fúrcula esternal e o
apêndice xifoide.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography

Perfil Esquerdo (P. Esq.) E Perfil direito (P. Dir.)

Região lateral direita ou esquerda do tórax mais próximas do filme.

Por convenção, deve ser realizada a projeção em Perfil esquerdo.

Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito lateral.

As mãos e os antebraços devem ficar apoiados anteriormente na cabeça.

Quando o paciente estiver em decúbito lateral, as pernas devem permanecer


flexionadas para manter o posicionamento .

Raio central perpendicular penetrando no nível da sexta vértebra torácica.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento

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155
Oblíqua posterior direita (OPD) E Oblíqua posterior esquerda (OPE)

Região posterior direita ou esquerda da coluna torácica mais próxima do filme.

Paciente em ortostática, sentado ou em decúbito lateral.

O maior eixo longitudinal da coluna torácica deve coincidir com a linha central da mesa.

Obliquidade paciente-mesa de 45°.

Raio central perpendicular, penetrando no nível do meio do espaço entre a fúrcula


esternal e o apêndice xifoide.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA COLUNA TORÁCICA

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna torácica?


2. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) para o estudo da coluna torácica:
3. Descreva a incidência perfil esquerdo (P. Esq.) para o estudo da coluna torácica:

17.3 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA LOMBO-SACRA

Incidências Gerais Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP). • Ântero-posterior (AP).

• Póstero-anterior (PA). • Perfil normal esquerdo.

• Perfil normal

• Perfil com flexão e com extensão

• Perfil localizado de L5-sacro.

• Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua Posterior Esquerda (OPE).

• Oblíqua anterior Direita (OAD) e Oblíqua anterior Esquerda (OAE).

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156
Ântero-posterior (AP)

Região posterior do abdome mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal, flexionando as pernas até as regiões plantares ficarem em


contato com a mesa.

Para a incidência em AP, posiciona-se a coluna quase que totalmente paralela ao plano
da mesa, reduzindo a lordose fisiológica. O plano mediano sagital do paciente deve coincidir
com a linha central da mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no ponto médio entre a borda inferior da


cartilagem costal e a crista ilíaca ao nível de L3.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento

Póstero-anterior (PA)

Região anterior do abdome mais próxima do filme.

Paciente em posição ortostática ou em decúbito ventral.

O plano mediano sagital do paciente deve coincidir com a linha central da mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no nível da terceira vértebra lombar.

Imagens: Clark's Positioning

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157
Perfil normal direito e Perfil normal esquerdo

Regiões laterais, direita ou esquerda, do abdome mais próximo do filme.

Paciente em posição ortostática ou em decúbito lateral.

O maior eixo longitudinal da coluna deve coincidir com a linha central da mesa.

As mãos e os antebraços devem permanecer apoiados anteriormente na cabeça.

Raio central perpendicular, penetrando ao nível da crista ilíaca, na altura de L3.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

Perfil direito e esquerdo com flexão

Região lateral direita ou esquerda do abdome mais próximas do filme.

Paciente em posição ortostática ou em decúbito lateral, fletindo o tronco ao máximo.

O centro do maior eixo longitudinal da coluna deve coincidir com a linha central da
estativa ou mesa.

Raio central perpendicular, penetrando ao nível da crista ilíaca.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento


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158
Perfil Direito E Perfil Esquerdo com Extensão

Região lateral direita ou esquerda do abdome mais próximas do filme.

Paciente hiperestendendo o tronco para trás ao máximo que conseguir.

O centro do maior eixo longitudinal da coluna deve coincidir com a linha central da
estativa ou da mesa.

Raio central perpendicular, penetrando no nível da crista ilíaca.

Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua Posterior Esquerda (OPE)

Região posterior direita ou esquerda do abdome mais próximas do filme.

Paciente em hemidecúbito dorsal ou em posição ortostática.

Obliquidade paciente-filme 45o.

O maior eixo longitudinal da coluna vertebral deve coincidir com a linha central da mesa
ou do bucky vertical.

Raio central com uma inclinação podálica de 5°, penetrando no nível de L3.

Imagens: Merril Atlas de posicionamento

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159
Oblíqua anterior Direita (OPD) e Oblíqua anterior Esquerda (OPE)

Região posterior direita ou esquerda do abdome mais próximas do filme.

Paciente em hemidecúbito dorsal ou em posição ortostática.

Obliquidade paciente-filme 45o.

O maior eixo longitudinal da coluna vertebral deve coincidir com a linha central da mesa
ou do bucky vertical.

Raio central com uma inclinação podálica de 5°, penetrando no nível de L3.

Oblíqua Anterior Direita (OAD) e Oblíqua Anterior Esquerda (OAE)


Regiões anteriores direita ou esquerda do abdome mais próximas do filme.
Paciente em hemidecúbito ventral ou em ortostática.
Obliqüidade com o filme de 45°.
Raio central perpendicular, penetrando na região lombar, de modo que saia no nível do
meio do espaço entre as cristas ilíacas.

Perfil localizado de L5-S1

Região lateral direita ou esquerda da articulação lombossacra mais próxima do filme.

Paciente em posição ortostática ou em decúbito lateral.

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160
Raio central perpendicular penetrando 3 a 4 cm abaixo do ponto mais alto da crista
ilíaca.

Imagens: Clark's Positioning

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA COLUNA LOMBAR

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna lombar?


2. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) para o estudo da coluna lombar:
3. Descreva a incidência perfil esquerdo (P. Esq.) para o estudo da coluna lombar:

17.4 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA SACRA

Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP) – Incidência de Ferguson.

• Perfil normal esquerdo.

Ântero-posterior (AP) – Incidência de Ferguson

Região posterior da coluna sacra mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal.

O plano mediano sagital deve coincidir com a linha central da mesa.

Raio central com uma inclinação cefálica entre 15° e 25°, penetrando de maneira que
tangencie a sínfise pubiana.

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161
Perfil Esquerdo Normal

Região lateral direita ou esquerda da bacia mais próxima do filme.

Paciente em decúbito lateral ou em posição ortostática.

Raio central perpendicular, penetrando a aproximadamente 5 cm em sentido distal à


crista ilíaca.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA COLUNA SACRA

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna sacra?


2. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) para o estudo da coluna sacra:
3. Descreva a incidência perfil esquerdo (P. Esq.) para o estudo da coluna sacra:

17.5 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA COLUNA COCCÍGEA


Incidências de Rotina
• Ântero-posterior (AP).
• Perfil esquerdo (P. esq.).

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Perfil Esquerdo (P. esq.)
Região lateral esquerda da bacia mais próximas do filme.
Paciente em decúbito lateral ou em posição ortostática.
Raio central perpendicular, penetrando na região ilíaca para passar no meio do cóccix.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento

Ântero-posterior (AP)

Região posterior do cóccix mais próxima do filme.

Paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática.

Raio central com uma inclinação podálica de 5° a 15°, penetrando no meio do espaço
entre as duas espinhas ilíacas anterossuperiores e a sínfise pubiana.

Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merril Atlas de posicionamento

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA COLUNA COCCÍGEA

1. Quais são as incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna coccígea?


2. Descreva a incidência ântero-posterior (AP) para o estudo da coluna coccígea:
3. Descreva a incidência perfil esquerdo (P. Esq.) para o estudo da coluna
coccígea:

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163
17.6 ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ESCOLIOSE.

