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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM, VISANDO

AO SUCESSO ESCOLAR

Lucia Oliveira dos Santos Miguel ¹


Eliane Rose Maio Braga ²

RESUMO

Este artigo aborda a importância da família no processo de aprendizagem e tem


como objetivos, mobilizar a comunidade escolar, incluindo os professores, equipe
pedagógica, direção, funcionários, alunos e, principalmente, as famílias sobre o
papel social da escola e a participação efetiva desta comunidade; estudar as
características da família contemporânea; orientar as famílias com conhecimentos
sobre as fases de desenvolvimento em que os filhos estão para melhor compreendê-
los e conscientizar os alunos sobre a importância da escola e do conhecimento para
as suas vidas. Este artigo é também fruto dos encontros realizados com as famílias
e alunos da 6ª série do Colégio Estadual “Vera Cruz” de Mandaguari. Como
resultado apresenta-se uma reflexão sobre a importância da escola e a família se
aliarem no processo educacional.

PALAVRAS-CHAVE: Família, Desenvolvimento Humano, Aprendizagem Escolar,


Escola.

1- Professora Pedagoga PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional-2008/2009)- Universidade


Estadual de Maringá- UEM
2- Professora Doutora da Universidade Estadual de Maringá- UEM – Co-autora deste artigo
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ABSTRACT:

This article approaches the family importance at the learning process and has as
objectives to mobilize the school community, including teachers, pedagogical team,
direction, school workers, students and mainly the families about the school social
roll and the effective community participation; to study the contemporaneous family
characteristics; to orient the families with the knowledge about the development
steps on which their children are passing through in order to better understand them
and make the students aware about the importance of the school and knowledge in
their lifes. This article is also result of the family and students of 6 th grade of “Colégio
Estadual Vera Cruz” de Mandaguari meetings. As result it is presented a reflexion on
the importance of both school and family alliance at the educational process.

KEY-WORDS: Family, Human Development, School Learning, School

INTRODUÇÃO
O presente artigo é fruto dos estudos realizados nos anos de dois mil e oito e dois
mil e nove através do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). O PDE
contempla etapas fundamentais: 1- Projeto de pesquisa; 2- Produção de Material
Didático; 3- Implementação do Projeto na Escola; 4-Grupo de Trabalho em Rede; 5-
Artigo Científico. O artigo científico que apresentamos neste momento reflete o
caminho percorrido nos dois anos de estudo, cujo objeto de estudo foi a família: sua
transformação no decorrer da história, as configurações da família contemporânea e
a sua importância na vida escolar dos filhos.

A FAMÍLIA NO DECORRER DA HISTÓRIA

A família, grupo socialmente construído pela humanidade, tem seu início na pré-
história. O macho supunha que, uma vez instalada a necessidade de satisfação
genital teria adquirido um forte motivo para conservar a fêmea junto de si, a qual, por
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sua vez, não querendo se separar de sua prole indefesa via-se abrigada a se unir ao
macho, mais forte, por uma questão de defesa da vida. (ORSI, 2003)
Antropólogos, historiadores, pesquisadores e outros estudiosos se debruçaram
muito tempo em livros, histórias contadas, pinturas, fotografias, escritos etc., a fim de
estudar e entender a origem da família, sua organização e seu funcionamento no
decorrer da história. Tal tarefa é bastante complexa, porque a família foi-se
transformando conforme a exigência social de cada época.
Ainda hoje, temos dificuldade para conceituar família, dada a sua complexidade.
Osório (1996, p.14) nos diz que,

[...] a família não é uma expressão passível de conceituação, mas


tão somente de descrições; ou seja; é possível descrever as várias
estruturas ou modalidades assumidas pela família através dos
tempos, mas não definí-la ou encontrar algum elemento comum a
todas as formas com que se apresenta este agrupamento humano.

O ser humano nasce em uma situação de dependência extrema, e tem de ser


atendido e alimentado porque não tem como defender-se. É o ser da natureza que
mais precisa de ajuda do seu semelhante para tornar-se independente, sendo que
nunca o será totalmente. (RAMOS, 1990)

Em um processo histórico, por uma questão de sobrevivência os homens precisaram


unir-se em grupos para sobreviver. Chegar à idade adulta era muito difícil, tamanhas
as dificuldades enfrentadas na natureza. Essa consciência,
portanto, resultou em centenas de anos de tentativas até que, finalmente, os
homens perceberam que em grupos a chance de se manterem vivos era maior.
Dessa época, do chamado grupo primitivo, até chegar a nossa atual e complexa
formação familiar, passaram-se milênios. (ORSI, 2003)

