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“ A RENÚNCIA “

Rosa era uma jovem belíssima aos olhos de quem a visse, inteligente, estudiosa, super bem-
humorada e esbanjava um sorrisão que contagiava os seus próximos, uma jovem prudente, e
temente a Deus, e claro que tinha os princípios de vivência bem assente na Bíblia Sagrada. Ela
era mesmo uma “ rosa “, e parecia até que o mundo era um jardim; e ela era a flor mais linda
desse mesmo jardim, pois toda gente ficava admirada com a tamanha beleza, simplicidade, e a
forma de ser da jovem Rosa. No seu bairro, e para as pessoas que a conheciam, olhavam para
ela como um modelo a seguir, tinha muitos e bastantes jovens que andavam atrás dela com o
intuito de conquistá-la e consequentemente vir a ter um relacionamento amoroso com ela. Rosa
não conseguia evitar de ser conquistada, pois por causa da sua “ simpatia “ ela era muito
comunicativa e espontânea com todo mundo. Mas, Rosa sempre que percebia que está a ser
conquistada deixava bem claro que não estava preparada para entrar num relacionamento
amoroso e que o relacionamento amoroso não era prioridade para ela naquele momento da sua
vida.

Rosa fazia o ensino médio em uma das escolas, PUNIV, que estava próximo ao seu bairro, ela
tinha que passar quatro ruelas/ruas, e na quinta rua é onde estava localizado a escola onde a
Rosa estudava, durante o seu trajecto para à escola Rosa sempre passava defronte da casa, e na
rua onde vivia um jovem de nome Marcelo, Marcelo era bastante popular, ou seja, conhecido no
seu bairro e nos bairros adjacentes, ele era tão popular que até a rua onde ele vivia era conhecida
como: “ Marcelo’s street “ (Rua do Marcelo). Marcelo era um jovem com uma paixão enorme
pela matemática e por engenharia, na verdade amava as ciências exactas, tanto é que estava a
fazer o primeiro ano de engenharia petrolífera, na Universidade Agostinho Neto (U.A.N),
Marcelo tinha como seu melhor amigo Diogo, Diogo sempre esteve com Marcelo, e juntos eles
se contavam tudo e partilhavam os momentos mais tristes e felizes das suas vidas, era de se
dizer que eram irmãos e não simplesmente amigos.

Num belo dia Marcelo decidiu sair de casa com uma cadeira e sentou defronte a sua porta, a fim
de espairecer um pouco a sua mente, e apreciar a rua, eram mais ou menos por volta das 12h:40
min., no período da tarde. Rosa também passava nessa mesma rua e consequentemente defronte
a porta de Marcelo, e ambos trocaram olhares, e Rosa por uma questão de educação decidiu
cumprimentar o jovem Marcelo, visto que ela a olhou concentradamente e Marcelo também
assim fez, mas para Rosa nada mudou e foi simplesmente uma troca de olhares e ela continuou
com o seu caminho, mas, para o Marcelo aqueles segundos que trocaram olhares foi uma
eternidade e mágico, porque naquele instante ele ficou embriagado com tamanha beleza que os
seus olhos tinham presenciado e ficou se perguntando “ quem era aquela linda jovem… “. Para
o Marcelo era caso de se dizer que era amor a primeira vista, pois desde então Marcelo não mais
conseguia tirar a imagem da bela jovem Rosa da sua mente, dias passaram-se mas Marcelo
ainda tinha dentro de si a imagem da bela jovem. Então, Marcelo achou que essa admiração
toda, e um suposto amor, só passariam se ele fosse conversar com a jovem Rosa, mas faltava-
lhe coragem para ter um bate-papo “ face to face “ com a Rosa.

Então, em um certo dia quando Rosa ia a caminho para escola e passava pela rua do Marcelo,
Marcelo viu-a vindo de longe e disse dentro de si: “ É hoje ou nunca! Tenho que falar com essa
linda garota “, mas devido o nervosismo Marcelo sentia um frio de ansiedade dentro da barriga,
e as pernas ficaram bambas. Ainda assim o seu desejo de falar com a Rosa foi bem maior que
essas transformações biológicas que o seu corpo teve naquele dado instante, logo, Marcelo num
tom audível disse:
- Marcelo: Menina moça! Boa tarde, permites-me chegar aí para ter uns cinco minutos de
conversa contigo?

