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ESPECIFICA PARA ENGENHEIRO

CIVIL
SANEAMENTO 2 – SISTEMA DE
COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO
INTRODUÇÃO

Professor: Guilherme Dall’Agnol


Disciplina: Sistemas de
Esgotamento Sanitário
Conteúdo: Concepção de
Sistemas, Projeto e
Dimensionamento Hidráulico
SISTEMA DE ESGOTAMENTO
BIBLIOGRAFIA SANITÁRIO
• NBR 9648/1986 – Estudo de concepção de Sistemas
de Esgoto Sanitário.
• NBR 9649/1986 – Projeto de Redes Coletoras de
Esgoto Sanitário.
• NBR12207/1989 – Projeto de Interceptores de Esgoto
Sanitário.
• NBR12208/1989 – Projeto de Estações Elevatórias de
Esgoto Sanitário.
• NBR12209/2011– Elaboração de Projetos Hidráulico-
Sanitários de Estações de Tratamento de Esgotos
Sanitários.
• NBR 7229/1993 - Projeto, Construção e Operação de
Sistemas de Tanques Sépticos.
CONCEITO – SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO
Conjunto de obras e instalações destinadas a
propiciar a coleta, afastamento e
condicionamento (tratamento, quando
necessário) e disposição final do esgoto
sanitário de uma comunidade, de forma
contínua e higienicamente segura (sem
riscos para a saúde).
FOSSA SÉPTICA –
CONCEITOS NBR 7229

• SISTEMA DE TANQUE SÉPTICO - Conjunto


de unidades destinadas ao tratamento e à
disposição de esgotos, mediante
utilização de tanque séptico e unidades
complementares de tratamento e/ou
disposição final de efluentes e lodo.
FOSSA SÉPTICA – CONCEITOS
NBR 7229
• SISTEMA DE TANQUE SÉPTICO
• SUMIDOURO OU POÇO
ABSORVENTE - Poço seco
escavado no chão e não
impermeabilizado, que orienta
a infiltração de água residuária
no solo.

• TANQUE SÉPTICO - Unidade cilíndrica ou


prismática retangular de fluxo horizontal,
para tratamento de esgotos por
processos de sedimentação, flotação e
NE
digestão
FOSSA SÉPTICA –
INDICAÇÕES DO SISTEMA-
NBR 7229
O uso do sistema de tanque séptico somente
é indicado para:
a) área desprovida de rede pública coletora de esgoto;
b) alternativa de tratamento de esgoto em áreas providas
de rede coletora local;
c) retenção prévia dos sólidos sedimentáveis, quando
da utilização de rede coletora com diâmetro e/ou
declividade reduzidos para transporte de efluente livre
de sólidos sedimentáveis.
CN
E
FOSSA SÉPTICA – INDICAÇÕES DO
SISTEMA- NBR 7229
• É vedado o encaminhamento
ao tanque séptico de:

a) águas pluviais;
b) despejos capazes de causar interferência
negativa em qualquer fase do processo de
tratamento ou a elevação excessiva da vazão
do esgoto afluente, como os provenientes
de piscinas e de lavagem de reservatórios de
água.
FOSSA SÉPTICA –Distâncias mínimas -
NBR 7229
• Os tanques sépticos devem observar as
seguintes distâncias horizontais mínimas:

a) 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros,


valas de infiltração e ramal predial de água;
b) 3,0 m de árvores e de qualquer ponto de rede pública
de abastecimento de água;
c) 15,0 m de poços freáticos e de corpos de água de
qualquer natureza.
Nota: As distâncias mínimas são computadas a partir da
face
externa mais próxima aos elementos considerados
FOSSA SÉPTICA – LODO -
NBR 7229
• O lodo e a escuma removidos dos tanques
sépticos em nenhuma hipótese podem ser
lançados em corpos de água ou galerias de
águas pluviais;
• O lançamento do lodo digerido, em estações de
tratamento de esgotos ou em pontos determinados da
rede coletora de esgotos, é sujeito à aprovação e
regulamentação.
• O lodo seco pode ser disposto em aterro sanitário, usina
de compostagem ou campo agrícola, sendo que, neste
último, só quando ele não é voltado ao cultivo de
hortaliças, frutas rasteiras e legumes consumidos crus.
FOSSA SÉPTICA –
DIMENSIONAMENTO - NBR
7229
O volume útil total do tanque séptico
deve ser calculado
pela fórmula:
V = 1000 + N (CT + K Lf)
Onde:
V = volume útil, em litros
N = número de pessoas ou unidades de contribuição
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia)
T = período de detenção, em dias
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao
tempo de acumulação de lodo fresco
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia
FOSSA SÉPTICA

(CESPE, 2004) A fossa séptica consiste em um poço


escavado diretamente no solo de forma a que os efluentes
se infiltrem diretamente no lençol freático e sejam
conduzidos com segurança para fora da zona de influência
da edificação.

( ) CERTO ( ) ERRADO

CE
FOSSA SÉPTICA
(CESPE, 2016) Considerando que se pretenda
escolher um sistema de esgotamento
sanitário adequado para uma região com
elevada densidade demográfica, alto índice pluviométrico
ao longo de todo o ano e lençol freático a 0,6 m da
superfície do solo, julgue o seguinte item.

Na situação apresentada, os sistemas individuais não são


adequados: eles são indicados para atendimento unifamiliar
e funcionam adequadamente apenas se houver baixa
densidade demográfica e se o lençol freático estiver a uma
profundidade que evite o risco de contaminação.

( ) Certo ( ) Errado CN
E
(INSTITUTO AOCP, 2016) Assinale a alternativa que
apresenta informações corretas sobre as fossas sépticas.

