O objeto de estudo da Administração, enquanto ciência, é a organização. Por outro lado, num
cenário cada vez mais competitivo, o administrador passa a ser também um artista, pois
precisa identificar criativamente os caminhos adequados. Conhecimento científico + intuição
lógica.
Organização: conjunto de duas ou mais pessoas que realizam tarefas de forma coordenada,
atuando num determinado ambiente, com vista a atingir um objetivo pela utilização eficaz de
diversos meios e recursos disponíveis, liderados por alguém cujas funções seriam planejar,
organizar, liderar e controlar todo esse conjunto de recursos.
Fez a organização voltar seu foco para as pessoas que trabalham na organização, deixando de
enfatizar somente as tarefas e a estrutura organizacional (reduziu-se preocupação com
máquinas, métodos de trabalho e princípios administrativos, e a prioridade passou a ser as
pessoas e os grupos sociais).
PRINCÍPIOS:
As organizações são formadas por estruturas informais, regras e normas, assim como
procedimentos informais
Escolas Clássicas
Estrutura: Mecanicista Impessoal.
Comportamento da Organização: Produto de regras e regulamentos.
Foco: No trabalho e nas necessidades econômicas dos trabalhadores.
Ênfase: Pessoas tentam maximizar recompensas, ênfase na ordem e na racionalidade.
Resultados: Alienação no trabalho, insatisfação.
Relações Humanas
Comportamento na organização: Produto de sentimentos e atitudes.
Foco: Nos pequenos grupos e nas qualidades humanas e emocionais dos empregados.
Ênfase: Ênfase na segurança pessoal e nas necessidades sociais dos trabalhadores para alcance
das metas organizacionais.
Resultados: Empregados felizes tentando produzir mais.
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O que é informação?
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• Quais as principais características consideradas para se conhecer a estrutura da
organização?
Em decorrência de uma abordagem clássica, as organizações formais
foram definidas em três tipos tradicionais, considerando-se sua
estrutura, ou seja, seu desenho organizacional: organização linear ou
divisional; organização funcional; organização linha-staff ou matricial.
Esses tipos de organização, por sua vez, são identificados por
quatro componentes principais em suas estruturas:
• alocação de responsabilidades e de tarefas para os funcionários
e os departamentos da organização;
• relacionamento de subordinação entre os níveis de hierarquia
e amplitude de controle da administração;
• agrupamento dos indivíduos em departamentos;
• mecanismos de coordenação e integração dos esforços na realização
das atividades da organização
A quarteirização
Algumas empresas, muito focadas no seu negócio principal, têm diversas
empresas terceirizadas. A Nike, por exemplo, não tem uma única fábrica
própria, só de terceiros. O problema é quando a falta de controle sobre os
terceirizados começa a prejudicar o negócio. Para isso surge a quarteirização,
ou seja, uma empresa terceirizada que tem por negócio controlar e gerenciar
as empresas terceirizadas. Ela deve buscar melhores preços, novas empresas
parceiras, verificar como estão sendo feitos e entregues os serviços. Ela deve
ser “os olhos do patrão”, podendo inclusive ter autonomia para dispensar
terceiros
e contratar outros.
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• O que é downsizing?
Downsizing, traduzido em português para redução de pessoal ou redução de custos conforme
os contextos, é uma técnica de administração contemporânea que, de acordo com Caldas
(2000), surgiu nos Estados Unidos na década de 1970, com o principal objetivo de diferenciar a
competitividade entre as organizações. O downsizing é o conjunto de práticas
administrativas que visam diminuir gastos, eliminar processos desnecessários e
aumentar a eficiência de uma empresa de forma geral. O próprio termo, que significa
“redução”, dá uma ideia sobre a natureza do downsizing – já que este faz uma
reestruturação de tudo aquilo que pode prejudicar o crescimento e desenvolvimento da
empresa. A aplicação do downsizing, portanto, é de fundamental importância para a
sobrevivência de qualquer empesa. Por meio dessa prática, o negócio consegue diminuir
suas despesas sem alterar significativamente sua produção – resultando em uma
operação mais produtiva, lucrativa e adequada ao propósito da empresa.
