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4.3 SUBLUXAÇÃO........................................................................................................................................ 17
4.4 ENTORSE................................................................................................................................................ 17
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7 ESTUDO RADIOLÓGICO DO TRAUMA NOS MEMBROS SUPERIORES..................................... 43
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1 INTRODUÇÃO
Todo o tecnólogo em radiologia médica que se dispuser a trabalhar em salas de pronto
atendimento ao paciente traumatizado ou poli traumatizado tem que estar consciente que o
estudo radiológico de tais pacientes requer uma grande adaptação das técnicas e
posicionamentos utilizados em pacientes eletivos.
Estes pacientes na sua maioria estão imobilizados de várias formas, sendo a mais
frequente a fixação em uma prancha de transporte, tipo SIATE, com um colar cervical. Outros
se apresentam com talas indicativas de possíveis fraturas ou luxações de extremidades.
Imagem: Bontrager, Kenneth Textbook of radiographic positioning and related Anatomy 8th Ed.
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2 MELHORES PRÁTICAS EM RADIOLOGIA TRAUMATO ORTOPÉDICA
A radiografia dos pacientes traumatizados não costuma permitir o uso do
posicionamento e incidências de rotina. A assistência aos pacientes traumatizados requer
uma atenção especial enquanto se realizam difíceis procedimentos de diagnósticos por
imagens. Desta maneira, as seguintes práticas oferecem algumas diretrizes universais
necessárias ao tecnólogo:
2.1 RAPIDEZ
2.2 EXATIDÃO
As imagens devem ser exatas, com a menor distorção e com mais detalhes possíveis.
Na radiologia traumato ortopédica se aplica o perfeito alinhamento do raio central com o
chassi ou receptor de imagem. Um segredo profissional é utilizar o menor tempo de
exposição possível, reduzindo artefatos por movimentos involuntários do paciente.
2.3 QUALIDADE
2.4 POSICIONAMENTO
Sempre que possível, mover o tubo e o receptáculo de imagem, para obter as projeções
desejadas.
Sempre utilize luvas, máscara, óculos de proteção e avental, sempre que for indicado.
Se possível usar sacos plásticos não porosos para proteger os chassis destes fluidos
corporais.
2.6 IMOBILIZAÇÕES
2.7 INICIATIVA
Não deixar nunca um paciente vítima de trauma (nem o paciente eletivo) sozinho
durante os procedimentos diagnósticos. O estado do paciente pode evoluir a qualquer
momento e o tecnólogo tem a responsabilidade de detectar esta mudança e comunicar
imediatamente ao médico assistente.
Se não puder processar as imagens e ter ao mesmo tempo contato visual com seu
paciente, peça ajuda. Sempre deve haver alguém com o paciente vítima do trauma a todo o
momento.
Não ofereça nem administre ao paciente nada pela boca. Pergunte sempre ao médico
assistente antes de dar algo para comer ou beber, independentemente da insistência do
paciente.
2.10 ÉTICA
Se o paciente estiver consciente, deve-se falar com calma e olhar diretamente para ele
enquanto lhe explicar os procedimentos que foram solicitados. Nunca pense que o paciente
não pode ouvir quando não puder responder.
3.1 ORTOPEDIA
Especialidade médica que tem por objetivo investigar, estudar, prevenir e tratar as
afecções e doenças do aparelho locomotor e de sustentação.
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O termo deriva das palavras gregas ORTHOS (correto, direito) e PAIDIOS (criança) e
foi criado, em 1741, por Nicholas Andry, médico francês, para servir de título à sua obra que
tratava da prevenção e correção das deformidades nas crianças.
3.2 TRAUMATOLOGIA
3.3.1 O OSSO
Por definição, o osso longo é aquele que tem o comprimento muitas vezes maior que a
largura. Lembre-se de que, por esta definição os ossos metatarsais e metatarcapais são
também longos, apesar da pequena dimensão física.
Todos os ossos longos têm estrutura básica comum: diáfise, metáfise e epífise.
Imagem: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com
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A diáfise é um corpo cilíndrico central que apresenta em seu interior o canal medular,
preenchido por medula óssea. A parede da diáfise chama-se cortical e é formada por osso
bastante denso e resistente.
O ser humano adulto possui, via de regra, 206 ossos (este número costuma variar).
3.3.2 A ARTICULAÇÃO
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As articulações imóveis são chamadas de sinartroses, são constituídas para não
permitir o movimento entre os ossos que são unidos por tecido conectivo fibroso.
3.2.3 O MÚSCULO
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O músculo estriado cardíaco é encontrado somente nas paredes do coração
(miocárdio) e em alguns vasos próximos ao local em que estes se unem ao coração.
Suas contrações são menos potentes que as do músculo estriado esquelético e é muito
resistente a fadiga. O músculo cardíaco é inervado por nervos motores viscerais.
O músculo liso, como o nome já diz, é carente de estrias sendo formado por fibras
alargadas ou fusiformes capazes de realizar contrações lentas e amplas.
Encontramos a musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos formando a
túnica média, nos folículos pilosos, no globo ocular e nas paredes de diversas estruturas
dos sistemas gastrointestinal, respiratório e geniturinário. O
músculo liso é inervado por nervos motores viscerais.
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As principais funções dos músculos são:
- Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos
músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
- Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande
parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
RESUMINDO
4.1 CONTUSÃO
A contusão é uma lesão dos tecidos moles, sem fratura. Ela é gerada pelo impacto
mecânico de um agente externo sobre uma parte do corpo. O agente agressor lesiona o
tecido mole, no ponto de impacto, rompendo pequenos vasos.
Imagens: Internet
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4.2 LUXAÇÃO
Luxação é o deslocamento de superfícies articulares, modificando as relações naturais
de uma articulação.
1. Dor
2. Edema local
3. Impotência funcional
4. Anatomia disforme
5. Palidez
6. Encurtamento ou alongamento.
Como nas fraturas, as luxações devem ser examinadas em dois planos, um com 90°
em relação ao outro, para demonstrar o grau de deslocamento.
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Para reposicionar adequadamente um osso em sua articulação é realizada uma tração,
denominada manobra de redução.
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4.3 SUBLUXAÇÃO
Sub luxação é uma luxação parcial, isto é, o osso não é totalmente deslocado de sua
cavidade articular.
Imagens: Internet
http://cms-edgarmagalhaesgomes.blogspot.com.br/2013/01/fraturas-na-infancia.html
4.4 ENTORSE
É a torção forçada de uma articulação, que estira, ou rompe seus ligamentos, mas não
desloca os ossos. Os ligamentos são estendidos além de suas capacidades. Os sintomas
são similares aos de uma fratura, e as radiografias diferenciam entre uma e outra.