Por definição, escoliose é o desvio lateral da coluna vertebral em relação ao plano


mediano sagital.

A origem da palavra escoliose é grega (escolios, do grego, tortuoso).

Quando a escoliose apresenta a convexidade para a direita, é chamada de


dextroescoliose.

Quando a escoliose apresenta a convexidade para a esquerda, é chamada de


sinistroescoliose.

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164
Incidências de Rotina

• Ântero-posterior (AP) em ortostática.

• Perfil esquerdo (P. esq.) ou perfil direito (P. dir.) em ortostática.

Ântero-posterior – AP Panorâmica em Ortostática ou Bipedestação

Regiões posteriores dos segmentos torácico e lombar vertebrais mais próximas do


filme.

Paciente em posição ortostática com as mãos apoiadas sobre os terços médios e


laterais de ambas as regiões claviculares.

Os pés devem estar separados um do outro em toda a sua extensão de mais ou menos
10 cm, pisando em um plano horizontal, sempre retirando previamente os sapatos.

O plano mediano sagital do paciente deve coincidir com a linha central da estativa ou
mesa.

Sempre colimar, incluindo todo o campo do filme, para não cortar a imagem da coluna
nos casos de escolioses mais acentuadas na incidência em AP, e nas cifoses ou lordoses
severas nas projeções laterais.

Raio central perpendicular, penetrando na região toracolombar, saindo no meio do


filme.

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165
Perfil Direito (P. dir.) ou Perfil Esquerdo (P. esq.)

Regiões lateral direita ou esquerda da coluna toracolombar mais próximas do filme


Paciente em posição ortostática ou sentado, com as mãos apoiadas sobre as clavículas e os
ombros deslocados anteriormente.

Realizar as projeções em Perfil direito ou esquerdo de acordo com a imagem da


incidência em AP. Com uma sinistroescoliose, é realizada a projeção em Perfil esquerdo, e
com uma dextroescoliose, a incidência em Perfil direito, ambas com a finalidade de
demonstrar os espaços intervertebrais com menor superposição dos corpos das vertebrais.

O maior eixo longitudinal da coluna toracolombar deve coincidir com a linha central da
mesa.

Como providências para todas as radiografias de coluna em ortostática, o paciente deve


pisar descalço em um plano horizontal, com os pés separados um do outro com
aproximadamente 10 cm.

Raio central perpendicular penetrando na região transição toracolombar

Imagens: Biasoli Técnicas Radiológicas

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166
18 ESCANOMETRIA

É o exame radiográfico que avalia a diferença na medida dos membros inferiores, e em


alguns casos também com indicação para os membros superiores. O exame pode ser
chamado de mensuração radiológica, escanograma, escanografia ou técnica de Farill.

As principais indicações para a escanometria dos membros inferiores são nos casos de
avaliações de claudicância, escoliose e desnível de bacia. O método pode informar qual dos
segmentos tipo fêmur direito ou esquerdo ou tíbia direita ou esquerda que se apresenta mais
curto, além da diferença entre os maiores comprimentos dos lados direito e esquerdo.

ESCANOMETRIA CONVENCIONAL

É a demonstração radiográfica segmentar das articulações coxofemorais, dos joelhos e


dos tornozelos em um mesmo filme, a fim de medir qualquer diferença nos seus
comprimentos.

MÉTODO DO EXAME

Regiões posteriores das articulações dos quadris, joelhos e tornozelos mais próximas
do filme. Paciente em decúbito dorsal.

Quando em decúbito dorsal, fixar através de uma fita adesiva os dois grandes dedos,
para ter certeza de que o paciente não se moverá. Qualquer movimento de uma das pernas,
no sentido longitudinal, vai causar uma diferença na medida do comprimento dos ossos.

São três incidências AP em um mesmo filme, uma de quadris, uma dos joelhos e uma
dos tornozelos.

O plano mediano sagital do paciente deve coincidir com a linha central da mesa.

A bandeja com o chassi deve deslizar livremente pelo espaço compreendido entre as
articulações dos quadris até os tornozelos.

Isso porque são feitas três exposições em um mesmo filme sem o paciente mudar a
posição dos membros inferiores.

A maior abertura do colimador luminoso será para as articulações dos quadris; a média;
para os joelhos e a menor, para os tornozelos.

Para reforçar a limitação do campo radiográfico pelo colimador luminoso e não permitir
que a radiação secundária de uma exposição atinja a imagem da outra articulação, devem
ser utilizadas placas de chumbo.

Cuidado para não ocorrer deslocamento de qualquer uma delas ao fechar a bandeja da
mesa de exames.

Raio central perpendicular, penetrando entre as articulações dos quadris, a seguir dos
joelhos e depois no meio entre os dois tornozelos.

1. articulação do quadril.

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167
2. articulação do joelho.

3. articulação do tornozelo.

REFERÊNCIAS

BONTRAGER, Kenneth L. e LAMPIGNANO, John P. Tratado de Posicionamento


Radiográfico e Anatomia Associada - 8ª Ed. Rio de Janeiro. RJ. Editora Elsevier. 2014

BOISSON, Luiz Fernando, Técnica Radiológica Médica: Básica e Avançada. São Paulo:
Atheneu, 2007

BIASOLI Jr., Antônio. Atlas de anatomia radiográfica. Rio de Janeiro, RJ. Editora Rubio,
2006

DRAKE, Richard L. Gray’s Anatomia para estudantes. Rio de Janeiro. RJ. Ed. Elsevier.
2010.
FRANK, Eugene D., Long, Bruce W., Smith, Barbara J., Merril Atlas de posiciones
radiográficas y Procedimientos radiológicos, Barcelona, Espanha, Editora Elsevier, 2010

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168
GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA CAVIDADE TORÁCICA

1.
– Para fins de exame radiográfico, o tórax pode ser dividido anatomicamente em:
cavidade torácica e em parede torácica.

2.
– A cavidade torácica está anatomicamente dividida em campos pleuropulmonares e mediastino.

3.
– A parede torácica está anatomicamente dividida em vértebras torácicas, costelas e osso esterno.

4.
– As incidências de rotina para o estudo dos campos pleuropulmonares são póstero-anterior e perfil
esquerdo.

5.

a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática ou sentada, com o seu plano mediano
sagital coincidindo com a linha central da estativa.

b) Posição da parte examinada: região anterior do tórax mais próxima do filme.

c) Posição do receptáculo de imagem (chassis ou cassete): ajustar o chassi de modo que fique
05 cm acima dos ombros.

d) Particularidades da incidência: os ombros devem estar simetricamente próximos o máximo


possível do plano do Bucky vertical, com a intenção de afastar as escápulas lateralmente, reduzindo
a superposição com os campos pleuropulmonares.

A radiografia deve ser realizada em apneia inspiratória.

O operador deve orientar o paciente para não afastar um dos ombros no momento que encher os
pulmões e prender a respiração.

f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no meio do espaço entre os dois ângulos
distais das escápulas.
6.
– Na imagem do tórax obtida em ântero-posterior as estruturas mediastinais aparecem ampliadas em
relação à incidência póstero-anterior tendo em vista o coração que é o maior órgão da região se
apresentar em topografia anterior.