- Rosa: Sim, podes chegar sim mais próximo de mim.

- Marcelo: Obrigado por me concederes esses precioso minutos do teu tempo.

- Rosa: Olha, sem querer ser deseducada eu estou apressada e pretendo chegar cedo à escola, e
se fosse em outras circunstâncias eu não pararia, mas acabei por parar porque quis te fazer uma
repreensão.

- Marcelo: Que foi?! Tas no seu direito e podes repreender-me.

- Rosa: Olha, eu não sou uma “ menina-moça “, eu sou simplesmente uma moça, pois menina já
deixei de ser há tempos… assim sendo, eu não gostei quando me chamaste de “ menina-moça “.

- Marcelo: Na verdade, eu sei muito bem que toda mulher se sente-se mal quando é chamada de
“ menina “ por um jovem, por isso mesmo a chamei desta forma com o fim de persuadir a sua
total atenção.

- Rosa: Oh! Afinal?!

- Marcelo: Sim, e pelo visto tive êxito, pois ainda estou aqui conversando contigo.

- Rosa: Oh! Afinal?!

-Marcelo: Sim. Olha, dizias tu que estavas apressada será que posso ir te acompanhar até a tua
escola?

- Rosa: Sim, podes.

- Marcelo: Olha, deixa-me fazer a minha auto-apresentação: “ Chamo-me Marcelo (…) “

- Rosa: Oh, tu é que és o Marcelo?! Ouço sempre esse nome nessa rua, mas nunca havia visto a
pessoa.

- Marcelo: Sim, sou eu mesmo. Oh, afinal ouves sempre?! Então, hoje não vás só ouvir como
também vás ter a oportunidade de falar e de ser amigo do Marcelo.

- Rosa: Tá bem, mano.

- Marcelo: Aliás, ainda nem sei o teu nome. Será que podes me dizer como te chamas?

- Rosa: Chamo-me Rosa, mano (…)

Após à conversa entre Marcelo e Rosa a amizade deles fluiu de forma natural, seguia o seu
percurso normal, como se fosse as águas do rio seguindo o seu curso. Passou-se um mês eles já
eram bastante próximo e íntimos. Marcelo nutria sempre dentro de si o sentimento de amor que
tinha pela jovem Rosa, e a seu modo foi conquistando ela, quando Rosa percebeu também já
estava apaixonada pelo Marcelo, então começaram uma relação amorosa, eles se amavam, seu
relacionamento era próspero, pois ambos ajudavam-se em todos os níveis das suas vidas. No
ano seguinte após terem começado um relacionamento eles completavam 1 ano de namoro, e
viram-se ainda mais realizado quando ambos cumpriram com seus objectivos académicos
também, portanto Rosa se tornou numa estudante universitária e Marcelo passou para o segundo
ano como um dos melhores estudantes da sala, e com maior média a nível de todo curso da
engenharia, facto que lhe permitiu a ganhar uma bolsa de estudo no exterior do país. Marcelo
quando ouviu que ganhou uma bolsa de estudo para o exterior ficou com um sentimento
paradoxal, estava felicíssimo e ao mesmo tempo triste, triste porque sabia bem que teria que
largar a jovem que ele tanto amava. Então, Marcelo decidiu contar essa notícia para sua amada
namorada, Rosa, e a ela recebeu essa notícia e consequentemente também ficou alegre e triste,
pois sabia que era uma sentença de afastamento dela com o Marcelo.