A) O esgoto das pias de cozinha não deve passar por caixa de gordura
antes de entrar na fossa séptica.
B) O volume de fossa séptica deve ser inferior a 1.250 litros e é vedado
o lançamento das águas pluviais na fossa séptica.
C) As fossas sépticas devem possuir um afastamento mínimo de 15
metros de poços de abastecimento de água e de corpos de água de
qualquer natureza.
D) O sistema das fossas sépticas deve ser construído com afastamento
mínimo de 0,5 metros de construções, limites de terreno e ramal
predial de água.
E) As fossas sépticas deverão obedecer ao afastamento mínimo de 1,0
metro de árvores e de qualquer ponto da Rede Pública de
Abastecimento de Água.
FOSSA SÉPTICA
(MS CONCURSOS, 2010) No dimensionamento de
uma fossa séptica, a prática tem demonstrado que
é aconselhável admitir-se a capacidade útil de
________, mesmo que a necessidade estimada não justifique
essa capacidade. Assinale a alternativa que preenche
adequadamente a afirmação acima.

a) 1.200 litros.
b) 1.300 litros.
c) 1.400 litros.
d) 1.500 litros.
e) 1.600 litros.
CN
E
FOSSA SÉPTICA
(UEG, SANEAGO, 2002) A norma técnica da ABNT,
NBR 7229, trata de projeto, construção e operação de
sistemas de tanque séptico. A referida norma fixa
as condições exigíveis para projeto, construção e operação de
sistemas de tanques
sépticos, incluindo tratamento e disposição de efluentes e lodo
sedimentado. Tem por objetivo preservar a saúde pública e
ambiental, a higiene, o conforto e a segurança dos habitantes de
áreas servidas por esses sistemas. Registros de caráter histórico
apontam como inventor Jean-Louis Mouras, que, em 1860,
construiu, na França, um tanque de alvenaria, onde passavam
esgotos, restos de comida e águas pluviais, antes de irem para o
sumidouro. Aberto 12 anos mais tarde, o tanque não apresentava
acumulada a quantidade de sólidos que foi
previamente estimada em função da redução apresentada no
efluente líquido do tanque.
FOSSA SÉPTICA
Esses tanques são também denominados fossa
séptica e geralmente são acompanhados
por sistemas eficientes e econômicos de
disposição do efluente líquido. Com relação aos tanques sépticos,
é INCORRETO afirmar:

a) Sistema de tanque séptico é o conjunto de unidades destinadas


ao tratamento e à disposição de esgotos, mediante utilização de
tanque séptico e unidades complementares de tratamento e/ou
disposição final de efluentes e lodo.

b) Poço absorvente ou sumidouro é o poço seco escavado no chão


e impermeabilizado, que orienta a infiltração de água residuária
no solo.
CN
E
FOSSA SÉPTICA

c) Tanque séptico ou fossa séptica é a unidade cilíndrica ou


prismática retangular de fluxo horizontal, para tratamento
de esgotos por processos de sedimentação, flotação e
digestão.

d) No processo de sedimentação, por gravidade, os sólidos


em suspensão se separam do líquido que os continha.
TIPOS DE SISTEMAS DE
ESGOTOS
• SISTEMA DE ESGOTAMENTO UNITÁRIO,
OU SISTEMA COMBINADO: em que as
águas residuárias (domésticas e
industriais), águas de infiltração (água de
subsolo que penetra no sistema através
de tubulações e órgãos acessórios) e
águas pluviais veiculam por um único
sistema.
TIPOS DE SISTEMAS DE
ESGOTOS
• SISTEMA DE ESGOTAMENTO
UNITÁRIO, OU SISTEMA
COMBINADO
TIPOS DE SISTEMAS DE
ESGOTOS
• SISTEMA DE ESGOTAMENTO SEPARADOR
PARCIAL: em que uma parcela das águas
de chuva, provenientes de telhados e
pátios das economias são encaminhadas
juntamente com as águas residuárias e
águas de infiltração do subsolo para um
único sistema de coleta e transporte dos
esgotos.
CN
E
TIPOS DE SISTEMAS DE
ESGOTOS
• SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO: em que as
águas residuárias (domésticas e industriais) e
as águas de infiltração (água do subsolo que
penetra através das tubulações e órgãos
acessórios), que constituem o esgoto sanitário,
veiculam em um sistema independente,
denominado sistema de esgoto sanitário. As
águas pluviais são coletadas e transportadas
em um sistema de drenagem pluvial
totalmente independente.
TIPOS DE SISTEMAS DE
ESGOTOS
• SISTEMA SEPARADOR
ABSOLUTO
TIPOS DE SISTEMAS DE
ESGOTOS

• No Brasil, basicamente utiliza-se o


sistema separador absoluto.
• Custa menos, pelo fato de empregar tubos mais baratos,
de fabricação industrial (manilhas, tubos de PVC etc.);
• Oferece mais flexibilidade para a execução por etapas,
de acordo com as prioridades (prioridade maior para a
rede sanitária);
TIPOS DE SISTEMAS DE
ESGOTOS
• Reduz consideravelmente o custo do afastamento das
água pluviais, pelo fato de permitir o seu lançamento no
curso de água mais próximo, sem a necessidade de
tratamento;
• Não se condiciona e nem obriga a pavimentação das vias
públicas;
• Reduz muito a extensão das canalizações de grande
diâmetro em uma cidade, pelo fato de não exigir a
construção de galerias em todas as ruas;
• Não prejudica a depuração dos esgotos sanitários.
TIPOS DE SISTEMAS
DE ESGOTOS
(FUNCAB, 2014) Os sistemas de esgoto
costumam ser classificados de acordo com os tipos de
efluentes a serem esgotados. Em relação a esse assunto é
correto afirmar que:

a) o sistema unitário promove o afastamento conjunto do


esgoto doméstico, das águas residuárias das indústrias e
das águas de infiltração, sendo as águas pluviais escoadas
em um sistema de canalizações específico.
b) o sistema unitário facilita o controle da poluição a
jusante, diminuindo economicamente o custo do
tratamento em virtude do grande volume de esgoto
coletado e transportado.
TIPOS DE SISTEMAS
DE ESGOTOS
(FUNCAB, 2014) Os sistemas de esgoto costumam
ser classificados de acordo com os tipos de
efluentes a serem esgotados. Em relação a esse assunto é correto
afirmar que:

c) no sistema separador absoluto existe maior flexibilidade para a


disposição final das águas de origem pluvial, pois esses efluentes
poderão ser lançados nos corpos receptores da área sem
necessidade prévia de tratamento, o que, no entanto, acarreta em
aumento das seções e da extensão das galerias.
d) o sistema separador absoluto é composto por sistemas distintos
de canalizações, sendo um destinado exclusivamente às águas
pluviais e o outro ao conjunto de esgotos domésticos, águas
residuárias das indústrias e águas de infiltração.
TIPOS DE SISTEMAS
DE ESGOTOS
(CESPE, 2015) No que se refere aos sistemas de
esgotamento sanitário, julgue o item a seguir.