7.
– Em relação a respiração, a imagem do tórax em ântero-posterior, para estudo dos campos pleuro
pulmonares deverá ser obtida em apneia inspiratória máxima.

8.
a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática, sentada ou em decúbito, com o seu plano
mediano sagital coincidindo com a linha central da estativa ou da mesa.

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169
b) Posição da parte examinada: região posterior do tórax mais próxima do receptáculo de imagem
(RI).

c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): ajustar o chassi de modo que fique 05
cm acima dos ombros.

d) Particularidades da incidência: o paciente deve ser orientado a rodar os ombros anteriormente,


com intenção de afastar as escápulas lateralmente, reduzindo a superposição com os campos
pleuropulmonares.

Mãos na cintura para facilitar o posicionamento, o tecnólogo deve orientar o paciente para não afastar
um dos ombros no momento que encher os pulmões e prender a respiração.

f) Incidência do Raio central: perpendicular penetrando no meio do espaço entre os mamilos, em


homens, ou 05 cm acima do apêndice xifoide, em mulheres, aproximadamente.
9.
– Quando não vem especificado qual a incidência em Perfil a realizar no pedido de exame médico,
devemos realizar a projeção com o lado esquerdo mais próximo do filme porque demonstra imagens
com menor ampliação do coração.

10.
a) Posição do paciente: Paciente em posição ortostática ou sentado, com o seu plano frontal ou
coronário coincidindo com a linha central da estativa no Bucky vertical.

b) Posição da parte examinada: Região lateral esquerda do tórax mais próxima do filme.

c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do chassi deve estar
posicionada 2,5 cm acima da apófise proeminente de C7.

d) Particularidades da incidência: os braços devem envolver a cabeça, com as mãos segurando os


cotovelos, de maneira que facilite encostar toda a região lateral do tórax no Bucky vertical, isto evitará
sobreposição dos braços sobre os pulmões.

f) Incidência do Raio central: perpendicular penetrando na linha axilar média, no nível do ângulo
distal da escápula.

.11.
a) Posição do paciente: Paciente em posição ortostática ou sentado, com o seu plano frontal ou
coronário coincidindo com a linha central da estativa no Bucky vertical.

b) Posição da parte examinada: Região lateral direita do tórax mais próxima do filme.

c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do chassi deve estar
posicionada 2,5 cm acima da apófise proeminente de C7.

d) Particularidades da incidência: os braços devem envolver a cabeça, com as mãos segurando os


cotovelos, de maneira que facilite encostar toda a região lateral do tórax no Bucky vertical, isto evitará
sobreposição dos braços sobre os pulmões.

f) Incidência do Raio central: perpendicular penetrando na linha axilar média, no nível do ângulo
distal da escápula.
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170
12.
a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática, decúbito ou sentado.

b) Posição da parte examinada: região posterior esquerda do tórax mais próxima do receptáculo de
imagem (RI).

c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do chassi deve estar
posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

d) Particularidades da incidência: o braço esquerdo é elevado com a mão na cabeça e o braço


direito fica ao longo do corpo.

A obliquidade paciente-receptáculo de imagem (RI) é de 45°.

f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível do mamilo mais afastado do filme
em homens e na linha hemiclavicular esquerda, 05 cm acima do apêndice xifoide em mulheres.

13.
a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática, decúbito ou sentado.

b) Posição da parte examinada: região posterior direita do tórax mais próxima do receptáculo de
imagem (RI).

c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do chassi deve estar
posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

d) Particularidades da incidência: o braço direito é elevado com a mão na cabeça e o braço direito
fica ao longo do corpo.

A obliquidade paciente-receptáculo de imagem (RI) é de 45°.

f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível do mamilo mais afastado do filme
em homens e na linha hemiclavicular esquerda, 05 cm acima do apêndice xifoide em mulheres.

14.
a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática, decúbito ou sentado.

b) Posição da parte examinada: região anterior esquerda do tórax mais próxima do receptáculo de
imagem (RI).

c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do chassi deve estar
posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

d) Particularidades da incidência: o braço direito é elevado com a mão na cabeça e o braço


esquerdo fica ao longo do corpo.

A obliquidade paciente-receptáculo de imagem (RI) é de 45°.

f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no ângulo distal da escápula.

15.
a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática, decúbito ou sentado.

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171
b) Posição da parte examinada: região anterior direita do tórax mais próxima do receptáculo de
imagem (RI).

c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do chassi deve estar
posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

d) Particularidades da incidência: o braço esquerdo é elevado com a mão na cabeça e o braço


direito fica ao longo do corpo.

A obliquidade paciente-receptáculo de imagem (RI) é de 45°.

f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no ângulo distal da escápula.

16.
– A projeção de Hjelm-Laurell está indicada nas pesquisas da presença de derrames líquidos pleurais
e no diagnóstico diferencial com espessamentos pleurais.

17.
a) Posição do paciente: paciente em decúbito lateral rigoroso, deitado em uma maca sobre um
anteparo radiotransparente, com intenção de elevar o lado que vai ser radiografado

b) Posição da parte examinada: regiões anterior ou posterior do tórax mais próximas do filme.

c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi será colocado verticalmente,


paralelo ao plano médio coronal do paciente, com sua borda superior em torno de 05 cm acima do
ombro.

d) Particularidades da incidência: os braços do paciente devem permanecer fora do campo


torácico.
A projeção de Hjelm-Laurell está indicada nas pesquisas da presença de derrames líquidos pleurais e
no diagnóstico diferencial com espessamentos pleurais.
Com o paciente em decúbito lateral direito, o lado a ser examinado é o direito; em decúbito lateral
esquerdo, o lado a ser examinado é o esquerdo.

f) Incidência do Raio central: horizontal ao plano da mesa de exames ou maca, penetrando na linha
intermamilar.

.18.
a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática ou sentado, com o seu plano
mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa.
Com o paciente em ortostática, manter a região posterior e superior do tórax apoiada no bucky
vertical, e a seguir com dois passos para frente, para que o tórax se mantenha inclinado.

b) Posição da parte examinada: regiões posterior e superior do tórax mais próximas do filme.

c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): a borda superior do chassi deve estar
posicionada 2,5 cm acima da apófise proeminente de C7.

d) Particularidades da incidência: as duas mãos devem ficar apoiadas sobre as cristas ilíacas, e os
ombros simetricamente posicionados para frente, com a finalidade de afastar as escápulas do campo
a ser radiografado.

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172
A radiografia deve ser obtida em apneia inspiratória somente em pacientes que tenham condições
físicas de manter o posicionamento, e devem demonstrar comparativamente os dois terços superiores
pulmonares.

f) Incidência do Raio central: raio central perpendicular ao filme, penetrando no ângulo esternal,
também chamado de ângulo de Louis.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA PAREDE TORACICA

1.
– O estudo radiológico dos arcos costais ou costelas se divide em: estudo radiológico das costelas
verdadeiras e das costelas falsas e estudo radiológico das costelas flutuantes.