Marcelo entrou em profunda reflexão e chegou seriamente a pensar em renunciar a bolsa de


estudo que lhe foi proposta, mas Rosa não permitiu que o mesmo tomasse tal decisão, passando
para ele palavras de consolo e motivacional, mas Rosa sabia muito bem que pelos anos que
Marcelo ficaria no exterior alguma coisa entre eles mudaria, mas ainda assim Rosa olhou
firmemente nos olhos de Marcelo, pegou na sua mão e disse:

- Rosa: Amor, não fique triste porque eu ficarei ainda mais triste! Olha, essa distância não vai
mudar nada que sinto por ti, e creio que da tua parte também nada vai mudar, portanto vamos
priorisar a tua formação e a minha, pois não podemos só viver do nosso “ amor “, então não
fiques triste até porque poderemos falar muito pelas redes socias, aliás vou pedir até no Mark
Zuckeberg para cria um mecanismo de te dar beijos e abraços virtualmente, rssrsrsrsrsrs…

- Marcelo: Rsrsrsrs… Boubinha, rsrsrs ! Tu conheces o Mark Zuckerberg de onde, hein?! Epah,
mas não seria nada mal se essa tua ideia funcionasse… Olha, minha pequena, obrigado por
essas palavras, na verdade tens toda razão. Amo-te, e amo amar você.

- Rosa: Eu também, amo-te (…)

Antes da sua partida Marcelo também contou tudo que passava no seu melhor amigo, Diogo, e
pediu que o mesmo cuidasse da Rosa enquanto ele estivesse no exterior do país, Diogo
entristeceu-se também porque iria perder seu melhor amigo, e chegou até a chorar! Então,
Marcelo o consolou e disse que manteriam sempre contacto pelas redes socias.

Era uma manhã, o dia estava cinzento e as nuvens estavam nubladas, Rosa, Diogo, e os
familiares de Marcelo já encontravam-se no aeroporto para despedir-se do Marcelo. Rosa
encontrava-se cabisbaixa, mas ainda assim disfarçava da melhor forma possível para Marcelo
não perceber e não o entristecer novamente. Rosa percebeu que as suas lágrimas iam caindo…
de forma que o Marcelo não percebesse Rosa se aproximou mais dele e o abraçou forte durante
2 min., e chorava sem dar nas vistas para que ninguém percebesse, nem sequer o Marcelo
percebeu.

Marcelo partiu para o exterior. Dias, semanas passavam e Rosa entrava numa profunda solidão,
e as coisas só pioravam porque Marcelo não mantinha contacto com ele, Rosa estava muito
inquieta, principalmente porque desde a ida do Marcelo ela não recebera nenhuma notícia (…)

Rosa sentia-se só, e a solidão devorava o seu interior e essa tristeza era bem visível, os pais e
amigos estavam preocupados com ela, esse tamanha tristeza de Rosa estava afectar em todos os
sentidos da vida dela. Parecia que a Rosa já não era a mesma, parecia que a alegria foi tirada
dentro dela. Mas, em um certo dia Rosa recebeu uma visita surpreendente: essa visita era de
Diogo, o melhor amigo de Marcelo, Rosa quanto o viu abraçou-o fortemente, e chorava. Rosa
fez isso porque dentro dela nasceu um impactante sentimento de nostalgia, pois Diogo sempre
andava e estava com Marcelo e ela ao ver o Diogo era como se estivesse a ver o seu próprio
namorado.

Diogo com aquele abraço logo entendeu o porquê que o seu amigo Marcelo lhe pediu para que
cuidasse da Rosa enquanto estive no exterior. Diogo recebendo aquele abraço nada falou,
simplesmente deixou-se ser envolvido, silenciou-se, e previu que nenhuma palavra seria
suficiente para acabar com tristeza que Rosa sentia naquele dado instante, e então decidiu dar o
ombro para ela chorar. Alguns minutos passaram-se e Rosa disse ao Diogo:

- Rosa: Diogo, desculpa-me, por favor. Não sei o quê que me deu para mim te abraçar dessa
forma, só sei que quis te abraçar logo que te vi, desculpas mesmo, desculpas…!

- Diogo: Olha, não se preocupa com isso, tá! Na verdade, eu é quem tenho que te pedir
desculpas, pois desde a partida de Marcelo para o exterior eu nunca mais te vi e nunca procurei
saber a fundo como tu estavas (…)

- Rosa: Não se preocupa com isso, não precisas de pedir desculpas! Pois, não tens nenhuma
responsabilidade comigo, na verdade essas “ desculpas que tu estás a pedir-me “ gostaria de
ouvi-las na boca do Marcelo, mas infelizmente ele nunca ligou para mim.