No Brasil, adota-se o sistema de separador absoluto, destinado


a coletar e transportar águas residuárias domésticas e
industriais, veiculado em sistema independente, não sendo
admitida a introdução de águas de outras origens como águas
de infiltração e águas pluviais.

( )Certo ( ) Errado

CN
E
TIPOS DE SISTEMAS
DE ESGOTOS
(CESPE, 2013) Em relação ao saneamento urbano
e rural, julgue o item subsequente.

No sistema de esgoto sanitário do tipo separador absoluto, as


dimensões das canalizações são menores que as do sistema do
tipo separador parcial, o que favorece o emprego de materiais
como fibra de vidro e manilhas cerâmicas, facilita o afastamento
das águas pluviais e melhora as condições de tratamento do
esgoto.

( )Certo ( ) Errado
TIPOS DE SISTEMAS
DE ESGOTOS
(CESPE, 2010) Uma das grandes fontes de poluição
de mananciais e nascentes é a
contaminação de lençóis freáticos e nascentes
com dejetos humanos. Com relação aos sistemas de coleta e
esgotamento desses dejetos, julgue os itens que se seguem.

O sistema de esgoto cujo ramal coletor passa por dentro de


quintais vizinhos, com o objetivo de encurtar distâncias e baratear
a instalação de redes de esgoto, é denominado esgoto
comunitário.

( )Certo ( ) Errado
concepção DE SISTEMAS
DE ESGOTOS
DEFINIÇÕES NBR 9648 -
Estudo de concepção de
sistemas de esgoto sanitário:

Esgoto sanitário

Despejo líquido constituído de esgotos


doméstico e industrial,
água de infiltração e a contribuição pluvial
parasitária.
concepção DE SISTEMAS DE ESGOTOS
DEFINIÇÕES NBR 9648 - Estudo de
concepção de sistemas de esgoto
sanitário:
Esgoto doméstico
Despejo líquido resultante do uso da água para
higiene e
necessidades fisiológicas humanas.

Esgoto industrial
Despejo líquido resultante dos processos industriais,
respeitados os padrões de lançamento estabelecidos.
concepção DE SISTEMAS DE ESGOTOS
DEFINIÇÕES NBR 9648 - Estudo de
concepção de sistemas de esgoto
sanitário:
Água de infiltração
Toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao
sistema
separador e que penetra nas canalizações.

Contribuição pluvial parasitária


Parcela de deflúvio superficial inevitavelmente
absorvida
pela rede coletora de esgoto sanitário CN
E
concepção DE SISTEMAS DE ESGOTOS
DEFINIÇÕES NBR 9648 - Estudo de
concepção de sistemas de esgoto
sanitário:

Contribuição singular

Vazão de esgoto concentrada em um ponto da rede


coletora, significativamente maior que o produto da
taxa de contribuição por superfície esgotada, pela
área responsável
por esse lançamento.
DEFINIÇÕES NBR 9648 - Estudo de
concepção de sistemas de esgoto
sanitário:
População residente - A constituída pelos moradores
dos domicílios, mesmo que ausentes na data do
censo por período inferior a 12 meses.
População flutuante - A que, proveniente de outras
comunidades, se transfere ocasionalmente para área
considerada, impondo ao sistema de esgoto uma
contribuição individual análoga à da população
residente.
concepção DE SISTEMAS
DE ESGOTOS
DEFINIÇÕES NBR 9648 - Estudo de
concepção de sistemas de esgoto
sanitário:

População temporária - A que, proveniente de


outras comunidades ou de outras áreas, se
transfere ocasionalmente para a área considerada,
impondo ao sistema de esgoto uma contribuição
individual inferior à da população residente.
concepção DE SISTEMAS DE ESGOTOS
DEFINIÇÕES NBR 9648 - Estudo de
concepção de sistemas de esgoto
sanitário:

Contribuição singular

Vazão de esgoto concentrada em um ponto da rede


coletora, significativamente maior que o produto da
taxa de contribuição por superfície esgotada, pela
área responsável por esse lançamento.
concepção DE SISTEMAS DE ESGOTOS
• REGIME HIDRÁULICO EM SISTEMAS
DO ESCOAMENTO EM SISTEMAS DE
ESGOTO:
• As canalizações dos coletores e interceptores -
CONDUTOS LIVRES.

• Os sifões e linhas de recalque das estações elevatórias


– CONDUTOS FORÇADOS.

• Os emissários - CONDUTOS LIVRES OU FORÇADOS


(não recebendo contribuições em marcha).
TRAÇADOS DE REDE
• SISTEMA
PERPENDICULAR
• Indicado para cidades
atravessadas ou circundadas
por cursos de água;
• Rede é constituída por vários
coletores tronco
independentes, com o
traçado mais ou menos
perpendicular ao curso de
água, os quais lançam seus
esgotos em um interceptor
marginal (PERPENDICULAR).
TRAÇADOS DE REDE

• SISTEMA EM LEQUE

• Essa configuração é própria


para terrenos acidentados.

• Os coletores tronco
margeiam os fundos dos
vales ou a parte baixa das
bacias, formando um traçado
em forma de leque
TRAÇADOS DE REDE
• SISTEMA RADIAL
OU DISTRITAL
• característica para cidades
planas.
• A cidade é dividida em
distritos ou setores
independentes, de forma
que em cada um desses
setores criam-se pontos de
cota mais baixa, para onde
os esgotos são dirigidos.
• Desses pontos baixos, o
esgoto é recalcado.
CONCEPÇÃO DE
SISTEMAS DE ESGOTOS
(UEG, SANEAGO, 2002) Marque a alternativa
INCORRETA:
a) O saneamento deve ser tratado como uma indústria
que agrega valor a um bem − a água −, que está
se tornando escasso em algumas localidades.
b) A água servida à população produz o esgoto sanitário, que é
coletado em outra rede, em sentido inverso (do usuário para o corpo
receptor).
c) No Brasil, uma significativa parcela dos esgotos produzidos é jogada
in natura nos solos e rios, refletindo a degradação cada vez maior do
meio ambiente urbano: contaminação de rios, lagos e lençóis freáticos,
acarretando proliferação de várias doenças infecciosas e parasitárias.
d) No Brasil, o sistema de coleta de águas pluviais e esgotos sanitários
mais utilizado é o denominado “sistema unitário”, no qual águas
NE
pluviais e esgotos sanitários são coletados em redes coletoras distinta.
CONCEPÇÃO DE
SISTEMAS DE ESGOTOS
(CESPE, 2015) No que se refere aos sistemas
de esgotamento sanitário, julgue o item a
seguir.

