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simples
composto
Sujeito indeterminado
oculto
oração sem sujeito
nominal
Predicado verbal
verbonominal
do sujeito
Predicativo
do objeto
de ligação
transitivo direto
Verbo
transitivo indireto
intransitivo
2) Termos integrantes da oração
Complemento nominal
objeto direto
Complemento verbal
objeto indireto
Agente da passiva
3) Termos acessórios da oração
Adjunto adnominal
Adjunto adverbial
Aposto
4) Vocativo
Sujeito
Núcleo e classificação
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
O sujeito, um termo essencial da oração, é de quem (ou do quê) fala o verbo (quem
morre? quem foi às compras? quem estava florindo?). Pode ter um ou mais núcleos.
Qual o sujeito desta oração? "O meu amigo Tonico", isto é, o nome próprio Tonico,
precedido pelo artigo "O" e pelo pronome possessivo "meu".
No entanto, uma das palavras que constitui cada um desses sujeitos é mais importante
que as demais, pois ela é propriamente o termo sobre o qual se diz alguma coisa. Essa
palavra é chamada de núcleo do sujeito. Nos exemplos citados, os núcleos do sujeito
são, respectivamente, "tataravó", "modelos" e "presidente".
Classificação do sujeito
Além disso, existem duas categorias ou tipos básicos de sujeito. São elas:
c) Oculto, elíptico ou desinencial: caso não esteja expresso na oração, mas possa ser
identificado pela terminação (ou desinência) do verbo. Exemplo:
Ficamos abestalhados com tanta corrupção.
Veja, a desinência "amos" refere-se à primeira pessoa do plural, "nós".
2) Sujeito indeterminado: é aquele que não se pôde ou não se quis apontar e que
também não se pode identificar pelo contexto ou pela terminação verbal. O sujeito
indeterminado pode acontecer:
A propósito, cabe aqui uma observação: O verbo da oração sempre concorda com o
sujeito em pessoa e número. Não se pode dizer, por exemplo, "ela vivemos na
Europa", nem "nós vive na Europa". Sendo assim, volte umas linhas, ao item b e note
que, embora estejamos nos referindo a "poucos leitores" e a "três anos" o verbo está
no singular, assim como ao nos referirmos a "hoje" o verbo está no plural - o que
reforça a ideia de inexistência de sujeito.
Predicado (2)
Nominal e verbonominal
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
O predicado, um termo essencial da oração, pode ser classificado em:
a) predicado verbal
b) predicado nominal
c) predicado verbonominal
Os predicados verbais estão presentes em orações do tipo:
Predicado nominal
Há casos, porém, em que o núcleo do predicado não é um verbo. A declaração que se
faz sobre o sujeito não está contida no verbo (ou seja, o mais importante não é que a
galinha "enche", ou que o galo "canta"), mas sim num substantivo ou adjetivo (que,
em gramática, são também chamados de "nomes") que se seguem ao verbo.
O sujeito é "a galinha do vizinho". O núcleo do predicado não está contido no verbo
("é"), mas sim no adjetivo - "gorda". Isto é, a ideia mais importante do predicado não
é o verbo "é", mas o adjetivo "gorda". "Gorda" é o nome que se liga ao sujeito através
de um verbo de ligação. "Gorda" é o predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito
exprime a qualidade ou condição que se atribui ao sujeito. O verbo de ligação tem a
função de ligar o predicativo ao sujeito.
Na oração que analisamos, o nome é mais importante do que o verbo de ligação. A
esse tipo de predicado chamamos de predicado nominal.
Verbos de ligação
O verbo de ligação pode indicar o tipo de relação que existe entre sujeito e
predicativo. Os verbos de ligação mais frequentes são: "ser", "estar", "ficar",
"parecer", "permanecer" e "continuar". Além deles, vários outros verbos podem servir
como verbo de ligação. Vamos analisar as orações abaixo:
a) Hermógenes é louco.b) Hermógenes parece louco.c) Hermógenes fica louco.d)
Hermógenes anda louco.
Todos os verbos em itálico são verbos de ligação: fazem uma ponte entre o sujeito
("Hermógenes") e uma qualidade que se atribui a ele ("louco"). A relação que se
estabelece entre o sujeito e seu predicativo, todavia, sofre pequenas variações,
suficientes para mudar o impacto e o sentido de cada frase.
Verbo de
Aspecto
ligação
A qualidade ou estado atribuído ao
Ser
sujeito é permanente.