Downsizing >>> redução de pessoal >>> redução de tamanho (venda de negócios não
estratégicos)
• Quais as vantagens e desvantagens em fazer o downsizing?
VANTAGENS do downsizing: As empresas ganham flexibilidade, perdem burocracia e
ficam mais próximas do mercado e dos clientes.
DESVANTAGENS do downsizing:
• Os custos para a eliminação de posições, tais como recolocação
interna ou externa;
• custos de treinamento dos empregados remanescentes, pois assumirão
novas tarefas e responsabilidades;
• declínio do moral dos empregados remanescentes, já que se
sentem inseguros, à espera da sua demissão;
• queda na qualidade do trabalho dos empregados que permaneceram,
pois eles podem não ter o perfil necessário para as
novas funções que assumiram.
• O que é empowerment?
Empowerment é um conceito de Administração de Empresas que significa "descentralização
de poderes", ou seja, sugere uma maior participação dos trabalhadores nas atividades da
empresa ao lhes ser dada maior autonomia de decisão e responsabilidades.
DESVANTAGENS
Nem todo funcionário, por mais participativa que seja a organização, vai se engajar
nesse novo meio de conduzir a estratégia. Existem empregados que se sentem mais
confortáveis com responsabilidades menores, pois não têm intenção de ter um plano de
carreira ou ganhar com a organização.
Incompreensão – Embora o empowerment tenha se tornado
uma espécie de “febre” nos últimos anos, muitos gestores não
sabem o que significa “motivar” as pessoas.
• Propostas mal elaboradas – Propostas e programas repletos de
contradições e inconsistências.
• Sabotagem – Executivos e gestores, ainda que inconscientemente,
inconscientemente, sabotam os princípios do empowerment
com frequência.
O que gera um diferencial competitivo das empresas é a habilidade
das pessoas das organizações transformarem conhecimentos em vantagens
competitivas.
• O que é qualidade?
A qualidade é definida como a capacidade de atender, durante todo o
tempo, às necessidades do cliente.
Responsabilidade social é fazer aquilo que melhora a sociedade e evitar o que poderia
piorá-la. Portanto, deve fazer parte dos esforços de uma empresa perseguir metas de
longo prazo que melhore a sociedade. A responsabilidade social encara a empresa como
um agente moral.
Just-in-time
O Just-in-time (JIT) é uma técnica de gerenciamento da produção
que visa racionalizar os recursos por meio do princípio que o mercado
“puxa” a produção, ou seja, a organização deve produzir apenas o que
o mercado tem condições de absorver naquele instante.
ISO 9000
A International Standardization Organization (ISO) [ou Organização
Internacional para a Normalização] é uma federação mundial, privada
e sem fins lucrativos, fundada em 1947 em Genebra, Suíça, que
tem como objetivo definir padrões mundiais de qualidade. No Brasil o
órgão associado a ISO é a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
A característica mais marcante da ISO 9000 no gerenciamento de uma
organização é que ela não apenas fornece controles para assegurar a qualidade
de produção e expedição, mas também objetiva reduzir o desperdício,
tempo de paradas de máquinas e ineficiência da mão de obra, o que
consequentemente
contribui para o aumento da produtividade.
Teoria de Zeri
A Teoria de Zeri tem o intuito de levar as organizações e empresários
a enxergarem a possibilidade de usar como matéria-prima o
que antes era considerado lixo, criando inúmeras oportunidades para
inovação e empreendedorismo.
Essa teoria considera a natureza como ponto de partida para a
invenção de novas tecnologias; o aumento da produtividade; e a competição
no mercado baseada em qualidade e preço.
Zeri é a sigla para a expressão em inglês que significa Pesquisa e
iniciativas em zero emissões (Zero Emissions Research Initiative). Foi
lançada em 1994, no Japão, com o apoio da Universidade das Nações
Unidas e do Ministério da Educação e Ciência do Japão.
O conceito Zeri propõe um sistema de produção e consumo “sem
restos”. Um dos primeiros países no mundo a adotar esse conceito foi
o Brasil.
A metodologia Zeri oferece uma estrutura que estimula a indústria
a pensar e desenhar sistemas. Ela contrasta fortemente com a estratégia
tradicional das empresas, segundo a qual os executivos devem se
concentrar apenas no negócio central.