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O conhecimento científico

 Diferente de senso comum, no conhecimento científico deve se seguir um caminho


para se chegar à uma conclusão. Tem o um rigor teórico.
 Richardson (estuda ciências sociais): afirma que não existe uma fórmula mágica e
única de fazer a pesquisa ideal.
 Precisa-se ter conhecimento da realidade, noções básicas da metodologia e técnicas
de pesquisa, além de seriedade, trabalho e consciência social.
 Como uma ferramenta para adquirir conhecimento, a pesquisa pode ter os seguintes
objetivos: resolver problemas específicos (vacina covid), gerar teorias (como surgiu a
terra?) ou avaliar teorias já existentes (diferentes teorias sobre formas de
aprendizagem).
 Pesquisador é alguém que, ao perceber um problema teórico ou prático em seu meio-
falta de um conhecimento-, pensa em soluções, formula hipóteses e trata de verifica-
las de modo a tirar conclusões apropriadas às suas observações.
 Hipótese: a possível resposta que eu acho que irei encontrar para a pergunta da minha
pesquisa científica.
 O método indica as regras e procedimentos que orientam e auxiliam a pesquisa
(COMO FAZER).
 Ciência triunfa no século XIX, quando proliferam as descobertas no campo das
naturezas.
 Ciência: fonte de progresso
 Ciências se dividem em: socias e empíricas
Empíricas se dividem em: ciências naturais e sociais
 Conhecimento positivista (COMTE): fenômenos são regidos por leis invariáveis.
 No século XX, se sentiu suas limitações para compreender o objeto de estudo humano.
Estas percepções levam ao questionamento do positivismo.
 Fatos humanos tem graus variados de complexidade. Seres humanos reagem de
formas variadas, de acordo com suas visões de mundo, opiniões, ideias. A interação
entre eles não é como reação entre elementos químicos.
 Nas ciências humanas o pesquisador é um ator que age e exerce sua influencia sobre o
objeto pesquisado (tem inclinações, preferencias...), o que influencia na pesquisa e
interpretação. Isso pode comprometer a pesquisa, por isso a exigência de prudência e
rigor no uso dos métodos = deixar a subjetividade de lado.
 Generalização das ciências naturais = não aplicável a natureza humana (não é
quantificável)
 Positivismo se enfraquece e busca-se, então, outros métodos para as ciências
humanas. Ciências naturais também percebem as limitações do positivismo (pois
conclusões são provisórias = coisas estão em transformação)
 Objetividade deve ser perseguida na pesquisa científica, mas não é garantida.
 Ciências humanas se estabelecem essencialmente a partir da busca pela compreensão
dos fenômenos sociais e humanos.
 Revoluções despertam interesse dos pesquisadores.
 No Brasil, os temas de pesquisa que são frequentes: escravidão, diferença entre
classes social, questão indígena, estado militar, processos sociais, democrata
participativa...
Há diferenças entre empirismo lógico (positivista) e Teoria crítica (surgida na metade
nos anos 60 e consolidada nos anos 80).

 METODOLOGIAS QUALITATIVAS: ganham força a partir dos anos 70, determinam o


paradigma qualitativo que se opõe ao positivismo (que é identificado pelo paradigma
quantitativo).
HOJE: a pesquisa nas ciências sociais se caracteriza por uma multiplicidade de
abordagens, com pressupostos, metodologias diversos.

 PARADIGMA QUALITATIVO: compreensão e interpretação. Pesquisas partem do


pressuposto de que as pessoas agem em função de suas crenças, percepções,
sentimentos, valores e que seu comportamento tem um significado que não dá um
conhecer de imediato, mas precisam ser desvelados.
 3 características do estudo qualitativo: para compreender um fenômeno é preciso
compreender as interrelações que surgem em determinado contexto, parte de
observações livres e as categorias surgem durante processo de coleta e análise dos
dados (critérios de pesquisa – ano, número....), a intervenção do pesquisador no
contexto observado é reduzida a mínima.

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