2.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico das costelas verdadeiras e das costelas falsas
são póstero anterior (PA), obliqua anterior direita (OAD) e obliqua anterior esquera (OAE).
.3. Incidência póstero anterior (PA)

a. Posição do paciente: paciente sentado ou em posição ortostática, com o seu plano mediano
sagital coincidindo com a linha central da estativa.

b. Posição da parte examinada: região anterior do tórax mais próxima do filme.

c. Posição do receptáculo de imagem (RI): o receptáculo de imagens (RI) deverá ser posicionado
com sua borda superior 05 cm acima dos ombros.

d. Distância do foco ao receptáculo de imagens: 01 metro.

e. Particularidades da incidência: O paciente deve colocar as mãos na cintura e aproximar


simetricamente os ombros da estativa, com a finalidade de afastar as escápulas do campo a ser
radiografado. A incidência deve ser realizada em apnéia inspiratória para visibilizar sob uma mesma
densidade as últimas costelas falsas.

f. Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no meio do espaço entre os ângulos


distais das escápulas.

4. Incidência oblíqua anterior direita (OAD)

a) Posição do paciente: Paciente em posição ortostática ou sentado, com a linha hemiclavicular


direita coincidindo com a linha central da estativa.

b) Posição da parte examinada: região anterior direita do tórax mais próxima do filme.

c) Posição do receptáculo de imagem (RI): a borda superior do receptáculo de imagens deve estar
posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro

e) Particularidades da incidência: O braço esquerdo deve envolver a cabeça, ficando o braço


direito ao longo do corpo. O lado examinado na obliqua anterior direita é o lado esquerdo.

A imagem é obtida em apneia inspiratória máxima. Obliquidade paciente-mesa de 45°.

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173
As oblíquas anteriores direita e esquerda pertencem à rotina mínima porque aproximam do filme os
arcos anteriores, que são menos densos e de cortical mais fina e mais esponjosos.

f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível da quarta vértebra torácica


esquerda, saindo na linha hemiclavicular direita. (Ângulo distal da escápula)

5. Incidência oblíqua anterior esquerda (OAE)

a) Posição do paciente: Paciente em posição ortostática ou sentado, com a linha hemiclavicular


esquerda coincidindo com a linha central da estativa.

b) Posição da parte examinada: região anterior esquerda do tórax mais próxima do filme.

c) Posição do receptáculo de imagem (RI): a borda superior do receptáculo de imagens deve estar
posicionada 2,5 cm acima da articulação acrômio clavicular.

d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro

e) Particularidades da incidência: O braço direito deve envolver a cabeça, ficando o braço


esquerdo ao longo do corpo. O lado examinado na obliqua anterior esquerda é o lado direito. A
imagem é obtida em apneia inspiratória máxima. Obliquidade paciente-mesa de 45°.

f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível da quarta vértebra torácica direita,
saindo na linha hemiclavicular esquerda. (Ângulo distal da escápula).

6.
- A incidência de rotina para o estudo radiológico das costelas falsas é a ântero posterior (AP).

7. Incidência ântero posterior (AP).

a) Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, com o seu plano mediano sagital coincidindo
com a linha central da mesa.

b) Posição da parte examinada: região posterior toraco-lombar mais próxima do receptáculo de


imagens (RI).

c) Posição do receptáculo de imagem (RI): usar tamanho 30 x 40 transversal com seu bordo
inferior coincidindo com a crista ilíaca.

d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.

e) Particularidades da incidência: para a obtenção da mesma densidade radiográfica, no momento


da exposição o paciente deve estar em apneia expiratória. Para a obtenção de uma melhor definição
da imagem usar os mesmos parâmetros utilizados em um estudo radiológico do abdome simples.

f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no ponto médio entre a linha que une as
cristas ilíacas e o apêndice xifoide.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO CINTURA ESCAPULAR

1.

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174
– O estudo radiológico da cintura escapular se divide em: estudo radiológico das lesões inflamatórias
(bursites) e estudo radiológico dos traumatismos.
2.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico dos traumatismos da cintura escapular são:
ântero posterior (AP) sem rotação, obliqua posterior (Grashey) e NEER.

3. Incidência ântero posterior (AP) sem rotação

a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito dorsal.


b) Posição da parte examinada: região posterior do ombro a ser examinado, mais próxima do filme.
c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo superior 05 cm
acima da articulação acrômio clavicular.
d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
e) Particularidades da incidência: não forçar qualquer posição específica do braço (rotação interna
ou externa) para não correr o risco de tornar uma fratura incompleta em completa ou provocar outras
lesões com o fragmento ósseo.
f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no processo coracóide da escápula.

4. Incidência obliqua posterior (Grashey)

a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática, sentado ou em hemidecúbito lateral.


b) Posição da parte examinada: região posterior direita ou esquerda mais próxima do filme.
c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo superior 05 cm
acima da articulação acrômio clavicular.
d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
e) Particularidades da incidência: O braço do lado a ser examinado deve estar com ligeira
supinação e abdução. Obliquidade paciente-mesa de 35°. A incidência de Grashey apresenta grande
importância na pesquisa de fraturas na articulação gleno-umeral.
f) Incidência do Raio central: penetrando no processo coracóide da escápula.

5. Incidência de NEER

a) Posição do paciente: paciente em ortostática com o tronco em oblíqua anterior direita para o
ombro direito e oblíqua anterior esquerda para o ombro esquerdo.
b) Posição da parte examinada: região anterior do braço mais próxima do filme.
c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo superior 05 cm
acima da articulação acrômio clavicular.
d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
e) Particularidades da incidência: A incidência de Neer apresenta grande importância nos
traumatismos, na pesquisa de fraturas no nível da fossa supra espinhosa e de luxações escapulo-
umerais. Obliquidade paciente-bucky vertical entre 45° e 60°.
f) Incidência do Raio central: com uma angulação podálica de aproximadamente 15°, penetrando
na região superior do ombro, passando no contorno superior da cabeça do úmero.

6.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof. Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com
175
– As incidências de rotina para o estudo radiológico estudo radiológico das lesões inflamatórias da
cintura escapular são: ântero posterior (AP) com rotação externa e interna e Axial ou Axilar súpero-
inferior.

7. Antero posterior (AP) com rotação externa

a) Posição do paciente: paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito dorsal.


b) Posição da parte examinada: região posterior do ombro mais próxima do filme.
c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): chassi com seu bordo superior 05 cm
acima da articulação acrômio clavicular.
d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
e) Particularidades da incidência: O membro superior deve sofrer uma rotação externa, de maneira
que a região palmar fique voltada para frente em supinação.
f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no processo coracóide da escápula.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO CRANIO

1.
– O estudo radiológico da cabeça é dividido em estudo do crânio e estudo da face.
2.
– A incidências de rotina para o estudo radiológico do crânio são póstero-anterior (PA) e perfil
direito (P. Dir.)

3. Incidência póstero anterior (PA)

a) Posição do paciente: Paciente em decúbito ventral, sentado ou em posição ortostática.


b) Posição da parte examinada: Região da face mais próxima do filme.
c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deve ser posicionado
de forma que seu bordo superior fique 05 cm acima da calota craniana.
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176
d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
e) Particularidades da incidência: O plano mediano sagital de todo o corpo do paciente deve
coincidir com a linha central da mesa.
Regiões frontal e nasal sobre a linha central da mesa, com os braços em uma posição que
permita melhor apoio.
Os pés devem ficar para fora da mesa, para um melhor apoio do corpo.
O operador deve posicionar a cabeça do paciente pela extremidade da mesa, pois, assim, pode
perceber melhor eventuais falhas da posição.
f) Incidência do Raio central: deve penetrar paralelo à LOM (linha horizontal alemã segundo
Boisson), saindo no násio.