O homem é um animal, e precisa de cuidados para manter-se vivo. É frágil e com o


passar do tempo desenvolveu um sistema complexo de comunicação ao mesmo
tempo em que se deu o desenvolvimento psíquico. Movido pelas necessidades
básicas de sobrevivência e segurança, foi criando meios de organização e de defesa
para sobreviver na natureza. À medida que ia se organizando, ia criando também
um jeito todo especial de articulação e hierarquia entre os membros daquela
sociedade.
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O homem primitivo organizava-se em grandes grupos e sua principal preocupação


era alimentar-se e preservar a vida. Isso era conseguido com grande esforço do
grupo, já que sua morada era a natureza, e se abrigava em cavernas. A descoberta
do fogo modifica esse panorama e o homem passa a desenvolver-se com maior
rapidez: já pode moldar a argila, cuidar da pele dos animais, aquecer-se etc. Então,
a essa altura da história, com o aumento da população, não é possível viver
somente da caça, como antes. É preciso fixar morada, cultivar a terra e adestrar
animais. Surgem a agricultura e a pecuária. A humanidade dá um grande salto. O
homem é obrigado a criar novas técnicas de sobrevivência, e inicia-se um processo
crescente de domínio da natureza. (ORSI, 2003)

E a humanidade desenvolveu-se a tal ponto que o processo de surgimento das


comunidades torna-se uma necessidade. Com os grupos instalados, cultivando a
terra, e com os animais domesticados, os instrumentos de trabalho se aperfeiçoam.
Até essa época, a família era o grande grupo. Ensinar e aprender eram uma relação
quase que hereditária. Dentro do grupo, os conhecimentos eram transmitidos de
geração a geração.

Com o desenvolvimento da escrita fica, portanto, mais fácil transmitir ensinamentos


determinados pela classe dominante. Na Idade Média, época de grande fertilidade,
porém de grande mortalidade, poucos homens percorriam todas as etapas da vida.
A criança ainda era considerada um adulto em miniatura, e isso fica bem claro nas
pinturas da época que retratavam as famílias.

Ariès (1981, p.17) relata que,

[...] até por volta do século XII, a arte medieval desconhecia a


infância ou não tentava representá-la. É difícil crer que essa ausência
se devesse à incompetência ou à falta de habilidade. É mais provável
que não houvesse lugar para a infância nesse mundo. Uma miniatura
otoniana do séc. XI nos dá uma idéia impressionante da deformação
que o artista impunha então aos corpos das crianças, num sentido
que nos parece muito distante do nosso sentimento e da nossa
visão.

Entre os séculos XIV e XVIII, os relatos nos mostram uma sociedade sem
adolescentes. A vida é dividida em três grandes momentos: a infância considerada o
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período da dependência; a idade da guerra, em que os homens vão defender suas


terras e seus países; e a idade sedentária, que compreende os homens da lei,
adultos. (ARIÈS, 1981)

E é a partir desse contexto que acontece a Revolução Industrial, que tem como
principal característica as grandes máquinas. O sistema capitalista se instala, e
estamos, então, no século XVIII. Grandes transformações ocorrem no modo de
organização da sociedade. As mulheres, que estavam confinadas em suas casas,
são “convocadas”, juntamente com suas crianças, a trabalhar nas indústrias. Indo
trabalhar fora de casa, fica com uma carga horária exorbitante (cerca de 17 horas
por dia). Dessa forma a mulher ajuda a transformar a família, no cenário social.

Orsi (2003, p.31) escreve que,

[...] a família burguesa começa a delinear-se a partir do período da


industrialização, que sinalizou a modernidade, do surgimento da
escola, da conquista da privacidade, da preocupação com a
educação dos filhos e do sentimento de família, também valorizado,
sobretudo pela igreja. Com isso, os papéis, o lugar e as atribuições
de cada um de seus membros começam a ser definidos.

É nesse contexto que Freud e outros estudiosos encontram terreno fértil para
desenvolver as suas teorias de desenvolvimento, que valorizam a criança e o
adolescente, em suas ações e reações. (ORSI, 2003)

O modelo de família é transformado, respondendo à economia capitalista, e está


implantado até hoje no mundo ocidental. A família, então, se transforma de forma
bruta e radical. A mulher, mesmo recebendo um salário baixo, precisa ajudar no
orçamento doméstico, porque o salário do homem também é baixo. As crianças são
entregues às escolas. O sistema capitalista toma conta, e a corrida pelo dinheiro se
torna acirrada e determina o tempo que as famílias têm para se dedicar aos filhos.
Apesar dessa mudança extremamente significativa na configuração social e
conseqüentemente familiar, vale dizer que a instituição família é considerada como
uma instituição para crescer e ter proteção. A esse respeito Osório (1996, p.12)
afirma que “[...] a família continua sendo percebida como a viga mestra de qualquer
realinhamento no processo evolutivo do ser humano.”
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Com o passar do tempo é possível perceber que a família foi se transformando e


adquirindo novas formas e funcionamentos de diferentes maneiras, conforme o lugar
e o momento histórico, os fatores sociais, políticos, econômicos e religiosos.
Constatamos que as relações familiares influenciam e são influenciadas pelos
movimentos sociais e se modificam conforme as necessidades criadas pelo homem,
que modifica seus comportamentos, tornando-se diferente de seus antepassados e
de seus sucessores.

Assim como a sociedade, a família procura mecanismos para transformar e moldar


seus membros conforme as exigências do meio em que está inserida. Alguns se
adaptam, outros não, e dessa forma alteram ou correspondem às expectativas do
grupo familiar a que pertencem.