- Diogo: Olha, na verdade ele nunca ligou também para mim, até ao momento houve apenas
uma ligação entre ele e os pais dele, mas a ligação também foi muito rápido, ele perguntou por
ti e por, eis a razão de eu estar aqui. Ele só não está a ligar para ti porque as comunicações de lá
para aqui não estão favoráveis, e também porque lá eles não têm tanto tempo livre assim…

- Rosa: Percebo, mas gostaria tanto de ouvi-lo (…)

Após terminar a conversa com a Rosa, Diogo saiu daí apenas com uma certeza “ que ele
precisava estar mais próximo da Rosa “, e a partir daí Diogo viu-se envolvido na vida de Rosa e
Rosa também viu-se envolvida na vida do Diogo.

Diogo falava quase sempre com Rosa, quer seja pessoalmente como via telefónica, Diogo envia
mensagem sempre, sempre para Rosa, Diogo a convidava ela para sair, viam-se cada vez mais
envolvidos, Rosa apenas se aproximou tanto assim de Diogo porque quando estava com ele
sentia como se tivesse com Marcelo. Mas, essa visão de Rosa mudou após alguns meses, já não
via a imagem de Marcelo nele, mas sim via um amigo que procura lhe entender, lhe aconselhar,
lhe orientar, lhe ajudar… era caso de se dizer que Rosa entrava no estado pós-solidão.

Final

Rosa recuperou a alegria e a vontade de viver, muito por causa do impacto que o Diogo teve na
sua vida, pois estavam tão envolvidos, que Diogo já não ficava sem enviar mensagem ou ligar
para saber como a Rosa estava, e a Rosa também fazia o mesmo, a preocupação e o
envolvimento era recíproco. Diogo chegou a perceber que os seus sentimentos pela Rosa
estavam catapultando de um “ amor philos “ para um “ amor eros “, Diogo sabia que estava
amando Rosa mais do que uma simples amiga. Portanto, Diogo achou sábio se afastar da Rosa,
a fim de meter um travão no que ele estava sentindo pela Rosa.

Diogo ficou duas semanas sem ligar e consequente sem enviar mensagem para Rosa, barrou
também as ligações de Rosa para o seu número de telemóvel, sempre que Rosa ligava para o seu
número as ligações caia para a “caixa-postal”, Rosa estava preocupadíssima e não estava
entender o que estava a se passar. Então, em um certo dia Rosa deixou o seu telemóvel
abandonado e quando voltou a pegá-lo novamente encontrou 15 chamadas não atendidas e duas
SMS dizendo: “ estou com saudades “.

Rosa estava expectante e procurou mecanismo para que o mesmo número retomasse a ligar,
pois ela previa ser o Diogo quem havia feito aquelas ligações. Logo, minutos passaram e o
telefone da Rosa tocava novamente e era o mesmo número, Rosa ficou tão inquieta e
atrapalhada ao atender o telemóvel que quase deixava cair o telefone, mas atrapalhação da Rosa
não foi maior que ansiedade dela de saber se era o Diogo quem ligava e Rosa atendeu o
telemóvel:

- Rosa: Alô! Com que tenho privilégio de falar?

- Pessoa não identificada: Alô sim! Falo com a Rosa?

- Rosa: Sim, é mesmo a Rosa… e com quem estou a falar?!

- Pessoa não identificada: Rosa, falas com o Marcelo.

- Rosa: Sério?! Falo com o Marcelo?!

- Pessoa não identificada: Sim, é mesmo o Marcelo.

- Rosa: …!

A ligação caiu; eles nem terminaram de falar, mas aquela ligação deixou a Rosa fora de si,
aquela era a ligação que há tempos Rosa espera e que em outras circunstancias Rosa amaria
receber e lhe faria tão bem, Rosa ficou com o telefone na mão e se perguntando “ o que estava
acontecendo. “. Não tardou Marcelo ligava novamente e a Rosa atendeu:

- Marcelo: Rosa, primeiro quero te pedir desculpas por só estar a te ligar agora, não consegui te
ligar antes devido o meu novo modo de vida cá no exterior, Rosa…

- Rosa: Olha, na verdade te desculpo de coração, Marcelo, estou sem nenhum ressentimento
mesmo de ti, sério! Mas uma garantia eu tenho para te dar: “ as coisas já não são e não serão as
mesmas entre nós “.

