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ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS (AINE’s)

 Não tem um caráter derivado de hormônios, como por


exemplo os corticoides (são anti-inflamatórios esteroidais, são
copias do hormônio cortisol, é uma prescrição de curto prazo, o
efeito colateral é inchaço, edema, gordura)
 Os anti-inflamatórios esteroidais tem uma ação mais potente
do que os AINE’s.
 Objetivo de reduzir os efeitos adversos – uso dos AINE’s ao
invés dos esteroidais.
 Tratamento de doenças respiratórias pode fazer o uso de anti-
inflamatórios esteroidais e não pode fazer o uso dos AINE’s.
 Problemas gástricos não deve prescrever anti-inflamatorios
esteroidais e não esteroidais a longo prazo.
 Enzimas cicloxigenases – participam da regulação a partir de
catalisação de substancias que regulam varias coisas no nosso
organismo. São expressas em células do SI. Quando há
inflamações produzem mediadores anti-inflamatórios.
 Todas as células são formadas por uma bicamada de
fosfolipídio. Existe uma enzima chamada de fosfolipase A2,
pega um lipídio de membrana (fosfolipídio) e clivar e gerar um
produto. Em relação a fosfolipase C, parecedida com a
fosfolipase A2, tem uma preferencia por fazer a hidrolise do
PIP2. Ela vai catalisar a clivagem desse fosfolipídio de
membrana em um acido graxo (20 carbonos) que recebe um
nome de ácido araquidônico.
 A importância fisiológica desse acido é evidenciada.
 A fosfolipase A2 é expressa em células parietais que produzem
acido clorídrico e está sempre clivando fosfolipídios de
membrana que produzem acido araquidônico. Este vai ser
substrato para a Cox 1 (subforma da cicloxigenase) que é ativa
e estará convertendo o acido araquidônico em seus produtos
(prostaglandinas – PGE2, PGF2, PGF2alfa e PGI2) e
tromboxanos A2).
 A PGE2 e a PGI2 causam proteção da mucosa gástrica.
 A PGE2 e a PGI2 produzidas pelas células parietais do estomago
diminuem a produção de HCL e aumentam a produção de
muco.
 A Cox é fisiológica, portanto, ativa a todo o momento e é
constitutiva, protege a mucosa gástrica.

 Durante o processo inflamatório, quando há injuria periférica


de alguma região, o SI é ativado, vai haver migração de células
inflamatórias, como macrófagos (inflamação aguda, produzem
prostaglandinas que não tem função constitutiva e sim
imunológica) e mastócitos (produzem histamina) para o local
da injuria, toda injuria gera um processo de inflamação.
 Esse macrófago quando chega ao processo da injuria, expressa
uma cicloxenase, denominaram ela de COX2.
 A COX1 e a COX2 se diferenciam pela sequencia de aa que elas
expressam e pelo local de atuação.
 Toda injuria ativa no macrófago, a enzima fosfolipase A2 é
ativada quando o monócito se transforma em macrófago, essa
enzima converte o fosfolipídio de membrana em acido
araquidônico que é substrato da cox2 que vai produzir as
prostaglandinas (PGE2 E PGI2, principalmente). Quando essas
prostaglandinas são liberadas pelo macrófago agem de maneira
parácrina (atua em outra célula). Essas prostaglandinas agem
em neurônios nociceptores (carreiam a dor).
 O glutamato é produzido pelos nociceptores e são liberados
quando sentimos dor.
 (não peguei as próximas coisas)
 Aspirina (Aas) inibe a cox 1, por ser não seletiva, que não
protegem a mucosa gástrica
 Inibir a Cox 2
 Classe fármacos (Prova) – Coxibes que são inibidores seletivos
da Cox 2. Uso crônico dos fármacos coxibes, começaram a
desenvolver HAS, IC, trombose, AVC etc.
 A COX 2 não é somente expressa nos macrófagos.
 As células endoteliais regulam a nossa PA através da produção
de ON. Essas células expressam COX2, a mesma enzima que
está no macrófago que produz somente um tipo de
prostaglandina (PGI2).
 A PGI2 causa no sistema cardiovascular, uma vasodilatação
mais inibição da agregação plaquetária. Ela impede que as
plaquetas formem trombos, é uma substancia anti trombótica.
Ela é chamada de prostaciclina sintase para regular a PA.
 A COX 1 prefere sintetizar tromboxano A2 que faz o contrario
que a prostaciclina faz. Ele tem duas funções no sistema
cardiovascular: vasoconstritora e aumenta a agregação
plaquetária.
 Inibição seletiva da COX 2 somente em curto prazo.
 Monitorar a PA da pessoa.
 O rim expressa as duas isoformas: cox 1 e cox 2. Uso
prolongado de AINE’s pode gerar uma insuficiência renal
crônica.
 Constan para cólicas
 Em baixas doses, a aspirina tem a preferência de inibir TXA2.
 A meia vida da dipirona depende da meia vida da plaqueta.
 A meia vida do ac acetilsalicílico é igual a meia vida da
plaqueta.
 Pacientes hemofílicos não podem tomar inibidores não
seletivos.
 (PROVA) – Mecanismo de ação: porque ele não pode ser
prescrito para isso ou para aquilo.