E a história não pára. Chegamos ao século XX. A ciência avança velozmente: surge
a pílula anticoncepcional, garantindo independência à mulher, que pode decidir se
quer e quando quer constituir família. Algumas, porém, tornam-se responsáveis
sozinhas pelos lares. Então, a mulher, que já tem dupla jornada de trabalho, fica
com menos condições de acompanhar os filhos no seu desenvolvimento, e
conseqüentemente no processo escolar. Alguns homens acabam perdendo espaço
dentro das famílias. A conquista do divórcio gera novos conceitos de família, que,
antes considerada nuclear, ganha novas configurações. (MACEDO, 1994)

As grandes transformações ocorridas na sociedade e na economia acarretam


grandes mudanças na estrutura familiar. Aparecem arranjos familiares diferentes,
além da diminuição no seu tamanho. Temos hoje um grande número de famílias
reconstituídas, fruto de separações, divórcios e novas uniões. As relações familiares
estão mais complexas, visto que:

- aumentou a participação feminina no mercado de trabalho;


-há maior liberdade sexual, e por isso as pessoas podem definir os parceiros e o
número de filhos;
- há um grande número de famílias chefiadas por mulheres.
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As novas configurações familiares, tão diferentes da família nuclear, mostram-nos


uma nova realidade.

As reconstruções familiares acarretam obviamente mudanças


significativas no campo relacional familiar, provocando a emergência
de situações sem precedentes, para as quais não há experiências
prévias na evolução da família que possam servir de referência para
balizar o processo de assentamento sócio-cultural dessas novas
formas de convívio social. (OSÓRIO, 1996, p.56)

A partir da constatação dos reflexos das transformações na sociedade e nas


famílias, podemos imaginar que as crianças e os adolescentes tenham sido
influenciados negativamente. Orsi (2003) cita um estudo realizado pela Universidade
Católica do Rio Grande do Sul em que os envolvidos eram adolescentes advindos
de famílias originais, e outros de famílias reconstruídas. A conclusão a que os
estudiosos chegaram é que a configuração familiar existente não é o principal
elemento para uma família ser ou não feliz; ter ou não prosperidade.

Discutimos, então, o quanto é importante a família ser um suporte para as


necessidades das crianças e dos adolescentes, sendo que esse suporte deve
acontecer também com o processo de aprendizagem escolar. O sucesso no
processo de aprendizagem escolar depende de alguns elementos considerados
fundamentais: a organização do espaço físico, a disponibilidade de materiais
educacionais, além do envolvimento no processo de desenvolvimento dos filhos.

A aprendizagem é um processo individual, porque cada um tem um jeito de


apropriar-se do conhecimento, o que acontece desde o nascimento e se estende por
toda a vida. A aprendizagem envolve pensamento, afeto, linguagem e ação. Esses
processos precisam estar em harmonia para que o sucesso seja obtido, e a família
tem papel essencial e indispensável nesse processo. A família sempre desenvolveu
e sempre desenvolverá expectativas com relação aos filhos. Com relação ao
processo educacional, não é diferente. Quase todos os pais querem que os filhos
tenham sucesso escolar, e quando não há um desenvolvimento satisfatório é preciso
analisar o estudante, a sua família e a escola. Porém, para diferentes autores,
independentemente da origem do problema, é dentro do contexto familiar que as
dificuldades serão amenizadas ou multiplicadas. (POLITY, 1998)
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A escola, por sua vez, precisa garantir uma relação de diálogo, ouvindo o que a
família tem a dizer e se colocando como parceira no processo de desenvolvimento
dos alunos. A escola precisa demonstrar interesse e apresentar atitudes livres de
preconceitos para com os alunos e suas famílias. Ela precisa, ainda, agir como
moderadora das ansiedades das famílias, com vistas a contribuir na resolução de
problemas apresentados pelos alunos.

A escola pode colaborar com as famílias orientando-as sobre a necessidade de


dedicar cuidados à educação dos filhos e auxiliando nas tarefas escolares. Segundo
Yaegashi (2007) tanto a escola quanto a família deveriam tentar mudanças que lhes
permitissem responder adequadamente, no sentido de ajudar a criança, evitando
maiores dificuldades e situações de estresses.

As dificuldades encontradas com relação à aprendizagem e ao sucesso escolar são


muitas. Por um lado, há uma espécie de sentimento de culpa dos pais, que se
cobram por não conseguirem atender às necessidades dos filhos, e do outro lado, os
filhos sentem-se abandonados pelos pais nas suas necessidades, e por fim a
escola, que não consegue desempenhar o papel social para o qual foi designada.
(BRILHANTE, 2004)

Então, podemos perceber que a união da escola e da família resultará num processo
ensino-aprendizagem com maiores condições de obtenção de sucesso. Essas duas
entidades socialmente construídas precisam e devem estar conscientes do seu
papel, devendo ser participantes do processo de desenvolvimento dos alunos/filhos,
de modo que eles sejam autônomos e críticos para agir na sociedade.