Projetos de redes de esgoto devem considerar a


possibilidade de autolimpeza, que ocorre em função da
tensão trativa, que é a componente tangencial do peso do
líquido sobre a unidade de área da parede do coletor,
atuando sobre o material sedimentado, promovendo seu
arraste, desde que presente a associação de uma
velocidade mínima com uma mínima relação de
enchimento da seção do tubo.

( )Certo ( ) Errado
CONCEPÇÃO DE
SISTEMAS DE ESGOTOS
(FGV, 2015) A NBR 9648:1996 trata do estudo de
concepção de sistemas de esgoto sanitário. Nesses estudos é
preciso determinar a população a ser esgotada no ano do
alcance do projeto. Alguns tipos de população devem ser contabilizados
no projeto. Aquela que, proveniente de outras comunidades, transfere-
se ocasionalmente para a área considerada, impondo ao sistema de
esgoto uma contribuição individual análoga à da população residente, é
chamada de população:

A) residente;
B) atendível;
C) temporária;
D) final;
E) flutuante. CN
E
CONCEPÇÃO DE
SISTEMAS DE ESGOTOS
(NR, 2011) Em relação aos esgotos sanitários, leia
as proposições.

I. O lodo dos decantadores primários é constituído pelos sólidos


em suspensão removidos do esgoto bruto.

II. O fluxo natural dos esgotos não é por gravidade, pois os esgotos
fluem naturalmente dos pontos mais altos para os pontos mais
baixos.

III. No sistema unitário de coleta de esgotos, as águas de chuva e


os esgotos sanitários são conduzidos ao seu destino final em
canalizações separadas.
CONCEPÇÃO DE
SISTEMAS DE ESGOTOS
(NR, 2011) Em relação aos esgotos
sanitários, leia as proposições.

É correto o que se afirma em

a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) III, apenas.
e) I e II, apenas.
CONCEPÇÃO DE
SISTEMAS DE ESGOTOS
(CESPE, 2010) Uma das grandes fontes de
poluição de mananciais e nascentes é a
contaminação de lençóis freáticos e nascentes com dejetos
humanos. Com relação aos sistemas de coleta e esgotamento
desses dejetos, julgue os itens que se seguem.

Os esgotos sanitários devem ser sempre recolhidos e conduzidos


pela ação da gravidade.

( )Certo ( ) Errado
CONCEPÇÃO DE
SISTEMAS DE ESGOTOS
(CESPE, 2004) Deve-se usar o valor da vazão
máxima de esgotos em todos os
cálculos realizados. Esse valor é obtido de acordo com o
que determina a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e é função da vazão crítica do rio Q7,10 (média das
mínimas de 7 dias consecutivos em 10 anos de recorrência
de cada seção do corpo receptor).

( )CERTO ( ) ERRADO
COMENTÁRIO: NBR 9648 - Vazão de estiagem - Vazão mínima
de um curso de água, referida a um dado período de recorrência
e a um dado período de estiagem.
(UEG, SANEAGO, 2008) O esgoto sanitário, segundo
definição da NBR 9648 (ABNT, 1986), é o “despejo líquido
constituído de esgotos doméstico e industrial, água de
infiltração e contribuição pluvial parasitária”. Sobre este tema, é
INCORRETO afirmar:
a) A contribuição pluvial parasitária é “a parcela do deflúvio
subterrâneo inevitavelmente absorvida pela rede de esgoto
sanitário”.
b) O esgoto doméstico é o “despejo líquido resultante do uso da água
para higiene e necessidades fisiológicas humanas”.
c) O esgoto industrial é o “despejo líquido resultante dos processos
industriais, respeitados os padrões de lançamento estabelecidos”.
d) A água de infiltração é “toda água proveniente do subsolo,
indesejável ao sistema separador, ocorre principalmente quando o
nível do lençol freático está acima da cota de assentamento dos
tubos”.
PARTES CONSTITUINTES DO
SISTEMA
REDE COLETORA: Conjunto constituído por
ligações prediais, coletores de esgoto, e seus
órgãos acessórios.

Ligação predial
Trecho do coletor predial compreendido
entre o limite do terreno e o coletor de
esgoto.
REDE COLETORA: Conjunto
constituído por ligações prediais,
coletores de esgoto, e seus órgãos
acessórios.
Coletor de esgoto (Coletor Secundário) -
Tubulação da rede coletora que recebe
contribuição de esgoto dos coletores
prediais em qualquer ponto ao longo de seu
comprimento.

Coletor tronco - Tubulação da rede coletora


que recebe apenas contribuição de esgoto
de outros coletores.
PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA
REDE COLETORA: Conjunto
constituído por ligações prediais,
coletores de esgoto, e seus órgãos
acessórios.

Fonte: SABESP, 2013.


PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA

INTERCEPTOR: Canalização cuja função


precípua é receber e transportar o esgoto
sanitário coletado, caracterizada pela
defasagem das contribuições, da qual
resulta o amortecimento das vazões
máximas. (NBR 12207/1992)
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA

EMISSÁRIOS: Tubulação que recebe esgoto


exclusivamente na extremidade de
montante.

CN
E
ÓRGÃOS E ACESSÓRIOS:
Dispositivos fixos
desprovidos de equipamentos mecânicos.
Poço de visita (PV)
Câmara visitável através de abertura existente em
sua parte superior, destinada à execução de
trabalhos de manutenção.

As dimensões dos poços de visita (PV) devem se


ater aos seguintes limites:
a) Tampão - diâmetro mínimo de 0,60m;
b) Câmara - dimensão mínima em planta de 0,80
m.
POÇO DE VISITA
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
ÓRGÃOS E ACESSÓRIOS:
Dispositivos fixos
desprovidos de equipamentos mecânicos.