Imagens: Internet
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4.5 FRATURAS
Um corpo sob a ação de uma força sofre deformação que, dentro de certos limites, é
reversível. Isto é, uma vez retirada a força aplicada o objeto recupera as dimensões originais.
Imagem: http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/ginastica-artistica/noticia/2016
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
1. Conceitue Contusão:
2. Conceitue Luxação:
4. Conceitue Entorse:
RESPOSTAS
1.
– Contusão é uma lesão traumática, gerada pelo impacto mecânico de um agente
externo sobre uma parte do corpo, sem ocorrer a fratura dos tecidos moles.
2.
– Luxação é uma lesão traumática caracterizada pelo deslocamento das superfícies
articulares, resultando na perca do contato articular dos ossos.
3.
– As principais manifestações clínicas da Luxação são: Dor, edema local, impotência
funcional, anatomia disforme, palidez e encurtamento ou alongamento do membro.
4.
– Entorse é uma lesão traumática caracterizada pelo rompimento dos ligamentos
articulares sem o deslocamento dos ossos.
5.
– Fratura óssea é uma lesão traumática caracterizada pela perda da continuidade da
cortical óssea ocasionada por um trauma direto ou indireto. É a quebra de um osso.
6.
– As principais manifestações clínicas da Fratura são: Dor, edema local, impotência
funcional, anatomia disforme e Hematoma.
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4.5.1 CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS:
Imagens: Internet
Fechada: não há comunicação do foco com o meio externo. A estrutura óssea não
atravessa a pele. Também chamada de fratura simples.
Imagens: www.divasquecorrem.com
Imagem: Internet
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Indireto: Quando o Trauma atinge um osso e esta energia é transmitida através de
uma ou mais articulações, lesando outro osso à distância.
Por avulsão ou contração muscular: Ocorre fratura por avulsão quando um ligamento
ou tendão inserido no osso se rompe e arranca junto um pedaço desse osso.
Imagens: Diagnostic.Imaging.for.the.Emergency.Physician
Completa: quando a fratura atinge todas as corticais do osso. Pode ser dividida em
três tipos principais:
- Fratura em tara ou toros: Típica fratura que ocorre na criança em que, devido à
extrema elasticidade do osso, ele "amassa" ao invés de quebrar.
Imagens: Diagnostic.Imaging.for.the.Emergency.Physician
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- Fratura em galho verde: A fratura ocorre em apenas um lado. O córtex de um lado do
osso está quebrado, e o outro lado está envergado. Quando o osso se endireita, uma linha
de fratura tênue no córtex pode ser vista em um lado do osso, e uma discreta saliência ou
defeito em forma de prega é vista do lado oposto.
Imagens: Diagnostic.Imaging.for.the.Emergency.Physician
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Impactada: nessa fratura um fragmento está firmemente cravado no outro; a diáfise do
osso é impelida na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais comumente nas
extremidades distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio.
INCOMPLETA
(CRIANÇAS)
COMPLETA
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SEGUNDO A DIREÇÃO DA LINHA DE FRATURA
FRATURAS ESPECIAIS
POR SOBRECARGA PATOLÓGICA
( 2 ) Fratura fechada
( 3 ) Fratura traumática.
( 8 ) Fratura completa .
( 9 ) Fratura incompleta .
( 12 ) Fratura cominutiva.
( ) Ocorre após um golpe direto no local da injuria ou depois de uma torção significativa.
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4.5.3 FRATURAS COM NOMENCLATURA ESPECIAL
A seguir estão alguns exemplos e descrições de fraturas, usualmente denominadas
segundo o tipo de injúria ou com o nome da pessoa que a identificou pela primeira vez.
Essa fratura foi descrita por Ricardo Galeazzi em 1935. É uma fratura do rádio distal,
com uma luxação ou sub luxação radio ulnar associada. Normalmente é resultado de um
tombo sobre a mão estendida, combinado com uma pronação acentuada do antebraço.
Fratura do punho na qual o rádio distal é fraturado com o fragmento distal deslocado
posteriormente (angulação anterior do ápice), resulta de uma queda sobre o braço estendido.
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4.5.3.4 FRATURA DE SMITH (COLLES INVERTIDA)
Essa é uma fratura do rádio distal, com deslocamento anterior (angulação posterior do
ápice).
Essa é uma fratura intra-articular da borda dorsal do rádio distal. Quando envolve a
margem palmar é chamada de fratura de Barton invertida.
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4.5.3.6 FRATURA DE BENNETT
Importante ressaltar que tanto a fratura de Bennett como a fratura de Rolando são
fraturas intra-articulares.
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4.5.3.8 FRATURA DE HUTCHINSON OU DO MOTORISTA (CHOFER)
Essa fratura foi denominada na era dos automóveis à manivela quando frequentemente
ocorria traumatismo direto da face radial do punho devido ao retrocesso da manivela.
Envolve a margem lateral do rádio.
Essa fratura envolve mais comumente o quinto metacarpo distal, com uma angulação
posterior do ápice mais bem demonstrada na visão lateral. Isso resulta do ato de socar.
Esse termo antigo é usado para descrever uma fratura completa da fíbula distal.
Essa é uma fratura por avulsão da base do quinto metatarsiano. Uma fratura de Jones
“verdadeira” esta localizada cerca de 2,5 cm distantes da base do 5º metatarsiano.
É uma fratura da apófise espinhosa de C-6 ou C-7, causada por potente flexão aguda,
como a produzida pelo ato de cavar. O nome deriva de sua frequência em mineiros
cavadores de barro na Austrália na década de 1930.
Hoje essa lesão é comum em acidentes automotivos, estando a vítima sem o cinto.
É uma lesão grave por hiperflexão da coluna cervical, ocasionando uma fratura anterior
por compressão do corpo vertebral e rompimento do ligamento posterior.
O componente em lágrima aparece como um fragmento ósseo separado da margem
Antero inferior do corpo vertebral.
Este é a lesão mais grave e instável da coluna cervical.
Foi descrita por Schneider em 1956, “em lágrima” porque lhe recordava a lágrima do
paciente ao comunicar a gravidade da lesão.
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5 CINEMÁTICA DO TRAUMA
5.1 CONCEITOS
As mortes ocasionadas por traumas ocupam entre a segunda ou terceira posição geral
na morbidade Mundial, (perdendo apenas para as doenças cardiovasculares e neoplasias).