- Marcelo: Sim, sei bem que a minha falta de comunicação e a nossa distância alterou muita
coisa em nossas vidas, eu também não quero que sofres ou vivas como prisioneira por causa de
mim, na verdade eu sei bem que a maior prova de amor é dada quando preferimos ver a
felicidade de alguém que nós amamos. Rosa, eu amo-te e só quero ver você feliz, eu te amo e
por isso não quero ver a tua felicidade condicionada por causa de mim…

- Rosa: … (ao telefone Rosa apenas chorava, chorava, chorava e chorava)

- Marcelo: Rosa, eu acabei de falar também com Diogo e acho que ele virá te dizer algumas
coisas.

A partir daí a ligação caiu novamente e Marcelo não mais voltou a ligar.

Então a curiosidade de ver Diogo só aumentou ainda mais e Rosa decidiu ir até a casa de Diogo,
posto lá a Rosa encontrou o Diogo e aí mesmo teve a decisão de conversar com ele sobre a
recente chamada do Marcelo e sobre o que o Marcelo disse para ela e consequentemente saber o
porquê da ausência dele na vida dela. O Diogo abriu a boca e começou a falar o seguinte:

- Diogo: Olha, só me afastei de ti por um único motivo: “ eu estou apaixonado por ti “, a tua
forma de ser, o teu sorriso, a tua fala… tudo em ti cativou o meu ser, mas também sabia bem
que eras alguém proibida para mim, pois és ou eras a namorada do meu melhor amigo, e senti-
me muito mal com o despertar desse sentimento no meu coração, quis “ RENUNCIA-LO”, mas
não consegui e a melhor forma de pôr um certo travão foi me afastando de ti, pois muitas das
vezes as coisas do coração nós não decidimos, elas simplesmente acontecem. Mas, na manhã
recebi a ligação do Marcelo e tive que me abrir sobre tudo isso (…)

- Rosa: Ei, ei…! Fique calmo, eu tive a falar com Marcelo também hoje. Diz-me: O que ele te
disse de específico?

- Diogo: Ele me deu respostas indirectas, ele só me disse que quer “ ver você feliz “

- Rosa: E se eu te dissesse que quem me faz feliz és tu? E que a minha felicidade está ao teu
lado?

- Diogo: Não sei, na verdade sei sim! Acho que estaria realizando o desejo dele de ver você feliz
e consequentemente estaria realizando o meu também, que é ser feliz (…)

A conversa entre ambos terminou com um abraço bem sentimental e selado com um beijo na
boca, daí em diante a relação deles progredia e eles se amam, se amam, e se amam, a coisa
estava bastante séria que até já haviam criado condições para futuramente viverem a dois, então
para ambos lhes faltava apenas dar o passo do casamento e casamento deles estava previsto,
portanto dias passaram-se e faltava apenas um dia para o casamento deles, sucediam-se os
preparativos e chegou a data tão almejada por ambos e pelos familiares e amigos de ambos.
Bem antes do casamento o Diogo puxou a Rosa em um canto e disse que pretendia lhe contar
um segredo, Diogo começou dizendo:

- Diogo: Amor, lembras das duas semanas que fiquei fora da tua vida para me esquecer de ti?

- Rosa: Sim, lembro. Que foi?

- Diogo: Naquele curto espaço de tempo fiz coisas que não podia ter feito. Envolvi-me com
duas garotas, com o fim de te esquecer, pois sabia que eras proibida para mim.

- Rosa: Amor, eu te perdoou e nós nem sequer ainda namorávamos.

- Diogo: Amor, é que isso não pára por aqui. Uma delas eu a engravidei e temos um filho de 1
ano e dois meses, só estou a assumir a paternidade.

Essa notícia quebrou com o coração da Rosa naquele instante, Rosa chorando olhou para o
Diogo e disse-lhe: “ Diogo, eu te amo, mas eu não suportarei essa mentira que muito bem
soubeste guardar durante esse tempo todo por causa do amor “, portanto “ EU RENUNCIO-TE
“ como amor da minha vida. Rosa saiu daí chorando e totalmente quebrada.

Fim.

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