Estar, andar,
Exprime estado transitório.
achar-se, etc.
Ficar, tornar-se,
Exprime mudança de estado.
fazer-se etc.
Ficar, continuar,
Mostra continuidade de estado.
permanecer, etc.
Parecer,
Denota semelhança.
semelhar, etc.
Predicado verbonominal
Vamos observar a seguinte oração:
Verificamos que o predicado possui dois núcleos. O primeiro é constituído pelo verbo
intransitivo "chegou" e o segundo é constituído pelo adjetivo "esbaforida".
Predicado (1)
Definição e predicado verbal
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Os termos essenciais da oração são sujeito e predicado. Tudo aquilo que se diz do
sujeito é o predicado. Vamos tomar um fato corriqueiro como exemplo:
O galo canta.
O sujeito da oração é "o galo". Pois bem, aquilo se diz do galo é o predicado dessa
oração. Ou seja, "canta" é o predicado da oração. Nesse exemplo, podemos observar
que o predicado é formado por um verbo intransitivo - o verbo cantar.
A ação que ele expressa tem sentido completo. Vamos a uma outra situação, dessa vez
expressa por um ditado popular.
O sujeito da oração é "a galinha". Tudo que se diz da galinha é o predicado. Ou seja
"de grão em grão, enche o papo". Nesse exemplo, o verbo do predicado é um verbo
transitivo direto - o verbo encher. Ele pede um complemento, o chamado objeto
direto: "o papo". A maneira como o sujeito enche o papo é expressa por um adjunto
adverbial, "de grão em grão".
Mais um exemplo.
Como o sujeito dessa oração é "o cravo", todo o resto é o predicado: "brigou com a
rosa". O predicado é expresso por um verbo transitivo indireto - o verbo brigar. Ele
pede um complemento, um objeto indireto. O complemento do verbo transitivo
indireto sempre se liga ao verbo por uma preposição.
O predicado também pode ser expresso por um verbo transitivo direto e indireto, ou
bitransitivo. Vejamos:
Ele contou o segredo a todos.
Alguém conta algo a outro alguém. Nos quatro exemplos que analisamos, o predicado
estava expresso por verbos.
Predicado Verbal
a) verbo intransitivo. Ele sorriu.
b) verbo transitivo direto. Ele olhou a paisagem.
Ele lembrou-se de
c) verbo transitivo indireto.
Rosita.
d) verbo transitivo direto e Ele explicou a lição ao
indireto. aluno.
Basta pensar um pouco e você vai verificar que o mesmo ocorre nos outros dois
exemplos dados.
Os verbos acima são transitivos diretos e pedem como complemento um objeto direto.
Quando comparamos esses verbos com os substantivos, percebemos que os
substantivos também pedem um complemento. O nome que se dá a essa função
gramatical é complemento nominal. Podemos perceber assim que o complemento
integra o sentido do substantivo.
Mas nem sempre os nomes que pedem complemento nominal estão ligados a um
verbo. Há casos em que um substantivo abstrato demanda um complemento. Veja os
exemplos abaixo:
A oração seguinte tem uma estrutura bem parecida. Ela é formada pelo verbo perder,
que também é um verto transitivo direto.
Mas nem todas as pessoas gostam tanto assim de futebol. Pode ser que alguém
responda a seu questionário de forma bem diferente:
O conteúdo é diferente, mas observe como a forma gramatical é parecida. Veja que
ele também usou dois verbos transitivos diretos: suportar e detestar. Dizemos que
esses verbos são transitivos diretos porque seus complementos são introduzidos
diretamente após o verbo, sem preposições (ama o quê? futebol. detesta o quê? esse
esporte).
Se você pensar um pouco, verá que a análise é idêntica à das frases anteriores. Assim,
aprendemos que os verbos amar, perder, suportar e detestar são verbos transitivos que
pedem um complemento: o objeto direto.
Mas voltemos ao futebol. Pode ser que seus entrevistados não sejam tão apaixonados
pela redondinha. Pode ser que deem respostas diferentes, como:
Nesses dois casos, temos verbos transitivos indiretos. Quem gosta, gosta de alguém
ou de algo, pois gostar é um verbo que exige a preposição de.
Uma coisa é certa. Ao fazer essa afirmação, o entrevistado usou um objeto direto e
um objeto indireto. É isso mesmo. O verbo preferir é um verbo bitransitivo. Ele é ao
mesmo transitivo direto e indireto.