4. Incidência perfil direito (P. Dir.)

a) Posição do paciente: Paciente em hemidecúbito ventral, sentado ou em posição ortostática.

b) Posição da parte examinada: Região lateral direita mais próxima do filme .


c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deve ser posicionado
de forma que seu bordo superior fique 05 cm acima da calota craniana.
d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
e) Particularidades da incidência: O operador deve observar e corrigir eventuais rotações ou
inclinações da cabeça antes da obtenção da radiografia.
A cabeça deverá estar estendida, para melhor enquadrá-la no espaço do filme.
f) Incidência do Raio central: perpendicular, penetrando no nível da sela turca, isto é, 02 cm
para frente e para cima do conduto auditivo externo.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO FACE

1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico da face são: mentonaso ou Waters,
Frontonaso ou Caldwell e perfil direito (P. Dir.).

2. Incidência mentonaso ou Waters

a) Posição do paciente: Paciente sentado em posição ortostática, ou em decúbito ventral com


o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.
b) Posição da parte examinada: Região mentoniana mais próxima do filme.
c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): Bordo inferior do chassi 05 cm
abaixo do mento.
d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
e) Particularidades da incidência: O paciente deverá estender ao máximo o pescoço,
apoiando a cabeça pela protuberância mentoniana “ponta do mento”.
f) Incidência do Raio central: perpendicular e saindo no acantion.

3. Incidência frontonaso ou Caldwell

a) Posição do paciente: Paciente sentado em posição ortostática, ou em decúbito ventral com


o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.
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b) Posição da parte examinada: Região anterior da cabeça mais próxima do filme.
c) Posição do receptáculo de imagem (chassi ou cassete): o chassi deve ser posicionado
de forma que seu bordo superior fique 05 cm acima da calota craniana.
d) Distância do foco ao receptáculo de imagens (DFoRI): 01 metro.
e) Particularidades da incidência: O paciente deverá encostar a região nasal na linha central
da mesa.
f) Incidência do Raio central: incide paralelo à LOM, saindo no násio.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO SEIOS DA FACE


1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico dos seios da face são: frontonaso ou
Caldwell, mentonaso ou Waters e perfil direito (P. Dir.).
1. Incidência frontonaso ou Caldwell
– Região anterior da cabeça mais próxima do filme.
Paciente em posição ortostática ou sentado, com o seu plano mediano sagital coincidindo com
a linha central da mesa.
As mãos devem estar apoiadas lateralmente aos ombros, que deverão estar em um mesmo
plano transverso ao maior eixo da mesa.
Raio central incide paralelo à LOM, saindo no násio.
3. Incidência mentonaso ou Waters
– Região mentoniana mais próxima do filme.
Paciente em posição ortostática ou sentado. As mãos devem estar apoiadas lateralmente aos
ombros.
O paciente deverá estender o pescoço, apoiando a cabeça pela região mentoniana. A LOM
deve formar um ângulo de 45°com o plano da mesa.
Raio central penetra perpendicular, saindo no acântio.
4. Incidência perfil direito (P. Dir.)
– Região lateral direita da cabeça mais próximas do filme.
Paciente em posição ortostática ou sentado
É o mesmo posicionamento da incidência em Perfil de crânio, só que a região da borda externa
da órbita deverá estar coincidindo com a linha central da mesa.
Raio central perpendicular, penetrando no canto externo.
5.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico da sela turca são póstero-anterior (PA),
perfil direito (P. Dir.) e Towne.
6.

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– Na incidência póstero-anterior (PA) para sela turca o raio incide perpendicular ou com
inclinação podálica de 10°a 12°, desde que passando paralelo à LOM, saindo no násio.
7.
– Na incidência perfil direito (P. Dir.) para sela turca o raio incide perpendicular, 02 cm para
frente e para cima do conduto auditivo externo.
8.
– Na incidência de Towne para sela turca o raio incide na região frontal com uma inclinação
podálica de 35° em relação à linha horizontal alemã, passando pelo conduto auditivo externo.
9.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico da ATM são incidência de Schuller com a
boca aberta e incidência de Schuller com a fechada.
10.
– Na incidência de Schuller para ATM o raio central incide com uma inclinação podálica de 25°
a 30°, penetrando entre 05 e 07 cm acima da ATM mais afastada do filme e saindo na articulação
mais próxima da linha central da mesa.
11.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico da mandíbula são póstero-anterior (PA) e
obliquas direita e esquerda.
12.
– As incidências de rotina para o estudo dos arcos zigomáticos são Hirtz modificada e obliqua
tangencial.
13.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico do cavum são perfil direito (P. Dir.) com a boca
aberta e perfil direito (P. Dir.) com a boca fechada

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA INTRODUÇÃO DOS MMSS

1.
– As radiografias do membro superior contribuem principalmente para o exame dos ossos e de suas
articulações e secundariamente das partes moles.

2.
- Relações articulares.
- Superfícies articulares.
- Estrutura óssea.
- Partes moles.

3.
– As radiografias permitem avaliar as condições de alinhamento dos componentes ósseos da
articulação, classificar o grau de uma entorse, além de permitir o diagnóstico de subluxações e
luxações, e verificar a redução ou o aumento de espaços articulares.
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4.
– Através das radiografias são analisadas erosões ou fraturas nos contornos ósseos e a presença de
reações osteofitárias nas margens das superfícies articulares

5.
– As radiografias permitem analisar as lesões por rarefações ósseas, chamadas de líticas; as lesões
proliferativas, chamadas de escleróticas ou blásticas; e as lesões degenerativas, chamadas de
osteoartroses.

6.
- Através das radiografias analisam-se os tecidos moles para pesquisa de edemas, gases
patológicos, deposições calcárias e de outros tecidos proliferativos, miosite ossificante e investigam-
se corpos estranhos radiopacos.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DOS QUIRODÁCTILOS

1.
– O Estudo radiológico dos quirodáctilos é dividido em estudo radiológico do 1º quirodáctilo e estudo
radiológico do 2º ao 5º quirodáctilo.

2.
– As Incidências de rotina para o estudo radiológico do 1º quirodáctilo são póstero-anterior (PA) e
perfil externo (P. Ext.).

3.
– As Incidências de rotina para o estudo radiológico do 2º ao 5º quirodáctilo são póstero-anterior (PA),
perfil externo (P. Ext.) ou perfil interno (P. Int.).

4.
– A mão deve estar posicionada em Perfil interno.
– O polegar e o primeiro metacarpiano ficam em PA, quando posicionados quase que paralelos à
região palmar.
– Nos casos de traumatismos, em que pode ocorrer dificuldade nesse posicionamento, colocar apoio
radiotransparente sob o polegar.
– Raio central perpendicular, penetrando na primeira articulação metacarpo falangiana.

5.
– Posicionar a mão em perfil interno.
–O dedo a ser radiografado deve ficar estendido e os outros fletidos ao máximo, evitando assim a
superposição.
– Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade da falange distal e
a base da primeira falange, ou na cabeça da primeira falange.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA MÃO

1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico da mão são póstero-anterior (PA) e obliqua
anterior interna (OAI).

2.
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180
– As Região anterior interna da mão mais próxima do filme.