Tubo de inspeção e limpeza (TIL)

Dispositivo não visitável que permite


inspeção e introdução
de equipamentos de limpeza.
TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL)
PARTES CONSTITUINTES DO
SISTEMA
ÓRGÃOS E ACESSÓRIOS:
Dispositivos fixos
desprovidos de equipamentos mecânicos.

Terminal de limpeza (TL)

Dispositivo que permite introdução de


equipamentos de
limpeza, localizado na cabeceira de qualquer
coletor.
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
ÓRGÃOS E ACESSÓRIOS:
Dispositivos fixos
desprovidos de equipamentos mecânicos.

Caixa de passagem (CP)

Câmara sem acesso localizada em pontos


singulares por
necessidade construtiva.
CAIXA DE PASSAGEM (CP)

CN
E
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
ÓRGÃOS E ACESSÓRIOS:
Dispositivos fixos
desprovidos de equipamentos mecânicos.

Sifão Invertido

Trecho rebaixado com escoamento sob


pressão, cuja finalidade é transpor
obstáculos, depressões do terreno ou
cursos d’água.
ÓRGÃOS E ACESSÓRIOS:
Dispositivos fixos
desprovidos de equipamentos mecânicos.

Sifão Invertido
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO: conjunto
de instalações destinadas à
depuração dos esgotos, antes de seu lançamento.

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS: conjunto de instalações


destinadas a transferir os esgotos de uma cota
mais baixa para outra mais alta.

CE
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS –
DEFINIÇÕES NBR 12208/1992

Volume Útil do Poço de Sucção: Volume


compreendido entre os níveis máximo e mínimo
de operação das bombas.

Volume Efetivo do Poço de Sucção: Volume


compreendido entre o fundo do poço e o nível
médio de operação das bombas
PARTES
CONSTITUINTES DO
SISTEMA
(FCC, 2012) Na rede de coleta de esgoto, o
elemento da tubulação, localizado
geralmente em fundos de vale ou nas margens de curso
d'água, recebendo esgotos coletados nas redes coletoras para
conduzi-los até a estação de tratamento ou ao local de
lançamento, é chamado de

a) interceptor.
b) lagoa de maturação.
c) valo de oxidação.
d) reator anaeróbio.
e) transdutor.
(IF-TO, 2016) Avalie as afirmativas a seguir:

I. A rede coletora de esgoto é um conjunto de


canalizações destinadas a receber e conduzir os esgotos dos edifícios
e residências;

II. O interceptor é a canalização destinada a conduzir os esgotos a um


destino conveniente sem receber contribuições em marcha;

III. Estação elevatória de esgoto é o conjunto de instalações


destinadas a transferir os esgotos de uma cota mais baixa para outra
mais alta;

IV. A declividade a ser adotada na rede coletora deverá proporcionar,


para cada trecho da rede, uma tensão trativa média igual ou superior
a 1,5 Pa.
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
(IF-TO, 2016) Avalie as afirmativas a seguir:

Assinale a alternativa que apresenta a (s) afirmativa (s)


incorreta (s).

A) I e II
B) II e IV
C) IV
D) II e III
E) I, II, III e IV
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
(FCC, 2016) Para o projeto hidráulico
sanitário de interceptores de esgoto
sanitário, o dispositivo de admissão de água no
interceptor deve limitar esta contribuição, de modo
a não superar X% da vazão final do trecho a jusante do
ponto de admissão. O valor de X é:

A) 30.
B) 20.
C) 40.
D) 60.
E) 50. Comentário: NBR12207 ITEM 5.7.1 "O dispositivo de admissão de
água no interceptor deve limitar esta contribuição, de modo a não
superar 20% da vazão final do trecho a jusante do ponto de
admissão." CN
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
(FGV, 2014) A NBR 9649 trata do procedimento
a ser adotado no projeto de redes coletoras de
esgoto sanitário. Diversos são os componentes do sistema de
esgotamento sanitário. Segundo esse instrumento legal, a
tubulação que recebe esgoto exclusivamente na extremidade
de montante, isto é, não possui ligações transversais de
outras tubulações ao longo do seu curso, é

A) a ligação predial.
B) o coletor de esgoto.
C) o emissário.
D) o coletor tronco.
E) o coletor principal.
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
(UEG, SANEAGO, 2002) Com relação às estações
elevatórias de esgoto sanitário, marque a alternativa
INCORRETA:
a) Para seleção dos conjuntos motor−bomba, são determinantes a
vazão de recalque e a altura manométrica.
b) Para dimensionamento dos condutos, são recomendados limites
de velocidade na sucção e no recalque.
c) Para a seleção das bombas, devem ser consideradas as variações
da vazão afluente, combinando-as adequadamente com o esquema
de entrada em operação das bombas.
d) Devem ser previstos pelo menos três conjuntos motor−bomba
para a estação elevatória, cada um com capacidade para recalcar a
vazão máxima, sendo um deles de reserva.
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
(UEG, SANEAGO, 2002) Com relação às estações
elevatórias de esgoto sanitário, e de acordo com a norma
da ABNT pertinente, marque a alternativa CORRETA:
a) Estação elevatória de esgoto sanitário é a instalação que se destina
ao transporte do esgoto, do nível de descarga na saída do recalque ao
nível do poço de sucção das bombas.
b) Volume útil do poço de sucção é o volume compreendido entre o
fundo do poço e o nível médio de operação das bombas.
c) Volume efetivo do poço de sucção é o volume compreendido entre
os níveis máximo e mínimo de operação das bombas.
d) Faixa de operação do poço de sucção é a distância vertical entre os
níveis máximo e mínimo de operação das bombas.
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
(CONSULPLAN, 2010) Dentre as partes constitutivas
de um sistema convencional de esgotamento
sanitário, assinale a afirmativa INCORRETA:

a) Os interceptores correm nos fundos de vale, margeando cursos


d’água ou canais. São responsáveis pelo transporte os esgotos até a
estação de tratamento de esgotos.

b) Os emissários são similares aos interceptores, com a diferença de


que não recebem contribuições ao longo do percurso. A sua função
é transportar os esgotos até a estação de tratamento de esgotos.
c) Os poços de visita são estruturas
complementares do sistema de
esgotamento e têm finalidade de permitir a inspeção e a limpeza
da rede.

d) Os coletores recebem os esgotos das residências e demais


edificações, transportando-os aos colotores-tronco.

e) Os ramais prediais são os ramais domiciliares, que transportam


os esgotos para a rede pública de coleta.
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA

(CESPE, 2009) Em uma rede de esgoto, os sifões invertidos


são canalizações rebaixadas, funcionando sob pressão,
empregadas na travessia de rios ou de obstáculos, como,
por exemplo, rodovias e ferrovias.