Porém entre os indivíduos das faixas etárias inferiores a 40 anos é a principal causa de
morte.
• Movimento da vítima;
Um estudo feito na Espanha, pela Fundação Mapfre de Segurança Viária, apontou que
no caso de uma batida a 60 km/h, os objetos soltos pelo interior do automóvel vão ser
arremessados com uma força equivalente a 55 vezes o seu peso original. Ou seja, um laptop
de 3 kg poderia acertar a cabeça de um ocupante com um golpe de 165 kg, o que seria
mortal. Já um cachorro sem o cinto no momento do impacto “atropelaria” os ocupantes à
frente como se fosse um boi.
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5.2 LEIS FÍSICAS QUE REGEM O TRAUMA
Há certas leis da Física com as quais nós devemos estar familiarizados para entender o
fenômeno da transferência de energia:
1ª. Lei de Newton: um corpo em repouso permanece em repouso até que sobre ele
atue uma força externa.
2ª. Lei de Newton: a força resultante sobre um corpo é igual ao produto da massa pela
aceleração.
Exemplo:
Um automóvel (e seus ocupantes) viajando a 100 km/h gera uma grande quantidade de
energia mecânica. Se o carro colidir contra uma árvore, quase toda essa energia será
absorvida pela árvore, pelo veículo e por seus passageiros.
Desta maneira, os ferimentos que ocorrerem com os passageiros pela brusca parada
do veículo, deriva do fenômeno da transferência de energia.
Esse mesmo coeficiente se aplica aos órgãos internos, assim como vemos na tabela:
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Órgão Peso em repouso Peso no impacto (100 Km/h)
1,70 Kg 47 Kg
Fígado
0,300 g 8 Kg
Coração
1,5 Kg 42 Kg
Cérebro
0,150 g 4 Kg
Baço
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5.4 EFEITO “SACO DE PAPEL”
As lesões por compressão ocorrem quando a parte do tronco (tórax e abdome) deixa de
deslocar-se para frente enquanto que a parte posterior continua a mover-se em direção
anterior. A contusão miocárdica é o exemplo típico.
Os pulmões estão sujeitos ainda a uma variante peculiar deste tipo de lesão – o efeito
do saco de papel. Em uma situação de colisão é instintivo a vítima puxar o folego e segurar o
fôlego, fechando a glote. A compressão súbita da caixa torácica no momento do impacto
produz uma ruptura dos alvéolos e consequente pneumotórax.
Imagens: Internet
1. O que é a cinemática?
2. Conceitue traumatismo:
4. Explique como em uma colisão automobilística a vítima poderá sofrer três colisões:
RESPOSTAS
1.
– Cinemática é a ciência que estuda a transferência de energia em um sistema.
2.
– Traumatismo é uma lesão caracterizada por uma alteração estrutural ou fisiológica resultante
da ação de um agente externo que resulta na exposição a uma energia (mecânica, térmica, elétrica),
esta energia pode ter origens bio-físico-químicas.
3.
– Os dois mecanismos de trauma os mais comuns em um acidente de carro são o movimento
das vítimas e o movimento dos objetos soltos dentro do carro.
4.
– A primeira colisão ocorre entre o veiculo e o objeto, a segunda colisão se dá entre a vítima e o
interior do veículo e a terceira colisão ocorre entre os órgãos internos e o próprio corpo da vítima.
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6 FUNDAMENTOS DA RADIOLOGIA TRAUMATO ORTOPÉDICA
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A preferência sempre será obter as incidências de rotina, geralmente uma Antero
posterior e outra em Perfil verdadeiro. Como isto nem sempre é possível, optamos em
realizar duas incidências, mantendo sempre um ângulo reto da segunda em relação a
primeira. Apenas como um último recurso, uma única incidência deve ser feita.
O perfeito alinhamento entre o Raio central, a parte examinada e o filme deve ser
mantido. Se isto não for possível, dever ser escrito na requisição.
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Por exemplo, uma radiografia de abdome em um paciente grande pode exigir dois
filmes colocados transversalmente a fim de incluir toda a estrutura anatômica de estudo.
Isso pode também ser necessário para uma radiografia de tórax e estruturas ósseas
torácicas.
RESUMINDO:
1. Adaptação ao paciente.
Essa prática pode ser evidenciada nas salas de radiologia traumatológica padrão
americano e europeu.
RESPOSTAS
1.
– Os três principais fundamentos da Radiologia traumato ortopédica são:
I. Adaptação ao paciente.
2.
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– Para não correr o risco de não visualizar uma possível lesão por a mesma estar
encoberta por outra estrutura anatômica.
7.1.1 QUIRODÁCTILOS
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Imagens: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com e Clark's Positioning in Radiography
7.1.2 MÃO
A mão é composta por três grupos ósseos distintos, que são os quirodáctilos,
metacarpianos e os ossos do carpo.
7.1.3 PUNHO
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4. Trapezoide 5. Trapézio 6. Capitato 8. Hamato 9. Piramidal 10. Pisiforme 11. Escafoide 12. Semilunar
7.1.4 ANTEBRAÇO
7.1.5 COTOVELO
7.1.6 BRAÇO
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Imagens: Merril Atlas de posicionamento e Atlas fotográfico de anatomia.
FATORES TÉCNICOS:
Mova o paciente para um lado da maca ou mesa conforme necessário para fornecer
espaço para o filme.
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Se os dedos e a mão puderem ser estendidos, incidências Ântero-posterior (AP)
Póstero-anterior (PA) podem ser facilmente obtidas.
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Dedos 2 a 5:
Para as imagens dos dedos devemos buscar também um perfeito alinhamento entre
raio central, dedos e chassis.
- Oblíqua e Perfil:
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- Póstero-anterior (PA) e Perfil do polegar:
Se existe uma injúria específica no polegar, uma incidência Póstero-anterior (PA) pode
ser obtida usando uma esponja radio transparente.
3. Qual a distância foco filme (DFoFi) no raio x do trauma de mão, punho e dedos?
6. Qual a conduta a ser tomada em caso da mão estar com os dedos fletidos?
RESPOSTAS
1.
– As incidências ideais a serem obtidas no trauma de mão, punho e dedos são: Antero
posterior (AP) ou póstero anterior (PA), perfil e obliquas.
2.
– O chassi a ser usado no raio x do trauma de mão, punho e dedos será o 18 x 24 ou
24 x 30 cm.
3.
– A distância foco filme (DFoFi) a ser usada no raio x do trauma de mão, punho e dedos
deve ser 01 metro.
4.