– O antebraço deve ficar alinhado com a mão, descansando sobre o chassi.

– O paciente coloca a mão sobre o chassi na posição de Perfil interno. A partir desta posição, girar
medialmente com os dedos estendidos sem ocorrer superposição entre eles.

– Obliquidade mão-chassi de 45°.

– Raio central perpendicular, penetrando na terceira articulação metacarpo falangiana.

3.

– O paciente deve sentar próximo a uma das extremidades da mesa, de maneira que possa apoiar a
mão sobre o chassi, sem ficar em posição incômoda.

– A região anterior ou palmar deve ficar apoiada sobre o chassi, com os dedos ligeiramente afastados
uns dos outros.

– O terceiro dedo, terceiro metacarpiano e o antebraço devem ficar alinhados.

– Raio central perpendicular, penetrando na terceira articulação metacarpo falangiana.

4.
– Nesta situação específica a incidência a ser utilizada é a Ântero-posterior (AP.)

5.
– Para a análise da idade óssea a incidência de rotina é uma póstero-anterior (PA) comparativa das
mãos.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO PUNHO

1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico do punho são póstero-anterior (PA) em concha e
perfil interno (P. Int.).

2.
– Paciente sentado na extremidade da mesa, em posição confortável.

– Região anterior do punho mais próxima do filme.

– Mão em concha.

– Raio central perpendicular penetrando um cm abaixo do processo estiloide da ulna, centralizado no


ponto médio do punho.

3.

– Regiões mediais da mão, do punho e do antebraço apoiadas sobre o chassi e a mesa.


– Para a obtenção de um perfil rigoroso do punho, o braço e o antebraço devem fazer um ângulo de
90º.
– O polegar deve ficar medialmente paralelo ao segundo metacarpiano e ao indicador.
– Raio central perpendicular, penetrando no nível do processo estilóide do rádio, de maneira que
passe um cm abaixo do processo estiloide da ulna.

4.
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181
– Póstero-anterior (PA) com desvio radial.

5.
– Póstero-anterior (PA) com desvio ulnar e angulação cefálica do raio central.

6.
– A incidência usada para o estudo radiológico do túnel do carpo é a incidência de Gainor-Hart.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO ANTEBRAÇO

1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico do punho são Antero-posterior (AP) e perfil
interno (P. Int.).

2.

– Paciente sentado.

– Região posterior do antebraço apoiada no chassi.

– Para a obtenção da projeção em AP rigorosa do antebraço, a região palmar deve estar voltada para
cima, com o polegar apoiado no chassi.

– É de grande importância para o exame radiológico do antebraço que as articulações (proximal e


distal) apareçam com boa definição na radiografia, pois são frequentes as fraturas de ulna com
luxação da cabeça do rádio. Lesão conhecida como fratura de Monteggia.

– Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre as articulações do cotovelo e do


punho.

3.

– Paciente sentado.

– Regiões internas do braço, cotovelo, antebraço e punho apoiado no chassi.

– Para a obtenção de um Perfil rigoroso, deve ser mantido um ângulo de 90º entre o braço e o
antebraço, com a mão também posicionada como em Perfil interno.

– Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações do cotovelo e do


punho.

4.

– Perfil externo (P. Ext.).

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO COTOVELO

1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico do cotovelo são ântero-posterior (AP) em
extensão e perfil interno (P. Int.).

2.

– Paciente sentado.
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182
– Regiões posteriores do braço, cotovelo e antebraço apoiadas sobre o chassi.

– Esta projeção deve ser feita de rotina nos pacientes de ambulatório, quando a indicação clínica não
é fratura ou luxação, ou nos casos em que esses pacientes consigam estender o membro superior do
lado a ser examinado.

– Raio central perpendicular, penetrando no ponto médio da prega do cotovelo.

3.

– Paciente sentado.

– Regiões internas do braço, cotovelo e antebraço apoiadas sobre o chassi.

– Colocar a mão em posição de Perfil interno. Fazer um ângulo de 90° entre o braço e o antebraço.

– Com essa angulação retira-se totalmente o olécrano da ulna da fossa olecraniana do úmero.

– Raio central perpendicular, penetrando no epicôndilo lateral do úmero.

4.

– O posicionamento utilizado em crianças ou em politraumatizados que estejam em decúbito dorsal,


para o estudo radiológico do cotovelo é um perfil externo (P. Ext.).

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO BRAÇO

1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico do braço são ântero-posterior (AP) e perfil interno
(P. Int.).

2.

– Paciente deitado ou em ortostase.

– Região posterior do braço, apoiada sobre a mesa ou o chassi.

– Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição ortostática.

– A região palmar deve ficar voltada para cima ou para frente (supinação).

– Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a articulação escapulo umeral e o
cotovelo.

3.

– Paciente deitado ou em ortostase.

– Região interna ou medial do braço, mais próxima do filme.

– O exame pode ser feito com o paciente em decúbito dorsal, sentado ou em pé.

– A região palmar deve ficar em contato com a mesa (pronação).

– Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as articulações.

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183
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DOS PODODÁCTILOS

1.
– A contagem dos artelhos se faz de dentro para fora, sendo o hálux o primeiro.

2.
– As Incidências de rotina para o estudo radiológico dos pododáctilos são Ântero-posterior (AP),
Oblíqua Posterior Interna (OPI) e Oblíqua Posterior Externa (OPE).

3.
– Paciente sentado, em decúbito dorsal ou em ortostase.
– Face plantar do artelho, mais próxima do filme.
– Estender os dedos ao máximo, para conseguir visibilizar os espaços articulares.
– Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade da falange distal e
a base da primeira falange.
As Incidências de rotina para o estudo radiológico do 2º ao 5º quirodáctilo são póstero-anterior (PA),
perfil externo (P. Ext.) ou perfil interno (P. Int.).

4.
– Paciente sentado, em decúbito dorsal ou em ortostase.
– Região posterior interna do dedo mais próxima do filme. Estender os dedos ao máximo, para não
simular diminuição do espaço articular.
– Para evitar superposição de falanges, devem ser utilizadas bolas de algodão ou isopor entre os
dedos próximos ao que vai ser radiografado.
– Obliquidade dedo-filme de 45°.
– Raio central perpendicular ao maior eixo do dedo a ser examinado, penetrando no meio do espaço
entre a tuberosidade da falange distal e a base da primeira falange.

5.
– Paciente sentado, em decúbito dorsal ou em ortostase.
– Região posterior externa do dedo mais próxima do filme.
– Estender os dedos ao máximo e colocar bolas de algodão ou tiras de isopor entre os dedos.
– Obliquidade dedo-filme de 45°.
– Raio central perpendicular ao maior eixo do dedo a ser radiografado, penetrando no meio do
espaço entre a tuberosidade da falange distal e a base da primeira falange.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DOS SESAMOIDES

1.
– As Incidências de rotina para o estudo radiológico dos sesamóides são Ântero-posterior (AP) e Axial
(A).

2.
– Paciente sentado, em decúbito dorsal ou em ortostase.

– Região plantar anterior mais próxima do filme.

– Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito dorsal nesses casos, fletindo o joelho
para colocar a região plantar em contado com o chassi.

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– Raio central perpendicular ou com inclinação cefálica de 5°, penetrando 01 cm acima da primeira
articulação metatarso falangiana.

3.

