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INTRODUÇÃO
A teoria do delito se estrutura no ano de 1906 por meio da criação do
conceito de “tipo penal” (conceito do direito penal, fato típico) através de
autores alemães. A dogmática alemã tem uma relação muito próxima com
a própria filosofia do direito e a do direito penal. Nesse sentido, isso já é
importante porque o fato de usarmos uma dogmática pensada para um país
de evolução de direitos humanos diferentes, é necessário que se faça
alguns recortes e análises críticas.
A primeira teoria que buscou formar uma arquitetura para imputação
penal foi o Causalismo ou Naturalismo, que vai do final do século 19 e início
do século XX e ele tem uma influência muito grande do positivismo. Ele foge
de um conceito clássico de delito que importava a relação de casualidade
entre a conduta + resultado. Ademais, durante muito tempo o direito não
foi considerado ciência, nesse tempo a ciência era tudo aquilo que se tinha
repetição de experimentos (racionalismo), tinha que ser como um
conhecimento exato. E nesse tempo como eu poderia dizer que algo no
direito é “certo ou errado?”. Desse modo, o Direito era tratado como uma
ciência inferior nessa época.
Os três elementos: tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade formam o
que chamamos de DELITO.
• TIPICIDADE
• ANTIJURIDICIDADE DELITO
• CULPABILIDADE
o Antijuridicidade (ilicitude): Não basta para ocorrência de um crime, que o fato seja
típico (previsto em lei), é necessário que seja antijurídico (contrário a lei penal, que
viole bens jurídicos protegidos pelo ordenamento jurídico).
• CONDUTA
• RESULTADO
• NEXO CAUSAL