( ) Certo ( ) Errado
PARÂMETROS DE PROJETO
• População da área a ser esgotada;
• Coeficiente per capita “efetivo” de água (qm) –
(L/hab.dia);
• Coeficientes de variação de vazão (k1, k2 e k3)
- k = coeficiente de máxima vazão diária (1,20)
1

- k = coeficiente de máxima vazão horária (1,5)


2

- k = coeficiente de mínima vazão horária (0,5)


3

• Coeficiente de Retorno (C) – 0,5 a 0,9.

CN
E
vazões DE PROJETO

Q = QED + QINF + Qc
Q – vazão de esgoto sanitário (L/s);
QED – vazão doméstica (L/s);
QINF – vazão de águas de infiltração (L/s);
Qc – vazão concentrada ou singular (L/s).

CN
E
vazões DE PROJETO
QED – vazão doméstica (L/s)

𝐾1 ∗ 𝐾2 ∗ 𝑃𝑜𝑝 ∗ 𝑞 ∗ 𝐶
𝑄𝑒𝑑, 𝑚á𝑥 =
86400

𝑃𝑜𝑝 ∗ 𝑞 ∗ 𝐶
𝑄𝑒𝑑, 𝑚é𝑑 =
86400

𝐾3 ∗ 𝑃𝑜𝑝 ∗ 𝑞 ∗ 𝐶
𝑄𝑒𝑑, 𝑚í𝑛 =
86400
CN
E
vazões DE PROJETO
QINF – vazão de águas de
infiltração (L/s);

𝑄𝑖𝑛𝑓 = 𝐼 ∗ 𝐿

I – taxa de infiltração (L/s.km)


L = extensão do trecho (km)

Conforme a NBR 9.649/86, o valor adotado para


taxa de infiltração situa-se entre 0,05 e 1,00
L/s.km, devendo ser justificado. CN
E
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
•Para todos os trechos da rede devem ser
estimadas as vazões inicial e final (Qi e
Qf).
•Inexistindo dados pesquisados e comprovados, com
validade estatística, recomenda-se como o menor
valor de vazão 1,5 1/s em qualquer trecho.
•Os diâmetros a empregar devem ser os previstos nas
normas e especificações brasileiras relativas aos
diversos materiais, o menor não sendo inferior a DN
100.
CN
E
• Cada trecho deve ser verificado pelo
critério de tensão trativa média de valor
mínimo σt = 1,0 Pa, calcula-da para
vazão inicial (Qi), para coeficiente de
Manning n = 0,013.

• A declividade mínima que satisfaz essa condição


pode ser determinada pela expressão aproximada:
Iomín. = 0,0055 Qi-0,47 sendo Iomín. em m/m e Qi
em l/s
• A máxima declividade admissível é
aquela para a qual se tenha vf = 5
m/s.

• Quando a velocidade final vf é superior a


velocidade
crítica vc, a maior lâmina admissível deve ser 50
% do diâmetro do coletor, assegurando-se a
ventilação do trecho;
a velocidade crítica é definida por: Vc = 6 (g
RH)1/2 onde g = aceleração da gravidade
CE
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO

• As lâminas d’água devem ser sempre


calculadas admitindo o escoamento em
regime uniforme e permanente, sendo o
seu valor máximo, para vazão final (Qf),
igual ou inferior a 75 % do diâmetro do
coletor.
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
• Devem ser construídos poços de
visita (PV) em todos os pontos
singulares da rede coletora, tais como
no início de coletores, nas mudanças
de direção, de declividade, de
diâmetro e de material, na reunião de
coletores e onde há degraus.

• Terminal de limpeza (TL) pode ser usado em


substituição a poço de visita (PV) no início de
coletores.
• Poço de visita (PV) deve ser
obrigatoriamente usado nos seguintes
casos:
a) na reunião de mais de dois trechos ao coletor;
b) na reunião que exige colocação de tubo de
queda;
c) nas extremidades de sifões invertidos e
passagens
forçadas;
d) Previsão de TL com profundidade for maior ou
igual a 3,00 m.
CN
DISPOSIÇÕES
CONSTRUTIVAS
RECOBRIMENTOS:

• Mínimo: 0,90 m para coletor assentado no


leito da via de tráfego;

• Mínimo: 0,65 m para coletor assentado no


passeio.

• Recobrimento menor deve ser justificado.


DIMENSIONAME
NTO HIDRÁULICO
(CESPE, 2004) A utilização do sistema de
esgotos separador absoluto é comum no
Brasil, sendo o projeto das redes coletoras realizado
segundo as normas pertinentes da ABNT. Acerca do projeto
desse tipo de redes de esgotos e em relação a um trecho
da rede, julgue os itens seguintes.

Para o cálculo de cada trecho da rede, é suficiente usar a


vazão de contribuição do trecho (ou trechos) a montante
no final do plano (ou no horizonte de projeto).

( ) CERTO ( ) ERRADO
CN
E
DIMENSIONAMEN
TO HIDRÁULICO
(CESPE 2004) A utilização do sistema de
esgotos separador absoluto é comum no
Brasil, sendo o projeto das redes coletoras realizado segundo
as normas pertinentes da ABNT. Acerca do projeto desse tipo
de redes de esgotos e em relação a um trecho da rede,
julgue os itens seguintes.

Como o sistema de esgotos adotado é o separador absoluto,


os cálculos das vazões de contribuição ao trecho devem
excluir a infiltração de águas pluviais no sistema.