A partir deste entendimento, vamos percebendo uma família cada vez mais distante
dos filhos, uma vez que o tempo foi ficando cada vez mais escasso; as
necessidades de prover o sustento da prole mais difícil, entre outros fatores; a
mulher indo para o mercado de trabalho; enfim, os filhos foram ficando sem a
assistência que tinham a algumas décadas passadas. Essa situação refletiu
imediatamente na vida escolar, os alunos deixaram de apresentar algumas
características e que a escola considerava importante, como por exemplo, a
organização das tarefas, os primeiros princípios de organização pessoal como:
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respeito ao próximo,.... Essa situação tem deixado menos eficiente o trabalho


pedagógico realizado pela escola, uma vez que a escola precisa dedicar um tempo
muito grande a situações/conceitos que deveriam ser trabalhados pela família.
Diante desta constatação, propomos um trabalho no colégio com as famílias dos
alunos da 6ª série, porque consideramos importante ter um espaço para rever e
repensar algumas situações que envolvem a família e a escola. Com base neste
pensamento, propomos encontros de estudo com as famílias com os seguintes
objetivos:

-Mobilizar as famílias ajudando-os a entender o papel social da escola e da família


neste momento histórico;
- Estudar as características da família contemporânea;
-Orientar as famílias com conhecimentos sobre as fases de desenvolvimento em que
os filhos estão para melhor compreendê-los.

Após delimitar os objetivos, organizamos o material para os encontros.

Além de reunir as famílias para estudar, propusemos encontros com a equipe


gestora do colégio, professores e alunos das quatro turmas da 6ª série, uma vez que
sentimos necessidade de toda comunidade escolar estar ciente do processo.

Ao aplicar o Projeto de Implementação objeto deste trabalho, procuramos ser o mais


imparcial possível, uma vez que cada família tem a sua história, o seu jeito de viver
e de encaminhar os filhos, nesta vida e neste momento histórico. A nós, escola,
cabe ajudar no sentido de orientá-los a respeito do que as ciências vêm estudando
sobre o tema. Por outro lado, compete-nos deixar claro o que a escola espera da
família, já que, sozinhas, nem a escola nem a família têm condições de formar o ser
humano que se espera para atuar na sociedade.

Para trabalhar com as famílias a respeito da sua importância na vida dos alunos e
na vida da escola, lançamos mão de dinâmicas de grupos com o objetivo de tornar o
estudo mais agradável, uma vez que não propusemos palestras e, sim, conversas
entre a Pedagoga PDE e o grupo de famílias dos alunos de sextas séries.
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Desenvolvemos dinâmicas de acordo com o conteúdo trabalhado no encontro, de


maneira, que os participantes se sentissem motivados a participarem.

Os encontros foram realizados durante o primeiro semestre de 2009, período de


Implementação do Projeto PDE na Escola.

Abaixo seguem as atividades que foram realizadas com a comunidade escolar:


equipe gestora (1 encontro), alunos (2 encontros) e suas famílias (5 encontros). As
dinâmicas de grupo citadas estão nas referências para consulta.

PROPOSTA DE ATIVIDADES

O encontro realizado com a Equipe gestora do Colégio teve como principal objetivo
mobilizá-los para que pudessem saber como seria desenvolvido o projeto no colégio,
além de iniciar um estudo a respeito da família contemporânea. Sugerimos, então,
as seguintes atividades, objetivando contribuir para fundamentação e discussão dos
problemas ora apresentados:

Pensando a família, com a equipe gestora do Colégio:

1 - Dinâmica de grupo: realizar a dinâmica - Da folha da revista, ou a nº. 1- Para


quem você tira o chapéu.
2 – Apresentação do Projeto PDE à equipe gestora do Colégio e exposição da sua
importância.
3 - Leitura e discussão da fundamentação teórica trazida no Projeto de
Implementação.
4 - Levantamento das dificuldades enfrentadas pela escola para trabalhar com as
famílias deste momento histórico.
5 - Conclusão: Como pode a escola fazer o trabalho para o qual ela existe, apesar
das dificuldades encontradas?

Para os alunos de sexta série (4 turmas) – 2 encontros


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O objetivo principal do estudo com os alunos de sexta série foi levá-los a


compreender o processo histórico pelo qual a família passou e valorizar a família
que cada um possui. Os alunos foram encaminhados a compreender que cada um
de nós tem um papel importante dentro da família, seja como pai, mãe, filho, avó etc.
Os encontros tiveram os seguintes conteúdos:

Pensando a família, com os alunos de sextas séries do colégio

1º encontro
1 – Dinâmica de grupo: realizar a dinâmica - Qualidades nas pessoas.
2 – Explicação para os alunos do Projeto PDE e sua importância.
3 – Apresentação das transformações pelas quais a família passou no decorrer da
história (por meio de história em quadrinhos, em PowerPoint) e conversação sobre
esse entendimento, levando os alunos a valorizar a família que cada um tem.
4 – Tarefa: cada aluno assumiu o compromisso de trazer no encontro seguinte um
desenho ou uma foto da família, para a confecção de um painel.