– A região do corpo do paciente a ser protegida da radiação no exame radiológico do
trauma de mão, punho e dedos é a região pélvica.
5.
– Estando o paciente em decúbito dorsal, a melhor maneira de obter as imagens
radiológicas do trauma de mão, punho e dedos é afastando o paciente para a beira da maca
ou mesa de exames, fornecendo assim espaço para o receptáculo de imagens (RI).
6.
– Em caso de a mão estar fletida, adaptar a angulação do raio central e do receptáculo
de imagens para obter um melhor alinhamento.
7.
– Se existe uma injúria específica no polegar, uma incidência Póstero-anterior (PA)
pode ser obtida usando uma esponja radio transparente e o posicionamento lateral do
polegar pode ser alcançado pela angulação do Raio Central conforme necessário para uma
incidência em Perfil.
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FATORES TÉCNICOS.
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Se o paciente estiver em decúbito dorsal, na mesa de exames ou em uma maca, o
procedimento correto é afastá-lo para uma das extremidades da mesma, abrindo assim
espaço para o correto posicionamento do receptáculo de imagens.
Neste caso usaremos um aparelho móvel, para obter a angulação necessária, caso
contrário o perfil será obtido com o chassi sobre o abdome do paciente e raio incidindo de
forma perpendicular ao chassi.
Nas fraturas de Monteggia ocorre associação de fratura de ulna com luxação de cabeça
de rádio.
Por isso, é um erro realizar radiografias de fraturas distais de rádio ou ulna em filmes
menores que não permitam demonstrar a articulação do cotovelo.
Radiografias comparativas são decisivas para o diagnóstico das fraturas do tipo “galho
verde”, também porque os traços de solução de continuidade são preenchidos por sangue,
mostrando a sua área com maior densidade radiológica.
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7.3.4 ESTUDO RADIOLÓGICO PÓS-REDUÇÃO:
Imagens: Internet
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
4. Qual região do corpo do paciente deverá ser protegida da radiação no exame radiológico
do antebraço?
7. Qual o ajuste a ser feito nos parâmetros de aquisição das imagens pós-redução, estando o
paciente com imobilização gessada úmida, seca ou de fibra de vidro?
RESPOSTAS
1.
– As incidências ideais a serem obtidas no trauma de antebraço são Ântero-posterior (AP) e
Perfil.
2.
– O chassi a ser usado no raios-X do trauma de antebraço será o 30 x 40 cm.
3.
– A distância foco filme (DFoFi) usada no raio x do trauma de antebraço deve ser 01 metro.
4.
– A região do corpo do paciente a ser protegida da radiação no exame radiológico do trauma de
antebraço é a região pélvica e a tireóide.
5.
– Estando o paciente em decúbito dorsal, a melhor maneira de obter as imagens radiológicas
do trauma de antebraço é afastando o paciente para a beira da maca ou mesa de exames,
posicionando o receptáculo de imagens (RI) sob o antebraço, adquirindo a imagem com o raio central
perpendicular ao receptáculo de imagens. Para a incidência de perfil, dispondo de um equipamento
móvel o raio incidirá horizontal e o receptáculo ficará na vertical, caso contrário o antebraço será
posicionado sobre o abdome e o raio incidirá vertical.
6.
7.
– O ajuste a ser feito nos parâmetros de aquisição das imagens pós-redução, estando o
paciente com imobilização gessada úmida, seca ou de fibra de vidro será:
FATORES TÉCNICOS:
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Imagens: Clark's positioning in Radiography e http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/
Para pacientes com múltiplas injúrias incluindo possível trauma torácico e/ou da coluna
vertebral e nos quais o cotovelo permanece parcialmente flexionado e a mão pronada,
incidências Póstero-anterior (PA) com feixe horizontal e Perfil (P) com feixe vertical podem
ser realizadas.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
RESPOSTAS
1.
– As possíveis complicações de uma fratura ou luxação do cotovelo são: rigidez do
cotovelo, consolidação viciosa, neuropatias, lesões vasculares e não consolidação.
2.
3.
– A distância foco filme (DFoFi) usada no raio x do trauma de cotovelo deve ser 01
metro.
4.
– as incidências a serem realizadas no estudo radiológico do cotovelo estando o
paciente com múltiplas injúrias incluindo possível trauma torácico e/ou da coluna vertebral e
com o cotovelo parcialmente flexionado e a mão pronada são Póstero-anterior (PA) com
feixe horizontal e Perfil (P) com feixe vertical.
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7.5 ESTUDO RADIOLÓGICO DO ÚMERO TRAUMATIZADO
FATORES TÉCNICOS:
Não tente rodar o braço para incidências iniciais laterais e ântero posterior se estiverem
presentes sinais e sintomas de fratura ou deslocamento.
Lembre-se que dois ou mais sinais de fratura, a lesão deve ser tratada como se fratura.
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Imagem: Tratado de Técnica Radiológica Bontrager e Clark's Positioning in Radiography
Coloque o filme vertical entre o braço e o tórax, com o topo do filme mais
profundamente possível na axila. Situe uma proteção entre o filme e o tórax.
Imagem: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures
Esta incidência também é chamada de lateral transtorácica com feixe horizontal, pois a
radiação atravessa toda a cavidade torácica antes de atingir o úmero a ser estudado.
Eleve o braço oposto ao lesionado acima da cabeça, o que também eleva o ombro.
Observação: Uma angulação cefálica de 10° a 15° pode ser necessária se o ombro de
interesse não puder ser abaixado. (Verifique o alinhamento do receptáculo de imagens (RI)
para evitar corte da parte interessada).
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7.6 ESTUDO RADIOLÓGICO DA CINTURA ESCAPULAR TRAUMATIZADA
• traumatismos;
ANATOMIA ÓSSEA
Clavícula
Escápula
Úmero
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ANATOMIA RADIOLÓGICA
Clavícula
Escápula
Úmero
Clavícula
Úmero
Escápula
Imagem: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com
O estudo radiológico deve ser realizado em filmes nunca menores que 24 × 30 cm,
devido à ocorrência de fraturas na clavícula, na escápula, no úmero e até nos arcos costais
superiores.
• Ântero-posterior (AP);
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FATORES TÉCNICOS:
Posição alternativa:
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 66
7.6.2 INCIDÊNCIA OBLIQUA POSTERIOR (INCIDÊNCIA DE GRASHEY):
A obliquidade paciente mesa deverá ser de 35°, com o braço examinado em ligeira
supinação e abdução.