– Região da tuberosidade posterior do calcâneo apoiada no chassi.

– Paciente sentado, estendendo os dois primeiros dedos ao máximo.

– Para manter a extensão, utilizar uma tira de fita adesiva.

– Outra posição é com o paciente em decúbito ventral com a região plantar apoiada no chassi.
Flexionando o dedo até que não sobrepor o calcâneo.

– Raio central penetra perpendicularmente, percorrendo o maior eixo dos sesamóides.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO PÉ

1.
– As Incidências de rotina para o estudo radiológico do pe são Dorso-plantar (AP) e Oblíqua Posterior
Interna (OPI).

2.
– Paciente sentado, em decúbito dorsal ou em ortostase.

– Região plantar mais próxima do filme.

– Estender os dedos do pé para evitar superposição de falanges.

– Raio central deve penetrar perpendicular ao maior eixo do pé, normalmente uma inclinação entre
10° e 15°, incidindo na terceira articulação metatarso tarsiana.

3.

– Região posterior ou plantar interna mais próxima do filme.

– Paciente em posição ortostática, sentado ou também deitado. Nesses casos, fletindo o joelho para
que a região plantar interna fique em contato com o chassi.

– Obliquidade pé-filme de 45°.

– Raio central perpendicular ao maior eixo do pé, penetrando na quarta articulação metatarso
tarsiana.

4.

– Região externa ou lateral do pé mais próxima do filme.

– Paciente sentado, apoiando a região externa da perna sobre a mesa.

– O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna.

– Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a tuberosidade da falange distal
do maior dedo e a tuberosidade posterior do calcâneo.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO CALCÂNEO

1.
– As Incidências de rotina para o estudo radiológico do calcâneo são Perfil externo (P. ext.) e Axial
(A).

2.

– Região externa ou lateral do pé mais próxima do filme.

– Paciente sentado, com o joelho fletido, apoiando a região externa da perna sobre a mesa.

– O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna.

– Raio central perpendicular, penetrando no corpo do calcâneo.

3.

– Região posterior da perna e da tuberosidade posterior do calcâneo mais próxima do filme.

– Paciente sentado ou em decúbito dorsal tracionando o pé em sua direção com uma faixa, toalha ou
fita adesiva.

– Raio central com uma inclinação média de 30° cefálicos, penetrando na região plantar posterior,
aproximadamente 05 cm acima do plano do chassi.

1.
– As Incidências de rotina para o estudo radiológico do calcâneo são Ântero-posterior (AP) e Perfil
externo (P. ext.).

2.

– Paciente sentado ou em decúbito dorsal.

– Regiões posteriores, da perna e do calcâneo, mais próximas do filme.

– O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna, que deverá estar em linha com o terceiro dedo.

– Raio central perpendicular, penetrando 01 cm para cima do maléolo medial ou tibial coincidindo
com o ponto médio da articulação.

3.

– Região externa ou lateral da articulação do tornozelo mais próxima do filme.

– Paciente sentado com o joelho fletido apoiando a região externa da perna e do maléolo lateral ou
fibular sobre a mesa no chassi.

– A incidência em Perfil externo pode ser realizada com o paciente em decúbito dorsal e o raio central
horizontal, em politraumatizados.

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– O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna, pois assim os espaços articulares são mais bem
demonstrados.

– Raio central perpendicular, penetrando 01 cm acima do maléolo tibial, no meio da articulação.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA PERNA

1.
– As Incidências de rotina para o estudo radiológico do calcâneo são Ântero-posterior (AP) e Perfil
externo (P. ext.).

2.

– Região posterior da perna mais próxima do filme.

– Paciente em decúbito dorsal, com o pé em ângulo reto com a perna.

– Utilizar sempre o maior filme possível, pois o ideal é sempre incluir as duas articulações proximal e
distal no mesmo filme.

– Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre as articulações proximal e distal
da perna.

3.

– Região externa ou lateral da perna mais próxima do filme.

– Paciente em hemidecúbito lateral ou sentado, colocando a outra perna na frente da que será
examinada.

– A região externa do pé em ângulo reto com a perna em contato com a mesa, sobre o chassi.

– Raio central perpendicular, penetrando no centro da região a ser examinada.

.– O pé deve fazer um ângulo de 90° com a perna, pois assim os espaços articulares são mais bem
demonstrados.

– Raio central perpendicular, penetrando 01 cm acima do maléolo tibial, no meio da articulação.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO JOELHO

1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico do joelho são ântero-posterior (AP) e perfil
externo (P. Ext.).
2.
– Regiões posteriores das coxas, dos joelhos e das pernas mais próximas do filme.

– Paciente em decúbito dorsal, sentado ou em posição ortostática.

– O membro inferior do lado a ser radiografado um pouco rodado medialmente, para posicionar o
joelho em AP rigorosa.
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187
– Raio central perpendicular penetrando ao nível do vértice da patela.

3.

– Região externa ou lateral do joelho mais próxima do filme.

– Paciente em hemidecúbito lateral, deitado ou em ortostase.

– Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre o vértice da patela e a prega
posterior do joelho.

4.
– a incidência a ser utilizada em caso de suspeita de fraturas no joelho ou adjacências é o perfil
interno, com o filme na vertical.

5.
– Região anterior da coxa e proximal do joelho mais próximas do filme.

– Paciente em decúbito ventral, fletindo as pernas sobre as coxas.

– O paciente deve manter o posicionamento com a utilização de uma faixa ou de uma toalha
passando pelo dorso do pé.

– Raio central penetrando no nível do vértice da patela percorrendo o espaço articular paralelo ao
seu maior eixo.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DO FEMUR

1.

– O estudo radiológico do fêmur se divide em estudo radiológico do fêmur proximal e estudo


radiológico do fêmur distal.

2.

– As incidências radiológicas de rotina para o estudo do fêmur distal são ântero-posterior (AP) e perfil
externo (P. Ext.)

3.

– Regiões posteriores mediais e distais da coxa mais próximas do filme.

– Paciente em decúbito dorsal ou sentado, fazendo uma ligeira rotação interna da coxa a ser
examinada.

– O maior eixo longitudinal mediano da coxa deve coincidir com a linha central da mesa.

– Sempre utilizar o maior filme possível para as radiografias do fêmur, principalmente se a indicação
for fratura.

– Raio central perpendicular, penetrando no meio dos segmentos da coxa a ser examinada.

4.

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188
– Região externa ou lateral da coxa, com os seus terços médio e distal mais próximos do filme.

– O maior eixo longitudinal mediano da coxa deve coincidir com a linha central da mesa.

– Raio central perpendicular, penetrando no meio dos segmentos da coxa a serem examinados.

5.

– As incidências radiológicas de rotina para o estudo do fêmur proximal são Ântero-posterior (AP) e
Oblíqua posterior direita (OPD) ou Oblíqua posterior esquerda (OPE).

6.

– Região posterior medial e proximal da coxa mais próximas do filme.

– Paciente em decúbito dorsal, fazendo uma ligeira rotação interna da coxa.

– O maior eixo longitudinal mediano da coxa deve coincidir com a linha central da mesa.

– Raio central perpendicular, penetrando no meio dos segmentos da coxa a serem examinados.

7.

– Região externa ou lateral da coxa, mais próximo do filme.

– Paciente em hemidecúbito lateral, com a região do fêmur coincidindo com a linha central da mesa.