( ) CERTO ( ) ERRADO
DIMENSIONAMEN
TO HIDRÁULICO
(ACAFE, 2009) O trecho de tubulação do
sistema predial de esgoto sanitário compreendido entre a
última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de
descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou
sistema particular é denominado coletor predial. Segundo as
normas vigentes, a declividade máxima a ser considerada
para esta tubulação é de:

a) 3,5%.
b) 3%.
c) 2%.
d) 2,5%.
e) 5%.
(FGV, 2017) No projeto de um sistema de
esgotamento sanitário, em um coletor tronco de
uma rede de esgoto, devido a uma
interferência, será necessário efetuar um recalque com
bombas. No dimensionamento do trecho citado,
o engenheiro concluiu, por meio de análise econômica por
Bresser, que a velocidade da linha de recalque deveria ser de
1,5 m/s. Sabe-se que a vazão a ser esgotada pelas bombas é
de 520 m³/hora. Para que não seja necessário aumentar a
potência das bombas, o coletor tronco de recalque mais
econômico a ser utilizado deve ter, em mm, o diâmetro
comercial de:
𝜋 𝑥 𝐷² 𝜋 𝑥 𝐷²
a) 350; 𝐴 = 4 → 0,09 = 4 →𝐷=
𝑄 = 520 𝑚³/ℎ 0,35 𝑚 = 350 𝑚𝑚
b)400;
𝑚
c) 450; V = 1,5 𝑠 x 3600 s = 5400 m/h
d) 500; 𝑄 520
Q = V x A→ 𝐴 = = = 0,09m²
𝑉 5400
e) 550.
(IF – TO, 2016) No projeto de sistemas de
esgotamento sanitário, o traçado da rede de
esgoto está estreitamente relacionado a
topografia da cidade, uma vez que o escoamento se
processa segundo o caimento do terreno. Observando a
figura seguinte de um projeto de rede coletora, podemos
afirmar que a Cota de Fundo e a Profundidade do PV-03 são,
respectivamente:

a) 98,10 e 1,00.
b) 97,10 e 2,00.
c) 97,40 e 1,70.
d) 97,45 e 1,65.
e) 97,55 e 1,55.

CE
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO

𝐶𝐹𝑃𝑉−03 = 𝐶𝐹𝑃𝑉 −02 − 𝑖 ∗ 𝐿


𝑃𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑃𝑉−03 = 99,10 − 97
𝐶𝐹𝑃𝑉−03 = 98,00 − 0,0045 ∗ 100
𝑃𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑃𝑉−03 = 1,55𝑚
𝐶𝐹𝑃𝑉−03 = 97,55 𝑚
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(FCC, 2016) Nos projetos de redes coletoras de
esgoto sanitário, as lâminas d’água devem ser
sempre calculadas admitindo o escoamento
em regime uniforme e permanente, sendo seu valor máximo,
para a vazão final, igual ou

a) inferior a 75% do diâmetro do coletor.


b) inferior a 80% do diâmetro do coletor.
c) inferior a 90% do diâmetro do coletor.
d) superior a 75% do diâmetro do coletor.
e) superior a 92% do diâmetro do coletor.
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(CESPE, 2016) Acerca do planejamento e
projeto de sistemas públicos de
abastecimento de água potável, de esgotamento
sanitário, de drenagem urbana e de coleta e
disposição final de resíduos sólidos, julgue o
item subsecutivo.

A contribuição per capita de esgotos sanitários é


desproporcional ao consumo per capita de água, já que a
rede coletora, os interceptores e os emissários estão sujeitos
a infiltrações ou a outros fatores que aumentem a vazão
coletada.

( ) Certo ( ) Errado
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(FGV, 2016) A figura a seguir mostra a rede
de esgotamento sanitário de uma
comunidade, incluindo as áreas de expansão.
As canalizações estão apresentadas em linha
contínua grossa, os poços de visita por meio
dos círculos e as setas dão a direção do
escoamento. Nessa comunidade a densidade populacional é
de 200 hab/ha, o consumo per capita de água é de
240 litros / (hab.dia), o coeficiente do dia de maior consumo K1
é de 1,2, o coeficiente da hora de maior consumo K2 é de 1,5, o
coeficiente de retorno é de 0,8, a taxa de infiltração TI é de
0,001 litros/(s.m) e a densidade de tubos nas áreas existente e
de expansão é de 100 m/ha.
Baseado nos dados apresentados, a vazão futura Q de saída do
poço de visita mais a jusante da rede de esgotos é de
a) 2,0 L/s.
b) 4,5 L/s.
c) 16,0 L/s.
NE
d) 16,5 L/s.
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
Cálculo da População Total Atendida:
220+280 𝑚
𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = + 6 ha + 9 ha = 5 + 6 + 9 = 20 ha
100𝑚/ℎ𝑎

ℎ𝑎𝑏
Pop = 𝐴 ∗ 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 20 ℎ𝑎 ∗ 200 = 4.000 ℎ𝑎𝑏
ℎ𝑎

𝑄 = 𝑄𝐸𝐷 + 𝑄𝑖𝑛𝑓
Cálculo da Extensão Total da Rede:
𝑚 𝐾1 ∗ 𝐾2 ∗ 𝑃 ∗ 𝑞 ∗ 𝐶
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ( 6 + 9 ha ∗ 100 ) + 220 + 280 𝑄= +𝐼∗𝐿
ha 86400
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1.500 + 220 1,2 ∗ 1,5 ∗ 4.000 ∗ 240 ∗ 0,80
𝑄= + 0,001 ∗ 2.000
+ 280 86.400
𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2.000 𝑚 𝑄 = 18 𝑙/𝑠
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(CESPE, 2015) A respeito de sistemas de
esgotamento sanitário, julgue o próximo item.

Os coletores de esgoto devem ser projetados para


trabalhar como dutos fechados.
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(CESPE, 2015) A respeito de sistemas de
esgotamento sanitário, julgue o próximo
item.

