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2/9/2014 Máquina de beneficiamento de babaçu é apresentada na SNCT

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Máquina de beneficiamento de babaçu é apresentada na
SNCT
Ter, 18 de Outubro de 2011

Uma máquina que descaroça o babaçu, retirando,


separadamente, o epicarpo, mesocarpo e amêndoa,
possibilitando um aproveitamento integral do coco, sem destruir
a floresta, está sendo apresentada na Semana Nacional de
Ciência e Tecnologia, que acontece até sábado, 22, no
estacionamento do São Luís Shopping. Após a exposição o
invento, que é chamado de Projeto Curupira, será levada para o
município de Cantanhede, para uma experiência piloto em uma
associação de catadores de côco, indicada pela Secretaria de
Desenvolvimento Social por ser um município com grande vocação para a agricultura familiar.

A palmeira de babaçu ocupa 200 mil km2 nos estados do Maranhão, Tocantins, Pará e Piauí. A atividade de
extração da amêndoa ocupa 300 mil famílias. As mulheres estão majoritariamente à frente deste trabalho árduo,
rústico e estafante. O corte do coco do babaçu é feito de maneira rudimentar: de cócoras, as mulheres batem o
coco num machado, com o corte virado para cima. “A proposta da máquina é também por fim a esse trabalho ardo
da quebradeira de coco. O invento garante maior valor agregado ao produto e conseqüentemente mais renda para
as famílias”, o idealizado do invento Aurizan Azevedo.

O epicarpo ou a palha do babaçu, é usado na indústria automobilística como fibra para estofamento de bancos. O
Mesocarpo ou polpa, é usado na indústria alimentícia, para merenda escolar e é uma das bases de produtos para
emagrecimento como o shake da multinacional Herbalife. A amêndoa ou castanha, que contém 65% de óleo,
transforma-se em óleo comestível, base para fabricação de glicerina, sabão, cosméticos; sendo que a torta
resultante do esmagamento é utilizada na ração animal. O côco, composto de 80% de carbono é tido como um dos
melhores carvões vegetais do planeta.

A mini-usina de processamento, que é tocado por um motor Chevrolet 4/100, conta com uma unidade de biodiesel,
esteira para lavagem e esterilização do babaçu, camara de corte do côco, unidade de descaroçamento da palha e
separação das amêndoas e a unidade de esmagamento para retirada do óleo e torta do farelo da amêndoa.

Como foi pensada para ser utilizada no campo, a máquina não utiliza eletricidade, gasolina ou óleo diesel. Seu
combustível é o próprio côco do babaçu, num processo que foi inventado à época da Segunda Guerra Mundial, no
Governo Vargas: o motor a explosão movido a gasogênio.

Para se ter uma idéia do que representa o processo de beneficamento, alguns números são importantes. A
castanha ou amêndoa é vendida entre R$ 0,80 a R$0,90. Uma quebradeira, com exímia perícia, consegue
processar 10 kg/dia, ou seja R$ 9,00/dia, R$ 270/mês (considerando o trabalho de 30 dias). O equipamento
desenvolvido por Aurisan/Sicco, garante o processamento de 6.000 kg/dia, ou seja R$ 5.400,00 ou R$
162.000,00/mês. Este modelo, explica, é aplicado para uma cooperativa de 40 quebradeiras. “Assim, trabalhando
juntas as quebradeiras podem sair de uma renda mensal de R$ 270,00/mês para algo em torno de R$ 3.400/mês”,
sustenta.

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