– A posição oblíqua posterior direita é utilizada para o fêmur direito e a oblíqua posterior esquerda
para radiografar o fêmur esquerdo.

– Obliquidade paciente-filme de 60°.

– Raio central perpendicular, penetrando no meio dos segmentos da coxa a serem examinados.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA CINTURA PELVICA


1.
– A incidência de rotina para o estudo radiológico da pelve é a ântero-posterior (AP)
2.
– Posição do paciente: decúbito dorsal com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha
central da mesa.
– Posição da parte examinada: região posterior da pelve, mais próxima do filme.
– Particularidade da incidência: os membros inferiores devem permanecer em posição neutra.
Sempre devem ser incluídos todos os ossos da bacia no filme.
– Raio central: perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as duas espinhas ilíacas
anterossuperiores e a sínfise pubiana.
3.
– A angulação do raio-central na incidência out-let ou de saída da pelve é de 40° cefálicos.
4.
– A angulação do raio-central na incidência in-let ou de entrada da pelve é de 40° podálicos.
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189
5.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico da articulação coxofemoral são: AP comparativa
com rotação interna, Oblíqua Posterior Direita (OPD) e Oblíqua Posterior Esquerda (OPE)
6.
– Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal
– Posição da parte examinada: regiões posteriores de ambas as articulações mais próximas do
filme.
– Particularidade da incidência: girar os pés junto com os membros inferiores para dentro.
– Raio central: perpendicular, penetrando no meio do espaço entre as duas articulações.
7.
– Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal.
– Posição da parte examinada: regiões posteriores direitas ou esquerdas da pelve,
respectivamente, mais próxima do filme.
– Particularidade da incidência: obliquidade paciente-mesa de 30° a 45°.
– Raio central: perpendicular, penetrando na articulação do quadril a ser examinada.
8. Relacione uma coluna com a outra.

( 1 ) ( )

( 2 ) ( )

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190
( 3 ) ( )

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA SACRO ILIACA


1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico da articulação sacro ilíaca são ântero-posterior
(incidência de Ferguson), Oblíqua Posterior Direita (OPD) com angulação cefálica e Oblíqua Posterior
Esquerda (OPE) com angulação cefálica.

2.
– Posição do paciente: decúbito dorsal ou ortostática.

– Posição da parte examinada: região posterior da articulação mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: plano mediano coincide com a linha central da mesa.

– Raio central: com uma inclinação entre 20° e 25° cefálicos, passando pela borda superior da
sínfise pubiana.

3.
– Posição do paciente: Paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática.

– Posição da parte examinada: região posterior esquerda da articulação mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: o lado que está levantado é o que será radiografado, isto é, com o
paciente em OPE, a articulação a ser radiografada é a direita.

Obliquidade paciente-mesa de 30°.

– Raio central: com angulação cefálica entre 20° e 25°, penetrando 03 cm para dentro da espinha
ilíaca antero superior mais afastada da mesa.

4.
– Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática.

– Posição da parte examinada: região posterior direita da articulação mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: o lado que está levantado é o que será radiografado, isto é, com o
paciente em OPE, a articulação a ser radiografada é a direita.

Obliquidade paciente-mesa de 30°.

– Raio central: com angulação cefálica entre 20° e 25°, penetrando 03 cm para dentro da espinha
ilíaca antero superior mais afastada da mesa.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA COLUNA CERVICAL
1.

– As incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna cervical são ântero-posterior (com
inclinação cefálica), perfil esquerdo (P. Esq.) e transoral (TO).

2.
– Posição do paciente: ortostática ou sentado.

– Posição da parte examinada: região posterior do pescoço mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: a borda superior do chassi deve coincidir com a região mais alta do
pavilhão auricular.

– Raio central: com inclinação cefálica de 12°, penetrando entre a cartilagem tireoide e cricóide.

3.
– Posição do paciente: ortostática ou sentado.

– Posição da parte examinada: região lateral esquerda da articulação mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: forçar os braços para baixo.

Realizar esta incidência com 1,5 m de distância foco-filme.

– Raio central: perpendicular, penetrando na quarta vértebra cervical.

4.
– Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática.

– Posição da parte examinada: região posterior da cabeça mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: paciente deve abrir a boca ao máximo.

– Raio central: perpendicular, penetrando de maneira que tangencie os dentes incisivos superiores.

1.

– As incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna cervical são ântero-posterior e perfil
esquerdo (P. Esq.).

2.
– Posição do paciente: ortostática ou sentado.

– Posição da parte examinada: região posterior do tórax mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: a borda superior do chassi deve coincidir com a região mentoniana.

– Raio central: perpendicular, penetrando no meio do espaço entre a fúrcula esternal e o apêndice
xifoide.

3.

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– Posição do paciente: ortostática ou sentado.

– Posição da parte examinada: região lateral esquerda do tórax mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: as mãos e os antebraços devem ficar apoiados anteriormente na


cabeça.

– Raio central: perpendicular, penetrando na sexta vértebra torácica.

1.
– As incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna lombar são ântero-posterior e perfil
esquerdo (P. Esq.).

2.
– Posição do paciente: ortostática.

– Posição da parte examinada: região posterior do abdome mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: posiciona-se a coluna quase que totalmente paralela ao plano da


mesa, reduzindo a lordose fisiológica.

– Raio central: perpendicular, penetrando no nível da 3ª vértebra lombar (L3).

3.
– Posição do paciente: ortostática.

– Posição da parte examinada: região lateral esquerda do abdome mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: as mãos e os antebraços devem ficar apoiados anteriormente na


cabeça.

– Raio central: perpendicular, penetrando na crista ilíaca direita. (nível da L3).

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA COLUNA SACRA

1. As incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna sacra são ântero-posterior (incidência
de Ferguson) perfil esquerdo (P. Esq.).
2.
– Posição do paciente: decúbito dorsal.

– Posição da parte examinada: região posterior da coluna sacral mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: flexionar os joelhos.

– Raio central: com uma inclinação cefálica entre 15° e 25°, penetrando de maneira que tangencie a
sínfise pubiana.

3.
– Posição do paciente: decúbito lateral esquerdo.

– Posição da parte examinada: região lateral esquerda do abdome mais próxima do filme.

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– Particularidade da incidência: as mãos e os antebraços devem ficar apoiados na cabeça.

– Raio central: perpendicular, penetrando 05 cm abaixo da crista ilíaca direita.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DA COLUNA COCCÍGEA

1.
As incidências de rotina para o estudo radiológico da coluna coccígea são ântero-posterior perfil
esquerdo (P. Esq.).

2.
– Posição do paciente: decúbito dorsal.

– Posição da parte examinada: região posterior do cóccix mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: flexionar levemente os joelhos.

– Raio central: com uma inclinação podálica de 5° a 15°, penetrando no meio do espaço entre as
duas espinhas ilíacas anterossuperiores e a sínfise pubiana.

3.
– Posição do paciente: decúbito lateral esquerdo.

– Posição da parte examinada: região lateral esquerda do abdome mais próxima do filme.

– Particularidade da incidência: as mãos e os antebraços devem ficar apoiados anteriormente na


cabeça e os joelhos fletidos.

– Raio central: perpendicular, penetrando na região ilíaca para passar no meio do cóccix.

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