Nos sistemas sanitários de esgoto, o sifão invertido


trabalha sob pressão, mas o escoamento se dá por
gravidade.
(FGV, 2015) Um sistema de esgotamento
sanitário com 30 km foi projetado para atender
uma população de 18.000 habitantes, que
possui consumo de água médio por pessoa de 240
l/(hab.dia). Sabendo que só existem
contribuições de esgoto doméstico ligadas a essa rede, que a
relação esgoto/água é de 0,80, que a taxa de infiltração da
rede é de 0,0005 l/(s.m), que o coeficiente do dia de maior
consumo K1 é de 1,25 e que o coeficiente da hora de maior
consumo K2 é de 1,40, a vazão final de projeto que sai a
jusante dessa rede é:
A) 55 l/s; 𝑄 = 𝑄𝐸𝐷 + 𝑄𝑖𝑛𝑓
B) 65 l/s; 𝐾1 ∗ 𝐾2 ∗ 𝑃 ∗ 𝑞 ∗ 𝐶
𝑄= +𝐼∗𝐿
C) 70 l/s; 86400
𝑄 = 85 𝑙/𝑠
D) 75 l/s;
1,25 ∗ 1,4 ∗ 18.000 ∗ 240 ∗ 0,80
E) 85 l/s. 𝑄=
86400
+ 0,0005 ∗ 30.000
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(IBFC, 2014) Instalações de esgoto sanitário e de águas
pluviais;

( ) O coletor predial e o subcoletor devem possuir um


diâmetro mínimo dependendo da declividade. Este diâmetro
diminuirá se a declividade também diminuir.

( ) Os efluentes de aparelhos sanitários e similares, instalados em


nível inferior ao da via pública deverão ser reunidos em caixa
coletora, construída de modo a receber esses despejos por gravidade
e, deste local, os despejos serão recalcados para o coletor público
por meio de bombas com controladores de nível.
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(IBFC, 2014) Instalações de esgoto sanitário
e de águas pluviais;

Analise as afirmativas acima, dê valores Verdadeiro (V) e


Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência
correta.
a) V e V.
b) V e F.
c) F e F.
d) F e V.
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(IBFC, 2013) Um engenheiro está designado para
vistoriar cinco obras de redes coletoras de esgoto
utilizando tubos de PVC. As obras estão na fase de escavação de
valas para assentamento das tubulações. Segundo os projetos,
todas essas valas têm a profundidade máxima de 1,20m (metros)
e largura de 0,70 m (metros). Conferindo esses valores com o
estabelecido na NBR 14.486/2000 – Sistemas enterrados para
condução de esgoto sanitário – Projeto de redes coletoras com
tubos de PVC, o engenheiro declarou que as medidas estavam
adequadas porque, de acordo com a norma, a largura mínima
para esses casos é de:
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
a) 0,40 m (metros) para altura de
recobrimento igual ou inferior a 1,20 m
(metros)
b) 0,40 m (metros) para altura de recobrimento igual ou
inferior a 1,50 m (metros)
c) 0,60 m (metros) para altura de recobrimento igual ou
inferior a 1,50 m (metros)
d) 0,60 m (metros) para altura de recobrimento igual ou
inferior a 1,80 m (metros)
e) 0,70 m (metros) para altura de recobrimento igual ou
inferior a 1,00 m (metros)
(CESGRANRIO, 2012) Ao executar uma rede coletora
de esgoto sanitário, o engenheiro observou que
determinado trecho da rede sob o passeio
(calçada) ficou com recobrimento de 70 cm.
Consultando a NBR 9649:1986 (Projeto de redes coletoras de esgoto
sanitário - Procedimento), ele concluiu que
a) teria de refazer o serviço, pois o recobrimento mínimo é de 80
cm.
b) teria de refazer o serviço, pois o recobrimento mínimo é de 90
cm.
c) teria de refazer o serviço, pois o recobrimento mínimo é de 100
cm.
d) deveria ser feita uma justificativa, pois esse recobrimento está
menor que o permitido.
e) está de acordo com a norma, considerando-se o local onde a
rede se localiza.
CN
E
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(COPEVE, 2011) No dimensionamento
hidráulico de coletores de esgoto, deve-se
atender às condições estabelecidas:

I. Diâmetro mínimo de 100mm.

II. Declividade maior ou igual a 0,02m/m.

III. Tensão trativa igual ou superior a 1,0Pa.

IV. Lâmina de água máxima de 75% do diâmetro da


tubulação.
DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
(COPEVE, 2011) No dimensionamento
hidráulico de coletores de esgoto, deve-se
atender às condições estabelecidas:

Verifica-se que está(ão) correta(s)


a) I, II, III e IV.
b) I, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III, apenas.
(FUNCAB, 2009) Para o dimensionamento de uma
rede coletora de esgoto sanitário que serve a uma
população de 5400 pessoas, sabe- se que o
consumo de água é de 200 litros por habitante por dia e que 80%
da água consumida deverá ser retirada como esgoto. Não há
vazão de infiltração. A vazão de contribuição de esgoto para o
dimensionamento desta rede coletora, em l/s, é:
a) 10;
b) 15;
𝑄 = 𝑄𝐸𝐷 + 𝑄𝑖𝑛𝑓
c) 20;
d) 25; 𝑃 ∗𝑞 ∗𝐶
𝑄= +𝐼∗𝐿
e) 30. 86400

5400 ∗ 200 ∗ 0,80


𝑄= + 0 𝑄 = 10 𝐿/𝑆
86400
DIMENSIONAMEN
TO HIDRÁULICO
(CESPE, 2004) Para o dimensionamento das
redes coletoras de esgotos, em final de
plano, devem ser consideradas as vazões de
esgoto doméstico, de infiltração e singular.

( ) Certo ( ) Errado
PARTES CONSTITUINTES
DO SISTEMA
(UEG, SANEAGO, 2002) Com relação ao dimensionamento
hidráulico das redes coletoras de esgoto, e de
acordo com a ABNT, é INCORRETO afirmar:
a) Para todos os trechos da rede devem ser estimadas as
vazões inicial e final, e, na falta de dados pesquisados e comprovados,
com validade estatística, recomenda-se como o menor valor de vazão 1,5
l/segundo em qualquer trecho.
b) Os diâmetros a empregar devem ser os previstos nas normas e
especificações brasileiras relativas aos diversos materiais, o menor não
sendo inferior a DN 100 milímetros.
c) A máxima declividade admissível é aquela para a qual se tenha uma
velocidade final de 5,0 m/segundo.
d) As lâminas do fluido (esgoto) devem ser sempre calculadas admitindo o
escoamento em regime uniforme e permanente, sendo o seu valor
máximo, para vazão final, igual ou inferior a 90% do diâmetro do coletor. CN
E

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