2º encontro
1 - Dinâmica de grupo: realização dinâmica - Diferenças
2 – Confecção de um painel com as fotos ou os desenhos trazidos. Cada aluno
colou seu desenho ou foto e escreveu uma qualidade da sua família embaixo.
Conversamos sobre a família de cada um.
3 – Reflexão com os alunos sobre a importância da escola como uma instituição que
colabora no processo de formação das pessoas.

Para as famílias dos alunos de sexta série – 5 encontros

As famílias dos alunos foram chamadas para conversar com a Pedagoga PDE sobre
a importância que elas têm no processo de formação dos filhos. O principal objetivo
desses encontros foi buscar mecanismos para que escola e famílias possam se unir
na educação dos filhos/alunos. Para isso foram realizados 5 encontros, no período
noturno.

Pensando a família, com as famílias dos alunos do Colégio – 5 encontros


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1º encontro
1 - Apresentação do grupo: Pedagoga PDE e famílias.
2 - Dinâmica de grupo: realizar a dinâmica - Carta.
3 - Apresentação do Projeto e sua importância.
4 - Estabelecimento de um contrato com as famílias: periodicidade das reuniões, dia
da semana, horário e duração das reuniões.
5 - Conversa e registro das expectativas do grupo e a respeito dos encontros.
6 – Questionamento ao grupo: O que significa a família?
7 - Apresentação do painel que os filhos, fizeram além de conversar sobre ele.
8 – Como atividade para fazer em casa as famílias deviam pensar e escrever sobre
a maior dificuldade para educar os filhos, hoje.

2º encontro
1 - Dinâmica de grupo: realizar a dinâmica - Para quem você tira o chapéu.
2 - Diálogo sobre a atividade solicitada no encontro anterior e registro dos pontos
levantados pelas famílias.
3 – Estudo das transformações que a família sofreu no decorrer da história e a sua
importância em todos os momentos históricos.
4 - Atividade para fazer em casa: Anotar três situações em que foi possível dialogar
com os filhos, além de procurar se interessar pelas suas atividades escolares.

3º encontro
1 - Dinâmica de grupo: realizar a dinâmica - Comunicação.
2 - Conversação sobre a atividade solicitada no último encontro.
3 - Estudo das características físicas e psicológicas dos filhos na faixa etária de 12 e
13 anos.
4 - Atividade para fazer em casa: prestar atenção nos filhos, a fim de perceber se as
características estudadas são reais ou não, e anotá-las.

4º encontro
1 - Dinâmica de grupo: realizar a dinâmica - Da folha da revista.
2 – Conversação sobre a atividade de casa do último encontro.
3 – Estudos de texto sobre a importância da família para a formação do ser humano,
com base no texto da Rosa Maria Macedo (ver nas referências).
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4 - Atividade para fazer em casa: Fazer um programa “legal” em família. O desafio é


gastar pouco ou nenhum dinheiro e anotar os sentimentos dos integrantes da
família.

5º encontro
1 - Dinâmica de grupo: realizar a dinâmica – Elogio.
2 - Conversação sobre a atividade solicitada no encontro anterior.
3 - Conversação sobre a importância da participação das famílias na vida escolar
dos filhos, utilizando o texto: “Família faz a diferença na hora do estudo”. (ver
referências).
4 - Agradecimento, leitura e entrega de texto contendo síntese de informações
importantes feitas durante os encontros realizados.
5 – Atividade para fazer em casa: observar os filhos, dialogar, divertir-se com eles,
ler sobre as fases em que se encontram.

A aplicação do Projeto de Implementação na Escola nos possibilitou algumas


reflexões acerca do trabalho desenvolvido e do trabalho que precisamos
desenvolver, cabendo, portanto algumas considerações iniciais: na Semana
Pedagógica realizada no início do ano, realizamos um encontro com a equipe
gestora. Neste encontro, pudemos perceber que fazemos comentários a respeito
dos alunos e muitas vezes não conhecemos a sua realidade e esses pré-conceitos
dificultam o trabalho pedagógico. Ao apresentar o Projeto de Implementação à
equipe gestora, percebemos uma aceitação positiva, sendo que o mesmo foi
considerado relevante para responder uma necessidade do Colégio, visto que temos
dificuldades em trabalhar com as famílias dos alunos e levá-los a participar do
processo ensino-aprendizagem. A equipe solicitou que o projeto fosse estendido a
outras séries, porém, explicamos ser impossível, visto que não temos como aplicá-lo
em muitas turmas porque temos um espaço de tempo pequeno para a
implementação do projeto no Colégio, além de termos mais cinco professores no
PDE que precisam aplicar os seus projetos no 1º semestre.

Após apresentar o projeto à Equipe Gestora do Colégio, apresentamo-lo aos pais


e/ou responsáveis pelos alunos e durante essa assembléia, pudemos expor um
resumo do Projeto de Implementação do PDE e como pretendíamos desenvolvê-lo
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com as famílias dos alunos da 6ª série durante o 1º semestre de 2009. Os


participantes da assembléia puderam questionar e dar sugestões. O projeto foi bem
recebido pelas famílias.