Imagem: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures
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Imagem: Tratado de Técnica Radiológica Bontrager e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning
O paciente deve estar em posição oblíqua posterior, com o lado de interesse elevado e
o braço levantado e cruzado até o ombro oposto. Palpe as bordas da escápula e vire o
paciente até que a escápula esteja em perfil na posição lateral (geralmente exige uma
posição posterior oblíqua do corpo de cerca de 25° a 30°).
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lâmina da escápula (coloque o chassi transversalmente). Centralize o RC na borda lateral
média (axilar) da escápula.
Uma angulação maior do Raio central (20°) é necessária em um paciente magro e uma
angulação menor (15°) para um paciente espesso.
Imagens: Clark's Positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic e Tratado de técnica Bontrager
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
RESPOSTAS
1.
– As incidências ideais a serem realizadas no estudo radiológico da cintura escapular
traumatizada são ântero posterior (AP), obliqua posterior do lado afetado (Grashey) e um
perfil de NEER.
2.
3.
– A distância foco filme (DFoFi) usada no raio x do trauma de cotovelo deve ser 01
metro.
4.
– Ao realizarmos a incidência ântero posterior para o estudo radiológico da cintura
escapular traumatizada devemos posicionar com cuidado o receptáculo de imagens (RI) sob
a região escapular de maneira que a articulação escapulo umeral fique centralizada no
mesmo. É interessante que o receptáculo de imagens seja posicionado na transversal, para
incluir na imagem adquirida toda a clavícula. Posicionaremos o Raio central perpendicular à
articulação do ombro.
5.
– A importância da incidência obliqua posterior (Grashey) no estudo radiológico da
cintura escapular traumatizada é na pesquisa de fraturas na glenoide.
6.
– A importância da incidência de NEER no estudo radiológico da cintura escapular
traumatizada é na pesquisa de fraturas no nível da fossa supra espinhosa e de luxações
escapulo-umerais.
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8 ESTUDO RADIOLÓGICODO TRAUMA NOS MEMBROS INFERIORES
8.1 CONCEITOS E REVISÃO DA ANATOMIA ÓSSEA E ANATOMIA RADIOLÓGICA
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1.Fíbula 2.Tíbia 3.Tálus 8.Calcâneo 10.Navicular 11.Cubóide 12.Cuneiforme Medial 13.Cuneiforme
Intermédio 14.Cuneiforme Lateral 16. 1º Metatarsiano 18.Falange Proximal 19.Falange Medial
8.1.2 TORNOZELO
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http://www.cirurgiadojoelho.com/ortopedia/Txt_pe_anatomia.htm
8.1.3 PERNA
8.1.4 JOELHO
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8.1.5 COXA OU FÊMUR
FATORES TÉCNICOS:
Com a perna do paciente estendida e os dedos posicionados para cima, coloque o filme
verticalmente contra a superfície plantar do pé.
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Use um porta-filme conforme mostrado, a fim de manter o filme posicionado, ou outros
modos como um travesseiro e/ou almofadas de areia.
Angule o RC conforme necessário para que esteja 10° posterior à superfície plantar e
plana do filme. (Isso equivale à angulação de 10° posterior do RC para AP de rotina do pé
com a superfície plantar do pé no tampo da mesa).
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8.2.2 PERFIL DO PÉ (INCIDÊNCIA LÁTERO-MEDIAL):
ARTICULAÇÃO TIBIO-TARSICA
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8.3 ESTUDO RADIOLÓGICO DO TRAUMA DE TORNOZELO
INCIDÊNCIAS IDEAIS: ântero-posterior (AP) e perfil.
FATORES TÉCNICOS:
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Imagens: Bontrager 7ª edição em espanhol e 8ª edição em inglês.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
RESPOSTAS
1.
– As incidências ideais a serem obtidas no trauma de pé são ântero-posterior (AP),
oblíquas e perfil.
2.
3.
– A distância foco filme (DFoFi) a ser usada no raio x do trauma de pé deve será 01
metro.
4.
– A região do corpo do paciente a ser protegida da radiação no exame radiológico do pé
é a região pélvica.
5.
Angula-se o RC conforme necessário para que esteja 10° posterior à superfície plantar
e plana do filme.
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8.5 ESTUDO RADIOLÓGICO DO TRAUMA DA PERNA
FATORES TÉCNICOS:
Coloque o filme maior sob a perna para incluir articulações do joelho e tornozelo
(coloque diagonalmente, se necessário).
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8.5.2 INCIDÊNCIA LATERAL DA PERNA (INCIDÊNCIA LÁTERO-MEDIAL):
Coloque suporte sob o joelho, perna e tornozelo e apoie o filme vertical contra a
superfície medial da perna. Use fita ou porta-filme para segurar o filme.
Direcione o Raio Central horizontal (ou a 90° da AP), centralizado no eixo médio da
perna.
Observação: Um adulto grande pode necessitar de um segundo filme menor para
incluir ambas as articulações.
Uma orientação geral é usar o maior filme próximo à articulação lesionada e usar um
filme menor para incluir a outra articulação.
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Imagens: Internet
FATORES TÉCNICOS:
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8.6.2 INCIDÊNCIA LATERAL DO JOELHO:
Essa é uma projeção opcional para melhor demonstrar a cabeça e o colo fibular.
Angule o RC 45° látero-medialmente, com o chassi angulado conforme necessário para
estar quase perpendicular ao Raio Central.
FATORES TÉCNICOS:
Coloque o filme sob o joelho e centralize no fêmur para garantir que toda a articulação
do joelho seja incluída, considerando a divergência do feixe de raios.
Direcione o Raio Central para a parte média do filme.
Faça a colimação fechada do fêmur.
Coloque o chassi vertical contra a região medial da perna, na região mais proximal na
qual o paciente se sinta confortável.
Direcione o Raio Central horizontalmente para o terço distal do fêmur.
Faça a colimação fechada do fêmur.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 84
Imagens: Tratado de Técnica Radiológica Bontrager 8ª edição
Coloque o filme vertical contra o lado do paciente logo acima da crista ilíaca, use um
suporte ou solicite que o paciente segure na vertical.
Se o paciente não estiver sobre a prancha de transporte, deve ser colocado um suporte
sob o mesmo para elevar o quadril, esta manipulação deve ser feita com muito cuidado.
Este suporte não deve se estender além do corpo do paciente para não interferir na
colocação do Raio Central.
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Após isto flexionamos o joelho não afetado e elevamos até a coxa ficar em uma posição
vertical.
Apoia-se a perna não afetada sobre um apoio adequado que não interfira com a
posição do chassi.