PARACETAMOL E DIPIRONA:
 Como eles causam redução da dor e da febre?
 A fosfolipase A2 produz o ácido

Mecanismos de ação classes terapêuticas e características


farmacológicas
1. AINEs não seletivos (inibem cox 1 e cox2)
Inibição potente -> ex: indometacina
Inibição moderada -> ex: cetorolaco/tolmetina/etodolaco
Inibição fraca -> ex: ibuprofeno, cetoprofeno, naproxeno (mais
tolerado pelo TGI, inibe de forma fraca as Coxs)
Os que fazem a inibição moderada e fraca são mais seguros
(precipitação de doenças cardiovasculares) e mais utilizados
clinicamente.
(Prova – características do AAS)
Não seletivo irreversível – AAS (antiplaquetário) e uricosúrico. O
Aas inibe a reabsorção renal de ácido úrico, em doses altas.
A intoxicação com Aas em adulto é chamada de salicilismo e em
crianças é chamado de síndrome de Reye.
Em doses moderadas ele é antitérmico, anti-inflamatório e
analgésico.
2. Inibidores seletivos da Cox-2. Ex: coxibes (celo, coxibe ->
receita)
3. AINE’s com maior seletividade para a cox-2, com ação fraca
sobre a cox-1.Ex: nimesulida/diclofenaco/meloxicam

(PROVA)CONTRA-INDICAÇÕES:
1. Asma/DPOC
2. Hipertensao/ problemas cardiovasculares (coxibes)
3. Insuficiencai renal crônica
4. Doenças virais/ hemofilia/pré-cirurgia
5. Problemas TGI
6. Gravidez/lactação

PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS:


Cardiovasculares

PARACETAMOL E DIPIRONA
Eles são inibidores da Cox 3
não tem efeitos anti-inflamatórios, mas são analgésicos e
antitérmicos.
A Cox 3 neuronal induz dor e febre.
Como o paracetamol causa analgesia e redução da temperatura
corporal?
Nociceptores de primeira ordem que são ativados por meio de
injúrias. Eles são sensíveis aos 3 tipos de estimulo (temperatura, dor
e inflamação).
Corno dorsal da medula é o principal local de processamento da dor
Se entrou cálcio, o glutamato vai sair pelo CDM.
Quando o córtex é estimulado, sentimos dor, através de uma via
ascendente.
O córtex também estimula uma via inibitória, impede que a dor seja
muito intensa.
Analgésicos endógenos – são liberados no corno dorsal da medula.
Exemplos são a noradrenalina, serotonina, endorfinas (opioides
endógenos).
Quando o córtex resolve inibir a dor, ele estimula a PAG que é o
principal neurotransmissor do SNC.
O núcleo magno da rafe quando é ativado pela pag

MECANISMO DE ACAO ANALGESICO DO PARACETAMOL E DIPIRONA


(PROVA)

VER VÍDEO AULA

Por que a dipirona é menos segura que o paracetamol? Pois ela


causa agranulocitose irreversível e aplasia medular.
O limite diário de paracetamol é 5g.

Após 4 horas de uso de paracetamol, usa o carvão ativo para reverter


o quadro de toxicidade.
Depois de 4h – n acetilcisteina
Paciente com insuficiência hepática usa dipirona ao invés de
paracetamol.
O álcool reduz a atividade de glutationa

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