No mês de fevereiro, no início das aulas, apresentamos aos alunos das 4 turmas
das 6ª séries, (todos estudantes do período vespertino), o Projeto de Implementação
do PDE 2008/2009. De início, fizemos uma explicação do que é o PDE, os objetivos
do programa e porque escolhemos o tema família e a sua importância como objeto
da pesquisa. Além disso, deixamos claros os motivos de ter escolhido a 6ª série para
aplicar o projeto: que se trata de uma idade de grandes transformações, tanto
psicológicas quanto físicas.

Neste primeiro encontro com os alunos, realizamos as atividades propostas, quando


puderam fazer um desenho constando as pessoas com as quais eles moram,
nomeando-as. Na seqüência, apresentamos e estudamos com os alunos a história
da família através de slides na TV pendrive. Os alunos participaram de maneira
bastante satisfatória, confrontando questões que estudaram na disciplina de História
e Geografia. Ao realizar esta atividade, percebemos que a função da escola que é a
de transmitir os conhecimentos que a humanidade acumulou, está sendo alcançada,
pelo menos em alguns momentos da vida escolar.

Para o segundo encontro com os alunos, organizamos um Power Point


proporcionando um diálogo sobre a importância da escola na formação das pessoas.
Os alunos foram questionados sobre o que é a escola, quais são as suas funções e
sua importância na vida de cada um. Como prática do encontro, os alunos se
comprometeram a pensar com maior seriedade a postura que apresentam nas
aulas, com o objetivo de melhorar o processo de aprendizagem.

Os cinco encontros realizados com as famílias dos alunos que estudam na sexta
série foram realizados no próprio Colégio. Vinte e três famílias de alunos
participaram dos encontros.

No primeiro encontro todos puderam se apresentar, apresentar o aluno que estavam


representando e citar uma característica positiva do mesmo (alguns tiveram
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dificuldade para realizar essa atividade). Na seqüência, explicamos o que é o PDE,


seus objetivos e o motivo pelo qual escolhemos o tema família e a sua importância
no desenvolvimento dos filhos. Logo em seguida, apresentamos através de slides a
história da família, tendo como texto principal a fundamentação teórica contida no
Projeto de Implementação no Colégio, escrito no 1º semestre de 2008. As famílias
receberam uma tarefa que deveria ser realizada na quinzena: registrar qual é a
maior dificuldade que sentem para educar os filhos neste momento histórico.

No segundo encontro com as famílias após recolher a tarefa do encontro anterior,


estudamos e discutimos as características físicas e psicológicas dos meninos e
meninas da faixa etária de 11 a 13 anos, que é a idade dos alunos da 6ª série. As
famílias expuseram fatos e situações que vivenciam com os filhos. Os participantes
receberam um texto contendo as informações estudadas para que pudessem ler e
refletir em casa. Como tarefa da quinzena, eles receberam a incumbência de
observar os filhos com o intuito de verificar se as características estudadas estão
acontecendo com os mesmos.

No terceiro encontro com as famílias, fizemos a leitura de um texto inicial e


apresentamos às famílias presentes uma assistente social que trabalha no CAP’S
(Centro de Atenção Psicossocial). Explicamos que na tarefa do encontro anterior,
80% dos participantes responderam que a principal dificuldade na educação dos
filhos está em orientá-los com relação à prevenção ao uso de drogas e como não
temos domínio suficiente para falar sobre o assunto, convidamos uma pessoa que
os possue para abordar o assunto com maior firmeza. A Assistente Social Neide
Maria de Jesus Marques Ferreira, profissional competente e detentora de
conhecimentos conversou com as famílias sobre o uso, abuso e prevenção ao uso
de drogas. Foi um encontro muito proveitoso, pois ela conseguiu fazer uma
exposição clara e acessível, levando as famílias a perceberem que a prevenção e o
acompanhamento que devem fazer com os filhos precisam partir do diálogo, da
participação dos pais na vida dos filhos, do lazer, do acompanhamento da vida
escolar. Os pais ficaram bem à vontade e puderam fazer perguntas pertinentes. A
profissional sugeriu sites, filmes e livros sobre a temática. Nesta quinzena, as
famílias deveriam fazer um programa com todas as pessoas com as quais moram. A
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condição imposta é que não poderiam gastar muito dinheiro na realização da


atividade devendo fazer o registro das impressões dos participantes.

Iniciamos o quarto encontro com as famílias questionando a respeito da tarefa do


encontro anterior. Até os participantes que não fizeram o registro por escrito,
puderam contar como foi fazer um programa com todos que moram junto. Cada um
fez uma atividade: uma família locou um filme, fez uma bacia de pipoca e espalhou
colchão na sala, outras famílias foram visitar um parente no sítio, outra fez um
almoço de Páscoa somente para o casal e os filhos e assim por diante. Quando
questionados sobre os sentimentos que envolveram esse momento, ouvimos frases,
como: “não sabia que ser feliz custava tão pouco”. Na seqüência, estudamos sobre
a importância da família na formação do ser humano e vimos algumas
características importantes que precisam ser desenvolvidas nos filhos para que
tenham maior chance de ser feliz e ter sucesso na vida, como por exemplo: ética,
iniciativa, flexibilidade, auto-estima e comunicação. As famílias puderam participar
citandos exemplos e trocando idéias.