Não se deve apoiar o pé sobre o tubo ou sobre o colimador (Merrill Atlas de posições
radiográficas e procedimentos radiológicos)
Direcione o Raio Central horizontal perpendicularmente ao colo femoral e ao plano do
filme.
Essa é uma boa incidência para demonstrar alinhamento de prótese ou pino de quadril
no pós-operatório.
Pode ser prontamente obtida no leito ou em maca.
Barras de tração ou outros obstáculos não atrapalham essa incidência.
Geralmente, uma Ântero-posterior da pelve ou quadril é feita primeiro, e, enquanto esse
filme está sendo retirado de baixo do paciente, pode ser usado para elevar gentilmente o
paciente.
Com cerca de metade do filme embaixo do paciente, este pode ser usado como um
dispositivo de elevação.
O paciente deve estar obliquamente de 20° a 30°.
Apoie e segure o filme no lugar em um ângulo de 45°.
Angule o Raio Central médio-lateralmente conforme necessário para que esteja quase
perpendicular ao eixo longitudinal do pé (90° da AP; A angulação do Raio central variará,
dependendo da rotação externa da perna afetada).
Uma angulação cefálica de 10° a 20° do Raio central é possível para melhor visualizar o
colo e a cabeça do fêmur.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
3. Descreva sucintamente como realizar a incidência látero medial para estudo do trauma da
perna, estando o paciente em decúbito dorsal?
6. Descreva sucintamente como realizar o método de Danelius Miller para estudo do trauma
do fêmur proximal:
RESPOSTAS
1.
– As incidências ideais a serem obtidas no trauma da perna são ântero-posterior (AP), e perfil.
2.
3.
– Coloque suporte sob o joelho, perna e tornozelo e apoie o filme vertical contra a superfície
medial da perna. Use fita ou porta-filme para segurar o filme.
Direcione o Raio Central horizontal (ou a 90° da AP), centralizado no eixo médio da perna.
Um adulto grande pode necessitar de um segundo filme menor para incluir ambas as
articulações.
Uma orientação geral é usar o maior filme próximo à articulação lesionada e usar um filme
menor para incluir a outra articulação.
4.
– As incidências ideais a serem obtidas no trauma do joelho são ântero-posterior (AP), e perfil.
5.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 88
– Coloque o filme vertical contra a região medial do joelho, centralizado ao nível da articulação
do joelho.
6.
– Coloque o filme vertical contra o lado do paciente logo acima da crista ilíaca, use um suporte
ou solicite que o paciente segure na vertical.
Se o paciente não estiver sobre a prancha de transporte, deve ser colocado um suporte sob o
mesmo para elevar o quadril, esta manipulação deve ser feita com muito cuidado.
Este suporte não deve se estender além do corpo do paciente para não interferir na colocação
do Raio Central.
Após isto flexionamos o joelho não afetado e elevamos até a coxa ficar em uma posição
vertical.
Apoia-se a perna não afetada sobre um apoio adequado que não interfira com a posição do
chassi.
7.
8.
8.
– Geralmente, uma Ântero-posterior da pelve ou quadril é feita primeiro, e, enquanto esse filme
está sendo retirado de baixo do paciente, pode ser usado para elevar gentilmente o paciente.
Com cerca de metade do filme embaixo do paciente, este pode ser usado como um dispositivo
de elevação.
Angule o Raio Central médio-lateralmente conforme necessário para que esteja quase
perpendicular ao eixo longitudinal do pé (90° da AP; A angulação do Raio central variará,
dependendo da rotação externa da perna afetada).
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 89
9 ESTUDO RADIOLÓGICO DOS TRAUMAS DO TÓRAX
9.1 REVISÃO DA ANATOMIA DOS SISTEMAS
Para fins de exame radiográfico, o tórax pode ser dividido anatomicamente em:
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ESTUDO RADIOLÓGICO DO TÓRAX TRAUMATIZADO
Sempre que possível, o estudo radiológico do tórax traumatizado deve ocorrer com o
paciente em posição ortostática com incidências póstero-anterior (PA) ou ântero-posterior
(AP), já que as radiografias de tórax com o paciente em decúbito não fornecem o mesmo
número de informações.
Além da radiografia torácica convencional, outras posições e incidências (decúbito
lateral com raios horizontais) bem como outros métodos diagnósticos (tomografia,
ultrassonografia, etc.) podem ser utilizadas para identificar possível comprometimento das
partes moles da parede torácica, lesões ósseas, pleurais, pulmonares, pericárdicas,
esofagianas, e outras estruturas localizadas no tórax.
Isto tudo de acordo com a conduta médica e dos recursos disponíveis.
As fraturas mais comuns incluem desde a 4ª até a 10ª costela, mas estas podem não
ser observadas nas incidências convencionais, salvo a presença de um hematoma que
simula espessamento pleural localizado, portanto será necessária a complementação do
estudo com posições oblíquas e tangenciais, além de ser necessário um ajuste nos
parâmetros técnicos.
Fraturas das primeiras costelas representam traumas torácicos graves e eventual
comprometimento traqueal, bronquiolar e hilos pulmonares.
Lesões das três últimas costelas podem estar associadas à lesões hepáticas ou
esplênicas.
As clavículas e principalmente o esterno necessitam geralmente de incidências
especiais e outros métodos para a melhor identificação da fratura e suas consequências.
A ruptura pleural leva ao acúmulo de ar, fluído ou ambos no espaço pleural com
diversas manifestações radiológicas, sendo estas mais comuns no trauma perfurante,
contudo pode ocorrer no trauma fechado.
Pode ser causado por ruptura de vasos da parede torácica, do diafragma, dos pulmões
ou do mediastino. O sangue penetra no espaço pleural e desloca-se para as porções mais
baixas deste.
Na radiografia póstero-anterior em posição ortostática observa-se velamento do seio
costofrênico; linha côncava característica de derrame pleural, podendo desviar o mediastino
para o lado contralateral, quando há grandes coleções.
Na radiografia obtida em perfil observa-se o diafragma elevado, perdendo sua nitidez e
convexidade, além do aumento da distância entre a bolha gástrica e o parênquima pulmonar,
se o hemotórax localizar-se à esquerda.
Outra técnica que pode ser utilizada para visualização de hemotórax com pequenas
coleções de sangue, são radiografias obtidas em decúbito lateral com raios horizontais.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 91
9.5 ESTUDO RADIOLÓGICO PNEUMOTÓRAX
Isso exige uma incidência Oblíqua Anterior Esquerda (OAE) ou uma angulação médio-
lateral equivalente do Raio central para o paciente na posição de decúbito dorsal.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 92
Técnica de respiração com exposição de 2 a 3 segundos comumente usada para
obscurecer as estruturas pulmonares e costelas posteriores; pacientes que conseguem
cooperar devem ser solicitados a fazer curtas e suaves incursões respiratórias.