No quinto encontro com as famílias iniciamos com uma dinâmica de Grupo: Elogio,
onde cada participante pode completar a frase: “A minha família é...”. Em seguida,
através de slides usando a TV Pendrive conversamos sobre o quanto a família é
importante para que os alunos tenham sucesso escolar e como as famílias podem
colaborar nesse processo, incentivando a leitura, nas tarefas, indo ao colégio
conversar e ouvindo os professores e a equipe do colégio, conferindo o material,
vendo os cadernos etc. Depois, puderam avaliar os encontros através de um
questionário com questões objetivas e subjetivas. As famílias foram questionadas
sobre: a importância do projeto; os conteúdos dos encontros e a contribuição que os
estudos realizados trouxeram para a melhoria do desempenho escolar dos filhos.
Puderam também escrever sobre o que consideraram importante nos encontros,
além de ter um espaço para sugestões. Encerramos o encontro agradecendo as
famílias pela participação e envolvimento no projeto e assumimos o compromisso
com as mesmas de continuarmos enviando textos mensalmente através dos filhos
para que eles possam fazer leituras e reflexões.
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Paralelamente à Implementação do Projeto no Colégio, desenvolvemos o Grupo de


Trabalho em Rede (GTR) desenvolvido na plataforma moodle. O GTR representou
uma excelente oportunidade de apresentar o nosso projeto aos pedagogos da Rede
Pública Estadual, considerando que pudemos ter a contribuição dos colegas que
atuam em diversas cidades do estado do Paraná. Iniciamos o GTR no mês de
outubro de dois mil e oito e encerramos no mês de junho de dois mil e nove.

Participaram do GTR 20 pedagogos da rede que escolheram o nosso curso por se


identificarem com a temática apresentada. A escolha foi feita através de um resumo
que disponibilizamos no site da Secretaria de Estado da Educação.

O GTR foi dividido em seis unidades:

Unidade I – Primeiros Contatos: Fórum de apresentação e dados cadastrais. Nesta


unidade os pedagogos puderam, além de se apresentar, colocar sobre o trabalho
que desenvolvem nas escolas e nos Núcleos Regionais de Educação, além de
exporem as expectativas com relação ao curso. Todos se posicionaram positivos e
com disposição para realizar os estudos que propusemos, sendo que essa
disposição nos deixou entusiasmada.

Unidade II – Demandas Específicas: discussão do texto intitulado “O trabalho como


princípio educativo da criança e do adolescente” da autora Maria Ciavatta Franco,
1992. Nesta unidade, a Secretaria de Estado da Educação, através da Coordenação
de Gestão Escolar (CGE) estabeleceu que todos os GTR dos Pedagogos deveriam
contemplar o referido texto. Os participantes, com a nossa mediação foram expondo
e discutindo as questões relevantes do texto apresentado.

Unidade III – Análise do projeto escrito no 1º semestre de 2008. Nesta unidade


apresentamos o nosso projeto, sendo que o principal objetivo era expor os objetivos
e a fundamentação teórica.

Unidade IV – Discussão do Material Didático produzido no 2º semestre de 2008. No


Material Didático discutimos como faríamos a aplicação do projeto no Colégio e os
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participantes puderam analisar a nossa produção e dar sugestões de


encaminhamentos.

Unidade V – Discussão, análise e contribuição no processo de Implementação do


Projeto no Colégio. Esta foi a unidade mais participativa, porque os cursistas
puderam sugerir, criticar e aplicar algumas metodologias sugeridas no material
didático.

Unidade VI – Avaliação do Curso. Nesta unidade, nós tutores respondemos um


questionário avaliativo constando: período de duração das atividades, interesse e
compromisso dos cursistas em aplicar as atividades constantes no Material Didático
e ao participar do GTR. Avaliamos também o ambiente virtual, a equipe de
monitoramento, além de conter espaço para expressarmos nossa opinião sobre o
GTR. Os pedagogos que participaram do GTR como cursistas puderam avaliar o
trabalho realizado respondendo questões objetivas em um ambiente próprio criado
pala SEED, sendo que nós tutores não tivemos acesso ao conteúdo avaliado.

O GTR tem se apresentado como uma excelente modalidade de ensino à distância


no processo de capacitação, uma vez que consegue dar oportunidade aos
professores da Rede Pública do Estado do Paraná manter contato com colegas de
diferentes regiões além de proporcionar momentos de reflexão, estudo e, sobretudo,
a melhoria na qualidade de ensino. Os professores são unânimes em afirmar que
esta modalidade de ensino representa um avanço na educação paranaense.