Se os pacientes forem capazes de assumir posições eretas, isso é menos doloroso que
a radiografia das costelas na posição deitada, que coloca o peso do corpo no local da lesão.
Trauma grave exige adaptação para a posição oblíqua com Raio central angulado.
Respiração:
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9.7.2 INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP) INFRA DIAFRAGMÁTICA:
Para a região abaixo do diafragma, situe a parte inferior do chassi ao nível da crista
ilíaca.
Se o paciente não puder ser rodado, o Raio central pode ser angulado médio
lateralmente de 30° a 40° com a grade do filme transversal, centralizado para incluir a região
da injúria.
A imagem será um tanto distorcida, a menos que o filme também seja inclinado.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 95
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
6. Qual a alternativa para o estudo dos arcos costais em obliqua, estando o paciente em
decúbito dorsal:
RESPOSTAS
1.
– O estudo radiológico ideal para o trauma do tórax deve ocorrer com o paciente em posição
ortostática com incidências póstero-anterior (PA) ou ântero-posterior (AP), já que as radiografias de
tórax com o paciente em decúbito não fornecem o mesmo número de informações. Além da
radiografia torácica convencional, outras posições e incidências (decúbito lateral com raios
horizontais) devem ser utilizadas para identificar possível comprometimento das partes moles da
parede torácica, lesões ósseas ou de órgãos mediastinais.
2.
3.
– Sendo o esterno um osso de difícil visualização em uma incidência ântero-posterior ou
póstero anterior a literatura aconselha uma incidência Oblíqua Anterior Esquerda (OAE) ou uma
angulação médio-lateral equivalente do Raio central para o paciente na posição de decúbito dorsal,
sobrepondo o esterno à área cardíaca.
4.
– A alternativa para o estudo do esterno em perfil, estando o paciente em decúbito dorsal é
colocarmos o chassi vertical na lateral do tórax e incidir os raios horizontais.
5.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 96
10 ESTUDO RADIOLÓGICO DOS TRAUMAS DO ABDOME
10.1 REVISÃO DA ANATOMIA DOS SISTEMAS E ÓSSEA
FATORES TÉCNICOS:
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 97
10.2.1 INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR EM DECÚBITO DORSAL:
Posicione o filme no interior de uma fronha ou capa para facilitar o posicionamento sob
o paciente, se feito à beira do leito. Alinhe o filme longitudinalmente ao Plano Médio Sagital.
Centralize o filme em relação ao Raio central ao nível da crista ilíaca.
Garanta que ambos os lados do abdome superior e inferior estejam a igual distância
das margens laterais do filme.
Posicione o Raio central perpendicular, ao nível da crista ilíaca e no centro do filme.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 98
Imagem: Tratado de Técnica Radiológica Bontrager
O decúbito dorsal é uma posição útil para demonstrar um possível aneurisma aórtico
abdominal ou como uma alternativa à posição de decúbito lateral se o paciente não puder se
mover.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 99
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
4. Para o decúbito lateral, quanto tempo antes de obter as imagens deverá ser posto
na o paciente na posição lateral a fim de permitir que o ar suba para a posição mais alta no
interior do abdome?
5. Qual a incidência útil para demonstrar um possível aneurisma aórtico abdominal ou
como uma alternativa à posição de decúbito lateral se o paciente não puder se mover?
RESPOSTAS
1.
– A avaliação radiológica ideal da cavidade peritoneal pode ser obtida por radiografias
com o paciente em decúbito dorsal e em posição ortostática, que quando impossibilitada
pelas condições do paciente, deve ser substituída por incidência em decúbito lateral com
raios horizontais, sempre acompanhadas por uma radiografia de tórax, avaliando as
condições respiratórias e diagnosticando lesões torácicas sem suspeitas clínicas.
2.
3.
5.
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11 ESTUDO RADIOLÓGICO DOS TRAUMAS DA COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, e eventualmente por 32 ou 34, a
coluna vertebral sustenta a cabeça e nos possibilita a sermos bípedes, ela também é
responsável por proteger a medula espinal ou espinhal.
7 vértebras cervicais
12 vértebras torácicas
5 vértebras lombares
5 vértebras sacrais
4 vértebras coccígeas
Imagem: Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures
http://www.suacolunasemdor.com.br/pagina.asp?pagina=TRM1
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 101
COLUNA CERVICAL – ANATOMIA RADIOLÓGICA
Não remova o colar cervical nem mova a cabeça ou pescoço do paciente até que
fraturas cervicais tenham sido excluídas.
Geralmente, isso requer que incidências AP e lateral tenham sido mostradas ao médico
antes da remoção do colar cervical ou antes de o paciente ser movido da prancha.
FATORES TÉCNICOS:
Tamanho do filme – 24 x 30 Cm
Distância Foco-Filme (DFoFi) para ântero-posterior – 01 metro.
Distância Foco-Filme (DFoFi) para lateral – 1,5 metro.
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11.2.1 INCIDÊNCIA LATERAL:
Segundo Merrill se realiza sempre a incidência lateral por primeiro, antes de qualquer
outra incidência. O médico responsável pelo paciente deve examinar a imagem para
descartar uma possível fratura antes de novas incidências.
Segundo Merrill, não se realiza esta incidência sem antes o médico encarregado do
paciente analisar as incidências laterais.
Raio central angulado de 15° a 20° cefálicos. (entrando ao nível da margem inferior da
cartilagem tireoide).
Se a condição permitir, abra a boca do paciente o quanto possível sem mover a cabeça
ou o pescoço.
O Raio central pode estar angulado se necessário para que fique paralelo à linha que
vai da margem inferior dos dentes superiores até a base do crânio.
Angule o Raio central cefálico de 35° a 40° ou como necessário para alinhar o Raio
central paralelamente a uma linha que vai do mento até a base do crânio.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 105
Esse método é fácil e rápido, mas resulta em distorção dos pedículos e dos forames
intervertebrais.
FATORES TÉCNICOS:
Para a coluna lombar o chassi é centralizado na altura da crista ilíaca e o Raio central
incidirá no meio do chassi.
Coloque o filme no Bucky ou deslize o chassi sob o paciente com o topo o filme 03 cm
acima dos ombros.