A Implementação do Projeto no Colégio aliado ao GTR buscou e garantiu resultados


positivos e significativos no grupo envolvido direta e indiretamente, pois percebemos
maior envolvimento de todos no processo de ensino e aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Estudar a história da família, e as características da família contemporânea,


bem como a sua importância no processo de aprendizagem representou um salto
qualitativo no nosso crescimento pessoal e profissional. Crescimento pessoal e
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profissional no sentido de nos levar a entender porque temos algumas ações,


reações, conceitos e entendimentos frente aos problemas que enfrentamos no
trabalho diário com crianças, adolescentes e suas famílias. O estudo realizado nos
deixou com maior preparo para lidar com as situações que a família contemporânea
apresenta, especialmente ao entender as diversas configurações familiares e como
essa família pode contribuir com a escola no processo de aprendizagem dos filhos.

Após a aplicação do projeto no primeiro semestre de dois mil e nove no Colégio,


pudemos ter a certeza do quanto é importante desenvolver um trabalho conjunto
entre escola e família. O projeto obteve uma repercussão positiva por representar
uma oportunidade de apresentar à comunidade escolar o estudo realizado no
primeiro ano de estudo do PDE. Pudemos perceber o quanto é importante a equipe
gestora tomar a frente das situações propostas. Apresentamos um trabalho
organizado, pré-estabelecido e seqüenciado na tentativa de perseguir um processo
com êxito durante e após a aplicação. As famílias envolvidas no projeto participaram
de maneira a tornar o trabalho proveitoso, uma vez que pudemos perceber
mudanças de atitudes das famílias para com a escola e para com os filhos.
Importante também têm sido as mudanças comportamentais que estamos
observando nos alunos com relação à escola e aos estudos, porque estamos
percebendo-os com maior entusiasmo com relação aos estudos. Os envolvidos no
projeto estão valorizando o conhecimento científico trabalhado na sala de aula pelos
professores, entendendo desta forma que a função social da escola é a transmissão
de conhecimentos científicos elaborados pela humanidade no decorrer da história.
Esse entendimento nos deixa bastante satisfeita enquanto educadora.

Por outro lado, estamos sentindo a necessidade de ampliar o projeto para as


famílias dos alunos das outras séries, porque percebemos que precisam de mais
atenção por parte do Colégio. Sentimos também a necessidade de desenvolver um
trabalho com toda a equipe pedagógica, uma vez que trabalhamos num Colégio
considerado grande, pois temos Ensino fundamental, médio, profissional e Normal.

A oportunidade nos dada pelo Governo do Estado do Paraná de voltar à academia e


poder estudar nos devolveu o ânimo perdido no decorrer dos anos. O trabalho
anônimo que desenvolvemos dentro das escolas está sendo enriquecido pelos
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conhecimentos dos pesquisadores das Universidades, tornando o trabalho mais


produtivo, uma vez que estamos conseguindo unir teoria e prática. Significou uma
oportunidade maravilhosa de aproximar o Ensino Superior ao ensino da Educação
Básica. Sentimos, assim, que o PDE tem cumprido a sua finalidade e se revelado
num valioso instrumento para a melhoria da qualidade do ensino paranaense.

REFERÊNCIAS

ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2. ed. Rio de Janeiro:


LTC,1981.

BRILHANTE, Érica Souto de Abreu. Relações Família – Escola: Sucessos e


Fracassos 2004. Disponível em:<
htpp://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=568>.Acesso em 21
maio 2008.

FRANCO, Maria Ciavatta. O trabalho como princípio educativo da criança e do


adolescente. Tecnologia Educacional, ABT, Rio de Janeiro, 21 (105/106): 25-29,
mar. / jun. 1992.

MACEDO, Rosa Maria. A família do ponto de vista psicológico: lugar seguro para
crescer? Caderno de Pesquisa, São Paulo, n.91, p.62-68, Nov, 1994.

NAKASATO, Vanessa. Família faz a diferença na hora do estudo. 2006.


Disponível em http://www.aprendiz.uol.com.br/content/kicreprucr.mmp. Acesso em
20 de outubro de 2008.

OSÓRIO, Luiz Carlos. Família Hoje. Porto Alegre: Artmed, 1996.


21

ORSI, Maria Julia Junqueira Scicchitano. A família atual: constituição, organização


e repercussão na educação dos filhos e na aprendizagem escolar. Dissertação
(Mestrado em Educação)- Universidade Estadual de Maringá, Paraná, 2003.

POLITY, Elizabeth. Distúrbios da Aprendizagem à luz das Relações Familiares. In:


SIMPÓSIO PARANAENSE SOBRE DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM, 3. Mini-
curso n.12, Profª. Elizabeth Polity. Curitiba, 1998.

RAMOS, Magdalena. Introdução à Terapia Familiar. São Paulo: Ática, 1990.

YAEGASHI, S.F.R. Família, Desenvolvimento e Aprendizagem Escolar: Um olhar


Psicopedagógico. In: ROSIN, S.; MONTEIRO, E. Infância e Práticas Educativas.
Maringá: EDUEM, 2007.

201 DINÂMICAS DE GRUPO. Disponível em


http://www.scribd.com/doc/3967859/201.dinâmicas-de-grupo-GRH. Acesso em 18 de
setembro de 2008.

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