Posicione o filme como para a AP da coluna torácica com exceção do filme, que estará
ao nível da crista ilíaca.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
1. No estudo radiológico da coluna cervical segundo Merril, qual deve ser a primeira
incidência a ser realizada e mostrada ao médico assistente imediatamente?
RESPOSTAS
1.
– No estudo radiológico da coluna cervical segundo Merril, qual deve ser a primeira
incidência a ser realizada e mostrada ao médico assistente imediatamente deve ser a
incidência em perfil.
2.
3.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 109
12 ESTUDO RADIOLÓGICO NOS TRAUMAS DO CRÂNIO E DA FACE
12.1 REVISÃO DA ANATOMIA ÓSSEA E RADIOLÓGICA
Imagens: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com.br/
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ANATOMIA RADIOLÓGICA
Imagens: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures
1. Sela turca
2. Processo clinóides anterior
3. Fossa hipofisária
4. Processo clinóides posterior
5. Seio esfenoidal
6. Células mastoides
7. Teto das órbitas
8. Asa maior do esfenoide
9. Corpo da mandíbula
10. Osso occipital
11. Sutura lambdoide
12. Lâmina externa (osso plano)
13. Diploe (osso plano)
14. Lâmina interna (osso plano)
15. Palato duro
16. Seios maxilares
17. Vértebra Áxis (C2)
18. Vértebra Atlas (C1)
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1. Crista 0occipital interna
2. Dorso da sela turca
3. Forame magno
4. Meato acústico interno
5. Cóclea
6. Vestíbulo
7. Canal semicircular superior
8. Células mastoideas
9. Antro da mastoide
10. Meato acústico externo
11. Processo condilar da mandíbula
12. Ramo da mandíbula
Fraturas e subluxações de coluna cervical devem ser excluídas antes de tentar mover
ou manipular a cabeça ou o pescoço do paciente.
FATORES TÉCNICOS
Essa é uma boa incidência para demonstrar líquido no interior do seio esfenoidal, que
pode ser uma indicação de trauma intracraniano.
Se não puder manipular a cabeça, mova o paciente para a borda da mesa, então
coloque o chassi 2,5 cm abaixo da mesa e do osso occipital.
Posicione a cabeça em uma posição lateral verdadeira, em relação ao filme, com o lado
de interesse o mais próximo possível do filme.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 112
Ajuste o filme para garantir que todo o crânio será incluído na imagem e que o Raio
central coincida com o centro do chassi.
Lembrete: No paciente com lesão da coluna cervical, não tente elevar ou colocar
suporte sob a cabeça, até que patologias cervicais tenham sido excluídas com a incidência
lateral com feixe horizontal.
Para todas as três incidências, a cabeça e o pescoço do paciente estão imóveis. O grau
de angulação do Raio central é a única variação.
Não é necessário remover o colar cervical ou a prancha para obter essas Imagens.
Deslize todo o corpo do paciente para alinhar o plano médio sagital à linha média da
mesa ou ao chassi.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 113
12.2.2.1 INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR COM O RAIO CENTRAL A 0°:
Com o paciente usando colar cervical, isso frequentemente aproxima-se de 10° a 15°
caudais, mas cada paciente e situação serão diferentes.
Centralize o Raio central na glabela; então, centralize o filme no Raio central projetado.
Angule o RC 15° cefálicos à LOM. Isso exige determinação do ângulo da LOM com o
pescoço estendido, como mostrado, e então fazer a angulação cefálica a 15° em relação à
LOM.
Centralize o Raio central no násio; então, centralize o filme no Raio central projetado.
Material de estudo adaptado de outras fontes pelo Prof Paulo Roberto Prevedello - pauloprevedello@gmail.com 114
12.2.2.3 INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR COM O RAIO CENTRAL A 30° (TOWNE):
Centralize o Raio central para passar no ponto médio entre os MAEs (meato s acústicos
esternos) e sair no forame magno.
Centralize o RC ao nível do ponto médio entre o canto externo e o MAE, que deve
estar aproximadamente no centro da grade.
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12.3.2 INCIDÊNCIA ACANTIOPARIETAL – (WATERS REVERSO):
Essa incidência visualiza melhor as estruturas ósseas faciais e a região maxilar através
da projeção da maxila e dos seios maxilares acima das cristas petrosas.
Angule o Raio central cefálico conforme necessário para alinhar o Raio central paralela-
mente à linha mento-meatal (LMM).
Centralize o Raio central no acântio; então, centralize o filme no Raio central projetado.
Todas as incidências para mandíbula podem ser obtidas com o paciente na posição de
decúbito dorsal. Coloque o chassi sob a prancha e a radiografia deve ser feita com o colar
cervical posicionado.
Angulação caudal do Raio central conforme necessário para que fique paralelo à LOM.
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2.4.2 INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR AXIAL ou IINCIDÊNCIA DE TOWNE:
Sem manipular a cabeça do paciente, angule o Raio central caudal 35° a 40° em
relação à LOM.
Centralize o Raio central para passar através da região dos côndilos. Centralize o filme
no Raio central projetado.
Coloque o filme na borda ao lado da face, paralelo ao PMS, com a borda inferior do
filme 2,5 cm abaixo do mento.
Angule o Raio central com feixe horizontal de 25° a 30° cefálicos (a partir da lateral) e
angule o Raio central posteriormente de 5° a 10° se necessário para afastar o ombro.
Imagens: Bontrager
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO
2. Cite uma das importâncias da incidência lateral do crânio com raios horizontais?
2.
– uma das importâncias da incidência lateral do crânio com raios horizontais é na pesquisa de
demonstrar líquido no interior do seio esfenoidal, que pode ser uma indicação de trauma
intracraniano..
3.
5.
– No estudo da mandíbula traumatizada qual a importância da incidência ântero-posterior axial
ou incidência de Towne é visualizar melhor os côndilos e a articulação têmporo mandibular.
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REFERÊNCIAS
Carvalho, Mauricio Vidal de. Cinemática do Trauma. Univ Federal Fluminense. Pesquisa no
site: http://www.uff.br/ph/artigos/cinematica.pdf, Acesso em 28 Jan 2015.
Drake, Richard L. Gray’s Anatomia para estudantes. Rio de Janeiro. RJ. Ed. Elsevier. 2010.
Greespan, Adam. Radiologia Ortopédica. Rio de Janeiro. RJ. Ed Guanabara Koogan. 1992
Hansen, John T. Anatomia clínica de Netter. Porto Alegre. RS. Artmed. 2007
Thompson, Jonh C. Netter Atlas Práctico de Anatomía Ortopédica. Madri. Espanha. 2011
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